195
Jornal o Lince
Procissão de Enterro
Estada de Ferro Leopoldina
Ramal Juiz de Fora - Furtado Campos
Jornal de Fevereiro de 1972 - Pagina - 23
Acervo: Hugo Caramuru
194
Trem Xangai sobre o Mergulhão
Década de 1980
Acervo: Rômulo Marcos dos Santos
193
Traçado Ferroviário da Estrada de Ferro Central do Brasil, Ramal Lima Duarte.
O Ramal de Lima Duarte, em bitola de 1,60m, foi aberto ao tráfego em 1914 até a estação de Penido e somente em 1924 chegaria à estação seguinte, Valadares.
Em 1926 alcançou sua extensão máxima, em Lima Duarte - 56 km. O projeto previa bitola métrica e para tanto foi construída bitola mista entre as estações de Juiz de Fora e de Benfica, na linha do Centro, pois o trem partia da primeira.
Porém, acabou sendo aberto com bitola larga. O ramal deveria alcançar Bom Jardim de Minas, na linha da RMV, mas nunca foi completado, e por isso deveria ter a bitola métrica, que era a da RMV.
Em 01/09/1974, o ramal foi suprimido.
Porém, aparentemente já desde 1972 os trens de passageiros não mais circulavam no ramal.
Produção: José Dimas Teixeira onde deixo os meus Sinceros agradecimentos
192
Ferrovia
Trilhos da Estrada de Ferro Central do Brasil
Ao fundo ao alto a Igreja da Gloria
Denise Pessoa comentou: Do lado direito era a fabrica de cimento do meu avô Saint Clair de Miranda Carvalho tenho um quadro dela pintado pelo Silvio Aragão.
Pode se ver a Companhia Fiação e Tecelagem Moraes Sarmento, na Avenida Francisco Bernardino, (esquerda da foto).
Provavelmente década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
191
Bairro Barbosa Lage
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek 1964
Acidente Ferroviário envolvendo uma Colisão com Gordini
Acervo Mauricio Lima Corrêa
190
Trem Xangai
Carro de Passageiros abandonado
Local Pátio Ferroviário Santos Dumont 4º depósito em 20 de Abril de 2020
Fotografia enviada pelo Felipe Vieira
Fotografia Gentilmente doada ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora
189
Trem Xangai
Carro de Passageiros que foram reformados, antes da privatização na cidade de Santos Dumont
Local Pátio Ferroviário Santos Dumont 4º depósito
Meados da década de 1990
Fotografia enviada pelo Felipe Vieira
Fotografia Gentilmente doada ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora
188
Trem Xangai
Carro de Passageiros que foram reformados, antes da privatização na cidade de Santos Dumont
Local Pátio Ferroviário Santos Dumont 4º depósito
Meados da década de 1990
Fotografia enviada pelo Felipe Vieira
Fotografia Gentilmente doada ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora
187
Trem Xangai
Carro de Passageiros que foram reformados, antes da privatização na cidade de Santos Dumont
Local Pátio Ferroviário Santos Dumont 4º depósito
Meados da década de 1990
Fotografia enviada pelo Felipe Vieira
Fotografia Gentilmente doada ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora
186
Trem Xangai
Carro de Passageiros que foram reformados, antes da privatização na cidade de Santos Dumont
Local Pátio Ferroviário Santos Dumont 4º depósito
Meados da década de 1990
Fotografia enviada pelo Felipe Vieira
Fotografia Gentilmente doada ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora
185
Acidente Ferroviário na Altura do Bairro Barbosa Lage.
Paulo Roberto Comentou: Este é o Trem Bacural, Fazia o percurso de Juiz de Fora ao Bairro Benfica.
Circulava aos Domingos, por causa do Jockey Club. Sua composição era formada de carros do Trem Elétrico Suburbano do Rio de Janeiro.
Final da década de 1960 ou inicio da década de 1970.
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
184
Acidente Ferroviário na Altura do Bairro Barbosa Lage.
Paulo Roberto Comentou: Este é o Trem Bacural, Fazia o percurso de Juiz de Fora ao Bairro Benfica.
Circulava aos Domingos, por causa do Jockey Club. Sua composição era formada de carros do Trem Elétrico Suburbano do Rio de Janeiro.
Final da década de 1960 ou inicio da década de 1970.
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
183
Acidente Ferroviário na Altura do Bairro Barbosa Lage.
Paulo Roberto Comentou: Este é o Trem Bacural, Fazia o percurso de Juiz de Fora ao Bairro Benfica.
Circulava aos Domingos, por causa do Jockey Club. Sua composição era formada de carros do Trem Elétrico Suburbano do Rio de Janeiro.
Final da década de 1960 ou inicio da década de 1970.
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
182
Locomotiva a Vapor
Paulo Roberto Comentou: Meu pai era maquinista, eu tinha 09 anos
Foto tirada em Agosto de 1964, no Destacamento de Tração de Juiz de Fora.
Meu pai Paulo Bahiano de Oliveira, é a 2° pessoa no chão da esquerda para a direita de camisa branca e gravata.
Tinha orgulho de falar que serviu no 10° Regimento de Infantaria, Cabo do Rancho,( 10º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha, (10º BIL).
Acervo Paulo Roberto
181
Funcionários da Estrada de Ferro Central do Brasil
Destacamento de Juiz de Fora em Agosto de 1964.
Acervo Paulo Roberto
180
Estrada de Ferro Central do Brasil
Descrição na própria Fotografia
Acervo Hugo Caramuru
179
Estrada de Ferro Central do Brasil
Viaduto Ferroviário do Bairro Retiro em 1933
Juiz de Fora
Hugo Caramuru comentou: Observemos que ali houve dois pontilhões, o antigo, motivo da foto principal, visto ao fundo... e o que foi o ultimo, usado nos encostos/cabeceiras que ainda estão lá.
Acervo Hugo Caramuru
178
Estrada de Ferro Central do Brasil
Juiz de Fora em 1928
Descrição na própria Fotografia
Acervo Hugo Caramuru
177
Vista Parcial
Disco Gigante
Atual Hiper Bretas
Avenida Francisco Bernardino com Rua Benjamin Constant
Podemos ver ao Fundo o Café Apollo e varias outras empresas
Provavelmente esta fotografia foi tirada do Terraço do Edificio Tayamã da Rua Benjamin Constant na altura do Numero - 543
Elias Gabriel Comentou: Local de minha diversão com meu pai. Íamos à rinha de galo logo após o Café Apollo. Ali era um lugar aonde os homens, por intermédio dos galos, extravasavam sua agressividade.
Ataliba Trem comentou: Uma locomotiva U 23 C e uma, U 5 B, sempre via ou uma composição com uma U-20 C acoplada,
Hugo A Caramuru comentou: A foto e de 1987 ou 1988, período em que morei no apartamento de onde tirei a foto.
Acervo Hugo Caramuru
176
Vista Panorâmica
Trem Xangai retornado da cidade de Matias Barbosa com destino ao Bairro Benfica
Estação Ferroviária Central de Juiz de Fora em 1987
Acervo: Hugo A Caramuru
175Trem Xangai passando na Estação Central de Juiz de Fora com destino a cidade de Matias Barbosa em 1987
Hugo A Caramuru Comentou: Região de Juiz de Fora
Ligava o Bairro de Benfica, (Zona Norte de Juiz de Fora a cidade de Matias Barbosa), km288 ao Munícipio de Matias Barbosa....km 252.
Acervo: Hugo A Caramuru
174
Interior do Vagão Escola Professor Halfeld
Localizado no Bairro Salvaterra
Estrada Domingos Húngaro
Fazenda Santa Cruz
Leila Dias Dias comentou: Eu com meus 20/21 anos, ladeada por meus queridos alunos em Dezembro de 1981
Fotos de Autoria do Doutor Celso Juarez de Lacerda
Acervo Leila Dias Dias
173
Vagão Escola Professor Halfeld
Localizado no Bairro Salvaterra
Estrada Domingos Húngaro
Fazenda Santa Cruz
Leila Dias Dias comentou: Eu com meus 21/22 anos, ladeada por meus queridos alunos na Páscoa de 1983, As Crianças não tinham conhecimento do significado da Páscoa, nem tão pouco, de seus simbolos.
Foi um dia inesquecivel
Fotos de Autoria do Doutor Celso Juarez de Lacerda
Acervo Leila Dias Dias
172
Vagão Escola Professor Halfeld
Localizado no Bairro Salvaterra
Estrada Domingos Húngaro
Fazenda Santa Cruz
Leila Dias Dias comentou: Eu com meus 18/19 anos, ladeada por meus queridos alunos em Agosto de 1979, logo apos a minha chegada a Escola
Fotos de Autoria do Doutor Celso Juarez de Lacerda
Acervo Leila Dias Dias
171
Vagão Escola Professor Halfeld
Localizado no Bairro Salvaterra
Estrada Domingos Húngaro
Fazenda Santa Cruz
Leila Dias Dias comentou: Eu com meus 19/20 anos, ladeada por meus queridos alunos em Fevereiro de 1980
Fotos de Autoria do Doutor Celso Juarez de Lacerda
Acervo Leila Dias Dias
170
Vagão Escola Professor Halfeld
Localizado no Bairro Salvaterra
Estrada Domingos Húngaro
Fazenda Santa Cruz
Leila Dias Dias comentou: Eu com meus 19/20 anos, ladeada por meus queridos alunos em Fevereiro de 1980
Fotos de Autoria do Doutor Celso Juarez de Lacerda
Acervo Leila Dias Dias
169
Vista Aérea
Praça da Estação
Avenida Francisco Bernardino
Podemos ver o Campo do Leopoldina e o ramal Ferroviário da extinta Leopoldina
Foto extraída da Revista o Lince de Janeiro de 1969
Acervo Humberto Amaral
168
Mapa Ferroviário
Localização das ligações ferroviárias entre as cidades de São João Del-Rei e Juiz de Fora em 1899
Fonte: Arquivo Histórico da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora
Acervo Mauricio Lima Corrêa
Localização das ligações ferroviárias entre as cidades de São João Del-Rei e Juiz de Fora em 1899
Fonte: Arquivo Histórico da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora
Acervo Mauricio Lima Corrêa
167
Selo com Carimbo Ferroviário
Estação Mariano Procópio de 1886
Acervo David Tavares Ladeira
Estação Mariano Procópio de 1886
Acervo David Tavares Ladeira
166
Selo com Carimbo Ferroviário
Estação Mariano Procópio de 1886
Acervo David Tavares Ladeira
Estação Mariano Procópio de 1886
Acervo David Tavares Ladeira
165
Vagão da época do Império
Encontrado em Juiz de Fora
Ao fundo Doutor Vicente Vani Nardelli
Provavelmente décadas de 1950/1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Encontrado em Juiz de Fora
Ao fundo Doutor Vicente Vani Nardelli
Provavelmente décadas de 1950/1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
164
Bairro Barbosa Lage
Passagem de nível em Outubro de 1974
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Passagem de nível em Outubro de 1974
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
163
Acidente Ferroviário
Descarrilamento de Trem
Local não informado
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Descarrilamento de Trem
Local não informado
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
162
Acidente Ferroviário
Descarrilamento de Trem
Local não informado
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Descarrilamento de Trem
Local não informado
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
161
Acidente Ferroviário
Descarrilamento de Trem
Local não informado
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Descarrilamento de Trem
Local não informado
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
160
Acidente Ferroviário
Descarrilamento de Trem
Local não informado
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Descarrilamento de Trem
Local não informado
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
159
Acidente Ferroviário
Descarrilamento de Trem
Local não informado
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Descarrilamento de Trem
Local não informado
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
158
Acidente Ferroviário
Descarrilamento de Trem
Local não informado
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Descarrilamento de Trem
Local não informado
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
157
Vagões aguardando para o embarque Cunhetes,(caixotes) com Munição fabricadas na FEEA atual IMBEL
Atualmente a linha férrea dentro da fábrica não mais existe
Provavelmente décadas de 1950/1960
Foto AHEB
Texto Fonte: http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/IMBELJF.pdf
Atualmente a linha férrea dentro da fábrica não mais existe
Provavelmente décadas de 1950/1960
Foto AHEB
Texto Fonte: http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/IMBELJF.pdf
156
Bairro Mariano Procópio
Passagem de nível sentido Bairro ao Centro
Provavelmente inicio da década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Passagem de nível sentido Bairro ao Centro
Provavelmente inicio da década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
155
Viagem no inesquecível trem Xangai
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
154
Viagem no inesquecível trem Xangai
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
153
Viagem no inesquecível trem Xangai
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
152
Trem Xangai
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
151
Vista Parcial
Estação Ferroviária
Estrada de Ferro Central do Brasil
Foto tirada de cima da Passarela
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Estação Ferroviária
Estrada de Ferro Central do Brasil
Foto tirada de cima da Passarela
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
150
Bairro de Lourdes
Ponte Ferroviária sobre o Rio Paraibuna
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Ponte Ferroviária sobre o Rio Paraibuna
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
149
Trem "Xangai" Juiz de Fora em 1991
Travessia da Avenida Francisco Bernardino com Rua Benjamin Constant
Aqui estava vazio retornando para Benfica para logo começar a viagem, por isso o carro bagageiro na cauda
Acervo, Fotografia e Texto Hugo Caramuru
Travessia da Avenida Francisco Bernardino com Rua Benjamin Constant
Aqui estava vazio retornando para Benfica para logo começar a viagem, por isso o carro bagageiro na cauda
Acervo, Fotografia e Texto Hugo Caramuru
148
Expansão férrea de Juiz de Fora a Piau em 1912
Acervo Elton Belo Reis
Acervo Elton Belo Reis
147
Doutor Carvalho Araujo diretor da Estrada de Ferro
Central do Brasil na inauguração do novo armazém de cargas em Juiz de
Fora com a presença de Senhor Francisco Sá Ministro da Viação,General
Eduardo Sócrates, Presidente da Câmara, políticos, Engenheiros,
representantes do Alto Comercio em 1923
Acervo Elton Belo Reis
Acervo Elton Belo Reis
146
Senhor Francisco Sá e Carvalho Araujo no Wagon com outros convidados em 1923
Acervo Elton Belo Reis
Acervo Elton Belo Reis
145
Bairro Retiro
Viaduto Ferroviário da Estrada de Ferro Dom Pedro II
Provavelmente Inicio da década de 1900
Acervo Elton Belo Reis
Viaduto Ferroviário da Estrada de Ferro Dom Pedro II
Provavelmente Inicio da década de 1900
Acervo Elton Belo Reis
144
Estação Ferroviária Central do Brasil
Trem Xangai na Plataforma de embarque e desembarque
Provavelmente década de 1970
Acervo Adao LucioeRosania Souza
Trem Xangai na Plataforma de embarque e desembarque
Provavelmente década de 1970
Acervo Adao LucioeRosania Souza
143
Passagem de Nível da Rua Halfeld
Praça da estação
Ali tinha estas linhas para manobras dos trens e de observar ao fundo a direita acho que é o cemitério Municipal, onde é hoje a Associação dos Ferroviários, do lado da Subsistência
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Ali tinha estas linhas para manobras dos trens e de observar ao fundo a direita acho que é o cemitério Municipal, onde é hoje a Associação dos Ferroviários, do lado da Subsistência
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
142
Trem Xangai
Durante 74 anos, o Xangai, trem que fazia o percurso entre Juiz de Fora e Matias Barbosa, era não somente uma alternativa de transporte de baixo custo, mas também uma opção de passeio, um típico lazer juiz-forano de fim de semana. A última viagem do trem, que transportava diariamente centenas trabalhadores e dezenas de estudantes do Colégio Militar, foi realizada no dia 31 de dezembro de 1997, 18 anos atrás. Ainda assim, o trajeto que margeava o curso do Paraibuna ainda vive na memória de várias gerações de juiz-foranos. “Quando criança eu tinha o costume de pegar o Xangai para passear, principalmente com o meu pai” Lucas Portilho “Tenho certeza que os passeios em família no saudoso Xangai ficaram marcados no coração de muitos juiz-foranos. Como era bom viver em Juiz de Fora!”
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
Durante 74 anos, o Xangai, trem que fazia o percurso entre Juiz de Fora e Matias Barbosa, era não somente uma alternativa de transporte de baixo custo, mas também uma opção de passeio, um típico lazer juiz-forano de fim de semana. A última viagem do trem, que transportava diariamente centenas trabalhadores e dezenas de estudantes do Colégio Militar, foi realizada no dia 31 de dezembro de 1997, 18 anos atrás. Ainda assim, o trajeto que margeava o curso do Paraibuna ainda vive na memória de várias gerações de juiz-foranos. “Quando criança eu tinha o costume de pegar o Xangai para passear, principalmente com o meu pai” Lucas Portilho “Tenho certeza que os passeios em família no saudoso Xangai ficaram marcados no coração de muitos juiz-foranos. Como era bom viver em Juiz de Fora!”
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
141
Trem Xangai
Durante 74 anos, o Xangai, trem que fazia o percurso entre Juiz de Fora e Matias Barbosa, era não somente uma alternativa de transporte de baixo custo, mas também uma opção de passeio, um típico lazer juiz-forano de fim de semana. A última viagem do trem, que transportava diariamente centenas trabalhadores e dezenas de estudantes do Colégio Militar, foi realizada no dia 31 de dezembro de 1997, 18 anos atrás. Ainda assim, o trajeto que margeava o curso do Paraibuna ainda vive na memória de várias gerações de juiz-foranos. “Quando criança eu tinha o costume de pegar o Xangai para passear, principalmente com o meu pai” Lucas Portilho “Tenho certeza que os passeios em família no saudoso Xangai ficaram marcados no coração de muitos juiz-foranos. Como era bom viver em Juiz de Fora!”
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
Durante 74 anos, o Xangai, trem que fazia o percurso entre Juiz de Fora e Matias Barbosa, era não somente uma alternativa de transporte de baixo custo, mas também uma opção de passeio, um típico lazer juiz-forano de fim de semana. A última viagem do trem, que transportava diariamente centenas trabalhadores e dezenas de estudantes do Colégio Militar, foi realizada no dia 31 de dezembro de 1997, 18 anos atrás. Ainda assim, o trajeto que margeava o curso do Paraibuna ainda vive na memória de várias gerações de juiz-foranos. “Quando criança eu tinha o costume de pegar o Xangai para passear, principalmente com o meu pai” Lucas Portilho “Tenho certeza que os passeios em família no saudoso Xangai ficaram marcados no coração de muitos juiz-foranos. Como era bom viver em Juiz de Fora!”
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
140
Cabine Ferroviária
Dirceu Falce comentou: Essa "cabine seccionadora" ficava na Avenida Francisco Bernardino, na altura da Rua Floriano Peixoto, e servia ao controle de tráfego ferroviário, antes da implantação do C.C.O Centro de Controle Operacional, que comanda toda a operação ferroviária da antiga SR-3, hoje concedida à M.R.S Logística. Existiam várias cabines ao longo do trecho, todas desativadas
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Dirceu Falce comentou: Essa "cabine seccionadora" ficava na Avenida Francisco Bernardino, na altura da Rua Floriano Peixoto, e servia ao controle de tráfego ferroviário, antes da implantação do C.C.O Centro de Controle Operacional, que comanda toda a operação ferroviária da antiga SR-3, hoje concedida à M.R.S Logística. Existiam várias cabines ao longo do trecho, todas desativadas
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
139
TREM XANGAI: UM POUCO DE SUA HISTÓRIA
Se existe um meio de transporte que deixou grande saudade em Juiz de Fora, este foi o trem de passageiros: o saudoso Xangai.
Durante quase sessenta anos sua passagem encantou milhares de pessoas ao longo da ferrovia, em suas poltronas ou se despedindo nas estações. Circulava entre Matias Barbosa e Benfica (num trajeto de cerca de 35km), e fazia parada em inúmeras estações, como em Cedofeita, Retiro, centro, Mariano Procópio, Cerâmica, Francisco Bernardino, Barbosa Lage, Jóquei Clube II, Nova Era, FEEA (IMBEL), além das de Matias e Benfica.
Não poluente, rápido, cumpria os horários e era muito barato. E a paisagem no trajeto? Como era bonita! Passar pelas pontes de ferro sobre o Paraibuna, observar toda a Usina de Marmelos com sua barragem e construções centenárias, além do inesquecível túnel, fazia um bem danado à vista. Víamos densas vegetações, inúmeras lavouras e muito gado pastando.
Nos finais de semana, famílias o usavam para passeio. Recordo de pessoas desembarcando no Mariano Procópio e se dirigindo ao museu. Como me lembro de outras apenas indo a Matias visitar parentes num dia e voltando no próprio Xangai no outro.
Seu nome está ligado a um outro trem famoso: o do “O Expresso de Xangai”, filme lançado por volta de 1932 e que fez um sucesso tremendo nos cinemas da cidade. A população apelidou o nosso comboio como “Xangai” e assim ficou até seu último dia.
Nosso Xangai surgiu na segunda metade dos anos 30 para atender os trabalhadores da firma Leão Ribeiro & Cia. A empresa foi responsável pela construção da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército, a FEEA (hoje, IMBEL). Apenas dois vagões – um de primeira e outro de segunda classe - levavam os funcionários até Benfica. A partir de 1951, ele passou a ter viagens regulares entre Matias Barbosa e Benfica.
A parada Coronel Felício Lima (perto do bairro Araújo) ainda não existia. Sua construção aconteceu nos anos quarenta. Nessa estação também havia uma casa. Meus pais chegaram a morar nela no início do casamento. Os passageiros desciam numa parada provisória de frente ao prédio da administração da fábrica, até que a futura paradinha ficasse pronta.
Seu uso foi tão intenso que chegou a ter doze carros.
Seus horários partindo de Matias Barbosa eram 5h30 e 13h20, partindo de Benfica eram 12h e 17h10. Estes horários sofreram várias mudanças com o tempo. Ele não circulava nos domingos e feriados.
Em 1994, quando Itamar Franco era o Presidente da República, as estações em seu percurso foram restauradas, além de ter sido construída uma nova para atender ao Colégio Militar, em Nova Era. Os vagões foram todos reformados e sua capacidade ampliada.
Sua última viagem aconteceu em 1998. Com a privatização da Rede Ferroviária Federal S.A., não estava prevista a continuidade do transporte de passageiros. A concessionária do ramal entendia que este tipo de transporte era deficitário e, por não dar lucros seria extinto. Assim, a ferrovia seria somente operada com o transporte de cargas
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Se existe um meio de transporte que deixou grande saudade em Juiz de Fora, este foi o trem de passageiros: o saudoso Xangai.
Durante quase sessenta anos sua passagem encantou milhares de pessoas ao longo da ferrovia, em suas poltronas ou se despedindo nas estações. Circulava entre Matias Barbosa e Benfica (num trajeto de cerca de 35km), e fazia parada em inúmeras estações, como em Cedofeita, Retiro, centro, Mariano Procópio, Cerâmica, Francisco Bernardino, Barbosa Lage, Jóquei Clube II, Nova Era, FEEA (IMBEL), além das de Matias e Benfica.
Não poluente, rápido, cumpria os horários e era muito barato. E a paisagem no trajeto? Como era bonita! Passar pelas pontes de ferro sobre o Paraibuna, observar toda a Usina de Marmelos com sua barragem e construções centenárias, além do inesquecível túnel, fazia um bem danado à vista. Víamos densas vegetações, inúmeras lavouras e muito gado pastando.
Nos finais de semana, famílias o usavam para passeio. Recordo de pessoas desembarcando no Mariano Procópio e se dirigindo ao museu. Como me lembro de outras apenas indo a Matias visitar parentes num dia e voltando no próprio Xangai no outro.
Seu nome está ligado a um outro trem famoso: o do “O Expresso de Xangai”, filme lançado por volta de 1932 e que fez um sucesso tremendo nos cinemas da cidade. A população apelidou o nosso comboio como “Xangai” e assim ficou até seu último dia.
Nosso Xangai surgiu na segunda metade dos anos 30 para atender os trabalhadores da firma Leão Ribeiro & Cia. A empresa foi responsável pela construção da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército, a FEEA (hoje, IMBEL). Apenas dois vagões – um de primeira e outro de segunda classe - levavam os funcionários até Benfica. A partir de 1951, ele passou a ter viagens regulares entre Matias Barbosa e Benfica.
A parada Coronel Felício Lima (perto do bairro Araújo) ainda não existia. Sua construção aconteceu nos anos quarenta. Nessa estação também havia uma casa. Meus pais chegaram a morar nela no início do casamento. Os passageiros desciam numa parada provisória de frente ao prédio da administração da fábrica, até que a futura paradinha ficasse pronta.
Seu uso foi tão intenso que chegou a ter doze carros.
Seus horários partindo de Matias Barbosa eram 5h30 e 13h20, partindo de Benfica eram 12h e 17h10. Estes horários sofreram várias mudanças com o tempo. Ele não circulava nos domingos e feriados.
Em 1994, quando Itamar Franco era o Presidente da República, as estações em seu percurso foram restauradas, além de ter sido construída uma nova para atender ao Colégio Militar, em Nova Era. Os vagões foram todos reformados e sua capacidade ampliada.
Sua última viagem aconteceu em 1998. Com a privatização da Rede Ferroviária Federal S.A., não estava prevista a continuidade do transporte de passageiros. A concessionária do ramal entendia que este tipo de transporte era deficitário e, por não dar lucros seria extinto. Assim, a ferrovia seria somente operada com o transporte de cargas
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
138
Engenheiros
Equipe de Fiscalização da Central do Brasil
Acervo Humberto Ferreira
Equipe de Fiscalização da Central do Brasil
Acervo Humberto Ferreira
137
Estação Ferroviária
Vagões prancha transportando veículos na Estação Ferroviária Central
Década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Vagões prancha transportando veículos na Estação Ferroviária Central
Década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
136
Estação Ferroviária
Vagões prancha transportando veículos na Estação Ferroviária Central
Década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Vagões prancha transportando veículos na Estação Ferroviária Central
Década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
135
Locomotiva a Vapor ( Maria Fumaça ) na Estação Ferroviária Central do Brasil mais conhecida como Praça da Estação
As locomotivas a vapor apelidadas de "camelo" foram as últimas a serem baixadas. Segundo registros, a 700, teria sido uma das últimas a serem baixadas. Mas já estavam relegadas a serviços secundários de manobras,na foto a "camelo" 712
Data não informado
Acervo Hugo Caramuru
As locomotivas a vapor apelidadas de "camelo" foram as últimas a serem baixadas. Segundo registros, a 700, teria sido uma das últimas a serem baixadas. Mas já estavam relegadas a serviços secundários de manobras,na foto a "camelo" 712
Data não informado
Acervo Hugo Caramuru
134
Bairro Benfica
Trem Xangai próximo a Estação Ferroviária em 1991
O Trem Urbano de Juiz de Fora, mais conhecido como Trem Xangai foi administrado em seus últimos anos pela R.F.F.S.A, atendia os municípios de Juiz de Fora e Matias Barbosa, possuía 7 estações e 4 paradas, contava com cerca de 36,5 km de extensão e chegou a transportar cerca de 1.500 usuários/dia.
Acervo Hugo Caramuru
Trem Xangai próximo a Estação Ferroviária em 1991
O Trem Urbano de Juiz de Fora, mais conhecido como Trem Xangai foi administrado em seus últimos anos pela R.F.F.S.A, atendia os municípios de Juiz de Fora e Matias Barbosa, possuía 7 estações e 4 paradas, contava com cerca de 36,5 km de extensão e chegou a transportar cerca de 1.500 usuários/dia.
Acervo Hugo Caramuru
133
Bairro Benfica
Uma visão da Estação Ferroviária Com o saudoso Trem Xangai
Década de 1980
Acervo Hugo Caramuru
Uma visão da Estação Ferroviária Com o saudoso Trem Xangai
Década de 1980
Acervo Hugo Caramuru
132
Acidente Ferroviário
Descarrilamento
Data e local não informado
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Descarrilamento
Data e local não informado
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
131
Acidente Ferroviário
Descarrilamento
Data e local não informado
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Descarrilamento
Data e local não informado
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
130
Acidente Ferroviário
Descarrilamento
Data e local não informado
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Descarrilamento
Data e local não informado
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
129
Acidente Ferroviário
Descarrilamento
Data e local não informado
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Descarrilamento
Data e local não informado
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
128
Bairro Retiro
Ponte Ferroviária da estrada de Ferro Central do Brasil
Data não informado
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Ponte Ferroviária da estrada de Ferro Central do Brasil
Data não informado
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
127
Rede Ferroviária Federal S/A
Expresso Mantiqueira que operava de Santos Dumont a Juiz de Fora, entre os anos de 1994 a 1996
Fonte:https://www.facebook.com/ONGAmigosdoTrem
Expresso Mantiqueira que operava de Santos Dumont a Juiz de Fora, entre os anos de 1994 a 1996
Fonte:https://www.facebook.com/ONGAmigosdoTrem
126
Enchente de 25 de Dezembro de 1940
Estação da Central e da Leopoldina e Central do Brasil
Fonte estacoesferroviarias
Estação da Central e da Leopoldina e Central do Brasil
Fonte estacoesferroviarias
125
Ultimo Trem de Juiz de Fora da Leopoldina em 30 de janeiro de 1972
Acervo honoreto & otremespresso
Fonte estacoesferroviarias
Acervo honoreto & otremespresso
Fonte estacoesferroviarias
124
Trem Xangai na estação Ferroviária de Juiz de Fora em 1988
Em 1993, o trem Xangai, entre Benfica e Matias Barbosa, ainda resistia, com apenas um horário
(exceto domingos e feriados) e reduzido a três vagões de passageiros
Aqui ainda temos um trem diário de passageiros — exceto domingos e feriados — ligando Benfica (km 288) a Matias Barbosa (km 252).
A viagem inicia-se às 5h da manhã, em Matias Barbosa, com 1 locomotiva (geralmente U-20C); 1 vagão-madrinha; e 3 carros de aço-carbono na pintura azul e branca.
Matias Barbosa é pé-de-serra, com altitude de 477 metros acima do nível do mar
O trem segue passando por Cedofeita, Retiro, Juiz de Fora (km 275, à cota de 678 metros do nível do mar).
Segue pelo subúrbio desta cidade, passando por Mariano Procópio, Francisco Bernardino, Barbosa Lage, Setembrino de Carvalho, Coronel Felício Lima, e finalmente Benfica, na cota de 685 metros do nível do mar
A viagem durava 1 hora e 30 minutos
Em 12 de abril, a passagem era de Cr$ 5 mil no subúrbio Benfica - Juiz de Fora; e de Cr$ 9 mil no trecho inteiro.
O trem retorna partindo de Benfica às 17h; passa por Juiz de Fora às 17h30; e chega às 18h30 a Matias Barbosa, onde pernoita, partindo novamente às 5h da manhã seguinte.
O trem tem o apelido de Xangai, em analogia com o Transiberiano, uma vez que Juiz de Fora era considerada "a Manchester brasileira", por suas grandes indústrias; e por existir em Benfica uma fábrica de munições
Os operários eram transportados por esse trem, assim como os soldados de um quartel existente no Bairro Nova Era — estação de Setembrino de Carvalho.
O Xangai já foi rebocado por Mikados possantes; passou pelas RS-1 e RS-3; prosseguiu rebocado pelas U-5B; e recentemente pelas U-20C
De vez em quando, as U-23C, as SD-38 e SD-18 se revezam com as U-20C na sua tração.
As Biribas (FA-1), por não terem fácil manejo de ré, só passavam por aqui tracionando o "expressinho" que ligava Santos Dumont, MG, a Três Rios, RJ, com ramificação para Lima Duarte, MG, porque nestes locais faziam a reversão nos triângulos e rotundas.
Há cerca de 3 anos, o Xangai tinha mais um horário, saindo de Benfica às 11h e retornando de Matias Barbosa às 13h, mas foi suprimido, ao mesmo tempo em que o horário restante teve o número de carros reduzido de 5 para 4, depois para 3, em seguida 2, e recentemente voltou a fixar-se em 3 carros.
Esta é uma viagem que deve ser feita antes que acabem com o trem O melhor período é o verão, pois toda a viagem transcorre com dia claro.
Chegando a Matias Barbosa às 18h30, o visitante não precisa preocupar-se com o retorno, pois existem linhas de ônibus para Juiz de Fora de 15 em 15 minutos, até as 23h
Acervo, Texto e Foto Hugo Caramuru
Em 1993, o trem Xangai, entre Benfica e Matias Barbosa, ainda resistia, com apenas um horário
(exceto domingos e feriados) e reduzido a três vagões de passageiros
Aqui ainda temos um trem diário de passageiros — exceto domingos e feriados — ligando Benfica (km 288) a Matias Barbosa (km 252).
A viagem inicia-se às 5h da manhã, em Matias Barbosa, com 1 locomotiva (geralmente U-20C); 1 vagão-madrinha; e 3 carros de aço-carbono na pintura azul e branca.
Matias Barbosa é pé-de-serra, com altitude de 477 metros acima do nível do mar
O trem segue passando por Cedofeita, Retiro, Juiz de Fora (km 275, à cota de 678 metros do nível do mar).
Segue pelo subúrbio desta cidade, passando por Mariano Procópio, Francisco Bernardino, Barbosa Lage, Setembrino de Carvalho, Coronel Felício Lima, e finalmente Benfica, na cota de 685 metros do nível do mar
A viagem durava 1 hora e 30 minutos
Em 12 de abril, a passagem era de Cr$ 5 mil no subúrbio Benfica - Juiz de Fora; e de Cr$ 9 mil no trecho inteiro.
O trem retorna partindo de Benfica às 17h; passa por Juiz de Fora às 17h30; e chega às 18h30 a Matias Barbosa, onde pernoita, partindo novamente às 5h da manhã seguinte.
O trem tem o apelido de Xangai, em analogia com o Transiberiano, uma vez que Juiz de Fora era considerada "a Manchester brasileira", por suas grandes indústrias; e por existir em Benfica uma fábrica de munições
Os operários eram transportados por esse trem, assim como os soldados de um quartel existente no Bairro Nova Era — estação de Setembrino de Carvalho.
O Xangai já foi rebocado por Mikados possantes; passou pelas RS-1 e RS-3; prosseguiu rebocado pelas U-5B; e recentemente pelas U-20C
De vez em quando, as U-23C, as SD-38 e SD-18 se revezam com as U-20C na sua tração.
As Biribas (FA-1), por não terem fácil manejo de ré, só passavam por aqui tracionando o "expressinho" que ligava Santos Dumont, MG, a Três Rios, RJ, com ramificação para Lima Duarte, MG, porque nestes locais faziam a reversão nos triângulos e rotundas.
Há cerca de 3 anos, o Xangai tinha mais um horário, saindo de Benfica às 11h e retornando de Matias Barbosa às 13h, mas foi suprimido, ao mesmo tempo em que o horário restante teve o número de carros reduzido de 5 para 4, depois para 3, em seguida 2, e recentemente voltou a fixar-se em 3 carros.
Esta é uma viagem que deve ser feita antes que acabem com o trem O melhor período é o verão, pois toda a viagem transcorre com dia claro.
Chegando a Matias Barbosa às 18h30, o visitante não precisa preocupar-se com o retorno, pois existem linhas de ônibus para Juiz de Fora de 15 em 15 minutos, até as 23h
Acervo, Texto e Foto Hugo Caramuru
123
Locomotiva Zezé Leone na plataforma
A Estação de Santos Dumont:A estação de Palmira foi inaugurada em 1877
Era apenas um vilarejo, chamado João Gomes, com poucas casas nessa época, mas cresceu muito com a ferrovia
Em 1890 tornou-se município
Terra da família Santos Dumont, que depois daí saiu para Ribeirão Preto, em São Paulo
Em 1902, a estação "era a inicial da E. do F. do Rio Doce" (Estrada de Ferro Central do Brasil, 2o volume, Imprensa Nacional, 1902).
O ramal então já existiria nessa época ou era apenas um projeto - as fontes dão o início do ramal de Mercês saindo da estação a partir de 1911. Nos anos 1930, o nome da cidade foi alterado para Santos Dumont, e também a estação. A plataforma coberta em frente ao prédio da estação, de onde saía esse ramal, existe até hoje, embora as telhas não sejam mais as originais (segundo Gutierrez L. Coelho, 12/2003). Havia uma parada um pouco mais à frente na linha, junto à fazenda Cabangu, da família Santos Dumont, que tinha o nome da família; com a mudança do nome da cidade, a parada passou a ter o nome da fazenda
Data não informado
A Estação de Santos Dumont:A estação de Palmira foi inaugurada em 1877
Era apenas um vilarejo, chamado João Gomes, com poucas casas nessa época, mas cresceu muito com a ferrovia
Em 1890 tornou-se município
Terra da família Santos Dumont, que depois daí saiu para Ribeirão Preto, em São Paulo
Em 1902, a estação "era a inicial da E. do F. do Rio Doce" (Estrada de Ferro Central do Brasil, 2o volume, Imprensa Nacional, 1902).
O ramal então já existiria nessa época ou era apenas um projeto - as fontes dão o início do ramal de Mercês saindo da estação a partir de 1911. Nos anos 1930, o nome da cidade foi alterado para Santos Dumont, e também a estação. A plataforma coberta em frente ao prédio da estação, de onde saía esse ramal, existe até hoje, embora as telhas não sejam mais as originais (segundo Gutierrez L. Coelho, 12/2003). Havia uma parada um pouco mais à frente na linha, junto à fazenda Cabangu, da família Santos Dumont, que tinha o nome da família; com a mudança do nome da cidade, a parada passou a ter o nome da fazenda
Data não informado
122
Trem Xangai na Estação Central de Juiz de Fora com seus vagões de passageiros
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
121
Trilhos da Estrada de Ferro Central do Brasil
Pode se ver a Companhia Fiação e Tecelagem Moraes Sarmento, na Avenida Francisco Bernardino (esquerda da foto).
Data não informado
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
120
Cidade de Santos Dumont
Estação Ferroviária, Palmyra
Década de 1930
Acervo Paulo Roberto Pereira
Estação Ferroviária, Palmyra
Década de 1930
Acervo Paulo Roberto Pereira
119
Inauguração da Parada de Trem na cidade de Lima Duarte mais tarde Parada Diocleciano Vasconcellos
Provavelmente década de 1920
Acervo Afrânio de Paula
Provavelmente década de 1920
Acervo Afrânio de Paula
118
Chegada do Trem à cidade de Lima Duarte em 1925
De terno claro o Engenheiro responsável pelas obras de Penido à Lima Duarte, Doutor Jurandyr de Castro Pires Ferreira
Acervo Afrânio de Paula
De terno claro o Engenheiro responsável pelas obras de Penido à Lima Duarte, Doutor Jurandyr de Castro Pires Ferreira
Acervo Afrânio de Paula
117
Locomotiva 225 da Leopoldina em Rio Novo
Data não informado
Fonte estacoesferroviarias
Data não informado
Fonte estacoesferroviarias
116
Trem Xangai
provavelmente década de 1970
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
provavelmente década de 1970
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
115
Bairro Benfica
Trem no pátio de manobras da Estação Ferroviária
Provavelmente década de 1990
Acervo Mauricio Lima Correa
Trem no pátio de manobras da Estação Ferroviária
Provavelmente década de 1990
Acervo Mauricio Lima Correa
114
O general Olímpio Mourão Filho, comandante da 4ª Região Militar, sediada em Juiz de Fora (MG), dá início a intervenção Militar ao movimentar – antes do esperado pelos próprios conspiradores – suas tropas em direção ao Rio de Janeiro, onde se encontrava o presidente
Goulart envia tropas do Rio para deter a sublevação e tenta articular apoio militar entre os comandantes do Exército em 31 de março de 1964
Goulart envia tropas do Rio para deter a sublevação e tenta articular apoio militar entre os comandantes do Exército em 31 de março de 1964
113
TREM XANGAI
Até 1996 a linha tinha a concorrência ferroviária do trem Xangai. Criado pela Estrada de Ferro Central do Brasil no ano de 1951. Em 1994, passou por uma reforma, tendo sido extinto devido à privatização da R.F.F.S.A.
Até 1996 a linha tinha a concorrência ferroviária do trem Xangai. Criado pela Estrada de Ferro Central do Brasil no ano de 1951. Em 1994, passou por uma reforma, tendo sido extinto devido à privatização da R.F.F.S.A.
Muitos passageiros preferiam o trem, por ter a passagem mais barata e pela possibilidade de viajar até o bairro de Benfica, na zona norte de Juiz de Fora. O trem era usado também por turistas nos finais de semana que aproveitavam para apreciar a paisagem montanhosa entre as duas cidades.
Acervo e Foto Hugo Caramuru
Fonte rdvetc
Acervo e Foto Hugo Caramuru
Fonte rdvetc
112
Fotografia de Hugo Caramuru, do novo padrão R.F.F.S.A, que seria adotado até os últimos dias operacionais da empresa em 1996
Trem Xangai
(Juiz de Fora / Matias Barbosa)
Acervo José Emílio Buzelin
(Juiz de Fora / Matias Barbosa)
Acervo José Emílio Buzelin
111
Fotografia de Hugo Caramuru, do novo padrão R.F.F.S.A, que seria adotado até os últimos dias operacionais da empresa em 1996
Trem Xangai
(Juiz de Fora / Matias Barbosa)
Acervo José Emílio Buzelin
(Juiz de Fora / Matias Barbosa)
Acervo José Emílio Buzelin
110
Alfandega Estrada de Ferro Central do Brasil
Por ser terminal da rodovia que servia a uma importante região cafeeira e ter-se transformado em polo econômico mais importante da Zona da Mata, Juiz de Fora começou a aglutinar grandes interesses, tornando-se palco de grandes negócios, de intensa circulação de mercadorias, de grande concentração e acumulação de capital.
Por ser terminal da rodovia que servia a uma importante região cafeeira e ter-se transformado em polo econômico mais importante da Zona da Mata, Juiz de Fora começou a aglutinar grandes interesses, tornando-se palco de grandes negócios, de intensa circulação de mercadorias, de grande concentração e acumulação de capital.
109
A primeira Ferrovia que penetrou em Território Mineiro foi a Estrada de Ferro Dom Pedro II
Em Primeiro de Maio de 1869 eram assentados os primeiros trilhos em Minas.
Em Primeiro de Maio de 1869 eram assentados os primeiros trilhos em Minas.
108
Bairro Benfica
A estrada férrea de Benfica foi a primeira linha a ser construída pela Estrada de Ferro Dom Pedro II, que, a partir de 1889, passou a se chamar Estrada de Ferro Central do Brasil (E.F.C.B). O primeiro trecho da E.F.C.B, que era a espinha dorsal de todo o seu sistema, foi entregue em 1858. Este segmento ia da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subia a Serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864.
De lá, a linha seguiria para Minas Gerais, chegando em Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco e partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura Belo Horizonte e atingir Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos alcançaram Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910.
A ponte ali construída foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, foi construído um ramal da estação de Corinto para Montes Claros, que acabou se tornando o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final se tornasse o ramal de Pirapora.
Em 1948, a linha foi prolongada até Monte Azul, final da estrada onde havia a ligação com a Via Férrea Leste Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam os trens de São Paulo para Barra do Piraí, até o ano de 1998, e de Belo Horizonte para Joaquim Murtinho, até 1980, estações onde tomavam os respectivos ramais para essas cidades. Antes de Joaquim Murtinho, porém, havia mudança de bitola: de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro Lafayete.
Entre Japeri e Barra Mansa havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul eles sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira ainda existe para trens cargueiros. Até hoje, os trens de subúrbio continuam ativos na Baixada Fluminense.
A ESTAÇÃO: A estação de Benfica foi inaugurada em 1887. Por um curto espaço de tempo, no início do século 20, veio a se chamar Ludovino Martins, mas logo retornou a seu nome original. Dela saíam os trilhos do ramal de Lima Duarte, de 1914 até o final dos anos 1960. Hoje, esse ramal foi erradicado, dele sobrou apenas o desvio que segue para uma instalação fabril em Igrejinha, ainda utilizado pela M.R.S, concessionária da linha. A estação foi, ainda, sede da Polícia Florestal na região por algum tempo. Hoje serve como escala para os maquinistas da M.R.S.
Acervo Mauricio Lima Correa
A estrada férrea de Benfica foi a primeira linha a ser construída pela Estrada de Ferro Dom Pedro II, que, a partir de 1889, passou a se chamar Estrada de Ferro Central do Brasil (E.F.C.B). O primeiro trecho da E.F.C.B, que era a espinha dorsal de todo o seu sistema, foi entregue em 1858. Este segmento ia da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subia a Serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864.
De lá, a linha seguiria para Minas Gerais, chegando em Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco e partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura Belo Horizonte e atingir Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos alcançaram Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910.
A ponte ali construída foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, foi construído um ramal da estação de Corinto para Montes Claros, que acabou se tornando o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final se tornasse o ramal de Pirapora.
Em 1948, a linha foi prolongada até Monte Azul, final da estrada onde havia a ligação com a Via Férrea Leste Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam os trens de São Paulo para Barra do Piraí, até o ano de 1998, e de Belo Horizonte para Joaquim Murtinho, até 1980, estações onde tomavam os respectivos ramais para essas cidades. Antes de Joaquim Murtinho, porém, havia mudança de bitola: de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro Lafayete.
Entre Japeri e Barra Mansa havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul eles sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira ainda existe para trens cargueiros. Até hoje, os trens de subúrbio continuam ativos na Baixada Fluminense.
A ESTAÇÃO: A estação de Benfica foi inaugurada em 1887. Por um curto espaço de tempo, no início do século 20, veio a se chamar Ludovino Martins, mas logo retornou a seu nome original. Dela saíam os trilhos do ramal de Lima Duarte, de 1914 até o final dos anos 1960. Hoje, esse ramal foi erradicado, dele sobrou apenas o desvio que segue para uma instalação fabril em Igrejinha, ainda utilizado pela M.R.S, concessionária da linha. A estação foi, ainda, sede da Polícia Florestal na região por algum tempo. Hoje serve como escala para os maquinistas da M.R.S.
Acervo Mauricio Lima Correa
107
Estação Ferroviária
Saiba mais sobre um importante cartão postal de Juiz de Fora, a Estação Central do Brasil que servia à Estrada de Ferro D. Pedro II. Chamamos atenção para seus curiosos aspectos arquitetônicos.
O prédio da Estação Central que servia à Estrada de Ferro D. Pedro II foi construído por iniciativa dos vereadores da Câmara. Sua construção foi resultado de uma longa luta. Embora a construção tenha se iniciado em 1871, diversos entraves burocráticos adiaram a conclusão da obra até 1877, quando foi inaugurada juntamente com as estações de Sobragy, Cedofeita, Retiro,Matias Barbosa.
O prédio, um dos mais significativos cartões postais de Juiz de Fora, foi e continua sendo um dos cenários preferidos para a realização de obras de artistas da cidade e de outras regiões. O edifício original da "Estação do Centro", inaugurado em 7 de julho de 1877, sofreu sua primeira intervenção de ampliação em 1883. Em 1902, ele adquiriu sua conformação atual seguindo esquemas compositivos da virada do século.
Compõe-se de volumes avançados e recuados em relação à via pública, que se distribuem por uma extensa faixa horizontal. O edifício é constituído por um único pavimento alteado, com exceção do torreão lateral com três pavimentos que se destaca na paisagem da praça. É o elemento que confere assimetria ao conjunto.
No volume central, mais projetado, o acesso é feito através de escadaria de cantaria em lance único. A porta principal, localizada no centro, é mais alta e larga que as portas que a ladeiam e possui, ornamentando a bandeira, uma estrela. Nota-se, aqui, um jogo de sobreposição de planos o que, confere movimento à fachada. Na platibanda deste corpo aparece as iniciais "E.F.C.B.- 1906" numa referência a antiga Estação Ferroviária Central do Brasil. Encimando estas letras aparece o frontão interrompido ornado por grandes folhas de acanto moldadas em estuque
Saiba mais sobre um importante cartão postal de Juiz de Fora, a Estação Central do Brasil que servia à Estrada de Ferro D. Pedro II. Chamamos atenção para seus curiosos aspectos arquitetônicos.
O prédio da Estação Central que servia à Estrada de Ferro D. Pedro II foi construído por iniciativa dos vereadores da Câmara. Sua construção foi resultado de uma longa luta. Embora a construção tenha se iniciado em 1871, diversos entraves burocráticos adiaram a conclusão da obra até 1877, quando foi inaugurada juntamente com as estações de Sobragy, Cedofeita, Retiro,Matias Barbosa.
O prédio, um dos mais significativos cartões postais de Juiz de Fora, foi e continua sendo um dos cenários preferidos para a realização de obras de artistas da cidade e de outras regiões. O edifício original da "Estação do Centro", inaugurado em 7 de julho de 1877, sofreu sua primeira intervenção de ampliação em 1883. Em 1902, ele adquiriu sua conformação atual seguindo esquemas compositivos da virada do século.
Compõe-se de volumes avançados e recuados em relação à via pública, que se distribuem por uma extensa faixa horizontal. O edifício é constituído por um único pavimento alteado, com exceção do torreão lateral com três pavimentos que se destaca na paisagem da praça. É o elemento que confere assimetria ao conjunto.
No volume central, mais projetado, o acesso é feito através de escadaria de cantaria em lance único. A porta principal, localizada no centro, é mais alta e larga que as portas que a ladeiam e possui, ornamentando a bandeira, uma estrela. Nota-se, aqui, um jogo de sobreposição de planos o que, confere movimento à fachada. Na platibanda deste corpo aparece as iniciais "E.F.C.B.- 1906" numa referência a antiga Estação Ferroviária Central do Brasil. Encimando estas letras aparece o frontão interrompido ornado por grandes folhas de acanto moldadas em estuque
106
Estação Ferroviária Coronel Felício Lima
Funcionários colocando linha dupla no trecho da Estação de Coronel Felício Lima, que aparece à direita em 1980
O desvio que saía para a IMBEL não existe mais Onde existe um caminho quase imperceptível cruzando a linha, atrás dos operários, é atualmente uma passagem de nível
Estação, Infelizmente demolida. para que fosse construído o acesso Norte
Acervo Neuza Medeiros
Funcionários colocando linha dupla no trecho da Estação de Coronel Felício Lima, que aparece à direita em 1980
O desvio que saía para a IMBEL não existe mais Onde existe um caminho quase imperceptível cruzando a linha, atrás dos operários, é atualmente uma passagem de nível
Estação, Infelizmente demolida. para que fosse construído o acesso Norte
Acervo Neuza Medeiros
105
O Trem Xangai começou a operar por volta de 1950 desmembrado dos Trens "paradores" da Central na Região de Juiz de Fora
Passou a percorrer um trecho quase todo urbano entre o Bairro Benfica e a cidade de Matias Barbosa em 1990
Acervo Mauricio Lima Correa
Passou a percorrer um trecho quase todo urbano entre o Bairro Benfica e a cidade de Matias Barbosa em 1990
Acervo Mauricio Lima Correa
104
Antiga caixa d'água de Chapéu D'Uvas,para abastecimento das Locomotivas a Vapor
Acervo Mauricio Lima Correa
Acervo Mauricio Lima Correa
103
Chapéu D'Uvas em 1975
Acervo Jorge Vicente
Acervo Jorge Vicente
102
Ponte Ferroviária em Chapéu D'Uvas em 10 de Fevereiro de 2006
Acervo Jorge Vicente
Acervo Jorge Vicente
101
Estação Ferroviária do Bairro Benfica em Janeiro de 1978
O Trem Xangai no embarque e desembarque
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
O Trem Xangai no embarque e desembarque
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
100
Estação Ferroviária Central com vagões Prancha e veículos sobre eles
Data provável década de 1970
Acervo Humberto Ferreira
Data provável década de 1970
Acervo Humberto Ferreira
99
Trem Xangai
Data provável década de 1970
Acervo Humberto Ferreira
Data provável década de 1970
Acervo Humberto Ferreira
98
Interior do Trem Xangai
Data provável década de 1970
Acervo Humberto Ferreira
Data provável década de 1970
Acervo Humberto Ferreira
97
Descarrilamento de composições Ferroviárias
Data e local não informado
Acervo Humberto Ferreira
Data e local não informado
Acervo Humberto Ferreira
96
Descarrilamento de composições Ferroviárias
Data e local não informado
Acervo Humberto Ferreira
Data e local não informado
Acervo Humberto Ferreira
95
Descarrilamento de composições Ferroviárias
Data e local não informado
Acervo Humberto Ferreira
Data e local não informado
Acervo Humberto Ferreira
94
Descarrilamento de composições Ferroviárias
Data e local não informado
Acervo Humberto Ferreira
Data e local não informado
Acervo Humberto Ferreira
93
Descarrilamento de composições Ferroviárias
Data e local não informado
Acervo Humberto Ferreira
Data e local não informado
Acervo Humberto Ferreira
92
Maquina a vapor conhecida como Maria Fumaça
Trem de passageiros
Data e local não informado
Acervo Humberto Ferreira
Trem de passageiros
Data e local não informado
Acervo Humberto Ferreira
91
Bairro de Lourdes
Obras de instalação de Ponte Ferroviária
Rede Ferroviária
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Obras de instalação de Ponte Ferroviária
Rede Ferroviária
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
90
Bairro de Lourdes
Obras de instalação de Ponte Ferroviária
Rede Ferroviária
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Obras de instalação de Ponte Ferroviária
Rede Ferroviária
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
89
Bairro de Lourdes
Obras de instalação de Ponte Ferroviária
Rede Ferroviária
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Obras de instalação de Ponte Ferroviária
Rede Ferroviária
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
88
Bairro de Lourdes
Obras de instalação de Ponte Ferroviária
Rede Ferroviária
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Obras de instalação de Ponte Ferroviária
Rede Ferroviária
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
87
Obras de Manutenção da malha Ferroviária
Rede Ferroviária
Acervo Humberto Ferreira
Rede Ferroviária
Acervo Humberto Ferreira
86
Conjunto Arquitetônico Presidente Tancredo Neves
Acervo Helô Lima
Acervo Helô Lima
85
Estrada de Ferro Central do Brasil
Documento fiscal de 1934
Acervo Humberto Ferreira
Documento fiscal de 1934
Acervo Humberto Ferreira
84
Praça da Estação, enchente de 24 de Dezembro de 1940
Foto tirada de cima da passarela da Rede Ferroviária
Acervo João Carlos Matos de Medeiros
Foto tirada de cima da passarela da Rede Ferroviária
Acervo João Carlos Matos de Medeiros
83
Foto tirada no Bairro Benfica em 1990, temos alguns carros da serie 100 usados nos socorros
O primeiro carro da esquerda para a direita é justamente o ER40 ( de todos os 303 carros da serie 100, o ER40 tinha uma particularidade: era a abertura na extremidade, em cima, abaixo aqui da cor alumínio... isso era o respiradouro do sanitário que essa unidade tinha
O segundo carro identifiquei como ER1002/ ou ER2; os demais não identifiquei
Acervo Mauro Albuquerque
O primeiro carro da esquerda para a direita é justamente o ER40 ( de todos os 303 carros da serie 100, o ER40 tinha uma particularidade: era a abertura na extremidade, em cima, abaixo aqui da cor alumínio... isso era o respiradouro do sanitário que essa unidade tinha
O segundo carro identifiquei como ER1002/ ou ER2; os demais não identifiquei
Acervo Mauro Albuquerque
82
Vagão de passageiros
Ultimo trem de passageiros a passar pela estação de Rio Novo em 30 de janeiro de 1972
Acervo Manoel Monachesi
Ultimo trem de passageiros a passar pela estação de Rio Novo em 30 de janeiro de 1972
Acervo Manoel Monachesi
81
Automotriz do trem “Expresso da Mantiqueira
Estação Ferroviária do Bairro Mariano Procópio,aguardando horário para Santos Dumont em Novembro de 1994
Acervo Sérgio Magalhães
Estação Ferroviária do Bairro Mariano Procópio,aguardando horário para Santos Dumont em Novembro de 1994
Acervo Sérgio Magalhães
80
Avenida Brasil
Malha Ferroviária
Data não informado
Acervo Xixa M. Carelli
Malha Ferroviária
Data não informado
Acervo Xixa M. Carelli
79
Estação Mariano Procópio
Trem Litorina
Data não informado
Trem Litorina
Data não informado
Parada no pátio de manobras da Estação era usada como Museu do Rádio
Acervo Ronie Peterson
Acervo Ronie Peterson
78
Acidente de Trânsito em 4 de janeiro de 1952
Acervo Ramon Brandão
Acervo Ramon Brandão
77
Data e local não informado
76
Congresso Eucarístico
Ao fundo da foto o Trem na extinta linha de Lima Duarte em 1952
Ao fundo da foto o Trem na extinta linha de Lima Duarte em 1952
75
O presidente Itamar Franco (de costas) preparando-se para
embarcar na automotriz do Trem Expresso da Mantiqueira, na estação do
Bairro Nova Era, em Juiz de Fora.
Dezembro/1994
Acervo Sergio Magalhães
Dezembro/1994
Acervo Sergio Magalhães
74
Trem “Expresso da Mantiqueira” aproximando-se do estribo
junto à passagem de nível em Barbosa Lage, Juiz de Fora em Novembro de
1994
Acervo Sérgio Magalhães
Acervo Sérgio Magalhães
73
Acidente com o Trem Juiz de Fora-São Geraldo em 1932, numa ponte entre São Geraldo e Visconde do Rio Branco
Aparentemente, nessa época ainda não eram mistos, batendo com o que os horários desse ano, até 1941, apontavam, chamando-o de "S41". (Foto da revista Noite Ilustrada, acervo Ralph M. Giesbrecht)
Aparentemente, nessa época ainda não eram mistos, batendo com o que os horários desse ano, até 1941, apontavam, chamando-o de "S41". (Foto da revista Noite Ilustrada, acervo Ralph M. Giesbrecht)
72
Acidente com Trem Juiz de Fora-São Geraldo em 1932
(Foto da revista Noite Ilustrada, acervo Ralph M. Giesbrecht).
À direita, o mesmo local com a ponte, hoje, abandonada
(Foto da revista Noite Ilustrada, acervo Ralph M. Giesbrecht).
À direita, o mesmo local com a ponte, hoje, abandonada
71
Trem ainda a vapor, chegando à Estação Ferroviária de Rio Novo em 1961 na antiga e extinta Leopoldina
70
La Saigne em seu trilho móvel
Rio de Janeiro a Juiz de Fora em "apenas" 13 horas e 46 minutos em 1920
Rio de Janeiro a Juiz de Fora em "apenas" 13 horas e 46 minutos em 1920
69
La Saigne em seu trilho móvel
Rio de Janeiro a Juiz de Fora em "apenas" 13 horas e 46 minutos em 1920
Rio de Janeiro a Juiz de Fora em "apenas" 13 horas e 46 minutos em 1920
68
La Saigne em seu trilho móvel
Rio de Janeiro a Juiz de Fora em "apenas" 13 horas e 46 minutos em 1920
Rio de Janeiro a Juiz de Fora em "apenas" 13 horas e 46 minutos em 1920
67
Pátio de manobras na entrada das Oficinas de Bicas Década de 1950
66
Pátio de Manobras da Estação Ferroviária
Bairro Benfica
Detalhe pra as cores da Locomotiva que na época era gerenciada pela R.F.F.S.A
Acervo Mauricio Lima Correa
Bairro Benfica
Detalhe pra as cores da Locomotiva que na época era gerenciada pela R.F.F.S.A
Acervo Mauricio Lima Correa
65
Litorinas RDC Budd do Trem Expresso da Mantiqueira na estação de Juiz de Fora, ao lado do Trem Xangai, aguardando a comitiva do presidente Itamar Franco em Dezembro de 1994
Acervo Sérgio Magalhães
Acervo Sérgio Magalhães
64
Túnel em Quissamã
Túnel da antiga Ferrovia Juiz de Fora a Petrópolis
Acervo Mauricio Lima Correa
Túnel da antiga Ferrovia Juiz de Fora a Petrópolis
Acervo Mauricio Lima Correa
63
Data e local não informado em Maio 1952
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
62
Passagem de Trem de Juiz de Fora à Dias Tavares
Usada em janeiro de 1967
Frente e verso do bilhete
Acervo Julio C. S. Moreira
Usada em janeiro de 1967
Frente e verso do bilhete
Acervo Julio C. S. Moreira
61
Bairro Poço Rico
Acidente Ferroviário em Abril de 1971
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Acidente Ferroviário em Abril de 1971
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
60
Bairro Poço Rico
Acidente Ferroviário em Abril de 1971
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Acidente Ferroviário em Abril de 1971
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
59
Frente de Carteirinha de minha Mãe
Data provável 1962
Identidade ferroviária
Era usada no transporte Gratuito
de funcionários e de seus dependentes da extinta
Central do Brasil para acesso no interior
dos carros de passageiros de viagem de Cidade para Cidade ou ate mesmo de Estado para Estado
Acervo Mauricio Lima Correa
Data provável 1962
Identidade ferroviária
Era usada no transporte Gratuito
de funcionários e de seus dependentes da extinta
Central do Brasil para acesso no interior
dos carros de passageiros de viagem de Cidade para Cidade ou ate mesmo de Estado para Estado
Acervo Mauricio Lima Correa
58
Verso de Carteirinha de minha Mãe
Data provável 1962
Identidade ferroviária
Era usada no transporte Gratuito
de funcionários e de seus dependentes da extinta
Central do Brasil para acesso no interior
dos carros de passageiros de viagem de Cidade para Cidade ou ate mesmo de Estado para Estado
Acervo Mauricio Lima Correa
Data provável 1962
Identidade ferroviária
Era usada no transporte Gratuito
de funcionários e de seus dependentes da extinta
Central do Brasil para acesso no interior
dos carros de passageiros de viagem de Cidade para Cidade ou ate mesmo de Estado para Estado
Acervo Mauricio Lima Correa
57
Frente de Carteirinha de minha irmã
Data provável 1962
Identidade ferroviária
Era usada no transporte Gratuito
de funcionários e de seus dependentes da extinta
Central do Brasil para acesso no interior
dos carros de passageiros de viagem de Cidade para Cidade ou ate mesmo de Estado para Estado
Acervo Mauricio Lima Correa
Data provável 1962
Identidade ferroviária
Era usada no transporte Gratuito
de funcionários e de seus dependentes da extinta
Central do Brasil para acesso no interior
dos carros de passageiros de viagem de Cidade para Cidade ou ate mesmo de Estado para Estado
Acervo Mauricio Lima Correa
56
Verso de Carteirinha de minha irmã
Data provável 1962
Identidade ferroviária
Era usada no transporte Gratuito
de funcionários e de seus dependentes da extinta
Central do Brasil para acesso no interior
dos carros de passageiros de viagem de Cidade para Cidade ou ate mesmo de Estado para Estado
Acervo Mauricio Lima Correa
Data provável 1962
Identidade ferroviária
Era usada no transporte Gratuito
de funcionários e de seus dependentes da extinta
Central do Brasil para acesso no interior
dos carros de passageiros de viagem de Cidade para Cidade ou ate mesmo de Estado para Estado
Acervo Mauricio Lima Correa
55
Estação Ferroviária
Bairro Grama
Estrada de ferro Leopoldina
Data não informado
Bairro Grama
Estrada de ferro Leopoldina
Data não informado
54
Trecho da Estrada de Ferro Central do Brasil, Juiz de Fora, em 1900 à 1910
Acervo Bianca Barreto
Acervo Bianca Barreto
53
Pontilhão Ferroviário próximo ao Bairro Retiro
Antiga Estrada de Ferro Central do Brasil
Data não informado
Antiga Estrada de Ferro Central do Brasil
Data não informado
52
Pontilhão ferroviário próximo ao Bairro Retiro
Antiga Estrada de ferro Central do Brasil
Podemos ver o antigo Laticínio
Data não informado
Antiga Estrada de ferro Central do Brasil
Podemos ver o antigo Laticínio
Data não informado
51
Décio em uma de suas inúmeras viagens como Maquinista
Década de 1990
Acervo Décio José Marques
Década de 1990
Acervo Décio José Marques
50
Décio em uma de suas inúmeras viagens como Maquinista
Década de 1990
Acervo Décio José Marques
Década de 1990
Acervo Décio José Marques
49
Bairro Retiro
Acidente envolvendo caminhões em julho de 1952
À esquerda da foto, onde estão as pessoas, é possível visualizar os trilhos de Trem.
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Acidente envolvendo caminhões em julho de 1952
À esquerda da foto, onde estão as pessoas, é possível visualizar os trilhos de Trem.
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
48
Cruzamento da Avenida Barão do Rio Branco com a linha férrea
Neste local hoje está o Mergulhão em Fevereiro de 1974
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Neste local hoje está o Mergulhão em Fevereiro de 1974
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
47
Estrada de Ferro D.Pedro II em 1881
Linha central
Viaduto próximo ao Bairro retiro
Quilometro 265,260
Linha central
Viaduto próximo ao Bairro retiro
Quilometro 265,260
46
Maria Fumaça Zezé Leone
Data não informada
A Miss Zezé Leone foi considerada 'a mais bela mulher do Brasil na década de 1920, dando nome à Locomotiva à Vapor '370'
São vários os boatos e comentários sobre o nome 'Zezé Leone', por isso me propus a falar um pouco sobre este mito.
Zezé Leone é o nome de uma menina nascida em Campinas, cidade de São Paulo, que mais tarde foi eleita Miss Brasil, no primeiro concurso realizado no país, em 1922, como uma das comemorações alusivas ao Centenário da Independência.
Mas, a posse do título, só acontece mesmo um ano após a realização do concurso em 1923
Foram inúmeras as homenagens prestadas à mulher, reconhecidamente na época, a mais bela do país
Mesmo após sua morte, em 1965, diversas homenagens lhe foram rendidas e nossa terra não fugiu a elas.
Com a chegada da Locomotiva '370' ao Brasil, um presente do Rei Alberto I, da Bélgica, à Estrada de Ferro Central do Brasil, tamanha era sua beleza e exuberância, logo a locomotiva foi apelidada com o nome da mulher mais bela do país, surgindo então o apelido de 'Zezé Leone'. A Locomotiva 'Zezé Leone' era uma exuberante máquina a deslizar pelos trilhos da Estrada de Ferro e a mulher uma bela Miss a deslizar pelas passarelas do Brasil, como retrata alguns artigos e matérias de jornais da época.
Hoje, a Locomotiva 'Zezé Leone' é um patrimônio tombado do Município de Santos Dumont e se encontra restaurada, aguardando o momento de voltar a deslizar pelos trilhos entre as serras de nossa terra, enchendo os olhos de todos com sua imponência, beleza e encantamento
Acervo Mauricio Lima Correa
Data não informada
A Miss Zezé Leone foi considerada 'a mais bela mulher do Brasil na década de 1920, dando nome à Locomotiva à Vapor '370'
São vários os boatos e comentários sobre o nome 'Zezé Leone', por isso me propus a falar um pouco sobre este mito.
Zezé Leone é o nome de uma menina nascida em Campinas, cidade de São Paulo, que mais tarde foi eleita Miss Brasil, no primeiro concurso realizado no país, em 1922, como uma das comemorações alusivas ao Centenário da Independência.
Mas, a posse do título, só acontece mesmo um ano após a realização do concurso em 1923
Foram inúmeras as homenagens prestadas à mulher, reconhecidamente na época, a mais bela do país
Mesmo após sua morte, em 1965, diversas homenagens lhe foram rendidas e nossa terra não fugiu a elas.
Com a chegada da Locomotiva '370' ao Brasil, um presente do Rei Alberto I, da Bélgica, à Estrada de Ferro Central do Brasil, tamanha era sua beleza e exuberância, logo a locomotiva foi apelidada com o nome da mulher mais bela do país, surgindo então o apelido de 'Zezé Leone'. A Locomotiva 'Zezé Leone' era uma exuberante máquina a deslizar pelos trilhos da Estrada de Ferro e a mulher uma bela Miss a deslizar pelas passarelas do Brasil, como retrata alguns artigos e matérias de jornais da época.
Hoje, a Locomotiva 'Zezé Leone' é um patrimônio tombado do Município de Santos Dumont e se encontra restaurada, aguardando o momento de voltar a deslizar pelos trilhos entre as serras de nossa terra, enchendo os olhos de todos com sua imponência, beleza e encantamento
Acervo Mauricio Lima Correa
45
Cia. E. F. Juiz de Fora ao Piau (1884-1888)
E. F. Leopoldina (1888-1974)
COMENDADOR FILGUEIRAS
(antiga CHÁCARA)
Município de Juiz de Fora, MG
Ramal de Juiz de Fora - km 288,989 (1960) MG-1818
Inauguração: 1884
Uso atual: demolida sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolido
HISTÓRICO DA LINHA: O ramal de Juiz de Fora teve sua origem em duas ferrovias: a Cia. E. F. Ramal do Rio Novo, constituída em 1882 e arrendada no ano seguinte à Cia. União Mineira, que inaugurou o trecho entre Furtado de Campos, no então ramal de Serraria (Serraria-Guarani, da União Mineira) e a cidade de Rio Novo. Enquanto isto, em Juiz de Fora, constituiu-se em 1881 a Companhia Estrada de Ferro Juiz de Fora a Piau, que em 1884 entregou esse trecho, e, em 1888, o uniu a Rio Novo. Dois meses antes, em agosto, a ferrovia já tinha sido vendida à Leopoldina, que também estava de posse da União Mineira, unindo então o ramal de Rio Novo ao ramal de Piau, formando o ramal de Juiz de Fora. Nesta cidade, o novo ramal se entroncava com a Linha do Centro da E. F. Central do Brasil. A partir de 1896, no entanto, houve uma série de disputas judiciais no antigo ramal do Piau, finalmente só resolvidas em 1913 em favor da Leopoldina. O ramal de Juiz de Fora foi finalmente suprimido pela Refesa em 8/9/1974. Segundo Hugo Caramuru, o último trem de passageiros no ramal saiu em 31/01/1972, dois anos e meio antes da supressão.
E. F. Leopoldina (1888-1974)
COMENDADOR FILGUEIRAS
(antiga CHÁCARA)
Município de Juiz de Fora, MG
Ramal de Juiz de Fora - km 288,989 (1960) MG-1818
Inauguração: 1884
Uso atual: demolida sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolido
HISTÓRICO DA LINHA: O ramal de Juiz de Fora teve sua origem em duas ferrovias: a Cia. E. F. Ramal do Rio Novo, constituída em 1882 e arrendada no ano seguinte à Cia. União Mineira, que inaugurou o trecho entre Furtado de Campos, no então ramal de Serraria (Serraria-Guarani, da União Mineira) e a cidade de Rio Novo. Enquanto isto, em Juiz de Fora, constituiu-se em 1881 a Companhia Estrada de Ferro Juiz de Fora a Piau, que em 1884 entregou esse trecho, e, em 1888, o uniu a Rio Novo. Dois meses antes, em agosto, a ferrovia já tinha sido vendida à Leopoldina, que também estava de posse da União Mineira, unindo então o ramal de Rio Novo ao ramal de Piau, formando o ramal de Juiz de Fora. Nesta cidade, o novo ramal se entroncava com a Linha do Centro da E. F. Central do Brasil. A partir de 1896, no entanto, houve uma série de disputas judiciais no antigo ramal do Piau, finalmente só resolvidas em 1913 em favor da Leopoldina. O ramal de Juiz de Fora foi finalmente suprimido pela Refesa em 8/9/1974. Segundo Hugo Caramuru, o último trem de passageiros no ramal saiu em 31/01/1972, dois anos e meio antes da supressão.
44
Cia. E. F. Juiz de Fora ao Piau (1884-1888)
E. F. Leopoldina (1888-1974)
FERREIRA LAGE (antiga SANT'ANNA)
Município de Juiz de Fora, MG
Ramal de Juiz de Fora - km 262,374 (1960) Inauguração: 1888
Uso atual: demolida
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolida)
HISTÓRICO DA LINHA: O ramal de Juiz de Fora teve sua origem em duas ferrovias: a Cia. E. F. Ramal do Rio Novo, constituída em 1882 e arrendada no ano seguinte à Cia. União Mineira, que inaugurou o trecho entre Furtado de Campos, no então ramal de Serraria (Serraria-Guarani, da União Mineira) e a cidade de Rio Novo. Enquanto isto, em Juiz de Fora, constituiu-se em 1881 a Companhia Estrada de Ferro Juiz de Fora a Piau, que em 1884 entregou esse trecho, e, em 1888, o uniu a Rio Novo. Dois meses antes, em agosto, a ferrovia já tinha sido vendida à Leopoldina, que também estava de posse da União Mineira, unindo então o ramal de Rio Novo ao ramal de Piau, formando o ramal de Juiz de Fora. Nesta cidade, o novo ramal se entroncava com a Linha do Centro da E. F. Central do Brasil. A partir de 1896, no entanto, houve uma série de disputas judiciais no antigo ramal do Piau, finalmente só resolvidas em 1913 em favor da Leopoldina. O ramal de Juiz de Fora foi finalmente suprimido pela Refesa em 8/9/1974. Segundo Hugo Caramuru, o último trem de passageiros no ramal saiu em 31/01/1972, dois anos e meio antes da supress
E. F. Leopoldina (1888-1974)
FERREIRA LAGE (antiga SANT'ANNA)
Município de Juiz de Fora, MG
Ramal de Juiz de Fora - km 262,374 (1960) Inauguração: 1888
Uso atual: demolida
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolida)
HISTÓRICO DA LINHA: O ramal de Juiz de Fora teve sua origem em duas ferrovias: a Cia. E. F. Ramal do Rio Novo, constituída em 1882 e arrendada no ano seguinte à Cia. União Mineira, que inaugurou o trecho entre Furtado de Campos, no então ramal de Serraria (Serraria-Guarani, da União Mineira) e a cidade de Rio Novo. Enquanto isto, em Juiz de Fora, constituiu-se em 1881 a Companhia Estrada de Ferro Juiz de Fora a Piau, que em 1884 entregou esse trecho, e, em 1888, o uniu a Rio Novo. Dois meses antes, em agosto, a ferrovia já tinha sido vendida à Leopoldina, que também estava de posse da União Mineira, unindo então o ramal de Rio Novo ao ramal de Piau, formando o ramal de Juiz de Fora. Nesta cidade, o novo ramal se entroncava com a Linha do Centro da E. F. Central do Brasil. A partir de 1896, no entanto, houve uma série de disputas judiciais no antigo ramal do Piau, finalmente só resolvidas em 1913 em favor da Leopoldina. O ramal de Juiz de Fora foi finalmente suprimido pela Refesa em 8/9/1974. Segundo Hugo Caramuru, o último trem de passageiros no ramal saiu em 31/01/1972, dois anos e meio antes da supress
43
Estação Central do Brasil e Leopoldina
À esquerda da foto
Data não informado
À esquerda da foto
Data não informado
42
Rede Ferroviária
Inauguração do centro de controle da Rede Ferroviária
Museu Ferroviário e um prédio gerencial
Setembro de 1985
Onde atualmente esta as instalações da Prefeitura de Juiz de Fora
Acervo Márcio Brigatto
Inauguração do centro de controle da Rede Ferroviária
Museu Ferroviário e um prédio gerencial
Setembro de 1985
Onde atualmente esta as instalações da Prefeitura de Juiz de Fora
Acervo Márcio Brigatto
41
Descarrilamento de Trem próximo a Bairro de Lurdes
Janeiro de 1989
Acervo Jorge Couri
Janeiro de 1989
Acervo Jorge Couri
40
Passagem de nível
Rua Halfeld
Cruzamento com a linha férrea
Década de 1970
Rua Halfeld
Cruzamento com a linha férrea
Década de 1970
39
Décio e maquinistas em viagem no Trem de prata
Década de 1990
Acervo Décio José Marques
Década de 1990
Acervo Décio José Marques
38
Ao fundo Morro da Gratidão
Atual Morro da Gloria
Data provável 1880
Atual Morro da Gloria
Data provável 1880
37
Túnel ferroviário próximo a antiga
Usina Hidrelétrica de Marmelos
Data não informado
Data não informado
36
Vagão em exposição após reforma na Estação Ferroviária do Bairro Benfica em Dezembro de 1994
Acervo Sergio Magalhães
Acervo Sergio Magalhães
35
O Bairro Ponte Preta está localizado na região norte de
Juiz de Fora, tendo como limite o rio Paraibuna, a Av. JK, a BR 040 e a
ferrovia da MRS. A história do bairro Ponte Preta começa com o Coronel
Antônio José Sobreira, proprietário da Fazenda Ponte dos Pires. Sua
propriedade se estendia do atual bairro Ponte Preta até o bairro Novo
Triunfo. Fazendeiro de destaque na região, tem em Gabriel Mathias
Barbosa (nasceu em 18 de março de 1864) e em Maria Catarina Barbosa
(nasceu em 9 de julho de 1874) um de seus mais estimados empregados.
Após o seu falecimento em 1919, sua esposa Julia do Amaral Sobreira doa
em 1927 parte da Fazendo Ponte dos Pires – em torno de 113.100 m2 – para
Gabriel Mathias Barbosa, quando este passa a assinar como Gabriel
Sobreira em homenagem a seu patrão.
Gabriel Sobreira casa-se com Maria Catarina Barbosa, vindo a ter duas filhas: Dalvina Maria Silva e Julieta Barbosa de Oliveira. A partir dos familiares do casal vão surgir as primeiras residências no bairro, estabelecidas entorno da atual Avenida Marginal e Avenida Férrea.
Em 1987 é registrado perante a Prefeitura de Juiz de Fora o loteamento da Fazenda Ponte dos Pires, compreendendo a área que coube a cada uma das herdeiras do casal Sobreira, a Seção I e a Seção II. Em decorrência da existência de uma ponte de cor preta da RFFSA, hoje MRS, sobre o rio Paraibuna nas imediações do bairro, a “ponte preta” tornou-se um ponto de referência na região, vindo a ser o nome então escolhido para denominar o bairro.
Extra oficialmente hoje integra o bairro Ponte Preta a área correspondente ao Sítio do Boqueirão de propriedade de João Abreu Filho, cujo limite com a Fazenda Ponte dos Pires era entorno da atual rua Ursulino Marcelino da Hora.
Postado por E.M. Maria Catarina Barbosa
Gabriel Sobreira casa-se com Maria Catarina Barbosa, vindo a ter duas filhas: Dalvina Maria Silva e Julieta Barbosa de Oliveira. A partir dos familiares do casal vão surgir as primeiras residências no bairro, estabelecidas entorno da atual Avenida Marginal e Avenida Férrea.
Em 1987 é registrado perante a Prefeitura de Juiz de Fora o loteamento da Fazenda Ponte dos Pires, compreendendo a área que coube a cada uma das herdeiras do casal Sobreira, a Seção I e a Seção II. Em decorrência da existência de uma ponte de cor preta da RFFSA, hoje MRS, sobre o rio Paraibuna nas imediações do bairro, a “ponte preta” tornou-se um ponto de referência na região, vindo a ser o nome então escolhido para denominar o bairro.
Extra oficialmente hoje integra o bairro Ponte Preta a área correspondente ao Sítio do Boqueirão de propriedade de João Abreu Filho, cujo limite com a Fazenda Ponte dos Pires era entorno da atual rua Ursulino Marcelino da Hora.
Postado por E.M. Maria Catarina Barbosa
34
Estação Ferroviária do Bairro Benfica em Dezembro de 1994
Vagões do Xangai na Plataforma de embarque
Acervo Sergio Magalhães
Vagões do Xangai na Plataforma de embarque
Acervo Sergio Magalhães
33
Locomotiva Zezé Leone
Foi uma das Primeiras Locomotivas a Vapor de Juiz de Fora
Estação Ferroviária de Santos Dumont
Data não informado
Foi uma das Primeiras Locomotivas a Vapor de Juiz de Fora
Estação Ferroviária de Santos Dumont
Data não informado
32
Automotrizes RDC Budd na Estação do Bairro Nova Era em Dezembro de 1994
Momentos após a foto do presidente Itamar na janela
Acervo Sérgio Magalhães
Momentos após a foto do presidente Itamar na janela
Acervo Sérgio Magalhães
31
Trem de Luxo
Data e local não informado
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Trem de Luxo
Data e local não informado
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
30
Trem de Luxo
Data e local não informado
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Data e local não informado
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
29
Trem de Luxo
Data e local não informado
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Data e local não informado
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
28
Trem de Luxo
Data e local não informado
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Trem de Luxo
Data e local não informado
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
27
Trem de Luxo
Data e local não informado
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Data e local não informado
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
26
Trem Xangai em Maio de 1982
O trem fazia o trecho Benfica- Matias Barbosa
Acervo e Foto Humberto Nicoline
O trem fazia o trecho Benfica- Matias Barbosa
Acervo e Foto Humberto Nicoline
25
Esta locomotiva é parte do acervo do Museu Ferroviário,
um dos bons museus de Juiz de Fora, que fica justamente instalado em
prédios da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil. São várias salas
com equipamentos históricos,reprodução de ambientes de estações antigas e
um pouco da história do trem no Brasil e em Juiz de Fora
24
Estação Ferroviária Central de Juiz de Fora
Iniciada em 1883, a Estação Ferroviária Central de Juiz de Fora está localizado na Avenida Brasil, Centro da cidade. Juiz de Fora é um nó ferroviário importante no sudoeste do Brasil. É uma cidade 510 mil habitantes, distante 110 milhas do Rio de Janeiro
Iniciada em 1883, a Estação Ferroviária Central de Juiz de Fora está localizado na Avenida Brasil, Centro da cidade. Juiz de Fora é um nó ferroviário importante no sudoeste do Brasil. É uma cidade 510 mil habitantes, distante 110 milhas do Rio de Janeiro
23
Passagem de nível
Rua Halfeld
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Rua Halfeld
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
22
Bonde, provavelmente ponto final
Pela presença do Trem, com a linha em nível superior à Rua
Deve ser em frente ao Museu Mariano Procópio.
Acervo Humberto Ferreira
Pela presença do Trem, com a linha em nível superior à Rua
Deve ser em frente ao Museu Mariano Procópio.
Acervo Humberto Ferreira
21
Bairro Retiro em 1915
Álbum do Município de Albino de Oliveira Esteves
Álbum do Município de Albino de Oliveira Esteves
20
Ultima viajem do Trem do Ramal da Leopoldina em Janeiro de 1972
Acervo Manoel Monachesi
Acervo Manoel Monachesi
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Um trem subindo a Serra rumo a Petrópolis
composto da Locomotiva do sistema Cremalheira, de N.º 13
com dois Carros de passageiros.
Foto publicada no Livro "O Vapor nas Ferrovias do Brasil"
de Benício Guimarães. Coleção:
Manoel Marcos Monachesi. Cortesia:
Jorge Alves Ferreira Jr., Juiz de Fora-MG.
composto da Locomotiva do sistema Cremalheira, de N.º 13
com dois Carros de passageiros.
Foto publicada no Livro "O Vapor nas Ferrovias do Brasil"
de Benício Guimarães. Coleção:
Manoel Marcos Monachesi. Cortesia:
Jorge Alves Ferreira Jr., Juiz de Fora-MG.
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Coisa mais linda e emocionante desse mundão de meu Deus:
um vagão de madeira da velha Leopoldina
No caso em questão, o último trem saído de Rio Novo para Juiz de Fora , na década de 1960
Não sei você...Mas eu escuto o apito da Locomotiva
sinto o cheiro das "merendas
vejo os olhinhos dos "moleques
que pararam só para apreciar
sinto o clima das despedidas de quem fica de pé do lado de fora
provavelmente segurando a mão de quem já está sentadinha
no seu lugar para seguir viagem, escuto as
últimas recomendações trocadas entre quem fica e quem vai...
Afinal, como sabiamente dizia Milton Nascimento
A hora do encontro é também despedida.
A plataforma dessa estação é a vida desse meu lugar. É a vida!
um vagão de madeira da velha Leopoldina
No caso em questão, o último trem saído de Rio Novo para Juiz de Fora , na década de 1960
Não sei você...Mas eu escuto o apito da Locomotiva
sinto o cheiro das "merendas
vejo os olhinhos dos "moleques
que pararam só para apreciar
sinto o clima das despedidas de quem fica de pé do lado de fora
provavelmente segurando a mão de quem já está sentadinha
no seu lugar para seguir viagem, escuto as
últimas recomendações trocadas entre quem fica e quem vai...
Afinal, como sabiamente dizia Milton Nascimento
A hora do encontro é também despedida.
A plataforma dessa estação é a vida desse meu lugar. É a vida!
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Jogadores do Atlético Mineiro Chegando a Juiz de Fora para um amistoso em 1922
A chegada da ferrovia à Juiz de Fora conectou
a cidade a diversas outras localidades,
incentivando o desenvolvimento juizforano.
A chegada da ferrovia à Juiz de Fora conectou
a cidade a diversas outras localidades,
incentivando o desenvolvimento juizforano.
16
Colisão de trem com Gordini
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek
Bairro Barbosa Lage em 1964
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek
Bairro Barbosa Lage em 1964
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
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Colisão de trem com Gordini
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek
Bairro Barbosa Lage em 1964
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek
Bairro Barbosa Lage em 1964
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
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Colisão de trem com Gordini
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek
Bairro Barbosa Lage em 1964
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek
Bairro Barbosa Lage em 1964
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
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Nos Trilhos do Vera Cruz
Mariano Procópio (Município de Juiz de Fora)em 1928
"Piuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!" O trem apita, todos já sabem: Chegamos a Mariano Procópio!
A antiga estação de Rio Novo foi inaugurada em 1876. O nome atual (já tinha esse nome em 1915) foi dado em homenagem ao Comendador Mariano Procópio Ferreira Lage, diretor da E. F. Dom Pedro II nos anos 1870 e construtor da estrada União e Indústria, que ligava Petrópolis a Juiz de Fora, em 1861. A estação de Mariano Procópio está na zona urbana da cidade de Juiz de Fora, mas antigamente ficava em terras cedidas pela quinta (fazenda) do Comendador. Nos anos 1920, enquanto a quinta já estava em ruínas, a propriedade em que ela ficava pertencia ao Exército. A estação funcionou até o final do trem Xangai, em 1996, que ligava Matias Barbosa a Benfica, último remanescente dos trens de passageiros que faziam as viagens por toda a Linha do Centro nos áureos tempos. Em janeiro de 2004, os pilares metálicos da cobertura da antiga plataforma da estação de passageiros caíram junto com a cobertura, provavelmente por velhice, falta de manutenção e vibração causada pelos trens que passam por ali. Logo depois a cobertura e os pilares foram arrancados a maçarico. No dia 14 de maio de 2009, o prédio da estação e mais três prédios no pátio junto a ela foram cedidos pela União à Prefeitura de Juiz de Fora, que promete recuperá-los.
Mariano Procópio (Município de Juiz de Fora)em 1928
"Piuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!" O trem apita, todos já sabem: Chegamos a Mariano Procópio!
A antiga estação de Rio Novo foi inaugurada em 1876. O nome atual (já tinha esse nome em 1915) foi dado em homenagem ao Comendador Mariano Procópio Ferreira Lage, diretor da E. F. Dom Pedro II nos anos 1870 e construtor da estrada União e Indústria, que ligava Petrópolis a Juiz de Fora, em 1861. A estação de Mariano Procópio está na zona urbana da cidade de Juiz de Fora, mas antigamente ficava em terras cedidas pela quinta (fazenda) do Comendador. Nos anos 1920, enquanto a quinta já estava em ruínas, a propriedade em que ela ficava pertencia ao Exército. A estação funcionou até o final do trem Xangai, em 1996, que ligava Matias Barbosa a Benfica, último remanescente dos trens de passageiros que faziam as viagens por toda a Linha do Centro nos áureos tempos. Em janeiro de 2004, os pilares metálicos da cobertura da antiga plataforma da estação de passageiros caíram junto com a cobertura, provavelmente por velhice, falta de manutenção e vibração causada pelos trens que passam por ali. Logo depois a cobertura e os pilares foram arrancados a maçarico. No dia 14 de maio de 2009, o prédio da estação e mais três prédios no pátio junto a ela foram cedidos pela União à Prefeitura de Juiz de Fora, que promete recuperá-los.
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Todos os trilhos levam a Minas
Pelo menos foi assim no início da história da ferrovia brasileira
Em 1869, 11 anos depois de ser inaugurada no Rio, a estrada de ferro D. Pedro II atingiu Chiador, na Zona da Mata
De lá, as ferrovias se espalharam pelas Gerais: a D. Pedro II foi para Porto Novo (hoje, Além Paraíba), subiu para Juiz de Fora e, depois, para Conselheiro Lafaiete. Rebatizada como Central do Brasil logo após a proclamação da República, em 1889, atingiu o casario histórico de Ouro Preto, Mariana e Sabará e viabilizou a construção de Belo Horizonte, a partir de 1895
Já no século XX, chegou a Pirapora; anos mais tarde, outro ramal atingiu Monte Azul, quase na divisa com a Bahia.
O trem mineiro não parou por aí. Nos idos de 1874, Minas teve sua primeira ferrovia legítima, a Leopoldina. “Ela nasceu da iniciativa dos fazendeiros da Zona da Mata para o transporte de café, que antes era trafegado em lombos de burro”, conta o pesquisador mineiro Plinio Alvim. Os trilhos saíam da cidade de Leopoldina e chegavam a Porto Novo.
Os entroncamentos do estado ainda incluíam a Estrada de Ferro Oeste de Minas, inaugurada em 1878 e incorporada à Rede Mineira de Viação em 1981. O trecho de 12 quilômetros que liga São João del-Rei a Tiradentes é emblemático. Criado em 1881, hoje funciona como trem turístico aos fins de semana, operado pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
Andar por uma das quatro Maria-fumaças é como voltar ao passado. Um incômodo lembrete de que, ao contrário do que dizem, o mineiro perdeu o trem
Pelo menos foi assim no início da história da ferrovia brasileira
Em 1869, 11 anos depois de ser inaugurada no Rio, a estrada de ferro D. Pedro II atingiu Chiador, na Zona da Mata
De lá, as ferrovias se espalharam pelas Gerais: a D. Pedro II foi para Porto Novo (hoje, Além Paraíba), subiu para Juiz de Fora e, depois, para Conselheiro Lafaiete. Rebatizada como Central do Brasil logo após a proclamação da República, em 1889, atingiu o casario histórico de Ouro Preto, Mariana e Sabará e viabilizou a construção de Belo Horizonte, a partir de 1895
Já no século XX, chegou a Pirapora; anos mais tarde, outro ramal atingiu Monte Azul, quase na divisa com a Bahia.
O trem mineiro não parou por aí. Nos idos de 1874, Minas teve sua primeira ferrovia legítima, a Leopoldina. “Ela nasceu da iniciativa dos fazendeiros da Zona da Mata para o transporte de café, que antes era trafegado em lombos de burro”, conta o pesquisador mineiro Plinio Alvim. Os trilhos saíam da cidade de Leopoldina e chegavam a Porto Novo.
Os entroncamentos do estado ainda incluíam a Estrada de Ferro Oeste de Minas, inaugurada em 1878 e incorporada à Rede Mineira de Viação em 1981. O trecho de 12 quilômetros que liga São João del-Rei a Tiradentes é emblemático. Criado em 1881, hoje funciona como trem turístico aos fins de semana, operado pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
Andar por uma das quatro Maria-fumaças é como voltar ao passado. Um incômodo lembrete de que, ao contrário do que dizem, o mineiro perdeu o trem
Anônimo comentou:gostaria de ressaltar que a pequenina e singela estação de São José em ALÉM PARAÍBA, relíquia memorável do TREM no Brasil é a PRIMEIRA ESTAÇÃO DA ESTRADA DE FERRO LEOPOLDINA no país , foi inaugurada em 10 de outubro de 1874 , estiveram presente na solenidade de inauguração Sua Majestade o Imperador Don Pedro II e comitiva, além de ilustres autoridades do Império .Portanto vale ressaltar que o ramal partiu de ALÉM PARAÍBA para LEOPOLDINA ( O NOME LEOPOLDINA COMO MUITOS PENSAM NÃO FOI UMA HOMENAGEM À DONA LEOPOLDINA IMPERATRIZ MÃE DE DON PEDRO II MAIS SIM REFERENTE À CIDADE DE LEOPOLDINA . Aproveitando o comentário gostaria também de salientar que em Além Paraíba fica às três mais antigas estações ferroviárias de Minas Gerais ,ESTAÇÃO BENJAMIM CONSTANT ( ANTIGA ESTAÇÃO DE OURO FINO ) ESTAÇÃO DE SIMPLÍCIO (ORIGINALMENTE DENOMINADA CONCEIÇÃO E HOJE RESTAURADA POR FURNAS ) E A DE PORTO NOVO ( CONSIDERADA COMO UMA DAS OBRAS MAIS BONITAS DO IMPÉRIO ) ambas inauguradas em 02 de agosto de 1871 e entregue ao trafego em 06 de agosto do mesmo ano , A PRIMEIRA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA EM MINAS GERAIS SERIA A DE CHIADOR ,inaugurada em junho de 1869 , E A SEGUNDA SERIA A DE SANTA , inaugurada em julho de 1869 .Parabéns pelo blog , abraço o cordialmente .
11
Locomotiva em Juiz de Fora em Setembro de 1994 na passagem de nível junto ao estribo de Barbosa Lage.
Acervo Sérgio Magalhães
Acervo Sérgio Magalhães
10
Trem Xangai em 1988 passando pela represa da CEMIG (Centrais Elétricas de Minas Gerais) no rio Paraibuna, no trecho entre Juiz de Fora e Matias Barbosa, após a estação de Retiro
Acervo Hugo Caramuru
Acervo Hugo Caramuru
09
O Trem Urbano de Juiz de Fora, mais conhecido como Trem Xangai
foi administrado em seus últimos anos pela RFFSA
atendia os municípios de Juiz de Fora e Matias Barbosa
possuía 7 estações e 4 paradas, contava com cerca de 36,5 km de extensão
e chegou a transportar cerca de 1.500 usuários/dia.
Acervo Mauricio Lima Correa
foi administrado em seus últimos anos pela RFFSA
atendia os municípios de Juiz de Fora e Matias Barbosa
possuía 7 estações e 4 paradas, contava com cerca de 36,5 km de extensão
e chegou a transportar cerca de 1.500 usuários/dia.
Acervo Mauricio Lima Correa
08
Trem Xangai na passagem de nível do Bairro Barbosa Lage em Setembro de 1994
Acervo Sergio Magalhães
Acervo Sergio Magalhães
07
Automotriz Litorina nas imediações do Quartel Quarto GAG
Bairro Nova Era
Acervo Mauricio Lima Correa
Bairro Nova Era
Acervo Mauricio Lima Correa
06
Obras do mergulhão em Janeiro de 1982
Avenida Barão do Rio Branco entram em fase final
Avenida Barão do Rio Branco entram em fase final
Cento e vinte homens trabalham diariamente para concluir o empreendimento no detalhe a passagem do saudoso Trem Xangai Passando sobre a obra.
Acervo Larissa Fernandes
Acervo Larissa Fernandes
05
Passagem de nível em Benfica em 1974
Ao Fundo podemos ver as Torres das duas Igrejas.
Ao Fundo podemos ver as Torres das duas Igrejas.
04
Bairro Benfica em 1953 ao fundo vocês podem ver o Trem Xangai na Estação
Acervo Vanderlei Dornelas Tomaz
Acervo Vanderlei Dornelas Tomaz
03
Bairro Nova Era
Trem Xangai aproximando-se da Estação Ferroviária
Vendo-se à esquerda o complexo do Colégio Militar
e à direita o Quarto GAC em Dezembro de 1994
Acervo Sérgio Magalhães
Trem Xangai aproximando-se da Estação Ferroviária
Vendo-se à esquerda o complexo do Colégio Militar
e à direita o Quarto GAC em Dezembro de 1994
Acervo Sérgio Magalhães
02
Bairro Nova Era
Automotrizes do Trem Expresso da Mantiqueira no estribo coberto,aguardando a comitiva do presidente Itamar Franco em Dezembro de 1994
A Estação Ferroviária fica próxima ao quartel e à Imbel, fábrica de munições
Além do Colégio Militar criado e inaugurado pelo presidente Itamar Franco
É uma “PE” — “parada ou estribo” — com cobertura. De acordo com o texto de Hugo Caramuru, trata-se da “Estação Setembrino de Carvalho” (FRC)
Acervo Sérgio Magalhães
Automotrizes do Trem Expresso da Mantiqueira no estribo coberto,aguardando a comitiva do presidente Itamar Franco em Dezembro de 1994
A Estação Ferroviária fica próxima ao quartel e à Imbel, fábrica de munições
Além do Colégio Militar criado e inaugurado pelo presidente Itamar Franco
É uma “PE” — “parada ou estribo” — com cobertura. De acordo com o texto de Hugo Caramuru, trata-se da “Estação Setembrino de Carvalho” (FRC)
Acervo Sérgio Magalhães
01
Bairro Nova Era
As duas Automotrizes do trem Expresso da Mantiqueira aguardando a comitiva do presidente Itamar Franco
Na estação em frente ao Colégio Militar em Dezembro de 1994
Acervo Sérgio Magalhães
As duas Automotrizes do trem Expresso da Mantiqueira aguardando a comitiva do presidente Itamar Franco
Na estação em frente ao Colégio Militar em Dezembro de 1994
Acervo Sérgio Magalhães