81
Palanque de Autoridades, "TUDO PELA PÁTRIA", no Pátio do 10º Batalhão de Infantaria
Atual 10º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha, (10º BIL).
Senhor Presidente da Republica General João Baptista de Oliveira de Figueiredo e autoridades Civis e Militares em visita ao Batalhão que na oportunidade veio inaugurar a BR: 040, Trecho entre Petrópolis a Juiz de Fora em Junho de 1980.
Tive a Honra Fazer parte da segurança do mesmo, Onde na época prestava serviço militar na 4° Região.
A segurança ocorreu no entorno do Clube Cascatinha onde ele veio almoçar com sua Comitiva, Acredito que após o almoço ele se dirigiu em visita ao Batalhão.
Acervo Mauricio Lima Corrêa
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Militares da 4° Região Militar de Juiz de Fora, Comandadas pelo General Olímpio Mourão Filho, aguardando embarque com destino ao Estado da Guanabara, atual Rio de Janeiro
Revista O Cruzeiro
10 de Abril de 1964
Edição extra
Arquivo enviado pelo Amigo, Historiador e Pesquisador: Daniel Moratori
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Militares da 4° Região Militar de Juiz de Fora, Comandadas pelo General Olímpio Mourão Filho, aguardando embarque com destino ao Estado da Guanabara, atual Rio de Janeiro
Revista O Cruzeiro
10 de Abril de 1964
Edição extra
Arquivo enviado pelo Amigo, Historiador e Pesquisador: Daniel Moratori
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1/4º R.O,(Regimento de Obuses).
Atualmente 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha
Foto extraída do livro História do 4º GAC
Autoria do Coronel Oswaldo Pereira Gomes
Livro doado gentilmente ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora em parceria com o 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha
Detalhes na própria legenda da Fotografia
Atualmente 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha
Foto extraída do livro História do 4º GAC
Autoria do Coronel Oswaldo Pereira Gomes
Livro doado gentilmente ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora em parceria com o 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha
Detalhes na própria legenda da Fotografia
77
Militares do 1/4º RO 105, no estádio do Maracanã
Após a vitoriosa Revolução de 31 de Março de 1964
Foto extraída do livro História do 4º GAC
Autoria do Coronel Oswaldo Pereira Gomes
Livro doado gentilmente ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora em parceria com o 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha
Após a vitoriosa Revolução de 31 de Março de 1964
Foto extraída do livro História do 4º GAC
Autoria do Coronel Oswaldo Pereira Gomes
Livro doado gentilmente ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora em parceria com o 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha
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Militares do 1/4º RO 105, no estádio do Maracanã
Após a vitoriosa Revolução de 31 de Março de 1964
Foto extraída do livro História do 4º GAC
Autoria do Coronel Oswaldo Pereira Gomes
Livro doado gentilmente ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora em parceria com o 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha
Após a vitoriosa Revolução de 31 de Março de 1964
Foto extraída do livro História do 4º GAC
Autoria do Coronel Oswaldo Pereira Gomes
Livro doado gentilmente ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora em parceria com o 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha
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Militares do 1/4º RO 105, no estádio do Maracanã
Após a vitoriosa Revolução de 31 de Março de 1964
Foto extraída do livro História do 4º GAC
Autoria do Coronel Oswaldo Pereira Gomes
Livro doado gentilmente ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora em parceria com o 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha
Após a vitoriosa Revolução de 31 de Março de 1964
Foto extraída do livro História do 4º GAC
Autoria do Coronel Oswaldo Pereira Gomes
Livro doado gentilmente ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora em parceria com o 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha
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Militares do 1/4º RO 105, no estádio do Maracanã
Após a vitoriosa Revolução de 31 de Março de 1964
Foto extraída do livro História do 4º GAC
Autoria do Coronel Oswaldo Pereira Gomes
Livro doado gentilmente ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora em parceria com o 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha
Após a vitoriosa Revolução de 31 de Março de 1964
Foto extraída do livro História do 4º GAC
Autoria do Coronel Oswaldo Pereira Gomes
Livro doado gentilmente ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora em parceria com o 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha
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Avenida Barão do Rio Branco
Carlos Moreira comentou: 07 de Abril de 1964
Militares recém chegados do Rio fizeram um desfile em Juiz de Fora
Na foto um Jeep da quarta Cia de Intendência de Santos Dumont, meu irmão Newton Guilarducci Moreira segurando a bandeira.
Acervo Carlos Moreira
Carlos Moreira comentou: 07 de Abril de 1964
Militares recém chegados do Rio fizeram um desfile em Juiz de Fora
Na foto um Jeep da quarta Cia de Intendência de Santos Dumont, meu irmão Newton Guilarducci Moreira segurando a bandeira.
Acervo Carlos Moreira
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Militares sendo saudados pela População de Juiz de Fora
Carlos Moreira comentou: 06 de Abril de 1964
Militares de Juiz de Fora voltaram do Rio de Janeiro
Na foto, durante a chegada, um Jeep da quarta Cia de Intendência de Santos Dumont chegando em Juiz de Fora
No banco de trás, no centro está meu irmão Sargento Newton Guilarducci Moreira
Acervo Carlos Moreira
Carlos Moreira comentou: 06 de Abril de 1964
Militares de Juiz de Fora voltaram do Rio de Janeiro
Na foto, durante a chegada, um Jeep da quarta Cia de Intendência de Santos Dumont chegando em Juiz de Fora
No banco de trás, no centro está meu irmão Sargento Newton Guilarducci Moreira
Acervo Carlos Moreira
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Soldados sob o comando do general Mourão Filho se
deslocam em 31 de Março de 1964 para depor o presidente João Goulart, no
estado da Guanabara, atual Rio de Janeiro
Na madrugada de 31 de março de 1964, o general Mourão Filho, comandante da 4ª Região Militar e da 4ª Divisão de Infantaria, tomou a decisão mais estratégica para o sucesso da intervenção Militar de 1964. Sozinho, com suas ambições e seu cachimbo, decidiu movimentar tropas de Minas Gerais em direção ao Rio de Janeiro e pagar para ver se o “dispositivo militar” do ministro da Guerra, o general Assis Brasil, seria realmente capaz de manter o presidente João Goulart no poder. O primeiro a saber na cúpula da conspiração foi o chefe do estado-maior do Ministério da Guerra, general Castelo Branco, que a essa altura da crise militar que se abatera sobre o governo já estava disposto a depor o presidente da República.
Na madrugada de 31 de março de 1964, o general Mourão Filho, comandante da 4ª Região Militar e da 4ª Divisão de Infantaria, tomou a decisão mais estratégica para o sucesso da intervenção Militar de 1964. Sozinho, com suas ambições e seu cachimbo, decidiu movimentar tropas de Minas Gerais em direção ao Rio de Janeiro e pagar para ver se o “dispositivo militar” do ministro da Guerra, o general Assis Brasil, seria realmente capaz de manter o presidente João Goulart no poder. O primeiro a saber na cúpula da conspiração foi o chefe do estado-maior do Ministério da Guerra, general Castelo Branco, que a essa altura da crise militar que se abatera sobre o governo já estava disposto a depor o presidente da República.
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Segunda-feira, 31 de Março de 1964
Tropas do Exército aguardam na estrada ordem para seguir em direção ao Rio de Janeiro.
Em sua casa em Juiz de Fora, o general Mourão Filho não tirou nem o pijama para desencadear a Operação Popeye, que tinha planejado para derrubar o presidente João Goulart. O dia ainda não havia amanhecido quando o militar de pavio curto vestiu um robe vermelho de seda e passou a disparar telefonemas para colegas de farda de todo o País. “Minhas tropas estão nas ruas”, avisava o general.
“Posso dizer com orgulho de originalidade: creio ter sido o único homem no mundo (pelo menos, no Brasil) que desencadeou uma revolução de pijama. Assim, 39 dias antes de pôr o pijama definitivo (dia 9 de maio caio na compulsória) já estava de pijama despedindo-me da vida militar ativa”, registrou o general em seu diário.
Na prática, o general Mourão Filho apenas antecipou um golpe civil-militar acertado entre os conspiradores para 21 de abril, dia de Tiradentes. Às 5 horas da manhã, as tropas do general já estavam na estrada que liga Juiz de Fora a Petrópolis. Ao saber da iniciativa de Mourão Filho, o general Castello Branco tentou abortar a operação, mas acabou mandando um general de sua confiança assumir o comando da operação.
Os boatos de que um golpe estava em curso não demoraram a chegar ao Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, onde se encontrava o presidente João Goulart. Durante todo o dia, o general Assis Brasil, chefe da Casa Militar da Presidência, garantia que seu “dispositivo” estava preparado para neutralizar o movimento. O presidente, no entanto, tinha dúvidas quanto à lealdade do general Amaury Kruel, comandante do Exército em São Paulo.
À tarde, os comandantes do Exército e da Polícia Militar em Minas Gerais confirmaram que suas tropas contra o governo Goulart também marchavam em direção ao Rio de Janeiro. A decisão do general Amaury Kruel, de São Paulo, só saiu à noite, depois de uma tensa conversa por telefone com o presidente. Amigos de longa dada, os dois ficaram em campos opostos.
Quando Kruel mandou seus homens para o Rio de Janeiro, as tropas de Mourão Filho permaneciam estacionadas na estrada. No Exército, apenas três generais resistiram ao golpe: Cunha Mello, Euryale Zerbini e Ladário Telles. À frente de tropas em defesa do governo, o general Cunha Mello tentou deter os homens de Mourão Filho. Quando as tropas se encontraram, a maioria dos “leais” ao governo passou para o lado da “Intervenção”.
Tropas do Exército aguardam na estrada ordem para seguir em direção ao Rio de Janeiro.
Em sua casa em Juiz de Fora, o general Mourão Filho não tirou nem o pijama para desencadear a Operação Popeye, que tinha planejado para derrubar o presidente João Goulart. O dia ainda não havia amanhecido quando o militar de pavio curto vestiu um robe vermelho de seda e passou a disparar telefonemas para colegas de farda de todo o País. “Minhas tropas estão nas ruas”, avisava o general.
“Posso dizer com orgulho de originalidade: creio ter sido o único homem no mundo (pelo menos, no Brasil) que desencadeou uma revolução de pijama. Assim, 39 dias antes de pôr o pijama definitivo (dia 9 de maio caio na compulsória) já estava de pijama despedindo-me da vida militar ativa”, registrou o general em seu diário.
Na prática, o general Mourão Filho apenas antecipou um golpe civil-militar acertado entre os conspiradores para 21 de abril, dia de Tiradentes. Às 5 horas da manhã, as tropas do general já estavam na estrada que liga Juiz de Fora a Petrópolis. Ao saber da iniciativa de Mourão Filho, o general Castello Branco tentou abortar a operação, mas acabou mandando um general de sua confiança assumir o comando da operação.
Os boatos de que um golpe estava em curso não demoraram a chegar ao Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, onde se encontrava o presidente João Goulart. Durante todo o dia, o general Assis Brasil, chefe da Casa Militar da Presidência, garantia que seu “dispositivo” estava preparado para neutralizar o movimento. O presidente, no entanto, tinha dúvidas quanto à lealdade do general Amaury Kruel, comandante do Exército em São Paulo.
À tarde, os comandantes do Exército e da Polícia Militar em Minas Gerais confirmaram que suas tropas contra o governo Goulart também marchavam em direção ao Rio de Janeiro. A decisão do general Amaury Kruel, de São Paulo, só saiu à noite, depois de uma tensa conversa por telefone com o presidente. Amigos de longa dada, os dois ficaram em campos opostos.
Quando Kruel mandou seus homens para o Rio de Janeiro, as tropas de Mourão Filho permaneciam estacionadas na estrada. No Exército, apenas três generais resistiram ao golpe: Cunha Mello, Euryale Zerbini e Ladário Telles. À frente de tropas em defesa do governo, o general Cunha Mello tentou deter os homens de Mourão Filho. Quando as tropas se encontraram, a maioria dos “leais” ao governo passou para o lado da “Intervenção”.
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Tropas mineiras são recebidas por moradores de Juiz de Fora sete dias após a intervenção Militar
Fonte jornalismoibmec
Fonte jornalismoibmec
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Na madrugada do dia 31 de março de 1964, reagindo aos recentes discursos do presidente João Goulart (Jango), como os do Comício da Central do Brasil e o do Automóvel Clube, o general Olímpio Mourão Filho decidiu mobilizar as tropas mineiras para seguirem para a Guanabara. Irritado com o discurso do presidente no Automóvel Clube, o general ordenou a viagem de suas tropas até o Rio de Janeiro com o objetivo de tirar o presidente do poder, sob o argumento de afastar a ameaça comunista do país. Esse movimento das tropas ficou conhecido como “Operação Popeye”.
O caminho até o Rio foi tranquilo até chegar à cidade de Três Rios. Às margens do Rio Paraibuna, que separa os estados de Minas Gerais e Rio Janeiro, as tropas militares enviadas para conter o avanço dos golpistas e as tropas mineiras se encontraram. No entanto, apesar das ordens de ataque, não houve conflito, e parte das tropas passou a marchar com as tropas do general, ambas unidas contra Jango.
A Operação Popeye foi concluída com sucesso às cinco horas da tarde do dia 31 de março de 1964, quando foi anunciado o golpe militar. Isto só aconteceu depois que o Destacamento Tiradentes (tropas mineiras), composto por três mil homens, passou a controlar totalmente o tráfego através da ponte do Rio Paraibuna.
Fonte jornalismoibmec
O caminho até o Rio foi tranquilo até chegar à cidade de Três Rios. Às margens do Rio Paraibuna, que separa os estados de Minas Gerais e Rio Janeiro, as tropas militares enviadas para conter o avanço dos golpistas e as tropas mineiras se encontraram. No entanto, apesar das ordens de ataque, não houve conflito, e parte das tropas passou a marchar com as tropas do general, ambas unidas contra Jango.
A Operação Popeye foi concluída com sucesso às cinco horas da tarde do dia 31 de março de 1964, quando foi anunciado o golpe militar. Isto só aconteceu depois que o Destacamento Tiradentes (tropas mineiras), composto por três mil homens, passou a controlar totalmente o tráfego através da ponte do Rio Paraibuna.
Fonte jornalismoibmec
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Primeira página do jornal “Diário Mercantil” de Primeiro de abril de 1964
Fonte wordpress
Fonte wordpress
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Na madrugada de 31 de março de 1964, o general Mourão Filho, comandante da Quarta Região Militar e da Quarta Divisão de Infantaria, tomou a decisão mais estratégica para o sucesso da intervenção Militar de 1964
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Dias antes da manhã de 31 de março de 1964, jornalistas de Juiz de Fora já sentiam que algo grave estava para acontecer. Abertamente, reuniões entre o general Olympio Mourão Filho, comandante da 4ª Região Militar, o governador Magalhães Pinto (UDN-MG) e o comandante da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel José Geraldo, se sucediam no aeroporto da cidade. Policiais vigiavam integrantes do Partido Comunista, e prisões de oficiais que eram contra a conspiração — até então não revelada ao país — haviam sido efetuadas, como a de Roberto Neves, irmão de Tancredo.
No dia 29 de março, dois dias antes de as tropas saírem da cidade em direção ao Rio de Janeiro, onde pretendiam anunciar a “revolução” e prender o presidente João Goulart, postos de gasolina foram obrigados a limitar a venda do combustível. Então capitão da PM, Edmar Moreira, hoje deputado e conhecido por não ter declarado à Justiça Eleitoral um castelo de R$ 25 milhões, era o responsável pela fiscalização. Para que as tropas pudessem se deslocar sem imprevistos e com o tanque cheio, ele controlava o racionamento.
— Cheguei perto do aeroporto, numa dessas reuniões. Estava ao lado do secretário de Segurança, Monteiro de Castro, e perguntei: “O que está acontecendo?”. Ele me respondeu: “Ah, rapaz, vá cuidar de sua vida!” — diz Wilson Cid, então repórter do “Diário Mercantil” e do “Diário da Tarde”, ambos os veículos sediados em Juiz de Fora e pertencentes ao grupo dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand.
Parte das tropas de Mourão saiu dos quartéis às 4h do dia 31 de março, para vistoriar o caminho e tomar os postos de fiscalização perto do Rio Paraibuna. Nos quartéis da 4ª Região, o ritmo era puxado. Joaquim Gomes de Faria, então com 19 anos, era soldado no 10º Regimento de Infantaria.
— No dia 31, a programação foi cancelada. Fomos para um exercício de campo. Por volta das 11h chegou a ordem para voltarmos imediatamente. Quando chegamos ao quartel, metade da tropa já tinha sido deslocada — diz ele.
Faria era motorista profissional e dirigia um Studio B-42, caminhão que havia sido usado na Segunda Guerra Mundial. De Juiz de Fora, “carregando munição, gênero alimentício e soldados”, foi para as margens do rio Paraibuna, na divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro.
Até hoje o bancário aposentado Humberto Ferreira, com 14 anos em 1964, guarda um folheto com as palavras de Mourão. Ele estava saindo da escola na rua Halfeld quando avistou um avião cruzar o céu. Papéis caíam pela cidade. Era o discurso do general, que ele guarda em uma pasta até hoje. No momento, antevia que a folha fazia parte da História.
O local onde as tropas pernoitaram no dia 31 era estratégico. Comandante do contingente, Mourão Filho esperava enfrentar, antes de chegar ao Palácio Laranjeiras, o Regimento Sampaio, que estava sob o comando do coronel Raimundo Ferreira de Souza. O destacamento vinha do Rio de Janeiro (1º Regimento de Infantaria), e poderia estar, segundo o diário do general, ainda fiel a Jango e com ordens de atacá-lo.
Também soldado à época, Luiz de Faria era filho do dono da maior parte das terras às margens do lado mineiro do Rio Paraibuna. A propriedade, perto da ponte que liga um estado a outro, serviu de estadia, à noite, ao general Mourão Filho. Luiz ajudou a apontar canhões, em sua fazenda, para a Pedra de Paraibuna, paredão rochoso de 500 metros de altura. Ao pé da montanha, em Levy Gasparian (RJ), está a estrada pela qual marcharia a 1ª Infantaria para o combate, caso não aderisse ao golpe desencadeado por Mourão.
Explosivos foram fixados na ponte de Paraibuna para que a implosão evitasse o avanço dos adversários. Nada disso, porém, aconteceu, pois Raimundo Ferreira de Souza aderiu à marcha golpista. De uma oficina mecânica, Mourão disse ao marechal Odilio Denys, um dos articuladores do movimento, que estava ao telefone representando o 1º regimento de infantaria e que o golpe estava em curso.
De Paraibuna, as tropas seguiram para Areal. O movimento estava articulado em outros estados do país. No caminho para o Rio, Mourão Filho ficou sabendo que o general Arthur da Costa e Silva, no comando do Exército, nomearia o general Octacilio Ururahy para chefiar o I Exército, cargo que achava que tinha o direito de ocupar.
Ao chegar à Guanabara, quando Jango já havia fugido e decidido não derramar sangue, na madrugada do dia 2, às 2h da manhã, Mourão Filho acordou o general para tirar satisfações. Suas tropas se acomodaram nas imediações do estádio do Maracanã, cedido pelo governador Carlos Lacerda. Um pouco depois, no mesmo dia, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, assumia a presidência da República.
“Meu humor não podia ser pior (...) Costa e Silva pediu como amigo que eu aguardasse uns poucos dias (para a nomeação) porque a situação ainda não estava segura. Aí começou a desgraça do Brasil. Eu tirara a nação de um abismo e a empurrava a outro”, anotou Mourão em seu diário.
No dia 29 de março, dois dias antes de as tropas saírem da cidade em direção ao Rio de Janeiro, onde pretendiam anunciar a “revolução” e prender o presidente João Goulart, postos de gasolina foram obrigados a limitar a venda do combustível. Então capitão da PM, Edmar Moreira, hoje deputado e conhecido por não ter declarado à Justiça Eleitoral um castelo de R$ 25 milhões, era o responsável pela fiscalização. Para que as tropas pudessem se deslocar sem imprevistos e com o tanque cheio, ele controlava o racionamento.
— Cheguei perto do aeroporto, numa dessas reuniões. Estava ao lado do secretário de Segurança, Monteiro de Castro, e perguntei: “O que está acontecendo?”. Ele me respondeu: “Ah, rapaz, vá cuidar de sua vida!” — diz Wilson Cid, então repórter do “Diário Mercantil” e do “Diário da Tarde”, ambos os veículos sediados em Juiz de Fora e pertencentes ao grupo dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand.
Parte das tropas de Mourão saiu dos quartéis às 4h do dia 31 de março, para vistoriar o caminho e tomar os postos de fiscalização perto do Rio Paraibuna. Nos quartéis da 4ª Região, o ritmo era puxado. Joaquim Gomes de Faria, então com 19 anos, era soldado no 10º Regimento de Infantaria.
— No dia 31, a programação foi cancelada. Fomos para um exercício de campo. Por volta das 11h chegou a ordem para voltarmos imediatamente. Quando chegamos ao quartel, metade da tropa já tinha sido deslocada — diz ele.
Faria era motorista profissional e dirigia um Studio B-42, caminhão que havia sido usado na Segunda Guerra Mundial. De Juiz de Fora, “carregando munição, gênero alimentício e soldados”, foi para as margens do rio Paraibuna, na divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro.
Até hoje o bancário aposentado Humberto Ferreira, com 14 anos em 1964, guarda um folheto com as palavras de Mourão. Ele estava saindo da escola na rua Halfeld quando avistou um avião cruzar o céu. Papéis caíam pela cidade. Era o discurso do general, que ele guarda em uma pasta até hoje. No momento, antevia que a folha fazia parte da História.
O local onde as tropas pernoitaram no dia 31 era estratégico. Comandante do contingente, Mourão Filho esperava enfrentar, antes de chegar ao Palácio Laranjeiras, o Regimento Sampaio, que estava sob o comando do coronel Raimundo Ferreira de Souza. O destacamento vinha do Rio de Janeiro (1º Regimento de Infantaria), e poderia estar, segundo o diário do general, ainda fiel a Jango e com ordens de atacá-lo.
Também soldado à época, Luiz de Faria era filho do dono da maior parte das terras às margens do lado mineiro do Rio Paraibuna. A propriedade, perto da ponte que liga um estado a outro, serviu de estadia, à noite, ao general Mourão Filho. Luiz ajudou a apontar canhões, em sua fazenda, para a Pedra de Paraibuna, paredão rochoso de 500 metros de altura. Ao pé da montanha, em Levy Gasparian (RJ), está a estrada pela qual marcharia a 1ª Infantaria para o combate, caso não aderisse ao golpe desencadeado por Mourão.
Explosivos foram fixados na ponte de Paraibuna para que a implosão evitasse o avanço dos adversários. Nada disso, porém, aconteceu, pois Raimundo Ferreira de Souza aderiu à marcha golpista. De uma oficina mecânica, Mourão disse ao marechal Odilio Denys, um dos articuladores do movimento, que estava ao telefone representando o 1º regimento de infantaria e que o golpe estava em curso.
De Paraibuna, as tropas seguiram para Areal. O movimento estava articulado em outros estados do país. No caminho para o Rio, Mourão Filho ficou sabendo que o general Arthur da Costa e Silva, no comando do Exército, nomearia o general Octacilio Ururahy para chefiar o I Exército, cargo que achava que tinha o direito de ocupar.
Ao chegar à Guanabara, quando Jango já havia fugido e decidido não derramar sangue, na madrugada do dia 2, às 2h da manhã, Mourão Filho acordou o general para tirar satisfações. Suas tropas se acomodaram nas imediações do estádio do Maracanã, cedido pelo governador Carlos Lacerda. Um pouco depois, no mesmo dia, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, assumia a presidência da República.
“Meu humor não podia ser pior (...) Costa e Silva pediu como amigo que eu aguardasse uns poucos dias (para a nomeação) porque a situação ainda não estava segura. Aí começou a desgraça do Brasil. Eu tirara a nação de um abismo e a empurrava a outro”, anotou Mourão em seu diário.
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O general Olímpio Mourão Filho, comandante da Quarta Região Militar, em Juiz de Fora (MG), é saudado por populares na madrugada de 31 de março de 1964
À direita da foto, o então secretario de Justiça de Minas Gerais (governo Magalhães Pinto)
À direita da foto, o então secretario de Justiça de Minas Gerais (governo Magalhães Pinto)
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Escola Normal na década de 1960
General Olímpio Mourão Filho abraça o governador de Minas Gerais Magalhães Pinto após a intervenção Militar de 1964
Acervo Jorge Couri
Fonte IEE News
General Olímpio Mourão Filho abraça o governador de Minas Gerais Magalhães Pinto após a intervenção Militar de 1964
Acervo Jorge Couri
Fonte IEE News
62
Parece ter relação com a Intervenção Militar de 1964
Rua Batista de Oliveira
Prisão de dois Padres suspeitos em Abril de 1964
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Rua Batista de Oliveira
Prisão de dois Padres suspeitos em Abril de 1964
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
61
Intervenção Militar de 1964
General Olímpio Mourão Filho em entrevista pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
General Olímpio Mourão Filho em entrevista pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
60
Intervenção Militar de 1964
General Olímpio Mourão Filho em entrevista pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
General Olímpio Mourão Filho em entrevista pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
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General Itiberê Gouveia do Amaral em entrevista pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964
em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
58
General Malan em entrevista pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
57
General Malan em entrevista pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
56
General Mourão Filho entre outros
Solenidade pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Solenidade pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
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General Mourão Filho entre outros
Solenidade pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Solenidade pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
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General Mourão Filho entre outros
Solenidade pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Solenidade pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
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General Mourão Filho entre outros
Solenidade pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Solenidade pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
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Tropas de Militares da Quarta Região Militar retornando do Rio de janeiro para Juiz de Fora em 06 de Abril de 1964
Acervo Jorge Couri
Acervo Jorge Couri
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JULGAMENTO
Palavras da Presidente Dilma “Acredito hoje ter sido por isso que fui levada no dia 18 de maio de 1970 para Minas Gerais, especificamente para Juiz de Fora, sob a alegação de que ia prestar esclarecimentos no processo que ocorria na 4ª C.J.M. Mas, depois do depoimento, eu fui levada (ou melhor, teria de ser levada para São Paulo), mas fui colocada num local (encapuzada) que sobre ele tinha várias suposições: ou era uma instalação do Exército ou Delegacia de Polícia. Mas acho que não era do Exército, pois depois estive no QG do Exército e não era lá.”
Palavras da Presidente Dilma “Acredito hoje ter sido por isso que fui levada no dia 18 de maio de 1970 para Minas Gerais, especificamente para Juiz de Fora, sob a alegação de que ia prestar esclarecimentos no processo que ocorria na 4ª C.J.M. Mas, depois do depoimento, eu fui levada (ou melhor, teria de ser levada para São Paulo), mas fui colocada num local (encapuzada) que sobre ele tinha várias suposições: ou era uma instalação do Exército ou Delegacia de Polícia. Mas acho que não era do Exército, pois depois estive no QG do Exército e não era lá.”
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O general Olímpio Mourão Filho, comandante da 4ª Região
Militar, sediada em Juiz de Fora (MG), dá início a intervenção Militar
ao movimentar – antes do esperado pelos próprios conspiradores – suas
tropas em direção ao Rio de Janeiro, onde se encontrava o presidente
Goulart envia tropas do Rio para deter a sublevação e tenta articular apoio militar entre os comandantes do Exército em 31 de março de 1964
Goulart envia tropas do Rio para deter a sublevação e tenta articular apoio militar entre os comandantes do Exército em 31 de março de 1964
49
General Olímpio Mourão Filho
Comemoração pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Comemoração pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
48
General Olímpio Mourão Filho
Comemoração pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Comemoração pelo aniversário de um ano da Intervenção Militar de 1964 em Março de 1965
Acervo Jorge Couri
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
47
Intervenção Militar de 1964
Batedores da Polícia do Exército
Rua Osório de Almeida em 04 de Abril de 1964
Batedores da Polícia do Exército
Rua Osório de Almeida em 04 de Abril de 1964
46
Intervenção Militar em Março de 1964
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
45
Intervenção Militar de 1964
Militares em reunião em Março de 1964
Denise Pessoa comentou:Na direita é o General Guedes
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Militares em reunião em Março de 1964
Denise Pessoa comentou:Na direita é o General Guedes
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
44
Intervenção Militar em Março de 1964
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
43
Intervenção Militar de 1964
Militares em forma em Março de 1964
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Militares em forma em Março de 1964
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
42
Intervenção Militar em Março de 1964
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
41
Intervenção Militar em Março de 1964
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
40
Intervenção Militar em Março de 1964
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
39
Intervenção Militar de 1964
Avenida Barão do Rio Branco
Militares nas Ruas em Março de 1964
José Osorio Siqueira comentou:Havia muita expectativa por parte da população de Juiz de Fora quanto a revolução de 1964, pelo que se vê nesta foto histórica com o Governador Magalhães Pinto acenando junto aos principais Generais da Quarta Região Militar primeiros militares a movimentarem suas tropas que deram início a revolução no Brasil. Tanto Magalhães Pinto quanto os generais que aparecem nas fotos, não se sabe até hoje por quais motivos não conseguiram atingir ou não foram escolhidos para os principais cargos que foram formados no novo governo e somente ocuparam cargos de menores importâncias ou secundários, outros não foram levados em consideração e até esquecidos na primeira gestão militar como também nas gestões posteriores
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Avenida Barão do Rio Branco
Militares nas Ruas em Março de 1964
José Osorio Siqueira comentou:Havia muita expectativa por parte da população de Juiz de Fora quanto a revolução de 1964, pelo que se vê nesta foto histórica com o Governador Magalhães Pinto acenando junto aos principais Generais da Quarta Região Militar primeiros militares a movimentarem suas tropas que deram início a revolução no Brasil. Tanto Magalhães Pinto quanto os generais que aparecem nas fotos, não se sabe até hoje por quais motivos não conseguiram atingir ou não foram escolhidos para os principais cargos que foram formados no novo governo e somente ocuparam cargos de menores importâncias ou secundários, outros não foram levados em consideração e até esquecidos na primeira gestão militar como também nas gestões posteriores
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
38
Intervenção Militar de 1964
Manifesto de 31 de março de 1964
General Mourão Filho explica a Nação o porque da intervenção Militar
Humberto Ferreira Comentou:Este comunicado foi lançado de um avião sobre a cidade de Juiz de Fora na data mencionada eu descia a Rua Halfeld, próximo a Academia de Comércio, peguei e guardei e esta comigo ate os dias de hoje
Acervo Humberto Ferreira
Manifesto de 31 de março de 1964
General Mourão Filho explica a Nação o porque da intervenção Militar
Humberto Ferreira Comentou:Este comunicado foi lançado de um avião sobre a cidade de Juiz de Fora na data mencionada eu descia a Rua Halfeld, próximo a Academia de Comércio, peguei e guardei e esta comigo ate os dias de hoje
Acervo Humberto Ferreira
37
Intervenção Militar de 1964
Ministério da Guerra proclama a Nação em 31 de março de 1964
Acervo Humberto Ferreira
Ministério da Guerra proclama a Nação em 31 de março de 1964
Acervo Humberto Ferreira
36
Intervenção Militar de 1964
Ministério da Guerra proclama a Nação em 31 de março de 1964
Acervo Humberto Ferreira
Ministério da Guerra proclama a Nação em 31 de março de 1964
Acervo Humberto Ferreira
35
Intervenção Militar de 1964
Ministério da Guerra proclama a Nação em 31 de março de 1964
Acervo Humberto Ferreira
Ministério da Guerra proclama a Nação em 31 de março de 1964
Acervo Humberto Ferreira
34
Intervenção Militar em Dezembro de 1964
Fonte Jornal do Brasil
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Fonte Jornal do Brasil
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
33
Intervenção Militar em Dezembro de 1964
Tetê Alencar comentou:Reconhecendo Delegado Jair Fortes e o outro com o qual tirei a carteira de motorista, em 1968
Lucia Rocha comentou:O primeiro à esquerda é o Coronel Félix,o do meio General Everaldo,depois Doutor Paulo Moraes e o Delegado e grande amigo Adair Calaes Lessa.
José Lopes De Oliveira Netto comentou: Em pé com braços as costas e com jornal no bolso do paletó, Senhor Coronel PM Isaías Lopes, com quem trabalhei no Policiamento Ostensivo
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
Tetê Alencar comentou:Reconhecendo Delegado Jair Fortes e o outro com o qual tirei a carteira de motorista, em 1968
Lucia Rocha comentou:O primeiro à esquerda é o Coronel Félix,o do meio General Everaldo,depois Doutor Paulo Moraes e o Delegado e grande amigo Adair Calaes Lessa.
José Lopes De Oliveira Netto comentou: Em pé com braços as costas e com jornal no bolso do paletó, Senhor Coronel PM Isaías Lopes, com quem trabalhei no Policiamento Ostensivo
Acervo Roberto Dornellas ou Jorge Couri
32
Governador Magalhães Pinto juntamente com o General Olímpio Mourão Filho Comemorando o sucesso da Intervenção Militar de 1964
Acervo Ramon Brandão
Acervo Ramon Brandão
31
Justiça Militar
Julgamento em outubro de 1973
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Justiça Militar
Julgamento em outubro de 1973
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
30
Justiça Militar
Julgamento em outubro de 1973
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Justiça Militar
Julgamento em outubro de 1973
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
29
Prisão de supostos Terroristas no Quartel General (Q.G) em Juiz de Fora em Janeiro de 1971
28
Tropas do Exercito saídas de Juiz de Fora em marcha para a cidade do Rio de Janeiro iniciando assim a intervenção Militar no Brasil em 1964
27
Dilma Vana Rousseff foi torturada nos porões
da intervenção Militar em Juiz de Fora, Zona da Mata mineira, e não
apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro, como se pensava até agora
Em Minas, ela foi colocada no pau de arara, apanhou de palmatória, levou choques e socos que causaram problemas graves na sua arcada dentária
É o que revelam documentos obtidos com exclusividade pelo Estado de Minas , que até então mofavam na última sala do Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG). As instalações do conselho ocupam o quinto andar do Edifício Maletta, no Centro de Belo Horizonte. Um tanto decadente, sujeito a incêndios e infiltrações, o velho Maletta foi reduto da militância estudantil nas décadas de 1960 e 1970.
Em Minas, ela foi colocada no pau de arara, apanhou de palmatória, levou choques e socos que causaram problemas graves na sua arcada dentária
É o que revelam documentos obtidos com exclusividade pelo Estado de Minas , que até então mofavam na última sala do Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG). As instalações do conselho ocupam o quinto andar do Edifício Maletta, no Centro de Belo Horizonte. Um tanto decadente, sujeito a incêndios e infiltrações, o velho Maletta foi reduto da militância estudantil nas décadas de 1960 e 1970.
26
Protesto de Universitários
O principal centro da resistência ao regime era a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) na década de 1960, que desde aquela época é um dos principais pólos de formação da região
Lá, estudantes participaram de vários atos pedindo o fim da intervenção Militar
Segundo a historiadora Gislene Lacerda, na época os estudantes organizaram um movimento que saiu às ruas e “conscientizou a população sobre o que estava acontecendo”.
O principal centro da resistência ao regime era a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) na década de 1960, que desde aquela época é um dos principais pólos de formação da região
Lá, estudantes participaram de vários atos pedindo o fim da intervenção Militar
Segundo a historiadora Gislene Lacerda, na época os estudantes organizaram um movimento que saiu às ruas e “conscientizou a população sobre o que estava acontecendo”.
25
Denunciada por informantes do Regime militar,
Dilma (em destaque) depôs em Juiz de Fora em 1971
Dilma (em destaque) depôs em Juiz de Fora em 1971
24
Prisão de supostos Terroristas no Quartel General (Q.G) em Juiz de Fora em Janeiro de 1971
23
Dilma Rousseff durante um interrogatório na 4ªRM , Juiz de Fora MG, em 1972
22
Sede do Quartel General de Juiz de Fora, onde teriam
ocorrido as sessões de tortura durante a intervenção Militar , por
ocasião foi o quartel onde prestei o serviço Militar fica ao Lado do
Museu em minha época de aquartelamento tinha o nome de Q.G
Data Provável década de 1960
Data Provável década de 1960
21
Intervenção Militar
Tropas da P.M.M.G em Abril de 1964,foram deslocadas para o Rio de Janeiro, e ficaram alojadas no Estádio do Maracanã em prontidão como força auxiliar
José Lopes De Oliveira Netto comentou:Deslocamento em data de 31 de Março de 1964, esse caminhão era o TNE 137, onde eu me encontrava....paramos em Além Paraíba MG, na divisa da ponte com o Estado de Rio de Janeiro...
Acervo Roberto Dornellas
Tropas da P.M.M.G em Abril de 1964,foram deslocadas para o Rio de Janeiro, e ficaram alojadas no Estádio do Maracanã em prontidão como força auxiliar
José Lopes De Oliveira Netto comentou:Deslocamento em data de 31 de Março de 1964, esse caminhão era o TNE 137, onde eu me encontrava....paramos em Além Paraíba MG, na divisa da ponte com o Estado de Rio de Janeiro...
Acervo Roberto Dornellas
20
Intervenção Militar
Tropas da P.M.M.G em Abril de 1964,foram deslocadas para o Rio de Janeiro, e ficaram alojadas no Estádio do Maracanã em prontidão como força auxiliar
José Lopes De Oliveira Netto comentou:Deslocamento em data de 31 de Março de 1964, esse caminhão era o T.N.E 137, onde eu me encontrava....paramos em Além Paraíba MG, na divisa da ponte com o Estado de Rio de Janeiro...
Acervo Roberto Dornellas
Tropas da P.M.M.G em Abril de 1964,foram deslocadas para o Rio de Janeiro, e ficaram alojadas no Estádio do Maracanã em prontidão como força auxiliar
José Lopes De Oliveira Netto comentou:Deslocamento em data de 31 de Março de 1964, esse caminhão era o T.N.E 137, onde eu me encontrava....paramos em Além Paraíba MG, na divisa da ponte com o Estado de Rio de Janeiro...
Acervo Roberto Dornellas
19
Intervenção Militar
Rua são Sebastião
Oficina Nerval em abril de 1964
Acervo Roberto Dornellas
Rua são Sebastião
Oficina Nerval em abril de 1964
Acervo Roberto Dornellas
18
Intervenção Militar de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
17
Intervenção Militar de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
16
Intervenção Militar de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
15
Intervenção Militar de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
14
Intervenção Militar de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
13
Intervenção Militar de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
12
Intervenção Militar de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
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Intervenção Militar de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
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Intervenção Militar de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
09
Intervenção Militar de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
08
Intervenção Militar de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
Edição Histórica da revista
O Lince Abril de 1964
07
Praça Antônio Carlos
Quarta Região Militar
Década de 1970 ou início de 1980
Prédio da Quarta Circunscrição Judiciária Militar onde ocorreu a maioria dos julgamentos e depoimentos dos presos políticos em Juiz de Fora
Acervo Bianca Barreto
Quarta Região Militar
Década de 1970 ou início de 1980
Prédio da Quarta Circunscrição Judiciária Militar onde ocorreu a maioria dos julgamentos e depoimentos dos presos políticos em Juiz de Fora
Acervo Bianca Barreto
06
Cartazes de supostos Terroristas nas vidraças do antigo Terminal Rodoviário Régis Bittencourt que era localizado entre as Avenidas Barão do Rio Branco com Avenida Presidente Getúlio Vargas em Setembro de 1971
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
05
Tropas Militares de Juiz de Fora chegando ao Rio de Janeiro em 1964
04
ARENA Juiz de Fora, em Dezembro de 1970
Aliança Renovadora Nacional (ARENA) foi um partido político brasileiro criado em 1965 com a finalidade de dar sustentação política ao governo Militar instituído a partir da Intervenção Militar de 1964
Aliança Renovadora Nacional (ARENA) foi um partido político brasileiro criado em 1965 com a finalidade de dar sustentação política ao governo Militar instituído a partir da Intervenção Militar de 1964
03
Intervenção Militar Março/abril de 1964
Muitos não sabem mais o contingente do Exercito Brasileiro em Juiz de Fora
Foram em marcha a pé ao Rio de Janeiro
Muitos não sabem mais o contingente do Exercito Brasileiro em Juiz de Fora
Foram em marcha a pé ao Rio de Janeiro
02
Intervenção Militar Março/abril de 1964
Muitos não sabem mais o contingente do Exercito Brasileiro em Juiz de Fora
Foram em marcha a pé ao Rio de Janeiro
Muitos não sabem mais o contingente do Exercito Brasileiro em Juiz de Fora
Foram em marcha a pé ao Rio de Janeiro
01
Intervenção Militar
Avenida Barão do Rio Branco em Março de 1964
Avenida Barão do Rio Branco em Março de 1964
Acervo Roberto Dornellas