segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Biografias com 38 Fotografias

38
Pequena Biografia de Mauricio Lima Corrêa, extraída do Livro: PESSOAS
Os protagonistas da história de Juiz de Fora, (Livro de 2021).
Mais de 1.200 Personagens Citadas
Pagina: 225
Autoria: Luiz Antônio Stephan, pesquisador- Historiador - Memorialista
Acervo: Mauricio Lima Corrêa 
37
Barão de Juiz de Fora
José Ribeiro de Resende nasceu em Lagoa Dourada em 27 de Dezembro 1808, Faleceu em Juiz de Fora em 28 de janeiro 1888.
Primeiro e único Barão de Juiz de Fora, foi um político e proprietário rural da cidade de mesmo nome.
Serviu como presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora entre 1853 e 1856, foi juiz de paz e Tenente-coronel da Guarda Nacional. 
Recebeu de D. Pedro II, em 15 de junho de 1881, o título de Barão do Juiz de Fora. 
Doou o terreno onde foi construído o primeiro cemitério público da cidade, o Cemitério Municipal de Juiz de Fora.
Foi filho do Coronel Geraldo Ribeiro de Resende com de dona Esmênia Joaquina de Mendonça sobrinho paterno de Marquês de Valença. 
Casou-se pela primeira vez com dona Senhorinha Carolina de Miranda Reis tendo com ela, dentre os onze filhos, Geraldo Augusto de Resende, Barão do Retiro e José Augusto de Resende, o segundo Barão do Rio Novo. 
Contraiu segundo matrimônio em 10 de julho de 1858 com dona Camila Francisca Ferreira de Assis Armond, viúva do capitão Cândido Ferreira da Fonseca, filha do primeiro Barão do Pitangui e irmã do segundo Barão de mesmo título e do conde de Prados.
Foi proprietário de terras em Engenho do Mato posteriormente denominado Chapéu D'Uvas. 
Adquiriu, depois, a fazenda de café Fortaleza, em Caeté, pertencente aos herdeiros do capitão Pedro Teixeira de Carvalho e de Maria Lucinda da Apresentação. 
Doou terrenos para os cemitérios de Santana do Deserto e Caeté.
Foi homenageado em Juiz de Fora com uma rua em seu nome, a Rua Barão de Juiz de Fora.
Acervo Elton Belo Reis 
36
Mamão, Armando Fernandes Aguiar
Tristeza pé no chão foi campeã e estourou na voz de Clara Nunes
Nascido em 24 de agosto de 1938.
Cantor e compositor, o torneiro mecânico Armando Fernandes Aguiar, conhecido como Mamão, começou sua história no samba aos 11 anos, quando desfilou na Escola de Samba Feliz Lembrança, da qual seu pai era vice-presidente. Sua primeira composição foi Água deu, água levou. Depois, escreveu sambas-enredos e, em 1968, resolveu participar do Festival de Música Popular Brasileira, de Juiz de Fora, com a música Adeus diferente, gravada pela cantora baiana Ellen de Lima. A canção ficou em quinto lugar.
Em 1972 sua composição Tristeza pé no chão foi campeã e estourou na voz de Clara Nunes. A música vendeu mais de 100 mil cópias e depois disso já foi regravada por diversos artistas, como Alcione, Tereza Cristina e Zeca Baleiro.
Em 1973, Mamão faturou novamente o primeiro lugar, desta vez com a música Baianeira. Ao longo de sua carreira, compôs mais de 200 sambas. No mesmo ano, Mamão criou, com um grupo de amigos, o Bloco do Beco, com a intenção de manter viva a tradição dos carnavais de rua, das décadas de 1950 e 1960. Ainda hoje, o bloco desfila pelas ruas de Juiz de Fora e arrasta multidões. Em 1996, lançou o CD Mamão com açúcar.
Princesinha de Minas
Mamão e Alessandra Crispim
Sei que jamais
Ei de esquecer esse sorriso
Pequeno céu, um paraíso
Entre as montanhas de Minas Gerais
Pelas manhas
A brisa fria da colina
Cai sobre o rosto da menina
A princesinha mais linda que há
Ainda te vejo criança
Radiante de esperança
Aos pés do morro do Imperador
É lindo te ver faceira
A mais bela cidade mineira
Abençoado pelo cristo Redentor
Ê Juiz de Fora!
Juiz de Fora é assim
Quem não conhece venha ver
A cada dia
Uma cidade melhor pra se viver
Sei que jamais
Ei de esquecer esse sorriso..
Biografia extraída do Facebook do prezado amigo: Luiz Antonio Stephan
35
IGNÁCIO HALFELD
Ignácio Halfeld nasceu em Palmira, atual cidade de Santos Dumont, MG, em 26 de maio de 1912. Filho de José Araújo e Júlia Halfeld.
De infância humilde, aos 11 anos de idade, trabalhou como ajudante de cocheiro no Rio de Janeiro. Em 1933, habilitou-se como motorista. Transferiu-se para Juiz de Fora em 1935, quando da prestação do serviço militar, tendo servido no antigo 4º Grupo de Artilharia de Dorso, atual 4º GAC. Concluído o serviço militar, trabalhou como motorista na antiga Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército – FEEA/FJF (atual IMBEL), em Benfica, onde residiu até sua morte em 17 de setembro de 1984. Além de trabalhar na FEEA/FJF, Ignácio também era comerciante, tendo sido proprietário do antigo Café e Bar Santo Antônio, situado na esquina da Rua Martins Barbosa com Avenida JK (onde hoje se encontra o Banco Santander).
Casou-se com Carmem Garcia Halfeld, em 08 de dezembro de 1938. Carmem era filha de João Carlos Garcia e neta do Coronel Jeremias Garcia (vereador na primeira década do século passado) e de Inês Garcia.
Lançado na política por intermédio de José Oceano Soares, presidente do Partido Trabalhista Nacional – PTN, foi candidato a vereador em 1954 pela primeira vez, sendo eleito com 594 votos. Reeleito em 1958, pelo PTN, com 1458 votos. Em 1962, pelo Partido Democrata Cristão – PDC, alcançou 1977 votos, sendo o vereador mais votado da cidade. Em 1966, candidato pela Aliança Renovadora Nacional – ARENA, foi reeleito com 1916 votos. Na eleição de 1970, de novo pela ARENA, nova vitória com 1826 votos. Em 1972, pela ARENA, outra vitória, com 2581 votos. Ainda na ARENA, foi reeleito em 1976, com 2969 votos. Sua última vitória aconteceu em 1982, pelo Partido Democrático Social – PDS, com 1815 votos.
Ignácio Halfeld nunca perdeu uma eleição. Foram quase 30 anos de exercício do mandato de vereador. Na Câmara Municipal de Juiz de Fora, além de presença permanente nas principais comissões técnicas da casa, Ignácio exerceu cargos na mesa diretora, chegando à presidência do legislativo em 1968, ano em que era prefeito o ex-Presidente Itamar Franco. Nunca disputou uma eleição para deputado – embora tenha sido convidado – e nem para prefeito de Juiz de Fora.
Com uma atuação de marcante preocupação com as pessoas mais humildes, Ignácio destacou-se por seu constante discurso e ações em defesa da comunidade que o elegeu. Durante mais de 40 anos, sempre no mês de junho, nas comemorações do dia de seu padroeiro, Santo Antônio, ao lado de Dona Carmem, Ignácio distribuía agasalhos e cobertores em sua residência para moradores pobres da região. 
Tive o prazer de conversar com Ignácio em várias oportunidades. Por volta de 1981 (eu tinha 17 anos de idade), o visitei diversas vezes em seu gabinete na Câmara Municipal. Chamava-me a atenção sua presença na tribuna daquela casa. Ele não se impunha apenas pela voz firme, mas pelo respeito que tinha por parte de seus colegas que enxergavam nele um político a ser imitado. 
Em 1983, decidi fazer-lhe uma homenagem. Escrevi, então, um poema que se chama “Essas ruas de Benfica”, e a ele dediquei. Dias depois, Ignácio Halfeld me chamou em sua casa (da Rua Diogo Álvares) e pediu-me para abrir um embrulho que acabara de chegar. Ao abrir, deparei com o poema que escrevi em uma linda moldura encomendada pelo vereador. Ignácio convidou-me ao seu escritório na casa, bateu um prego na parede ao lado da janela (de frente para a rua) e pendurou o quadro com a poesia. Na ocasião, me disse que, enquanto fossem vivos (ele e Dona Carmem), aquele quadro jamais sairia dali. 
Ignácio Halfeld construiu durante sua vida pública um invejável patrimônio de convicção aos seus princípios, fidelidade aos acordos e sólidos posicionamentos nas relações políticas. Fez de sua conduta um marco na história do nosso Poder Legislativo. Poderia, se desejasse, ir mais longe. Talvez, se assim tentasse, seria o primeiro prefeito de Juiz de Fora com reduto eleitoral construído na zona norte da cidade. 
“Não usem a demagogia, respeitem sempre o povo, não prometam o que não possam dar ou realizar, não mintam e, em qualquer hipótese, agradem ou não, digam a verdade. Agindo assim, permanecerão na vida pública, como exemplo a ser seguido.”
Ignácio Halfeld
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
34
Tenente Antonio Dias Tostes
O Verdadeiro Fundador de Juiz de Fora, pai da Maria Antonia Claudiana de Moraes
Proprietário das Fazendas, Retiro, Juiz de Fora, Fortaleza, Marmelo e Graminha, pediu autorização para transferência da capela em ruínas da sua fazenda (Distrito da Boiada) para o local onde está Catedral da cidade, inclusive doando os terrenos.
Acervo e Texto Jarbas D'utra Jr.

 
33
Francisco Baptista de Oliveira

Nascido em de 11 julho de 1857 no município de Entre Rios de Minas (MG) e filho do Sr.João Baptista de Oliveira e Sra. Maria da Natividade Oliveira. Fez o curso de Humanidades em Congonhas e em Barbacena. Logo a seguir, estabeleceu-se em sua terra natal, onde, na velha casa comercial de seu pai, iniciou-se nas atividades atacadistas, saindo-se muito bem. Em 1882, foi para Juiz de Fora, criando ali a Casa da Barateza, muito conhecida e prestigiada em toda a região. Casou-se quatro anos depois. Sua atuação em Juiz de Fora foi tão grande e tão relevante foram os seus serviços que se tornou um de seus maiores benfeitores, assim como um dos cidadãos de melhor nome. Sua obra não ficou parada na atividade comercial. Por vocação, sendo apaixonado pelos estudos econômicos e sociais, instalou, no fim de 1887, juntamente com o Barão de Santa Helena e Manoel Mattos Gonçalves, o primeiro estabelecimento de crédito da província, O Banco Territorial e Mercantil de Minas. Dois anos depois, em 1889, fundava o Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A., ao lado do Visconde de Monte Mário, do Dr. João Ribeiro de Oliveira e Souza e outros. Tendo visitado algumas vezes a Europa, de seu contato com diversos estabelecimentos de ensino, entre os quais a Escola dos Altos Estudos Comerciais de Paris, nasceu o desejo da fundação da Academia de Comércio, cuja pedra fundamental foi lançada em 05 dezembro de 1891. Escrevia fundamentados artigos em jornais do país, agindo ao lado de eminentes estadistas brasileiros, sobre a valorização do café nacional nos mercados estrangeiros. Foi correspondente telegráfico do Jornal do Comércio do Rio de Janeiro e fundador de “O Podre”, jornal religioso em Juiz de Fora. Foi também um dos fundadores e proprietários do Diário de Minas. Diversas indústrias foram instaladas no Estado, tendo Baptista de Oliveira funcionado como honestíssimo intermediário, adquirindo na Europa equipamentos para a primeira fábrica de manteiga em Entre Rios de Minas e para a fábrica de sabonetes em Belo Horizonte. Organizou a primeira e histórica romaria a Bom Jesus do Matozinhos (Congonhas do Campo), no dia 24 de março de 1900. Para marcar a passagem do século e firmar um marco de fé, ergueu, por sua conta e risco, uma grande cruz de madeira no Morro do Imperador, em Juiz de Fora. Depois teve a ideia de construir, com a participação do povo, o monumento ao Cristo Redentor, uma das obras que marcaram época em Juiz de Fora. Homem de grande visão, rara capacidade de trabalho e dotado de caráter puríssimo, tinha como traço inconfundível de sua personalidade a vocação do bem. Faleceu aos 45 anos, no dia 17 de setembro de 1902, tendo uma vida de testemunho eloquente de fé, de civismo e de espírito comunitário.
Acervo e Texto Wilton Araújo
32
Um nome que fez história na comunicação
José Carlos de Lery Guimarães* nasceu em Juiz de Fora em 21 de janeiro de 1933. Era filho de Phintias Caiaffa Guimarães* (1902/1961) e Maria da Conceição de Lery Guimarães (in memoriam), irmão do jornalista Heitor Augusto de Lery Guimarães (19_-/2002) e primo do radialista Mário Helênio de Lery Santos* (1925/1995). Foi jornalista, advogado, professor universitário, compositor, trovador e teatrólogo. Compôs "Mascarada Veneziana", campeã do carnaval de 1966, com a escola de samba Feliz Lembrança. Escreveu a letra e Nelson Silva (1928/1969), o samba.Tinha grande apreço por Paris, a capital francesa. José Carlos de Lery Guimarães morreu em Juiz de Fora, aos 66 anos, em 05 de maio de 1999.
- José Carlos de Lery Guimarães é nome de rua no bairro Parque Independência.
- Phintias Guimarães é nome de galeria no centro.
- Mário Helênio de Lery Santos é nome do estádio municipal de Juiz de Fora.
Fonte: www.carlosferreirajf.blogspot.com
Acervo Carlos Ferreira
31
Uma pequena biografia do Doutor Ulisses Mascarenhas
Lurdinha Mascarenhas comentou: Uma pequena biografia do Doutor Ulisses Mascarenhas onde em 1930/31 é citado a participação dele na construção da Igreja de São Mateus.
Houve um engano o qual me pronunciei na época de uma postagem onde dizia que o irmão dele foi o responsável pela construção da mesma.
O padre entrevistado foi equivocado na informação
Esta matéria foi publicada em uma Terça Feira 13 de Agosto de 1974
Acervo Lurdinha Mascarenhas 
30
Ignácio Halfeld um dos políticos mais sérios e íntegros que tive o prazer de conhecer
Vinte e cinco anos de mandato ininterruptos
O feito foi conquistado por Ignácio Halfeld, eleito pela primeira vez em 1954 e, na última, em 1976, para ocupar uma das cadeiras de vereador na Câmara de Juiz de Fora
Ignácio nasceu em 1912, em Palmyra, atual Santos Dumont
Com 11 anos, foi para o Rio trabalhar como ajudante de cocheiro
Em 1936, já de volta à Zona da Mata, ingressou na fábrica Juiz de Fora, onde trabalhou até se aposentar em 1971
Paralelo a isso, iniciou uma extensa vida política
O começo se deve a José Oceano Soares que lançou seu nome como candidato pelo PTN
Em 1959 e em 1960, Ignácio foi escolhido o vereador mais atuante, em uma enquete feita por jornalistas que trabalhavam no Diário da Tarde Já em 1968, exerceu o cargo de presidente da Câmara
Para homenagear seus 25 anos de mandato, a divisão de memória da Funalfa convidou Ignácio Halfeld, em Abril de 1980, para falar e registrar um pouco de sua trajetória política, inclusive seu empenho em manter o Bairro de Benfica, como parte de Juiz de Fora
Arquivo Histórico da Funalfa
Acervo Mauricio Lima Correa
 29
Itamar Franco (1930-2011) foi presidente do Brasil entre 1992 e 1994. Com a implantação do Plano Real levou o país a um crescimento econômico com estabilidade
Foi prefeito de Juiz de Fora, senador e governador do Estado de Minas Gerais
Foi vice-presidente de Fernando Collor e o 33º presidente do Brasil.
Itamar Franco (1930-2011) nasceu em Salvador, Bahia, no dia 28 de Junho de 1930.
Filho de Augusto César Stiebler Franco e Itália Cautiero.
Itamar nasceu quando sua mãe, já viúva, estava a bordo do navio que fazia o percurso do Rio de Janeiro para Salvador. Itamar e sua mãe se instalaram na casa de um tio em Salvador, onde foi feito seu registro de nascimento.
Itamar foi criado em Juiz de Fora, Minas Gerais
Formou-se em Engenharia Civil e Eletrotécnica, em 1955
Entrou para a política nesse mesmo ano ao  filiar-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Em 1958 se candidatou a vereador e em 1962 a vice-prefeito de Juiz de Fora, mas não foi eleito.
Em 1964, com o Golpe de Estado, Itamar muda de partido se filiando ao MDB. É eleito prefeito de Juiz de Fora em dois mandatos.
Em 1974, antes de terminar o segundo mandato, se elege para o Senado Federal, por Minas Gerais.
Em 1980, se filia ao PMDB. Em 1982, é reeleito Senador.
Encontrou dentro do PMDB certa resistência ao seu nome para o governo de Minas Gerais.
Abandona o PMDB e filia-se ao PL, sendo candidato em 1986, mas quem venceu as eleições foi o candidato do PMDB, Newton Cardoso.
Itamar Franco foi escolhido para vice-presidente do Brasil na chapa de Fernando Collor, em 1989. Collor venceu as eleições e se tornou o primeiro presidente eleito em eleições diretas. Tomou posse em 15 de Março de 1990. No dia seguinte à posse, o presidente anunciou o Plano Collor, com a finalidade de acabar a inflação.
Era um plano com medidas de grande impacto, uma delas foi o confisco da poupança, o que causou grande revolta da população.
No dia 29 de setembro de 1992, a Câmara dos Deputados decidiu pelo afastamento do presidente Collor e pela abertura de um processo de impeachment. Itamar Franco assumiu interinamente a presidência.
Em 29 de dezembro, Collor renuncia e o vice-presidente, Itamar Franco tomou posse como presidente do Brasil.
Itamar Franco nomeia o sociólogo Fernando Henrique Cardoso para o cargo de Ministro da Fazenda.
Sua principal meta era acabar com a inflação e reorganizar a economia.
No dia 28 de Fevereiro o governo lançou o Plano Real.
No dia 1 de Julho, foi introduzida uma nova moeda, o real, que reduziu a inflação a níveis mínimos.
O Ministro da Fazenda, passou a ter grande prestígio e tornou-se candidato a presidente nas eleições de 3 de outubro de 1994.
Itamar Franco passou por cima de velhas convicções nacionalistas iniciando um processo de privatização e abertura da economia que continuaria com seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso. Rompeu uma tradição e nunca entrava no Planalto pela rampa principal, preferindo descer de seu velho Opala preto e ingressar por uma porta lateral.
Recusou o Alvorada, continuando a morar no Palácio do Jaburu.
Na vida pessoal, divorciado e pai de duas filhas adultas que não viviam em Brasília
Itamar Franco ao deixar a presidência, foi nomeado embaixador de Portugal e em seguida foi embaixador junto a Organização dos Estados Americanos (OEA). Em 1998, foi eleito, no segundo turno, para o governo de Minas Gerais, assumindo no dia 1 de janeiro de 1999, onde ficou até 2003.
Em 2006, lançou-se pré-candidato à presidência do PMDB, concorrendo com Anthony Garotinho, mas no dia 22 de maio, anunciou sua desistência.
Ainda este ano tentou uma vaga para disputar o senado pelo PMDB, mas o escolhido foi Newton Cardoso.
Em 2007, a convite de Aécio Neves, então governador de Minas Gerais, Itamar preside o Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, onde permaneceu até 2010. Nesse mesmo ano foi eleito senador por Minas Gerais, na chapa de Aécio Neves e Antônio Anastasia.
No dia 21 de maio de 2011, foi internado para tratar de uma leucemia.
Itamar Augusto Cautiero Franco, morreu em São Paulo, em decorrência de um acidente vascular cerebral, no dia 2 de Julho de 2011.
Fonte https://www.ebiografia.com/itamar_franco/ 
 28
Biografia do Cidadão Mauricio Lima Corrêa 
Atualizada em 07 de Fevereiro de 2024

Mauricio Lima Corrêa, Figura publica, nasceu na cidade de Juiz de Fora no Bairro Retiro em 21 de Junho de 1961
Filho de Luiz Simões Corrêa e Tereza de Jesus Corrêa
Tendo 11 Irmãos sendo 07 homens e 04 Mulheres deste numero 04 já falecidos
Ainda Bebe sua família mudou para o Bairro Benfica e posteriormente em 18 de Dezembro de 1967 mudou-se para o Bairro Nova Era sendo a primeira família a residir no Bairro
Aos 09 anos já trabalhava para manter seus estudos vendendo Laranjas pelas Ruas do Bairro
Começou seus estudos na Escola Estadual Almirante Barroso no Período de 1968 a 1972 onde concluiu o primário.
Em 1975 iniciou o Ginásio no Colégio polivalente,( Escola Estadual Presidente Costa e Silva), onde fez a quinta serie.
No período de 1976 a 1979 estudou na Escola Estadual Padre Gabriel Van Wick onde completou o Ginásio ou seja o primeiro Grau.
Em 1980 Prestou o serviço Militar no Quartel General,(Q.G), atualmente 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha,
saiu na primeira baixa por bom comportamento, ficando 10 meses e 11 dias na conceituada Organização Militar onde saiu um homem preparado para a vida e para o Futuro
Em 1981 começou a trabalhar na IMBEL onde veio a aprender o oficio de Marceneiro na Oficina de carpintaria.
Trabalhou ate meados de 1983.
Neste mesmo período foi Goleiro da Equipe de Futebol da A.B.C.R. e em seguida Jogou em Equipes de Futebol do Bairro Nova Era, (Real atlético), um dos melhores times de várzea de Juiz de Fora no período de 1983 ate o inicio da década de 1990, Jogou em outras equipes de Bairros.
Em 1983 ingressou na Tora Reflorestamento que era uma conceituada Serraria, carregando sacos de serragem, continuou com muita força de vontade, Determinação e perseverança sua caminhada rumo a sua profissão ate a empresa mudar de nome e se chamar Sequoia Moveis que foi uma das maiores e mais equipadas Marcenarias de Juiz de Fora.
Logo as sementes plantadas viraram frutos, chegou ao cargo de chefe geral de pessoal com mais de 150 funcionários e sem nunca ter demitido um funcionário espontaneamente, trabalhou na empresa por 15 anos  e sete meses, ate a mesma fechar, ensinou o que aprendeu a vários amigos que hoje são seus sucessores e o representam em empresas e ate mesmo com empresas próprias.
A seu pedido a empresa foi pioneira na contratação de mão de Obra feminina e com isso conseguiu triplicar a produção da referida Empresa.
 Trabalhou em outras empresas sendo uma que fabricava moveis para o exterior.
Trabalhou também em uma distribuidora de Medicamentos (Drogacenter), com Matriz em Ribeirão Preto e Filial em Juiz de Fora onde entrou como embalador e saiu como Gerente Geral em um período de 02 anos e 08 Meses ate se aposentar em 21 de Outubro de 2011 como Marceneiro Internacional
Em 11 de Maio de 1998 começou seu acervo Fotográfico que lhe renderam varias homenagens e reconhecimentos
Foi homenageado em 14 de maio de 2014 com uma Moção de Aplauso  concedida pelo então Amigo e Deputado Estadual Noraldino Junior por serviços prestados ao Bairro por ações sociais.
Recebeu em 17 de Agosto de 2015 pela Funalfa a Honraria Amigo do patrimônio de Juiz de Fora.
Em 21 de Setembro de 2015 o acervo foi homenageado com uma Moção de Aplauso  pelo Amigo e Vereador José Emanuel
Recebeu o Premio Personalidade de Juiz de Fora do Apresentador e Amigo Léo Peixoto na Noite de 14 de Setembro de 2016 por divulgação de meu Acervo Histórico Fotográfico sobre a cidade.
Em 28 de Novembro de 2016 o Blog foi Reconhecido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, projeto de lei de autoria do Deputado Noraldino Junior com votos de congratulações.
Recebi das mãos do prezado amigo Vereador Léo de Oliveira o Titulo de Cidadão Benemérito da cidade de Juiz de Fora na noite de 13 de Dezembro de 2016, em 25 de Abril de 2019 recebi a Medalha do Mérito legislativo a maior honraria que a cidade dedica ao seus filhos, (Muito Honrado).
Agradecemos a Câmara Municipal e seus vereadores que aprovaram esta honraria e gostaria de deixar registrado o empenho do prezado amigo vereador Andre Marianoieq que não mediu esforços para tal reconhecimento.
Em cerimônia realizada na tarde de 08 de Março de 2019 na Câmara Municipal de Juiz de Fora o Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora Recebeu do vereador Júlio ObamaJr  Moção de Aplauso pelo Resgate Histórico Fotográfico e pelo resgate de parte de nossa  Cultura
Em 30 de de Agosto de 2019 foi Diplomado Amigo da Amir. recebendo o certificado do presidente João Antônio Carreira e aprovado por unanimidade por toda a diretoria 
Em 29 de Setembro de 2019 recebeu o Troféu de personalidades Juiz de Fora pelo prezado amigo e apresentador Léo Peixoto.
Em 11 de Fevereiro de 2022, Teve a honra de receber das mãos do Comandante da Organização Militar o Senhor Coronel Jales Resende Siqueira o Diploma e placa de Amigo do 10° Batalhão de Infantaria Leve de Montanha.
Na noite de 23 de Junho de 2022 as 19:00 Horas, foi homenageado com o Diploma e Medalha de Veterano Militar das Forças Armadas, Tal Honraria lhe foi Outorgada pelo Senhor Coronel Henrique, Deputado Estadual e Presidente da Frente Parlamentar em apoio aos Veteranos das Forças Armadas em Minas Gerais.
Em Cerimonia realizada na manha de 19 de Agosto de 2022 no 10° Batalhão de Infantaria leve de Montanha
Foi Homenageado com Diploma de Amigo da 4° Brigada de Infantaria leve de Montanha, Brigada denominada 31 de Março, pelo Comandante: Senhor General de Brigada Júlio César Belaguarda NAGY De Oliveira em reconhecimento pelos inestimáveis e relevantes Serviços prestados a esta grande Unidade de Montanha. 
Recebeu convite da Câmara Municipal de Juiz de Fora onde participou na manhã de 28 de Abril de 2023 do projeto cápsula do tempo, onde deixou registrado ideias e propostas, que só serão abertas daqui a 30 anos, Em Cerimonia realizada no dia 07 de Fevereiro de 2024, Recebeu do Senhor Carlos Frederico de Oliveira Coutinho da Silva, Comandante do 4° Grupo de Artilharia de Campanha Leve De Montanha o Medalhão Marques de Barbacena.
Fica os agradecimentos a todos vocês que a cada dia nos deixa ainda mais fortes no propósito que o caminho a ser seguido e este.
Atualmente possui o recorde mundial de Fotografias antigas sobre o passado da cidade de Juiz de Fora com uma estimativa de 38.000 fotografias já postadas  e 35.000 fotografias a serem publicadas, na transferência das fotografias de seu Facebook para o Blog foi feito em um período de um ano, seis meses e vinte e um dias e com isso fez uma inscrição Guinness Book tentando levar não o seu nome mais sim o nome da cidade de  Juiz de Fora ao topo do mundo  
Este e um pouco da vida de um homem simples, Humilde e dedicado e que sempre lutou e luta pelo que quer sem atropelar ninguém.
Espero que gostem
Biografia de Autoria de Mauricio Lima Corrêa  
27
Radialista José de Barros,
Natural de Conceição do Formoso, distrito de Santos Dumont, José Vicente de Barros nasceu em 18 de janeiro de 1932 e faleceu em 01 de Outubro de 2016 aos 84 anos
Dez anos depois, após a perda do pai, se mudou com a mãe e os irmãos para Juiz de Fora, cidade que sempre mencionou como “do coração”. Foi aqui que trilhou sua trajetória profissional e se consagrou como uma das vozes mais queridas do rádio, onde trabalhou por 55 anos, nas emissoras Rádio Sociedade de Juiz de Fora (PRB-3) e Solar AM. Também atuou como vereador, mas não deu continuidade à carreira política.
O radialista José de Barros, conhecido como "O Rei do Rádio" nasceu em Conceição do Formoso, a cerca de 60 km de Juiz de Fora, e mudou-se para a cidade em 1942
Aos 14 anos, o radialista, que até então era alfaiate, começou a se interessar pelo rádio. Em 1952, José de Barros tornou-se animador de auditório. Anos depois, ele iniciava sua carreira no rádio e ficaria conhecido pelo pioneirismo ao apresentar programas de música sertaneja.
Em dezembro de 2009, o radialista recebeu, das mãos da diretora-presidente do Sistema Regional de Comunicação (Sircom), Jane Aragão, uma homenagem pelos seus 57 anos no rádio em Juiz de Fora. A homenagem aconteceu em um evento de comemoração dos 20 anos de profissão do também jornalista Léo de Oliveira.
Em 2012, um documentário sobre a vida e carreira do Rei do Rádio foi produzido, por iniciativa do amigo Léo de Oliveira
Com entrevistas de familiares e amigos, o documentário conta a história do radialista, com relatos e comentários do próprio radialista. Confira: https://www.youtube.com/watch?v=jRywjm4J868.
Fotografia Felipe Couri
 26
Francisco Antônio de Mello Reis nascido em Juiz de Fora em 1937
Faleceu em 24 de Novembro de 2010,foi um professor e político Brasileiro
Professor de História formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora
Vereador em Juiz de Fora de 1971 a 1975
Ao longo de sua carreira foi filiado à ARENA, PDS, PFL e DEM.
Eleito prefeito de Juiz de Fora em Novembro de 1976 (sendo o único Arenista eleito para tal função em Juiz de Fora), para mandato de 1977 a 1981, depois prorrogado até 1983
Em sua administração foram realizadas diversas obras que contribuíram para o desenvolvimento da cidade tais como: instalação da Siderúrgica Mendes Júnior, transposição da linha férrea pela Avenida Rio Branco (Mergulhão), reordenação do transporte público, incorporação da Companhia Mineira de Eletricidade pela CEMIG, construção do acesso da cidade à nova BR-040, início das obras do novo terminal rodoviário e estádio municipal.
Depois que deixou a prefeitura, foi deputado federal constituinte (1987-1991) e secretário de Estado de Indústria e Comércio de Minas Gerais (1991-1994).
Foi diretor do Museu Mariano Procópio de 2005 a 2008
Acervo Mauricio Lima Correa 
25
Cartão Postal
Eduardo de Menezes Filho,(1886 1958),foi um político brasileiro. Nascido no Rio de Janeiro, formou-se em advocacia
Mudou-se para Juiz de Fora, onde exerceu os cargos de vereador (1916 a 1927) e prefeito (1936-1937).
Foi também fundador da seção do Rotary Club local, além de Advogado Geral e Desembargador no Tribunal da Relação do Estado de Minas Gerais.Juiz de Fora ,1908
Acervo Elton Belo Reis 
24
Quem foi Alfredo C. Costa
Um dos homens mais importantes de Juiz de Fora, pela inteligência, capacidade de trabalho, sensibilidade, eterno desejo de servir, bondade, complacência para com as fraquezas alheias, lealdade, coragem de atitudes: Alfredo Coelho Costa veio de Piraju, SP, onde nasceu aos 18 de outubro de 1918, filho de Alfredo Rodrigues Costa e Maria Augusta Coelho Costa.
A família aninhou-se em Juiz de Fora, no ano de 1929 sendo que em São Mateus, a partir de 1933, e finalmente no bairro Cascatinha.
Amigo dos livros,gostava Alfredo de estar na escola. Com aplicação constante, fez o chamado curso primário no Instituto Cardeal Arco Verde, Rio; Colégio Salesiano Santa Rosa, Niterói; Instituto Bicalho, Juiz de Fora. Com isso, formou sólida base para estudos futuros aberto o entendimento a todos os ventos da sabedoria. Em 1938, deixou a condição de aluno da Academia de Comércio de Juiz de Fora-hoje Colégio Cristo Redentor - onde cursara o Admissão e o Ginasial. Ao estabelecimento continuou, entretanto, ligado pelo coração e pelos ideais, assumindo a condição de Conselheiro da Associação de Ex-Alunos da Academia de Comércio, em 1964.
Novo ainda, no esperançoso arco-íris dos 20 anos, em fins de 1938, abalançou-se a exercer as funções de auxiliar datilógrafo do Cartório do 1° Tabelionato e Escrivaninha Cível da Comarca de Juiz de Fora em que era Titular: Alfredo Rodrigues Costa, seu pai. Entrou, assim, para os trabalhos do Foro e nunca mais da senda se afastou. A carga não era leve, que o pai severo lhe não presenteava com mordomias. Por isso mesmo, Alfredo Costa, como era conhecido e chamado a todo instante para opinar na solução de problemas da área, era considerado, com inteira justiça, um dos profundos conhecedores dos meandros da profissão.
Era considerado doutor em assuntos cartoriais. E sua eficiência estava sempre a serviço de todos - generoso que era. Naqueles olhos tranquilos nunca se viu a chama da ambição. Para ele, o mundo era de todos. E os que amealharam qualquer espécie de riqueza devem socorrer os necessitados de ajuda.
Casou-se, em 1945, com Therezinha Ozanam da Fonseca Costa, quase menina, que deixara as salas de aula para receber o amor de Alfredo.
Aos 23 de novembro de 1944, progrediu Alfredo Coelho Costa, mercê de concurso público para escrevente juramentado, a que se submeteu. Por força de nomeação, mediante portaria do M.M. Dr. Juiz de Direito da 1a Vara Cível e Diretor do Foro da Comarca, passou a exercer as funções respectivas, no mesmo Cartório onde servira como auxiliar. Aos 20 de fevereiro de 1946, tendo Alfredo Rodrigues Costa desistido do cargo de 1º Tabelião e Escrivão do Cível, veio para Alfredo Coelho Costa a nomeação de titular do Cartório do 1° Ofício do Judiciário: ato do Interventor Federal do Estado de Minas Gerais, Dr. Nísio Baptista de Oliveira.
Ilustrando o cargo e exercendo-lhe as funções com extraordinário acerto e zelo sem par, no Foro militou Alfredo Coelho Costa até 5 de outubro de 1984, quando se aposentou: 46 anos de labuta diária, com arrojo e fidelidade no mundo agitado dos Cartórios. Sucede que Alfredo Coelho Costa se não entregou e não se entregava à inatividade. Continuava indo ao Fórum quase diariamente, porque o Foro e a coletividade precisavam de sua experiência forte.
Dono de uma energia sem limites aceitou Alfredo Coelho Costa responsabilizar-se pelo cumprimento das funções de Escrivão de Menores e de Família, Escrivão Secretário do Diretor do Foro, Administrador dos Serviços do Fórum e Escrivão Eleitoral das 142ª e 143ª Zonas Eleitorais da Cidade atuando também como representante oficial dos Juízes Eleitorais nas convenções partidárias.
Na qualidade de Escrivão de Menores, criou o Comissariado de Menores da Comarca, trabalhando exaustivamente no setor, principalmente por ocasião dos Carnavais, pelo que recebeu o título de Comissário Benemérito,
Como Escrivão Secretário do Fórum, deu posse a inúmeros Juízes, Promotores, Escrivães, Delegados, Juízes de Paz e mais funcionários da Administração da Justiça - muitos fulgurando, hoje, em altos postos na Justiça Mineira.
Quando a Justiça do Trabalho vivia na órbita da competência dos Juízes de Direito do Cível, na área atuou Alfredo Coelho Costa, com sua marca registrada de indiscutível eficiência, na condição de escrevente datilógrafo.
0 amor à ordem e a admiração pelo passado levaram Alfredo Costa ao campo da investigação histórica, onde reinava absoluto na história da Justiça local. Trabalhava constantemente para enriquecer ainda mais o seu já rico arquivo, de que se valiam tantos. Mesmo nesse afã não pensava em si.
Sentia-se bem, colaborando com escritores locais, fornecendo-lhes subsídios históricos sobre Juiz de Fora, seus moradores, igrejas, prédios públicos, escolas e coisas que tais. A Universidade Federal de Juiz de Fora e a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Laje - FUNALFA - apesar de a larga envergadura de que são dotadas já se beneficiaram das preciosas informações de Alfredo Coelho Costa para levantamentos históricos da cidade, o que não é desdouro algum. 0 Dr. Ademar Rezende de Andrade, então Prefeito Municipal, o Dr. Medina, ex-advogado da Municipalidade, a Presidência do Clube Juiz de Fora, 1962, demonstraram expressamente seus agradecimentos a Alfredo Coelho Costa pela valiosa e desinteressada colaboração que dele receberam.
Com todas essas galas, continuava Alfredo Coelho Costa o homem de sempre: simples, sem o menor sinal de orgulho.
Espírito altamente organizado, afeito a perenizar grandes obras, fundou a Federação Brasileira de Ex-Alunos de Dom Bosco - Santa Rosa - Niterói, em 23 de julho de 1955.
Homem de fé ardente, diretor da Liga Católica de São Mateus, sentiu que o Congresso Eucarístico Internacional XXXVI, de 17 a 24 de julho de 1955 agitava-lhe a alma. Com afinco ao empreendimento se entregou, para maior glória de Deus.
Sempre visando ao bem comum, dedicava Alfredo Coelho Costa as horas de seu lazer a atividades múltiplas:
Direção da Sociedade Pró-Melhoramentos de São Mateus, de que foi Diretor Tesoureiro e Diretor Social;
- À Associação Feminina de Prevenção ao Câncer, trabalho santificado, da qual era sócio benemérito;
- À Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, de que era sócio colaborador;
- Ao Montepio da Família Militar, de que era sócio pioneiro.
- Diploma de reconhecimento distrital do Rotary Internacional.
- Certificado e diploma da NOVACAP, pela relevante participação nas festividades comemorativas  dos 27 anos de criação da Novacap e a Labre Central Brasília.
Alfredo Coelho Costa era um homem letrado, culto, de grande saber, oriundo dos cursos, cujos diplomas o enalteceram e não o envaideceram:
- Extensão Universitária do Instituto de Desenvolvimento Cultural - Departamento de Psicologia do Rio de Janeiro, de 04 de abril de 1982;
- De Controle da Mente e Curso de Sensitividade, 1982, do lNDEC;
- Curso de Parapsicologia, do Centro Latino Americano de Parapsicologia - CLAP;
- Curso de Filosofia, da Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira, do Estado de São Paulo;
- Curso de Difusão Universitária, 1981;
- Curso de Parapsicologia, do Instituto de Parapsicologia do Rio de Janeiro, 1966.
Alfredo Coelho Costa residiu em São Mateus, na rua Padre Café, esquina com a rua Manoel Bernardino durante longos 35 anos. Ele e Therezinha criaram lá uma família vigorosa. Cinco filhos sadios, fortes, trabalhadores, corretos, elementos de harmonia social: Flavio Atílio Costa, serventuário da Justiça; Licínio da Fonseca Costa, bancário; Ricardo José da Fonseca Costa, funcionário da Justiça; Albino Costa, médico; Gustavo Theodoro Costa, bacharel e funcionário da Justiça.
Pela sua vida útil, bela, digna, fonte de refrigério para tantas almas, que nele encontraram amparo e proteção, recebeu Alfredo Coelho Costa honrarias que distinguem e o elevam:
.02/03/1991 - Diploma de Comendador da 0rdem dos Bandeirantes, por relevantes serviços prestados à Comunidade e à Justiça.
.31/05/1998 - Comenda de Honra ao Mérito - Henrique Guilherme Fernando Halfeld - Iniciatìva da Prefeitura Municipal.
.28/11/1998 - Cidadão Honorário de Juiz de Fora, reconhecimento da Prefeitura e da Câmara de Juiz de Fora.
Bem mereceu Alfredo Coelho Costa as reverências que lhe fizeram, pois sempre honrou nossa cidade e pôde figurar entre os que promoveram o desenvolvimento de Juiz de Fora.
Outras manifestações de apreço ele ainda merece receber, pelas lições de civismo que espalhou de uma cornucópia de luzes.
Fonte http://www.artnet.com.br/~gtcosta/alfredo/Alfredo.htm
 23
PADRE GABRIEL VAN WYCK: GRANDE PERSONAGEM DA HISTÓRIA DE BENFICA
Gabriel Van Wyck nasceu na Holanda, em 12 de abril de 1908 e faleceu em 07 de novembro de 1965, na cidade de Campos, RJ. Parte de seus estudos aconteceu no Seminário Menor da Diocese de Haarlem e no Juvenato da Província. Sua profissão religiosa aconteceu em 1929 e a ordenação sacerdotal em 1934, em Wittem. Em dezembro de 1935, foi transferido para o Brasil. Redentorista, alegre, dinâmico, de atitudes práticas no exercício do ministério pastoral, o Padre Gabriel se destacava pela facilidade de angariar amigos e construir parcerias para realizar as obras que se propunha a fazer. Suas pregações - com forte discurso - eram muito admiradas pela profundidade que dava aos temas e a simplicidade para se fazer compreender. Sua passagem como sacerdote em Benfica foi meteórica. Foi o pároco local responsável pela construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, obra realizada entre 1935 a 1943.
Quando eu fui vereador, dei o seu nome a uma das ruas da Várzea de Benfica
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz 
 22
Dom Juvenal Roriz - 1978 - 1990
Dom Juvenal Roriz nasceu na cidade de Goiás Velho, Goiás, no dia 12 de outubro de 1920. Estudou o curso de humanidade (ginásio e científico), no Seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida do Norte. Em 1940, ingressou na congregação do Santíssimo Redentor (Redentorista), aspirando à vida religiosa.
Entre os anos de 1940 e 1946, cursou Filosofia e Teologia no Seminário Redentorista Santa Terezinha, em Tietê, São Paulo. Foi ordenado sacerdote no dia 28 de junho de 1946, assumindo como Vigário Coadjutor em Aparecida do Norte. Entre os anos de 1947 e 1950, especializou-se em filosofia pela Universidade Gregoriana, em Roma, tornando-se doutor em filosofia.
De volta ao Brasil, em 1950, dedicou-se ao magistério de filosofia no Seminário Maior Redentorista, em Tietê. Em 1953, retomou à Roma como Vice-procurador e Secretário do padre Geral da Congregação Redentorista. Em 1957, retornando novamente ao Brasil, assumiu diversos trabalhos neste período, tais como: professor no Seminário maior em Tietê; Missionário em vários estados do país; primeiro Vigário Redentorista em Brasília -DF; nomeado para o Prelado de Rubiataba, Goiás, pela Santa Sé em 28 de outubro de 1966; em 15 de agosto, recebeu o título de Lemelefa, pelo Papa Paulo VI.
Em 11 de outubro de 1967 foi ordenado Bispo por Dom Sebastião Baggio, então Núncio Apostólico no Brasil, e designado pelo Papa Paulo VI para a Arquidiocese de Juiz de Fora, em 13 de maio de 1978. Tomou posse em 20 de agosto de 1978, com o lema: "Graça e Paz". Em 7 de fevereiro de 1990, renunciou à Arquidiocese de Juiz de Fora, em razão de grave problema de saúde, retomando para Goiás. Morreu em 13 de dezembro de 1994.
Fonte http://www.arquidiocesejuizdefora.org.br/index.php/component/content/category/11-bispos 
 
21
Dom Geraldo Maria de Morais Penido - 1958 - 1977
Geraldo Maria de Morais Penido, nasceu no dia 06 de setembro de 1918, em Rio Manso, Minas. Ingressou no Seminário do Coração Eucarístico de Jesus, em Belo Horizonte, onde fez Humanidades e Letras. O curso superior foi feito no Seminário Maior Em 1937, ingressou na Pontifícia Universidade Gregoriana, na Academia São Tomás de Aquino e no Pontifício Instituto Bíblico, onde conquistou respectivamente os títulos de licenciado em teologia, bacharel em filosofia e de estudos especializados em Sagrada Escritura.
Em Belo Horizonte, Dom Geraldo ocupou diversos cargos de importância. Foi pároco de Nossa Senhora da Piedade de Pará de Minas, onde recebeu a notícia de sua nomeação de bispo.
Foi eleito bispo titular de Avissa e auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte em março de 1956, sendo sagrado, na matriz paroquial de Pará de Minas, pelo seu Arcebispo Dom Antônio dos Santos Cabral.
Durante um ano e quatro meses, Dom Geraldo esteve à frente da Arquidiocese de Belo Horizonte, até a nomeação de Dom João de Rezende Costa para arcebispo de Belo Horizonte. Mais tarde foi nomeado Bispo Coadjutor, com direito à sucessão, de Juiz de Fora. Com a morte de Dom Justino, Dom Geraldo assumiu a direção da Diocese.
Com elevação da Diocese para Arquidiocese de Juiz de Fora, Dom Geraldo se tornou o 1º Arcebispo da arquidiocese. Recebeu o Sagrado Pálio das mãos do Cardeal Alfredo Ottaviani no dia 20 de novembro de 1962, em Roma, e participou da primeira fase do Concílio Vaticano II.
No dia 7 de dezembro de 1977, Dom Geraldo é transferido para a Arquidiocese de Aparecida do Norte, tomando frente do Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Fonte http://www.arquidiocesejuizdefora.org.br/index.php/component/content/category/11-bispos 
20
Dom Justino José de Sant’ana - 1924 – 1958
Justino José de Sant’ana nasceu em Aramary, município de Alagoas, no estado da Bahia, no dia 12 de dezembro de 1878. Fez os estudos primários numa escola local, frequentando em seguida o curso secundário. Em 1898, ao completar vinte anos, entrou para o seminário arquidiocesano de Salvador da Bahia. Após o curso de filosofia e teologia, ordenou-se sacerdote no dia 1° de novembro de 1904. Foi nomeado em seguida vigário de Saúde de Jacobino, e depois transferido para a paróquia de Barracão e Nazaré.
Em 1912 foi promovido para a freguesia da Rua dos Passos em Salvador. Passou depois para a paróquia de Canavieira, mais tarde incluída na diocese de Ilhéus. Em Canavieiras, no litoral baiano, procurou também desenvolver o apostolado da imprensa, fundando e mantendo o periódico "A Verdade'". Foi aí que recebeu em 24 de julho de 1924 o anúncio de sua eleição para bispo de Juiz de Fora. A sagração episcopal de Dom Justino ocorreu no convento dos franciscanos do Rio de Janeiro, no dia 20 de Janeiro de 1925
Após um Colapso Cardíaco, veio a óbito no dia 9 de junho de 1958, seu corpo foi sepultado no mausoléu que fica embaixo do Altar-mor da Catedral de Juiz de Fora.
Suas principais realizações
1º de março de 1926: criação do Seminário Diocesano Santo Antônio, em frente à Academia de Comércio.
1º de março maio de a 1926: criação do jornal "O Lampadário";
05 de junho de 1928: lançamento da pedra fundamental do novo prédio para os Seminário Santo Antônio, agora na Avenida Barão do Rio Branco, n° 4516.
15 de abril de 1929: lançamento da pedra fundamental da Capela do Seminário.
De 23 a 25 de maio de 1950: realização do primeiro Sínodo Diocesano de Juiz de Fora, com o objetivo de promover medidas vantajosas à vida religiosa da diocese.
Lançamento, entre os anos de 1940 à 1957, do Livro de Ouro dos Benfeitores da Futura Catedral de Juiz de Fora, o qual consta de 371 assinaturas, com valores que variam entre 1.000.000,00 e 1.000,000 contos de Réis.
Em 1933: fundação do Patronato São José, que ensinava aos jovens as técnicas agrícolas, com o objetivo de fixar o homem no campo.
19 de março de 1936: inauguração do Patronato São José.
De 14 a 18 de junho de 1938: realização do I Congresso Eucarístico Diocesano, com o objetivo de preparar os fiéis para a celebração do III Congresso Eucarístico Nacional, em Pernambuco.
27 de maio de 1950: realização do II Congresso Eucarístico Diocesano, em comemoração do Centenário da Cidade de Juiz de Fora.
1950: participou da declaração do Dogma da Assunção de Nossa Senhora.
18 de março de 1953: recebeu para Bispo Auxiliar Dom Othon Mota, o qual permaneceu na diocese até o ano de 1956.
9 de novembro de 1957: recebeu como Bispo Coadjutor Dom Geraldo Maria de Morais Penido.
Fonte http://www.arquidiocesejuizdefora.org.br/index.php/component/content/category/11-bispos 
 19
O imigrante italiano Pietro Angelo Biancovilli
Pietro
Biancovilli tinha uma profissão,era professor de caligrafia
formado na Áustria,e, além dos conhecimentos da arte da litografia que lhe foram passados pelo seu pai, não
parecia estar fugindo da pobreza pois logo que chegou à cidade de Juiz de Fora estabeleceu sua litografia
Ao pensarmos sobre a quantia recebida pelo imigrante por ocasião de sua chegada à cidade,percebemos que esta seria
insuficiente para que o litógrafo adquirisse os prelos e as pedras do jornal O Pharol, o que viria possibilitar, no mesmo ano em que chegou a Juiz de Fora,a instalação de sua primeira oficina litográfica no mesmo ano em que chegou.
Esta questão nos leva a refletir que o conhecimento profissional de Biancovilli, que dominava a técnica da litografia, da caligrafia e do desenho,pode ter se tornado uma moeda de troca na
aquisição dos prelos e das pedras,por serviços que poderiam ser prestados ao referido jornal.
A integração da oficina litográfica de Biancovilli com outras oficinas gráficas da cidade é percebida em diversos momentos,
através das fontes coletadas em periódicos e revistas
ilustradas da cidade.
A exemplo da citação aos seus serviços relatada na edição de 1897 do Almanack de Juiz de Fora, onde o redator do dito anuário
enfatiza a eficiência e o baixo custo
Fonte http://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2012/04/Ligia-Maria-Alves-de-Lacerda.pdf 
18
 Rafael Armando Cirigliano (1891 — 1966)
Foi um Político Brasileiro. Nascido em Tiradentes, formou-se em advocacia
Mudou-se para Juiz de Fora, onde exerceu os cargos de vereador (1936) e prefeito (1938-1943)
Posteriormente transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu com a carreira de advogado
Acervo Humberto Ferreira
17
Lindolfo Gomes morou quando criança em Resende, RJ, até os 19 anos quando mudou para Juiz de Fora, MG. Foi sepultado em Juiz de Fora, MG, onde passou grande parte da sua vida profissional tendo redigido para os jornais O Pharol, Jornal do Commercio, Diário do Povo, Diário Mercantil, revista Marília, entre outros órgãos.
Autor do da letra do Hino de Juiz de Fora
Acervo Humberto Ferreira 
 16
Senhor Olegario Maciel em 1933
Cronologia
Nasceu: 8 de outubro de 1855
Faleceu: 5 de setembro de 1933
Filiação: Antônio Dias Maciel e Flaviana Rosa da Silva Maciel
Natural de Bom Despacho/MG
Formação
Estudos Secundários no Colégio do Caraça
Graduado em Engenharia Civil/Escola Politécnica Engenharia
Atividades
Juiz de Paz de Santo Antônio de Patos
Consultor técnico do Ministério de Viação e inspetor dos Serviços de Vias Férreas
Engenheiro superintendente da Cia. Belga da Estrada de Ferro Pitangui - Patos
Deputado provincial - 1880 a 1881
Deputado provincial - 1882 a 1883
Deputado estadual - 1891 a 1893
Constituinte - 1891 a 1893
Deputado federal - 1894 a 1896
Deputado federal - 1897 a 1899
Deputado federal - 1900 a 1902
Deputado federal - 1903 a 1905
Deputado federal - 1906 a 1908
Deputado federal - 1909 a 1911
Vice-presidente de Província - 1922 a 1926
Senador estadual - 1923 a 1926
Senador estadual - 1927 a 1930
Senador - 1930 a 1930
Governador do Estado - 1930 a 1933
Trajetória de vida:
Seus estudos foram realizados, primeiramente, em Patos de Minas, e os secundários, no tradicional Colégio do Caraça, onde Olegário se formou e, em seguida, foi fazer faculdade de Engenharia Civil, em 1878, aos 23 anos. Iniciou sua carreira política como deputado provincial, pelo Partido Liberal, aos 25 anos; ele nunca se casou. Foi engenheiro superintendente da Companhia Belga de Estrada de Ferro de Pitangui a Patos, colaborando para a construção das ferrovias Bambuí - Patos e a estrada de ferro Paraopeba.
Em 7 de setembro de 1930, aos 75 anos, Olegário Dias Maciel tomou posse do Governo de Minas. De imediato, procurou manter no governo acentuado equilíbrio financeiro. Buscou favorecer condições estimuladoras da iniciativa privada, principalmente, no que se refere ao setor cafeeiro, ao transferir a direção do Instituto Mineiro do Café para os próprios produtores. Construiu uma usina produtora de álcool combustível para veículos em Divinópolis, subordinada à Secretaria da Agricultura, Viação e Obras Públicas, e cuidou da reorganização do ensino público, segundo a reforma Francisco Campos. Criou e instalou Escolas Normais e procurou assegurar condições de treinamento para professores que deveriam implantar a reforma.
O governo de Olegário Maciel foi muito perturbado e difícil, a ponto de os secretários Cristiano Machado (Interior e Justiça), Alaor Prata (Agricultura) e José Carneiro de Resende (Finanças) tentarem convencê-lo a renunciar ao cargo. Chegou a ser intimado pelo coronel Júlio Pacheco de Assis a renunciá-lo, sob a alegação de que Olegário havia recebido ordens do Rio de Janeiro para assumir o governo do Estado. Foi assim, com muita turbulência, os últimos anos de Olegário Maciel. Em 5 de setembro de 1933, o então governador do Estado faleceu repentinamente, durante o banho, pela manhã, no Palácio da Liberdade.
Homenagem
Em justa homenagem, seu nome foi dado:
Estação Olegário Maciel - Piranguinho/MG
Av. Olegário Maciel - Belo Horizonte/MG
Av. Olegário Maciel - Paracatu/MG
Av. Olegário Maciel - Rio de Janeiro/RJ
Rua: Olegário Maciel - Patos de Minas/MG
Av. Olegário Maciel - Juiz de Fora/MG
Escola Estadual Olegário Maciel - Belo Horizonte/MG
Casa de Olegário Dias Maciel tombada como Patrimônio da cidade de Patos de Minas/MG
Ponte Olegário Maciel para ligar as cidades de Lagoa da Prata e Luz/MG
Praça Olegário Maciel - Machado/MG
Acervo Público Mineiro 
15
ORLANDO MARTINS DE MATTOS, é Gente Nossa
Nascido em Piraúba, Minas, aos 14 de Março de 1912. Se vivo fosse, completaria no próximo dia 14/03/2014 exatos 102 anos.
Foi casado,durante 61 anos com D. BEBIANA CASTAÑON DE MATTOS com quem teve 14 filhos, além de 02 cunhados adotivos desde a infância, perfazendo assim, um total de 16 filhos, além de 35 netos e 37 bisnetos.
Sendo de origem humilde, logo que pode,fez sua mudança da pequena Piraúba para Juiz de Fora, para melhor ganhar a vida, constituir família e trabalhar em prol dos mais necessitados como se verá a seguir:
- Ingressou de imediato, na CME-Companhia Mineira de Eletricidade, antes da atual CEMIG-Companhia Energética de Minas Gerais, em 1936, onde exerceu suas funções até 1969 (33 anos ), ingressando à seguir na S/A Força e Luz de Santos Dumont, no cargo de Inspetor de Consumo, lá ficando até sua aposentadoria. Nas horas vagas trabalhou como garçom nos Restaurantes Rio Lima, Gato Preto e Belas Artes;
- Não sendo seus ganhos condizentes com a necessidade de manter esposa e 16 filhos e, considerando seu espírito empreendedor, constituiu a empresa SERVIÇO DE ALTO-FALANTES NATAL, empresa de publicidade – volante e fixa – aonde veio a possuir quatro carros de Alto-Falantes e quatro postos fixos localizados no Bairro Manoel Honório, Capela de São Bernardo, Feira Livre e Benfica – onde angariava publicidade difundindo-a por toda a cidade;
- O sofrimento alheio lhe trazia grande angústia. Por isso, através dos carros de Alto Falantes angariava donativos em espécie e gêneros alimentícios o que lhe proporcionava junto com a esposa e os filhos, o NATAL DOS POBRES onde repartia cinco variedades de gêneros alimentícios a cerca de 500 pessoas que se aglomeravam em toda extensão da Rua São Bernardo sua residência e da Avenida Governador Valadares no Bairro Manoel Honório, em toda véspera do Natal, dia 24 de dezembro. Isto, durante 24 anos consecutivos.
Mas não parava aí a impetuosidade desse cidadão ORLANDO MARTINS DE MATTOS.
Incentivado pelo Amigo Clodsmidt Riani ingressou no PTB e lá foi escolhido a candidatar-se ao cargo de JUIZ DE PAZ DO 2º SUB-DISTRITO DA CIDADE (quem fazia casamentos), na época, o cargo era eleito. E ele, com sua simpatia e carisma conquistado pelas suas andanças pela cidade com a empresa de publicidade, logrou vencer quatro mandatos de quatro anos cada, tendo realizado no período de 16 anos, cerca de 20 mil casamentos além de apaziguar os casais em conflitos e discórdia.
Acredito que muitos e muitos dos nossos Associados tiveram seus casamentos realizados por ele.
Fato inusitado aconteceu por ocasião do casamento de sua filha Santa Maria, nossa associada. Por ser ele o JUIZ DE PAZ, não pode presidir esse casamento, tendo então que vir um JUIZ, de fora, para realizar o matrimônio.
Em 1978 Ingressou na IRMANDADE DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO da Catedral Metropolitana de Juiz de Fora, onde, sob o Comando do Mons. Miguel Fallabela de Castro pode fazer todas as transmissões das solenidades diárias da Catedral e, especialmente, as das Semanas Santas além do trabalho normal na Irmandade do Santíssimo, nela permanecendo até o fim de sua vida, aos 94 anos, em 2006.
Acervo Santa Castanon Mattos
14
O Grande Poeta Belmiro Braga
Belmiro Ferreira Braga (Belmiro Braga, então Vargem Grande, 7 de janeiro de 1872 — 31 de março de 1937) foi um poeta brasileiro. Membro da Academia Mineira de Letras. Em sua homenagem, seu local de nascimento recebeu seu nome após ser elevado à categoria de município, passando a ser chamado Belmiro Braga.
( Pela estrada da vida, subi morros desci ladeiras e afinal te digo: se entre amigos encontrei cachorros, entre cachorros encontrei-te amigo. Hoje para xingar alguém, recorro a outros nomes feios, pois entendi que elogio a quem chamo de cachorro desde que este cachorro conheci- Belmiro Braga, poema Amigo Cachorro).
Data não informada
Acervo Humberto Ferreira
13
Rua Batista de Oliveira
Imagem ilustrativa para a Biografia deste grande empreendedor pois não consegui foto do mesmo
Francisco Batista de Oliveira nasceu (Entre Rios de Minas, 11 de julho de 1857 —1902) foi um empreendedor brasileiro responsável, entre outros, pela fundação do Banco de Crédito Real e da Academia de Comércio de Juiz de Fora e, juntamente com Bernardo Mascarenhas, da Companhia Mineira de Eletricidade e da Usina Hidrelétrica de Marmelos.
Nascido em Entre Rios de Minas, mudou-se para Juiz de Fora em 1902, instalando no município a "Casa da Barateza".
De espírito empreendedor, deu início então a vários projetos pioneiros, como a Academia de Comércio e o Banco de Crédito Real.
Tomou parte também na construção do monumento ao Cristo do Redentor no Morro do Imperador e na sociedade que originou a Companhia Mineira de Eletricidade e sua Usina Hidrelétrica de Marmelos.
Desenvolveu ainda ampla campanha em prol do café brasileiro no exterior, organizando diversas exposições do produto em Paris.
Morreu em 1902, aos 45 anos de idade. Em sua homenagem a antiga rua do Comércio, em Juiz de Fora, foi rebatizada de Batista de Oliveira
Década de 1920
Fonte wikipedia.org 
12
Bernardo Mascarenhas (Paraopeba, 30 de maio de 1846 — Juiz de Fora, 09 de outubro de 1899) foi um empreendedor brasileiro responsável, entre outros, pela fundação da Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas e, juntamente com Francisco Batista de Oliveira, da Companhia Mineira de Eletricidade e da Usina Hidrelétrica de Marmelos.
Antonio Gonçalves Mascarenhas chegou ao Brasil em 1778, aos 16 anos.
Viajava com um grupo de tropeiros pela Serra da Mantiqueira quando encontrou uma índia, morta, e uma criança a seu lado. Adotou-a, dando-lhe o nome de Joaquina Maria da Conceição. Casaram-se no ano de 1792, tendo três filhos.
Em 1811, atravessavam novamente a Mantiqueira quando foram atacados pela varíola, morrendo em poucos dias.
Os filhos do casal, no entanto, sobreviveram, sendo salvos pelo mesmo acaso que poupou a vida da mãe anos antes: foram encontrados e recolhidos por uma tropa que passava pela região.
Antônio, o caçula, foi levado à fazenda Ponte Seca, onde serviu dois anos como guia de carros de bois.
De lá seguiu para a fazenda da Vereda em Curral Del-Rei, nos limites de Sabará, onde aprendeu a ler, escrever e o ofício de caldeireiro, tornando-se capaz de montar alambiques e engenhos em fazendas.
Casou-se mais tarde com Policena Gonçalves da Silva, filha de um fazendeiro das redondezas.
Passou a administrar a propriedade do sogro, e em 1824 abriu por conta própria um armazém em Tabuleiro Grande (atual Paraopeba), então distrito de Curvelo.
Estabeleceu intenso comércio, vendendo tecidos, sal e azeite, e comprando toucinho e açúcar para exportação para Portugal. Consolidou o monopólio do sal na província de Minas Gerais, fazendo fortuna com seu negócio.
Acabou, no entanto, firmando-se como produtor rural.
Antônio e Policena tiveram 13 filhos, sendo o décimo, Bernardo, nascido em 1846 na fazenda São Sebastião, em Tabuleiro Grande. Aos doze anos, ele ingressou no Colégio Caraça, considerado à época um dos melhores, senão o melhor, de Minas Gerais. Poderia ter seguido um curso superior, mas preferiu uma vida prática.
Aos 18 anos recebeu do pai, que fizera o mesmo a todos os filhos homens, a quantia de 26 contos de réis para começar sua vida adulta.
Empregou a quantia em uma sociedade com seu irmão Caetano na compra de gado magro, que era posto a engordar na fazenda São Sebastião e depois revendido com lucro.
O negócio provou-se próspero e, complementado com o comércio de sal, garantiu a subsistência dos irmãos por um tempo.
Apesar de tentar seguir os passos do pai, o jovem Bernardo no entanto era inquieto demais para o comércio ou agropecuária.
Em 1865, sugeriu à família que montassem uma fábrica de tecidos movida a energia hidráulica.
A ideia foi considerada insensata. mas Bernardo não desistiu, desfazendo-se de sua parte no negócio de sal e convencendo dois de seus irmãos a completarem o capital necessário para a constituição, em 1868, de uma indústria têxtil.
Pretendia estabelecer a fábrica em Juiz de Fora mas aceitou, a contragosto, que o empreendimento fosse instalado próximo às fazendas da família e ficasse sob os auspícios do irmão mais velho.
Após quatro anos procurando o local ideal, finalizando a construção e importando equipamentos dos Estados Unidos (50 toneladas, transportadas de Juiz de Fora a Paraopeba em carros de boi), a fábrica Cedro foi finalmente inaugurada em agosto de 1872.
O empreendimento representou um grande avanço em relação à produção artesanal vigente na época, inaugurando também o trabalho assalariado no interior de Minas Gerais.
A fábrica dedicou-se a produzir tecidos baratos para conseguir competir com os importados e estabelecer-se no mercado nacional.
O negócio foi um sucesso, o que motivou os demais irmãos Mascarenhas a entrarem no ramo industrial.
Em 1877 foi constituída então a indústria têxtil Cachoeira, que correu paralelamente à Cedro até 1883, ano em que foram fundidas, formando a primeira sociedade anônima brasileira.
Quando Antônio Gonçalves morreu em 1884, o patriarca da família era um dos homens mais ricos e influentes do estado, condição passada à maioria de seus filhos.
Por volta de 1885, Bernardo mudou-se para Juiz de Fora, onde tornou-se um dos fundadores do Banco de Crédito Real de Minas Gerais.
Ele adquiriu então terrenos em diversas partes da cidade, construindo em um deles, próximo à Estação Ferroviária, a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas, inaugurada em 1888. Buscando novas fontes de energia para sua fábrica, fundou no mesmo ano a Companhia Mineira de Eletricidade, responsável no ano seguinte pela inauguração da Usina Hidrelétrica de Marmelos, a primeira construção do tipo na América Latina
Data não informada
Fonte wikipedia.org
 11
Heinrich Wilhelm Ferdinand Halfeld, também conhecido como Henrique Guilherme Fernando Halfeld, (Clausthal-Zellerfeld, Reino de Hanôver, 23 de fevereiro de 1797 — Juiz de Fora, 22 de novembro de 1873 ) foi um engenheiro alemão formado na Bergakademie Clausthal
Foi enterrado no Cemitério Municipal de Juiz de Fora
Filho de Carl August Theophile Halfeld e Dorothea Antonietta Elster, ingressou aos 18 anos no Exército ocupando o posto de 2º tenente, lutando pela expulsão das tropas francesas da Alemanha e posteriormente na batalha de Waterloo, sendo na ocasião atingido no rosto.
Também trabalhou nas minerações no Hartz e casou-se no dia 10 de abril de 1824 com Dorothea Augusta Filipina
Foi radicado no Brasil a partir de 1825, quando chegou a bordo do veleiro "Doris" para integrar o Imperial Corpo de Estrangeiros formado por Dom Pedro I.
Se casou três vezes e seu filho primogênito, Pedro Maria, nasceu pouco após sua chegada.
Ao término do seu contrato, passou a trabalhar na S. John Del Rey Mining Company e posteriormente nas minas pertencentes ao Barão de Cocais.
Em 1834 comprou uma Sesmaria às margens do rio Piracicaba e em 1836 foi nomeado "Engenheiro da Província de Minas Gerais", quando passou a residir na cidade de Ouro Preto (na época denominada Vila Rica).
Foi designado para construir a Estrada do Paraibuna ligando Vila Rica, então capital mineira, a Paraibuna, na divisa com o Rio de Janeiro.
A nova estrada permitiu integrar a Província de Minas, o que propiciou o surgimento da Cidade de Juiz de Fora.
Sua primeira esposa faleceu em Ouro Preto, em 13 de maio de 1839.
Casou-se pela segunda vez, em 8 de janeiro de 1840, com Cândida Maria Carlota, filha de seu anfitrião, tenente Antônio Dias Tostes.
Em 1842, no posto de Capitão de Engenharia, participa da vitória das tropas leais ao imperador na Batalha de Santa Luzia.
Por seus leais serviços no campo de batalha, foi condecorado com a "Imperial Ordem da Rosa".
Em 1852 foi encarregado de realizar o balizamento do rio São Francisco, tendo percorrido e explorado o rio com seus afluentes desde Pirapora até ao Oceano Atlântico em um total de mais de 2 mil km, resultando em um extraordinário relatório consultado até os dias atuais.
Enviuvou-se pela 2ª vez no ano de 1866, e no ano seguinte casou-se pela terceira vez com Maria Luiza da Cunha Pinto Coelho.
De seus três casamentos foram concebidos 16 filhos.
Faleceu em 22 de novembro de 1873, com um tiro quando limpava sua arma.
Foi um importante idealizador de diversas estradas nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, sendo reconhecido como uma das mais importantes personalidades da cidade de Juiz de Fora. Por ser considerado fundador desta cidade, anualmente, durante as solenidades comemorativas do aniversário de fundação da cidade em 31 de maio, em ato público e solene, presidido pelo Prefeito Municipal, é entregue a medalha Mérito Comendador Henrique Guilherme Fernando Halfeld a cidadãos nacionais que se notabilizem, efetivamente, em todos os campos da atividade humana, por relevantes e comprovados serviços prestados à cidade e a coletividade da cidade de Juiz de Fora.
Heinrich Wilhelm Ferdinand Halfeld é patriarca da família Halfeld no Brasil
Fonte wikipedia.org 
 10
Mariano Procópio Ferreira Lage (Barbacena, 23 de junho de 1821 - Juiz de Fora, 14 de fevereiro de 1872) foi um engenheiro e político brasileiro, construtor da primeira estrada pavimentada do país - "uma das glórias da engenharia nacional" e "uma das obras mais arrojadas do mundo" a sua época
Filho de Maria José de Santana, 1.ª baronesa de Santana, viajou a estudos para a Europa em 1840, onde encontrou pessoalmente Louis Jacques Mandé Daguerre, que criou a fotografia um ano antes.
Foi eleito deputado provincial em 1861 e representante de Minas Gerais na Assembleia Geral do Império entre 1861-1864 e 1869-1872.
Fundou a Companhia União Indústria, com a qual projetou e construiu a Estrada União e Indústria, ligando Petrópolis a Juiz de Fora.
Fundou a Colônia D. Pedro II (1858) para imigrantes germânicos que vieram trabalhar na construção da rodovia, e ainda a Escola Agrícola União e Indústria (1869).
Foi fundador e presidente do Jockey Club Brasileiro no Rio de Janeiro e oficial da Legião de Honra da França.
Iniciou em 1861 a construção da Villa Ferreira Lage, embrião do que seria posteriormente o primeiro museu histórico de Minas Gerais, o Museu Mariano Procópio, fundado em 1915 por seu filho Alfredo Ferreira Lage. Investidor de imóveis e ações, deixou inúmeros bens à sua família ao falecer em 1872 em Juiz de Fora
Data não informada
Fonte:wikipedia.org 
 09
Raffaele Arcuri
Nasceu em 27 de dezembro de 1891
Sant'Agata di Esaro, Itália.
Faleceu em 22 de abril de 1969 (77 anos)
Brasil.
Profissão Arquiteto
Raphael é filho do italiano Pantaleone Arcuri, que chegou ao Brasil como pedreiro em 1876 e posteriormente tornou-se co-fundador da empresa Pantaleone Arcuri & Spinelli, firma de construção que era praticamente um complexo industrial, reunindo desde a fabricação e a venda de materiais até o fornecimento de uma equipe técnica para a realização dos projetos.
Apesar do envolvimento nos negócios, não perdeu os laços com seu país natal, tendo levado inclusive a mulher grávida para que desse a luz ao primogênito Raphael na Itália
Raphael alternou a infância entre a Itália e o Brasil, mas foi no primeiro país que se formou arquiteto.
Não chegou a cursar oficialmente a Escola de Belas Artes, tendo aprendido o ofício no escritório de arquitetura de Giovanni de Fazio.
Nos estudos já demonstrava tendência em mesclar diversas técnicas contemporâneas, estilo que trouxe ao Brasil em projetos como a Capela do Senhor dos Passos, na Santa Casa de Misericórdia, o Edifício Pinho, na esquina das Ruas Halfeld e Batista de Oliveira, e a Vila Iracema, na Rua Espírito Santo.
Um de seus últimos últimos projetos foi o da Casa d'Italia, na Avenida Barão do Rio Branco, até que passou a se dedicar a outras atividades dentro da construtora
Data não informado
Fonte wikipedia.org 
08
Doutor Oscar Vidal
Foi presidente da Câmara Municipal durante o triênio de 1912 à 1915 O cargo, atualmente, equivale ao prefeito do Município
Filho do Coronel Manoel Vidal Barbosa Lage e Constança Vidal Barbosa Lage, nasceu em 12 de novembro
Arquivo extraído do almanaque de 1914
Acervo Humberto Ferreira  
 07
Alfredo Lage, que nasceu em Juiz de Fora, foi aos sete anos para a Europa
Na volta, tornou-se um grande incentivador da cultura em Minas e no país
Acervo Expressivo Alfredo deixou um legado que orgulha os moradores de Juiz de Fora e enaltece a memória nacional. Uma das facetas mais importantes da sua trajetória está no colecionismo, iniciado na Suíça, quando tinha apenas 8 anos. “Começou com minerais e seguiu em direção aos acervos que reuniam arte e história”, afirma Fasolato. Grande parte das peças guardadas desde a infância se tornaram públicas, em 1915, quando resolveu abrir a chácara da família à visitação – o imóvel com área de 78 mil metros quadrados e jardins atribuídos ao paisagista francês Auguste Glaziou foi doado à prefeitura em 1936.
Outra iniciativa digna de destaque na biografia do mineiro ilustre se refere ao acervo do Leilão do Paço, quando o governo republicano colocou à venda obras que pertenceram à família imperial. Com o senso de quem preserva a história, ele arrematou mobiliário e obras de arte. “Alfredo Ferreira Lage foi o grande mecenas de Minas. Nasceu com vocação para a cultura”, assegura o diretor do museu. Preocupado com o destino do patrimônio, ele criou o Conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio para zelar pelo acervo e esteve à frente do museu até a sua morte, em 1944. Alfredo viveu com a pintora Maria Pardos e não teve filhos.
Data não informada
Fonte em.com  
06
Bernardo Mascarenhas
Por volta de 1885, Bernardo Mascarenhas mudou-se para Juiz de Fora, onde tornou-se um dos fundadores do Banco de Crédito Real de Minas Gerais.
Ele adquiriu então terrenos em diversas partes da cidade, construindo em um deles, próximo à Estação Ferroviária, a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas, inaugurada em 1888. Buscando novas fontes de energia para sua fábrica, fundou no mesmo ano a Companhia Mineira de Eletricidade, responsável no ano seguinte pela inauguração da Usina Hidrelétrica de Marmelos, a primeira construção do tipo na América Latina
Fonte bernardo-mascarenhas  
05
Geraldo Pereira
Nascido em Juiz de Fora, em 23 de Abril de 1908, o compositor e cantor chegou ao Rio de Janeiro em 1930 para morar com o irmão mais velho
Morou próximo ao morro da Mangueira, foi amigo de Cartola e criou o samba sincopado que influenciaria a bossa nova anos mais tarde
Trabalhou na Prefeitura do Rio de Janeiro, no volante do caminhão de limpeza urbana, emprego que manteve durante toda a vida Geraldo Pereira morreu em Maio de 1955, aos 37 anos em uma briga de bar com o lendário personagem da boêmia carioca Madame Satã*.
Em 1995, foi lançado o livro Um escurinho direitinho: A vida e a obra de Geraldo Pereira, de autoria de Luís Fernando Vieira, Luís Pimentel e S. Valença (Rio de Janeiro).
*Madame Satã- João Francisco dos Santos Sant’Anna , capoeirista e transformista.
Foto Capa do LP de Geraldo Pereira de 1984  
 04
Doutor Cândido Teixeira Tostes, nascido em 05 de fevereiro de 1842, bacharel em Direito, diretor do Banco de Crédito Real de Minas Gerais, homem dinâmico e inteligente, de grande projeção no meio ruralista
Doutor Tostes implantou, nas fazendas São Mateus e Sant’Ana, lavouras de café, tornando-se o maior cafeicultor de Minas e, por isso, cognominado o “Rei do Café”
A 9 de abril de 1927, falecia, aos 85 anos, Dr. Candinho, como ficou carinhosamente conhecido
A escolha do nome da Fábrica Escola de Laticínios Cândido Tostes foi em sua homenagem, como afirmou o Governador Benedicto Valladares, quando discursava na inauguração, em 1940
Fonte Felct 
 03
Foi Francisco Baptista de Oliveira quem inaugurou a casa da Barateza em 1882 na Rua direita, atual Avenida Barão do Rio Branco.
Francisco Baptista de Oliveira Fundou a Academia do Comercio e idealizou o monumento do Cristo Redentor ou Morro do Imperador que foi inaugurado em 1906.
Biografia:
É impossível falar da cultura, da educação e da economia de Juiz de Fora sem fazer referência à família Baptista de Oliveira
O patriarca Francisco Baptista de Oliveira nasceu em Entre-Rios de Minas e chegou a Juiz de Fora em 1882, com apenas 25 anos e muitos sonhos e ideais
Depois de fundar a Casa Barateza, que fez grande sucesso na época, não parou mais
Foi um dos responsáveis pela criação dos bancos Crédito Real e Territorial e Mercantil de Minas Gerais
Ele ainda trouxe a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas para Juiz de Fora e foi um dos fundadores da Companhia Mineira de Eletricidade
Na área da educação, inspirado nos moldes da Escola de Altos Estudos Comerciais de Paris, criou, em 1894, a Academia de Comércio, com o objetivo de formar diretores comerciais e banqueiros
Hábil escritor, também fundou o Diário de Minas
No Morro do Imperador, em 1900, ergueu um cruzeiro a Cristo Redentor para marcar a passagem do século
Falecendo aos 45 anos, seu legado continuou através de seu filho João Baptista Nunes de Oliveira, que, no início de 1927, fundou a Companhia de Fiação e Tecelagem São Vicente, e de seu neto, Maurício Baptista de Oliveira, que fundou o Grupo CJF e foi responsável por grandes momentos de glória do Tupi, por quem era apaixonado
Acervo Humberto Ferreira 
02
Maestro Cincinato Duque Bicalho
1887/1975
Natural de Teófilo Otoni
Recebeu a medalha da Ordem Engenheiro Henrique Fernando Halfeld
Personalidade Juiz Fora em 1967
Autor do Hino de Juiz de Fora
Data não informada
Acervo Rogério Gomes  
01
Albino de Oliveira Esteves nasceu em 16 de outubro de 1884, em Sapucaia (Rio de Janeiro), transferindo-se para Juiz de Fora enquanto jovem
Teve um grande atuação na vida da cidade, principalmente por ter participado de jornais importantes como O Pharol, do qual foi redator, e O Dia (que fundou junto com o Dr. Rubens Campos, após sua saída do anterior).
Além disto organizou uma obra de grande importância:“ Álbum de Juiz de Fora” (1916), durante sua passagem pelo ) Pharol
Foi delegado de recenseamento, por cujo trabalho foi premiado em 1920
Foi crítico literário, teatrólogo, poeta e membro fundador da Academia Mineira de Letras
Teve vasta produção literária, merecendo destaque sua primeira obra de vulto,  a ópera “O caçador de Esmeraldas“, cuja apresentação não foi possível por falta  de recursos. Escreveu as seguintes obras literárias: “Árvore Literária”, “Esthetica dos sons, cores, ritmos e imagens”, dentre outras 
Acervo Mauricio Lima Correa