706
Os únicos Bondes que existiram para o transporte escolares para crianças no mundo ocorreu em Juiz de Fora
Esta é uma história do sistema ferroviário de Rua na segunda maior cidade (depois de Belo Horizonte), no estado brasileiro de Minas Gerais
Ele tem um nome peculiar. No século XIX um "Juiz de Fora" - Literalmente, Juiz de Fora - foi um Deputado magistrado que o governo Brasileiro designado para um lugar pequeno que não tem um sistema adequado judicial
Uma fazenda de propriedade de um de Juiz de Fora perto de Santo Antônio do Paraibuna, em Minas Gerais tornou-se conhecido por esse termo, e o termo acabou por ser aplicado à própria cidade
Fundada em 1865, Juiz de Fora está localizado na parte sul de Minas Gerais, a 150 km ao norte da cidade do Rio de Janeiro
A População era de cerca de 20.000, em 1910, cerca de 200.000, em 1960, e é hoje um meio milhão.
Estrada de Ferro Dom Pedro II, linha de bitola mm do Rio de Janeiro chegaram a Juiz de Fora em 1875 (a ferrovia foi renomeado Central do Brasil em 1889) e o medidor de calibre EF Juiz de Fora a Piau (mais tarde Leopoldina Railway) abriu em 1884
Juiz de Fora foi a primeira cidade no estado de Minas Gerais a ter uma ferrovia rua, uma linha de animal alimentado inaugurada pelo Carril Ferro Bonds de Juiz de Fora em 15 de Março de 1881.
Acervo: João Resende, col. Ana Maria Ribeiro de Oliveira
705
Bonde com alunos da Escola Infantil
Este Bonde pode ter sido o único no mundo usado no transporte Escolar.
Foto tirada em uma Quarta-feira 22 de Abril de 1964.
Acervo: Acervo: João Resende, col. Ana Maria Ribeiro de Oliveira
704
Jardim do Colégio Magister
Fundado no fim dos anos 1970, o Colégio Magister formou diferentes gerações de estudantes de Juiz de Fora até o encerramento de suas atividades em 2002
Além de ser lembrado com carinho pelas iniciativas pedagógicas progressistas, o colégio também é citado por alunos e por juiz-foranos em geral pelo prédio onde operou, na Rua Braz Bernardino, um raro exemplar da arquitetura modernista na cidade
Com a demolição do imóvel, em 2005, o município perdeu mais uma obra do arquiteto Arthur Arcuri, considerado um dos maiores expoentes da arquitetura modernista da cidade e do país.
“Estudar no Magister foi um privilégio
Penso que em nenhuma outra escola do mundo um aluno foi tratado com tanta humanidade, com tanto respeito e com tanto estímulo ao aprendizado quanto naquele espaço mágico, acolhido entre as paredes de uma antiga casa familiar
Lá, em plena ditadura militar, recebemos nossas primeiras lições de democracia, de feminismo, de igualdade racial e social, aprendemos a valorizar as diferenças e as múltiplas possibilidades de ser
Tínhamos, também, um intenso contato com a natureza: havia uma criação de galinhas que andavam soltas pelo jardim, e que no meio de uma prova apareciam ciscando dentro da sala de aula, para gargalhada geral de alunos e professores. Muitas saudades desse tempo, daquela casa, da árvore centenária cujas raízes, reza a lenda, chegavam ao Rio Paraibuna
Flávia Martins Iasbeck
Foto Flávia Farany/ arquivo pessoal
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
703
Revista O Cruzeiro
17 de Junho de 1933
Pagina 32
Arquivo enviado pelo Amigo, Historiador e Pesquisador: Daniel Moratori
702
Banco de Crédito Real
Avenida Presidente Getúlio Vargas, nº 455
O edifício eclético inicialmente de quatro pavimentos foi projetado pelo engenheiro arquiteto Luiz Signorelli, sendo construído entre os anos 1929 a 1931. As pinturas decorativas são de autoria do italiano Angelo Biggi. Os dois pavimentos acrescidos entre 1951 e 1952, são de autoria do engenheiro Reginaldo Arcuri.
Criado para preservar e difundir a história do Bando do Crédito Real, a mais antiga instituição bancária de Minas Gerais, criada em 1889 por D. Pedro II, o Museu do Crédito Real está localizado em Juiz de Fora, em um prédio construído no final da década de 20, entre 1929 e 1931, pela Cia Industrial e Construtora Pantaleone e tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA).
O acervo é composto por uma extensa documentação bancária, constituída de registros de empréstimos e financiamentos, balancetes, relatórios anuais, escrituras, notas promissórias, apólice de divida federal, dentre outros objetos que encontram em exposição de longa duração.
Inaugurado em 1964, o Museu do Crédito Real conta com objetos referentes à trajetória do banco e ao mundo das finanças, dispõe de peças de mobiliário (escrivaninhas, cofres, mesas, estantes e armários); maquinário (máquina de escrever, telefones, relógios, balanças, autenticadores de cheques); objetos de escritório (mata-borrão, tinteiros, canetas); cédulas e moedas de bronze, prata de diferentes épocas, originárias de diversos países, fotografias, filmes e livros.
Beth Brega Daibert comentou: em 12 e 13 de setembro de 1964 fiz concurso para o Banco na época das Bodas de Diamante do Banco, onde foi feita uma reforma no prédio anexando um imóvel ao lado, se fez necessário novos funcionários.
Fui aprovada e em 17 de novembro desse ano comecei a trabalhar.
Vestimos a camisa da Empresa.
Data Provável década de 1960
Acervo: Mauricio Lima Corrêa
701
Igreja São Igreja São Sebastião
Praça Doutor Hermenegildo Villaça
Integrada do Setor Histórico do Parque Halfeld
A Igreja São Sebastião foi inaugurada em Março de 1878 na presença do Imperador Dom Pedro II.
Data Provável década de 1960
Acervo Mauricio Lima Corrêa
700
Joalheria Meridiano
Rua Halfeld - 720
Relógio que informava a hora certa
Década de 1970
Acervo: Mauricio Lima Corrêa
699
SAPS, "Serviço de Alimentação da Previdência Social"
Serviço Criado em 05 de Agosto de 1940 pelo Governo do Presidente Getúlio Vargas.
Vicente De Paulo Clemente Comentou: Me lembro dessa fachada, dessa fila, dos bandejões...
Gilson Costa comentou: Milhares de trabalhadores se beneficiaram deste restaurante durante a década de 50. Servia almoço e jantar. Deixou boas lembranças.
Avenida dos Andradas
Restaurante Popular em 1959
Atualmente neste local uma Agencia do INSS
Acervo Mauricio Lima Corrêa
698
O Cristo Redentor
O Morro do Imperador, também conhecido como Morro do Cristo, foi muito importante na construção de uma identidade moderna e progressista de Juiz de Fora
Aqui vai algumas curiosidades da Manchester Mineira e o Morro do Cristo:
O Cristo Redentor de Juiz de Fora foi o primeiro Cristo Redentor do Brasil, e teve sua conclusão em 1906, enquanto que a construção do mais famoso, no Rio de Janeiro começou a ser planejada em 1921
Foi idealizado por Francisco Batista de Oliveira, um homem moderno que vivenciou o espírito de progresso em Juiz de Fora, e teve outras importantes iniciativas, entre elas a criação da Academia de Comercio.
Na comemoração da passagem do século XIX para o XX, Batista objetivava realizar uma missa campal e mais tarde, erguer uma cruz ambos no morro do Imperador
Mas consegue presenciar apenas a celebração da missa, morrendo antes da ereção da cruz
Com a morte de Batista, João Nunes Lima, seu cunhado, assume a liderança da Associação católica Pão de Santo Antônio, resolvendo então erigir um monumento ao Cristo Redentor e não apenas uma cruz
O monumento é finalizado em 1906, construído pela Cia Pantaleone Arcuri
Acervo Mauricio Lima Corrêa
697
Banco de Crédito Real
Uilmara Machado de Melo comentou:
"O edifício eclético inicialmente de quatro pavimentos foi projetado pelo engenheiro arquiteto Luiz Signorelli, sendo construído entre os anos 1929 a 1931. As pinturas decorativas são de autoria do italiano Angelo Biggi. Os dois pavimentos acrescidos entre 1951 e 1952, são de autoria do engenheiro Reginaldo Arcuri.".
Se os dois pavimentos foram acrescidos entre 1951 e 1952, então esta foto é, obviamente, depois de 1952.
Fonte: Iepha.
Beth Brega Daibert comentou: Minha família Credireal, por um triz aí não nasci, porque minha mãe trabalhou mas teve que sair pra casar, depois dela vieram 2 irmãs e um primo, continuando mas do lado paterno, foi um primo e um tio q implantou o setor mecanizado, a linhagem terminou comigo que aí me aposentei. Amo esse prédio e sua história.
Acervo Mauricio Lima Corrêa
696
Ultima Viagem do Bonde em 10 de Abril de 1969
Gilson Costa comentou: Dia de péssima lembrança.
Abriram mão de um meio de transporte de suma importância para a população, em nome do famigerado progresso.
Com certeza os mais jovens não têm ideia da importância dos Bondes naquela época.
Acervo Mauricio Lima Corrêa
695
Interior da Usina Hidrelétrica de Marmelos
Hidrelétrica de Marmelos foi a primeira grande usina hidrelétrica da América do Sul, inaugurada em Juiz de Fora, Minas Gerais, no ano de 1889.
O empreendimento foi idealizado por Bernardo Mascarenhas, importante industrial de Juiz de Fora, fundador da Companhia Mineira de Eletricidade em 1888. A Usina de Marmelos foi projetada para atender não apenas as indústrias de tecidos do empresário, mas também para fornecer eletricidade à iluminação pública da cidade, antes alimentada a gás.
A usina está localizada no Rio Paraibuna, às margens da Estrada União e Indústria, outro importante marco da engenharia no Brasil no século XIX. O pioneirismo valeu a Juiz de Fora o título de "Manchester Mineira".
A crescente demanda por energia levou sucessivas expansões da usina, que atualmente conta com uma potência instalada de 4 MW, sendo portanto uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica), conforme a classificação adotada pela ANEEL atualmente.
A Companhia Energética de Minas Gerais adquiriu a hidrelétrica em 1980. Em 1983, a Usina de Marmelos foi tombada pelo patrimônio municipal de Juiz de Fora e transformada em espaço cultural. Foi instalado na edificação da usina o Museu de Marmelos Zero, que desde 2000 é administrado pela Universidade Federal de Juiz de Fora.
Texto Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Marmelos
Acervo Mauricio Lima Corrêa
694
Interior da Usina Hidrelétrica de Marmelos
Hidrelétrica de Marmelos foi a primeira grande usina hidrelétrica da América do Sul, inaugurada em Juiz de Fora, Minas Gerais, no ano de 1889.
O empreendimento foi idealizado por Bernardo Mascarenhas, importante industrial de Juiz de Fora, fundador da Companhia Mineira de Eletricidade em 1888. A Usina de Marmelos foi projetada para atender não apenas as indústrias de tecidos do empresário, mas também para fornecer eletricidade à iluminação pública da cidade, antes alimentada a gás.
A usina está localizada no Rio Paraibuna, às margens da Estrada União e Indústria, outro importante marco da engenharia no Brasil no século XIX. O pioneirismo valeu a Juiz de Fora o título de "Manchester Mineira".
A crescente demanda por energia levou sucessivas expansões da usina, que atualmente conta com uma potência instalada de 4 MW, sendo portanto uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica), conforme a classificação adotada pela ANEEL atualmente.
A Companhia Energética de Minas Gerais adquiriu a hidrelétrica em 1980. Em 1983, a Usina de Marmelos foi tombada pelo patrimônio municipal de Juiz de Fora e transformada em espaço cultural. Foi instalado na edificação da usina o Museu de Marmelos Zero, que desde 2000 é administrado pela Universidade Federal de Juiz de Fora.
Texto Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Marmelos
Acervo Mauricio Lima Corrêa
693
Interior da Usina Hidrelétrica de Marmelos
Hidrelétrica de Marmelos foi a primeira grande usina hidrelétrica da América do Sul, inaugurada em Juiz de Fora, Minas Gerais, no ano de 1889.
O empreendimento foi idealizado por Bernardo Mascarenhas, importante industrial de Juiz de Fora, fundador da Companhia Mineira de Eletricidade em 1888. A Usina de Marmelos foi projetada para atender não apenas as indústrias de tecidos do empresário, mas também para fornecer eletricidade à iluminação pública da cidade, antes alimentada a gás.
A usina está localizada no Rio Paraibuna, às margens da Estrada União e Indústria, outro importante marco da engenharia no Brasil no século XIX. O pioneirismo valeu a Juiz de Fora o título de "Manchester Mineira".
A crescente demanda por energia levou sucessivas expansões da usina, que atualmente conta com uma potência instalada de 4 MW, sendo portanto uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica), conforme a classificação adotada pela ANEEL atualmente.
A Companhia Energética de Minas Gerais adquiriu a hidrelétrica em 1980. Em 1983, a Usina de Marmelos foi tombada pelo patrimônio municipal de Juiz de Fora e transformada em espaço cultural. Foi instalado na edificação da usina o Museu de Marmelos Zero, que desde 2000 é administrado pela Universidade Federal de Juiz de Fora.
Texto Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Marmelos
Acervo Mauricio Lima Corrêa
692
Interior da Usina Hidrelétrica de Marmelos
Hidrelétrica de Marmelos foi a primeira grande usina hidrelétrica da América do Sul, inaugurada em Juiz de Fora, Minas Gerais, no ano de 1889.
O empreendimento foi idealizado por Bernardo Mascarenhas, importante industrial de Juiz de Fora, fundador da Companhia Mineira de Eletricidade em 1888. A Usina de Marmelos foi projetada para atender não apenas as indústrias de tecidos do empresário, mas também para fornecer eletricidade à iluminação pública da cidade, antes alimentada a gás.
A usina está localizada no Rio Paraibuna, às margens da Estrada União e Indústria, outro importante marco da engenharia no Brasil no século XIX. O pioneirismo valeu a Juiz de Fora o título de "Manchester Mineira".
A crescente demanda por energia levou sucessivas expansões da usina, que atualmente conta com uma potência instalada de 4 MW, sendo portanto uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica), conforme a classificação adotada pela ANEEL atualmente.
A Companhia Energética de Minas Gerais adquiriu a hidrelétrica em 1980. Em 1983, a Usina de Marmelos foi tombada pelo patrimônio municipal de Juiz de Fora e transformada em espaço cultural. Foi instalado na edificação da usina o Museu de Marmelos Zero, que desde 2000 é administrado pela Universidade Federal de Juiz de Fora.
Texto Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Marmelos
Acervo Mauricio Lima Corrêa
691
Interior da Usina Hidrelétrica de Marmelos
Hidrelétrica de Marmelos foi a primeira grande usina hidrelétrica da América do Sul, inaugurada em Juiz de Fora, Minas Gerais, no ano de 1889.
O empreendimento foi idealizado por Bernardo Mascarenhas, importante industrial de Juiz de Fora, fundador da Companhia Mineira de Eletricidade em 1888. A Usina de Marmelos foi projetada para atender não apenas as indústrias de tecidos do empresário, mas também para fornecer eletricidade à iluminação pública da cidade, antes alimentada a gás.
A usina está localizada no Rio Paraibuna, às margens da Estrada União e Indústria, outro importante marco da engenharia no Brasil no século XIX. O pioneirismo valeu a Juiz de Fora o título de "Manchester Mineira".
A crescente demanda por energia levou sucessivas expansões da usina, que atualmente conta com uma potência instalada de 4 MW, sendo portanto uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica), conforme a classificação adotada pela ANEEL atualmente.
A Companhia Energética de Minas Gerais adquiriu a hidrelétrica em 1980. Em 1983, a Usina de Marmelos foi tombada pelo patrimônio municipal de Juiz de Fora e transformada em espaço cultural. Foi instalado na edificação da usina o Museu de Marmelos Zero, que desde 2000 é administrado pela Universidade Federal de Juiz de Fora.
Texto Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Marmelos
Acervo Mauricio Lima Corrêa
690
Primeira transmissão de TV aberta no Brasil e a Primeira transmissão de Futebol no Brasil ocorreu em Juiz de Fora
A partida foi entre Tupi e Bangu, do Rio de Janeiro.
Data não informado
Acervo TV Paranaense
689
O povoado de Santo Antônio de Paraibuna era elevado a município e, seis anos depois, em 1856, tornou-se Juiz de Fora.
O povoado surgiu a partir de uma modificação no traçado do Caminho Novo a estrada utilizada para escoar o ouro produzido em Ouro Preto, levando a riqueza até o porto do Rio de Janeiro.
O Caminho Novo foi desviado, em 1836, para a região do Bairro Graminha e para a avenida Rio Branco.
O coronel Custódio Ferreira Leite e o engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld comandaram a obra.
Daí ao título de "Manchester Mineira", quando Juiz de Fora atingiu o auge de desenvolvimento, foram 64 anos, fase que perdurou até 1929
Neste ano, a crise do café começou a levar a região à estagnação.
Este título veio a partir de uma comparação com a Manchester da Inglaterra, uma cidade próspera, caracterizada pelas inúmeras fábricas.
No auge, em 1914, a cidade tinha 160 indústrias, a primeira estrada pavimentada da América do Sul - a Rodovia União e Indústria, uma ferrovia ligando o Rio a Diamantina, a primeira usina hidrelétrica da América do Sul - a Usina de Marmelos e movimentava os primeiros motores elétricos para fins industriais do país, com a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas e a Construtora Pantaleone Arcuri & Spinelli.
A primeira região ocupada foi a parte mais baixa, onde estão as ruas referências da cidade: as avenidas Brasil, Independência e Rio Branco
E natural que a ocupação ocorra primeiro na parte mais baixa, mesmo porque é a que está mais próxima ao rio.
A partir daí, o espaço do centro se esgotou a cidade foi crescendo para outras partes mais altas.
Como um estágio de desenvolvimento intermediário, o povoamento de bairros como o Bom Pastor, Alto dos Passos, São Mateus e Cascatinha.
A diferença entre o primeiro e os outros é a qualidade de vida, garantida pela característica de bairro residencial.
Os outros bairros são comerciais, com a presença de residências.
É uma região com três hospitais e uma maternidade e, ao mesmo tempo, muito barulho, engarrafamentos e poluição.
O próximo passo foi o crescimento para a região norte, leste e oeste, com o desenvolvimento de Benfica e a ocupação da Cidade Alta.
Acervo Mauricio Lima Corrêa
688
Rua Halfeld esquina com a Rua Batista de Oliveira
Apreensão de bicicletas. Rua Halfeld esquina com a Rua Batista de Oliveira.
Roberto Avezani comentou: Isso acontecia, se não tivesse placa, era apreendida e ainda chamava atenção do povo era grave!!
Maria José Monteiro Zeze comentou: Era assim mesmo uma vez apreenderam a bicicleta de minha irmã Alcina, menina ainda é ela telefonou aflita para o meu pai que estava na Firma que era proprietário na Rua Halfeld e ele teve que providenciar a liberação junto ao Posto Policial ...isto nos anos 40
Final da década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
687
VOCÊ SABIA???
A primeira transmissão na TV na América Latina foi um jogo em Juiz de Fora?
Pois é, eu também não fazia ideia até me deparar com história presente no livro Entre Contos e Crônicas: Tupi “Fantasma do Mineirão” e Sport “Campeão do Centenário”, de Matheus Brum.
Achei bem curioso e procurei saber na internet qual teria sido a primeira partida de futebol transmitida na TV no Brasil e encontrei um jogo entre Santos x Palmeiras, em 1955. Entretanto, Matheus Brum nos apresenta em seu livro uma história diferente…
No dia 21 de Maio de 1950, no Estádio Salles de Oliveira em Juiz de Fora, houve o confronto entre Tupi x Bangu. A equipe carioca foi convidada para a partida em comemoração ao centenário da cidade. O jogo terminou 3 a 2 para a equipe da casa, porém esse não foi o grande feito da noite…
Essa partida se fez histórica por ter sido a primeira a ser transmitida na América Latina, antes mesmo da inauguração da primeira rede de TV no país. Na ocasião o técnico em eletrônica Olavo Bastos Freitas realizou a transmissão do jogo para um pequeno monitor instalado no Parque Halfeld, dois outros nas Lojas Pernambucanas na Rua Halfeld e outros dois na Casa do Rádio na Avenida Presidente Getúlio Vargas.
“Uma multidão se reuniu para assistir a transmissão, que apesar de rudimentar foi mais um marco para reforçar o imaginário da vanguarda juizforana. A transmissão foi patrocinada pela extinta Cervejaria José Weiss, que na época chegou a ser homenageada pela Associação Nacional dos publicitários, por ter tornado possível a primeira transmissão de TV da América do Sul.” - Flávio Lins -
Apesar disso, Francisco Assis Chateubriand é considerado o pai da TV no Brasil, por ter fundado a TV Tupi meses depois das transmissões em JF. Todavia, não é por isso que nós, juizforanos, devemos deixar de nos orgulhar de nossos feitos. Muito pelo contrário, eu mesmo não conhecia esse fato e por isso trago aqui e espero que cada vez mais pessoas conheçam e se orgulhem de nossa história.
(Fontes: Entre Contos e Crônicas: Tupi “Fantasma do Mineirão” e Sport “Campeão do Centenário”, de Matheus Brum e TV Mariano Procópio: Cariocas do brejo entrando no ar, de Flávio Lins).
Extraido do Instagran: jf_fc2022
686
Barão de Juiz de Fora
José Ribeiro de Resende nasceu em Lagoa Dourada em 27 de Dezembro 1808, Faleceu em Juiz de Fora em 28 de janeiro 1888.
Primeiro e único Barão de Juiz de Fora, foi um político e proprietário rural da cidade de mesmo nome.
Serviu como presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora entre 1853 e 1856, foi juiz de paz e Tenente-coronel da Guarda Nacional.
Recebeu de D. Pedro II, em 15 de junho de 1881, o título de Barão do Juiz de Fora.
Doou o terreno onde foi construído o primeiro cemitério público da cidade, o Cemitério Municipal de Juiz de Fora.
Foi filho do Coronel Geraldo Ribeiro de Resende com de dona Esmênia Joaquina de Mendonça sobrinho paterno de Marquês de Valença.
Casou-se pela primeira vez com dona Senhorinha Carolina de Miranda Reis tendo com ela, dentre os onze filhos, Geraldo Augusto de Resende, Barão do Retiro e José Augusto de Resende, o segundo Barão do Rio Novo.
Contraiu segundo matrimônio em 10 de julho de 1858 com dona Camila Francisca Ferreira de Assis Armond, viúva do capitão Cândido Ferreira da Fonseca, filha do primeiro Barão do Pitangui e irmã do segundo Barão de mesmo título e do conde de Prados.
Foi proprietário de terras em Engenho do Mato posteriormente denominado Chapéu D'Uvas.
Adquiriu, depois, a fazenda de café Fortaleza, em Caeté, pertencente aos herdeiros do capitão Pedro Teixeira de Carvalho e de Maria Lucinda da Apresentação.
Doou terrenos para os cemitérios de Santana do Deserto e Caeté.
Foi homenageado em Juiz de Fora com uma rua em seu nome, a Rua Barão de Juiz de Fora.
Acervo Elton Belo Reis
685
Surgimento do Bairro Nova Era
A Fazenda da Saudade era de propriedade do coronel Horácio José de Lemos, criador de gado da raça de Bois Zebu sendo um dos fazendeiros mais prósperos e ricos de Juiz de Fora.
A Fazenda Saudade ocupava todos os atuais bairros Nova Era I e II e Santa Lúcia, parte de Santa Cruz, Jardim dos Alfineiros, partes da área ocupada pela IMBEL e Represa Doutor João Penido e toda a área ocupada pelo 4° GAC e Colégio Militar Antigo Aero Clube de Juiz de Fora.
A sede da Fazenda da Saudade ficava na esquina da Avenida Doutor Bezerra de Menezes com Rua Tenente Guimarães, no atual Bairro de Nova Era I, na entrada para o Bairro Santa Lúcia.
Em sua fazenda, o coronel Horácio fez iniciar a construção de um grande matadouro-frigorífico que era localizado no Bairro Remonta, onde por varias vezes meu pai fez compras de carnes no varejo, pude presenciar suas ruinas e atualmente e um condomínio.
No lançamento da pedra fundamental, em 17 de janeiro de 1913, estavam presentes diversas autoridades.
Entre elas: Francisco Salles (ministro da Fazenda), coronel Júlio Bueno Brandão (presidente do Estado de MG que, hoje, seria chamado governador) e o deputado federal Jayme Gomes.
Por motivos desconhecidos, a obra não foi concluída e os prédios erguidos foram comprados pelo governo federal.
Próximo ao lugar do futuro matadouro-frigorífico foi instalado um quartel militar: o 4° RO – Regimento de Obuses que atualmente e o 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha, nos fundos do Quartel existiu uma ponte de madeira que ligava ao Bairro Remonta e posteriormente ao Matadouro, Tenho uma fotografia de amigos fazendo a travessia desta ponte já em ruinas para nadar no Córrego da Remonta que apelidamos de Rego da Leni.
Esta ponte foi muito usada pelos revolucionários no transporte de tropas, armas, equipamentos militares etc.
Em frente a Churrascaria Estancia Gaúcha existem varias trincheiras feitas pelos Revolucionários.
Nesta região onde esta o Bairro Remonta e Nova Era ocorreu confronto entre tropas e treinamentos militares por parte dos Revolucionários.
Nos altos dos morros em minha infância e na companhia de amigos encontramos armas e munições usadas pelos militares da revolução
No início dos anos 30, outras partes da fazenda foram vendidas à União pelo coronel Horácio Lemos
Uma fração foi doada novamente ao exército onde ali construiu a Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia (a FEEA que, hoje, é a IMBEL).
Em outra maior, a prefeitura de Juiz de Fora construiu a barragem João Penido, dando origem à nossa represa, provavelmente em 1936.
Como novo proprietário de parte das terras da Saudade, o Exército cedeu, por empréstimo, um grande espaço ao lado do quartel para a criação de um campo de pouso e decolagem de aviões.
O lugar também possuía uma Estação ferroviária chamada de Parada Setembrino de Carvalho (da Estrada de Ferro Central do Brasil), devido à antiga estação de trens que havia na travessia ferroviária de acesso ao quartel.
A fazenda em 1930 abrigou quase 1000 Militares voluntários na revolução tendo como um de seus lideres o Tenente Setembrino de Carvalho ao qual empresta seu nome a Estação Ferroviária.
Nos anos 60 a família Menezes veio morara na sede da fazenda e posteriormente a família do Senhor Hipólito.
Próximo a minha residência na Rua Eraldo Guerra Peixe foi construída uma casa no inicio da década de 1960 para a venda de terrenos do Bairro.
A pessoa responsável pelas vendas dos terrenos atendia pelo nome de Senhor Eduardo.
Para se localizarem melhor a casa ficava no antigo Campinho de futebol.
No final da década de 1960 foi adquirida família Weiss e mais tarde virou residência para moradores ate sua demolição na década de 1980.
Do outro lado da Malha ferroviária já na área do Aero Clube existiram duas casas, uma sendo de um descendente de Escravos e funcionário do Aero Clube que tive o privilegio de conhecer e ouvir suas historias, atendia pelo nome de Dorvino que tinha um cachimbo que era sua marca registrada no conto de causos, a outra casa pertenceu a Dona Maroca, Matriarca da família Pífano uma Benzedeira que também tive o prazer de conhecer e ser benzido pela mesma.
As ruinas destas residências existem, e infelizmente o acesso a este lugar foi fechado pela MRS.
Este relato e de quem viveu e conhece como poucos toda esta região.
Texto de autoria de Mauricio Lima Corrêa um dos primeiros moradores do Bairro Nova Era Juntamente com sua família, Vindo residir em 18 de Dezembro de 1967
684
REPOSTANDO COM MAIORES INFORMAÇÕES
Casa construída na fenda do Morro do Cristo
Conheci esta casa por volta de 1960.
Voltei lá mais duas vezes, sempre acompanhado por um grande amigo.
Cada vez que voltava, ela estava mais destruída.
Em 1964 eu voltei lá novamente porém sozinho.
Foi quando eu fiz esta foto.
Na verdade eu fiz 4 fotos.
As outras, num "ataque" de fúria, eu rasguei.
Voltei em 2008 com um amigo e praticamente não tinha mais nada, apenas pedaços de madeira e de tijolos.
As fotos foram feitas com disparador automático.
Portanto quase nada sei sobre aquela casa.
Fotografia de 1964
Acervo João Batista de Araújo, (In Memoriam).
683
Colégio Mineiro
Fundado em 1890, o Colégio Mineiro funcionava em prédio próprio localizado na Rua Direita, atual Avenida Barão do Rio Branco esquina com a Rua Marechal Deodoro da Fonseca, onde atualmente funciona o Fórum Benjamim Colucci.
Sua primeira diretora foi a senhora Bruce Lee.
Posteriormente, o prédio abrigou também a CME - Companhia Mineira de Eletricidade, após o encerramento de atividades do colégio Mineiro.
Foto colorizada.
Extraída do Álbum do Município de Juiz de Fora de Autoria de Albino de Oliveira Esteves de 1915
Acervo Mauricio Lima Corrêa
682
Construção do Prédio das "Repartições Municipaes" em foto colorizada.
O prédio das “Repartições Municipaes”, foi projetado pelo
arquiteto Rafael Arcuri. O imóvel está situado na esquina da
Avenida Barão do Rio Branco com a rua Halfeld. O núcleo
original, voltado para a Rio Branco, foi construído em 1918. A
primeira ampliação ocorreu em 1934 na fachada lateral,
mantendo-se as mesmas características arquitetônicas do
existente, e que resultou na configuração atual do prédio. O
edifício de dois pavimentos segue o estilo eclético com
reminiscências neoclássicas e apresenta exuberante
ornamentação, além de movimentado jogo de elementos
salientes e reentrantes nas fachadas. Recursos de composição
horizontal e vertical foram amplamente utilizados, objetivando
o perfeito equilíbrio e harmonia das proporções, assim como
nas ordens arquitetônicas.
No sentido horizontal, as fachadas são tratadas segundo
normas, que em linhas gerais, correspondem a divisão das
colunas gregas: no térreo, o prédio é alteado, com
revestimento fortemente marcado por bossagem (sulcos
feitos na massa sugerindo pedra de cantaria) para transmitir
a ideia de solidez e segurança.
Data Provável 1917
Acervo Mauricio Lima Corrêa
681
Ponto de Parada Antigo Piabanha
Parada Obrigatória na antiga estrada que liga Juiz de Fora ao Rio de Janeiro
Lanchonete e Restaurante localizado na reta da Posse, Petrópolis – Rio de Janeiro em 1978.
Fonte: https://posseemfoco.blogspot.com/2008/05/recordar-viver-antigo-piabanha-1978.html
Acervo Jornalista Angelo Costa
680
Casa de Saúde Esperança,
Antônio Jose Apolinário Apolinario comentou: Bairro Boa Vista, onde moro. Atualmente só se encontra ruínas pois o terreno (na Rua Demétrio Francisco) foi vendido pelos herdeiros.
Meu pai trabalhou durante muitos anos neste local para o proprietário do hospital, Doutor Guilherme de Souza - médico psiquiatra, foi vereador em Juiz de Fora na década de 1950, que também foi o fundador desta Instituição.
Posteriormente foi repassada esta Firma a outro proprietário e transferida para o Bairro Vila Ideal.
Deixo aqui, uma cópia de uma foto da fachada principal do hospital psiquiátrico que me referi.
Data provável década 1940.
Acervo Antonio Jose Apolinário Apolinario
679
O Soldado Sanfoneiro Luiz Gonzaga
Prestou Serviço Militar no então 10º Regimento de Infantaria.
Atualmente 10º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha, (10º BIL).
Onde ganhou fama no Exército e o apelido de “bico de aço”, pela habilidade como corneteiro.
Luiz Gonzaga falou: Eu fui soldado durante nove anos e eu sentia naquele meio um engrandecimento muito grande para com a minha pessoa.
Eles me chamavam para cantar para eles e eu me apresentava diante de vinte, trinta generais, cantando coisas do sertão, porque militar gosta muito de música que decanta o trabalho, a força, a coragem, a capacidade de desenvolver a terra, tudo que minha música cantava.
Uma vez eu cantei para Castello Branco numa festa grande que houve em Fortaleza.
No final, ele me cumprimentou e disse: ‘gosto muito de você, Luiz’”
Fonte: http://darozhistoriamilitar.blogspot.com/2012/12/o-soldado-sanfoneiro-luiz-gonzaga.html
Acervo Mauricio Lima Corrêa
678
Primeiro Automóvel de Juiz de Fora
Local e pessoa não informado
Data Provável: 1926 ou 1928
Acervo Myriam Brandão
677
Obras de Construção do Cine Theatro Central
O projeto foi arquiteto Raphael Arcuri,
O ponto de partida para a construção do cineteatro foi a fundação da "Companhia Central de Diversões" em junho de 1927, pela sociedade formada por Químico Correia, Francisco Campos Valadares, Diogo Rocha e Gomes Nogueira.
A escolha do local foi entre as Ruas São João e Califórnia (hoje Halfeld), onde se situava o teatro Polytheama, demolido para ceder lugar ao Central.
As obras duraram um ano e quatro meses, e a inauguração finalmente ocorreu em 30 de março de 1929.
Acervo Mauricio Lima Corrêa
676
Revolução de 1930
Companhia do Batalhão João Pessoa, de Juiz de Fora, Regressando do combate da Cidade Chácara, onde derrotaram as forças do General Azevedo Costa.
Fonte: https://picryl.com/media/revolucao-de-1930-companhia-do-batalhao-joao-pessoa-de-juiz-de-fora-vao-regressar-b5ee96
Acervo Mauricio Lima Corrêa
675
Colégio Santa Catarina
Em Fevereiro de 1900, a pedido do Cônsul alemão George Grande, as Irmãs de Santa Catarina, Crescência e Augusta, chegaram a Juiz de Fora para se dedicarem à instrução e educação de crianças da Colônia Alemã. Em agosto do mesmo ano, chegou da Alemanha Irmã Hildegardis para auxiliar as duas pioneiras.
Após trabalharem durante alguns anos em algumas salas e salões cedidos, com muitas dificuldades as Irmãs adquiriram um terreno no Morro da Gratidão, hoje Morro da Glória, iniciando a construção do Colégio, inaugurado em 1909.
No período de 1914 a 1917, as Irmãs alemãs muito sofreram com a guerra. Fanáticos atacaram e destruíram lojas e fábricas cujos proprietários eram alemães. Em 1922, a construção foi ampliada, formando simetria com a existente. Em 1928, foi oficializado o Curso Comercial e em 1930 o curso de Magistério, sendo iniciada, neste ano, uma nova ampliação do espaço físico. A Capela idealizada por Irmã Carista foi inaugurada em 1941.
Uma nova construção do Colégio Santa Catarina foi inaugurada em 1962, contendo salas de aula, sala dos professores e outras dependências.
Em 1980, a construção inicial foi tombada como Patrimônio Histórico. Nos últimos anos diversas benfeitorias foram inauguradas, como a Praça e o complexo esportivo com Ginásio Poliesportivo, novas salas para os professores, supervisores e coordenadores, centro de informática, vídeo e multimídia
Acervo Mauricio Lima Correa
674
Propaganda anunciando a vinda da TV Itacolomi para Juiz de Fora
Canal 4 e retransmitindo para a cidade pelo canal 7
Inicio da década de 1970
Acervo Adão Lucio Souza
673
Verso da Folhinha Comemorativa pelo fim da 2° Guerra Mundial em 1945
Sociedade Filatélica de Juiz de Fora
Acervo Humberto Ferreira
672
Selo Comemorativo da Participação do Brasil na 2° Guerra Mundial
Datado de Maio de 1945
Acervo Humberto Ferreira
671
Mostra Filatélica, "Verso"
Centenário de Rui Barbosa
Sociedade Filatélica de Juiz de Fora
Datado de 05 de Novembro de 1949
Acervo Humberto Ferreira
670
Mostra Filatélica, "Frente"
Centenário de Rui Barbosa
Sociedade Filatélica de Juiz de Fora
Datado de 05 de Novembro de 1949
Acervo Humberto Ferreira
669
Ponte do Bairro Santa Terezinha.
Elias Gabriel Comentou: É a ponte sobre o Rio Paraibuna, na Avenida Rui Barbosa. liga o Bairro Mariano Procópio à Santa Terezinha. À direita está o Morro aonde foi construído o Colégio Estadual. Na rua à direta seguia para o Bairro Manoel Honório. Passei nesta ponte por oito anos para ir ao colégio. Comprei muito doces nas lojas à direita da avenida.
Certa vez uma amiga minha foi atravessar a Av. Brasil que corta a Avenida Rui Barbosa. Tinha sinal. Ela ia em direção ao Bairro Santa Terezinha, e calçava um sapato feminino sem cadarço. Ao atravessa ela se precipitou e um carro (fusca) quase a atropelou. Na correria, o carro quase pegou o pé da mesma, só que na ânsia ela deu um puxão no pé e o sapato dela saiu do pé e foi parar dentro de Rio. Causos de menino.
Década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
668
Magazin Brummell
Avenida Presidente Getúlio Vargas
Uilmara Machado de Melo Comentou: Magazin Brummell
Avenida Presidente Getúlio Vargas - 657
Vendia roupas da Ducal, Sparta.
Esse Magazin, (magazine), provavelmente, era uma filial do Magazin Brummell que existia em Goiânia/GO.
Nesta foto, antes do Magazin Brummell tem o Castelo da Borracha, logo após o Magazin Brummell, vem a Farmácia Imperial, depois a Mercearia Eldorado, à esquerda da foto, bem mais à frente, tem o Edifício Magalhães, na Avenida Presidente Getúlio Vargas - 494 (onde tinha a Casa Magalhães que vendia artigos excelentes para o lar – eu peguei esta loja funcionando, ainda, na Década de 1980 – eu e minha mãe adorávamos comprar nela).
Uilmara Machado de Melo Comentou:
CURIOSIDADE:
Essa marca, DUCAL, foi famosa, nos anos de 1950/1960, vendendo roupas masculinas; “seu nome, além de remeter ao nobre título de Duque, também era a junção das sílabas das palavras ‘duas calças’, pois quem comprava um paletó e uma calça ganhava outra mais barata e ficava, assim, com duas calças - a promoção deu fama à empresa junto com o seu sistema de crédito: as vendas a crédito, em até 24 vezes, e a ousada promoção das ‘duas calças’ foram as primeiras estratégias de marketing para o crescimento da Ducal - a promoção pretendia que o cliente ficasse com uma calça para o trabalho e outra para o esporte; a DUCAL ROUPAS era referência no mercado de moda masculina, na metade do século passado - seus ternos vestiram vários brasileiros anônimos e famosos, em sua época, e a marca teve Tarcísio Meira e Glória Menezes, Pelé e Emerson Fittipaldi fazendo algumas campanhas para ela; a DUCAL tinha lojas em três estados do país: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais; mas o período próspero da marca acabou, na metade dos anos sessenta - a inflação acabou trazendo grandes prejuízos para a DUCAL por causa do seu crediário em parcelas fixas e sem correção monetária; foi necessário que a DUCAL se unisse à igualmente famosa rede mineira de eletrodomésticos, BEMOREIRA, em 1966; a parceria teve sucesso, entre o final dos anos sessenta e início dos setenta; mas a inflação continuava prejudicando o sistema de crédito, sem falar na mudança no comportamento de compra e moda do público. Consequentemente, a BEMOREIRA-DUCAL entrou em decadência; à medida que o grupo saía da mídia, as lojas começavam a ser fechadas uma a uma - a última, localizada no município de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro, foi desativada em 1986.”.
Na Década de 1960, havia uma loja na Av. Barão do Rio Branco, em Juiz de Fora, que fez uma promoção, onde se premiava com 2 carros SIMCA!!!
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
667
Magazin Brummell
Avenida Presidente Getúlio Vargas
Uilmara Machado de Melo Comentou: Magazin Brummell
Avenida Presidente Getúlio Vargas - 657
Vendia roupas da Ducal, Sparta.
Esse Magazin, (magazine), provavelmente, era uma filial do Magazin Brummell que existia em Goiânia/GO.
Nesta foto, antes do Magazin Brummell tem o Castelo da Borracha, logo após o Magazin Brummell, vem a Farmácia Imperial, depois a Mercearia Eldorado, à esquerda da foto, bem mais à frente, tem o Edifício Magalhães, na Avenida Presidente Getúlio Vargas - 494 (onde tinha a Casa Magalhães que vendia artigos excelentes para o lar – eu peguei esta loja funcionando, ainda, na Década de 1980 – eu e minha mãe adorávamos comprar nela).
Uilmara Machado de Melo Comentou:
CURIOSIDADE:
Essa marca, DUCAL, foi famosa, nos anos de 1950/1960, vendendo roupas masculinas; “seu nome, além de remeter ao nobre título de Duque, também era a junção das sílabas das palavras ‘duas calças’, pois quem comprava um paletó e uma calça ganhava outra mais barata e ficava, assim, com duas calças - a promoção deu fama à empresa junto com o seu sistema de crédito: as vendas a crédito, em até 24 vezes, e a ousada promoção das ‘duas calças’ foram as primeiras estratégias de marketing para o crescimento da Ducal - a promoção pretendia que o cliente ficasse com uma calça para o trabalho e outra para o esporte; a DUCAL ROUPAS era referência no mercado de moda masculina, na metade do século passado - seus ternos vestiram vários brasileiros anônimos e famosos, em sua época, e a marca teve Tarcísio Meira e Glória Menezes, Pelé e Emerson Fittipaldi fazendo algumas campanhas para ela; a DUCAL tinha lojas em três estados do país: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais; mas o período próspero da marca acabou, na metade dos anos sessenta - a inflação acabou trazendo grandes prejuízos para a DUCAL por causa do seu crediário em parcelas fixas e sem correção monetária; foi necessário que a DUCAL se unisse à igualmente famosa rede mineira de eletrodomésticos, BEMOREIRA, em 1966; a parceria teve sucesso, entre o final dos anos sessenta e início dos setenta; mas a inflação continuava prejudicando o sistema de crédito, sem falar na mudança no comportamento de compra e moda do público. Consequentemente, a BEMOREIRA-DUCAL entrou em decadência; à medida que o grupo saía da mídia, as lojas começavam a ser fechadas uma a uma - a última, localizada no município de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro, foi desativada em 1986.”.
Na Década de 1960, havia uma loja na Av. Barão do Rio Branco, em Juiz de Fora, que fez uma promoção, onde se premiava com 2 carros SIMCA!!!
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
666
Maternidade Therezinha de Jesus
A Maternidade Therezinha de Jesus foi fundada em 01 de Dezembro de 1926, pelos médicos José Dirceu de Andrade, Navantino Alves e Renato de Andrade Santos. Foi inaugurada em 01 de Janeiro de 1927, no prédio na Avenida Quinze de Novembro, atual Avenida Getúlio Vargas. Em 08 de Janeiro de 1927, às 19h, ocorre o primeiro nascimento, realizado pelo médico Dr. José Dirceu de Andrade: um bebê do sexo feminino, que recebeu o nome de Therezinha de Jesus.
Em 1931, após doação do Governo de Minas Gerais, a Instituição passou a funcionar na Rua São Mateus. Em 1955, foi construído um anexo, onde foi instalada uma lavanderia. Este anexo foi alugado à Obra Social Santa Mônica, destinando-se também ao abrigo de mães desamparadas, sem famílias constituídas, que tinham permissão para trabalhar no local. Em 1978 a Maternidade foi transferida para a atual sede, à Rua Dr. Dirceu de Andrade.
A Instituição estabeleceu convênio com a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora, para o ensino da disciplina de Obstetrícia. Desde 1967, mantém um ambulatório de planejamento familiar que atende a toda a população. Também faz parte do Centro de Biologia de Reprodução – CBR, onde realiza pesquisa na área de reprodução humana e animal desde 1970, para embasar o planejamento familiar.
A partir de 15 de setembro de 2005, a Instituição passou a ser co-gerida pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora – Suprema (FCMS/JF), recebendo a partir de então a denominação de Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) e passando a prestar assistência à saúde, em âmbito geral, com diversas especialidades.
Disponível em: http://www.hmtj.org.br/2014/o-hospital/o-hospital-1/historico-4. Acesso em: dez. 2015.
Fonte: IBGE
Acervo Mauricio Lima Corrêa
665
Bairro Barbosa Lage
Interior da Fazenda Ribeirão das Rosas
Localizada na Estrada Ribeirão das Rosas, s/n.
Fazenda Ribeirão das Rosas
Segunda Residência da cidade de Juiz de Fora
Construída provavelmente em 1770, em estrutura autônoma de madeira e com vedação de pau-a-pique.
Situado na área sob a jurisdição do Campo de Instrução de Juiz de Fora/ Centro de Educação Ambiental e Cultura do Exército Brasileiro, segundo imóvel mais antigo da cidade ainda de pé nos dias de hoje, estando atrás, apenas, da sede da Fazenda da Tapera, construída em 1738, o Casarão Ribeirão das Rosas, data da primeira metade do ano de 1751. Foi construído por iniciativa do Alferes Manuel Vidal e é testemunha de uma época em que o ouro imperava enquanto objeto de desejo comercial.
O casarão é remanescente de um período conturbado e revolucionário de Minas Gerais, época da formação dos primeiros vilarejos que iriam se transformar nas principais cidades da região da Zona da Mata. O período também culminou com a Inconfidência Mineira e, segundo relatos, teria sido um Posto de Fisco da Coroa Portuguesa, pois com sua localização estratégica no Caminho Novo, atualmente conhecido como Estrada Real, era mais fácil se evitar dali a evasão de divisas que ocorria através da fuga de pagamentos dos impostos à Coroa pelo contrabando do ouro.
De acordo com relato de J. Procópio Filho, sabe-se que na fazenda pernoitou D. Pedro I com sua segunda esposa, a Imperatriz Dona Amélia, na noite de 8 para 9 de janeiro de 1831, quando o referido monarca veio a Minas, pela segunda vez, para tentar conseguir de novo o apoio político dos mineiros, antes da sua abdicação.
No tocante a arquitetura, o edifício-sede apresenta projeto bastante simplificado, exibindo uma estrutura autônoma de madeira, embasada sobre pedras e vedada por paredes de pau-a-pique onde é possível visualizar as impressões digitais dos escravos que as moldaram.
O interior do pavimento superior, além das pinturas que ornamentam as paredes e assobrados, exibe um número grande de cômodos, entre eles uma capela e duas alcovas. A cobertura feita por telhado de quatro águas com revestimento em telhas de barro do tipo capa e bica.
O pavimento térreo, como era o costume da época, apresenta espaços que, provavelmente, eram ocupados pelas dependências de serviço e de abrigo para os viajantes.
O mais antigo registro fotográfico (datado de 1915) mostra a sede e seus arredores ainda com elementos, a “mansarda” que vazava a água sudoeste (frontal) do telhado e as construções próximas. Entre os anos de 1977 a 1979, o Exército realizou uma reforma de emergência, evitando que o casarão ruísse.
Em 2001, o edifício-sede da Fazenda Ribeirão das Rosas foi tombado pelo município de Juiz de Fora, entre outras justificativas, como um dos edifício mais antigos da cidade ainda de pé nos dias de hoje.
No ano de 2009, foi elaborado o projeto de restauração, visando a realização do mesmo em três fases: exploração do sítio arqueológico, restauração propriamente dita e revitalização da casa histórica em Centro de Estudos Ambientais.
Em virtude das diversas tentativas frustradas de por em prática o projeto, houve o agravamento, com o passar dos tempos e a não ocupação do imóvel, do processo de degradação, culminando com a realização, em 2015, da obra de escoramento das paredes sobre cobertura.
Atualmente, tratativas estão sendo realizadas, no sentido de efetuar a atualização do projeto de restauração, visando a tão esperada obra de restauração deste inestimável Patrimônio Histórico Cultural.
Data não informado
Texto Fonte: CIJF/CEAC
664
Bairro Barbosa Lage
Interior da Fazenda Ribeirão das Rosas
Localizada na Estrada Ribeirão das Rosas, s/n.
Fazenda Ribeirão das Rosas
Segunda Residência da cidade de Juiz de Fora
Construída provavelmente em 1770, em estrutura autônoma de madeira e com vedação de pau-a-pique.
Situado na área sob a jurisdição do Campo de Instrução de Juiz de Fora/ Centro de Educação Ambiental e Cultura do Exército Brasileiro, segundo imóvel mais antigo da cidade ainda de pé nos dias de hoje, estando atrás, apenas, da sede da Fazenda da Tapera, construída em 1738, o Casarão Ribeirão das Rosas, data da primeira metade do ano de 1751. Foi construído por iniciativa do Alferes Manuel Vidal e é testemunha de uma época em que o ouro imperava enquanto objeto de desejo comercial.
O casarão é remanescente de um período conturbado e revolucionário de Minas Gerais, época da formação dos primeiros vilarejos que iriam se transformar nas principais cidades da região da Zona da Mata. O período também culminou com a Inconfidência Mineira e, segundo relatos, teria sido um Posto de Fisco da Coroa Portuguesa, pois com sua localização estratégica no Caminho Novo, atualmente conhecido como Estrada Real, era mais fácil se evitar dali a evasão de divisas que ocorria através da fuga de pagamentos dos impostos à Coroa pelo contrabando do ouro.
De acordo com relato de J. Procópio Filho, sabe-se que na fazenda pernoitou D. Pedro I com sua segunda esposa, a Imperatriz Dona Amélia, na noite de 8 para 9 de janeiro de 1831, quando o referido monarca veio a Minas, pela segunda vez, para tentar conseguir de novo o apoio político dos mineiros, antes da sua abdicação.
No tocante a arquitetura, o edifício-sede apresenta projeto bastante simplificado, exibindo uma estrutura autônoma de madeira, embasada sobre pedras e vedada por paredes de pau-a-pique onde é possível visualizar as impressões digitais dos escravos que as moldaram.
O interior do pavimento superior, além das pinturas que ornamentam as paredes e assobrados, exibe um número grande de cômodos, entre eles uma capela e duas alcovas. A cobertura feita por telhado de quatro águas com revestimento em telhas de barro do tipo capa e bica.
O pavimento térreo, como era o costume da época, apresenta espaços que, provavelmente, eram ocupados pelas dependências de serviço e de abrigo para os viajantes.
O mais antigo registro fotográfico (datado de 1915) mostra a sede e seus arredores ainda com elementos, a “mansarda” que vazava a água sudoeste (frontal) do telhado e as construções próximas. Entre os anos de 1977 a 1979, o Exército realizou uma reforma de emergência, evitando que o casarão ruísse.
Em 2001, o edifício-sede da Fazenda Ribeirão das Rosas foi tombado pelo município de Juiz de Fora, entre outras justificativas, como um dos edifício mais antigos da cidade ainda de pé nos dias de hoje.
No ano de 2009, foi elaborado o projeto de restauração, visando a realização do mesmo em três fases: exploração do sítio arqueológico, restauração propriamente dita e revitalização da casa histórica em Centro de Estudos Ambientais.
Em virtude das diversas tentativas frustradas de por em prática o projeto, houve o agravamento, com o passar dos tempos e a não ocupação do imóvel, do processo de degradação, culminando com a realização, em 2015, da obra de escoramento das paredes sobre cobertura.
Atualmente, tratativas estão sendo realizadas, no sentido de efetuar a atualização do projeto de restauração, visando a tão esperada obra de restauração deste inestimável Patrimônio Histórico Cultural.
Data não informado
Texto Fonte: CIJF/CEAC
663
Bairro Barbosa Lage
Interior da Fazenda Ribeirão das Rosas
Localizada na Estrada Ribeirão das Rosas, s/n.
Fazenda Ribeirão das Rosas
Segunda Residência da cidade de Juiz de Fora
Construída provavelmente em 1770, em estrutura autônoma de madeira e com vedação de pau-a-pique.
Situado na área sob a jurisdição do Campo de Instrução de Juiz de Fora/ Centro de Educação Ambiental e Cultura do Exército Brasileiro, segundo imóvel mais antigo da cidade ainda de pé nos dias de hoje, estando atrás, apenas, da sede da Fazenda da Tapera, construída em 1738, o Casarão Ribeirão das Rosas, data da primeira metade do ano de 1751. Foi construído por iniciativa do Alferes Manuel Vidal e é testemunha de uma época em que o ouro imperava enquanto objeto de desejo comercial.
O casarão é remanescente de um período conturbado e revolucionário de Minas Gerais, época da formação dos primeiros vilarejos que iriam se transformar nas principais cidades da região da Zona da Mata. O período também culminou com a Inconfidência Mineira e, segundo relatos, teria sido um Posto de Fisco da Coroa Portuguesa, pois com sua localização estratégica no Caminho Novo, atualmente conhecido como Estrada Real, era mais fácil se evitar dali a evasão de divisas que ocorria através da fuga de pagamentos dos impostos à Coroa pelo contrabando do ouro.
De acordo com relato de J. Procópio Filho, sabe-se que na fazenda pernoitou D. Pedro I com sua segunda esposa, a Imperatriz Dona Amélia, na noite de 8 para 9 de janeiro de 1831, quando o referido monarca veio a Minas, pela segunda vez, para tentar conseguir de novo o apoio político dos mineiros, antes da sua abdicação.
No tocante a arquitetura, o edifício-sede apresenta projeto bastante simplificado, exibindo uma estrutura autônoma de madeira, embasada sobre pedras e vedada por paredes de pau-a-pique onde é possível visualizar as impressões digitais dos escravos que as moldaram.
O interior do pavimento superior, além das pinturas que ornamentam as paredes e assobrados, exibe um número grande de cômodos, entre eles uma capela e duas alcovas. A cobertura feita por telhado de quatro águas com revestimento em telhas de barro do tipo capa e bica.
O pavimento térreo, como era o costume da época, apresenta espaços que, provavelmente, eram ocupados pelas dependências de serviço e de abrigo para os viajantes.
O mais antigo registro fotográfico (datado de 1915) mostra a sede e seus arredores ainda com elementos, a “mansarda” que vazava a água sudoeste (frontal) do telhado e as construções próximas. Entre os anos de 1977 a 1979, o Exército realizou uma reforma de emergência, evitando que o casarão ruísse.
Em 2001, o edifício-sede da Fazenda Ribeirão das Rosas foi tombado pelo município de Juiz de Fora, entre outras justificativas, como um dos edifício mais antigos da cidade ainda de pé nos dias de hoje.
No ano de 2009, foi elaborado o projeto de restauração, visando a realização do mesmo em três fases: exploração do sítio arqueológico, restauração propriamente dita e revitalização da casa histórica em Centro de Estudos Ambientais.
Em virtude das diversas tentativas frustradas de por em prática o projeto, houve o agravamento, com o passar dos tempos e a não ocupação do imóvel, do processo de degradação, culminando com a realização, em 2015, da obra de escoramento das paredes sobre cobertura.
Atualmente, tratativas estão sendo realizadas, no sentido de efetuar a atualização do projeto de restauração, visando a tão esperada obra de restauração deste inestimável Patrimônio Histórico Cultural.
Data não informado
Texto Fonte: CIJF/CEAC
662
Bairro Barbosa Lage
Interior da Fazenda Ribeirão das Rosas
Localizada na Estrada Ribeirão das Rosas, s/n.
Fazenda Ribeirão das Rosas
Segunda Residência da cidade de Juiz de Fora
Construída provavelmente em 1770, em estrutura autônoma de madeira e com vedação de pau-a-pique.
Situado na área sob a jurisdição do Campo de Instrução de Juiz de Fora/ Centro de Educação Ambiental e Cultura do Exército Brasileiro, segundo imóvel mais antigo da cidade ainda de pé nos dias de hoje, estando atrás, apenas, da sede da Fazenda da Tapera, construída em 1738, o Casarão Ribeirão das Rosas, data da primeira metade do ano de 1751. Foi construído por iniciativa do Alferes Manuel Vidal e é testemunha de uma época em que o ouro imperava enquanto objeto de desejo comercial.
O casarão é remanescente de um período conturbado e revolucionário de Minas Gerais, época da formação dos primeiros vilarejos que iriam se transformar nas principais cidades da região da Zona da Mata. O período também culminou com a Inconfidência Mineira e, segundo relatos, teria sido um Posto de Fisco da Coroa Portuguesa, pois com sua localização estratégica no Caminho Novo, atualmente conhecido como Estrada Real, era mais fácil se evitar dali a evasão de divisas que ocorria através da fuga de pagamentos dos impostos à Coroa pelo contrabando do ouro.
De acordo com relato de J. Procópio Filho, sabe-se que na fazenda pernoitou D. Pedro I com sua segunda esposa, a Imperatriz Dona Amélia, na noite de 8 para 9 de janeiro de 1831, quando o referido monarca veio a Minas, pela segunda vez, para tentar conseguir de novo o apoio político dos mineiros, antes da sua abdicação.
No tocante a arquitetura, o edifício-sede apresenta projeto bastante simplificado, exibindo uma estrutura autônoma de madeira, embasada sobre pedras e vedada por paredes de pau-a-pique onde é possível visualizar as impressões digitais dos escravos que as moldaram.
O interior do pavimento superior, além das pinturas que ornamentam as paredes e assobrados, exibe um número grande de cômodos, entre eles uma capela e duas alcovas. A cobertura feita por telhado de quatro águas com revestimento em telhas de barro do tipo capa e bica.
O pavimento térreo, como era o costume da época, apresenta espaços que, provavelmente, eram ocupados pelas dependências de serviço e de abrigo para os viajantes.
O mais antigo registro fotográfico (datado de 1915) mostra a sede e seus arredores ainda com elementos, a “mansarda” que vazava a água sudoeste (frontal) do telhado e as construções próximas. Entre os anos de 1977 a 1979, o Exército realizou uma reforma de emergência, evitando que o casarão ruísse.
Em 2001, o edifício-sede da Fazenda Ribeirão das Rosas foi tombado pelo município de Juiz de Fora, entre outras justificativas, como um dos edifício mais antigos da cidade ainda de pé nos dias de hoje.
No ano de 2009, foi elaborado o projeto de restauração, visando a realização do mesmo em três fases: exploração do sítio arqueológico, restauração propriamente dita e revitalização da casa histórica em Centro de Estudos Ambientais.
Em virtude das diversas tentativas frustradas de por em prática o projeto, houve o agravamento, com o passar dos tempos e a não ocupação do imóvel, do processo de degradação, culminando com a realização, em 2015, da obra de escoramento das paredes sobre cobertura.
Atualmente, tratativas estão sendo realizadas, no sentido de efetuar a atualização do projeto de restauração, visando a tão esperada obra de restauração deste inestimável Patrimônio Histórico Cultural.
Data não informado
Texto Fonte: CIJF/CEAC
661
Bairro Barbosa Lage
Interior da Fazenda Ribeirão das Rosas
Localizada na Estrada Ribeirão das Rosas, s/n.
Fazenda Ribeirão das Rosas
Segunda Residência da cidade de Juiz de Fora
Construída provavelmente em 1770, em estrutura autônoma de madeira e com vedação de pau-a-pique.
Situado na área sob a jurisdição do Campo de Instrução de Juiz de Fora/ Centro de Educação Ambiental e Cultura do Exército Brasileiro, segundo imóvel mais antigo da cidade ainda de pé nos dias de hoje, estando atrás, apenas, da sede da Fazenda da Tapera, construída em 1738, o Casarão Ribeirão das Rosas, data da primeira metade do ano de 1751. Foi construído por iniciativa do Alferes Manuel Vidal e é testemunha de uma época em que o ouro imperava enquanto objeto de desejo comercial.
O casarão é remanescente de um período conturbado e revolucionário de Minas Gerais, época da formação dos primeiros vilarejos que iriam se transformar nas principais cidades da região da Zona da Mata. O período também culminou com a Inconfidência Mineira e, segundo relatos, teria sido um Posto de Fisco da Coroa Portuguesa, pois com sua localização estratégica no Caminho Novo, atualmente conhecido como Estrada Real, era mais fácil se evitar dali a evasão de divisas que ocorria através da fuga de pagamentos dos impostos à Coroa pelo contrabando do ouro.
De acordo com relato de J. Procópio Filho, sabe-se que na fazenda pernoitou D. Pedro I com sua segunda esposa, a Imperatriz Dona Amélia, na noite de 8 para 9 de janeiro de 1831, quando o referido monarca veio a Minas, pela segunda vez, para tentar conseguir de novo o apoio político dos mineiros, antes da sua abdicação.
No tocante a arquitetura, o edifício-sede apresenta projeto bastante simplificado, exibindo uma estrutura autônoma de madeira, embasada sobre pedras e vedada por paredes de pau-a-pique onde é possível visualizar as impressões digitais dos escravos que as moldaram.
O interior do pavimento superior, além das pinturas que ornamentam as paredes e assobrados, exibe um número grande de cômodos, entre eles uma capela e duas alcovas. A cobertura feita por telhado de quatro águas com revestimento em telhas de barro do tipo capa e bica.
O pavimento térreo, como era o costume da época, apresenta espaços que, provavelmente, eram ocupados pelas dependências de serviço e de abrigo para os viajantes.
O mais antigo registro fotográfico (datado de 1915) mostra a sede e seus arredores ainda com elementos, a “mansarda” que vazava a água sudoeste (frontal) do telhado e as construções próximas. Entre os anos de 1977 a 1979, o Exército realizou uma reforma de emergência, evitando que o casarão ruísse.
Em 2001, o edifício-sede da Fazenda Ribeirão das Rosas foi tombado pelo município de Juiz de Fora, entre outras justificativas, como um dos edifício mais antigos da cidade ainda de pé nos dias de hoje.
No ano de 2009, foi elaborado o projeto de restauração, visando a realização do mesmo em três fases: exploração do sítio arqueológico, restauração propriamente dita e revitalização da casa histórica em Centro de Estudos Ambientais.
Em virtude das diversas tentativas frustradas de por em prática o projeto, houve o agravamento, com o passar dos tempos e a não ocupação do imóvel, do processo de degradação, culminando com a realização, em 2015, da obra de escoramento das paredes sobre cobertura.
Atualmente, tratativas estão sendo realizadas, no sentido de efetuar a atualização do projeto de restauração, visando a tão esperada obra de restauração deste inestimável Patrimônio Histórico Cultural.
Data não informado
Texto Fonte: CIJF/CEAC
660
Bairro Barbosa Lage
Interior da Fazenda Ribeirão das Rosas
Localizada na Estrada Ribeirão das Rosas, s/n.
Fazenda Ribeirão das Rosas
Segunda Residência da cidade de Juiz de Fora
Construída provavelmente em 1770, em estrutura autônoma de madeira e com vedação de pau-a-pique.
Situado na área sob a jurisdição do Campo de Instrução de Juiz de Fora/ Centro de Educação Ambiental e Cultura do Exército Brasileiro, segundo imóvel mais antigo da cidade ainda de pé nos dias de hoje, estando atrás, apenas, da sede da Fazenda da Tapera, construída em 1738, o Casarão Ribeirão das Rosas, data da primeira metade do ano de 1751. Foi construído por iniciativa do Alferes Manuel Vidal e é testemunha de uma época em que o ouro imperava enquanto objeto de desejo comercial.
O casarão é remanescente de um período conturbado e revolucionário de Minas Gerais, época da formação dos primeiros vilarejos que iriam se transformar nas principais cidades da região da Zona da Mata. O período também culminou com a Inconfidência Mineira e, segundo relatos, teria sido um Posto de Fisco da Coroa Portuguesa, pois com sua localização estratégica no Caminho Novo, atualmente conhecido como Estrada Real, era mais fácil se evitar dali a evasão de divisas que ocorria através da fuga de pagamentos dos impostos à Coroa pelo contrabando do ouro.
De acordo com relato de J. Procópio Filho, sabe-se que na fazenda pernoitou D. Pedro I com sua segunda esposa, a Imperatriz Dona Amélia, na noite de 8 para 9 de janeiro de 1831, quando o referido monarca veio a Minas, pela segunda vez, para tentar conseguir de novo o apoio político dos mineiros, antes da sua abdicação.
No tocante a arquitetura, o edifício-sede apresenta projeto bastante simplificado, exibindo uma estrutura autônoma de madeira, embasada sobre pedras e vedada por paredes de pau-a-pique onde é possível visualizar as impressões digitais dos escravos que as moldaram.
O interior do pavimento superior, além das pinturas que ornamentam as paredes e assobrados, exibe um número grande de cômodos, entre eles uma capela e duas alcovas. A cobertura feita por telhado de quatro águas com revestimento em telhas de barro do tipo capa e bica.
O pavimento térreo, como era o costume da época, apresenta espaços que, provavelmente, eram ocupados pelas dependências de serviço e de abrigo para os viajantes.
O mais antigo registro fotográfico (datado de 1915) mostra a sede e seus arredores ainda com elementos, a “mansarda” que vazava a água sudoeste (frontal) do telhado e as construções próximas. Entre os anos de 1977 a 1979, o Exército realizou uma reforma de emergência, evitando que o casarão ruísse.
Em 2001, o edifício-sede da Fazenda Ribeirão das Rosas foi tombado pelo município de Juiz de Fora, entre outras justificativas, como um dos edifício mais antigos da cidade ainda de pé nos dias de hoje.
No ano de 2009, foi elaborado o projeto de restauração, visando a realização do mesmo em três fases: exploração do sítio arqueológico, restauração propriamente dita e revitalização da casa histórica em Centro de Estudos Ambientais.
Em virtude das diversas tentativas frustradas de por em prática o projeto, houve o agravamento, com o passar dos tempos e a não ocupação do imóvel, do processo de degradação, culminando com a realização, em 2015, da obra de escoramento das paredes sobre cobertura.
Atualmente, tratativas estão sendo realizadas, no sentido de efetuar a atualização do projeto de restauração, visando a tão esperada obra de restauração deste inestimável Patrimônio Histórico Cultural.
Data não informado
Texto Fonte: CIJF/CEAC
659
Bairro Barbosa Lage
Interior da Fazenda Ribeirão das Rosas
Localizada na Estrada Ribeirão das Rosas, s/n.
Fazenda Ribeirão das Rosas
Segunda Residência da cidade de Juiz de Fora
Construída provavelmente em 1770, em estrutura autônoma de madeira e com vedação de pau-a-pique.
Situado na área sob a jurisdição do Campo de Instrução de Juiz de Fora/ Centro de Educação Ambiental e Cultura do Exército Brasileiro, segundo imóvel mais antigo da cidade ainda de pé nos dias de hoje, estando atrás, apenas, da sede da Fazenda da Tapera, construída em 1738, o Casarão Ribeirão das Rosas, data da primeira metade do ano de 1751. Foi construído por iniciativa do Alferes Manuel Vidal e é testemunha de uma época em que o ouro imperava enquanto objeto de desejo comercial.
O casarão é remanescente de um período conturbado e revolucionário de Minas Gerais, época da formação dos primeiros vilarejos que iriam se transformar nas principais cidades da região da Zona da Mata. O período também culminou com a Inconfidência Mineira e, segundo relatos, teria sido um Posto de Fisco da Coroa Portuguesa, pois com sua localização estratégica no Caminho Novo, atualmente conhecido como Estrada Real, era mais fácil se evitar dali a evasão de divisas que ocorria através da fuga de pagamentos dos impostos à Coroa pelo contrabando do ouro.
De acordo com relato de J. Procópio Filho, sabe-se que na fazenda pernoitou D. Pedro I com sua segunda esposa, a Imperatriz Dona Amélia, na noite de 8 para 9 de janeiro de 1831, quando o referido monarca veio a Minas, pela segunda vez, para tentar conseguir de novo o apoio político dos mineiros, antes da sua abdicação.
No tocante a arquitetura, o edifício-sede apresenta projeto bastante simplificado, exibindo uma estrutura autônoma de madeira, embasada sobre pedras e vedada por paredes de pau-a-pique onde é possível visualizar as impressões digitais dos escravos que as moldaram.
O interior do pavimento superior, além das pinturas que ornamentam as paredes e assobrados, exibe um número grande de cômodos, entre eles uma capela e duas alcovas. A cobertura feita por telhado de quatro águas com revestimento em telhas de barro do tipo capa e bica.
O pavimento térreo, como era o costume da época, apresenta espaços que, provavelmente, eram ocupados pelas dependências de serviço e de abrigo para os viajantes.
O mais antigo registro fotográfico (datado de 1915) mostra a sede e seus arredores ainda com elementos, a “mansarda” que vazava a água sudoeste (frontal) do telhado e as construções próximas. Entre os anos de 1977 a 1979, o Exército realizou uma reforma de emergência, evitando que o casarão ruísse.
Em 2001, o edifício-sede da Fazenda Ribeirão das Rosas foi tombado pelo município de Juiz de Fora, entre outras justificativas, como um dos edifício mais antigos da cidade ainda de pé nos dias de hoje.
No ano de 2009, foi elaborado o projeto de restauração, visando a realização do mesmo em três fases: exploração do sítio arqueológico, restauração propriamente dita e revitalização da casa histórica em Centro de Estudos Ambientais.
Em virtude das diversas tentativas frustradas de por em prática o projeto, houve o agravamento, com o passar dos tempos e a não ocupação do imóvel, do processo de degradação, culminando com a realização, em 2015, da obra de escoramento das paredes sobre cobertura.
Atualmente, tratativas estão sendo realizadas, no sentido de efetuar a atualização do projeto de restauração, visando a tão esperada obra de restauração deste inestimável Patrimônio Histórico Cultural.
Data não informado
Texto Fonte: CIJF/CEAC
658
Bairro Fábrica.
Cervejaria José Weiss
O imigrante alemão Joseph (José) Weiss chegou ao Brasil em 1858 com cinco anos de idade, era natural da cidade de Dalberg, estado da Saxônia na Alemanha, veio para o Brasil acompanhado de seus pais Joseph Weiss e Elisabeth Shrunk e seus quatro irmãos menores: Agnes, Elisabeth, Susanna e Phillip.
Em Juiz de Fora-MG, anos depois, casou-se com Henriqueta Guilhermina e teve onze filhos: José Weiss Junior, Jacob, Eduardo, Guilherme, Elisa, Catharina, Sophia, Gabriella, Dorotéia, Henriqueta e Maria Elisa.
Trabalhou durante algum tempo como cervejeiro na Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Augusto Kremer, tornando-se, em pouco tempo, sócio da firma.
Com a morte do proprietário da cervejaria Augusto Kremer em 1878, a sociedade que havia entre eles é dissolvida,em 14 de janeiro de 1879, retirando-se com o valor de seis contos de réis, que era o seu capital, acrescido de mais dez contos de réis entre valores em caixa da cervejaria e o depósito que havia na cidade de Barbacena, Minas Gerais.
Meses depois de deixar a sociedade da firma Augusto Kremer & C., José Weiss anuncia no jornal O Pharol a instalação de sua nova fábrica de cerveja, dentro do primeiro núcleo habitacional alemão conhecido como Villagem (localizado afastado do centro da cidade), situada na antiga chácara do barão de Pitangui, primo-irmão de Mariano Procópio, a qual estava aberta para arrendamento desde 1877, sob a responsabilidade da Companhia União e Indústria.
José Weiss era um exigente cervejeiro, que fabricava artesanalmente sua própria cerveja, havendo informações que as fabricadas em Juiz de Fora causavam dor de cabeça. Weiss controlava os ingredientes que eram empregados na fabricação da bebida, fazia questão que a água fosse puríssima e, além disso, importava o malte, o cânhamo e lúpulo da Alemanha.
Dentro da Villagem, a área de destaque logo se definia: A fábrica marcava o final da primitiva Rua da Colônia (atual Bernardo Mascarenhas). A rua que se tornou o polo atrativo para a elite.
O cotidiano dos alemães não era só de trabalho, das nove cervejarias existentes na cidade de Juiz de Fora, cinco propiciavam à população juizforana momentos de diversão e lazer. Eram parques, jardins, salões destinados à realização de bailes, espaço livre para jogos recreativos e brincadeiras que propiciavam o encontro de toda sociedade. Nesses espaços, assim como nas associações assistencialistas, os alemães podiam manter vivas algumas de suas tradições e, ainda, ampliar o convívio com a sociedade local.
O alemão José Weiss era muito influente, tanto entre os colonos alemães, quanto na comunidade juiz-forana. Muitas das festas da colônia, até o ano de 1892, foram realizadas nas dependências de sua cervejaria.
A Cervejaria José Weiss, foi sucesso na cidade, tornando-se ponto de encontro de imigrantes alemães e seus descendentes.
Em 1897 foi constituído o hipódromo, Prado de Juiz de Fora, nas terras arrendadas da cervejaria, mais tarde, em 1906, foi transformado em velódromo do Cicle Club Juiz de Fora.
Em volta da cervejaria, foram construídos um grande salão de festas para bailes e parque de diversão, com roda gigante, a primeira da cidade, pista para boliche e o estande de tiro do Revólver Club. Grandes eventos foram realizados no grande pátio da cervejaria. Entre eles, uma homenagem ao governador de Minas, Antônio Carlos Andrada. Era um local amplo e pitoresco no qual se faziam pic-nics animados por bandas de música, dançava-se, embriagava-se, atirava-se em pombos ou no alvo, apostava-se em corridas de cavalos, tomava-se a melhor soda da cidade.
No pátio da cervejaria, na rua Bernardo Mascarenhas, eram realizados “Biergärten”, grandes eventos onde a rainha da cervejaria, a cerveja Britannia, era servida gelada.
Em 1902, a fábrica tem uma produção anual de 60000 garrafas de cerveja e 12000 de água mineral emprega 6 pessoas e possui maquinismo para arrolhamento das garrafas e fabrico de água mineral.
Em 23 de julho de 1903, José Weiss vem a falecer e sua esposa e seus filhos continuam a gerenciar a cervejaria.
Mais tarde, a viúva de José Weiss, além de manter a produção dos produtos já existentes iniciou a produção de uma cerveja preta especial, muito nutritiva e de sabor agradável.
Em 16 de dezembro de 1906 é inaugurado o velódromo nas terras da cervejaria.
Em 1907, a fábrica de cerveja Weiss, em Juiz de Fora - MG, conta com 10 empregados.
Sob a administração de seu filho José Weiss Júnior foram fabricados diversas marcas de cerveja e refrigerantes
Em 3 de junho de 1920, falecia na cidade, aos 42 anos de idade, o capitão José Weiss (josé Weiss Júnior), gerente e co-proprietário da Cervejaria José Weiss. Ficando a cervejaria a cargo do seu irmão Sr. Eduardo Weiss.
Até a década de 1920, Juiz de Fora era considerada a principal cidade de Minas Gerais, por sua pujança econômica e por seu desenvolvimento cultural. A cidade está localizada próxima ao Rio de Janeiro e vivenciou um intenso processo de modernização a partir da segunda metade do século XIX.
A cervejaria, ao longo do tempo, participou de diversas exposições tanto na cidade, quanto em outros estados e até em outros países. Esteve presente em 29 de agosto de 1886 no Paço da Câmara Municipal, apresentando seus produtos na Exposição Municipal de Juiz de Fora, participou da exposição realizada em 1907, no interior mineiro, em Leopoldina e também em 1908 na Exposição Nacional do Centenário, no Rio de janeiro, em 1910 participou da Exposição Turim-Roma e em 1921 em Londres.
Em 1947, o engenheiro Dr. José Weiss Neto assume a direção da cervejaria.
Em 2 de maio de 1948, falece em sua residência, na Rua Bernardo Mascarenhas no. 1503, o Sr. Eduardo Weiss, proprietário da Cervejaria José Weiss e diretor do Centro Industrial de Juiz de Fora.
Em 1950, O Dr. José Weiss Neto, após comprar todo maquinário moderno de engarrafamento, trouxe um dos 10 melhores mestres cervejeiros da Alemanha, Senhor Adolph Redlish e família, com isso elevou muito o nível e lançaram a cerveja Weiss Export, deixando e ser uma venda regional para se expandir para novos mercados, principalmente Rio de Janeiro, onde em pouco tempo, foi reconhecida como a melhor cerveja brasileira. A Cervejaria José Weiss ficou famosa pela cerveja choppinho, produzida no formato long neck.
Em 1973, a cervejaria foi vendida para um grupo português, que ainda tentou manter o nome e a cervejaria funcionando sob a nova direção. Funcionou até o ano de 1977, quando foi declarada sua falência. A massa falida dos portugueses, bem como as instalações da antiga Cervejaria José Weiss foi comprada pelo empresário Luiz Ferreira Marangon Macedo. Marangon, ao adquirir a fábrica e os equipamentos muda o nome para Cervejaria Americana, sem nenhuma relação, mas com o mesmo nome da antiga Cervejaria Americana ex-Germania.
Texto Fonte: http://cervisiafilia.blogspot.com/2020/06/cervejaria-jose-weiss.html
Autoria Desconhecido
Provavelmente década de 1950
Fonte: IBGE
657
Escola Técnica de Comércio Machado Sobrinho
Rua Doutor Constantino Paleta - 203
Sua história inicia-se em 1909 quando o Emérito Educador, Antônio Vieira Machado Sobrinho, lançou os fundamentos do Externato Lucindo Filho com os seguintes cursos: Primário, Preparatório e Comercial.
Em 1912, fundou o Instituto Comercial Mineiro, anexo ao Colégio Lucindo Filho, dando início a uma Obra Educacional legada à juventude da cidade de Juiz de Fora e região.
Até meados de 1938 a Instituição esteve sob a direção de seu fundador, cujo falecimento ocorrera naquele ano. Passou, então, a ser dirigida pelo seu filho mais velho, o Deputado Federal Luiz de Gonzaga Machado Sobrinho, que exerceu suas funções até 1942 quando, por motivo de saúde, passou a direção do educandário ao Professor Fernando de Paiva Mattos.
No ano seguinte, em 1943, o Instituto Comercial Mineiro passou a denominar-se Escola Técnica de Comércio Machado Sobrinho, mantendo os seguintes cursos: Comercial, Básico e Técnico de Contabilidade. Mais tarde, verificando a necessidade de ampliar os serviços educacionais, o Diretor resolveu estabelecer o curso Primário, o curso Ginasial e o Colegial.
No início de 1961, reuniram-se, sob a presidência do Professor Píndaro José Alves Machado Sobrinho, os descendentes do saudoso educador Antônio Vieira Araújo Machado Sobrinho, ocasião em que a Escola Técnica de Comércio, por decisão unânime, foi transformada em Fundação, objetivando perpetuar o nome do Fundador, difundindo e aperfeiçoando seus ensinamentos.
A partir de 1969, além dos cursos em funcionamento, foram criadas as Faculdades de Administração e Ciências Contábeis.
A melhoria da qualidade educacional estava ligada, diretamente, à formação docente. Consequência natural foi o processo de organização do Centro de Pós-Graduação da Faculdade Machado Sobrinho, em 1982, lançando diversos cursos de especialização lato sensu.
Mais tarde, com a instalação das faculdades em seu campus, surgiram novas perspectivas aos planos de expansão e desenvolvimento, transformando a Fundação numa das mais promissoras e respeitadas Instituições de Ensino da Cidade.
Autoria Desconhecido
Provavelmente década de 1950
Fonte: IBGE
656
Metalúrgica Santos Dumont S. A.
A trajetória de uma das maiores indústrias metalúrgicas da história de Juiz de Fora começa em 1932, com a firma E. Costa & cia dirigida pelos irmãos Eduardo e Eulino Cunha, uma oficina mecânica para automóveis.
Em 1939, com o racionamento de gasolina decorrente da guerra, foram estudados planos, projetadas novas atividades e assim surgiu uma completa e bem equipada indústria metalúrgica, destinada à fabricação de utensílios de uso doméstico e construções civis, sob a responsabilidade de E. Costa & Cia.
Como era remota a possibilidade de aquisição de maquinário em larga escala, para a produção a que se destinava a indústria, E. Costa & cia fabricou, com o uso de seu maquinário básico e dos conhecimentos técnicos, grande parte das máquinas necessárias para a instalação da metalúrgica.
A Metalúrgica Santos Dumont produzia artigos esmaltados e estampados para uso doméstico, produtos usados na construção civil e produtos usados na lavoura.
Disponível emhttp://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=348970_05&pagfis=8054&pesq=&url=http://memoria.bn.br/docreader#
Autoria Desconhecido
Provavelmente década de 1950
Fonte: IBGE
655
Capela do Morro do Imperador, (conhecido popularmente como Morro do Cristo) é uma atração turística de Juiz de Fora.
É um dos pontos mais altos da cidade, situado a 923 m do nível do mar, sendo assim denominado devido à visita, em 1861, de D. Pedro II a Juiz de Fora, que subiu o morro para apreciar a vista da cidade.
Em comemoração à virada do século XIX para o século XX, foi construída ali uma capela, e, em 1906, um monumento ao Cristo Redentor.
Defronte ao monumento está o Mirante Salles de Oliveira, com vista panorâmica para grande parte da cidade.
Lá também encontra-se a primeira torre helicoidal na América do Sul, que proporcionou à extinta TV Industrial o pioneirismo em geração de imagens no interior de Minas Gerais.
Data Provavel decada de 1950
Texto Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Morro_do_Imperador
Acervo Mauricio Lima Corrêa
654
Vista interna da Casa Maternal Maria Helena
Uilmara Machado de Melo comentou: Casa Maternal - Avenida dos Andradas, 275 - Centro, Juiz de Fora - MG, 36036-000 /// ao lado ficava o instituto Virgem Poderosa - Rua Barão de Cataguases, 32 - Centro, Juiz de Fora - MG, 36015-370 - Uma pena, não funcionam mais aí - fiquei na Casa Maternal, depois estudei no Instituto! - Leiam: https://www.pjf.mg.gov.br/e_atos/e_atos_vis.php?id=46911
Gilson Costa Comentou: Na esquina dá para ver a placa da antiga Farmácia Vera Cruz, de propriedade do Senhor Felício Pífano.
Expedito Carlos Fernandes comentou: A Casa Maternal está localizada na esquinas da Avenida dos Andradas com Rua Barão de Cataguases.
Hoje ainda em atividade e abrigando também uma escola maternal Instituto Virgem Poderosa, sob a direção das irmãs que administram a Casa Maternal.
Beth Brega Daibert Comentou: o prédio em baixo à farmácia Vera Cruz, na época dos Pífano, em cima a Creche, Casa Maternal Maria Helena.
Rodolfo Jacomedes comentou: Tornou-se a Escolinha Virgem Poderosa.
Autoria Desconhecido
Data não informado
Fonte: IBGE
653
Vista interna da Casa Maternal Maria Helena
Uilmara Machado de Melo comentou: Casa Maternal - Avenida dos Andradas, 275 - Centro, Juiz de Fora - MG, 36036-000 /// ao lado ficava o instituto Virgem Poderosa - Rua Barão de Cataguases, 32 - Centro, Juiz de Fora - MG, 36015-370 - Uma pena, não funcionam mais aí - fiquei na Casa Maternal, depois estudei no Instituto! - Leiam: https://www.pjf.mg.gov.br/e_atos/e_atos_vis.php?id=46911
Gilson Costa Comentou: Na esquina dá para ver a placa da antiga Farmácia Vera Cruz, de propriedade do Senhor Felício Pífano.
Expedito Carlos Fernandes comentou: A Casa Maternal está localizada na esquinas da Avenida dos Andradas com Rua Barão de Cataguases.
Hoje ainda em atividade e abrigando também uma escola maternal Instituto Virgem Poderosa, sob a direção das irmãs que administram a Casa Maternal.
Beth Brega Daibert Comentou: o prédio em baixo à farmácia Vera Cruz, na época dos Pífano, em cima a Creche, Casa Maternal Maria Helena.
Rodolfo Jacomedes comentou: Tornou-se a Escolinha Virgem Poderosa.
Autoria Desconhecido
Data não informado
Fonte: IBGE
652
Parque Halfeld
Biblioteca Municipal, (Demolida).
A criação de uma biblioteca pública em Juiz de Fora foi proposta em 1888, pelo vereador Fonseca Hermes e inaugurada oficialmente em 28 de dezembro de 1897, no prédio da Câmara Municipal.
É considerada a instituição cultural mais antiga em funcionamento na cidade e no ano de 1982 recebeu o nome de Biblioteca Municipal Murilo Mendes em homenagem ao poeta juiz-forano.
A Biblioteca passou por diversas sedes até que, em 1996, instalou-se definitivamente no complexo do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, na Avenida Getúlio Vargas, 200, centro.
Em 2001 foi criada a Associação de Amigos da Biblioteca Municipal Murilo Mendes – AABIM – MM, que implementa ações para a revitalização dos serviços da Biblioteca.
Disponível em: https://www.pjf.mg.gov.br/administracao_indireta/funalfa/biblioteca/historia.php. Acesso em: jan. 2016.
O Antigo Jardim Municipal era o local escolhido para instalação das diversões itinerantes que passavam pela cidade, já que Juiz de Fora não possuía nenhuma forma regular de entretenimento. Desde a sua criação constitui-se como um dos mais importantes símbolos de Juiz de Fora. Situado entre as suas principais ruas - Halfeld, Marechal Deodoro e Av. Barão do Rio Branco - pode ser considerado, além de área de lazer, um centro político e religioso da cidade.
Com o nome de Largo Municipal, foi o primeiro logradouro público da então Vila de Santo Antônio do Paraibuna, antigo nome de Juiz de Fora. A área foi adquirida pela Câmara Municipal, em 1854, do engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld e nessa época o parque não contava com calçamento.
Sua primeira reforma data de 1879 quando foi ajardinado e a segunda intervenção urbanística aconteceu em 1901, quando o Largo Municipal foi completamente remodelado pela Cia. Pantaleone Arcuri e Spinelli com o financiamento de Francisco Mariano Halfeld, filho do engenheiro Henrique Halfeld , passando, em virtude disso, a chamar-se Parque Halfeld.
Fizeram levantamento de canteiros, abertura de ruas, fechamento de outras, um pavilhão central, uma casa para o guarda do jardim, repuxos, lagos, pontes e casas rústicas, reforma do gradil, entre outros. O pavilhão, construído em estilo eclético, foi mais tarde sede da Biblioteca Municipal.
Novas reformas paisagísticas aconteceram durante as décadas de 50 e 60 tendo a última ocorrido em 1981, quando o Parque Halfeld teve diversas árvores derrubadas e sua área de terra e areia substituídas por novos passeios de pedra portuguesa. Os únicos elementos remanescentes do projeto de 1901 são a ponte e o quiosque com estrutura imitando bambu e o lago.
O Parque foi tombado pela Prefeitura em 29 de dezembro de 1989.
Disponível em: http://pjf.mg.gov.br/administracao_indireta/funalfa/patrimonio/historico/parque_halfeld.php.
Autoria Desconhecido
Provavelmente década de 1940
Acervo Mauricio Lima Corrêa
651
Cartão Postal Colombo
Catedral Metropolitana de Juiz de Fora
Histórico
A primeira capela de Santo Antônio, origem remota da Catedral, teria existido no Morro da Boiada e pouco tempo depois, desmoronado. Em 1741, uma segunda capela foi construída no mesmo local (fazenda de Antônio Vidal). Já em 1812, com a venda da propriedade, o novo dono, Antônio Dias Tostes, pediu autorização ao Governo do Império para transferir a capela para outro local.
A autorização da construção foi dada em 1844 e três anos depois, passou a funcionar em frente à Estrada Geral (hoje, avenida Barão do Rio Branco). O espaço tinha cerca de 100m de extensão. No mesmo local construiu-se o primeiro cemitério.
Com a emancipação do nosso município, em 31 de maio de 1850, a capela foi transformada na primeira paróquia de Juiz de Fora e batizada em homenagem ao padroeiro da cidade, Santo Antônio, e ficou sendo a única até 1900. Somente com a chegada dos padres da Congregação dos Redentoristas é que novas paróquias foram instaladas.
O templo teve logo que ser ampliado, pois se tornou pequeno para o grande número de fiéis que participavam das celebrações. Em 1864, a capela foi derrubada para a construção de uma nova. Um ano depois, o cemitério foi transferido para as proximidades da Estrada União Indústria, hoje Cemitério Municipal.
A nova matriz foi inaugurada em 1866, com espaço maior e construída atrás do prédio original. Em 1924, Dom Justino, nosso primeiro bispo, realizou algumas reformas no prédio, como o novo piso, ampliação do presbitério, nova pintura, novo púlpito, altar de mármore, além da reforma do trono e do lustre de cristal
Segundo a pesquisa histórica, a Catedral já foi protegida por um muro de pedras de cinco metros de altura. No entanto, no início do século XX, a parede foi demolida e as pedras foram reaproveitadas no calçamento de diversas ruas da cidade. O dinheiro arrecadado com a venda de parte destas pedras também foi utilizado para a construção do jardim e das vias existentes em volta da igreja.
Na década de 40, Dom Justino lançou a ideia de reformar a matriz, adotando um projeto arquitetônico em estilo gótico. Sem conseguir os recursos necessários para a “Catedral Gótica”, foram construídas a cúpula e as varandas em frente ao relógio, além do aumento das laterais, preservando as antigas torres. As obras iniciaram em 1950 e foi reinauguradas em 1966.
A igreja já passou por várias modificações até chegar ao prédio atual. E ela se destaca não só por sua estrutura física, mas também pela composição administrativa e organizacional. Em toda a sua história, mais de 80 padres, párocos e vigários paroquiais, já passaram por ela. Além disso, possui localização privilegiada: fica na avenida principal da cidade, ocupando uma posição geográfica central.
Final da década de 1950
Acervo Mauricio Lima Corrêa
650
Capela do Morro do Imperador (conhecido popularmente como Morro do Cristo) é uma atração turística de Juiz de Fora.
É um dos pontos mais altos da cidade, situado a 923 m do nível do mar, sendo assim denominado devido à visita, em 1861, de D. Pedro II a Juiz de Fora, que subiu o morro para apreciar a vista da cidade.
Em comemoração à virada do século XIX para o século XX, foi construída ali uma capela, e, em 1906, um monumento ao Cristo Redentor.
Defronte ao monumento está o Mirante Salles de Oliveira, com vista panorâmica para grande parte da cidade.
Lá também encontra-se a primeira torre helicoidal na América do Sul, que proporcionou à extinta TV Industrial o pioneirismo em geração de imagens no interior de Minas Gerais.
Data Provavel decada de 1950
Texto Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Morro_do_Imperador
Acervo Mauricio Lima Corrêa
649
Parque Halfeld
Estátua em tamanho real do jovem escoteiro Caio Viana Martins é uma das curiosas esculturas que se tornaram parte da paisagem do Parque Halfeld, praça com o maior número de monumentos na cidade.
Caio Viana Martins tinha 14 anos quando ingressou no Grupo de Escoteiros Afonso Arinos, em Belo Horizonte, para onde havia se mudado seis anos antes. Cinco meses depois de completar 15 anos, em 1938, o jovem integrou a excursão que levaria o grupo até São Paulo. A viagem era de trem, na primeira classe. Na madrugada, entre as estações Sítio e João Aires, na altura do município de Antônio Carlos, o trem de passageiros se chocou contra um cargueiro que vinha na direção contrária. Dois dos 25 escoteiros morreram na hora. Outros se feriram gravemente. Monitor da Patrulha Lobo, Caio ajudou a fazer fogueiras para melhor visualizar as vítimas e a construir macas artesanais. Quando a equipe de socorro chegou ao local, cinco horas mais tarde, não havia macas para todos, e o jovem, mesmo sentindo dores, recusou-se a ocupar uma delas. “Um escoteiro caminha com as próprias pernas”, disse, e seguiu andando rumo a Barbacena. Caio percorreu mais de 20km a pé até chegar a um hotel, onde passou mal e foi levado a um hospital próximo. Sofria de uma silenciosa hemorragia que o calou horas depois, no dia 20 de dezembro daquele já distante 1938.
Passados exatos seis anos do acidente, o Grupo de Escoteiros Caiuás do Instituto Granbery financiou a instalação de uma estátua do jovem Caio, em tamanho real, no centro do Parque Halfeld. O monumento, que fica de costas para a Igreja Metodista, divide espaço com outros tantos bustos e estátuas na mesma praça e na cidade. De acordo com o levantamento realizado pelo arquiteto e pesquisador Fabrício Teixeira Viana, Juiz de Fora possui, atualmente, 44 monumentos entre bustos, estátuas, painéis e esculturas. Metade deles foi instalada nas cinco primeiras décadas do século XX, como o que homenageia Caio. Em dois processos, de 2000 e 2005, 31 deles foram tombados pelo município. Num momento em que diferentes países do globo questionam seus monumentos, com ataques a estátuas como a do Padre Antônio Vieira, destruída em Portugal, e a de Cristóvão Colombo, decapitada nos Estados Unidos, o que contam as homenagens feitas em Juiz de Fora?
“Essa produção começa com a construção do seu primeiro monumento, o obelisco em comemoração ao início das obras de saneamento da cidade, em 1894, e se estende até os dias de hoje, com a produção de arte pública contemporânea. Nessa caminhada temporal, podemos observar a produção de inúmeros bustos que dão destaque a muitas personalidades na esfera municipal (como Henrique Halfeld e Mariano Procópio) e também de grandes nomes da história política nacional (como Getúlio Vargas e, mais recentemente, Itamar Franco)”, pontua Viana, explicando que a cidade é “a sobreposição de diversas camadas temporais, contando com variados suportes e tipos de linguagem” que auxiliam na formação da memória coletiva e da história urbana. “Acredito que essa diversidade de escolhas em se homenagear diferentes personalidades reflete o desenvolvimento de uma sociedade plural. Além disso indica qual personalidade teve destaque em um dado momento da história da cidade”, afirma ele, referindo-se a uma multiplicidade que reúne num mesmo espaço, como o Parque Halfeld, políticos locais, poetas e o escoteiro Caio Martins.
Provavelmente década de 1940
Autoria Desconhecido
Fonte: IBGE
Texto Fonte: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/21-06-2020/conhece-a-historia-dos-monumentos-de-jf-especialistas-discutem-a-relevancia-das-nossas-estatuas-e-bustos.html
Fotografia Fonte: IBGE
648
Parque Halfeld
Estátua em tamanho real do jovem escoteiro Caio Viana Martins é uma das curiosas esculturas que se tornaram parte da paisagem do Parque Halfeld, praça com o maior número de monumentos na cidade.
Caio Viana Martins tinha 14 anos quando ingressou no Grupo de Escoteiros Afonso Arinos, em Belo Horizonte, para onde havia se mudado seis anos antes. Cinco meses depois de completar 15 anos, em 1938, o jovem integrou a excursão que levaria o grupo até São Paulo. A viagem era de trem, na primeira classe. Na madrugada, entre as estações Sítio e João Aires, na altura do município de Antônio Carlos, o trem de passageiros se chocou contra um cargueiro que vinha na direção contrária. Dois dos 25 escoteiros morreram na hora. Outros se feriram gravemente. Monitor da Patrulha Lobo, Caio ajudou a fazer fogueiras para melhor visualizar as vítimas e a construir macas artesanais. Quando a equipe de socorro chegou ao local, cinco horas mais tarde, não havia macas para todos, e o jovem, mesmo sentindo dores, recusou-se a ocupar uma delas. “Um escoteiro caminha com as próprias pernas”, disse, e seguiu andando rumo a Barbacena. Caio percorreu mais de 20km a pé até chegar a um hotel, onde passou mal e foi levado a um hospital próximo. Sofria de uma silenciosa hemorragia que o calou horas depois, no dia 20 de dezembro daquele já distante 1938.
Passados exatos seis anos do acidente, o Grupo de Escoteiros Caiuás do Instituto Granbery financiou a instalação de uma estátua do jovem Caio, em tamanho real, no centro do Parque Halfeld. O monumento, que fica de costas para a Igreja Metodista, divide espaço com outros tantos bustos e estátuas na mesma praça e na cidade. De acordo com o levantamento realizado pelo arquiteto e pesquisador Fabrício Teixeira Viana, Juiz de Fora possui, atualmente, 44 monumentos entre bustos, estátuas, painéis e esculturas. Metade deles foi instalada nas cinco primeiras décadas do século XX, como o que homenageia Caio. Em dois processos, de 2000 e 2005, 31 deles foram tombados pelo município. Num momento em que diferentes países do globo questionam seus monumentos, com ataques a estátuas como a do Padre Antônio Vieira, destruída em Portugal, e a de Cristóvão Colombo, decapitada nos Estados Unidos, o que contam as homenagens feitas em Juiz de Fora?
“Essa produção começa com a construção do seu primeiro monumento, o obelisco em comemoração ao início das obras de saneamento da cidade, em 1894, e se estende até os dias de hoje, com a produção de arte pública contemporânea. Nessa caminhada temporal, podemos observar a produção de inúmeros bustos que dão destaque a muitas personalidades na esfera municipal (como Henrique Halfeld e Mariano Procópio) e também de grandes nomes da história política nacional (como Getúlio Vargas e, mais recentemente, Itamar Franco)”, pontua Viana, explicando que a cidade é “a sobreposição de diversas camadas temporais, contando com variados suportes e tipos de linguagem” que auxiliam na formação da memória coletiva e da história urbana. “Acredito que essa diversidade de escolhas em se homenagear diferentes personalidades reflete o desenvolvimento de uma sociedade plural. Além disso indica qual personalidade teve destaque em um dado momento da história da cidade”, afirma ele, referindo-se a uma multiplicidade que reúne num mesmo espaço, como o Parque Halfeld, políticos locais, poetas e o escoteiro Caio Martins.
Provavelmente década de 1940
Autoria Desconhecido
Fonte: IBGE
Texto Fonte: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/21-06-2020/conhece-a-historia-dos-monumentos-de-jf-especialistas-discutem-a-relevancia-das-nossas-estatuas-e-bustos.html
Fotografia Fonte: IBGE
647
Casa Maternal Maria Helena
Uilmara Machado de Melo comentou: Casa Maternal - Avenida dos Andradas, 275 - Centro, Juiz de Fora - MG, 36036-000 /// ao lado ficava o instituto Virgem Poderosa - Rua Barão de Cataguases, 32 - Centro, Juiz de Fora - MG, 36015-370 - Uma pena, não funcionam mais aí - fiquei na Casa Maternal, depois estudei no Instituto! - Leiam: https://www.pjf.mg.gov.br/e_atos/e_atos_vis.php?id=46911
Gilson Costa Comentou: Na esquina dá para ver a placa da antiga Farmácia Vera Cruz, de propriedade do Senhor Felício Pífano.
Expedito Carlos Fernandes comentou: A Casa Maternal está localizada na esquinas da Avenida dos Andradas com Rua Barão de Cataguases.
Hoje ainda em atividade e abrigando também uma escola maternal Instituto Virgem Poderosa, sob a direção das irmãs que administram a Casa Maternal.
Beth Brega Daibert Comentou: o prédio em baixo à farmácia Vera Cruz, na época dos Pífano, em cima a Creche, Casa Maternal Maria Helena.
Rodolfo Jacomedes comentou: Tornou-se a Escolinha Virgem Poderosa.
Autoria Desconhecido
Data não informado
Fonte: IBGE
646
Instituto Nossa Senhora Imaculada
Na primeira metade do século XX, a fundação de uma escola da Companhia de Jesus em Juiz de Fora era o desejo de muitas famílias, que se mobilizaram em torno da aquisição da "Chácara das Palmeiras", entregue aos jesuítas em 1945 e que se tornaria, onze anos depois, a primeira sede do "Colégio Nossa Senhora Imaculada", o colégio dos jesuítas na cidade.
As aulas começaram no dia 5 de março de 1956, com 40 alunos, em regime de horário integral, que se iniciava às 7h com a missa diária e terminava às 17h, com interrupção para o almoço nas casas.
Nos primeiros anos da instituição, foi o velho casarão quase centenário, na Avenida Barão do Rio Branco nº 2954.
Em 1958 foi inaugurado o Curso Ginasial. Somados aos do Curso de Admissão, eram então 154 alunos, provisoriamente no atual prédio da Educação Infantil. O antigo casarão da Avenida Barão do Rio Branco foi então demolido e os terrenos foram vendidos para possibilitar a construção do atual prédio, próximo à Avenida Presidente Itamar Franco.
A construção do prédio definitivo da escola foi iniciada em outubro de 1959 e, no ano seguinte, começou a funcionar na parte recém-construída o Curso Preparatório para o 1º ano Ginasial.
Em setembro de 1962, a rampa de acesso entre o prédio e o morro começou a ser calçada. No ano seguinte, iniciou-se o Pré-Primário e, em 1964, o Curso Científico, reunindo a escola um total de 416 alunos.
Em 1967, já denominado "Colégio dos Jesuítas", dos 700 alunos matriculados, apenas 6 eram mulheres. E, sendo a primeira vez em que meninas eram aceitas na instituição, o "Jesuítas" tornou-se o pioneiro das escolas mistas da Ordem Religiosa em todo o mundo.
Naquele mesmo ano, o fim do período letivo foi marcado pela primeira formatura de turma do 3º ano Científico, no dia 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira e protetora da escola.
Disponível em: http://www.colegiodosjesuitas.com.br/historia/.
Autoria Desconhecido
Provavelmente década de 1950
Fonte: IBGE
645
Colégio Santíssima Trindade, Escola Balão vermelho
Rua Benjamim parte alta, Esquina com a Rua Tiradentes
Thomaz Chelini Comentou: Colégio Santíssima Trindade, de freiras, na esquina de Benjamim Constant com a Tiradentes. Acho que é hoje Balão Mágico ou Balão Vermelho. Quem subir a Benjamim até a Olegário, pode ler o nome no prédio anexo....quando eu tinha 11 anos, meu pai me deu uma bicicleta (um luxo)...morávamos num casarão na Barão de Cataguazes (por incrível que pareça a casa ainda está lá- nº 280. Acho que um árabe imigrante ilegal comprou e os herdeiros estão encrencados até hoje) e meu pai vendeu porque era grande demais...o quintal em três níveis, chegava até a rua Paula Lima, parte alta. Pois bem, eu estudava na Academia, e pedalava a Rua Tiradentes todinha, depois da aula, descia a Halfeld, pegava a Santo Antonio que acabava na Espirito Santo e voltava por ela até em casa. O luxo estava na Santo Antonio, que era asfaltada da Halfeld até a Benjamim, que maravilha...mas às vezes eu ia até o lago do Bom Pastor, quem lembra ?? Tinha uns garotos que pescavam lá...acredita ?? Bons tempos....
Data não informado
Autoria Desconhecido
Fonte: IBGE
644
Colégio Santíssima Trindade, Escola Balão vermelho
Rua Benjamim parte alta, Esquina com a Rua Tiradentes
Thomaz Chelini Comentou: Colégio Santíssima Trindade, de freiras, na esquina de Benjamim Constant com a Tiradentes. Acho que é hoje Balão Mágico ou Balão Vermelho. Quem subir a Benjamim até a Olegário, pode ler o nome no prédio anexo....quando eu tinha 11 anos, meu pai me deu uma bicicleta (um luxo)...morávamos num casarão na Barão de Cataguazes (por incrível que pareça a casa ainda está lá- nº 280. Acho que um árabe imigrante ilegal comprou e os herdeiros estão encrencados até hoje) e meu pai vendeu porque era grande demais...o quintal em três níveis, chegava até a rua Paula Lima, parte alta. Pois bem, eu estudava na Academia, e pedalava a Rua Tiradentes todinha, depois da aula, descia a Halfeld, pegava a Santo Antonio que acabava na Espirito Santo e voltava por ela até em casa. O luxo estava na Santo Antonio, que era asfaltada da Halfeld até a Benjamim, que maravilha...mas às vezes eu ia até o lago do Bom Pastor, quem lembra ?? Tinha uns garotos que pescavam lá...acredita ?? Bons tempos....
Data não informado
Autoria Desconhecido
Fonte: IBGE
643
Inicio do Transporte em Juiz de Fora
Bondes Tração Animal
Em 1880, foram tomadas as iniciativas para dotar Juiz de Fora de um serviço de Bondes, por determinação de Feliz Schmidt e Eduardo Batista Roquete Franco.
Os trabalhos começaram em 1881 e, já em 1883, duas eram as linhas disponíveis – Alto dos Passos/Estação e Rua do Espírito Santo/Mariano Procópio.
Os Bondes eram movidos à tração animal.
Com o progresso e o sucesso do emprego da energia elétrica, produzido pela usina pioneira na América do Sul os Bondes passaram a serem movidos a eletricidade.
Acervo e Texto Wilton Araújo
642
Usina de Marmelos
1ª usina hidroelétrica da América do Sul em 1958
Barragem do rio Paraibuna.
Autor: Guerra, Antonio Teixeira, 1924-1968; Jablonsky, Tibor
Fonte: IBGE
641
Bairro Floresta
Rua Coronel Assis - 50
Fábrica São João Evangelista de tecelagem
A Fábrica de Tecidos São João Evangelista teve início no final do século XIX, com a fabricação de cobertores.
Na década de 20, com a crise do café, houve preocupação com o excedente de mão de obra nas grandes lavouras. Para utilizá-la e integrá-la na comunidade que se formava estabeleceu-se na Fazenda da Floresta, Juiz de Fora/MG.
Em 1938, problemas com a seção de estamparia da fábrica, fizeram com que os diretores importassem um maquinário totalmente novo da Inglaterra (tecelagem) e dos Estados Unidos (fiação).
Autoria Guerra, Antônio Teixeira, 1924-1968; Jablonsky, Tibor
Fonte: IBGE
640
Escola de Engenharia
Juiz de Fora se insere no processo de modernização da sociedade brasileira através de uma série de medidas que buscavam a industrialização da região. Na primeira década do século XX, foram fundados as primeiras Escolas Superiores de Farmácia, Odontologia e Direito, estas instaladas no Instituto Granbery. Na Academia de Comércio, foi criado, em 1909, um Curso Politécnico destinado à formação de Engenheiros o qual se desdobrou na Escola de Engenharia de Juiz de Fora por iniciativa pessoal e financeira de Asdrúbal Teixeira de Souza.
Foi fundada em 17 de agosto de 1914, sob o nome de Escola de Engenharia de Juiz de Fora, destinada ao preparo de profissionais aptos para as obras de engenharia em geral e em particular.
Ainda em 1914, com alunos oriundos da Escola Politécnica da Academia forma-se a primeira turma de engenheiros de trabalhos públicos composto de seis graduandos, que traz como lema “ILLUMINAT, SANAT ET CIVITATES INTER SE JUNGIT’ significando ILUMINAR, SANEAR E LIGAR CIDADES ENTRE SI. Em oito de dezembro de 1915 ocorre a primeira colação de grau.
O reconhecimento institucional da Escola de Engenharia ocorre através da aprovação da Lei Estadual nº 696, de 31 de agosto de 1917, assinada em 14 de setembro e publicada no “Minas Gerais” no dia 25 do mesmo mês. A oficialização da Escola por parte do governo federal só viria a ocorrer por uma emenda aprovada no Congresso Federal através da Lei nº. 3454, de 6 de janeiro de 1918, mesmo ano em que os diplomas são reconhecidos.
A partir de 1922, a Escola de Engenharia passa a ser subvencionada pelo Governo Federal. Durante todo o período anterior, a Escola de Engenharia têm três tipos de alunos matriculados: os que pagavam as mensalidades; os que possuíam bolsas integrais, indicados pela Escola, por um benfeitor da Escola, pelos governos municipal, estadual ou federal; e, ainda, os que possuíam bolsas parciais.
Em 1933, Marilia D’Alva Fabiano Alves torna-se a primeira mulher engenheira (geógrafa) formada pela Escola de Engenharia de Juiz de Fora. Dulce Palmer é a primeira mulher a se formar pela Escola de Engenharia como engenheira civil e eletrotécnica em 1938.Em 4 de dezembro de 1950, através da Lei nº. 1254, aprovada pelo Congresso Nacional, foi a Escola de Engenharia integrada no Sistema Federal de Ensino Superior do país, estando, portanto, apta a receber recursos federais. Em 23 de dezembro de 1960, Juscelino Kubitschek, então presidente, sanciona a Lei Federal nº. 3858 que cria a Universidade de Juiz de Fora, englobando além da recém denominada Faculdade de Engenharia, outras instituições de ensino superior da cidade. Em 1968 é extinto o curso de engenharia civil e eletrotécnica. A última turma que se forma com essa titulação é a de 1967. Desde 1963, já era possível fazer a opção entre o curso de engenharia civil e engenharia elétrica.
Inicialmente, a Escola de Engenharia foi instalada na Rua Halfeld nº 175-A, em um antigo casarão localizado entre a Avenida Rio Branco (antiga Rua Direita) e a Rua Santo Antônio. Permanece nesse endereço até setembro de 1916, quando se transfere para a Avenida Rio Branco nº 2083. Em 1918, a Escola muda-se para a mesma avenida para o nº 2040, ocupando um imóvel pertencente à Santa Casa de Misericórdia. Ocupa este imóvel até dezembro de 1959, em janeiro de 1960, a Escola de Engenharia muda-se para sua sede própria na Rua Visconde de Mauá, nº. 300, onde hoje funciona o Colégio de Aplicação João XXIII da UFJF.
Em 1973, parte da Faculdade de Engenharia é transferida para o campus da Universidade Federal de Juiz de Fora. Alguns de seus laboratórios ainda permanecem funcionando na Rua Visconde de Mauá. Foi somente na década de 90 que a Faculdade de Engenharia passa a ocupar definitivamente toda a plataforma 4 da UFJF, em uma área de aproximadamente 21.000 m2 de construção.
Disponível em: http://www.ufjf.br/engenharia/institucional/historico/. Acesso em: jan. 2016.
Década provável 1950
Autoria não informado
Fonte: IBGE
639
O futebol nasceu em Juiz de Fora?
Alertado por um amigo, reproduzo dados de matéria publicada em 2015, que antecipa em dois anos a realização do primeiro jogo no Brasil
Escola de Minas Gerais tem registro de futebol antes da chegada de Charles Miller.
Sim, boquiaberto (a) leitor (a), documentos encontrados nos arquivos do Instituto Metodista Granbery, de Juiz de Fora (MG), atestariam que houve uma partida de futebol no dia 24 de junho de 1893 entre alunos daquela instituição, portanto dois anos antes do jogo que é considerado o primeiro da história do esporte no Brasil, entre funcionários da Companhia de Gás e da São Paulo Railway, em 14 de abril de 1895.
Ilustração: FP Rodrigues
Exclusivo Site: Luiz Ruffato
Extraido do Facebook do prezado amigo Carlos Alberto Xavier De Vilhena
638
Faculdade de Ciências Econômicas
A Faculdade de Economia nasceu em 2 de abril de 1941, na Academia de Comércio, com a criação do curso superior de Administração e Finanças. A primeira turma funcionou no turno noturno e era composta por dezesseis alunos. A denominação Ciências Econômicas, só veio em 1943, obedecendo ao Decreto-lei nº1988.
As dificuldades vieram no ano seguinte, tendo sido determinado o encerramento do curso, devido principalmente às dificuldades financeiras. Porém, alunos e professores empenharam-se no desenvolvimento da Faculdade e buscaram a adesão de instituições financeiras a Instituição. Tendo em vista a situação econômica vigente na época, tornaram-se fundamentais os estudos relativos às questões econômicas, daí a importância da criação do Centro de Estudos Econômicos, no ano de 1946.
No ano de 1952, a Faculdade é reconhecida através do Decreto nº 30908. Ainda nessa mesma década, o recebimento de verbas federais, possibilitou a compra de sede própria. Assim, em junho de 1956, as dependências da Faculdade são transferidas para a Av. Barão de Rio Branco, 3460. No ano de 1960, pretendendo a federalização à recém-criada Universidade Federal de Juiz de Fora, a Instituição transfere para a União seu patrimônio.
Em 1988, já em funcionamento no Campus Universitário, é criado o curso de Administração diurno, surge então, a Faculdade de Economia e Administração (FEA). No ano de 1999, dá-se início a Escola de Negócios da FEA através da oferta dos cursos de especialização (MBA’s). É o início da pós-graduação lato sensu na FEA. Em 2000 foi criado o curso noturno de Administração, já o curso de Economia noturno teve sua primeira turma em 2002. Mais recentemente, em 2006, surge o curso de Mestrado em Economia Aplicada, primeiro curso de pós-graduação stricto sensu da FEA.
No ano de 2010, a FEA passa por uma grande mudança. O desmembramento da FEA leva a separação da Faculdade em duas Unidades: a Faculdade de Economia e a Faculdade de Administração. A separação surge a partir da evolução acadêmica que culminou em projetos diferenciados por parte dos núcleos de Economia e de Administração. Com esta mudança surgem novas possibilidades de desenvolvimento institucional com as duas Unidades Acadêmicas autônomas.
Disponível em: http://www.ufjf.br/economia/institucional/. Acesso em: jan. 2016.
Década provável 1950
Autoria não informado
Fonte: IBGE
637
Faculdade de Medicina
Em 1898, um grupo de médicos da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora fez a primeira proposta de criação da Faculdade de Medicina, solicitando recursos públicos. Todos os órgãos do Governo que poderiam fornecer os recursos financeiros recusaram a proposta. A razão para a recusa seria que a primeira Faculdade de Medicina de Minas Gerais deveria localizar-se na capital (Belo Horizonte/1911 – Criação da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG).
Em 1935, a Faculdade de Medicina foi criada como uma associação civil, sem fins lucrativos. As atividades foram interrompidas até a Faculdade ter condições de funcionamento.
Entre 1950 e 1951, houve uma grande movimentação por parte de médicos da cidade e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) para reabertura da Faculdade de Medicina. Com o apoio do então governador de Minas Gerais, Juscelino Kubistchek, que forneceu recursos para a criação da Faculdade de Medicina , seu primeiro vestibular foi realizado em janeiro de 1953.
A princípio, foi realizada uma cessão temporária pela Indústria Têxtil Ferreira Guimarães do prédio principal da Faculdade de Medicina, no Morro da Glória, por três anos. O prédio foi adquirido com recursos doados pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora.
Entre 1953 e 1960, a Faculdade de Medicina era uma associação civil, sem fins lucrativos. Neste período, aconteceu uma campanha pela federalização das faculdades.
Em 1958, Juscelino Kubitschek foi paraninfo da primeira turma a se formar e reafirmou em seu discurso sua promessa de federalização. É de 23 de dezembro de 1960 a lei federal que criou a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) com os seguintes cursos: Medicina, Farmácia e Odontologia, Direito, Engenharia e Economia.
Em 1968, aconteceu a Reforma Universitária Nacional para as universidades federais e a criação dos Institutos básicos, e entre 1968 e 1970, foi construído o campus da UFJF. As cadeiras básicas da medicina foram progressivamente transferidas para o Instituto de Ciências Biológicas (ICB).
Entre 1968 e 1969, foi criado o Hospital Universitário (HU), funcionando nas dependências da Santa Casa de Misericórdia (antigo Sanatório Dr. Villaça) e em um prédio anexo (antigo prédio do curso de filosofia, em frente à Santa Casa).
Em 1970, o ciclo básico foi transferido para o novo campus da UFJF, abrigando-se no ICB e o hospital de ensino passou a funcionar no prédio do Bairro Santa Catarina.
Disponível em: http://www.ufjf.br/medicina/institucional/historico/. Acesso em: jan. 2016.
Autoria não informado
Fonte: IBGE
636
Faculdade de Direito
A Vila Ceci localizada à Rua Santo Antônio, 1112 foi construída na década de 20 pelo Doutor Clóvis Mascarenhas. Em setembro de 1928, a casa foi vendida para Domingos de Araújo. Em janeiro de 1953, a Faculdade de Direito de Juiz de Fora adquiriu o imóvel e neste a referida faculdade permaneceu até agosto de 1972. Em 1972, o Fórum da Cultura, núcleo divulgador da cultura local, foi criado.
O prédio abriga o Fórum da Cultura, com as seguintes entidades: Coral Universitário, Centro de Estudos Teatrais‐Grupo Divulgação, Associação de Cultura Luso‐Brasileira, Museu de Folclore da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora.
Disponível em: http://www.acessa.com/cidade/arquivo/ruas/2008/11/18-santo_antonio/. Acesso em: jan. 2016.
A partir de março de 1934, um grupo remanescente de professores da Faculdade de Direito, fechada pelo Decreto de 1915, se reunia sob a presidência do seu antigo Diretor, Dr. Antônio Augusto Teixeira, com o intuito de retomar das atividades.
O pedido de reabertura justificou-se no fato de que a instituição apresentava, naquele momento, os requisitos necessários ao seu reconhecimento pelo Governo Federal para efeito de validades dos diplomas que viesse a expedir.
Em 1936, houve a solicitação preliminar ao Conselho Nacional de Educação, mas o reconhecimento ocorreu somente com a publicação do Decreto nº 9.026, de 17/3/1942. Em dezembro do mesmo ano, colou grau a primeira turma da Faculdade de Direito de Juiz de Fora.
A Faculdade funcionava nas instalações do Instituto Granbery na Rua Batista de Oliveira, nº 1145. Em 1952 houve a aquisição da sede própria: um palacete localizado na Rua Santo Antônio, nº 1192, no centro da cidade. Após as reformas necessárias para a ampliação e adaptação das atividades docentes, em 17 de março de 1954, foi inaugurado o solar denominado pela Congregação de ‘Benjamin Colucci’ – o atual Fórum da Cultura.
Com a criação da Universidade Federal de Juiz de Fora, com a Lei nº 3.858, de 23 de dezembro de 1960, promoveu-se a incorporação de Direito.
Atualmente, a Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora está instalada em três prédios no Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Disponível em: http://www.ufjf.br/direito/files/2014/09/Projeto-Pedago%C2%B4gico_vers%C3%A3o-final.pdf. Acesso em: jan. 2016.
Autoria não informado
Fonte: IBGE
635
José de Souza Santos nascido aos 31 de Março de 1877 e falecido aos 06 de Novembro de 1945.
Humberto Ferreira comentou: Arquivo Histórico da Igreja de São Mateus. a Fotografia de meu Avô Materno.
Ele foi o doador do Vitral de São Bartolomeu para a Igreja de São Mateus.
Acervo Humberto Ferreira
634
Dragagem do Rio Paraibuna
Data não informado
Autoria: Ferreira
Fonte: IBGE
633
Curtume
Bairro: Poço Rico
Fundado em 1913, por Waldemar Freesz
Data não informado
Autoria não informado
Disponível em: https://juizdeforaonline.wordpress.com/arquivo/150anos/industria/.
632
Curtume
Bairro: Poço Rico
Fundado em 1913, por Waldemar Freesz
Data não informado
Autoria não informado
Fonte: IBGE
631
Foto Histórica da Fazenda Ribeirão das Rosas
Segunda Residência da cidade de Juiz de Fora
Construída provavelmente em 1770, em estrutura autônoma de madeira e com vedação de pau-a-pique.
Localizada na Estrada Ribeirão das Rosas, s/n.
Bairro Barbosa Lage
Situado na área sob a jurisdição no Campo de Instrução do Exercito Brasileiro
Data não informado
Acervo Mauricio Lima Corrêa
630
Vista Panorâmica
Bairro Nova Era começando a ser povoado
Podemos ver o Quartel do 1/4 R.O 105, (Regimento de Obuses).
Atual 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha, Malharia Saturno, atual Caes e a Rodovia BR:03, Atual Avenida Presidente Juscelino Kubitschek.
A esquerda parte do Aero Clube de Juiz de Fora, Atual Colégio Militar, ao fundo o leito do Rio Paraibuna
Data Provável: Inicio da década de 1970
Foto do interior do 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha, Tirada por Mauricio Lima Corrêa, em visita a Organização Militar no Dia 08 de Junho de 2022 em comemoração ao dia da Artilharia.
Acervo Mauricio Lima Corrêa
629
A Rádio Industrial é inaugurada na cidade em 1948, com uma enorme batalha de confetes na boate Palace Hotel.
Dirigida por Alceu Nunes da Fonseca, carioca de Maricá, diretor de várias rádios no interior da Bahia, Rio de Janeiro, Minas e Espírito Santo, a emissora mantinha um contrato com a Nacional para trazer à cidade, toda semana, um artista de renome do rádio brasileiro.
Tinha, ainda, um programa semanal animado por César de Alencar e Renato Murce, dentre outros de audiência esmagadora.
Outra rádio que participou dessa era dourada em Juiz de Fora foi a Difusora, também inaugurada na década de 1940.
Contava com programas jornalísticos como o Noticiarista T9 e repórteres como Wilson Cid, que realizaram grandes coberturas, como a do golpe militar de 1964.
Na Fotografia Helena Bittencourt
Fonte de Fotografia e Texto: https://www2.ufjf.br/forumdacultura/2022/01/07/em-comemoracao-ao-centenario-do-radio-no-brasil-forum-da-cultura-apresenta-a-mostra-caros-ouvintes-assim-era-o-radio-em-juiz-de-fora/
628
Família de José Marques de Mello
Inah De Mello Wanderley Teixeira comentou: Aí estão meus avós portugueses radicados em Juiz de Fora.
Foram muito conhecidos como Senhor Mello e Dona Aninha.
Moraram muitos anos na residência atrás da Igreja de São Sebastião.
Meu avô chegando de Portugal foi para Juiz de Fora e criou a Padaria Rio Branco e Padaria Seres.
Na foto estão suas filhas Benilde, Irmã, Zulma e Inah.
Ai está minha bisavó também com a criança no colo que sou eu!
Esta foto deve ser de 1945.
Meu avô Era conhecido por Senhor Mello e consta do livro Portugueses em Juiz de Fora.
Acervo: Inah De Mello Wanderley Teixeira
627
O Colégio “Nossa Senhora do Carmo” de Juiz de Fora pertence à Congregação das Irmãs Carmelitas da Divina Providência, Congregação brasileira fundada em 1889.
Em 1942, havia, em Juiz de Fora, um colégio leigo, o Instituto Santos Anjos. Quis a Providência que pessoas da cidade oferecessem à Congregação a direção do referido Instituto. Era um educandário só para a infância.
O Instituto Santos Anjos tornou-se um grande estabelecimento para a educação da infância. Frequência numerosa, ensino de alta qualidade, educação esmerada e uma direção eficiente. Foi um grande colégio. Nele, estudaram grandes homens e mulheres da Juiz de Fora de hoje. Funcionava na Av. Rio Branco, n° 2296. Suas salas se estendiam até a Rua Santo Antônio.
A partir de 1973, a Congregação uniu o Instituto Santos Anjos, que funcionava desde 1942, ao Colégio do Carmo, passando a funcionar na Rua Dona Maria Helena Teixeira, 112.
Como surgiu o “Carmo”?
Como primeiro passo, os pais dos alunos do Instituto pediram à Superiora Geral da Congregação que ampliasse o ensino, para que seus filhos continuassem recebendo a mesma orientação carmelitana, seguindo o Curso Ginasial. O segundo passo foi a compra da chácara de propriedade do Dr. José Procópio, no preço de 2.700 contos, pagos em prestações, durante dez anos, pelo Instituto Santos Anjos. Foram necessárias várias adaptações no prédio e a construção de quatro salas.
O jornal “Gazeta Comercial” divulgou o acontecimento:
“Missa e bênção da nova Casa Carmelita, em Juiz de Fora. Hora de Arte, preparada pelos alunos do Instituto Santos Anjos. Autoridades presentes: D. Justino Santana, Arcebispo de Juiz de Fora; D. Daniel Baeta Neves, Bispo Auxiliar de Mariana; Superiora Geral Madre Maria da Glória e os membros da Família Procópio. É a continuação do Instituto Santos Anjos, a fim de, através de uma sólida educação baseada nos princípios da moral e da religião, preparar as moças da sociedade juizdeforana para serem as grandes mulheres da cidade”.
Esta fundação se deu em 9 de novembro de 1952, iniciando com o Curso de Admissão à primeira série do Ginasial. A primeira diretora foi Irmã Maria Clotilde. O Colégio foi crescendo e, com ele, novas aspirações, como a criação do Curso Normal, autorizado pelo Decreto do Governo do Estado, n° 7912, de 13 de outubro de 1964. Muitas foram as turmas de Normalistas entregues à cidade. Um passo a mais foi dado pelo Carmo — a educação mista — em 1971.
Em 1973, iniciou-se a construção do novo prédio, que ficou pronto em 1975.
Em 1976, foram oferecidas aos alunos duas opções: Magistério e Auxiliar de Laboratório de Análises Químicas.
Hoje, o Carmo continua sua missão, formando uma comunidade educadora e missionária a serviço da Igreja de Juiz de Fora e do Brasil.
Fotografia e Texto, Fonte: http://carmojf.com/novo/historico
626
O Colégio “Nossa Senhora do Carmo” de Juiz de Fora pertence à Congregação das Irmãs Carmelitas da Divina Providência, Congregação brasileira fundada em 1889.
Em 1942, havia, em Juiz de Fora, um colégio leigo, o Instituto Santos Anjos. Quis a Providência que pessoas da cidade oferecessem à Congregação a direção do referido Instituto. Era um educandário só para a infância.
O Instituto Santos Anjos tornou-se um grande estabelecimento para a educação da infância.
Frequência numerosa, ensino de alta qualidade, educação esmerada e uma direção eficiente. Foi um grande colégio. Nele, estudaram grandes homens e mulheres da Juiz de Fora de hoje. Funcionava na Avenida Barão do Rio Branco, n° 2296. Suas salas se estendiam até a Rua Santo Antônio.
A partir de 1973, a Congregação uniu o Instituto Santos Anjos, que funcionava desde 1942, ao Colégio do Carmo, passando a funcionar na Rua Dona Maria Helena Teixeira, 112.
Fotografia e Texto: http://carmojf.com/novo/historico
625
D.PEDRO I EM JUIZ DE FORA
Como Príncipe Regente, D.Pedro percorreu o Caminho Novo da Estrada Real pela primeira vez em março de 1822.
Passou pelo Marmelo, a casa do juiz de fora (onde está hoje a Boate Sayonara), a fazenda Ribeirão das Rosas e Chapéu D'Uvas (que é a Paula Lima atual), dentre outros lugares.
Depois da Independência, esteve aqui como o já Imperador D.Pedro I. Foi em Janeiro de 1831.
Passou pelo Morro da Boiada (atual bairro Santo Antônio), e pernoitou na fazenda Ribeirão das Rosas e também em Chapéu D'Uvas (conforme disse antes, é a Paula Lima de hoje). Na segunda viagem, ele estava acompanhado da Imperatriz Dona Amélia, sua esposa depois da morte de Dona Leopoldina.
Texto: Vanderlei Dornelas Tomaz
Imagem Ilustrativa
Acervo Mauricio Lima Corrêa
624
Estação Ferroviária da Cidade de Santos Dumont, ainda com o nome de Palmyra.
Danilo Aguiar Comentou: Havia na plataforma à esquerda da foto.
Ferrovia ia dali até Mercês... era a original Estrada de Ferro Alto do Rio Doce, depois incorporada pela Central, que manteve a bitola estreita.
Essa ferrovia tinha o apelido de "Piranguinha" pois o traçado era para alcançar o Rio Piranga, perto de Ponte Nova, o que nunca foi realizado...
Ali mesmo em Santos Dumont, a poucos metros da estação ela dava uma volta e passava sobre si mesma, fazendo um "O", que deu ao local o apelido de "O"..
Década de 1930
Acervo Mauricio Lima Corrêa
623
Estrada de Ferro Central do Brasil
Viaduto Ferroviário do Bairro Retiro em 1933
Juiz de Fora
Hugo Caramuru comentou: Observemos que ali houve dois pontilhões, o antigo, motivo da foto principal, visto ao fundo... e o que foi o ultimo, usado nos encostos/cabeceiras que ainda estão lá.
Acervo Hugo Caramuru
622
Bairro Cerâmica
Entrada da Becton Dickinson
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek - 273
Adilson Ferreira De Paiva Paiva comentou: Posso afirmar, com certeza, que é a cancela da BD.
Atrás das duas primeiras casas, vemos um trecho da Avenida Brasil (marginal).
Temos aí, a edificação da Distribuidora Esso, na zona norte do Bairro Cerâmica.
Como também avistamos ao fundo o imenso morro que é, hoje, o Bairro Esplanada.
Debaixo desse morro, na direção do 2° poste, mais pra esquerda, a famosa curva da miséria.
Elias Gabriel comentou: Atrás das depois dos postes ficava uma banca de areia. (Exploração de areia do Rio Paraibuna.
A mata do curtume à esquerda.
Este era o local preferido do Senhor Bié, para nadar.
Nessa época a beira-rio não estava concluída pois estavam construindo o bueiro do córrego que vem do Educandário.
Na junção do córrego com o rio, era o lugar preferido para o grande pescador Catraca.
Provavelmente década de 1960
História da Fabrica
BD NO BRASIL
As circunstâncias da vinda da Becton Dickinson para o Brasil são semelhantes àquelas da própria formação da empresa. Originou-se também de um encontro casual durante uma viagem.
Em 1952, durante uma viagem, o sr. Farleigh Dickinson, filho do fundador da BD, conheceu o sr. Romeu do Carmo Abreu, de Juiz de Fora (MG), um empreendedor que fabricava seringas de vidro em escala artesanal. Deste encontro surgiu a decisão de expandir o negócio de seringas no Brasil.
Em 1956 nascia a Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas S.A., em Juiz de Fora, Minas Gerais, cuja primeira fábrica produzia seringas de vidro. Em 1958, as agulhas hipodérmicas e agulhas especiais para anestesia foram agregadas à linha de produção, dois anos mais tarde, tinha início também a fabricação de estetoscópios. Em 1970 a BD começou a fabricar agulhas especiais para biópsia e outras aplicações técnicas.
A partir da década de 70, o Brasil começou a importação de seringas plásticas descartáveis. Três anos mais tarde, a BD resolveu produzir esse item, com a marca BD Plastipak, época em que iniciou a fabricação de aparelhos para a medição de pressão arterial. Em 1974, a empresa passou a fabricar termômetros de vidro.
Nesta época também, a BD Brasil iniciou suas atividades na área laboratorial, quando passou a produzir no Brasil os tubos BD Vacutainer, um sistema de coleta de sangue a vácuo, prático e seguro, que simplifica a rotina da coleta e exame de sangue. Esta foi uma enorme inovação para o desenvolvimento das análises clínicas no país, já que o produto é elaborado para garantir a qualidade da amostra de sangue, beneficiando os resultados do teste, melhorando os serviços laboratoriais e o próprio tratamento do paciente.
Em 1978, a operação se verticalizou com a implantação da fábrica de microtubos, destinados à produção de agulhas.
Ainda anos 70 a Companhia instalou um escritório de vendas na rua Jundiaí, na cidade de São Paulo. A Sede Administrativa da Empresa foi instalada em 1986 em prédio próprio da BD, na rua Alexandre Dumas, Zona Sul da capital paulista, onde funciona até hoje.
A liderança do mercado consolidou-se mais tarde, em 1989, com a inauguração da fabrica de Curitiba, no Paraná. Esta fábrica, está instalada numa área com mais de 10 mil m2, totalmente automatizada, onde as partes que formam as seringas e agulhas são produzidas em equipamentos de alta tecnologia e transportadas internamente por tubo-via pneumático. Desta forma, não há contato manual com as peças a fim de evitar contaminação. Os produtos são esterilizados na própria fábrica e os testes são realizados para garantir a perfeita esterilidade e atoxicidade.
A BD também se destaca na área do tratamento para diabetes. Até o início dos anos 90 só eram vendidas no Brasil insulinas nas concentrações U40 e U80. Em 1991, a insulina U100 começou a ser produzida no Brasil. Acompanhando esta inovação, a BD lançou a seringa de 1 mL BD Ultra-Fine com as agulhas mais finas já produzidas, reduzindo o desconforto da aplicação e aumentando a adesão do paciente ao tratamento do diabetes. Hoje, a unidade de negócio Diabetes Care (Segmento Medical) é referência em produtos e serviços de educação para o tratamento da doença em nosso país.
No final dos anos 90 a BD iniciou a unidade de negócio BD Biosciences (Segmento Life Science) no Brasil no campo da citometria de fluxo, lançando no país equipamentos e reagentes de elevado nível de tecnologia para a monitoração de HIV/AIDS e leucemia,. Atualmente, estes equipamentos estão instalados em mais de 91 laboratórios da rede de tratamento de HIV/AIDS, do Ministério da Saúde.
Em 2004 a linha de cateter BD Insyte foi instalada na fábrica de Juiz de Fora. Em 2005 a fábrica de Curitiba iniciou a produção da Seringa com dispositivo de segurança BD Solomed, produto projetado para atender às necessidades de proteção dos profissionais de saúde, contra acidentes com agulhas. O pioneirismo da BD em proteger profissionais de saúde, se consolidou anos depois com a publicação da NR-32.
Em 2006, com uma grande história construída no país, a BD celebrou 50 anos no Brasil.
Em 2011 teve inicio a produção das seringas BD Emerald,
Produto idealizado para reduzir os efeitos do descarte de resíduos de material médico no ambiente, pois, através de uma inovadora reengenharia fabril, utiliza menos matéria-prima que as seringas tradicionais.
Em 2012 a fábrica de Curitiba inaugurou a nova e moderna câmara de esterilização de óxido de etileno, Esta câmara é a maior, mais moderna e segura deste tipo no Brasil.
A BD Brasil marca presença também nos principais programas de saúde pública do Ministério da Saúde. Há mais de 30 anos a empresa é um dos principais colaboradores do programa nacional de imunização e em 2016 está previsto fornecer mais de 180 milhões de seringas para a vacinação de crianças, adultos e idosos em todo o Brasil. No programa de DST/AIDS em mais de 20 anos de parceria, são treinados por ano, 300 especialistas, gerando atendimento e suporte para 95 laboratórios e mais de 300 mil pacientes atendidos por ano.
Texto Fonte: https://www.bd.com/pt-br/about-bd/bd-in-brazil
Acervo Mauricio Lima Corrêa
621
Construção da Piscina Suspensa do Sport Club em 1937
Construção realizada pela Companhia Pantaleone Arcuri
Fonte coleção Recortes de Jornais,(https://www2.ufjf.br/arquivocentral/2021/08/07/apresentacao-fundo-pantaleone-arcuri/?fbclid=IwAR0PtsHFH8zXzydbps18ZOjsfCTGIj-f9TDvtxV7dtI55jIKn1TUSE2SwFQ).
620
Estação Ferroviária Central do Brasil, em foto anterior a 1906
Nesse ano, colocou-se a atual torre no prédio.
Autor desconhecido
Acervo Mauricio Lima Corrêa
619
Bairro Santa Terezinha
Fazenda da Tapera em 1915.
Antiga alcaidemoria, foi a primeira construção do Caminho Novo na região de Juiz de Fora, tendo sido construída entre 1704 e 1706.
Acervo Mauricio Lima Corrêa
618
Trecho do Mapa do Caminho Novo publicado em 1812 por John Mawe, em Londres.
Acervo Mauricio Lima Corrêa
617
Vista Aérea
O Nascimento de parte do Bairro Nova Era começando a ser loteado e o surgimento das primeiras Ruas.
Podemos ver o 1/4°/RO, (Regimento de Obuses). atualmente 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha.
Vemos BR - 3 atual Juscelino Kubitschek, Rua Nicolino Baldi, Rua Comandante Geraldo Berg e a Avenida Doutor Bezerra de Menezes acima.
Não Existia a subida da BR 267 que da acesso a BR 040.
Vemos a Estação Ferroviária Setembrino de Carvalho, Cantina do 1/4°/RO que ficava nas proximidades e bem ao fundo parte da propriedade onde ficava a Sede da Fazenda da Saudade que pertenceu ao Coronel Horácio Lemos um dos Fazendeiros mais ricos de Juiz de Fora criador de Gado Zebu puro sangue.
Imagem Final da década de 1950 ou inicio da década de 1960
Acervo Mauricio Lima Corrêa
616
Histórico do 4° D Sup
Em 1875, a implantação de uma ferrovia interligando a província de Minas Gerais à capital do império, com um traçado paralelo à estrada União e Indústria, fez com que o entorno da estação ferroviária passasse a ser considerado porta de entrada da cidade de Juiz de Fora, sendo necessária a criação de uma alfândega seca, com a finalidade de fiscalizar os produtos que entravam ou saíam da província.
Em 1893, numa área aterrada próxima à confluência do Córrego da Independência com o Rio Paraibuna, foram iniciadas as obras de construção da Alfândega Ferroviária das Minas Gerais, dando conformação à Praça Presidente Antônio Carlos, futuramente conhecida popularmente como "Praça do Canhão".
Em 1927, as instalações foram cedidas ao Exército Brasileiro, que as ocupou a partir de 07 de junho de 1931, com o Serviço de Subsistência Militar da 4ª RM.
Em 07 de junho de 1931, logo após, portanto, à Revolução de 1930, iniciaram-se as atividades do Serviço de Subsistência Militar da 4ª Região Militar, tendo como pioneiro o Major Sebastião Teixeira da Rocha.
Em 1941, devido à reestruturação do Exército, a organização militar foi transformada em posto avançado do Estabelecimento de Subsistência do Rio de Janeiro, sob a denominação de Entreposto de Subsistência, o qual foi extinto em julho daquele mesmo ano.
A importância e número de unidades apoiadas e a distância do órgão provedor determinaram que, dois anos depois, em 1º de outubro de 1943, nas mesmas instalações do antigo entreposto, fosse criado o Estabelecimento Regional de Subsistência da 4ª Região Militar.
Além do aspecto operacional de aproximação do apoio logístico, o reinício das atividades foi aclamado pela população local, pois no prédio, denominado Palácio de Cristal, funcionou o primeiro armazém reembolsável da região, com um sistema de auto-serviço nos moldes adotados atualmente pelos mais modernos supermercados.
No final de 1975, o Estabelecimento passou a designar-se Depósito de Subsistência e, em 1º de janeiro de 1991, com a integração do Depósito Regional de Material de Intendência, do Depósito Regional de Armamento e do 4º Pelotão de Remuniciamento, conforme Portaria Ministerial nº 028–Res, de 05 de dezembro de 1990, foi transformado em 4º Depósito de Suprimento.
Fonte: https://4dsup.eb.mil.br/index.php/en/historico-4dsup
615
Pensão São Geraldo
Primeira sede da Região Militar de Juiz de Fora
Rua Espírito Santo, nº 1064.
Por último, ali funcionou a Pensão São Geraldo de Ademar Baeta.
Humberto Ferreira comentou: Os filhos do Senhor Ademar e Dona Nair, Donos da pensão São Geraldo, Foram meus amigos.
Brincamos muito juntos ali na pensão.
Eram o Adalberto e Lilinho.
Década de 1960.
Telefone era: 2390
Acervo Humberto Ferreira
614
Doutora Elza Halfeld Clark -
Uilmara Machado de Melo comentou: Vi escrito no jaleco dela Dr.ª Elza Halfeld... e, embaixo, Santa… (com certeza, Santa Casa de Misericórdia) e pesquisando, encontrei que ela foi a primeira médica a clinicar, em Juiz de Fora, introduzindo o Preventivo Ginecológico, nesta cidade; era irmã da Doutora Marina Ladeira Halfeld Santos (falecida, em 15/05/2016 – Dr.ª Marina “foi a primeira médica formada pela Universidade Federal de Juiz de Fora; foi professora, mãe, esposa, farmacêutica e médica; lecionou na Universidade Federal de Juiz de Fora”). A Doutora Elza Halfeld Clark está na Lista dos Beneméritos de 2018 da Academia Mineira de Medicina; foi homenageada na mostra “MULHERES: JUIZ DE FORA – 160 ANOS”, que reuniu fotografias e pinturas de 160 mulheres, de 17/03/2010 a 04/04/2010, no Espaço Alternativo do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), que marcou o Mês da Mulher e fez parte das comemorações do Aniversário de Juiz de Fora (31/05/1850); não sei quantos filhos ela teve, mas ela é mãe de Ângela Halfeld Clark.
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
613
Bloco Carnavalesco Domésticas de Luxo na Rua Halfeld em Fevereiro de 1964
Domésticas de Luxo foi fundado em 1958 pelos amigos Aécio Flávio, Alberto Esteves, Fernando (Mambrico), Genaro Belo, Geninho (Ganha-pouco) e Ruitter Rolland.
O bloco surgiu com apenas seis componentes, já chegou a quase mil e sempre arrastou milhares de foliões pelas ruas da cidade.
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
612
Caricatura de Gabriel Vieira Barra feita por Manoel Carriço em 12 de Setembro de 1978
Acervo Gabriel Vieira Barra
611
Residência do Juiz de Fora
O nome Juiz de Fora, segundo o professor e historiador Wilson de Lima Bastos, é um título de origem portuguesa e remonta à época do rei D. Fernando. O magistrado, do tempo colonial, era nomeado pela Coroa portuguesa para atuar onde não havia Juiz de Direito. Para o professor Wilson Bastos, a designação "de fora" vem da palavra de origem latim "fórum".
O Dr. Luís Fortes Bustamante Sá, fidalgo português, foi intermediário entre o governo e as forças corsárias francesas que haviam ocupado o Rio de Janeiro e, em 18 de março de 1711 foi nomeado Juiz de Fora (magistrado, do tempo colonial, nomeado pela Coroa Portuguesa, para atuar onde não havia Juiz de Direito) da cidade do Rio de Janeiro, cargo que ocupou até 04 de setembro de 1713, quando passou a vara ao seu substituto Dr. Vital Garcia Rothier. Em 1719, O Dr. Luís Fortes Bustamante e Sá, construiu na Sesmaria que comprara de João de Oliveira, em 04 de setembro de 1713, a sede de uma fazenda, um sobrado que passou a ser denominado como “Fazenda do Juiz de Fora”, no local onde mais tarde passou a ser conhecido como botanágua, atual bairro Vitorino Braga, à av. Garibaldi Campinho.
O sobrado que foi construído em cerca de 1713 a 1719 pelo Juiz de Fora da cidade do Rio de Janeiro, Dr. Luís Fortes Bustamante e Sá, foi demolido em 1946 em completo estado de abandono e ruína, sob os protestos de gente ligada à história da cidade e da imprensa local, mas com autorização do poder público local. A demolição foi deferida em 1946, por ordem do Interventor (Prefeito) José Celso Valadares Pinto, sobrinho de Benedito Valadares, então Presidente de Minas Gerais. A fazenda pertenceu ao Dr. Roberto Carr Ribeiro, genro do Dr. Luís Fortes Bustamante e Sá, de 1722 a 1738, aos irmãos José Vidal, Domingos Vidal e Manuel Vidal de 1750 a 1812, a Antônio Dias Tostes de 1812 a 1881, a Filismino Corrêa de Mendonça de 1881 a 1906 e a partir de 1906 ao Sr. Cristóvão de Andrade. O sobrado localizava-se no Caminho Novo, à margem esquerda do rio Paraibuna, atualmente no quarteirão formado pelas ruas Almada Horta, Barão de Juiz de Fora e Avenida Garibaldi, no Vitorino Braga. Ao longo dos anos a região onde fora erguida a sede da fazenda teve denominações diferentes como “Sesmaria do Juiz de Fora”, antes da construção da sede; “Fazenda do Juiz de Fora” e “Fazenda Velha”, dadas pelos habitantes da povoação que se formara na região e que viria a ser Santo Antônio do Paraibuna.
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Fontes Bibliográficas:
Juiz de Fora e Seus Pioneiros do Caminho Novo à Proclamação
Autor: Jair Lessa
Ano: 1985
Editora: UFJF
Juiz de Fora, Minas Gerais.
Álbum do Município de Juiz de Fora
Autor: Albino Esteves
Ano: 1915
Editora: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais
Belo Horizonte, Minas Gerais.
História de Juiz de Fora
Autor: Paulino de Oliveira
Ano: 1966
Editora: Companhia Dias Cardoso
Juiz de Fora, Minas Gerais.
_________________________________
Para saber mais, acesse https://jfhistoria.wordpress.com
Casa do “Juiz de Fora” em foto de 1847 (Fonte: Província de Minas, Álbum Albino Esteves – 1915).
Sede da fazenda em que morou o "Juiz de Fora" em foto de 1847, do Álbum Albino Esteves editado em 1915.
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Neca Venâncio
Brunner Venâncio Lopes comentou: Neca Venâncio, (Manoel Venâncio Sobrinho, meu bisavô).
Rua Halfeld.
Fazendeiro importante na região foi o Neca Venâncio que se tornou uma figura folclórica pelas atitudes matreiras. Seu filho Rubens que era funcionário do estado, relatou os “Causos” a seguir;
Certo dia Neca Venâncio se dirigiu a gerencia do Banco de Credito Real, na esquina da Rua Halfeld com Getúlio Vargas e perguntou quanto tinha de saldo na conta e simultaneamente solicitou a retirada de todo dinheiro. Foi um corre danado, pois era uma quantia muito grande e o banco não tinha os numerários em sua totalidade na agência, tendo que recorrer a outros bancos para suprir a retirada. Muitos cafezinhos foram servidos e muita conversa foi jogada fora enquanto se tomavam as providências para atender o cliente e provavelmente, houve uma demora significativa. Depois desse trabalhão todo o gerente entregou os recursos ao correntista que imediatamente se dirigiu a um canto da agência e vagarosamente contou todo aquele dinheiro. Depois de algum tempo o Senhor Neca Venâncio chama o gerente e simplesmente diz parar ele: pode guardar o dinheiro de novo, só queria conferir se ele estava bem guardado!
Foi um dia importante aquele, que Juiz de Fora recebeu Getúlio Vargas, Presidente da República. Hospedado na Fazenda São Mateus, o presidente estava cercado de correligionários e muitos políticos de toda a região. Muitas festas, muita pompa e vários documentos importantes para serem assinados Provavelmente para obras em toda a região. Lá estava Neca Venâncio um homem analfabeto, mas muito rico e forte politicamente que num determinado momento foi convidado a assinar como testemunha em um desses papéis importantes. Sentou- se à mesa e passou a rabiscar alguma coisa no lugar indicado por algum assessor presente. Nesse momento alguém chega por traz e dá uma tapinha em suas costas para saudá-lo e ele vira para traz e diz: “O! seu filho da p...., agora não sei se estou no NECA ou no VENÂNCIO.A pessoa que bateu nas suas costas era o presidente Getúlio Vargas.
Certo dia Neca Venâncio se dirigiu ao centro da cidade com seu automóvel e estacionou-o na em um lugar proibido, Rua Batista de Oliveira, próximo à esquina da Rua Halfeld. Deu uma “saidinha” e foi fazer alguma coisa por perto. Quando voltou um guarda Civil estava próximo de seu veículo, “anotando” sua placa, o que gerou uma discussão entre as partes e certo nervosismo ao Neca. Venâncio voltou à sua fazenda, deixou o carro, montou em um cavalo retornando ao local onde havia acontecido o entrevero,” estacionou” o animal exatamente no mesmo local e quando o guarda se aproximou, levantou o rabo do cavalo e disse “anota aí” !!!
Havia uma grande novidade na época: “o concreto armado”, Neca Venâncio, muito “progressista” resolveu fazer uma obra em sua fazenda e utilizar essa novidade. No dia marcado, num domingo, orientado por alguém, combinou com um número grande de pessoas para “encher a laje”. Cedo esses contratados foram chegando e na hora de começar o senhor Neca Venâncio convidou as pessoas a iniciar o trabalho e disse “bom amigos, agora vamos encher a laje, vai ser muito fácil, pois, durante a semana, fui adiantando e misturando o concreto, agora é só colocar no lugar”.
Dizem que Neca Venâncio, revoltado, vendeu uma de suas fazendas para Geraldo Lopes, porque ia passar uma estrada asfaltada dentro da mesma e iria incomodar suas vacas. A fazenda se localizava onde é hoje o bairro bandeirantes e cercanias.
Infelizmente não sei quem foi o autor da foto.
Década de 1930
Acervo Brunner Venâncio Lopes
609
Tiro de Guerra 17
Rua Santo Antônio, 110 - Centro
O imóvel situado à foi construído para alojar a sede do Tiro de Guerra 17, fundado em 1908 pelo tenente João Marcelino Ferreira da Silva, que aposentara-se como general de reserva.
No frontispício do prédio vê-se gravado em alto relevo as Armas da República, o nome do Tiro de Guerra e data de sua fundação em 1908.
O edifício recebeu o nome de um dos residentes do clube, reeleito por 8 vezes.
O objetivo do mesmo era ministrar a todos os cidadãos brasileiros que voluntariamente se apresentassem, os conhecimentos militares indispensáveis para que pudessem ser relacionados como reservistas de Segunda categoria do Exército.
TextoFonte: https://www.pjf.mg.gov.br/administracao_indireta/funalfa/patrimonio/historico/tiro_guerra.php
Acervo Mauricio Lima Corrêa
608
Bairro Santa Terezinha
Projeto de ampliação e reforma do Estádio Salles Oliveira de 1984.
O Estádio Salles Oliveira poderia estar assim se não fosse o descaso e abandono de anos por parte das diretorias e poder publico de nossa cidade
Agora querem permutar um Estádio Centenário e cheio de historias e Glorias
Data não informado
Colorizada por Mauricio Lima Corrêa
Acervo Léo Lima JF
607
Excelente Reportagem do Jornal Folha de São Paulo de 18 de Maio de 1995, sobre o Vagão Escola Professor Halfeld
Localizado no Bairro Salvaterra
Estrada Domingos Húngaro
Fazenda Santa Cruz
Confiram !!!
Acervo Leila Dias Dias
606
Reportagem do Jornal Tribuna de Minas sobre o Vagão Escola Professor Halfeld de 17 de Outubro de 1981
Localizado no Bairro Salvaterra
Estrada Domingos Húngaro
Fazenda Santa Cruz
Acervo Leila Dias Dias
605
Reportagem do Jornal Tribuna de Minas sobre o Vagão Escola Professor Halfeld de 17 de Outubro de 1981
Localizado no Bairro Salvaterra
Estrada Domingos Húngaro
Fazenda Santa Cruz
Acervo Leila Dias Dias
604
Interior do Vagão Escola Professor Halfeld
Localizado no Bairro Salvaterra
Estrada Domingos Húngaro
Fazenda Santa Cruz
Leila Dias Dias comentou: Eu com meus 20/21 anos, ladeada por meus queridos alunos em Dezembro de 1981
Fotos de Autoria do Doutor Celso Juarez de Lacerda
Acervo Leila Dias Dias
603
Vagão Escola Professor Halfeld
Localizado no Bairro Salvaterra
Estrada Domingos Húngaro
Fazenda Santa Cruz
Leila Dias Dias comentou: Eu com meus 21/22 anos, ladeada por meus queridos alunos na Páscoa de 1983, As Crianças não tinham conhecimento do significado da Páscoa, nem tão pouco, de seus simbolos.
Foi um dia inesquecivel
Fotos de Autoria do Doutor Celso Juarez de Lacerda
Acervo Leila Dias Dias
602
Vagão Escola Professor Halfeld
Localizado no Bairro Salvaterra
Estrada Domingos Húngaro
Fazenda Santa Cruz
Leila Dias Dias comentou: Eu com meus 18/19 anos, ladeada por meus queridos alunos em Agosto de 1979, logo apos a minha chegada a Escola
Fotos de Autoria do Doutor Celso Juarez de Lacerda
Acervo Leila Dias Dias
601
Vagão Escola Professor Halfeld
Localizado no Bairro Salvaterra
Estrada Domingos Húngaro
Fazenda Santa Cruz
Leila Dias Dias comentou: Eu com meus 19/20 anos, ladeada por meus queridos alunos em Fevereiro de 1980
Fotos de Autoria do Doutor Celso Juarez de Lacerda
Acervo Leila Dias Dias
600
Vagão Escola Professor Halfeld
Localizado no Bairro Salvaterra
Estrada Domingos Húngaro
Fazenda Santa Cruz
Leila Dias Dias comentou: Eu com meus 19/20 anos, ladeada por meus queridos alunos em Fevereiro de 1980
Fotos de Autoria do Doutor Celso Juarez de Lacerda
Acervo Leila Dias Dias
599
Avenida Barão do Rio Branco
Crianças jogando Bolas de Gude em pleno canteiro Central da Avenida
Provavelmente década de 1970
Colorizada por Rafael Loureiro
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
598
CAMDE (Campanha da Mulher pela Democracia).
Protesto Feminino pela retirada da 4ª Região Militar da cidade de Juiz de Fora em 1964.
A CA.M.DE, ou CAMDE significa Campanha da Mulher pela Democracia, foi um movimento preparado e financiado pelo IPES, Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais.
A função do Camde era mobilizar a maior quantidade possível de mulheres que seguiam a ideologia de um grupo da Igreja Católica mais conservador, as chamadas "candocas".
A Camdes tornou possível a preparação das mulheres para as marchas e manifestações de rua contra o governo de Jango.
O Golpe de 1964 teve a sua preparação estratégica iniciada em 1961. O IPES orientou e repassou verbas conseguidas de empresas brasileiras e multinacionais, entre estas cerca de trezentas empresas norte-americanas para a criação e financiamento de diversos institutos e organizações para a manipulação da população, principalmente a de classe média baixa e a classe pobre.
O espírito necessário à mobilização deveria, portanto multiplicar-se pelo país sob diversos nomes e siglas. O motivo principal da diversificação era fazer a opinião pública acreditar que todos os movimentos eram oriundos das mais diversas correntes e camadas sociais e não de um grupo somente.
Texto Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campanha_da_Mulher_pela_Democracia
Acervo Mauricio Lima Corrêa
597
Frente de Chaveiro Comemorativo
Bebidas e Refrigerantes Americana
Era localizado na Avenida 07 de Setembro - 773
Provavelmente final da década de 1960 ou inicio da década de 1970
Acervo Fernando Sergio Colares
596
Verso de Chaveiro Comemorativo
Bebidas e Refrigerantes Americana
Era localizado na Avenida 07 de Setembro - 773
Provavelmente final da década de 1960 ou inicio da década de 1970
Acervo Fernando Sergio Colares
595
Carnaval
O primeiro desfile oficial
Regina Siqueira comentou: Em 1966 como destaque da Escola de Samba Feliz Lembrança, em Juiz de Fora
Ganhei todos os prêmios da cidade e a escola, que era bem pobre e tinha muitas dificuldades, subiu para o grupo especial.
Tempos felizes!
Acervo Regina Siqueira
594
Carnaval
O primeiro desfile oficial
Regina Siqueira comentou: Em 1966 como destaque da Escola de Samba Feliz Lembrança, em Juiz de Fora
Ganhei todos os prêmios da cidade e a escola, que era bem pobre e tinha muitas dificuldades, subiu para o grupo especial.
Tempos felizes!
Acervo Regina Siqueira
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Transcrição da carta deixada por Joaquim Rodrigues Ladeira a seus descendentes. Mantida em sua total integridade e formatação.
Resumido relato de minha modesta origem e ligeiras referências às alternativas do meu passado através de trabalhos e sacrifícios, de lutas e dificuldades, de sucessos, de realizações e fracassos, de iniciativas e desilusões, POR ISSO achando-me velho e quase no fim da vida (podendo ainda viver alguns anos e apenas mêses, semanas ou dias, preciso dizer algo sôbre meu longo passado que vocês desconhecem em grande parte. É o que passo a expôr. Vocês desconhecem, mas precisam conhecer as múltiplas atividades através de um agitado passado que proporcionou-me grande experiência e conhecimentos práticos durante 59 anos (dos 15 aos 74) de trabalho, de preocupações, de lutas, de realizações, de amarguras e desilusões, pois, as dificuldades e os sofrimentos fizeram-me conhecer a mentalidade das pessoas encarceradas dentro do egoísmo, da ambição, da falsidade e mentira. Sou católico, apostólico, porque creio em Deus e procuro seguir as doutrinas de Cristo, tanto quanto possível, pois ainda não atingi a perfeição moral e espiritual. Se não sou mau, não sou bom 100% porque tenho falhas e defeitos que serão depurados através das existências futuras... Nunca fiz mal a ninguém e algum bem sempre fazia quando podia. Não tenho inimigos e sempre perdoei os que me prejudicaram. Não sou egoísta nem ambicioso. Não sou pretensioso, vaidoso nem orgulhoso. Quando possuía posição e hoje nada possuo, sempre fui e sou o mesmo homem modesto e desprendido, altivo e independente de atitudes. …..... Sempre trabalhei honestamente sem esmorecimentos, enfrentando com energia, coragem e perseverança os empreendimentos e suas dificuldades, que vocês não conhecem em detalhes para avaliar e julgarem como sempre procurei cumprir meus deveres em defesa do bom nome de cidadão e do bem estar da família, por isso faço ligeira descrição do quanto me esforcei para realizar o que consegui e o que não me foi possível conquistar por imperativos de minha melhor bôa vontade e independente de minha capacidade de iniciativas e realizações. …..... Nasci no dia 12 de dezembro de 1880 no arraial de João Gomes, posteriormente cidade de Palmyra e atualmente Santos Dumont, Estado de Minas Gerais. Meu pai, Pedro Rodrigues Ladeira, era negociante e minha mãe, Maria Felismina Ladeira sua dedicadíssima espôsa. Meu pai vendeu o negócio e comprou a fazenda denominada “Gonzaga”, para qual mudamos em 1881, tendo eu apenas 3 mêses de idade. Era uma grande fazenda de gado leiteiro e lavoura. A fazenda tinha muitos escravos, mas, liberal e tolerante, mai pai os tratava com humanidade, tanto assim que, quando a lei os liberou, quase todos continuaram trabalhando na propriedade mediante salários mensais ou diários. Eu era o penúltimo dos dez irmãos. Os maiores estudavam, sendo que o mais velho de nome Pedro terminava o curso de preparatórios para matricular-se na Escola Politécnica, formando-se em engenharia civil. Os outros irmãos estudaram em bons colégios e as irmãs estudaram, também, música, enfim receberam regular instrução e bôa educação sob os rígidos princípios e bons costumes em harmonia à tradição de nossa família. Todos casaram-se e formaram suas famílias, e todos foram sempre cumpridores de seus deveres e jamais nenhum deu desgosto a seus pais, tornando-se bons cidadãos e bons chefes de família, todos conceituados e dignos do bom nome dos seus antepassados. Da família Rodrigues- Ladeira, e família Ferreira-Armond, tradicionais no Estado de Minas, ascendentes de meus pais, figuram o conde de Prados, ilustre médico da época, Barão de Simão Dias, que deixou a ilustre e conhecida família dos Gamas Cerqueiras, Mariano Procópio Ferreira Lage que deixou nome na história nacional como homem de grandes e arrojados empreendimentos, autor da construção da primeira estrada de rodagem macadamisada entre Juiz de Fora e Rio de Janeiro e outras realizações. Além dêstes, outros membros da grande família mineira se distinguiram na sociedade, na indústria, na lavoura e na política da monarquia. …..... Passei meus primeiros anos na fazenda. Minha ama sêca era uma preta de nome Suzana e a lavadeira velha mulata de nome Mariana, ambas ótimas criaturas. Aos sete anos entrei para o colégio do Dr Abílio, internato numa fazenda da Mantiqueira. De lá, eu e meu irmão Francisco entramos para o colégio de D. Honorina, em João Gomes. Aos dez anos eu e meu irmão Francisco, apelidado de Nhônhô, fomos internados no Colégio Andrés, de Juiz de Fora, grande colégio de fama conhecida, e de lá saí com 15 anos em 1895. Meu pai faleceu em 1894, com 64 anos. Motivo que interrompeu meus estudos no ano seguinte.
Acervo e arquivo de Mario Jorge Bandarra
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Família Ladeira em 1919
Esquerda para à direita: Álvaro, Maria da Conceição, Joaquim Rodrigues Ladeira, Lygia, Luiz, Albertina e Mercedes.
Minha mãe morreu aos 80 anos, minha avó aos 82 e minha bisavó aos 106 anos de idade. Viúva de meu bisavô, que foi assassinado no Rio Grande do Sul de regresso ao Estado de Minas. Uma ligeira explicação dessa lamentável ocorrência, único caso, aliás, assinalado na família Ferreira Armond e Rodrigues – Ladeira, pois nunca houve crimes nem processos contra membros das duas tradicionais famílias. Meu bisavô era grande fazendeiro e visinho de meu primo, também grande fazendeiro, mas inimigos. Numa manhã apareceu êste assassinato na encruzilhada da estrada. Pelo fato da inimizade de ambos, foi o crime atribuído a meu avô. Para não ser preso, processado e condenado à forca, fugiu, pois aquela época somente pelas circunstâncias o indigitado assassino era condenado à morte, como aconteceu com o caso Mota Coqueiro, de Campos, enforcado e mais tarde provada sua inocência, motivo pelo qual o Imperador D. Pedro II revogou a lei. Meu bisavô foi obrigado a fugir para o Rio Grande do Sul onde viveu alguns anos. Um caboclo que possuía sua casa e um pedaço de terra ligada a fazenda do primo do meu bisavô, perseguido por êle, foi obrigado a ceder o tereno e foi para o sertão. De lá voltou discretamente e por vingança o assassinou sem deixar vestígios nem testemunha. Mais tarde, quando estava para morrer, fez o caboclo sua confissão. Avisado meu bisavô, regressava do Rio Grande com grande soma de dinheiro e foi surpreendido, preso roubado e assassinado pelos revoltosos da revolução dos “Farrapos”, portanto inocente, no ano de 1836. Por princípio e consciência não condeno ninguém sem provas positivas, pois, as circunstâncias e os indícios evidentes muitas e muitas vezes falham, por isso prefiro absorver o suposto criminoso do que condenar um inocente. Aos 22 anos, na minha terra, fui sorteado para funcionar no juri e julgamento de dois suspeitos criminosos processados como autores de bárbaro crime de um fazendeiro. Todos os indícios e circunstâncias os indicavam como assassinos, inclusive uma menor de 11 anos afirmando que, olhando pelam fechadura do seu quarto para o quarto do seu avô viu que os dois homens o assassinaram. Eu era o mais moço dos jurados e era o primeiro juri no qual tomava parte. Ouvindo a defesa e acusação, entramos para a sala de julgamento. Dei voto absolvitório aos dois supostos criminosos, declarando que assim decidia em consciência porque as circunstâncias não constituíam elemento positivo e a testemunha informante não merecia fé. Foram pois, absolvidos unanimemente. Tempos depois ficou provado que os criminosos eram dois genros do assassinado, portanto inocentes os dois acusados. No caso do Bandeira teria dado meu voto de absolvição. …..... Aos 15 anos entrei para a luta empregando-me como caixeiro de vassoura do armazém de sêcos e molhados, armarinho e fazendas de meu irmão Tonico e Juca de Almeida, na terra natal. Posteriormente, com 16 anos, seguia para o Rio de Janeiro, empregando-me numa casa da rua da Candelária, que negociava óleos, graxas, fósforos, sabão e vélas. Nessa ocasião eu fazia as refeições num restaurante, Peninsula, da rua Uruguaiana, 800 réis cada refeição e dormia num quarto ao lado do depósito de caixões, na rua do Mercado, onde pulgas e ratos me atormentavam. Posteriormente fui trabalhar no escritório da casa de louças de Antônio Viana & Cia., esquina de Ouvidor com 1º de Março, em cujo prédio, terceiro andar, era meu quarto bem confortável. As refeições eram feitas no próprio estabelecimento, pois a firma tinha cosinha própria e a comida era abundante, variada e excelente. Tendo meu irmão Toníco, cunhado Juca e Vicente Albanese, marido de minha cunhada, irmã de Albertina, organizado sociedade sob o giro comercial Ladeira, Almeida, Albanese & Cia., no começo do ano de 1900, para exploração de comissões e consignações, firma estabelecida na rua do Rosário 111, fui para ela trabalhar no balcão de vendas e dormia nos fundos do armazém, ambiente mal cheiroso de queijos, toucinho e manteiga. Passei depois para o escritório quando tinha 19 anos, e assim posteriormente assumi a chefia do mesmo, tomando a responsabilidade do movimento da firma. Tendo meu irmão Tonico apanhado a febre amarela e seu sócio Albanese falecido da mesma doença, que então grassava no Distrito Federal, a sociedade foi dissolvida. Regressei à minha terra, quando há muito tempo gostava de sua mãe. Nessa ocasião fiz sociedade com meu irmão Tonico para explorar o negócio de compra de café e outros artigos. Durou pouco tempo essa sociedade. Fui explorar a pecuária numa parte da grande propriedade de minha mãe, próxima à já grande cidade de Palmyra, e assim produzia e vendia o leite em conjunto com a produção de meu irmão Zêca, exportando o leite para a leiteria “Palmyra” da rua do Ouvidor; aliás essa leiteria foi inaugurada com o leite de nossa fazenda. Levantava-me para tirar o leite, de madrugada, indo a cavalo para o retiro, distante 3 quilometros da cidade. O leite era vendido a 100 rs. o litro, dando uma renda líquida pouco mais de 250$000 mensais.
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Joaquim Rodrigues Ladeira e Albertina Lagrotta Ladeira
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Joaquim Rodrigues Ladeira e Albertina Lagrotta Ladeira.
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Joaquim Rodrigues Ladeira e Albertina Lagrotta Ladeira.
Casei-me com Albertina em 31/5/1902 e fui morar em casa própria na rua Padre João. Era um chalet de porão não habitável, composto de 7 peças além do alpendre de entrada e varanda nos fundos. A casa foi adquirida por 2:500$000, na qual gastei mais 2 contos de réis para sua conclusão, ficando com o necessário confôrto. Hoje esse prédio não vale menos de Cr$ 500.000,00. A pequena renda que eu obtinha dava para viver, comer, vestir e etc., pois, a carne comprava-se por $600 o quilo; pão grande, que atualmente compra-se por 3,50, o preço daquela época era de $150 rs. e assim tudo mais comprava-se a baixos prêços. No armazém de comestíveis que faziamos sortimento mensal, tudo comprado para as despezas da casa, não excedia de 60 a 70$000. A empregada pagava-se 10$000 por mês. Para iluminação utilisavamos lampeão a querozene comprado a $100 reis o litro. A casa era própria, o leite e a lenha tínhamos de graça. A pequena renda, daquêle tempo, há 52 anos, corresponde atualmente a 40 vezes mais, ou mais ou menos 8.000,00 mensais. Com esta renda e casa própria vive-se modestamente nesta Capital. …..... Meu mano Chiquinho, mais velho do que eu apenas 20 mêses, convidou-me para a instalação de uma pequena fábrica de laticínios na fazenda de nossa mãe, a qual foi inaugurada para fabricação de queijos tipo reino e manteiga, no ano de 1906. O leite para alimentar a fábrica era fornecido por mim, meu irmão Zéca, meu cunhado Jacques e outros fazendeiros da redondeza. O produto vendiamos a firma de meu irmão Tinoco e cunhado Alberto Boeke, com fabrica na cidade de Palmyra, distante de nossa fábrica 4 quilômetros. A indústria de laticínios de meu irmão e cunhado sob a firma Alberto Boeke & Comp., que ainda existe transformada em sociedade anônima, multiplicou-se em diversas filiais exportando a produção para esta Capital e Estados do País. Conforme já me referi, residia em Palmyra e, assim, diariamente a cavalo ou a pé, ia trabalhar na fábrica conjuntamente com os empregados, na fabricação de queijos e manteiga, tendo ainda de frequentar meu retiro para a fiscalização da extração do leite. Naquela época as estradas eram apenas caminhos cheios de depressões do terreno, de forma que, com sol, poeira; com chuva, atoleiro. E tudo isso eu vencia diariamente para trabalhar e ganhar o necessário com esperança de progredir, quando o Luís tinha apenas 2 anos. Eu, e meu irmão sócio, montamos outra fábrica no arraial do Rosário, município de Juiz de Fora, distante de Palmyra a cavalo 6 léguas, longe portanto da estação da estrada de ferro Central do Brasil, as quais eu percorria duas e três vezes por mês, enfrentando péssimas estradas, atoleiros, tempestades e enchentes periódicas. A produção era transformada em tropas de burros e vendida como da outra fábrica, à firma Alberto Boeke & Cia. A 3$500 o queijo tipo reino e a manteiga a 3$ e 4$000, de 1ª e 2ª qualidade o quilo. Por motivos diversos dissolvemos a sociedade que girava sob a firma de Ladeira & Irmão, ficando meu irmão com as duas fábricas e eu com o capital. Resolvi então montar por minha conta duas fábricas: uma no logar chamado “Cachoeira”, município de Juiz de Fora e a outra na fazenda denominada “Buraco Fundo”, município de Lima Duarte, também distante daquela cidade uns 35 quilômetros, dependendo de condução e transporte por estradas péssimas em tropas e carros de bois. Montei também outra fábrica no logar de nome “José Pinto”, vilarejo do município de Barbacena. Por falta de matéria-prima suficiente (leite) a fábrica deu prejuíso e foi fechada. Lá, quando funcionava uma caldeira a vapor, a mesma explodiu e eu e um empregado fomos queimados com água fervendo. Fiquei com as pernas queimadas dos joêlhos aos pés e em tratamento durante 60 dias, sofrendo dôres horríveis. Fui transportado da fábrica em carro de bois até a estação mais próxima de João Ayres, pernoitando na estrada de rodagem, num paiol, quando nessa época caía abundante geada no mês de Junho.
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Mudamos afinal para Juiz de Fora em 1910 e fomos residir numa grande chácara na rua S. Mateus, cujo prédio tinha 14 quartos grandes e 6 enormes salas além de outras dependências. Na frente e no centro do prédio dois jardins e chácara de fruteiras, pagando aluguel de 120$000 mensais. Nessa mesma ocasião fiz contrato de venda da produção das fábricas com o industrial Eugenio Teixeira Leite Junior, aliás este contrato durou alguns mêses. Por falta de orientação comercial do contratante comprador fui obrigado a rescindir o contrato com algum prejuiso.
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Mudamos novamente, para o palacete da rua Espírito Santo, onde nasceu Conceição, pagando o aluguel de 150$000.
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Na janela da esquerda está Joaquim, na sacada, Albertina, Tanucha e Conceição. Na janela da direita, Mercedes e Álvaro.
Tempos depois comprei um predio na rua Santo Antônio para o qual mudamos, ficando muito bem instalados, com todo confôrto. Para exportação dos produtos das fábricas referidas, fiz contrato com a firma Antonio Braga & Cia., estabelecida na rua Candelaria, firma conceituada e rica. Aluguei então o edificio da rua São Sebastião e nêle instalei maquinismos para acondicionamento dos produtos e fabricação de latas, utencilios; baldes etc., cuja fábrica funcionou até 1915, quando rescendi o contrato com a firma Antonio Braga & Comp. Porque esta firma deixou de cumprir as exigências quanto a venda e propaganda dos produtos, não de má-fé, mas por descuido e negligência comercial, resultando grandes prejuisos, pois, fui forçado a fechar as fábricas com descrédito dos produtos e da marca “Aguia”. Tinha em mãos todos os documentos para exigir judicialmente indenização superior a 300:000$000, pois o grande advogado Dr. Canuto de Fogueiredo, chefe dos advogados do Banco do Brasil, garantia-me ganho de causa, tendo além disso dois pareceres de jurisconsultos de nomeada. Aquela importância, na época atual, corresponde com a inflação e desvalorização do cruzeiro, nada menos que uns 4.000.000 de cruzeiros. Deixei de promover a execução judicial contra a referida firma porque em consciência reconheci que não agira de má-fé e tambem porque ela teve prejuisos no negocio, embora eu reconhecesse sua responsabilidade.
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Na janela da esquerda está Joaquim, na sacada, Albertina, Tanucha e Conceição. Na janela da direita, Mercedes e Álvaro.
Tempos depois comprei um predio na rua Santo Antônio para o qual mudamos, ficando muito bem instalados, com todo confôrto. Para exportação dos produtos das fábricas referidas, fiz contrato com a firma Antonio Braga & Cia., estabelecida na rua Candelaria, firma conceituada e rica. Aluguei então o edificio da rua São Sebastião e nêle instalei maquinismos para acondicionamento dos produtos e fabricação de latas, utencilios; baldes etc., cuja fábrica funcionou até 1915, quando rescendi o contrato com a firma Antonio Braga & Comp. Porque esta firma deixou de cumprir as exigências quanto a venda e propaganda dos produtos, não de má-fé, mas por descuido e negligência comercial, resultando grandes prejuisos, pois, fui forçado a fechar as fábricas com descrédito dos produtos e da marca “Aguia”. Tinha em mãos todos os documentos para exigir judicialmente indenização superior a 300:000$000, pois o grande advogado Dr. Canuto de Fogueiredo, chefe dos advogados do Banco do Brasil, garantia-me ganho de causa, tendo além disso dois pareceres de jurisconsultos de nomeada. Aquela importância, na época atual, corresponde com a inflação e desvalorização do cruzeiro, nada menos que uns 4.000.000 de cruzeiros. Deixei de promover a execução judicial contra a referida firma porque em consciência reconheci que não agira de má-fé e tambem porque ela teve prejuisos no negocio, embora eu reconhecesse sua responsabilidade.
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Fotografia tirada por volta de 1915 ou 1916 durante a reforma e ampliação da fábrica de Artefatos e Utensílios J.R. Ladeira & Cia. em Juiz de Fora.
Continuei com a fábrica de artefatos e utensilios e admiti como sócio meu cunhado Antonio Lagrota e adquirimos o grande edificio da antiga Quimica Industrial da av Maria Perpetua, propriedade do Banco de Credito Real de Minas Gerais. Reformei e ampliei a grande área do edificio, na qual realizei grandes e modernas instalações, a saber: - de aterfatos de folha, de estamparia, de baldes zincados, de utensilios diversos, de tipografia, litografia, de mecânica, fundição de ferro e bronze, fabricação de máquinas e accessórios, carpintaria, etc., etc.
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Para melhor aparelhamento da industria tive que construir estufas e fornos de minha invenção e muitos melhoramentos de maquinismos de minha autoria, além de previlégios que obtive para abrir latas e fabricação de irrigadores higiênicos. E assim os visitantes da fábrica, inclusive fornecedores estrangeiros e nacionais, de maquinismos e matérias-primas, elogiavam a organização da indústria, considerada a mais bem instalada e mais disciplinada de Juiz de Fora, na qual sob minha direção, eram proporcionados benefícios diversos aos operários, como médico e remédios gratuitos, tendo também sala instalada para ligeiras operações e curativos sob a direção de um médico e um farmaceutico, facilitando aos doentes auxílio pecuniário e licenças remuneradas.
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Na mesma ocasião adquiri ao lado da fabrica grande prédio com chacara, para nossa residência, na qual nasceram Lygia e Roberto. Era predio grande e confortável, pois, nêle fiz instalações modernas. Tinha o prédio 4 salas, 9 quartos e dependências, além de varanda e jardim. A firma girava sob a razão J.R.Ladeira & Cia.
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Para encurtar a distância e facilitar a exportação – via estrada de ferro, estação Mariano Procópio, - ao interior de Minas, S.Paulo, Estado do Rio e Distrito Federal, de toda a produção, fui obrigado a realizar grande atêrro na rua da Harmonia, na extensão superior a 300 metros por 12 de largura e 2 metros de altura e construi uma ponte de madeira nesta mesma rua sôbre o rio Parahibuna, exclusivamente à custa da empresa, sem nenhum auxilio da Câmara Municipal, pois lhe competia a execução dêsses serviços de utilidade pública. A ponte foi batisada espontaneamente pelo povo por “ponte Ladeira”, e até hoje, mesmo depois da construção de outra ponte de cimento armado, pelo Estado de Minas, ela continua conhecida com aquêle nome como gratidão da população local. Devo dizer que na indústria que organizei, foram no Brasil construídos os primeiros motores elétricos e muitas máquinas importantes até então não fabricadas no país, sob minha direção.
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A primeira ponte construída foi destruida pela grande enchente do rio Parahybuna, no ano de 1917, Construí a segunda, maior e mais resistente. Durante a construção, que durou uns três mêses, organizei, mediante embarcação apropriada, o serviço de transporte pelo rio, dos operários de nossa fábrica, de outras indústrias e do povo em geral, comunicação da cidade com os bairros “Manoel Honório” e “Pito Aceso” e vice-versa. De forma que, centenas e centenas, ou mesmo mais de mil pessoas se utilisavam diàriamente da ponte enquanto durou a construção e jamais cobrava um só real do povo, mantendo gratuito o serviço, quando poderia ter cobrado a passagem para cobrir a despesa da obra. Recebi por isso, por mais de uma vez, manifestações de aprêço e gratidão da população local. Todos me consideravam, estimavam e respeitavam.
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Cia Nacional de Industrias Reunidas, Sahida do operariado.
Tenho fotografias dessas manifestações espontaneas. Dos poderes públicos do Estado e da Camara de minha terra nunca recebi qualquer auxílio ou favor, ao contrato do que recebi inúmeros do Estado do Rio. Conforme já me referi, a firma girava sob a razão de – J.R.Ladeira & Comp., fazendo parte dela meu cunhado Antonio Lagrota, no ano de 1916. Não querendo continuar na firma fizemos o distrato social. Êle retirou-se e lhe cedi as dua fábricas de laticinios: - “Cachoeira” e “Buraco Fundo”, sendo essa industria o início de de sua fortuna deixada aos seus filhos, que continuam com o mesmo ramo de negócio. Nessa mesma ocasião minha firma industrial lutava com dificuldades por deficiência de capital e também devido à saída do meu sócio e cunhado, de forma que, para sair dos embaraços e desenvolver a industria, promovi a organização de uma sociedade anônima, organizando-a com a cooperação de amigos e parentes, a qual foi constituída e passou a funcionar no mesmo ano de 1916 sob a denominação de Companhia Nacional de Industrias Reunidas J.R.Ladeira, sob minha direção e responsabilidade, com capital de 600:000$000, sendo eu o maior acionista e seu diretor gerênte.
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Cia Nacional de Industrias Reunidas, Sahida do operariado.
Tenho fotografias dessas manifestações espontaneas. Dos poderes públicos do Estado e da Camara de minha terra nunca recebi qualquer auxílio ou favor, ao contrato do que recebi inúmeros do Estado do Rio. Conforme já me referi, a firma girava sob a razão de – J.R.Ladeira & Comp., fazendo parte dela meu cunhado Antonio Lagrota, no ano de 1916. Não querendo continuar na firma fizemos o distrato social. Êle retirou-se e lhe cedi as dua fábricas de laticinios: - “Cachoeira” e “Buraco Fundo”, sendo essa industria o início de de sua fortuna deixada aos seus filhos, que continuam com o mesmo ramo de negócio. Nessa mesma ocasião minha firma industrial lutava com dificuldades por deficiência de capital e também devido à saída do meu sócio e cunhado, de forma que, para sair dos embaraços e desenvolver a industria, promovi a organização de uma sociedade anônima, organizando-a com a cooperação de amigos e parentes, a qual foi constituída e passou a funcionar no mesmo ano de 1916 sob a denominação de Companhia Nacional de Industrias Reunidas J.R.Ladeira, sob minha direção e responsabilidade, com capital de 600:000$000, sendo eu o maior acionista e seu diretor gerênte.
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Cia Nacional de Industrias Reunidas. Director gerente auxiliares immediatos e encarregados.
Êsse capital corresponde hoje nada menos de 10.000.000 de cruzeiros. Nessa ocasião importava-se materias primas diretamente da Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra e França. O dolar facilmente adquiria-se por 2$200 mais ou menos. Havia em Juiz de Fóra uma outra empresa congênero, bem menor.
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Por conveniência, as duas empresas entraram num acôrdo e fizeram a fusão sob a denominação de “S.A.Litografia e Mecânica União Industrial”, com capital de 1.100:000$000, correspondendo atualmente mais ou menos a 15 milhões de cruzeiros. Na mesma ocasião, ou no fim do ano de 1919, promovi a instalação da filial em Barra Mansa para maior desenvolvimento da industria no sentido de atender a freguezia sempre aumentando. A filial foi instalada num grande edificio de anterior fábrica de tecidos, completamente reformado, no qual instalei modernos maquinismos, tudo realizado sob minha direção. Até hoje continua em prosperidade inclusive a fábrica matriz, produzindo grandes lucros. Obtive do Estado e da Camara Municipal de Barra Mansa isenção de todos os impostos por 20 anos, além de grande área de terreno que a prefeitura cedeu gratuitamente para construção de vila operária. Conquistei também a simpatia, admiração e apoio da população, sobretudo dos dirigentes municipais e estaduais. Os políticos partidários do governo sob a chefia do saudoso Dr. Domingos Mariano, Secretário Geral do Governo Raul Veiga, por duas vezes convidaram-me para figurar na chapa oficial de deputado federal; assim também, fui convidado para prefeito da cidade.
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Cia Nacional de Industrias Reunidas, Diretoria.
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Cia Nacional de Industrias Reunidas, parte do escriptorio.
Recusei o honroso convite porque nunca tive pretensões a posições politicas, conservando-me independente e livre de opinião e atitudes para discutir e comentar os problemas do povo e da Nação, como venho fazendo com independência e patriotismo desde a campanha de 1908 ao lado de Ruy Barbosa até a presente data, pois, atualmente já tenho escrito alguns artigos e continuarei escrevendo contra o atual governo que tornou-se verdadeiro flagelo para a Nação e o povo brasileiro, envergonhando e desgraçando o nosso país, humilhando e arrastando à miséria a população sob sua incapacidade moral e incompetência técnica, sendo responsável pelo roubo e a corrupção em todos os setores da vida nacional, sobretudo nos meios oficiais, escandalos sem prercedêntes na história administrativa do país.
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Cia Nacional de Industrias Reunidas, secção de desenhos.
A fábrica de Barra Mansa foi inaugurada em 1919. As duas fábricas que fundei e atualmente continuam funcionando, valem nada menos que 50.000.000 de cruzeiros. Meu companheiro de diretoria, que residia em Juiz de Fóra, após a fusão das duas empresas e posteriormente a inauguração da fábrica de Barra Mansa, aproveitando-se de minha ausência começou praticando atos prejudiciais à companhia em próprio proveito, pois, era homem excessivamente ganancioso e pouco escrupuloso. Entrei assim em divergência com ele e muito me aborrecia essa desagradável situação. Afinal as coisas chegaram a tal ponto que me foi feita a proposta de compra de minhas ações com bôa indenização, para deixar a Companhia. Aceitei a proposta e retirei-me com o capital de 600 contos, soma aliás bem volumosa. Na época atual corresponde a uns 10 milhões de cruzeiros.
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Cia Nacional de Industrias Reunidas, secção de solda de latinhas.
Resolvi entao transferir nossa residência para esta Capital no ano de 1921. Tive em vista diversos negócios de imóveis que atualmente valem grandes fortunas pela valorisação. Deixei de comprar grande chácara (sítio aliás) de 150 mil metros quadrados na estação de Piedade com grandes e valiosas benfeitorias pelo preço de 80:000$000, quando essa propriedade vale hoje 15 milhões. Foi-me também oferecido por 230 contos o extenso terreno entre Engenho de Dentro e Meier, de frente para a rua Dias da Cruz, cuja área foi posteriormente adquirida por empresa imobiliária que a loteou e apurou mais de 20 mil contos, atualmente toda construída.
Acervo e arquivo de Mario Jorge Bandarra
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
571
Cia Nacional de Industrias Reunidas, secção de baldes
Acervo e arquivo de Mario Jorge Bandarra
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
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Cia Nacional de Industrias Reunidas, secção de galvanização de baldes.
Afinal comprei chácara e grande prédio na rua Aquidaban pelo preço de 52 contos, valendo hoje uns dois milhões de cruzeiros. Criado porém, na indústria, minha tendência sempre foi para a industria. Assim pois, adquiri grande e extensa propriedade de matas e quedas dágua em Jacareí, município de Mangaratiba, Estado do Rio, para exploração da industria de distilação da madeira e extração dos diversos produtos químicos e cultura intensiva da bananeira, negócio aliás de enormes possibilidades. Assim instalei a usina para extração do ácido acético, alcatrão, álcool metilico, acetona, acetatos, formol, etc., e carvão de fácil venda. Aquêles produtos e sub-produtos, duas importantes firmas, uma alemã e outra italiana, assumiam o compromisso de compra total. A usina foi instalada dentro das matas e na rua Aquidaban instalei os maquinismos de purificação dos subprodutos e depósito na estação de Engenho Novo, rua Propicia.
Acervo e arquivo de Mario Jorge Bandarra
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Companhia Agro-Industrial J.R. Ladeira. Ação Um conto de Réis.
Organizei pois, a Cia. Agro Industria Santa Cruz, com o capital inicial de 1.300 contos, tendo eu 90% das ações. Isso foi no ano de 1922. A indústria era realmente ótima para grandes lucros, pois, a madeira (lenha) única matéria prima empregada custava o preço de 4$000 o metro cúbico. Somente o carvão dava para pagar o custo da produção dos produtos químicos. Infelizmente, circunstancias imprevistas e independentes de minha vontade, contribuiram para o fracasso, perdendo eu toda minha fortuna, ficando redurzido a 0! Eu conhecia e conheço a parte mecânica, mas desconhecia por completo a parte química. FOI ASSIM MEU GRANDE ÊRRO. Tive que recorrer à técnica de profissionais químicos (três) que forair contratados, portadores de credenciais recomendáveis; infelizmente seus conhecimentos eram exclusivamente teóricos, de forma que, as instalações erradas não deram o resultado esperado, causando grandes prejuísos.
Acervo e arquivo de Mario Jorge Bandarra
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
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Ações 1ª Série.
Por experiência própria cheguei a compreender e conhecer os êrros das instalações e já estava habilitado a corrigi-los para perfeito e compensador funcionamento da industria, mas havia esgotado os recursos pecuniários, impossibilitado, pois, de realizar as reformas necessárias. Não desanimei e tomei as providencias que o caso exigia, pois a industria era excelente, bastando dizer que a capacidade inicial, da fábrica era para trabalhar 1000mts3 de madeira por mês, podendo aumentar muito para o futuro. A distilação de um metro cubico dava em produtos e sub produtos um lucro liquido de 100$000 ou mil metros cúbicos mensais 100:000$000 ou 1. 200:000$000 por ano, naquela época do mil réis valorisado, ano de 1924.
Acervo e arquivo de Mario Jorge Bandarra
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
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Ações 2ª Série.
E assim tomei todas as providências para realizar um emprestimo por debentures de 800:000$000. O corretor de fundos, Snr. Simonsen, presidente do Sindicato dos Corretores, lançou o empréstimo nesta praça e em S. Paulo, obtendo tomadores para cobertura do mesmo. Todas as exigências da lei foram satisfeitas, inclusive inscrição hipotecária e publicação, afinal, do manifesto no Jornal do Comercio do dia 5 de Julho de 1924, justamente no dia que rebentou a revolução em S. Paulo. Houve pânico na praça e a operação fracassou. Se não fôsse essa circunstância teria realizado integralmente a reforma da usina e os resultados seriam positivos.
Acervo e arquivo de Mario Jorge Bandarra
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
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E assim nos 30 anos decorridos de 24 a 54,teria se desenvolvido a industria conforme meu plano,e hoje teria fortuna superior a 100 mil contos de reis; entretanto, por azar da sorte, fiquei reduzido, quase à miséria, a pobreza. Tudo perdi, inclusive jóias, objetos de arte, relógio Patek encomendado diretamente da Suiça, e espingarda encomendada especialmente da França, tudo perdido no "prego". Procurei obter apoio do Banco do Brasil com o qual transacionei durante muitos anos, e nada obtive legalmente; entretanto, um intermediário no tempo da gerencia Correia e Castro, época essa na qual muitas e muitas transações duvidosas foram efetuadas, de prejuiso para o Banco, me foi proposto levantar empréstimo de 1.300:000$000, ficando para os intermediários 500:000$000. Recusei essa proposta e nada mais pude realizar para salvar minha industria, na qual tinha fundamentadas esperanças de prosperidade. E assim fui forçado a fazer a liquidação da Companhia para pagamento de alguns poucos credores e tudo consumou-se sem me afetar a honestidade.
Acervo e arquivo de Mario Jorge Bandarra
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
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Tive proposta para fazer concordata, apresentando credores fictícios da Companhia, não para exploração de produtos químicos, mas para exploração da lenha, carvão, madeiras de lei e cultura intensiva da bananeira, mas sentia-me desanimado e aborrecido com os insucessos e nada mais quiz tentar, mesmo porque não concordava com a concordata nas condições propostas. Restava-me apenas a chácara da Boca do Mato, hipotecada e sem recursos para manter a família. Diante dessa lamentável situação que aceitei resignadamente, resolvi nossa mudança provisória para estação de Comercio, onde aluguel um chalet por 80$000, em 1926. A despeza ia se fazendo em dificuldades com o aluguel da chácara, de 800$000, alugada ao coronel Borges, sogro do Juracy Magalhães. Pagando os juros, sobravam 400$000. Escrevi então uma carta ao credor hipotecário, capitalista de nome Seixas, conhecido como usurário e sem escrúpulos, propondo a venda da propriedade para lhe pagar uns 50 contos de capital e juros atrasados. Com a venda me sobrariam uns 40 a 50 contos para recomeçar a vida; entretanto, o credor não me respondeu e fui surpreendido com o mandado de penhora dos alugueis, tirando assim o único meio de nossa subsistência. Foi perverso e deshumano! Resolvi então regressar imediatamente ao Rio e ocupar o prédio no qual estava residindo o Dr. Oberlaender, medico distinto e bom. Com êle combinei e dei-lhe recibos de alugueis adeantados. A penhora não foi efetuada. O Dr. Oberlaender mudou-se e nós ficamos nos defendendo dentro da casa, tendo como advogado o Dr. Inimá de Oliveira. O credor promoveu a execução da hipoteca com dois advogados. O Dr. Inimá, hábil e competente, embaraçou a execução quase três anos. Finalmente, para que eu deixasse a casa e désse por terminada a questão, o credor indenizou-me com três contos de réis. Mudamos para Santa Tereza em 1930, continuando a lutar com penosas dificuldades. Os amigos e parentes não me auxiliaram. Só, sem dinheiro, como podia recomeçar a vida? Quando se fica pobre, embora de passado honrado e honroso, todos fogem! Vale quem tem, quem não tem nada vale. As qualidades proclamadas no passado nada valem no presente de quem fica pobre! Um estranho ofereceu-me bom negocio que resolvia a situação, tirando-nos de imensas dificuldades. Foi o Dr. Rocha, engenheiro da Companhia de Bondes Santa Teresa, que ofereceu-me arranjar a concessão dos anúncios nos bondes e estações, que dava um lucro de uns quatro contos mensais. Terminava no fim do ano o contrato com a firma concessionaria e eu seria o novo concessionário por 5 anos. A diretoria da Light concordou mediante o pagamento mensal de 1:200$000 e fiador para se lavrar o respectivo contrato. Procurei então velho e íntimo amigo de Juiz de Fóra, homem de grandes recursos. Não obstante sermos amigos e conhecer-me através de minhas anteriores atividades, propuz-lhe dar a própria concessão como garantia e um anuncio nos 26 bondes em tráfego, para propaganda do seu produto "Capivarol". Recusou-se auxiliar-me. Perdi assim o negocio por falta de fiador. Lutei e sofri com vocês, embora tendo boas iniciativas, inclusive patente de filtros, mas sem capital e sem auxilio, nada me foi possível realizar. Trabalhei em diversas coisas, inclusive no Partido Economista, ganhando 400 cruzeiros por mês, para alistamento eleitoral. Assumi também a direção da revista “Comércio do Brasil" e lhe dei grande desenvolvimento, realizando muitos trabalhos nela publicados sobre assuntos económicos e financeiros. Fui a S. Paulo em 1929 o consegui do governo, realizar a reportagem do Estado sobre as atividades da industria, da lavoura, comércio e também sobre as atividades administrativas do governo Julio Prestes. Foi a publicação contratada por Rs 42:000$000. Acompanhava-me um repórter mineiro que ia viajar pelo Estado para obter assinaturas e publicações, esse reporter, inimigo de Antonio Carlos, querendo obter vantagens, denunciou-me ao governo como seu partidário da Aliança Liberal, lançada na mesma ocasião, de fórma que o governo não quis efetuar o pagamento da reportagem, mas me fez proposta para fazer a propaganda de sua candidatura, a 2 contos por página da revista e daria recomendações aos principais municípios para realização de reportagens; aliás, essa proposta vantajosissima, durante 10 mêses de propaganda, daria de lucro mais de mil contos. Não aceitei e fiquei ao lado da Aliança para atender meus ideais e realizei propaganda em diversos jornais, publicando mais de 200 artigos. Um! grande êrro, porque "foi pior a emenda do que o soneto", cujas consequências está sofrendo a Nação e sua população sob o repulsivo governo de Getulio Vargas. Além de outros negocios de anuncios que tinha em via ta para, dar bons lucros e que falharam, promovi a organização de uma grande révista internacional, "Evolução Brasileira", para ser publicada em inglês, espanhol e português, como bôa fonte de propaganda do Brasil. Lancei o programa por escrito e passei a obter adesões. Consegui o que desejava, pois, as entidades comerciais e industriais me apoiaram, a Prefeitura, o Touring Club, Automóvel Club, Rotary Club, os Ministérios os Estados do Rio e S. Paulo, me dispensaram apoio escrito. Faltava-me ainda obter a adesão de três ministérios. Fui ao da Viação procurar o General Mendonça Lima; não o encontrando, seu secretário recebeu em mãos uma pasta de 200 folhas com os documentos de apoio. Voltei 8 dias depois, mais oito dias e mais oito dias, e finalmente depois de reclamar energicamente, o tal Secretário acabou declarando que a documentação havia desaparecido. Assim fracassou mais essa iniciativa de grandes possibilidades. Telegrafei ao General expondo o caso e ao Presidente da Republica e nada consegui. Coordenei outros planos de interesse público e nacional, recebendo grandes elogios, concedi entrevistas e fiz conferencias na Sociedade dos Amigos de Alberto Tôrres, da qual era urn dos diretores, além de publicações diversas que não resultaram em vantagens econômicas para mim. Projetei também a monumental estação de bondes da zona Sul e idealizei o “Pavilhão" de frutas, formidável iniciativa de interêsse publico e nacional pelas finalidades do mesmo em beneficio da população, progresso e civilização desta Capital. O saudoso ministro Dr. Fernando Costa, entusiasmado, dispensou-me todo apoio e oficiou ao Prefeito para dar a concessão de grande interêsse público. Apresentei o projeto acompanhado de plantas e documentos que o Dr. Henrique Dodsworth congelou no seu gabinete durante 6 anos, finalmente sendo arquivado na administração do ex- Prefeito Hïldebrando Góis, Foi mais um fracasso de uma grande e útil iniciativa. Seria longo descrever meus trabalhos e iniciativas que não se realisaram porque somente sob empenho político ou comedeira, nêste país, podem obter apoio e frutificar. Além de centenas e centenas de artigos publicados em diversos jornais e revistas, enderecei aos Poderes Públicos mais de 300 cartas, sendo 78 ao Getulio e 62 ao Dutra e outras aos Ministérios, Chefes de Policia, deputadost senadores, etc., etc., sôbre assuntos de interêsse público, tendo em mãos muitas dezenas e dezenas de respostas de referências elogiosas. Como Industrial e defensor das classes Produtoras, publiquei a obra "Pela Grandeza Econômica do Brasil", apoiada por quase todas as associações de classes conservadoras do Acre ao Rio Grande do Sul, a qual foi prefaciada por 18 personalidades do alto meio comercial, econômico e financeiro do país. E recebi também referências elogiosas do Presidente da Republica, de alguns Ministros, do Presidente de Minas e inúmeros elementos oficiais de destaque do meio político e administrativo. A publicação do primeiro volume, ou 500 volumes, custou em 29, 36:000$000. Hoje não se obteria por menos de 350:000$000. Lutei e sofri com vocês sem poder lhes dar o que tanto desejei, mas os ventos sempre sopraram contra minhas iniciativas. Afinal, meu saudoso amigo Dr. Vieira Marques, deputado federal, conseguiu minha designação para comissário da Polícia Municipal com vencimentos de 1.000 cruzeiros, em 1935. Mal tem dado para viver modestissimamente, mas como sou modesto e econômico, sem pretensões e sem vaidades, vamos nos remediando com o pouco. Devido a erros e injustiças na Prefeitura, eu e meus colegas de classe reivindicamos direitos perante o Judiciário e assim tivemos ganho de causa, obrigando o Prefeito a nos promover aos padrões N e O e pagamento das diferenças atrazadas a partir de 1940, no total aproximado de 250.000 cruzeiros a cada um de nos. Além disso tenho direito a receber diferenças da aposentadoria e tabela dos inativos a partir de 10/8/1951, no total de 180.000 cruzeiros e direito a promoção a letra Q, em andamento e respectivas diferenças a partir de 1949, no total de 200.000 cruzeiros. O advogado e amigo Dr. Jacintho Simões de Almeida têm procuração para promover mandado de segurança perante a Prefeitura para obrigar o Prefeito a cumprir as leis em vigor. Essas diferenças tâo cêdo a Prefeitura não as pagará, mas é um direito líquido que vocês mais tarde terão de receber. Se eu quizesse transigir com os poderosos da política e da administração publica, os"engrossando" ao contrário do que tenho feito, fazendo publicações elogiosas e trabalhando na politica ao seu lado, teria certamente obtido bons negócios e bôa posição, mas sou inflexível no caminho do dever e da dignidade, por isso jamais me conformarei com as patifarias da quadrilha que está desgovernando e roubando a Nação. Em 1946, na campanha das tabelas de aumentos de vencimentos, a "tabela Ladeira" teve grande repercussão em todo o país, pondo-me em evidencia, pois a tabela do Dasp teve 750 votos e a minha tabela 37.000 votos no plebiscito feito pelo "O Globo". As cartas, telegramas e telefonemas para o Diário da Noite e O Globo foram milhares, de apoio a "tabela Ladeira". Por isso as sociedades burocráticas quizeram que eu me apresentasse na chapa para deputado federal. Não quiz aceitar minha indicação porque não tenho e nunca tive pretensões a posições políticas. Se aceitasse seria provavelmente o mais votado porque o funcionalismo em pêso me daria seu voto. Por Imperativos das circunstâncias ou do destino, no campo econômico, fracassei; não me faltaram, porém, ação, capacidade, inteligência e competência. Fui líder da industria em Juiz de Fóra, considerado e acatado, tido como homem de ação e grande iniciativa; hoje, porém, perdendo o dinheiro e a posição nada sou no meio social e econômico, mas mantenho Integral minha capacidade moral e independência de carater. O dinheiro acima de tudo, sobrepondo-se sempre ao direito e à Justiça, mas o sentido moral e espiritual do homem é a única verdade perante Deus. Afinal, como compensação de tudo quanto sofri, consegui pequeno negocio que veio me atender o desejo. A oportunidade de comprar o "Sitio Santa Terezinha" pelo preço de 90.000 cruzeiros, pagando em prestações, com dificuldades, mas e a única coisa que me dá algum prazer e compensação, além, é claro, do prazer da convivência com vocês. Nele já gastei 60.000 cruzeiros de melhoramentos. Gosto realmente do sitio e do ambiênte local, longe da vida tumultuosa e estafante desta Capital congestionada, onde predomina a vaidade, a inveja, a ambição, o egoísmo, o orgulho, a falsidade, a intriga e ostentação de uma sociedade suja por dentro e limpa por fóra. Depois de muitos melhoramentos locais, energia elétrica, calçamento, saneamento e estrada de rodagem, sobretudo devido a colossal desvalorização do cruzeiro, os terrenos adjacentes da cidade de Itaborai valorizaram-se no minimo 20 vêzes mais. O sitio não dá lucro e me dá prazer. Dà despeza e a faço com sacrificio, mas estou ganhando na valorização uns 1000%. Mais, muito mais do que êsse valor material, tem para mim o valor moral e espiritual que é a intima satisfação do bem estar para meus últimos tempos de vida. Quando eu morrer vocês o venderão, única coisa que deixo de herança além da divida da Prefeitura e o exemplo que deixo de trabalho, honestidade e dignidade. O ambiênte lá é calmo e socegado A paizagem em tôrno da casa é aprazível e confortadora. As noites são tranquilas e silenciosas proporcionando sono reparador. O céu é mais azul e as estrelas brilham mais. O luar é maravilhoso e o amanhecer é confortante. A casa é velha com seus velhos e antigos moveis, de acôrdo com seus donos mas respira-se ar puro oxigenado pelas emanações da abundante vegetação de variadas fruteiras, gosando-se tranquilidade e repouso moral e espiritual, longe desta cidade agitada, na qual nos asfixiamos sob o esmagador pêso do materialismo estafante e angustiante, criando-nos embaraços e dificuldades. O povo da pequenina cidade de Itaborai é simples e acolhedor na sua modéstia, ordeiro e trabalhador. A cidadesinha é atraente pelo seu aspecto colonial, topográfico e panorâmico, na qual predominam harmonia, paz e tranquilidade. Lá tem dois jornaisinhos, num dos quais estou colaborando com meus artigos causticantes aos pseudo mandatários do povo. Esquecia-me de dizer que possuo titulo de engenheiro "honoris causa" que me foi conferido pela Escola de Engenharia, filiada a duas outras da America do Norte, pelo ano.da Exposição Internacional de 1922. Esse título,honroso aliás, me foi concedido devido aos empreendimentos que realizei na indústria durante a grande guerra e publicações diversas, inclusive as publicações sôbre siderurgia em 1918 e 1919,trabalhos que foram considerados de importância. Há pouco, como vocês sabem, por intormédio do Péricles, os Accetas me convidaram para proposto da Massa Falida do Hotol Riviera, que administrei durante 2 anos, cuja prestação de contas ao Juizo da 3ª Vara Cível foi inteiramente satisfatória, contas essas aprovadas sem restrições pelo Curador de Massas Pálidas. Devido as condições precárias do Hotel em falência não me foi possível realizar grandes coisas, mas reduzi despesas, implantei ordem e disciplina e conquistei a simpatia de todos. Poderia, se quizesse, tirar grandes proveitos pecuniários do movimento total aproximado de 20 milhões de cruzeiros, mas me satisfiz, como devia exclusivamente com as vantagens do ordenado, apartamento e alimentação gratuitas, cumprindo assim meu dever, satisfazendo a confiança gue me foi depositada. Nunca fui processado nem denunciado sequer de ato criminoso ou lesivo ao interesse público, nem ao menos refutado nos meus caustlcantes comentários contra os maus brasileiros e maus govêrnos, através de minhas publicações. E jamais fui desrespeitado nos meus atos e atitudes. Sempre me impús em todos os meios e oportunidades, não pela violencia ou valentia, mas pela fôrça da verdade, do direito, da razão, do bom senso e acão enérgica ponderada e controlada, apezar do meu temperamento um tanto explosivo e minhas atitudes francas e decisivas. Viajei pelo interior, atuando no meio de ignorantes e criminosos, onde possuía fabricas de laticínios, e sempre fui considerado e respeitado. Trabalhei na ronda nortuna a serviço da Policia nas zonas da Praça 11, Cais do Porto e Saúde, conhecidas naquele tempo infestadas de malandros e desordeiros, e nada me aconteceu de desagradável. Os colegas, superiores e inferiores, sempre me dispensaram consideração e respeito. Fui o defensor da classe, na policia, perante a Câmara, Prefeitura, Senado e imprensa, dos seus direitos e muitas vantagens conquistei sózinho, como gratificações para o serviço noturno, vencimentos integrais para os aposentados em geral, assim, também, livrei os comissários de concurso para efetivação dos respectivos cargos. Nunca fui agredido nem agredí ninguém e não tenho inimigos, embora tenha trabalhado e lutado em muitas e variadas atividades durante quase 60 anos. Não bêbo, não jogo e não fumo. Considero-me pois, graças ao bom Deus, relativamente feliz, sem ambição e sem pretensões às grandezas materiais ou a posições de destaque, contentando-me com minhas modestas condições. Se trabalhei e lutei muito nas indústrias, não era somente com a intenção de conquistar fortuna, mas sempre visei o progresso do meu país e o bem do povo. Sou idealista! Aí têm vocês quase 60 anos de trabalho honesto, de lutas, de sofrimentos, de realizações, de sucessos e insucessos que desconhecem em detalhes, de minha acidentada vida; aliás, é apenas um resumo porque seria longo entrar em minúcias de uma existência agitada e muitas e muitas vezes atribulada. Podem assim vocês conhecer-me melhor e fazerem consciencioaamente justo julgamento de minha vida e de meus atos. Sempre empenhei-me para dar a vocês o necessário conforto a que tinham direito e melhor futuro, mas a fôrça do destino desviou-me dêsse caminho e meus planos falharam. Em todo caso vocês tiveram a necessária instrução para a vida prática e receberam educação moral sob os princípios da verdade, do direito e da justiça. Não tenho motivos de queixa de vocês e sinto-me feliz porque possuem as qualidades valiosas e básicas: Honestidade, inteligência, consciência e caráter. Para o sucesso no campo econômico-financeiro, são necessários 5 fatores essenciais. 1º - Ação e perseverança. 2º - Audácia inescrupulosa. 3º - Dinheiro. 4º - Força política e subserviência. 5° - Fôrça do destino quando cria oportunidades. Em todas minhas atividadea sempre empenhei "Ação e Perseverança", mas as circunstâncias ou o destino criaram-me dificuldades e embaraçaram o curso dos meus projetos e iniciativas. Eis a verdadeira causa do insucesso da segunda etapa de minhas atividades Industriais. Perdi a fortuna e assim perdido prestígio. Graças a Deus não perdi a dignidade, não perdi a consciência dos deveres de cidadão e não perdi o sentimento de amoroso chefe de família, e, sobretudo, não perdi a fé em Deus. Nesta data de hoje (31/5/54) que dedico a vocês a pequena e desinteressante história de minha vida, completa-se o cincoentagésimo segundo aniversário de nosso casamento, de convivência, amor e harmonia, com exceção de pequenas "rusgas" tão comuns entre os casais que vivem felizes Terminando, desejo a vocês saúde e consciência do dever. Bem estar e alegria de viver, em paz harmonia, solidariedade, desprendimento e tolerância entre vocês, é o que peço em homenagem aos seus velhos pais, como base da felicidade. Rio de Janeiro, 31 de Maio de 1954. Do pai e amigo Esquecia-me fazer significativa e expressiva referência de outro fracasso alem de outros citados e outros que não faço para não prolongar este relato de minha vida de trabalho e lutas, mas que definem o meio brasileiro sob a maléfica influência da politicagem que anula as bôas e honestas iniciativas e tornam vitoriosas as negociatas, as ladroeiras e incriveis safadezas, prejudiciais aos direitos individuais e aos sagrados interêsses públicos. Projetei e requeri a concessão da Prefeitura para construção de abrigos nos principais e mais movimentados pontos de bondes mediante pavilhões estéticos e artísticos para embelezamento dos logradouros públicos e confôrto dos habitantes da Cidade. Tudo estava pronto para o despacho da concessão. Como tudo nêste pais é demorado sobretudo sob a displicência da burocracia, resolvi pedir a cooperação de João Alberto, então chefe de Policia, por intermédio de seu irmão Vícente, ao qual entreguei os documentos do projeto. Semanas depois me foram devolvidos com a resposta de que o assunto não interessava. Um mês depois mais ou menos o Diário Oficial publicava a concorrência para construção dos abrigos. 9 foram os concorrentes, entre os quais a “Luminosa S.A.” organizada especialmente na ocasião, atrás da mesma estava João Alberto. Abertas as propostas, os concorrentes foram de opinião que minha prorosta seria vitoriosa, a qual foi feita meticulosamente por dois arquitetos de nome. Para julgamento das propostas forem nomeados dois militares amigos de João Alberto e um técnico da Prefeitura. Embora a proposta da 'Luminosa S.A." não atendesse os requisitos da concorrência, foi escolhida. E ai tem a Cidade os monstrengos enfeiando sua fisionomia estética! Perdi assim mais uma iniciativa.
NOTA de seu bisneto Mario Jorge Bandarra.
A primeira prótese do Brasil, encomendada na Alemanha, foi trazida por Joaquim Rodrigues Ladeira para atender um empregado que perdeu parte do braço esquerdo numa das prensas de fabricação da embalagem metálica estampada, dos queijos Palmira. Eufemizou em sua explanação que, em decorrência à inúmeras invenções e adaptações introduzidas nas máquinas trazidas de outros países, acabou sendo declarado engenheiro, e recebeu três diplomas por isto. Dois encaminhados junto a este documento. O terceiro esta em fase de restauro. Faleceu como Guarda Noturno em 29 de agosto de 1960, no Rio de Janeiro
Acervo e arquivo de Mario Jorge Bandarra
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
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Bairro São Dimas
Isaias Laval Comentou: Mata Krambeck à esquerda, curva acentuada para a direita. Esse trecho parece ser o da Curva da Miséria, com a Várzea do Euclides à esquerda logo em frente.
A foto foi tirada do princípio da Rua Olavo Bilac.
Elias Gabriel comentou: Curva da miséria na antiga B3.
Adilson Ferreira De Paiva Paiva comentou: Curva da Miséria
Que linda foto, expressiva e histórica.
O local em que foi construída a via de acesso Norte-Centro, antes da Avenida Brasil.
Salve melhor juízo. Neste exato ponto, se dá à junção das Ruas: Bernardo Mascarenhas com a Olavo Bilac. Ou seja, o limite entre os Bairros: Fábrica e Cerâmica. A foto é "emoldurada" pela enorme ribanceira do Bairro Esplanada (sentido centro) e a Várzea do Eucldes (Bairro São Dimas); onde se faz a curva derradeira.
Na belíssima foto, percebe-se uma discreta trilha ou minha "ilusão de ótica". Praticamente, que seria um esboço da curva.
Um local emblemático na época dos anos 70, em que houve vários acidentes automobilísticos, com vítimas fatais.
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
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Altar Principal da Catedral Metropolitana de Juiz de Fora
A Igreja possui uma imagem de “Santo Antônio Fujão”. Segundo a tradição popular, esta imagem desaparecia da capela e, a cada dia, ela aparecia em uma residência diferente, pois todos queriam tê-la em suas casas, daí o nome de fujão. Atualmente, a imagem está recolhida, pois necessita de restauração. No chão das laterais direita da igreja há dois túmulos, um com os restos mortais de Dom Justino José de Sant'Ana e o outro está vazio.
Outro destaque da Catedral são as pinturas. No altar principal, a Santíssima Trindade e Jesus, pregando para os doutores da lei e para as multidões que o seguiam. Há debaixo da abóbada, há pinturas dos quatro evangelistas. No corredor, estão: Cordeiro de Deus, São Pedro e São Paulo, Anjos e Santa Cecília. Cada altar lateral também possui sua respectiva pintura. Os quadros da Via-Sacra (com 14 estações que destacam a morte, paixão e ressurreição de Cristo), são feitos de gesso, coloridos e em alto relevo.
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
562
Cúpula interna da Catedral Metropolitana de Juiz de Fora
A Igreja possui uma imagem de “Santo Antônio Fujão”. Segundo a tradição popular, esta imagem desaparecia da capela e, a cada dia, ela aparecia em uma residência diferente, pois todos queriam tê-la em suas casas, daí o nome de fujão. Atualmente, a imagem está recolhida, pois necessita de restauração. No chão das laterais direita da igreja há dois túmulos, um com os restos mortais de Dom Justino José de Sant'Ana e o outro está vazio.
Outro destaque da Catedral são as pinturas. No altar principal, a Santíssima Trindade e Jesus, pregando para os doutores da lei e para as multidões que o seguiam. Há debaixo da abóbada, há pinturas dos quatro evangelistas. No corredor, estão: Cordeiro de Deus, São Pedro e São Paulo, Anjos e Santa Cecília. Cada altar lateral também possui sua respectiva pintura. Os quadros da Via-Sacra (com 14 estações que destacam a morte, paixão e ressurreição de Cristo), são feitos de gesso, coloridos e em alto relevo.
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
561
PRAÇA DO BAIRRO BOM PASTOR ERA UMA LAGOA
A Praça Poeta Daltemar Lima, localizada no bairro Bom Pastor, se chamava Praça Presidente Médici. Ela foi inaugurada em 1972. Em seu lugar existia ali um grande lamaçal em torno de uma lagoa. Por causa disso, o Bom Pastor antes era chamado de Lamaçal. Veja na foto como era o lugar depois de construídas as primeiras casas.
Em 1971, a empresa Freitas Guimarães foi contratada para realizar um grande serviço de drenagem e aterro do lugar. A obra durou meses e foram empregados mais de 30 mil metros cúbicos de terra para extinção de todo o pântano. Foi feita uma drenagem profunda no terreno para estabilizar o lençol d’água. A seguir, vieram os serviços complementares de paisagismo e de construção de faixas de circulação e bancos, e instalação de luminárias.
O prefeito na época da obra era o Agostinho Pestana.
A praça inicialmente foi chamada de Presidente Médici numa homenagem ao general que presidia o Brasil na ocasião. Em 1995, seu nome foi modificado para Praça Poeta Daltemar Lima. Daltemar foi locutor de programas de rádio, jornalista que atuou em diversas redações de jornais cariocas, publicitário, escritor e importante poeta com inúmeros livros publicados. Ele faleceu em Juiz de Fora em 1993.
Colorizada por Fabiano Quixaba
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
560
PADARIA E CONFEITARIA ICARAI em 1963
Avenida Barão do Rio Branco
Nivalda Fernandes Marques comentou: Reinauguramos em 1974 e vendemos em 1984
João Marques tinha 45 anos, hoje tem 91 português
João foi proprietário também do Michelangelo e do Salvaterra
Quando nos casamos em 1967 ele era dono do Salvaterra
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
559
Bairro Benfica ou Várzea como era conhecida na época
Podemos ver a atual Rua Inês Garcia e parte do Ribeirão Espirito Santo ainda sem o Canal de concreto
Um pouco acima tínhamos uma ponte ou pinguela que só passava uma pessoa por vez, era de Madeira onde passávamos para ir a Escola Estadual Presidente Costa e Silva,(Polivalente), e também de uso dos moradores da Região.
A Ponte era localizada no final da Rua Evaristo da Veiga ou Rua da Feira Livre
Me recordo de amigos falando que alguém tinha caído da ponte ou pinguela da várzea, pois a mesma não possuía corrimão
Década de 1960
Acervo Mauricio Lima Corrêa
558
Maestro e Professor Emilio Soares de Gouvêa Horta Junior
Humberto Rodrigues de Sá comentou: Meu trisavô Materno, o Maestro e Professor Emilio Soares de Gouvêa Horta Junior, se transferiu com a família de Ouro Preto para Juiz de Fora em Junho de 1886, após se aposentar em 1885 como Inspetor Geral da Instrução Pública de Minas Gerais.
Foi Professor na Academia de Comércio de Juiz de Fora, fundada em 1891.
Faleceu em Juiz de Fora a 30 de Março de 1907.
Está sepultado no Cemitério Municipal Nossa Senhora Aparecida, no Bairro Poço Rico.
Acervo Humberto Rodrigues de Sá
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Senhor José Dias Tavares
David Tavares Ladeira comentou: Foto de família de José Dias Tavares então proprietário de parte das terras na atual Região Norte de Juiz de Fora e que deu nome ao atual distrito de Dias Tavares
Foto data provável entre 1900 e 1910
Acervo David Tavares Ladeira
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Interior do Saudoso Cine Teatro Gloria
Com pequena capacidade de acomodações, no dia 28 de fevereiro de 1929, inaugurava-se na Rua Halfeld - 615, exibindo “A dama das camélias” o Cine-Theatro Glória. Instalado num prédio simples, com sacada, no local onde hoje está a Galeria Constância Valadares, que os rapazes iam toda semana assistir aos seriados e faroestes
O cinema não tinha muito conforto, com suas cadeiras de madeira, mas era nele que a população se informava sobre a Segunda Guerra Mundial, assistindo cine jornais com notícias do conflito exibidos aos domingos numa sessão relâmpago, às 10 da manhã
O proprietário do cinema era o Coronel Benjamim Guimarães.
O Cine-Theatro Glória também foi palco de diversas montagens teatrais como as de Procópio Ferreira, que fazia temporada de 15 dias na cidade, apresentando uma peça diferente a cada dia
A sala ficava sempre cheia. Numa dessas jornadas teatrais, um clássico do teatro brasileiro, a peça “As mãos de Eurídice”, ficou em cartaz uma semana no Glória
Mas foram os faroestes que deixaram sua marca no cinema
Na época de sua demolição, para a construção da atual galeria, a piada corrente era de que só o chumbo das balas, recolhido dos tiros trocados entre bandidos e mocinhos na tela, será suficiente para pagar o custo do terreno.
Data não informado
Acervo Acervo Humberto Ferreira
555
Casa América
Rua Halfeld lado direito sentido Rua Batista Oliveira
Quase em frente ao Banco Brasil
Sergio Ibraim Bechara comentou: Pertenceu a família de Alfredo Monteiro
Maria José Monteiro Zeze comentou: Esta foto é da inauguração das vitrines A Loja já existia há muito tempo ...meu pai Monteiro Viana entrou como sócio do Senhor Pinho em 1937 ...Casa da América ...Rua Halfeld 657 ...
Logo abaixo do cine Central ...telefones na época 1098 e 1001
Loja de ferragens e louças ...tradicional por muitos anos em nossa cidade
Provavelmente década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
554
Bairro Monte Castelo em 1956
Elias Gabriel Comentou: Rua Itacolomy no Bairro Monte Castelo, na terceira casa à esquerda da foto morou o jogador de futebol mais famoso do Bairro, um tal de Jorge Luiz. à direita e no meio da foto está o cruzamento da Rua Coronel Quintão, na esquina tinha a venda e farmácia do Senhor Joaquim e mais tarde venda do Pereira(filho do senhor Agenor). do outro lado do cruzamento tinha o bar do Galo Cego e foi nesta esquina que aconteceu o crime mais horroroso. (O livro "O Crime Perfeito Existe? fala do referido crime). Ao fundo e no alto está a Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. As casas da direita eram de propriedade do Senhor Nico e de dona Senhorinha, famosos construtores e empreendedores no ramo da construção de casas populares para alugar.
O nome da Rua é uma homenagem ao pico de mesmo nome.
No Bairro ainda tem as Rua Itatiaia, Agulhas Negras, 'Igassu', Palmares e a atual Rua Branca Mascarenhas se chamava Rua Borborema em 1956
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
553
Bairro Araújo
Fabrica FEEA atualmente IMBEL
Marcelo Souza Ferreira comentou: as peças na bancada são calibres passa - não passa e calibres de rosca, provavelmente num laboratório de qualidade.
João Rossini comentou: Verdade, quando trabalhei na F E E A tinha isso tudo aí, e mais alguma coisa
Provavelmente final da década de 1950 ou inicio da década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
552
Usina de Marmelos
Primeira usina hidrelétrica da América Latina para se ter uma ideia da importância desta usina na época Paris não tinha Energia elétrica e Juiz de fora foi pioneira no Brasil na Distribuição de eletricidade usada para serviço de utilidade pública
A Usina de Marmelos Zero entrou em funcionamento em 5 de Setembro de 1889, com dois geradores monofásicos de 125kW cada, com tensão de 1000 volts e frequência de 60 hertz
Colorizada por Fabiano Quixaba
Acervo Mauricio Lima Corrêa
551
Estação Ferroviária de Juiz de Fora em 1881
A estação de Juiz de Fora foi inaugurada em 1875
A cidade já existia desde o século XVIII; a estrada de rodagem União e Indústria, aberta seis anos antes e ligando-a à Capital Federal (Rio de Janeiro) e agora a ferrovia, fazendo a mesma ligação de forma mais rápida, trouxeram um grande crescimento à cidade a partir de então. Juiz de Fora ficou mais ligada ao Rio que a Belo Horizonte até meados do século XX exatamente por isso
A cidade, já uma das mais importantes da Província e do Brasil naquela época, certamente agora teria mais riquezas a receber
Ali chegaram trens de passageiros da Central e depois da RFFSA até 1996, quando o último deles, o chamado Xangai, foi extinto
Em frente à estação, do outro lado das linhas, existia a estação de Juiz de Fora da E. F. Leopoldina, de onde saíam, de 1884 até 1974, os trens para o ramal de Juiz de Fora, seguindo até São Geraldo, na linha de Caratinga dessa ferrovia.
Juiz de Fora - EFCB
Colorizada por Fabiano Quixaba
Acervo Mauricio Lima Corrêa
550
Bairro Poço Rico
Praça da República
Marco do Centenário em frente ao Cemitério Municipal em 1950
O mosaico assinado por Di Cavalcanti.
Fontes: livro ‘A Comunhão das Artes: as residências de Arthur Arcuri’, de Bernardo da Silva Vieira / Jornal Tribuna de Minas
549
Vista interna da Capela do Colégio Stella Matutina
As Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo fundaram, em 8 de Setembro de 1902, a primeira casa da Congregação no país: o Colégio Stella Matutina.
A instituição funcionou primeiro em um antigo sobrado branco, em frente à Santa Casa de Misericórdia.
As primeiras aulas tiveram início em janeiro de 1903 e incluíam trabalhos manuais, estudos de música e pintura ministrados pelas irmãs.
O Colégio funcionava em regime de internato e externato feminino.
Em 1905 o Colégio, com mais de 100 alunas, passou a funcionar em outra construção antiga, perto da Catedral Metropolitana.
Em 1916, começou a atuar na formação de professores e foi equiparado à Escola Normal Modelo de Belo Horizonte.
No ano seguinte, no dia 8 de setembro de 1917, foi inaugurado um novo prédio na Avenida Independência.
O Stella funcionou normalmente neste local até a década de 70, quando parte do terreno foi desapropriado.
A medida fez com que a Avenida Independência dividisse o Colégio ao meio, passando no meio do pátio.
Para solucionar o problema e não interromper as atividades letivas, foi construída outra casa, onde hoje funciona Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Disponível em: http://www.stellamatutina.com.br/. Acesso em: jan. 2016.
Encontrado no link: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=445385&fbclid=IwAR0k211R_-4oa02qZATax9paSW6U8xgPu-QA1tdpOQZYNl1Bb-rSdnRm2-k
548
Maternidade Therezinha de Jesus
A Maternidade Therezinha de Jesus foi fundada em 01 de Dezembro de 1926, pelos médicos José Dirceu de Andrade, Navantino Alves e Renato de Andrade Santos. Foi inaugurada em 01 de Janeiro de 1927, no prédio na Avenida Quinze de Novembro, atual Avenida Getúlio Vargas.
Em 08 de Janeiro de 1927, às 19h, ocorre o primeiro nascimento, realizado pelo médico Dr. José Dirceu de Andrade: um bebê do sexo feminino, que recebeu o nome de Therezinha de Jesus.
Em 1931, após doação do Governo de Minas Gerais, a Instituição passou a funcionar na Rua São Mateus.
Em 1955, foi construído um anexo, onde foi instalada uma lavanderia. Este anexo foi alugado à Obra Social Santa Mônica, destinando-se também ao abrigo de mães desamparadas, sem famílias constituídas, que tinham permissão para trabalhar no local.
Em 1978 a Maternidade foi transferida para a atual sede, à Rua Dr. Dirceu de Andrade.
A Instituição estabeleceu convênio com a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora, para o ensino da disciplina de Obstetrícia.
Desde 1967, mantém um ambulatório de planejamento familiar que atende a toda a população.
Também faz parte do Centro de Biologia de Reprodução – CBR, onde realiza pesquisa na área de reprodução humana e animal desde 1970, para embasar o planejamento familiar.
A partir de 15 de setembro de 2005, a Instituição passou a ser co-gerida pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora – Suprema (FCMS/JF), recebendo a partir de então a denominação de Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) e passando a prestar assistência à saúde, em âmbito geral, com diversas especialidades.
Disponível em: http://www.hmtj.org.br/2014/o-hospital/o-hospital-1/historico-4. Acesso em: dez. 2015.
Encontrado no link: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=445351&fbclid=IwAR0H09H7QivZeYy6UB-UbxwwF090-pTNWmffZwrrZdzs6k7jisOxnpc1Hbo
547
O Bairro Barbosa Lage tem sua origem na abertura do Caminho Novo (a estrada real aberta pelo bandeirante Garcia Rodrigues Paes a partir de 1703).
A Fazenda Ribeirão das Rosas, que ainda existe e está localizada no Campo de Instrução do Exército, era parte de uma sesmaria concedida pela Coroa Portuguesa. A fazenda era de Manuel Vidal Barbosa Lage, irmão do Inconfidente mineiro Domingos Vidal Barbosa Lage.
Ela fica na margem do Caminho Novo.
Sua construção é do final do Século XVIII. O Imperador D.Pedro I e Dona Amélia pernoitaram lá em 1831.
Com a divisão da fazenda, loteamentos e construções foram surgindo. Nos anos 40 a região era propriedade do Coronel Manoel Vidal Barbosa Lage, importante pecuarista, de tradicional família de políticos de Juiz de Fora.
A casa principal era a Quinta da Lage (construção do final do Século XIX que ainda existe em excelente estado de conservação, próximo ao Bairro Cidade do Sol).
A Estrada do Paraibuna - aberta no final da primeira metade do Século XIX pelo engenheiro alemão Henrique Halfeld - passava pela região e, hoje, é o atual leito da Avenida JK.
A ferrovia é de 1877 e próximo a ela existia uma parada de trens (na atual entrada do bairro pela Avenida JK) que se chamava Pecuária.
Grande impulsionadora do desenvolvimento da região a FACIT (fábrica de máquinas de escrever e de calcular, e de mimeógrafos) surgiu no início dos anos 60 e funcionou até meados dos anos 90. ]
No final dos anos 60, a Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais – COHAB MG construiu quase trezentas casas populares no lugar provocando o seu rápido adensamento populacional. Na mesma época, foi construída a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, principal templo católico da região.
Colorizada por Rafael Loureiro
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
546
Equipe de Futebol do Tupi
Time o Fantasma do Mineirão
Terminava o ano de 1965, o Cruzeiro sagrava-se Campeão Mineiro e o Tupi foi o campeão de 1965 e o jogo com o Cruzeiro foi a partida de entrega das faixas de campeão ao Tupi
Em janeiro de 1966, o Tupi convidou o Cruzeiro para uma partida amistosa em Juiz de Fora. O Cruzeiro que contava com grandes jogadores na época como Tostão, Dirceu, Piazza, entre outros, foi surpreendido e acabou derrotado pela renovada equipe do Tupi por 3 a 2. O Galo atuou naquela partida com: Waldir (depois Hélio), Manoel, Murilo (depois Sabino), Dário e Walter; Mauro (depois Paulino), França (depois Jorge Guimarães), João Pires, Toledo, Vicente, Eurico (depois Joel), o técnico era Geraldo Magela Tavares. Já o Cruzeiro atuou com: Tonho, Pedro Paulo, Vavá, Dilsinho, Neco, Piazza (depois Zé Carlos), Dirceu Lopes (depois H. Chavez), Natal, Evaldo, Tostão, Hilton Oliveira (depois Dalmar).
Em seguida, a surpreendente derrota do Cruzeiro para aquele time do interior, estimulou o Atlético Mineiro a convidar o Tupi para um amistoso em Belo Horizonte, no Estádio do Mineirão. Mesmo com o apoio da grande torcida atleticana, o time dirigido por Paulo Amaral, caiu diante dos carijós de Juiz de Fora, por 2 a 1.
Com o objetivo de descontar as derrotas anteriores dos grandes da capital diante do Tupi, cabia ao América Mineiro tal feito, pois o Tupi vinha desmoralizando os times de Belo Horizonte. O América, dirigido por Yustrick, acabou, também, sendo sucumbido pelo Tupi dentro do Mineirão, novamente com o placar de 2 a 1.
Diante da desmoralização completa por parte dos times da capital, o América propôs ao Tupi um pentagonal, porém apenas quatro equipes disputaram o torneio, pelo fato do Palmeiras ter desistido de jogar. Novamente frente a frente com o Cruzeiro, agora dentro do Mineirão, o Tupi, mais uma vez, surpreenderia e venceria a equipe azul por 2 a 1. Aquele resultado acabou fazendo história para o Tupi, e a aquela equipe, depois de bater os três times da capital, Cruzeiro, Atlético e América dentro do Mineirão, num curto espaço de tempo, passava a ser conhecida como o “Fantasma do Mineirão”. Na seqüência do torneio o Tupi viria ainda a empatar com o Botafogo em 0 a 0, e perderia a decisão para o América Mineiro.
Texto Fonte:http://recordartupi.blogspot.com/p/o-fantasma-do-mineirao.h…
Colorizada por Rafael Loureiro
Acervo Italo Cigani Luiz
545
Câmara Municipal de Juiz de Fora
Caixão com o corpo de Geralda Ferreira Armond saindo da Câmara Municipal em Agosto de 1980
Geralda Ferreira Armond foi Administradora do Museu Mariano Procópio e historiadora de Juiz de Fora.
Era membro da família Ferreira Lage
Colorizada por Rafael Loureiro
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
544
Vila Tati
Atual Galeria Hermann
Fátima Aragão Paula Pinheiro comentou: Estou aqui procurando saber se alguém conhecia ou sabe dizer o nome de uma pequena vila ou travessa, com casas todas geminadas do lado direito de quem está de frente a Avenida Rio Branco, onde se vê ao fundo o Edificio Primus, e do lado esquerdo um muro alto que separava a travessa de uma casa ou um terreno, o piso era com lajotinhas de duas cores, parecendo tabuleiro de damas
Minha tia Irene Pavel morava nessa vila ou travessa, não sei, e gostaria muito de que alguém que soubesse, me ajudasse, pois ali foi onde abriu a Rua Mister Moore.
Até desafio alguém que diga que tenha uma foto desse antigo cantinho de Juiz de Fora, e que não existe mais
Década de 1930
Colorizada por Rafael Loureiro
Acervo Fátima Aragão Paula Pinheiro
543
Vila Tati
Atual Galeria Hermann
Fátima Aragão Paula Pinheiro comentou: Estou aqui procurando saber se alguém conhecia ou sabe dizer o nome de uma pequena vila ou travessa, com casas todas geminadas do lado direito de quem está de frente a Avenida Rio Branco, onde se vê ao fundo o Edifício Primus, e do lado esquerdo um muro alto que separava a travessa de uma casa ou um terreno, o piso era com lajotinhas de duas cores, parecendo tabuleiro de damas
Minha tia Irene Pavel morava nessa vila ou travessa, não sei, e gostaria muito de que alguém que soubesse, me ajudasse, pois ali foi onde abriu a Rua Mister Moore.
Até desafio alguém que diga que tenha uma foto desse antigo cantinho de Juiz de Fora, e que não existe mais
Década de 1930
Acervo Fátima Aragão Paula Pinheiro
542
Um pouco da História da Cervejaria José Weiss
Acervo Humberto Ferreira
541
Bairro Fabrica
Cervejaria José Weiss
Fotografia publicada no Jornal J.F.Hoje em Setembro de 2009
Acervo Humberto Ferreira
540
Facit
Esta foi uma das mais tradicionais empresas da cidade
Sua construção teve início em 1956, às margens da antiga BR-3 (atual Avenida Juscelino Kubitschek de frente para o Jóquei Clube II).
Sua inauguração aconteceu em Outubro de 1961
A FACIT S.A. era filial de uma tradicional indústria da Suécia que tinha mais de 500 anos de existência
De sua linha de produção saíram máquinas de escrever, calculadoras, mimeógrafos e caixas registradoras
Era uma das mais modernas do mundo no seu ramo e chegou a ter mais de 200 funcionários
Seu declínio e fechamento teve origem quando foi vendida para a concorrente Sharp no início dos anos 90.
Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Adilson Ferreira De Paiva Paiva comentou: A Facit teve uma bela história em Juiz de Fora. As fabricações de máquinas de escrever (manuais e elétricas) mimeógrafos e calculadoras eram o seu segmento. Ela empregava numerosas pessoas e, lá, havia uma boa relação de trabalho com seus funcionários. Tanto, no que tange na parte financeira (remuneração justa), como social. Eu me lembro, seus funcionários trabalhavam motivados. Possuía uma excelente equipe de futebol
Bons tempos, àqueles que por lá passaram.
Provavelmente inicio da década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
539
Bairro Mariano Procópio
Família Imperial em Casa Próximo ao Museu Mariano Procópio onde ficaram hospedados em 1861 onde vieram para inauguração da estrada União Industria
Elisângela Esteves Mendes disse: D.Pedro II estava em Juiz de Fora nesta ocasião para a inauguração do "castelo" dos Ferreira Lage construído para recebe-los, mas que não ficou totalmente pronto a tempo. A Família Imperial se hospedou então nesta casa, que era a fazenda de Mariano. Seu filho, Frederico, anos mais tarde irá demolir a casa e construir a que hoje abriga o quartel.
E o castelo dos Ferreira Lage é hoje o Museu, doado por Alfredo Ferreira Lage ao município.
Colorizada por Rafael Loureiro
Foto enviada por Francisco Barroso
Maquina de fabricar a Coca-Cola
Podia de ver o Maquinário pela a Avenida Barão do Rio Branco apenas por um vidro, era a alegria da garotada
olhando com muita a atenção o Senhor Nascif Miguel
Provavelmente década de 1950
Foto doada ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora pela Senhora Neyde Nascif
Acervo Senhora Neyde Nascif
537 Podia de ver o Maquinário pela a Avenida Barão do Rio Branco apenas por um vidro, era a alegria da garotada
olhando com muita a atenção o Senhor Nascif Miguel
Provavelmente década de 1950
Foto doada ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora pela Senhora Neyde Nascif
Acervo Senhora Neyde Nascif
Maquinário bem delineado da maquina de fabricar a Coca-Cola
Podia de ver o Maquinário pela a Avenida Barão do Rio Branco apenas por um vidro, era a alegria da garotada
Provavelmente década de 1950
Foto doada ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora pela Senhora Neyde Nascif
Acervo Senhora Neyde Nascif
536Podia de ver o Maquinário pela a Avenida Barão do Rio Branco apenas por um vidro, era a alegria da garotada
Provavelmente década de 1950
Foto doada ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora pela Senhora Neyde Nascif
Acervo Senhora Neyde Nascif
Maquina usada na Fabricação do Refrigerante Coca-Cola
Aparece a esquerda o Senhor Nascif Miguel
Provavelmente décadas de 1950/1960
Foto doada ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora pela Senhora Neyde Nascif
Acervo Senhora Neyde Nascif
535 Aparece a esquerda o Senhor Nascif Miguel
Provavelmente décadas de 1950/1960
Foto doada ao Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora pela Senhora Neyde Nascif
Acervo Senhora Neyde Nascif
Edifício Clube Juiz de Fora
O Edifício Clube Juiz de Fora, projetado por Francisco Bolonha, remonta ao ano de 1958. Está situado na esquina da rua Halfeld com a avenida Rio Branco, em frente ao Parque Halfeld e à Prefeitura.
O edifício é composto por 16 andares, constituídos de lojas e sobre lojas nos 2 primeiros andares, 11 andares de salas comerciais e os 3 últimos pavimentos foram destinados ao Clube Juiz de Fora, que possui um terraço jardim, além da cobertura com a casa de máquinas dos elevadores e a caixa d'água.
Nas lojas ficam em destaque os pilares arredondados. Na fachada para a Av. Rio Branco encontra-se o painel “As quatro estações”, de Candido Portinari, tombado pelo decreto nº 5869 de 07 de março de 1997, anterior ao tombamento do próprio edifício. A inserção de tal obra de arte é também referência de um período onde arte, arquitetura e paisagismo buscavam uma síntese perfeita, muito trabalhada por Bolonha em seus projetos.
Durante muitos anos o clube no edifício teve seu funcionamento constante, sendo frequentado por grande parte da alta sociedade de Juiz de Fora. Após a proibição do jogo, tal estabelecimento sofreu um grande processo de declínio, ficando sem uso por um longo período.
A fachada para a Avenida Barão do Rio Branco, apresenta um jogo geométrico vertical marcado pelos quadros.
Já na fachada para a Rua Halfeld, a linha composta pelos painéis em pastilha com o desenho de cavalos, de Cândido Portinari e Paulo Werneck, e pelas amplas esquadrias em guilhotina, marcam no sentido horizontal esta fachada, sendo rompido esta linearidade apenas nos 3 últimos pavimentos.
Foto data provável década de 1960
Texto de Autoria Sylvio Bazote
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
534O Edifício Clube Juiz de Fora, projetado por Francisco Bolonha, remonta ao ano de 1958. Está situado na esquina da rua Halfeld com a avenida Rio Branco, em frente ao Parque Halfeld e à Prefeitura.
O edifício é composto por 16 andares, constituídos de lojas e sobre lojas nos 2 primeiros andares, 11 andares de salas comerciais e os 3 últimos pavimentos foram destinados ao Clube Juiz de Fora, que possui um terraço jardim, além da cobertura com a casa de máquinas dos elevadores e a caixa d'água.
Nas lojas ficam em destaque os pilares arredondados. Na fachada para a Av. Rio Branco encontra-se o painel “As quatro estações”, de Candido Portinari, tombado pelo decreto nº 5869 de 07 de março de 1997, anterior ao tombamento do próprio edifício. A inserção de tal obra de arte é também referência de um período onde arte, arquitetura e paisagismo buscavam uma síntese perfeita, muito trabalhada por Bolonha em seus projetos.
Durante muitos anos o clube no edifício teve seu funcionamento constante, sendo frequentado por grande parte da alta sociedade de Juiz de Fora. Após a proibição do jogo, tal estabelecimento sofreu um grande processo de declínio, ficando sem uso por um longo período.
A fachada para a Avenida Barão do Rio Branco, apresenta um jogo geométrico vertical marcado pelos quadros.
Já na fachada para a Rua Halfeld, a linha composta pelos painéis em pastilha com o desenho de cavalos, de Cândido Portinari e Paulo Werneck, e pelas amplas esquadrias em guilhotina, marcam no sentido horizontal esta fachada, sendo rompido esta linearidade apenas nos 3 últimos pavimentos.
Foto data provável década de 1960
Texto de Autoria Sylvio Bazote
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Cauby Peixoto e Emilinha Borba na cidade de Juiz de Fora em 1958
José Eduardo Araújo comentou: Cauby Peixoto tendo ao lado o Senhor Joaquim Fernandes Rosa que era o Diretor da Cia. Mineira de Refrigerantes que fabricava a Coca Cola em Juiz de Fora que ficava em baixo da arquibancada do Sport Club de Juiz de Fora
Onde através de parede de vidro as pessoas do passeio assistiam toda a fabricação do refrigerante.
Fato idêntico também acontecia na Avenida Sete na antiga fábrica da Guaraná Americana
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
533 José Eduardo Araújo comentou: Cauby Peixoto tendo ao lado o Senhor Joaquim Fernandes Rosa que era o Diretor da Cia. Mineira de Refrigerantes que fabricava a Coca Cola em Juiz de Fora que ficava em baixo da arquibancada do Sport Club de Juiz de Fora
Onde através de parede de vidro as pessoas do passeio assistiam toda a fabricação do refrigerante.
Fato idêntico também acontecia na Avenida Sete na antiga fábrica da Guaraná Americana
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Bairro Mariano Procópio
Rua Mariano Procópio esquina com a Avenida dos Andradas em 1958
Acidente com ônibus da Viação Cometa
Bar Mariano Procópio
Atualmente Bar Pro Copão
João Vianey Belgo Comentou: Essa foto com certeza é de onde hoje é o Procopão
Os galpões são da Industrial Mineira
Reconheço pelo muro e pela guarita da Rede Ferroviária
À direita é o caminho vai dar no Borboleta
Vicente De Paulo Clemente comentou: O João Vianey Belgomatou a charada
Realmente procede
O Guarda-cancela, ao ouvir o barulho do trem vindo, corria a empurrar duas cancelas sobre os trilhos, fechando a passagem dos carros e pessoas
Não existia a cancela e sinal elétricos
Ali perto da casinha dele, havia um laranjeiro, Senhor Geraldo, que descascava diligentemente suculentas laranjas campistas e serra-d'água e vendia no ponto do ônibus da Borboleta, ali defronte esses galpões.
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
532 Rua Mariano Procópio esquina com a Avenida dos Andradas em 1958
Acidente com ônibus da Viação Cometa
Bar Mariano Procópio
Atualmente Bar Pro Copão
João Vianey Belgo Comentou: Essa foto com certeza é de onde hoje é o Procopão
Os galpões são da Industrial Mineira
Reconheço pelo muro e pela guarita da Rede Ferroviária
À direita é o caminho vai dar no Borboleta
Vicente De Paulo Clemente comentou: O João Vianey Belgomatou a charada
Realmente procede
O Guarda-cancela, ao ouvir o barulho do trem vindo, corria a empurrar duas cancelas sobre os trilhos, fechando a passagem dos carros e pessoas
Não existia a cancela e sinal elétricos
Ali perto da casinha dele, havia um laranjeiro, Senhor Geraldo, que descascava diligentemente suculentas laranjas campistas e serra-d'água e vendia no ponto do ônibus da Borboleta, ali defronte esses galpões.
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Prédio da Praça João Pessoa, que teve sua parte final demolida para alargar a Galeria Azarias Vilela vindo da Rua São João
Primeiro foi feito o Prédio com entrada pela galeria de 2 andares, com lojas no térreo e de frente para a Rua São João
Neste prédio funcionou a Justiça Eleitoral e repartições públicas
Posteriormente, foi feito um prédio que tem frente para a Rua Halfeld, onde existe a Loja da Pacheco e a entrada do Edifício pela Galeria com dois andares de salas
Esta galeria circunda o Cine Theatro Central e do outro lado existem prédios com residências e lojas, as mais famosas o Faisão Dourado, o Bar Curtição e o Bar Tropical, que fazia o melhor Bife a Cavalo de Juiz de Fora e todo sábado a noite o Ministrinho tocava com o seu conjunto
Também neste lado funcionou o antigo Cartório Medeiros
Posteriormente foi aberta a Galeria General Roberto Neves fazendo a ligação com a Galeria João Beraldo
Atualmente diversos bares e restaurantes compõe os dois lados da galeria
Na Praça João Pessoa neste prédio funcionou a Drogafar e do outro lado a Loja Miana, que depois virou o Bar Real e o famoso Bar Salvaterra até na esquina da Halfeld
Muita história para uma galeria famosa sendo uma das primeiras da Cidade juntamente com a Galeria Pio X
Provavelmente década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
531 Primeiro foi feito o Prédio com entrada pela galeria de 2 andares, com lojas no térreo e de frente para a Rua São João
Neste prédio funcionou a Justiça Eleitoral e repartições públicas
Posteriormente, foi feito um prédio que tem frente para a Rua Halfeld, onde existe a Loja da Pacheco e a entrada do Edifício pela Galeria com dois andares de salas
Esta galeria circunda o Cine Theatro Central e do outro lado existem prédios com residências e lojas, as mais famosas o Faisão Dourado, o Bar Curtição e o Bar Tropical, que fazia o melhor Bife a Cavalo de Juiz de Fora e todo sábado a noite o Ministrinho tocava com o seu conjunto
Também neste lado funcionou o antigo Cartório Medeiros
Posteriormente foi aberta a Galeria General Roberto Neves fazendo a ligação com a Galeria João Beraldo
Atualmente diversos bares e restaurantes compõe os dois lados da galeria
Na Praça João Pessoa neste prédio funcionou a Drogafar e do outro lado a Loja Miana, que depois virou o Bar Real e o famoso Bar Salvaterra até na esquina da Halfeld
Muita história para uma galeria famosa sendo uma das primeiras da Cidade juntamente com a Galeria Pio X
Provavelmente década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Facit
Esta foi uma das mais tradicionais empresas da cidade
Sua construção teve início em 1956, às margens da antiga BR-3 (atual Avenida Juscelino Kubitschek de frente para o Jóquei Clube II).
Sua inauguração aconteceu em Outubro de 1961
A FACIT S.A. era filial de uma tradicional indústria da Suécia que tinha mais de 500 anos de existência
De sua linha de produção saíram máquinas de escrever, calculadoras, mimeógrafos e caixas registradoras
Era uma das mais modernas do mundo no seu ramo e chegou a ter mais de 200 funcionários
Seu declínio e fechamento teve origem quando foi vendida para a concorrente Sharp no início dos anos 90.
Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Adilson Ferreira De Paiva Paiva comentou: A Facit teve uma bela história em Juiz de Fora. As fabricações de máquinas de escrever (manuais e elétricas) mimeógrafos e calculadoras eram o seu segmento. Ela empregava numerosas pessoas e, lá, havia uma boa relação de trabalho com seus funcionários. Tanto, no que tange na parte financeira (remuneração justa), como social. Eu me lembro, seus funcionários trabalhavam motivados. Possuía uma excelente equipe de futebol
Bons tempos, àqueles que por lá passaram.
Provavelmente inicio da década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
530 Esta foi uma das mais tradicionais empresas da cidade
Sua construção teve início em 1956, às margens da antiga BR-3 (atual Avenida Juscelino Kubitschek de frente para o Jóquei Clube II).
Sua inauguração aconteceu em Outubro de 1961
A FACIT S.A. era filial de uma tradicional indústria da Suécia que tinha mais de 500 anos de existência
De sua linha de produção saíram máquinas de escrever, calculadoras, mimeógrafos e caixas registradoras
Era uma das mais modernas do mundo no seu ramo e chegou a ter mais de 200 funcionários
Seu declínio e fechamento teve origem quando foi vendida para a concorrente Sharp no início dos anos 90.
Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Adilson Ferreira De Paiva Paiva comentou: A Facit teve uma bela história em Juiz de Fora. As fabricações de máquinas de escrever (manuais e elétricas) mimeógrafos e calculadoras eram o seu segmento. Ela empregava numerosas pessoas e, lá, havia uma boa relação de trabalho com seus funcionários. Tanto, no que tange na parte financeira (remuneração justa), como social. Eu me lembro, seus funcionários trabalhavam motivados. Possuía uma excelente equipe de futebol
Bons tempos, àqueles que por lá passaram.
Provavelmente inicio da década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Banco do Brasil
Rua Halfeld em 1955
José Eduardo Araújo comentou: O Prédio da Agência do Banco do Brasil S/A, ficava na parte baixa da Rua Halfeld, ao lado onde foi construído o Prédio do Banco Mineiro da Produção S/A.
Foi demolido e posteriormente feito um Prédio cuja entrada é pela Galeria Álvaro Braga, que faz parte da construção do Edifício com lojas no térreo, sendo duas de frente para a Rua Halfeld e as demais dentro da galeria.
Esta galeria não tinha saída e posteriormente teve sua ligação com um Prédio construído na Rua Marechal Deodoro, assim ligando as duas ruas.
Vale observar na fotografia a construção ao lado do Banco Mineiro da Produção S/A
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo 529
Rua Halfeld em 1955
José Eduardo Araújo comentou: O Prédio da Agência do Banco do Brasil S/A, ficava na parte baixa da Rua Halfeld, ao lado onde foi construído o Prédio do Banco Mineiro da Produção S/A.
Foi demolido e posteriormente feito um Prédio cuja entrada é pela Galeria Álvaro Braga, que faz parte da construção do Edifício com lojas no térreo, sendo duas de frente para a Rua Halfeld e as demais dentro da galeria.
Esta galeria não tinha saída e posteriormente teve sua ligação com um Prédio construído na Rua Marechal Deodoro, assim ligando as duas ruas.
Vale observar na fotografia a construção ao lado do Banco Mineiro da Produção S/A
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo 529
Banco do Brasil
Rua Halfeld em 1955
José Eduardo Araújo comentou: O Prédio da Agência do Banco do Brasil S/A, ficava na parte baixa da Rua Halfeld, ao lado onde foi construído o Prédio do Banco Mineiro da Produção S/A.
Foi demolido e posteriormente feito um Prédio cuja entrada é pela Galeria Álvaro Braga, que faz parte da construção do Edifício com lojas no térreo, sendo duas de frente para a Rua Halfeld e as demais dentro da galeria.
Esta galeria não tinha saída e posteriormente teve sua ligação com um Prédio construído na Rua Marechal Deodoro, assim ligando as duas ruas.
Vale observar na fotografia a construção ao lado do Banco Mineiro da Produção S/A
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
528 Rua Halfeld em 1955
José Eduardo Araújo comentou: O Prédio da Agência do Banco do Brasil S/A, ficava na parte baixa da Rua Halfeld, ao lado onde foi construído o Prédio do Banco Mineiro da Produção S/A.
Foi demolido e posteriormente feito um Prédio cuja entrada é pela Galeria Álvaro Braga, que faz parte da construção do Edifício com lojas no térreo, sendo duas de frente para a Rua Halfeld e as demais dentro da galeria.
Esta galeria não tinha saída e posteriormente teve sua ligação com um Prédio construído na Rua Marechal Deodoro, assim ligando as duas ruas.
Vale observar na fotografia a construção ao lado do Banco Mineiro da Produção S/A
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Bairro Linhares
FEBEM, (Fundação do Bem Estar do Menor).
Chácara de de Menores em 1955
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
527 FEBEM, (Fundação do Bem Estar do Menor).
Chácara de de Menores em 1955
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
A Luminosa
Rua Halfeld, entre a Avenida Presidente Getúlio Vargas e Rua Batista de Oliveira
A Luminosa vendia material elétrico em geral, inclusive lustres conforme aparece na foto.
Ficava num sobrado e no andar superior funcionava a sede do antigo PTB. Ficava num ponto estratégico ao lado de diversos Bancos como Lavoura, Hipotecário e Agrícola, Caixa Econômica Estadual, Crédito Real, Brasil e Caixa Federal.
Também neste perímetro existia o Palace Hotel, o melhor que existia na Cidade e em frente a Joalheria Fellet.
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
526 Rua Halfeld, entre a Avenida Presidente Getúlio Vargas e Rua Batista de Oliveira
A Luminosa vendia material elétrico em geral, inclusive lustres conforme aparece na foto.
Ficava num sobrado e no andar superior funcionava a sede do antigo PTB. Ficava num ponto estratégico ao lado de diversos Bancos como Lavoura, Hipotecário e Agrícola, Caixa Econômica Estadual, Crédito Real, Brasil e Caixa Federal.
Também neste perímetro existia o Palace Hotel, o melhor que existia na Cidade e em frente a Joalheria Fellet.
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
JUIZ DE FORA PERDEU METADE DO SEU TERRITÓRIO
A cidade que irá comemorar, em 31 de maio de 2020,170 anos de emancipação política não é a mesma, territorialmente, que aquela de 1850. Juiz de Fora era muito maior.
Éramos distrito de Barbacena e, por força da Lei Nº 472, de 31 de maio de 1850, fomos emancipados. Nosso nome, a partir daquela data, passou a ser Vila de Santo Antônio do Paraibuna. Somente em 1865 a cidade adotou o nome que tem hoje: Juiz de Fora.
Mas, voltando à questão geográfica. Quando comemoramos 170 anos devemos lembrar que o aniversário se estende a Coronel Pacheco (antigo distrito de Água Limpa), Chácara, Matias Barbosa, Santana do Deserto, Simão Pereira (antigo distrito de São Pedro de Alcântara) e Belmiro Braga (antigo distrito de Vargem Grande). Todas essas cidades vizinhas, durante muito tempo pertenceram a Juiz de Fora. Foram partes do nosso território.
Até mesmo Piau, Ewbank da Câmara e Santos Dumont durante um período pertenceram a Juiz de Fora. Mas, não no dia da emancipação. Foram incorporados depois e desmembrados a seguir. Da mesma forma aconteceu com Pequeri, Rio Preto e Santa Bárbara do Monte Verde.
Portanto, percebe-se que, desde 1850, a cidade perdeu a metade do seu território.
Nossa Juiz de Fora de hoje é bem mais nova. A atual conformidade territorial surgiu em 1962. Ano em que perdemos os distritos que originaram as cidades de Belmiro Braga, Chácara e Coronel Pacheco.
A Juiz de Fora atual nasceu, como disse, em 1962.
Mas, poderia ser mais nova e menor ainda se tivesse prosperado o movimento que quis emancipar o então distrito de Benfica de Minas (que levaria com ele o então distrito de Paula Lima – ex-Chapéu D’Uvas) em meados dos anos 60. A iniciativa não logrou êxito e o lugar foi incorporado ao distrito sede, tornando-se subdistrito (o atual bairro Benfica) de Juiz de Fora. Assim como Paula Lima que perdeu a condição de distrito nos anos 70. A nova cidade que surgiria na zona norte levaria com ela quase vinte por cento da Juiz de Fora de então.
Mais nova ainda pode ser se considerarmos o ano em que Filgueiras, então distrito de Chácara, desmembrou-se daquela cidade pra virar bairro da Manchester Mineira.
A cidade que irá comemorar 170 anos, até recentemente, além do distrito sede, possuía os distritos de Sarandira, Torreões e Rosário de Minas.
Há pouco tempo, nossa Câmara Municipal aprovou nova alteração no ordenamento urbano, criando também os distritos de Caetés de Minas, Humaitá de Minas, Monte Verde de Minas, Penido e Valadares.
E vai ficar por isso mesmo, já que nenhum desses atuais distritos pleiteia separar-se e nem a legislação que disciplina o assunto permitiria isso.
Acervo e Texto: Vanderlei Dornelas Tomaz
525 A cidade que irá comemorar, em 31 de maio de 2020,170 anos de emancipação política não é a mesma, territorialmente, que aquela de 1850. Juiz de Fora era muito maior.
Éramos distrito de Barbacena e, por força da Lei Nº 472, de 31 de maio de 1850, fomos emancipados. Nosso nome, a partir daquela data, passou a ser Vila de Santo Antônio do Paraibuna. Somente em 1865 a cidade adotou o nome que tem hoje: Juiz de Fora.
Mas, voltando à questão geográfica. Quando comemoramos 170 anos devemos lembrar que o aniversário se estende a Coronel Pacheco (antigo distrito de Água Limpa), Chácara, Matias Barbosa, Santana do Deserto, Simão Pereira (antigo distrito de São Pedro de Alcântara) e Belmiro Braga (antigo distrito de Vargem Grande). Todas essas cidades vizinhas, durante muito tempo pertenceram a Juiz de Fora. Foram partes do nosso território.
Até mesmo Piau, Ewbank da Câmara e Santos Dumont durante um período pertenceram a Juiz de Fora. Mas, não no dia da emancipação. Foram incorporados depois e desmembrados a seguir. Da mesma forma aconteceu com Pequeri, Rio Preto e Santa Bárbara do Monte Verde.
Portanto, percebe-se que, desde 1850, a cidade perdeu a metade do seu território.
Nossa Juiz de Fora de hoje é bem mais nova. A atual conformidade territorial surgiu em 1962. Ano em que perdemos os distritos que originaram as cidades de Belmiro Braga, Chácara e Coronel Pacheco.
A Juiz de Fora atual nasceu, como disse, em 1962.
Mas, poderia ser mais nova e menor ainda se tivesse prosperado o movimento que quis emancipar o então distrito de Benfica de Minas (que levaria com ele o então distrito de Paula Lima – ex-Chapéu D’Uvas) em meados dos anos 60. A iniciativa não logrou êxito e o lugar foi incorporado ao distrito sede, tornando-se subdistrito (o atual bairro Benfica) de Juiz de Fora. Assim como Paula Lima que perdeu a condição de distrito nos anos 70. A nova cidade que surgiria na zona norte levaria com ela quase vinte por cento da Juiz de Fora de então.
Mais nova ainda pode ser se considerarmos o ano em que Filgueiras, então distrito de Chácara, desmembrou-se daquela cidade pra virar bairro da Manchester Mineira.
A cidade que irá comemorar 170 anos, até recentemente, além do distrito sede, possuía os distritos de Sarandira, Torreões e Rosário de Minas.
Há pouco tempo, nossa Câmara Municipal aprovou nova alteração no ordenamento urbano, criando também os distritos de Caetés de Minas, Humaitá de Minas, Monte Verde de Minas, Penido e Valadares.
E vai ficar por isso mesmo, já que nenhum desses atuais distritos pleiteia separar-se e nem a legislação que disciplina o assunto permitiria isso.
Acervo e Texto: Vanderlei Dornelas Tomaz
Monumento do Cristo no Morro do Imperador
A construção foi iniciada em 1902 e a inauguração ocorreu em Novembro de 1905
A montanha foi assim denominada por ter sido visitada pelo Imperador Dom Pedro ll em 1861
Francisco Baptista de Oliveira, sugeriu a construção de um monumento a Cristo Redentor, inaugurado no ano seguinte, sendo a estátua importada de Paris
O mesmo faleceu durante sua Construção.
Acervo Elton Belo Reis
524 A construção foi iniciada em 1902 e a inauguração ocorreu em Novembro de 1905
A montanha foi assim denominada por ter sido visitada pelo Imperador Dom Pedro ll em 1861
Francisco Baptista de Oliveira, sugeriu a construção de um monumento a Cristo Redentor, inaugurado no ano seguinte, sendo a estátua importada de Paris
O mesmo faleceu durante sua Construção.
Acervo Elton Belo Reis
Cartão Postal tipo fotografia: Imagem de um jovem senhor
com trajes carnavalescos, com lança-perfume e com as anotações
manuscritas: Juiz de Fora - Carnaval de 1920
Acervo Elton Belo Reis
523 Acervo Elton Belo Reis
Postal da Santa Casa de Misericórdia de 29 de Novembro de 1936
Um pouco de sua Historia
A Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora foi fundada em 6 de agosto de 1854 pelo Barão da Bertioga, José Antônio da Silva Pinto, e por sua esposa, a Baronesa Maria José Miquelina da Silva.
Nascido em 8 de junho de 1785, na Freguesia da Lage, em Rezende Costa (MG), ele foi um dos pioneiros do plantio de café na região. Entre 1832 e 1840, o Barão da Bertioga veio residir em Juiz de Fora. Rico, piedoso e sem filhos, ele comprou um terreno perto de sua residência e, em 1854, fundou ali a Santa Casa.
O Barão da Bertioga faleceu em 5 de maio de 1870 e a Baronesa, em 4 de agosto de 1863. O túmulo dos dois encontra-se no pátio interno da Capela de Nosso Senhor dos Passos, ao lado do atual prédio do hospital, junto aos túmulos de João Nogueira Penido Filho (28/01/1862 – 22/06/1945) e Maria Carolina de Assis Penido (25/06/1865 – 04/1946), que financiaram a construção do atual prédio onde funciona o hospital.
Com a morte do Barão, a Santa Casa passou a enfrentar uma grave crise econômica, chegando até a fechar suas portas, mas foi reaberta logo em seguida.
As obras do segundo prédio da Santa Casa foram concluídas em 2 de junho de 1898 sob a coordenação de Braz Bernardino, e a superintendência do hospital foi entregue à Irmã Beata, da Congregação de Santa Catarina.
Em 1902, foi construído um pavilhão de isolamento anexo ao hospital, pela empresa Pantaleone Arcuri & Spinelli, com três salas espaçosas, cuja inauguração foi no dia 15 de agosto.
Em julho de 1942, na gestão do Provedor Alberto Andrés, foram assinados os desenhos originais do atual prédio da Santa Casa e, em 28 de janeiro de 1948, foi lançada a pedra fundamental. A data foi escolhida por ser o dia de nascimento de João Nogueira Penido Filho que tanto colaborou para a construção. Como a obra seria realizada com o auxílio de doações, os construtores usaram um engenhoso estratagema para que ela fosse terminada no menor tempo possível. Em vez de usarem o dinheiro arrecadado para fazerem andar por andar, eles optaram por levantar o esqueleto do edifício de uma vez e só depois terminarem os andares. Desta forma, a obra teria mais chances de não parar, como realmente aconteceu.
Em 1949, o Provedor Alberto Andrés firmou um convênio com a Escola de Enfermagem Hermantina Beraldo - tradicional na cidade naquele tempo , para que as alunas pudessem praticar no hospital.
O cirurgião Dr. João Ribeiro Villaça foi Diretor Clínico do hospital de 1936 a 1961 e treinou um Corpo Clínico de excelente técnica e grande responsabilidade profissional e social.
Hoje, a Santa Casa é uma entidade sólida, estruturada e em constante expansão, tendo tornado-se o maior hospital da Zona da Mata.A Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora foi fundada em 6 de agosto de 1854 pelo Barão da Bertioga, José Antônio da Silva Pinto, e por sua esposa, a Baronesa Maria José Miquelina da Silva.
Nascido em 8 de junho de 1785, na Freguesia da Lage, em Rezende Costa (MG), ele foi um dos pioneiros do plantio de café na região. Entre 1832 e 1840, o Barão da Bertioga veio residir em Juiz de Fora. Rico, piedoso e sem filhos, ele comprou um terreno perto de sua residência e, em 1854, fundou ali a Santa Casa.
O Barão da Bertioga faleceu em 5 de maio de 1870 e a Baronesa, em 4 de agosto de 1863. O túmulo dos dois encontra-se no pátio interno da Capela de Nosso Senhor dos Passos, ao lado do atual prédio do hospital, junto aos túmulos de João Nogueira Penido Filho (28/01/1862 – 22/06/1945) e Maria Carolina de Assis Penido (25/06/1865 – 04/1946), que financiaram a construção do atual prédio onde funciona o hospital.
Com a morte do Barão, a Santa Casa passou a enfrentar uma grave crise econômica, chegando até a fechar suas portas, mas foi reaberta logo em seguida.
As obras do segundo prédio da Santa Casa foram concluídas em 2 de junho de 1898 sob a coordenação de Braz Bernardino, e a superintendência do hospital foi entregue à Irmã Beata, da Congregação de Santa Catarina.
Em 1902, foi construído um pavilhão de isolamento anexo ao hospital, pela empresa Pantaleone Arcuri & Spinelli, com três salas espaçosas, cuja inauguração foi no dia 15 de agosto.
Em julho de 1942, na gestão do Provedor Alberto Andrés, foram assinados os desenhos originais do atual prédio da Santa Casa e, em 28 de janeiro de 1948, foi lançada a pedra fundamental. A data foi escolhida por ser o dia de nascimento de João Nogueira Penido Filho que tanto colaborou para a construção. Como a obra seria realizada com o auxílio de doações, os construtores usaram um engenhoso estratagema para que ela fosse terminada no menor tempo possível. Em vez de usarem o dinheiro arrecadado para fazerem andar por andar, eles optaram por levantar o esqueleto do edifício de uma vez e só depois terminarem os andares. Desta forma, a obra teria mais chances de não parar, como realmente aconteceu.
Em 1949, o Provedor Alberto Andrés firmou um convênio com a Escola de Enfermagem Hermantina Beraldo - tradicional na cidade naquele tempo , para que as alunas pudessem praticar no hospital.
O cirurgião Dr. João Ribeiro Villaça foi Diretor Clínico do hospital de 1936 a 1961 e treinou um Corpo Clínico de excelente técnica e grande responsabilidade profissional e social.
Hoje, a Santa Casa é uma entidade sólida, estruturada e em constante expansão, tendo tornado-se o maior hospital da Zona da Mata.
Texto Fonte: https://www.jfminas.com.br/portal/historia/historia-da-santa-casa-de-misericordia-de-juiz-de-fora
Acervo Elton Belo Reis
522 Um pouco de sua Historia
A Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora foi fundada em 6 de agosto de 1854 pelo Barão da Bertioga, José Antônio da Silva Pinto, e por sua esposa, a Baronesa Maria José Miquelina da Silva.
Nascido em 8 de junho de 1785, na Freguesia da Lage, em Rezende Costa (MG), ele foi um dos pioneiros do plantio de café na região. Entre 1832 e 1840, o Barão da Bertioga veio residir em Juiz de Fora. Rico, piedoso e sem filhos, ele comprou um terreno perto de sua residência e, em 1854, fundou ali a Santa Casa.
O Barão da Bertioga faleceu em 5 de maio de 1870 e a Baronesa, em 4 de agosto de 1863. O túmulo dos dois encontra-se no pátio interno da Capela de Nosso Senhor dos Passos, ao lado do atual prédio do hospital, junto aos túmulos de João Nogueira Penido Filho (28/01/1862 – 22/06/1945) e Maria Carolina de Assis Penido (25/06/1865 – 04/1946), que financiaram a construção do atual prédio onde funciona o hospital.
Com a morte do Barão, a Santa Casa passou a enfrentar uma grave crise econômica, chegando até a fechar suas portas, mas foi reaberta logo em seguida.
As obras do segundo prédio da Santa Casa foram concluídas em 2 de junho de 1898 sob a coordenação de Braz Bernardino, e a superintendência do hospital foi entregue à Irmã Beata, da Congregação de Santa Catarina.
Em 1902, foi construído um pavilhão de isolamento anexo ao hospital, pela empresa Pantaleone Arcuri & Spinelli, com três salas espaçosas, cuja inauguração foi no dia 15 de agosto.
Em julho de 1942, na gestão do Provedor Alberto Andrés, foram assinados os desenhos originais do atual prédio da Santa Casa e, em 28 de janeiro de 1948, foi lançada a pedra fundamental. A data foi escolhida por ser o dia de nascimento de João Nogueira Penido Filho que tanto colaborou para a construção. Como a obra seria realizada com o auxílio de doações, os construtores usaram um engenhoso estratagema para que ela fosse terminada no menor tempo possível. Em vez de usarem o dinheiro arrecadado para fazerem andar por andar, eles optaram por levantar o esqueleto do edifício de uma vez e só depois terminarem os andares. Desta forma, a obra teria mais chances de não parar, como realmente aconteceu.
Em 1949, o Provedor Alberto Andrés firmou um convênio com a Escola de Enfermagem Hermantina Beraldo - tradicional na cidade naquele tempo , para que as alunas pudessem praticar no hospital.
O cirurgião Dr. João Ribeiro Villaça foi Diretor Clínico do hospital de 1936 a 1961 e treinou um Corpo Clínico de excelente técnica e grande responsabilidade profissional e social.
Hoje, a Santa Casa é uma entidade sólida, estruturada e em constante expansão, tendo tornado-se o maior hospital da Zona da Mata.A Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora foi fundada em 6 de agosto de 1854 pelo Barão da Bertioga, José Antônio da Silva Pinto, e por sua esposa, a Baronesa Maria José Miquelina da Silva.
Nascido em 8 de junho de 1785, na Freguesia da Lage, em Rezende Costa (MG), ele foi um dos pioneiros do plantio de café na região. Entre 1832 e 1840, o Barão da Bertioga veio residir em Juiz de Fora. Rico, piedoso e sem filhos, ele comprou um terreno perto de sua residência e, em 1854, fundou ali a Santa Casa.
O Barão da Bertioga faleceu em 5 de maio de 1870 e a Baronesa, em 4 de agosto de 1863. O túmulo dos dois encontra-se no pátio interno da Capela de Nosso Senhor dos Passos, ao lado do atual prédio do hospital, junto aos túmulos de João Nogueira Penido Filho (28/01/1862 – 22/06/1945) e Maria Carolina de Assis Penido (25/06/1865 – 04/1946), que financiaram a construção do atual prédio onde funciona o hospital.
Com a morte do Barão, a Santa Casa passou a enfrentar uma grave crise econômica, chegando até a fechar suas portas, mas foi reaberta logo em seguida.
As obras do segundo prédio da Santa Casa foram concluídas em 2 de junho de 1898 sob a coordenação de Braz Bernardino, e a superintendência do hospital foi entregue à Irmã Beata, da Congregação de Santa Catarina.
Em 1902, foi construído um pavilhão de isolamento anexo ao hospital, pela empresa Pantaleone Arcuri & Spinelli, com três salas espaçosas, cuja inauguração foi no dia 15 de agosto.
Em julho de 1942, na gestão do Provedor Alberto Andrés, foram assinados os desenhos originais do atual prédio da Santa Casa e, em 28 de janeiro de 1948, foi lançada a pedra fundamental. A data foi escolhida por ser o dia de nascimento de João Nogueira Penido Filho que tanto colaborou para a construção. Como a obra seria realizada com o auxílio de doações, os construtores usaram um engenhoso estratagema para que ela fosse terminada no menor tempo possível. Em vez de usarem o dinheiro arrecadado para fazerem andar por andar, eles optaram por levantar o esqueleto do edifício de uma vez e só depois terminarem os andares. Desta forma, a obra teria mais chances de não parar, como realmente aconteceu.
Em 1949, o Provedor Alberto Andrés firmou um convênio com a Escola de Enfermagem Hermantina Beraldo - tradicional na cidade naquele tempo , para que as alunas pudessem praticar no hospital.
O cirurgião Dr. João Ribeiro Villaça foi Diretor Clínico do hospital de 1936 a 1961 e treinou um Corpo Clínico de excelente técnica e grande responsabilidade profissional e social.
Hoje, a Santa Casa é uma entidade sólida, estruturada e em constante expansão, tendo tornado-se o maior hospital da Zona da Mata.
Texto Fonte: https://www.jfminas.com.br/portal/historia/historia-da-santa-casa-de-misericordia-de-juiz-de-fora
Acervo Elton Belo Reis
Bairro Poço Rico
Cemitério Municipal
Túmulo de Santa Palmira
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
521 Cemitério Municipal
Túmulo de Santa Palmira
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Rua Batista esquina com Rua Halfeld, lado oposto ao Cine Palace.
A loja era a Rádio Serviço Moderno, de Celso Borelli da Fonseca.
José Eduardo Araújo comentou: Loja pertencente ao Celso Borelli que começou na Rua Marechal Deodoro com Rádio Serviço Moderno, representante dos rádios SEMP.
Depois foi para a esquina da Rua Halfeld com Batista representante de toda linha PHILLIPS, inclusive instalando as primeiras lâmpadas a vapor de mercúrio em frente ao Parque Halfeld, na segunda administração do Doutor Adhemar
Era um idealista, inclusive foi candidato a Prefeito tendo como símbolo uma Locomotiva, tendo feito uma réplica da mesma para a campanha, que era comandada pelo Pedro Paulo que trabalhava como locutor do Programa do Tio Teteco na B-3. Hoje já aposentado o Dr
Pedro Paulo, formou-se em Direito, no cargo de desembargador. Juiz de Fora tem muita história para contar.
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
520 A loja era a Rádio Serviço Moderno, de Celso Borelli da Fonseca.
José Eduardo Araújo comentou: Loja pertencente ao Celso Borelli que começou na Rua Marechal Deodoro com Rádio Serviço Moderno, representante dos rádios SEMP.
Depois foi para a esquina da Rua Halfeld com Batista representante de toda linha PHILLIPS, inclusive instalando as primeiras lâmpadas a vapor de mercúrio em frente ao Parque Halfeld, na segunda administração do Doutor Adhemar
Era um idealista, inclusive foi candidato a Prefeito tendo como símbolo uma Locomotiva, tendo feito uma réplica da mesma para a campanha, que era comandada pelo Pedro Paulo que trabalhava como locutor do Programa do Tio Teteco na B-3. Hoje já aposentado o Dr
Pedro Paulo, formou-se em Direito, no cargo de desembargador. Juiz de Fora tem muita história para contar.
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Rua Santo Antonio
Sopa dos Pobres
Rogério De Campos Teixeira comentou: Existe até hoje e os pobres continuam existindo até hoje a até aumentando
No prédio funcionou um Tiro de Guerra (nunca entendi direito o que era isto, acho que ainda existe até hoje). Lembro-me que meu pai falou que serviu num deles. Como ele nasceu em 1907 deve ter sido por volta de 1925.
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
519 Sopa dos Pobres
Rogério De Campos Teixeira comentou: Existe até hoje e os pobres continuam existindo até hoje a até aumentando
No prédio funcionou um Tiro de Guerra (nunca entendi direito o que era isto, acho que ainda existe até hoje). Lembro-me que meu pai falou que serviu num deles. Como ele nasceu em 1907 deve ter sido por volta de 1925.
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Avenida Barão do Rio Branco
Um carro de praça de Juiz de Fora (tinham placas começando por 61 ou 63), .
Os particulares 62, 64 ou 66.
Fernando Lobo comentou: Esse carro era de um motorista de apelido Meu chefe.
Um negro sempre de óculos escuros e muito bem vestido.
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
518 Um carro de praça de Juiz de Fora (tinham placas começando por 61 ou 63), .
Os particulares 62, 64 ou 66.
Fernando Lobo comentou: Esse carro era de um motorista de apelido Meu chefe.
Um negro sempre de óculos escuros e muito bem vestido.
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Bairro Alto dos Passos
Avenida Barão do Rio Branco
Conjunto Residencial nome não informado
José Eduardo Araújo comentou: Este conjunto de casas tipo sobrado teve sua construção aumentada a partir do final dos anos 1950, onde terrenos com frente superior de 20 metros deram suporte a este tipo de construção.
Observe que a entrada das casas são individuais, tanto no térreo quanto no andar superior.
Os apartamentos surgiram também nesta época com entrada única para todos os apartamentos, sendo que alguns possuíam lojas no térreo.
Os Edifícios com elevadores com 10 andares ou mais, que foram construídos um na Rua Halfeld, Edifício Baependi composto de salas e loja no térreo e na Rio Branco, o Edifício Primus composto de apartamentos e lojas no térreo, que existem até hoje.
O primeiro prédio a ter elevador foi o Edifício Ciampi na Avenida Barão do Rio Branco que existe até hoje em frente ao Parque Halfeld.
A partir desta época a construção civil teve um desenvolvimento grandioso, transformando o Centro da Cidade numa verdadeira selva de pedra
Provavelmente final da década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
517 Avenida Barão do Rio Branco
Conjunto Residencial nome não informado
José Eduardo Araújo comentou: Este conjunto de casas tipo sobrado teve sua construção aumentada a partir do final dos anos 1950, onde terrenos com frente superior de 20 metros deram suporte a este tipo de construção.
Observe que a entrada das casas são individuais, tanto no térreo quanto no andar superior.
Os apartamentos surgiram também nesta época com entrada única para todos os apartamentos, sendo que alguns possuíam lojas no térreo.
Os Edifícios com elevadores com 10 andares ou mais, que foram construídos um na Rua Halfeld, Edifício Baependi composto de salas e loja no térreo e na Rio Branco, o Edifício Primus composto de apartamentos e lojas no térreo, que existem até hoje.
O primeiro prédio a ter elevador foi o Edifício Ciampi na Avenida Barão do Rio Branco que existe até hoje em frente ao Parque Halfeld.
A partir desta época a construção civil teve um desenvolvimento grandioso, transformando o Centro da Cidade numa verdadeira selva de pedra
Provavelmente final da década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Bairro Teixeiras
José Eduardo Araújo comentou: Sede da A.A.B.B já com as piscinas, a redonda para crianças e ao lado a de adultos. Existem até hoje na sede social da Associação, que possui uma outra de competição no plano superior do terreno que também é utilizada pelos sócios.
Nadir Baruzzii comentou: a atual sede da A.A.B.B sucedeu o sítio "Acaba Mundo" que anteriormente existia lá.
Fica no Bairro dos Teixeiras no caminho para Salvaterra.
Antigamente era uma estrada de terra e hoje não sei mais como está!
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
516 José Eduardo Araújo comentou: Sede da A.A.B.B já com as piscinas, a redonda para crianças e ao lado a de adultos. Existem até hoje na sede social da Associação, que possui uma outra de competição no plano superior do terreno que também é utilizada pelos sócios.
Nadir Baruzzii comentou: a atual sede da A.A.B.B sucedeu o sítio "Acaba Mundo" que anteriormente existia lá.
Fica no Bairro dos Teixeiras no caminho para Salvaterra.
Antigamente era uma estrada de terra e hoje não sei mais como está!
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Tenente Antonio Dias Tostes
O Verdadeiro Fundador de Juiz de Fora, pai da Maria Antonia Claudiana de Moraes
Proprietário das Fazendas, Retiro, Juiz de Fora, Fortaleza, Marmelo e Graminha, pediu autorização para transferência da capela em ruínas da sua fazenda (Distrito da Boiada) para o local onde está Catedral da cidade, inclusive doando os terrenos.
Acervo e Texto Jarbas D'utra Jr.
515O Verdadeiro Fundador de Juiz de Fora, pai da Maria Antonia Claudiana de Moraes
Proprietário das Fazendas, Retiro, Juiz de Fora, Fortaleza, Marmelo e Graminha, pediu autorização para transferência da capela em ruínas da sua fazenda (Distrito da Boiada) para o local onde está Catedral da cidade, inclusive doando os terrenos.
Acervo e Texto Jarbas D'utra Jr.
Bairro Bom Pastor
Rogério De Campos Teixeira comentou: Isso era uma "gincana", uma disputa entre equipes, geralmente de colégios ou bairros, comum na primeira metade da década de 1960.
Esta tarefa aí era a tarefa de quebrar a moringa mas quem devia fazer isto estava com uma touca que tirava toda a visão. E tinha que executar a tarefa num tempo determinado pois logo vinha outra equipe.
Participei de uma gincana pela equipe da Academia, acho que em 1964.
Uma das tarefas que me lembro era arrecadar jornais velhos.
Eram depois empilhados na Avenida Barão do Rio Branco em frente à então Faculdade de Ciências Econômicas.
A foto parece ser mesmo no Bom Pastor na Avenida Procópio Teixeira.
Essa gincana aí era entre equipes de casais: vejam esta aí era Ricardo e Diva. A de escolas era de outro tipo
Fernando Lobo comentou: Essa gincana era tradicional. Gincana do Bom Pastor. O carro que aparece era do casal Ricardo Reis e Diva Cruz casados até hoje.
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Rogério De Campos Teixeira comentou: Isso era uma "gincana", uma disputa entre equipes, geralmente de colégios ou bairros, comum na primeira metade da década de 1960.
Esta tarefa aí era a tarefa de quebrar a moringa mas quem devia fazer isto estava com uma touca que tirava toda a visão. E tinha que executar a tarefa num tempo determinado pois logo vinha outra equipe.
Participei de uma gincana pela equipe da Academia, acho que em 1964.
Uma das tarefas que me lembro era arrecadar jornais velhos.
Eram depois empilhados na Avenida Barão do Rio Branco em frente à então Faculdade de Ciências Econômicas.
A foto parece ser mesmo no Bom Pastor na Avenida Procópio Teixeira.
Essa gincana aí era entre equipes de casais: vejam esta aí era Ricardo e Diva. A de escolas era de outro tipo
Fernando Lobo comentou: Essa gincana era tradicional. Gincana do Bom Pastor. O carro que aparece era do casal Ricardo Reis e Diva Cruz casados até hoje.
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
514
Diários Associados
Pequenos jornaleiros
Descalços, meninos muito pobres mesmo
Lembro-me que gritavam "Áaario, Diário Mercantil, áario". Isso era exploração de trabalho infantil mas o Associados achavam normal. Acho que no Rio, tem até hoje uma estátua do pequeno jornaleiro.
Expedito Carlos Fernandes comentou: Ao lado do prédio dos Diários Associados o imóvel onde mais tarde funcionou o Centrocor - hospital cardiológico.
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Descalços, meninos muito pobres mesmo
Lembro-me que gritavam "Áaario, Diário Mercantil, áario". Isso era exploração de trabalho infantil mas o Associados achavam normal. Acho que no Rio, tem até hoje uma estátua do pequeno jornaleiro.
Expedito Carlos Fernandes comentou: Ao lado do prédio dos Diários Associados o imóvel onde mais tarde funcionou o Centrocor - hospital cardiológico.
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
513
Igreja da Glória que infelizmente foi consumida por incêndio
O padre Braz Delfino Vieira, CSsr, através de uma mensagem nos informa o seguinte:
"A construção da igreja da Glória dos Alemães começou 1878, e em 1879 foi solenemente consagrada (Tese de mestrado da Srta Paloma Rezende de Oliveira). Capelães: Frei Antônio Américo Hoffer Prags (1869 a 1883; Padre Roque Caetani (1883 a 1884) e Padre Adolfo Januska (de julho de 1889 até 19 de fevereiro de 1893 (data de sua morte).
Em 20 de fevereiro de 1904, assumiram os Redentoristas, sendo criado por Dom Silvério Gomes (bispo auxiliar De Dom Antônio Coreia de Sá e Benevides, bispo de Mariana, MG) o Curato de Nossa Senhora da Glória, no Morro dos Alemães."
Texto: Padre Braz Delfino Vieira, Missionário Redentorista, da Paróquia Nossa Senhora da Glória.
Fonte: https://www.facebook.com/groups/194771340656735/?tn-str=*F
O padre Braz Delfino Vieira, CSsr, através de uma mensagem nos informa o seguinte:
"A construção da igreja da Glória dos Alemães começou 1878, e em 1879 foi solenemente consagrada (Tese de mestrado da Srta Paloma Rezende de Oliveira). Capelães: Frei Antônio Américo Hoffer Prags (1869 a 1883; Padre Roque Caetani (1883 a 1884) e Padre Adolfo Januska (de julho de 1889 até 19 de fevereiro de 1893 (data de sua morte).
Em 20 de fevereiro de 1904, assumiram os Redentoristas, sendo criado por Dom Silvério Gomes (bispo auxiliar De Dom Antônio Coreia de Sá e Benevides, bispo de Mariana, MG) o Curato de Nossa Senhora da Glória, no Morro dos Alemães."
Texto: Padre Braz Delfino Vieira, Missionário Redentorista, da Paróquia Nossa Senhora da Glória.
Fonte: https://www.facebook.com/groups/194771340656735/?tn-str=*F
512
Vicente De Paulo Clemente comentou: Lá nos fundos da
Igreja de São Roque, ao pé do Morro da Gratidão (Morro da Glória) havia
um fotógrafo, de nome ou apelido de BEPE, que era muito requisitado
pelas famílias de descendentes de alemães, da Borboleta e São Pedro, e,
também de italianos das redondezas, para "tirar fotos de famílias"
Esta é de minha família. Esse dia foi de grande azáfama lá em casa. Desde cedinho todos se arrumaram, com a melhor roupa e partimos da Borboleta, de ônibus, rumo ao atelier do artista das fotos, o italiano BEPE.
Eu escolhi uma blusa de zíper e frente de flanela verde. E levei o chaveiro de bola com o distintivo do Flamengo. Queria que ficasse bem à mostra na foto
Havia, já, montado o cenário do fotógrafo e ele nos posicionou, um a um, ajeitando cada um, para sair bem na foto.
Eu, por minha vez, ele me posicionou, na posição de "sentido" e logo, eu puxei meu chaveiro pra fora do bolso, posicionando-o para ter destaque.
Parece que não deu muito certo...
De pé, a partir da esquerda, Maria de Lourdes, Waldyr, Waltencir e eu, Vicente.
Assentados, meu pai Valentim, Ana Maria, Mamãe Antônia, Maria das Graças e Walter Clemente, o primogênito.
Anos 50.
Acervo Vicente De Paulo Clemente
Esta é de minha família. Esse dia foi de grande azáfama lá em casa. Desde cedinho todos se arrumaram, com a melhor roupa e partimos da Borboleta, de ônibus, rumo ao atelier do artista das fotos, o italiano BEPE.
Eu escolhi uma blusa de zíper e frente de flanela verde. E levei o chaveiro de bola com o distintivo do Flamengo. Queria que ficasse bem à mostra na foto
Havia, já, montado o cenário do fotógrafo e ele nos posicionou, um a um, ajeitando cada um, para sair bem na foto.
Eu, por minha vez, ele me posicionou, na posição de "sentido" e logo, eu puxei meu chaveiro pra fora do bolso, posicionando-o para ter destaque.
Parece que não deu muito certo...
De pé, a partir da esquerda, Maria de Lourdes, Waldyr, Waltencir e eu, Vicente.
Assentados, meu pai Valentim, Ana Maria, Mamãe Antônia, Maria das Graças e Walter Clemente, o primogênito.
Anos 50.
Acervo Vicente De Paulo Clemente
511
Fórum da Cultura
José Eduardo Araújo comentou: Reunião na sala da Diretoria da Faculdade de Direito(hoje Fórum da Cultura).
Na foto da esquerda para a direita o meu irmão ainda universitário Vicente Luiz Araújo dos Santos que formado em 1964 foi o Orador da Turma. Depois de formado foi Inspetor da Fazenda de Minas Gerais é Secretário Da Fazenda na Administração de Melo Reis, Doutor Vespasiano, Edson Pavel Bastos fazendo reportagem para antiga Rádio Difusora, Doutor Gerardo Barbosa, Doutor Hildebrando Bisaglia e os outros não lembro os nomes. Foto histórica para meus familiares, já que o Vicente faleceu recentemente.
Provavelmente final da década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
José Eduardo Araújo comentou: Reunião na sala da Diretoria da Faculdade de Direito(hoje Fórum da Cultura).
Na foto da esquerda para a direita o meu irmão ainda universitário Vicente Luiz Araújo dos Santos que formado em 1964 foi o Orador da Turma. Depois de formado foi Inspetor da Fazenda de Minas Gerais é Secretário Da Fazenda na Administração de Melo Reis, Doutor Vespasiano, Edson Pavel Bastos fazendo reportagem para antiga Rádio Difusora, Doutor Gerardo Barbosa, Doutor Hildebrando Bisaglia e os outros não lembro os nomes. Foto histórica para meus familiares, já que o Vicente faleceu recentemente.
Provavelmente final da década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
510
Bairro Santa Helena
Expedito Carlos Fernandes: comentou: Esta casa ainda existe, morei perto.
Fica na Rua São Sebastião em frente à Praça Praça Menelick de Carvalho.
José Eduardo Araújo comentou: Está casa morava o Senhor Arcângelo Jacobuci
Reunião de membros Diretores do Tupynambás Futebol Clube
Difícil identificar a maioria,entretanto alguns pela fisionomia não é difícil, os irmãos Luiz e Mauro Horta, Elias Feres, Cecílio Sampaio, País Soares, Sebastião Oliveira e o Arcângelo que foi Presidente do Clube, inclusive fazendo a primeira piscina do Baeta que tem o seu nome
Só Você Maurício para trazer estas lembranças e reminiscências.
Provavelmente década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Expedito Carlos Fernandes: comentou: Esta casa ainda existe, morei perto.
Fica na Rua São Sebastião em frente à Praça Praça Menelick de Carvalho.
José Eduardo Araújo comentou: Está casa morava o Senhor Arcângelo Jacobuci
Reunião de membros Diretores do Tupynambás Futebol Clube
Difícil identificar a maioria,entretanto alguns pela fisionomia não é difícil, os irmãos Luiz e Mauro Horta, Elias Feres, Cecílio Sampaio, País Soares, Sebastião Oliveira e o Arcângelo que foi Presidente do Clube, inclusive fazendo a primeira piscina do Baeta que tem o seu nome
Só Você Maurício para trazer estas lembranças e reminiscências.
Provavelmente década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
509
Miss Juiz de Fora em 1956
José Eduardo Araújo comentou: Heloísa Passeato, muito bonita mas não levou o título de Miss Minas Gerais
Nesta época Juiz de Fora tinha um colunista social, George Norman Kutova, que posteriormente ficou famoso em Belo Horizonte, disputando o noticiário da sociedade com Wilson Frade do jornal EM. Heloísa também assinou coluna social na Gazeta Comercial.
A Miss mais bonita de Juiz de Fora foi Maria Dorotheia que conquistou o Miss MG e perdeu o Miss Brasil para a linda Martha Rocha por uma polegada. O local do Miss Juiz de Fora 1956 foi no Raffas Club.
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
José Eduardo Araújo comentou: Heloísa Passeato, muito bonita mas não levou o título de Miss Minas Gerais
Nesta época Juiz de Fora tinha um colunista social, George Norman Kutova, que posteriormente ficou famoso em Belo Horizonte, disputando o noticiário da sociedade com Wilson Frade do jornal EM. Heloísa também assinou coluna social na Gazeta Comercial.
A Miss mais bonita de Juiz de Fora foi Maria Dorotheia que conquistou o Miss MG e perdeu o Miss Brasil para a linda Martha Rocha por uma polegada. O local do Miss Juiz de Fora 1956 foi no Raffas Club.
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
508
Bairro Borboleta
Festa Alemã - Deutschesfest
Vicente De Paulo comentou: Foi em 1969 a 1a Festa Alemã e essas crianças, hoje avós de outras que passaram pelo Grupo de Danças alemãs, se apresentaram sobre a carroceria aberta do caminhão do Sr. Zé do Bento, onde hoje é a confluência das Ruas Tenente Paulo Maria Delage com Rua Brás Xavier Bastos Júnior.
A primeira e a segunda festa foi configurada com o um Festival de Chopp e não deu certo.
Se pagava para entrar no Adro da Igreja São Vicente com direito a um caneco de Chopp.
Bebia-se demais e aos poucos começavam os excessos, jogando o precioso líquido para o alto e molhava muita gente.
Acervo Vicente De Paulo Clemente
Festa Alemã - Deutschesfest
Vicente De Paulo comentou: Foi em 1969 a 1a Festa Alemã e essas crianças, hoje avós de outras que passaram pelo Grupo de Danças alemãs, se apresentaram sobre a carroceria aberta do caminhão do Sr. Zé do Bento, onde hoje é a confluência das Ruas Tenente Paulo Maria Delage com Rua Brás Xavier Bastos Júnior.
A primeira e a segunda festa foi configurada com o um Festival de Chopp e não deu certo.
Se pagava para entrar no Adro da Igreja São Vicente com direito a um caneco de Chopp.
Bebia-se demais e aos poucos começavam os excessos, jogando o precioso líquido para o alto e molhava muita gente.
Acervo Vicente De Paulo Clemente
507
Em algum Bar de Juiz de Fora
Cigarro Continental, Caixa de Fósforos o outro objeto sem identificação
José Eduardo Araújo comentou: Era a marca mais vendida da Souza Cruz, o Continental era preferido por ser um cigarro forte, sendo somente suplantado em vendas pelo cigarro Postal da Lopes Sá que era o mais popular
Todos esses cigarros não possuíam filtro e o primeiro cigarro brasileiro com filtro foi o EF
Fui muito Os cigarros Lincoln, Belmonte e Minister
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Cigarro Continental, Caixa de Fósforos o outro objeto sem identificação
José Eduardo Araújo comentou: Era a marca mais vendida da Souza Cruz, o Continental era preferido por ser um cigarro forte, sendo somente suplantado em vendas pelo cigarro Postal da Lopes Sá que era o mais popular
Todos esses cigarros não possuíam filtro e o primeiro cigarro brasileiro com filtro foi o EF
Fui muito Os cigarros Lincoln, Belmonte e Minister
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
506
Largo do Riachuelo
Monumento em Homenagem a Força Expedicionária Brasileira
Expedito Carlos Fernandes comentou: Esta estátua e uma homenagem aos expedicionários é muito antiga, não se vê ao fundo a Tecelagem Santa Cruz (hoje o Shopping de mesmo nome) nem o edifício Riachuelo inaugurado no final da década de 1960.
Provavelmente meados da década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Monumento em Homenagem a Força Expedicionária Brasileira
Expedito Carlos Fernandes comentou: Esta estátua e uma homenagem aos expedicionários é muito antiga, não se vê ao fundo a Tecelagem Santa Cruz (hoje o Shopping de mesmo nome) nem o edifício Riachuelo inaugurado no final da década de 1960.
Provavelmente meados da década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
505
Rodoviária
Avenida Presidente Getúlio Vargas praticamente esquina com a Rua Barão de São João Nepomuceno
Ônibus com destino a cidade do Rio de Janeiro
Foi a Primeira Rodoviária .era uma lojinha em frente ao Espaço Mascarenhas
José Eduardo Araújo comentou:Não se deve confundir Parada de Ônibus com Rodoviária, onde existe embarque e desembarque de passageiros e diversos guichês de venda de passagens. Além desta parada da Espírito Santo, da Mister Moore existiu também uma saída de Ônibus para o Rio na esquina da Batista com a Halfeld que era da Rio Lux com seus micro ônibus. A primeira realmente foi a da Getúlio Vargas e na esquina existia a loja da Ultralar de brinquedos e eletro domésticos e que representava a Ultragaz. Posteriormente foi para a esquina da Rio Branco com Getúlio na segunda administração do Dr. Adhemar Rezende, cujo prédio tem o seu nome. Em sequência foi para a Av. Brasil onde foi a sede do Funtur e hoje abriga o Corpo de Bombeiros na Administração Itamar/Saulo Moreira. Finalmente onde hoje está localizada no Bairro São Dimas, iniciada pelo Prefeito Melo Reis e complementada e inaugurada pelo Prefeito Tarcísio Delgado, Terminal Rodoviário Miguel Mansur, obra pensada para funcionar para mais de 50 anos. Para ilustrar uma parada de ônibus hoje existe aquela próximo a Prefeitura e Rua Halfeld, conhecida como parada do navio.....
Ao fundo podemos ver o prédio Mineiro da Produção, na Rua Halfeld - 414, sendo construído
Provavelmente meados da década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Avenida Presidente Getúlio Vargas praticamente esquina com a Rua Barão de São João Nepomuceno
Ônibus com destino a cidade do Rio de Janeiro
Foi a Primeira Rodoviária .era uma lojinha em frente ao Espaço Mascarenhas
José Eduardo Araújo comentou:Não se deve confundir Parada de Ônibus com Rodoviária, onde existe embarque e desembarque de passageiros e diversos guichês de venda de passagens. Além desta parada da Espírito Santo, da Mister Moore existiu também uma saída de Ônibus para o Rio na esquina da Batista com a Halfeld que era da Rio Lux com seus micro ônibus. A primeira realmente foi a da Getúlio Vargas e na esquina existia a loja da Ultralar de brinquedos e eletro domésticos e que representava a Ultragaz. Posteriormente foi para a esquina da Rio Branco com Getúlio na segunda administração do Dr. Adhemar Rezende, cujo prédio tem o seu nome. Em sequência foi para a Av. Brasil onde foi a sede do Funtur e hoje abriga o Corpo de Bombeiros na Administração Itamar/Saulo Moreira. Finalmente onde hoje está localizada no Bairro São Dimas, iniciada pelo Prefeito Melo Reis e complementada e inaugurada pelo Prefeito Tarcísio Delgado, Terminal Rodoviário Miguel Mansur, obra pensada para funcionar para mais de 50 anos. Para ilustrar uma parada de ônibus hoje existe aquela próximo a Prefeitura e Rua Halfeld, conhecida como parada do navio.....
Ao fundo podemos ver o prédio Mineiro da Produção, na Rua Halfeld - 414, sendo construído
Provavelmente meados da década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
504
Família Pantaleone Arcuri provavelmente no interior de sua Residência em 1921
Gerson Occhi comentou: o Doutor Pantaleone Arcuri deve ser o de braço cruzado, Porque ele ficava muito assim e o Doutor Ricardo Arcuri deve ser o de olhinhos azuis.
O outro menino e o Doutor Nísio Arcuri
Vovó Isa e Dona Rosita Mãe do Doutor Pantaleone
Dos Filhos do Doutor Nísio, sim Dona Rosita
Família muito simpática, todos foram um pai para nós.
Saudades do tempo em que trabalhamos com ele!
Este depoimento e de minha esposa que esta em São José dos Campos
Miriam Arcuri comentou: essa é a família Raphael Arcuri, quando moravam na casa dos Bracher, construido pela Companhia Pantaleone.
Meu avô Raphael, em pé e minha avó Isabella (Isa) Arcuri.
Da esquerda para direita, os filhos Tio Hugo, Tio Pantaleone, Tia Nella (Christina), meu pai Ricardo e, ao lado da vovó, Tia Lydia
Foto colorizada por Rafael Loureiro
Acervo Gerson Occhi
Gerson Occhi comentou: o Doutor Pantaleone Arcuri deve ser o de braço cruzado, Porque ele ficava muito assim e o Doutor Ricardo Arcuri deve ser o de olhinhos azuis.
O outro menino e o Doutor Nísio Arcuri
Vovó Isa e Dona Rosita Mãe do Doutor Pantaleone
Dos Filhos do Doutor Nísio, sim Dona Rosita
Família muito simpática, todos foram um pai para nós.
Saudades do tempo em que trabalhamos com ele!
Este depoimento e de minha esposa que esta em São José dos Campos
Miriam Arcuri comentou: essa é a família Raphael Arcuri, quando moravam na casa dos Bracher, construido pela Companhia Pantaleone.
Meu avô Raphael, em pé e minha avó Isabella (Isa) Arcuri.
Da esquerda para direita, os filhos Tio Hugo, Tio Pantaleone, Tia Nella (Christina), meu pai Ricardo e, ao lado da vovó, Tia Lydia
Foto colorizada por Rafael Loureiro
Acervo Gerson Occhi
503
Família Pantaleone Arcuri provavelmente no interior de sua Residência em 1921
Gerson Occhi comentou: o Doutor Pantaleone Arcuri deve ser o de braço cruzado, Porque ele ficava muito assim e o Doutor Ricardo Arcuri deve ser o de olhinhos azuis.
O outro menino e o Doutor Nísio Arcuri
Vovó Isa e Dona Rosita Mãe do Doutor Pantaleone
Dos Filhos do Doutor Nísio, sim Dona Rosita
Família muito simpática, todos foram um pai para nós.
Saudades do tempo em que trabalhamos com ele!
Este depoimento e de minha esposa que esta em São José dos Campos
Miriam Arcuri comentou: essa é a família Raphael Arcuri, quando moravam na casa dos Bracher, construido pela Companhia Pantaleone.
Meu avô Raphael, em pé e minha avó Isabella (Isa) Arcuri.
Da esquerda para direita, os filhos Tio Hugo, Tio Pantaleone, Tia Nella (Christina), meu pai Ricardo e, ao lado da vovó, Tia Lydia
Acervo Gerson Occhi
Gerson Occhi comentou: o Doutor Pantaleone Arcuri deve ser o de braço cruzado, Porque ele ficava muito assim e o Doutor Ricardo Arcuri deve ser o de olhinhos azuis.
O outro menino e o Doutor Nísio Arcuri
Vovó Isa e Dona Rosita Mãe do Doutor Pantaleone
Dos Filhos do Doutor Nísio, sim Dona Rosita
Família muito simpática, todos foram um pai para nós.
Saudades do tempo em que trabalhamos com ele!
Este depoimento e de minha esposa que esta em São José dos Campos
Miriam Arcuri comentou: essa é a família Raphael Arcuri, quando moravam na casa dos Bracher, construido pela Companhia Pantaleone.
Meu avô Raphael, em pé e minha avó Isabella (Isa) Arcuri.
Da esquerda para direita, os filhos Tio Hugo, Tio Pantaleone, Tia Nella (Christina), meu pai Ricardo e, ao lado da vovó, Tia Lydia
Acervo Gerson Occhi
502
Em 1880, foram tomadas as iniciativas para dotar Juiz de
Fora de um serviço de bondes, por determinação de Feliz Schmidt e
Eduardo Batista Roquete Franco. Os trabalhos começaram em 1881 e, já em
1883, duas eram as linhas disponíveis – Alto dos Passos/Estação e Rua do
Espírito Santo/Mariano Procópio. Os bondes eram movidos à tração
animal. Com o progresso e o sucesso do emprego da energia elétrica,
produzido pela usina pioneira na América do Sul
Acervo e Texto Wilton Araújo
Acervo e Texto Wilton Araújo
501
Francisco Baptista de Oliveira
Nascido em de 11 julho de 1857 no município de Entre Rios de Minas (MG) e filho do Sr.João Baptista de Oliveira e Sra. Maria da Natividade Oliveira. Fez o curso de Humanidades em Congonhas e em Barbacena. Logo a seguir, estabeleceu-se em sua terra natal, onde, na velha casa comercial de seu pai, iniciou-se nas atividades atacadistas, saindo-se muito bem. Em 1882, foi para Juiz de Fora, criando ali a Casa da Barateza, muito conhecida e prestigiada em toda a região. Casou-se quatro anos depois. Sua atuação em Juiz de Fora foi tão grande e tão relevante foram os seus serviços que se tornou um de seus maiores benfeitores, assim como um dos cidadãos de melhor nome. Sua obra não ficou parada na atividade comercial. Por vocação, sendo apaixonado pelos estudos econômicos e sociais, instalou, no fim de 1887, juntamente com o Barão de Santa Helena e Manoel Mattos Gonçalves, o primeiro estabelecimento de crédito da província, O Banco Territorial e Mercantil de Minas. Dois anos depois, em 1889, fundava o Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A., ao lado do Visconde de Monte Mário, do Dr. João Ribeiro de Oliveira e Souza e outros. Tendo visitado algumas vezes a Europa, de seu contato com diversos estabelecimentos de ensino, entre os quais a Escola dos Altos Estudos Comerciais de Paris, nasceu o desejo da fundação da Academia de Comércio, cuja pedra fundamental foi lançada em 05 dezembro de 1891. Escrevia fundamentados artigos em jornais do país, agindo ao lado de eminentes estadistas brasileiros, sobre a valorização do café nacional nos mercados estrangeiros. Foi correspondente telegráfico do Jornal do Comércio do Rio de Janeiro e fundador de “O Podre”, jornal religioso em Juiz de Fora. Foi também um dos fundadores e proprietários do Diário de Minas. Diversas indústrias foram instaladas no Estado, tendo Baptista de Oliveira funcionado como honestíssimo intermediário, adquirindo na Europa equipamentos para a primeira fábrica de manteiga em Entre Rios de Minas e para a fábrica de sabonetes em Belo Horizonte. Organizou a primeira e histórica romaria a Bom Jesus do Matozinhos (Congonhas do Campo), no dia 24 de março de 1900. Para marcar a passagem do século e firmar um marco de fé, ergueu, por sua conta e risco, uma grande cruz de madeira no Morro do Imperador, em Juiz de Fora. Depois teve a ideia de construir, com a participação do povo, o monumento ao Cristo Redentor, uma das obras que marcaram época em Juiz de Fora. Homem de grande visão, rara capacidade de trabalho e dotado de caráter puríssimo, tinha como traço inconfundível de sua personalidade a vocação do bem. Faleceu aos 45 anos, no dia 17 de setembro de 1902, tendo uma vida de testemunho eloquente de fé, de civismo e de espírito comunitário.
Acervo e Texto Wilton Araújo
Nascido em de 11 julho de 1857 no município de Entre Rios de Minas (MG) e filho do Sr.João Baptista de Oliveira e Sra. Maria da Natividade Oliveira. Fez o curso de Humanidades em Congonhas e em Barbacena. Logo a seguir, estabeleceu-se em sua terra natal, onde, na velha casa comercial de seu pai, iniciou-se nas atividades atacadistas, saindo-se muito bem. Em 1882, foi para Juiz de Fora, criando ali a Casa da Barateza, muito conhecida e prestigiada em toda a região. Casou-se quatro anos depois. Sua atuação em Juiz de Fora foi tão grande e tão relevante foram os seus serviços que se tornou um de seus maiores benfeitores, assim como um dos cidadãos de melhor nome. Sua obra não ficou parada na atividade comercial. Por vocação, sendo apaixonado pelos estudos econômicos e sociais, instalou, no fim de 1887, juntamente com o Barão de Santa Helena e Manoel Mattos Gonçalves, o primeiro estabelecimento de crédito da província, O Banco Territorial e Mercantil de Minas. Dois anos depois, em 1889, fundava o Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A., ao lado do Visconde de Monte Mário, do Dr. João Ribeiro de Oliveira e Souza e outros. Tendo visitado algumas vezes a Europa, de seu contato com diversos estabelecimentos de ensino, entre os quais a Escola dos Altos Estudos Comerciais de Paris, nasceu o desejo da fundação da Academia de Comércio, cuja pedra fundamental foi lançada em 05 dezembro de 1891. Escrevia fundamentados artigos em jornais do país, agindo ao lado de eminentes estadistas brasileiros, sobre a valorização do café nacional nos mercados estrangeiros. Foi correspondente telegráfico do Jornal do Comércio do Rio de Janeiro e fundador de “O Podre”, jornal religioso em Juiz de Fora. Foi também um dos fundadores e proprietários do Diário de Minas. Diversas indústrias foram instaladas no Estado, tendo Baptista de Oliveira funcionado como honestíssimo intermediário, adquirindo na Europa equipamentos para a primeira fábrica de manteiga em Entre Rios de Minas e para a fábrica de sabonetes em Belo Horizonte. Organizou a primeira e histórica romaria a Bom Jesus do Matozinhos (Congonhas do Campo), no dia 24 de março de 1900. Para marcar a passagem do século e firmar um marco de fé, ergueu, por sua conta e risco, uma grande cruz de madeira no Morro do Imperador, em Juiz de Fora. Depois teve a ideia de construir, com a participação do povo, o monumento ao Cristo Redentor, uma das obras que marcaram época em Juiz de Fora. Homem de grande visão, rara capacidade de trabalho e dotado de caráter puríssimo, tinha como traço inconfundível de sua personalidade a vocação do bem. Faleceu aos 45 anos, no dia 17 de setembro de 1902, tendo uma vida de testemunho eloquente de fé, de civismo e de espírito comunitário.
Acervo e Texto Wilton Araújo
500
O Bairro Barbosa Lage tem sua origem na abertura do
Caminho Novo (a estrada real aberta pelo bandeirante Garcia Rodrigues
Paes a partir de 1703).
A Fazenda Ribeirão das Rosas, que ainda existe e está localizada no Campo de Instrução do Exército, era parte de uma sesmaria concedida pela Coroa Portuguesa. A fazenda era de Manuel Vidal Barbosa Lage, irmão do Inconfidente mineiro Domingos Vidal Barbosa Lage.
Ela fica na margem do Caminho Novo.
Sua construção é do final do Século XVIII. O Imperador D.Pedro I e Dona Amélia pernoitaram lá em 1831.
Com a divisão da fazenda, loteamentos e construções foram surgindo. Nos anos 40 a região era propriedade do Coronel Manoel Vidal Barbosa Lage, importante pecuarista, de tradicional família de políticos de Juiz de Fora.
A casa principal era a Quinta da Lage (construção do final do Século XIX que ainda existe em excelente estado de conservação, próximo ao Bairro Cidade do Sol).
A Estrada do Paraibuna - aberta no final da primeira metade do Século XIX pelo engenheiro alemão Henrique Halfeld - passava pela região e, hoje, é o atual leito da Avenida JK.
A ferrovia é de 1877 e próximo a ela existia uma parada de trens (na atual entrada do bairro pela Avenida JK) que se chamava Pecuária.
Grande impulsionadora do desenvolvimento da região a FACIT (fábrica de máquinas de escrever e de calcular, e de mimeógrafos) surgiu no início dos anos 60 e funcionou até meados dos anos 90. ]
No final dos anos 60, a Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais – COHAB MG construiu quase trezentas casas populares no lugar provocando o seu rápido adensamento populacional. Na mesma época, foi construída a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, principal templo católico da região.
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
A Fazenda Ribeirão das Rosas, que ainda existe e está localizada no Campo de Instrução do Exército, era parte de uma sesmaria concedida pela Coroa Portuguesa. A fazenda era de Manuel Vidal Barbosa Lage, irmão do Inconfidente mineiro Domingos Vidal Barbosa Lage.
Ela fica na margem do Caminho Novo.
Sua construção é do final do Século XVIII. O Imperador D.Pedro I e Dona Amélia pernoitaram lá em 1831.
Com a divisão da fazenda, loteamentos e construções foram surgindo. Nos anos 40 a região era propriedade do Coronel Manoel Vidal Barbosa Lage, importante pecuarista, de tradicional família de políticos de Juiz de Fora.
A casa principal era a Quinta da Lage (construção do final do Século XIX que ainda existe em excelente estado de conservação, próximo ao Bairro Cidade do Sol).
A Estrada do Paraibuna - aberta no final da primeira metade do Século XIX pelo engenheiro alemão Henrique Halfeld - passava pela região e, hoje, é o atual leito da Avenida JK.
A ferrovia é de 1877 e próximo a ela existia uma parada de trens (na atual entrada do bairro pela Avenida JK) que se chamava Pecuária.
Grande impulsionadora do desenvolvimento da região a FACIT (fábrica de máquinas de escrever e de calcular, e de mimeógrafos) surgiu no início dos anos 60 e funcionou até meados dos anos 90. ]
No final dos anos 60, a Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais – COHAB MG construiu quase trezentas casas populares no lugar provocando o seu rápido adensamento populacional. Na mesma época, foi construída a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, principal templo católico da região.
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
499
Bilhete com dedicatória oferecido pela Redação do
periódico Pharol, século XIX, neste bilhete pode-se ver alusão ao
Positivismo e Republicanismo deste periódico, o mesmo foi fundado no ano
de 1866 na cidade de Paraíba do Sul transferindo-se 4 anos depois para
cidade de Juiz de Fora
Acervo Elton Belo Reis
Acervo Elton Belo Reis
498
Exposição de canários Roller e frisado francês, diversos
criadores na abertura do evento e dentre eles o primeiro da esquerda de
terno preto o Senhor Manoel Giovanini que foi Fiscal de Rendas Estadual e
todo de branco o saudoso Álvaro José dos Santos que foi Funcionário
Público Municipal,ambos criadores dessas espécies
Rogério De Campos Teixeira comentou: Exposição de canários
A primeira que me lembro foi na Marechal Deodoro mais ou menos em frente aos Correios
Provavelmente década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Rogério De Campos Teixeira comentou: Exposição de canários
A primeira que me lembro foi na Marechal Deodoro mais ou menos em frente aos Correios
Provavelmente década de 1950
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
497
Estádio do Sport
Equipe de Futebol do Botafogo
Identificado:De braço cruzados e paletó é o Nilton dos Reis Santos, mais conhecido como Nilton Santos
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Equipe de Futebol do Botafogo
Identificado:De braço cruzados e paletó é o Nilton dos Reis Santos, mais conhecido como Nilton Santos
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
496
Cervejaria Kremer / Germania / Americana
Alguns exemplos de comércio estabelecidos em Juiz de Fora - MG, ainda nos permitem adentrar no ambiente que marcou esta parte da cidade, entre a segunda metade do século XIX e o início do XX.
Em 1867, nas imediações da Igreja da Glória foi fundada a filial da Cervejaria Augusto Kremer & Cia, uma das mais antiga fábrica de cerveja de Petrópolis - RJ, datada de 1858.
Construida num amplo terreno no Morro da Gratidão, na avenida dos Andradas (antiga Rua da Gratidão), adquirido à Cia. União e Indústria numa área desmembrada da Colônia Dom Pedro II (correspondente hoje aos terrenos do Jardim Glória, inclusive onde se situam as instalações do laticínio).
A fábrica Kremer era um local de lazer para os juizdeforanos, onde se realizavam festividades e banquetes.
Em 31 de agosto de 1876, na Cervejaria Augusto Kremer & Cia separam-se comercialmente matriz e filial, ficando Frederico Guilherme Lindscheid com a fábrica de Petrópolis que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e Augusto Kremer com a fábrica de Juiz de Fora que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja e Águas Mineraes de Augusto Kremer & Cia.
Em 1878, com a morte de Augusto Kremer, seu sócio e gerente José Weiss decidiu deixar a fábrica que passou a ser dirigida pela viúva, que altera o nome para Cervejaria Germânia e amparada por bons auxiliares continua em crescente desenvolvimento.
A partir de 1914 passa a se chamar cervejaria Americana.
Acervo Humberto Ferreira
Alguns exemplos de comércio estabelecidos em Juiz de Fora - MG, ainda nos permitem adentrar no ambiente que marcou esta parte da cidade, entre a segunda metade do século XIX e o início do XX.
Em 1867, nas imediações da Igreja da Glória foi fundada a filial da Cervejaria Augusto Kremer & Cia, uma das mais antiga fábrica de cerveja de Petrópolis - RJ, datada de 1858.
Construida num amplo terreno no Morro da Gratidão, na avenida dos Andradas (antiga Rua da Gratidão), adquirido à Cia. União e Indústria numa área desmembrada da Colônia Dom Pedro II (correspondente hoje aos terrenos do Jardim Glória, inclusive onde se situam as instalações do laticínio).
A fábrica Kremer era um local de lazer para os juizdeforanos, onde se realizavam festividades e banquetes.
Em 31 de agosto de 1876, na Cervejaria Augusto Kremer & Cia separam-se comercialmente matriz e filial, ficando Frederico Guilherme Lindscheid com a fábrica de Petrópolis que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e Augusto Kremer com a fábrica de Juiz de Fora que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja e Águas Mineraes de Augusto Kremer & Cia.
Em 1878, com a morte de Augusto Kremer, seu sócio e gerente José Weiss decidiu deixar a fábrica que passou a ser dirigida pela viúva, que altera o nome para Cervejaria Germânia e amparada por bons auxiliares continua em crescente desenvolvimento.
A partir de 1914 passa a se chamar cervejaria Americana.
Acervo Humberto Ferreira
495
Cervejaria Kremer / Germania / Americana
Alguns exemplos de comércio estabelecidos em Juiz de Fora - MG, ainda nos permitem adentrar no ambiente que marcou esta parte da cidade, entre a segunda metade do século XIX e o início do XX.
Em 1867, nas imediações da Igreja da Glória foi fundada a filial da Cervejaria Augusto Kremer & Cia, uma das mais antiga fábrica de cerveja de Petrópolis - RJ, datada de 1858.
Construida num amplo terreno no Morro da Gratidão, na avenida dos Andradas (antiga Rua da Gratidão), adquirido à Cia. União e Indústria numa área desmembrada da Colônia Dom Pedro II (correspondente hoje aos terrenos do Jardim Glória, inclusive onde se situam as instalações do laticínio).
A fábrica Kremer era um local de lazer para os juizdeforanos, onde se realizavam festividades e banquetes.
Em 31 de agosto de 1876, na Cervejaria Augusto Kremer & Cia separam-se comercialmente matriz e filial, ficando Frederico Guilherme Lindscheid com a fábrica de Petrópolis que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e Augusto Kremer com a fábrica de Juiz de Fora que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja e Águas Mineraes de Augusto Kremer & Cia.
Em 1878, com a morte de Augusto Kremer, seu sócio e gerente José Weiss decidiu deixar a fábrica que passou a ser dirigida pela viúva, que altera o nome para Cervejaria Germânia e amparada por bons auxiliares continua em crescente desenvolvimento.
A partir de 1914 passa a se chamar cervejaria Americana.
Acervo Humberto Ferreira
Alguns exemplos de comércio estabelecidos em Juiz de Fora - MG, ainda nos permitem adentrar no ambiente que marcou esta parte da cidade, entre a segunda metade do século XIX e o início do XX.
Em 1867, nas imediações da Igreja da Glória foi fundada a filial da Cervejaria Augusto Kremer & Cia, uma das mais antiga fábrica de cerveja de Petrópolis - RJ, datada de 1858.
Construida num amplo terreno no Morro da Gratidão, na avenida dos Andradas (antiga Rua da Gratidão), adquirido à Cia. União e Indústria numa área desmembrada da Colônia Dom Pedro II (correspondente hoje aos terrenos do Jardim Glória, inclusive onde se situam as instalações do laticínio).
A fábrica Kremer era um local de lazer para os juizdeforanos, onde se realizavam festividades e banquetes.
Em 31 de agosto de 1876, na Cervejaria Augusto Kremer & Cia separam-se comercialmente matriz e filial, ficando Frederico Guilherme Lindscheid com a fábrica de Petrópolis que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e Augusto Kremer com a fábrica de Juiz de Fora que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja e Águas Mineraes de Augusto Kremer & Cia.
Em 1878, com a morte de Augusto Kremer, seu sócio e gerente José Weiss decidiu deixar a fábrica que passou a ser dirigida pela viúva, que altera o nome para Cervejaria Germânia e amparada por bons auxiliares continua em crescente desenvolvimento.
A partir de 1914 passa a se chamar cervejaria Americana.
Acervo Humberto Ferreira
494
Fundação Educacional Machado Sobrinho
Disco em vinil
Hino Machadense (Coral e Banda).
Letra de Maria Cavalieri de Oliveira
Banda do 2º Batalhão da Policia Militar de Juiz de Fora
Maestro: Expedito L dos Santos
Coral: CES
Maestro: Victor Giron Vassalo
Gravação: Estúdio TOM Ltda
Data não informado
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
Disco em vinil
Hino Machadense (Coral e Banda).
Letra de Maria Cavalieri de Oliveira
Banda do 2º Batalhão da Policia Militar de Juiz de Fora
Maestro: Expedito L dos Santos
Coral: CES
Maestro: Victor Giron Vassalo
Gravação: Estúdio TOM Ltda
Data não informado
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
493
Fundação Educacional Machado Sobrinho
Cara de Medalha Mariano Procópio Ferreira Lage 1821/1872
Recebida por Machado Sobrinho da comissão promotora do monumento em 12 de Maio de 1912
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
Cara de Medalha Mariano Procópio Ferreira Lage 1821/1872
Recebida por Machado Sobrinho da comissão promotora do monumento em 12 de Maio de 1912
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
492
Fundação Educacional Machado Sobrinho
Coroa de Medalha Mariano Procópio Ferreira Lage 1821/1872
Recebida por Machado Sobrinho da comissão promotora do monumento em 12 de Maio de 1912
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
Coroa de Medalha Mariano Procópio Ferreira Lage 1821/1872
Recebida por Machado Sobrinho da comissão promotora do monumento em 12 de Maio de 1912
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
491
Fundação Educacional Machado Sobrinho
Cara de Medalha Mariano Procópio Ferreira Lage 1821/1872
Recebida por Machado Sobrinho da comissão promotora do monumento em 12 de Maio de 1912
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
Cara de Medalha Mariano Procópio Ferreira Lage 1821/1872
Recebida por Machado Sobrinho da comissão promotora do monumento em 12 de Maio de 1912
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
490
Fundação Educacional Machado Sobrinho
Coroa de Medalha da Academia Mineira de letras agraciada a Machado Sobrinho em 24 de Janeiro de 1915
machado Sobrinho foi o fundador e secretario da Academia Mineira de letras nos seus cinco primeiros anos, antes de ser transferida para Belo Horizonte
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
Coroa de Medalha da Academia Mineira de letras agraciada a Machado Sobrinho em 24 de Janeiro de 1915
machado Sobrinho foi o fundador e secretario da Academia Mineira de letras nos seus cinco primeiros anos, antes de ser transferida para Belo Horizonte
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
489
Fundação Educacional Machado Sobrinho
Cara de Medalha da Academia Mineira de letras agraciada a Machado Sobrinho em 24 de Janeiro de 1915
machado Sobrinho foi o fundador e secretario da Academia Mineira de letras nos seus cinco primeiros anos, antes de ser transferida para Belo Horizonte
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
Cara de Medalha da Academia Mineira de letras agraciada a Machado Sobrinho em 24 de Janeiro de 1915
machado Sobrinho foi o fundador e secretario da Academia Mineira de letras nos seus cinco primeiros anos, antes de ser transferida para Belo Horizonte
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
488
Candidato a Vereador do Bairro Benfica
Em 1954, Benfica teve também como candidato a vereador o David de Castro Júnior, fundador do Esporte Clube Benfica.
Veja como era o seu santinho.
O slogan era "Nem para a esquerda, nem para a direita, para o ALTO."
E completou: "Trabalhador e Justiceiro."
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Em 1954, Benfica teve também como candidato a vereador o David de Castro Júnior, fundador do Esporte Clube Benfica.
Veja como era o seu santinho.
O slogan era "Nem para a esquerda, nem para a direita, para o ALTO."
E completou: "Trabalhador e Justiceiro."
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
487
Um dos heróis do 1º Grupo de Caça, Maj. John Willian
Buyers, AAF O-438493, que atuou como Oficial de Ligação entre a Força
Aérea norte-americana e a brasileira durante a Campanha da Itália.
Nascido de pais americanos, Paul Eugene Buyers e Eunice Cigars Bueyrs, em 08 de janeiro de 1920 em Juiz de Fora- MG, John passou toda a infância e adolescência no interior de Minas Gerais.
No período que viveu no Brasil o garotinho Buyers chegou a conhecer o intrépido cientista e aviador Alberto Santos Dumont. Aos nove anos de idade ele não sabia quem era aquele simpático senhor, anos mais tarde soube que era o Pai da Aviação Brasileira.
Sua família mudou-se para os EUA pouco antes do começo da Segunda Guerra Mundial e, após o ataque a Pearl Harbor, foi a vez dele se voluntariar para a USAAF.
Pouco após a entrada do Brasil na guerra, em agosto de 1942, Buyers foi enviado para a Base Aérea de Natal, onde travou contato com o Major Nero Moura, futuro comandante da caça brasileira na Itália.
Com a criação do 1º Grupo de Aviação de Caça em dezembro de 1943, Moura solicitou que Buyers, que falava português fluente e com quem já tinha uma boa amizade, fosse o oficial de ligação da unidade com o comando em Washington - DC.
Buyers acompanhou o grupo brasileiro durante todo o percurso de treinamento na Flórida, Panamá e Nova Iorque, e embarcou juntamente com eles para a Itália em setembro de 1944.
No teatro de operações, ele foi instrumental em manter as boas relações e comunicações entre os pilotos brasileiros e seus colegas norte-americanos, e conseguiu para o grupo um bombardeiro B-25 Mitchell que foi usado como aeronave de transporte até o fim da campanha.
Com o acúmulo da perda de pilotos em combate e a escassez de novos recompletamentos enviados do Brasil, John Buyers voluntariou-se para voar missões nos comandos dos P-47 ao lado de seus compatriotas brasileiros.
Até o fim da campanha, ele havia voado 22 missões de combate nas aeronaves do Senta a Pua, de forma totalmente voluntária, para ajudar o depletado grupo a cumprir as missões atribuídas.
Após a guerra, passou para a reserva como Major e retornou ao Brasil, onde estabeleceu família.
Faleceu no dia 23 de abril de 2016 com 96 anos de idade.
Jamais serão esquecidos!
Fonte de dados: www.aereo.jor.br
Foto extraída do Museu da Vitória - Brig Nero Moura
Fonte: https://www.facebook.com/museudavitoria/photos/a.390274761344931/795728087466261/?type=3&theater
Nascido de pais americanos, Paul Eugene Buyers e Eunice Cigars Bueyrs, em 08 de janeiro de 1920 em Juiz de Fora- MG, John passou toda a infância e adolescência no interior de Minas Gerais.
No período que viveu no Brasil o garotinho Buyers chegou a conhecer o intrépido cientista e aviador Alberto Santos Dumont. Aos nove anos de idade ele não sabia quem era aquele simpático senhor, anos mais tarde soube que era o Pai da Aviação Brasileira.
Sua família mudou-se para os EUA pouco antes do começo da Segunda Guerra Mundial e, após o ataque a Pearl Harbor, foi a vez dele se voluntariar para a USAAF.
Pouco após a entrada do Brasil na guerra, em agosto de 1942, Buyers foi enviado para a Base Aérea de Natal, onde travou contato com o Major Nero Moura, futuro comandante da caça brasileira na Itália.
Com a criação do 1º Grupo de Aviação de Caça em dezembro de 1943, Moura solicitou que Buyers, que falava português fluente e com quem já tinha uma boa amizade, fosse o oficial de ligação da unidade com o comando em Washington - DC.
Buyers acompanhou o grupo brasileiro durante todo o percurso de treinamento na Flórida, Panamá e Nova Iorque, e embarcou juntamente com eles para a Itália em setembro de 1944.
No teatro de operações, ele foi instrumental em manter as boas relações e comunicações entre os pilotos brasileiros e seus colegas norte-americanos, e conseguiu para o grupo um bombardeiro B-25 Mitchell que foi usado como aeronave de transporte até o fim da campanha.
Com o acúmulo da perda de pilotos em combate e a escassez de novos recompletamentos enviados do Brasil, John Buyers voluntariou-se para voar missões nos comandos dos P-47 ao lado de seus compatriotas brasileiros.
Até o fim da campanha, ele havia voado 22 missões de combate nas aeronaves do Senta a Pua, de forma totalmente voluntária, para ajudar o depletado grupo a cumprir as missões atribuídas.
Após a guerra, passou para a reserva como Major e retornou ao Brasil, onde estabeleceu família.
Faleceu no dia 23 de abril de 2016 com 96 anos de idade.
Jamais serão esquecidos!
Fonte de dados: www.aereo.jor.br
Foto extraída do Museu da Vitória - Brig Nero Moura
Fonte: https://www.facebook.com/museudavitoria/photos/a.390274761344931/795728087466261/?type=3&theater
486
Uma das sobreviventes da explosão da Fabrica FEEA em 1944
Aline Lima comentou: Minha avó Sylvia e minha tia Nagla
Dois exemplos de mulheres: lindas, extremamente elegantes e guerreiras, dignas da minha eterna admiração
Minha avó era funcionária da antiga FEEA, e, nesse ano, quando o mundo vivia a Segunda Guerra Mundial, minha avó juntamente com muitos funcionários passaram pela explosão na fábrica de munições
Na minha infância, lembro dela contando sobre esse dia
Foto da década de 1940
Local e criança não Informado
Acervo Aline Lima
Aline Lima comentou: Minha avó Sylvia e minha tia Nagla
Dois exemplos de mulheres: lindas, extremamente elegantes e guerreiras, dignas da minha eterna admiração
Minha avó era funcionária da antiga FEEA, e, nesse ano, quando o mundo vivia a Segunda Guerra Mundial, minha avó juntamente com muitos funcionários passaram pela explosão na fábrica de munições
Na minha infância, lembro dela contando sobre esse dia
Foto da década de 1940
Local e criança não Informado
Acervo Aline Lima
485
Blindado da Revolução de 1930
Na Cidade de Palmyra atual Santos Dumont foi construído um blindado sobre rodas nas oficinas ferroviárias sob a supervisão de técnicos e engenheiros alemães, utilizando o chassi de um veiculo de passeio Chevrolet, cujo projeto, embora muito tosco, foi baseado no simulacro de um blindado de treinamento utilizado pelo Reichswehr alemã montado lá sobre um veiculo civil Adler Standard 6 e produzido no início de 1930.
Foi empregado em combate durante a tomada da fazenda da Remonta pertencente ao Exercito Brasileiro, em Juiz de Fora, onde foi grande valia, apoiando as tropas oriundas de Barbacena
Posteriormente foi exposto em frente a concessionaria Chevrolet - T.Ciampi & Filho, para comemoração da vitória e mais tarde foi totalmente desmontado na Mecânica Progresso
Fonte foto e texto: http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/REV30BN.pdf
Na Cidade de Palmyra atual Santos Dumont foi construído um blindado sobre rodas nas oficinas ferroviárias sob a supervisão de técnicos e engenheiros alemães, utilizando o chassi de um veiculo de passeio Chevrolet, cujo projeto, embora muito tosco, foi baseado no simulacro de um blindado de treinamento utilizado pelo Reichswehr alemã montado lá sobre um veiculo civil Adler Standard 6 e produzido no início de 1930.
Foi empregado em combate durante a tomada da fazenda da Remonta pertencente ao Exercito Brasileiro, em Juiz de Fora, onde foi grande valia, apoiando as tropas oriundas de Barbacena
Posteriormente foi exposto em frente a concessionaria Chevrolet - T.Ciampi & Filho, para comemoração da vitória e mais tarde foi totalmente desmontado na Mecânica Progresso
Fonte foto e texto: http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/REV30BN.pdf
484
Porta retratos duplo em metal espessurado a prata com
fotos de G. Huebner Amaral & C. Rio do Sr Francisco Eugenio de
Rezende (filho do Barão de Juiz de Fora) e esposa com dedicatórias aos
filhos datado de 1917.
José Ribeiro de Rezende foi presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, fazendeiro da região, juiz de paz e tenente-coronel.
Recebeu de D. Pedro II, em 1881, o título de Barão do Juiz de Fora. Doou o terreno onde foi construído o primeiro cemitério público da cidade, o Cemitério Municipal de Juiz de Fora
Sobrinho paterno de Marquês de Valença e filho do coronel Geraldo Ribeiro de Resende e de Esmênia Joaquina de Mendonça, casou com Senhorinha Carolina de Miranda Resende, tendo filhos, dentre eles Geraldo Augusto de Resende (posteriormente conhecido como Barão do Retiro) e o José Augusto de Resende (Barão do Rio Novo). Após o falecimento da primeira esposa, casou-se novamente, desta vez com Camila Ferreira de Assis, falecida a 25 de abril de 1892, viúva de Cândido Ferreira da Fonseca e irmã do Conde de Prados, sem gerar filhos.
Morou por muito tempo no Engenho do Mato, e lá exercia o cargo de Juiz de paz.
Acervo Elton Belo Reis
José Ribeiro de Rezende foi presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, fazendeiro da região, juiz de paz e tenente-coronel.
Recebeu de D. Pedro II, em 1881, o título de Barão do Juiz de Fora. Doou o terreno onde foi construído o primeiro cemitério público da cidade, o Cemitério Municipal de Juiz de Fora
Sobrinho paterno de Marquês de Valença e filho do coronel Geraldo Ribeiro de Resende e de Esmênia Joaquina de Mendonça, casou com Senhorinha Carolina de Miranda Resende, tendo filhos, dentre eles Geraldo Augusto de Resende (posteriormente conhecido como Barão do Retiro) e o José Augusto de Resende (Barão do Rio Novo). Após o falecimento da primeira esposa, casou-se novamente, desta vez com Camila Ferreira de Assis, falecida a 25 de abril de 1892, viúva de Cândido Ferreira da Fonseca e irmã do Conde de Prados, sem gerar filhos.
Morou por muito tempo no Engenho do Mato, e lá exercia o cargo de Juiz de paz.
Acervo Elton Belo Reis
483
Fotografia Cabinet Portrait Hess
Irmãos crianças
Otto Friedrich Wilhelm Karl Hees (Petrópolis, RJ, 1870 - idem, 1941). Fotógrafo, funcionário público, militar e político. Filho do fotógrafo alemão Pedro Hees (1841-1880).
Inicia seus estudos no Colégio Alemão, em Petrópolis
Ainda criança, aprende fotografia com seu pai, que morre quando Otto tem dez anos
Poucos anos depois, em meados da década de 1880, inicia a carreira de fotógrafo, ainda em Petrópolis
Em outubro de 1889 abre outro estúdio, em Juiz de Fora, Minas Gerais
Nas histórias da fotografia brasileira do XIX, Otto Hees tem seu nome invariavelmente vinculado ao de seu pai, o também fotógrafo Pedro Hees.
Secúlo XIX
Acervo Elton Belo Reis
Irmãos crianças
Otto Friedrich Wilhelm Karl Hees (Petrópolis, RJ, 1870 - idem, 1941). Fotógrafo, funcionário público, militar e político. Filho do fotógrafo alemão Pedro Hees (1841-1880).
Inicia seus estudos no Colégio Alemão, em Petrópolis
Ainda criança, aprende fotografia com seu pai, que morre quando Otto tem dez anos
Poucos anos depois, em meados da década de 1880, inicia a carreira de fotógrafo, ainda em Petrópolis
Em outubro de 1889 abre outro estúdio, em Juiz de Fora, Minas Gerais
Nas histórias da fotografia brasileira do XIX, Otto Hees tem seu nome invariavelmente vinculado ao de seu pai, o também fotógrafo Pedro Hees.
Secúlo XIX
Acervo Elton Belo Reis
482
Cerimônia de Batismo
A foto é dos anos 60
Vemos uma concentração próximo ao Rio Paraibuna, no Araújo. Estão assistindo a uma cerimônia de batismo nas águas
A igreja não sei ao certo
Pode ser a Cristã Maranata ou a antiga Cruzada de Evangelização (atual Igreja do Evangelho Quadrangular).
A Cruzada começou numa cabana de sapé na Rua Eugênio de Montreuil.
Na foto, vemos a saudosa Dona Dorvalina (1), seu filho Samuel (2), a saudosa Dona Diolinda (3), o Jorge (4), o saudoso Edinho (5), a saudosa Brasilina (6) e o saudoso Divino (7).
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
A foto é dos anos 60
Vemos uma concentração próximo ao Rio Paraibuna, no Araújo. Estão assistindo a uma cerimônia de batismo nas águas
A igreja não sei ao certo
Pode ser a Cristã Maranata ou a antiga Cruzada de Evangelização (atual Igreja do Evangelho Quadrangular).
A Cruzada começou numa cabana de sapé na Rua Eugênio de Montreuil.
Na foto, vemos a saudosa Dona Dorvalina (1), seu filho Samuel (2), a saudosa Dona Diolinda (3), o Jorge (4), o saudoso Edinho (5), a saudosa Brasilina (6) e o saudoso Divino (7).
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
481
Bairro Fabrica
Colégio Luis Gama
Quando, em algum momento, alguém for dedicar-se a escrever a história da educação em Juiz de Fora, sobre os nossos mestres e os centenas de templos de ensino, tenho certeza que um capítulo será destinado a uma das mais tradicionais escolas da cidade, responsável pela formação de milhares de estudantes: o extinto Colégio Luis Gama.
Embora situado na zona norte, precisamente no bairro Fábrica, para ele se dirigiam alunos dos mais diversos e distantes lugares da cidade, dado a qualidade do ensino ali aplicado.
Sua origem reside no sonho de um visionário economista da extinta Rede Ferroviária Federal S.A., morador do Fábrica, Sebastião Santana, que teve a iniciativa de fundar em seu próprio bairro, em 1962, o Colégio Luis Gama. Na ocasião, ocupou um pequeno prédio localizado à Rua Eduardo Weiss, nº 103. A este prédio outro veio somar-se disponibilizando 25 salas de aula, funcionando nos turnos da manhã e noite.
No princípio, a escola oferecia apenas o 1º ano do antigo curso ginasial. Em 1963, passaram a funcionar salas dos 2º e 3º anos. A partir de 1964, o ciclo foi completado quando passou a atender também o 4º ano.
Foi neste último ano que um jovem professor de História, OSPB e Educação Moral e Cívica, Carlos Alberto Barra Portes – então com 23 anos, começava ali a lecionar. No ano seguinte, assumia a sua direção, tornando-se o mais jovem diretor de uma instituição de ensino da cidade. Em 1968, Carlos Alberto tornava-se o Diretor Pedagógico e presidente da entidade mantenedora: a Sociedade Para Expansão do Ensino Secundário. Seu irmão, José Carlos Barra Portes, era o Diretor Administrativo. Outro importante colaborador, Doraci Ferreira do Nascimento, veio somar-se à equipe na função de Diretor Econômico-financeiro.
A partir de 1970, a escola sofreu grande expansão, com a implantação do antigo curso científico (2º grau ou ensino médio) e dos cursos profissionalizantes. Centenas de juiz-foranos ali se formaram em Enfermagem, Contabilidade, Informática e Magistério.
Foi um tempo de grande efervescência nos procedimentos de atração de novos alunos. A escola viveu importante afirmação no seu setor. Em uma inédita parceria com a prefeitura de Juiz de Fora, a Rede Ferroviária Federal e Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o colégio passou a disponibilizar bolsas de estudos o que permitiu que milhares de jovens frequentassem suas salas de aulas.
A disciplina de Educação Física era aplicada em dois lugares: no campo do Amambaí e em um terreno na Rua Maria Luiza Tostes, 95.
Participações em olimpíadas escolares, gincanas, torneios esportivos entre as classes, artes marciais e festivais de música popular eram eventos muito concorridos e que mobilizavam todos os alunos e suas famílias.
As atividades da escola encerraram-se em 1995.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Colégio Luis Gama
Quando, em algum momento, alguém for dedicar-se a escrever a história da educação em Juiz de Fora, sobre os nossos mestres e os centenas de templos de ensino, tenho certeza que um capítulo será destinado a uma das mais tradicionais escolas da cidade, responsável pela formação de milhares de estudantes: o extinto Colégio Luis Gama.
Embora situado na zona norte, precisamente no bairro Fábrica, para ele se dirigiam alunos dos mais diversos e distantes lugares da cidade, dado a qualidade do ensino ali aplicado.
Sua origem reside no sonho de um visionário economista da extinta Rede Ferroviária Federal S.A., morador do Fábrica, Sebastião Santana, que teve a iniciativa de fundar em seu próprio bairro, em 1962, o Colégio Luis Gama. Na ocasião, ocupou um pequeno prédio localizado à Rua Eduardo Weiss, nº 103. A este prédio outro veio somar-se disponibilizando 25 salas de aula, funcionando nos turnos da manhã e noite.
No princípio, a escola oferecia apenas o 1º ano do antigo curso ginasial. Em 1963, passaram a funcionar salas dos 2º e 3º anos. A partir de 1964, o ciclo foi completado quando passou a atender também o 4º ano.
Foi neste último ano que um jovem professor de História, OSPB e Educação Moral e Cívica, Carlos Alberto Barra Portes – então com 23 anos, começava ali a lecionar. No ano seguinte, assumia a sua direção, tornando-se o mais jovem diretor de uma instituição de ensino da cidade. Em 1968, Carlos Alberto tornava-se o Diretor Pedagógico e presidente da entidade mantenedora: a Sociedade Para Expansão do Ensino Secundário. Seu irmão, José Carlos Barra Portes, era o Diretor Administrativo. Outro importante colaborador, Doraci Ferreira do Nascimento, veio somar-se à equipe na função de Diretor Econômico-financeiro.
A partir de 1970, a escola sofreu grande expansão, com a implantação do antigo curso científico (2º grau ou ensino médio) e dos cursos profissionalizantes. Centenas de juiz-foranos ali se formaram em Enfermagem, Contabilidade, Informática e Magistério.
Foi um tempo de grande efervescência nos procedimentos de atração de novos alunos. A escola viveu importante afirmação no seu setor. Em uma inédita parceria com a prefeitura de Juiz de Fora, a Rede Ferroviária Federal e Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o colégio passou a disponibilizar bolsas de estudos o que permitiu que milhares de jovens frequentassem suas salas de aulas.
A disciplina de Educação Física era aplicada em dois lugares: no campo do Amambaí e em um terreno na Rua Maria Luiza Tostes, 95.
Participações em olimpíadas escolares, gincanas, torneios esportivos entre as classes, artes marciais e festivais de música popular eram eventos muito concorridos e que mobilizavam todos os alunos e suas famílias.
As atividades da escola encerraram-se em 1995.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
480
Bairro Nova Era
Morro dos Pica-Pau ou Morro das Maritacas como era conhecido e era usado pelos pássaros para fazer buracos e em seu interior fazer seus ninhos para colocar seus ovos e posteriormente criar seus filhotes
No alto deste Morro existia uma marco de concreto e com uma medalha de aproximadamente 10 centímetros em bronze mostrando a altitude do local e alguns nomes que não me recordo.
Era Local de piqueniques com familiares e amigos e também para levar o rádio de pilha para pegar sinal da Rádio Mundial do Rio de Janeiro que era uma emissora AM muito famosa que só tocava musicas da época de ouro da musica popular Brasileira
Bons tempos
Saudades
Este local atualmente pode ser visto de varias partes do Bairro totalmente tomado por Residências
Provavelmente década de 1960
Acervo Mauricio Lima Correa
Morro dos Pica-Pau ou Morro das Maritacas como era conhecido e era usado pelos pássaros para fazer buracos e em seu interior fazer seus ninhos para colocar seus ovos e posteriormente criar seus filhotes
No alto deste Morro existia uma marco de concreto e com uma medalha de aproximadamente 10 centímetros em bronze mostrando a altitude do local e alguns nomes que não me recordo.
Era Local de piqueniques com familiares e amigos e também para levar o rádio de pilha para pegar sinal da Rádio Mundial do Rio de Janeiro que era uma emissora AM muito famosa que só tocava musicas da época de ouro da musica popular Brasileira
Bons tempos
Saudades
Este local atualmente pode ser visto de varias partes do Bairro totalmente tomado por Residências
Provavelmente década de 1960
Acervo Mauricio Lima Correa
479
Fundação Educacional Machado Sobrinho
Toca discos usado pela Professora Ilka Halfeld Bastos nas décadas de 1970, 1980 e 1990 no Colégio Machado Sobrinho
Pertence ao acervo centro Memorial Machadense
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
Toca discos usado pela Professora Ilka Halfeld Bastos nas décadas de 1970, 1980 e 1990 no Colégio Machado Sobrinho
Pertence ao acervo centro Memorial Machadense
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
478
Fundação Educacional Machado Sobrinho
Toca discos usado pela Professora Ilka Halfeld Bastos nas décadas de 1970, 1980 e 1990 no Colégio Machado Sobrinho
Pertence ao acervo centro Memorial Machadense
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
Toca discos usado pela Professora Ilka Halfeld Bastos nas décadas de 1970, 1980 e 1990 no Colégio Machado Sobrinho
Pertence ao acervo centro Memorial Machadense
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
477
Fundação Educacional Machado Sobrinho
Toca discos usado pela Professora Ilka Halfeld Bastos nas décadas de 1970, 1980 e 1990 no Colégio Machado Sobrinho
Pertence ao acervo centro Memorial Machadense
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
Toca discos usado pela Professora Ilka Halfeld Bastos nas décadas de 1970, 1980 e 1990 no Colégio Machado Sobrinho
Pertence ao acervo centro Memorial Machadense
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
476
Fundação Educacional Machado Sobrinho
Colégio Machado Sobrinho
Um pouco de sua historia
Década de 1940
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
Colégio Machado Sobrinho
Um pouco de sua historia
Década de 1940
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
475
Fundação Educacional Machado Sobrinho
Caneta Tinteiro e Lápis usados por Machado Sobrinho
Década de 1920
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
Caneta Tinteiro e Lápis usados por Machado Sobrinho
Década de 1920
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
474
Enchente de 16 de Janeiro de 1906
Largo do Riachuelo e Mercado
Rua da Gratidão atualmente Avenida dos Andradas
A cidade inundada durante 5 dias
Segundo reportagem publicada na revista Cosmos, a enchente destruiu e abalou dezenas de edifícios, causando um prejuízo aos cofres públicos em cerca de mil contos de réis.
Largo do Riachuelo e Mercado
Rua da Gratidão atualmente Avenida dos Andradas
A cidade inundada durante 5 dias
Segundo reportagem publicada na revista Cosmos, a enchente destruiu e abalou dezenas de edifícios, causando um prejuízo aos cofres públicos em cerca de mil contos de réis.
Um
terço da área da cidade foi inundada, atingindo a água inclusive
pontos como o "Curtume Krambeck”, a 20cm de alturas dos telhados:
“durante esses dias intermináveis a cidade não teve outro espetáculo que
não fosse a fuga desordenada em carroças, em pranchas, em botes, da
população da baixa do povoado: a passagem, entre choros e exclamações
angustiadas, da gente pobre que buscava refugio nos logares altos; do
acampamento, nas praças e edifícios não atingidos ainda, de uma multidão
de nômades sem lar e sem pão; da invasão contínua, impassível,
destruidora das choupanas, dos armazéns ou das casas confortáveis pela
força niveladora do Rio Paraibuna
(SIC: Revista Kosmos, edição de 1906)
Acervo Mauricio Lima Corrêa
(SIC: Revista Kosmos, edição de 1906)
Acervo Mauricio Lima Corrêa
473
Construção da FEEA Atual IMBEL
Vista do prédio principal
Quase concluído e os pavilhões das futuras linhas de produção
em construção em 1937
Em 16 de Fevereiro de 1939 após a conclusão dos trabalhos de construção e organização foi extinto o Conselho de Administração, ficando o dia 1º Janeiro de 1939 como o início oficial da F.E.E.A como
Organização Militar, com vida econômico-financeira regida por
agentes executores diretos, tudo de acordo com o artigo 21 do então Regulamento de Administração do Exército.
Com o aviso do Ministro da Guerra de 15 de Abril de 1939, os Estabelecimentos Fabris
do Exército passaram a ser distinguidos pelo respectivo locativo, e assim a F.E.E.A.passou a ter a denominação de Fábrica de Juiz de Fora (FJF)
Acervo e Fotografia: Arquivo Imbel JF
Texto Fonte: http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/IMBELJF.pdf
Vista do prédio principal
Quase concluído e os pavilhões das futuras linhas de produção
em construção em 1937
Em 16 de Fevereiro de 1939 após a conclusão dos trabalhos de construção e organização foi extinto o Conselho de Administração, ficando o dia 1º Janeiro de 1939 como o início oficial da F.E.E.A como
Organização Militar, com vida econômico-financeira regida por
agentes executores diretos, tudo de acordo com o artigo 21 do então Regulamento de Administração do Exército.
Com o aviso do Ministro da Guerra de 15 de Abril de 1939, os Estabelecimentos Fabris
do Exército passaram a ser distinguidos pelo respectivo locativo, e assim a F.E.E.A.passou a ter a denominação de Fábrica de Juiz de Fora (FJF)
Acervo e Fotografia: Arquivo Imbel JF
Texto Fonte: http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/IMBELJF.pdf
472
O GINÁSIO FELÍCIO LIMA
Em 1958, um grupo de professores realizou uma pesquisa de opinião em Benfica com o propósito de saber da comunidade se esta desejava a criação de uma escola do antigo ginasial no bairro. Quase a totalidade das pessoas pesquisadas respondeu afirmativamente. Com isso, esse mesmo grupo procurou a direção da antiga FEEA (hoje IMBEL) e ficou acertado que a fábrica cederia o local em troca de abatimento nas mensalidades dos filhos dos servidores, e que o colégio receberia o nome de Ginásio Coronel Felício Lima, em homenagem a um ex-diretor da empresa. Assim, passou a funcionar no prédio da Praça Presidente Vargas, próximo ao Cine-Theatro Auditorium. Nas imediações do lugar, hoje funciona a ABCR.
Esse grupo pioneiro criou a entidade SPES (Sociedade de Professores de Ensino Secundário), formada pelos professores: Murílio de Avelar Hingel (que ministrava as disciplinas de História e Geografia, e foi o primeiro Diretor), Francisco dos Santos Pinto Júnior (Inglês e Matemática, e foi o segundo Diretor), Edson Pavel Bastos (Desenho e Geografia), Antônio Pereira Gaio (Português) e José Xavier (primeiro secretário).
Em 1959, a escola já estava em funcionamento. O ingresso se dava através de uma prova, após o aluno fazer um curso de admissão, que durava de seis meses a um ano. Um bom desempenho na prova de admissão também premiava o aluno com uma bolsa de estudo. A escola oferecia matrícula para estudantes do 1º ao 4º ano ginasial. Mais tarde, o Felício Lima passou a receber alunos para o 1º, 2º e 3º ano científico. Com isso, a escola foi a primeira particular e também a primeira de ensino médio da zona Norte.
Seu terceiro e último Diretor foi Itamar Antônio do Nascimento (também professor de História, Geografia, OSPB e Moral e Cívica). Itamar esteve na direção de 1968 a 1975 (ano em que o colégio deixou de funcionar). Em seu período é que foi implantado o antigo curso científico (segundo grau ou ensino médio). Dentre as razões que levaram ao fechamento da escola, está a criação em Benfica da Escola Estadual Presidente Costa e Silva (o ginásio polivalente) e a expansão da Escola da Comunidade Padre Gabriel Van Wyk (da CNEC). Posteriormente, as extensões de séries nas escolas públicas da região, também levaram ao fechamento do Padre Gabriel, que veio a funcionar nas antigas instalações do Felício Lima.
Fonte - Foto e Texto:https://diarioregionaljf.com.br/2017/06/03/o-ginasio-felicio-lima/
Acervo Mauricio Lima Correa
Em 1958, um grupo de professores realizou uma pesquisa de opinião em Benfica com o propósito de saber da comunidade se esta desejava a criação de uma escola do antigo ginasial no bairro. Quase a totalidade das pessoas pesquisadas respondeu afirmativamente. Com isso, esse mesmo grupo procurou a direção da antiga FEEA (hoje IMBEL) e ficou acertado que a fábrica cederia o local em troca de abatimento nas mensalidades dos filhos dos servidores, e que o colégio receberia o nome de Ginásio Coronel Felício Lima, em homenagem a um ex-diretor da empresa. Assim, passou a funcionar no prédio da Praça Presidente Vargas, próximo ao Cine-Theatro Auditorium. Nas imediações do lugar, hoje funciona a ABCR.
Esse grupo pioneiro criou a entidade SPES (Sociedade de Professores de Ensino Secundário), formada pelos professores: Murílio de Avelar Hingel (que ministrava as disciplinas de História e Geografia, e foi o primeiro Diretor), Francisco dos Santos Pinto Júnior (Inglês e Matemática, e foi o segundo Diretor), Edson Pavel Bastos (Desenho e Geografia), Antônio Pereira Gaio (Português) e José Xavier (primeiro secretário).
Em 1959, a escola já estava em funcionamento. O ingresso se dava através de uma prova, após o aluno fazer um curso de admissão, que durava de seis meses a um ano. Um bom desempenho na prova de admissão também premiava o aluno com uma bolsa de estudo. A escola oferecia matrícula para estudantes do 1º ao 4º ano ginasial. Mais tarde, o Felício Lima passou a receber alunos para o 1º, 2º e 3º ano científico. Com isso, a escola foi a primeira particular e também a primeira de ensino médio da zona Norte.
Seu terceiro e último Diretor foi Itamar Antônio do Nascimento (também professor de História, Geografia, OSPB e Moral e Cívica). Itamar esteve na direção de 1968 a 1975 (ano em que o colégio deixou de funcionar). Em seu período é que foi implantado o antigo curso científico (segundo grau ou ensino médio). Dentre as razões que levaram ao fechamento da escola, está a criação em Benfica da Escola Estadual Presidente Costa e Silva (o ginásio polivalente) e a expansão da Escola da Comunidade Padre Gabriel Van Wyk (da CNEC). Posteriormente, as extensões de séries nas escolas públicas da região, também levaram ao fechamento do Padre Gabriel, que veio a funcionar nas antigas instalações do Felício Lima.
Fonte - Foto e Texto:https://diarioregionaljf.com.br/2017/06/03/o-ginasio-felicio-lima/
Acervo Mauricio Lima Correa
471
Quem diria que já tivemos Múmias na Zona da Mata Mineira
Local: Fazenda Sant’Ana
Entre Coronel Pacheco e Rio Novo a 25 km de Juiz de Fora aproximadamente
Agradecimento a Ildete Campanati
Abraços
Confiram no Link:
http://www.museunacional.ufrj.br/…/Guia/pa…/6/indiabras.htm…
Acervo Mauricio Lima Correa
Local: Fazenda Sant’Ana
Entre Coronel Pacheco e Rio Novo a 25 km de Juiz de Fora aproximadamente
Agradecimento a Ildete Campanati
Abraços
Confiram no Link:
http://www.museunacional.ufrj.br/…/Guia/pa…/6/indiabras.htm…
Acervo Mauricio Lima Correa
470
Sede do Colégio Machado Sobrinho
Década de 1940
Histórico da Fundação Educacional Machado Sobrinho 109 Anos
Em 1909, quando o Emérito Educador, Antônio Vieira de Araújo Machado Sobrinho, lançou os fundamentos do Externato Lucindo Filho, ministrando os cursos primário, preparatório e comercial, dava início a uma grandiosa obra educacional, legada à juventude juiz-forana, que é, hoje, o COLÉGIO MACHADO SOBRINHO.
Em 1912, fundou, também, o Instituto Comercial Mineiro, anexo ao Colégio Lucindo Filho. Sua obra visava, especialmente, os jovens carentes e sequiosos por aprender. Filantropo, o mestre Machado Sobrinho dedicou a sua vida a fazer o bem e a criar oportunidades para a juventude menos abastada.
Até meados de 1938, a Instituição esteve sob a direção de seu fundador, cujo falecimento ocorrera naquele ano. Passou, então, a ser dirigida pelo seu filho mais velho, o Deputado Federal Luiz de Gonzaga Machado Sobrinho, que exerceu suas funções até 1942 quando, por motivo de saúde, passou a direção do educandário ao Professor Fernando de Paiva Mattos.
No ano seguinte, em 1943, o Instituto Comercial Mineiro passou a denominar-se Escola Técnica de Comércio Machado Sobrinho, mantendo os cursos comercial, básico e técnico em contabilidade. Mais tarde, verificando-se a necessidade de ampliar os serviços educacionais, o Diretor resolveu restabelecer o curso primário, o curso ginasial e o colegial.
No início de 1961, reuniram-se, sob a presidência do Professor Píndaro José Alves Machado Sobrinho, os descendentes do saudoso educador Antônio Vieira Araújo Machado Sobrinho, ocasião em que a Escola Técnica de Comércio, por decisão unânime dos sócios, foi transformada em Fundação, objetivando perpetuar o nome do Fundador, difundindo e aperfeiçoando seus ensinamentos.
A Fundação Educacional Machado Sobrinho, entidade sem fins lucrativos e de caráter filantrópico, sucessora do Colégio Lucindo Filho e do Instituto Comercial Mineiro, sob a dinâmica e atuante direção do Prof. Fernando de Paiva Mattos, prosperou. Além dos cursos em funcionamento, a partir de 1969, foram criadas Faculdades de Administração e de Ciências Contábeis.
A melhoria do processo educacional – do Colégio e da Faculdade – estava ligada, diretamente, à formação e valorização do corpo docente, principal responsável pela qualidade e preparo da juventude para os embates da vida social e profissional. Consequência natural desse aprimoramento foi o a organização do Centro de Pós-graduação da Faculdade Machado Sobrinho, em 1982, lançando diversos cursos de especialização lato-sensu.
Em 1989, com a instalação das faculdades em seu campus, surgiram novas perspectivas aos planos de expansão e desenvolvimento, transformando a Fundação numa das mais promissoras e respeitadas Instituições de Ensino da Cidade e da região.
Com o passar dos anos, na busca incessante por um patamar superior de qualidade em todos os seus cursos, nos diversos segmentos em que atua, houve a necessidade de imprimir-se novo ritmo de crescimento e modernização da estrutura física e do quadro de colaboradores.
Com o afastamento do Prof. Fernando de Paiva Mattos, em 1997, assumiu a Direção Executiva da Fundação, o então assistente do diretor, Miguel Luiz Detsi Neto. Desde o início, sua gestão priorizou o desenvolvimento organizado da Fundação, sobretudo investindo no crescimento da Faculdade e na ampliação do Colégio, consolidando os segmentos da Educação Básica e implantando a educação infantil, o curso pré-vestibular, o curso técnico em Administração/Formação Gerencial, novos cursos de pós-graduação, além de prospectar novos cursos de graduação bacharelado e tecnológica.
Visando ao pleno funcionamento da Instituição foi necessário reorganizar a parte administrativa e pedagógica, criando-se as Diretorias Acadêmicas e as Coordenações específicas por segmentos e/ou centros, assegurando-se, assim, os melhores níveis de qualidade propostos para a Instituição.
Já em 2008, sob a presidência atuante do Dr. Paulo Cezar Castro Gonçalves, a Instituição foi autorizada a funcionar com os novos cursos de graduação bacharelado – Psicologia, Pedagogia e Engenharia de produção – e, também, com seis cursos de graduação tecnológica – Marketing, Eventos, Sistema para Internet, Gestão Ambiental, Gestão Comercial e Gestão Financeira.
Com o passar dos anos, a Fundação Educacional Machado Sobrinho, através da união e do equilíbrio de sua estrutura de gestão superior e administrativa, aliada ao trabalho eficiente dos seus colaboradores docentes e auxiliares de administração escolar, vem se firmando como uma das maiores e mais destacadas Instituições de Ensino do estado de Minas Gerais.
Os próximos anos serão, sem dúvida, de muito trabalho e investimentos consideráveis na estrutura física e de pessoal para o constante aprimoramento dos processos de formação dos jovens, em todos os níveis educacionais.
Agora que você conheceu um pouco mais da história do Colégio Machado Sobrinho, orgulhe-se: você é um MACHADENSE !!!
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
Década de 1940
Histórico da Fundação Educacional Machado Sobrinho 109 Anos
Em 1909, quando o Emérito Educador, Antônio Vieira de Araújo Machado Sobrinho, lançou os fundamentos do Externato Lucindo Filho, ministrando os cursos primário, preparatório e comercial, dava início a uma grandiosa obra educacional, legada à juventude juiz-forana, que é, hoje, o COLÉGIO MACHADO SOBRINHO.
Em 1912, fundou, também, o Instituto Comercial Mineiro, anexo ao Colégio Lucindo Filho. Sua obra visava, especialmente, os jovens carentes e sequiosos por aprender. Filantropo, o mestre Machado Sobrinho dedicou a sua vida a fazer o bem e a criar oportunidades para a juventude menos abastada.
Até meados de 1938, a Instituição esteve sob a direção de seu fundador, cujo falecimento ocorrera naquele ano. Passou, então, a ser dirigida pelo seu filho mais velho, o Deputado Federal Luiz de Gonzaga Machado Sobrinho, que exerceu suas funções até 1942 quando, por motivo de saúde, passou a direção do educandário ao Professor Fernando de Paiva Mattos.
No ano seguinte, em 1943, o Instituto Comercial Mineiro passou a denominar-se Escola Técnica de Comércio Machado Sobrinho, mantendo os cursos comercial, básico e técnico em contabilidade. Mais tarde, verificando-se a necessidade de ampliar os serviços educacionais, o Diretor resolveu restabelecer o curso primário, o curso ginasial e o colegial.
No início de 1961, reuniram-se, sob a presidência do Professor Píndaro José Alves Machado Sobrinho, os descendentes do saudoso educador Antônio Vieira Araújo Machado Sobrinho, ocasião em que a Escola Técnica de Comércio, por decisão unânime dos sócios, foi transformada em Fundação, objetivando perpetuar o nome do Fundador, difundindo e aperfeiçoando seus ensinamentos.
A Fundação Educacional Machado Sobrinho, entidade sem fins lucrativos e de caráter filantrópico, sucessora do Colégio Lucindo Filho e do Instituto Comercial Mineiro, sob a dinâmica e atuante direção do Prof. Fernando de Paiva Mattos, prosperou. Além dos cursos em funcionamento, a partir de 1969, foram criadas Faculdades de Administração e de Ciências Contábeis.
A melhoria do processo educacional – do Colégio e da Faculdade – estava ligada, diretamente, à formação e valorização do corpo docente, principal responsável pela qualidade e preparo da juventude para os embates da vida social e profissional. Consequência natural desse aprimoramento foi o a organização do Centro de Pós-graduação da Faculdade Machado Sobrinho, em 1982, lançando diversos cursos de especialização lato-sensu.
Em 1989, com a instalação das faculdades em seu campus, surgiram novas perspectivas aos planos de expansão e desenvolvimento, transformando a Fundação numa das mais promissoras e respeitadas Instituições de Ensino da Cidade e da região.
Com o passar dos anos, na busca incessante por um patamar superior de qualidade em todos os seus cursos, nos diversos segmentos em que atua, houve a necessidade de imprimir-se novo ritmo de crescimento e modernização da estrutura física e do quadro de colaboradores.
Com o afastamento do Prof. Fernando de Paiva Mattos, em 1997, assumiu a Direção Executiva da Fundação, o então assistente do diretor, Miguel Luiz Detsi Neto. Desde o início, sua gestão priorizou o desenvolvimento organizado da Fundação, sobretudo investindo no crescimento da Faculdade e na ampliação do Colégio, consolidando os segmentos da Educação Básica e implantando a educação infantil, o curso pré-vestibular, o curso técnico em Administração/Formação Gerencial, novos cursos de pós-graduação, além de prospectar novos cursos de graduação bacharelado e tecnológica.
Visando ao pleno funcionamento da Instituição foi necessário reorganizar a parte administrativa e pedagógica, criando-se as Diretorias Acadêmicas e as Coordenações específicas por segmentos e/ou centros, assegurando-se, assim, os melhores níveis de qualidade propostos para a Instituição.
Já em 2008, sob a presidência atuante do Dr. Paulo Cezar Castro Gonçalves, a Instituição foi autorizada a funcionar com os novos cursos de graduação bacharelado – Psicologia, Pedagogia e Engenharia de produção – e, também, com seis cursos de graduação tecnológica – Marketing, Eventos, Sistema para Internet, Gestão Ambiental, Gestão Comercial e Gestão Financeira.
Com o passar dos anos, a Fundação Educacional Machado Sobrinho, através da união e do equilíbrio de sua estrutura de gestão superior e administrativa, aliada ao trabalho eficiente dos seus colaboradores docentes e auxiliares de administração escolar, vem se firmando como uma das maiores e mais destacadas Instituições de Ensino do estado de Minas Gerais.
Os próximos anos serão, sem dúvida, de muito trabalho e investimentos consideráveis na estrutura física e de pessoal para o constante aprimoramento dos processos de formação dos jovens, em todos os níveis educacionais.
Agora que você conheceu um pouco mais da história do Colégio Machado Sobrinho, orgulhe-se: você é um MACHADENSE !!!
Coordenador Helio Noronha Filho
Acervo Memorial Machadense
469
Seleção de Juiz de Fora em 1983
Em Pé: Feu, Manoel, Rogério, Dongueira, Baega, Betinho Inham e Barra.
Agachados: Chiclete, Geraldinho, Lúcio, José Carlos, Luizinho Santos, Lambreta e Cacá.
Treinador o saudoso Antonio Carlos (Ratinho).
Acervo Luiz Santos
Em Pé: Feu, Manoel, Rogério, Dongueira, Baega, Betinho Inham e Barra.
Agachados: Chiclete, Geraldinho, Lúcio, José Carlos, Luizinho Santos, Lambreta e Cacá.
Treinador o saudoso Antonio Carlos (Ratinho).
Acervo Luiz Santos
468
Academia de Comércio
Lista do enxoval para o aluno que ficaria interno
Lista de 1937
Acervo Humberto Ferreira
Lista do enxoval para o aluno que ficaria interno
Lista de 1937
Acervo Humberto Ferreira
467
Inauguração dos Bondes
A história dos Bondes em Juiz de Fora tem início em 1880, quando os Senhores Félix Schmidt e Eduardo Batista Roquete Franco, assinam contrato com o Governo Provincial, para construção e uso de uma linha férrea para carrís urbanos(Bondes) com tração animal, com privilégio exclusivo por 60 anos.
Eles constituíram a Companhia Ferrocarril Bondes de Juiz de Fora, e enviaram requerimento a câmara municipal, solicitando licença para instalação de trilhos, requerimento que foi deferido pela câmara naquele mesmo ano.
A primeira linha foi inaugurada em 15 de novembro de 1881, utilizando bondes puxados por burro, o trajeto compreendia as ruas do Imperador, Halfeld, do Comércio, Espírito Santo e Direita
Em 1882, a linha foi expandida em direção a Estação Mariano Procópio.
Foto Extraída do Álbum do Município de Juiz de Fora de Albino de Oliveira Esteves de 1915
Acervo Mauricio Lima Correa
A história dos Bondes em Juiz de Fora tem início em 1880, quando os Senhores Félix Schmidt e Eduardo Batista Roquete Franco, assinam contrato com o Governo Provincial, para construção e uso de uma linha férrea para carrís urbanos(Bondes) com tração animal, com privilégio exclusivo por 60 anos.
Eles constituíram a Companhia Ferrocarril Bondes de Juiz de Fora, e enviaram requerimento a câmara municipal, solicitando licença para instalação de trilhos, requerimento que foi deferido pela câmara naquele mesmo ano.
A primeira linha foi inaugurada em 15 de novembro de 1881, utilizando bondes puxados por burro, o trajeto compreendia as ruas do Imperador, Halfeld, do Comércio, Espírito Santo e Direita
Em 1882, a linha foi expandida em direção a Estação Mariano Procópio.
Foto Extraída do Álbum do Município de Juiz de Fora de Albino de Oliveira Esteves de 1915
Acervo Mauricio Lima Correa
466
Sede do Sesc
Avenida Barão do Rio Branco
O Sesc Juiz de Fora I foi inaugurado em 12 de outubro de 1957, com o nome de Centro Social de Juiz de Fora, o primeiro no interior do estado;
Em 10 de março de 1963, é a inaugurada a sede própria da unidade, local em que está instalada até hoje
A construção de um teatro no Centro de Atividades de Juiz de Fora, em 1984, deu início à oficina teatral, que levou à criação do Grupo de Teatro Sesc
O Sesc Juiz de Fora foi a primeira unidade em Minas a receber o Projeto Habilidades de Estudo (PHE), em 17 de junho de 2013. O PHE é uma proposta do Departamento Nacional do Sesc, destinada a alunos do ensino fundamental da rede pública, com renda familiar mensal bruta de até 3 salários mínimos.
Texto Fonte http://www.sescmg.com.br/wps/portal/sescmg/unidades/servicos/sesc_juiz_de_fora
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Avenida Barão do Rio Branco
O Sesc Juiz de Fora I foi inaugurado em 12 de outubro de 1957, com o nome de Centro Social de Juiz de Fora, o primeiro no interior do estado;
Em 10 de março de 1963, é a inaugurada a sede própria da unidade, local em que está instalada até hoje
A construção de um teatro no Centro de Atividades de Juiz de Fora, em 1984, deu início à oficina teatral, que levou à criação do Grupo de Teatro Sesc
O Sesc Juiz de Fora foi a primeira unidade em Minas a receber o Projeto Habilidades de Estudo (PHE), em 17 de junho de 2013. O PHE é uma proposta do Departamento Nacional do Sesc, destinada a alunos do ensino fundamental da rede pública, com renda familiar mensal bruta de até 3 salários mínimos.
Texto Fonte http://www.sescmg.com.br/wps/portal/sescmg/unidades/servicos/sesc_juiz_de_fora
Provavelmente década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
465
Foto Familiar
A pessoa em pé é muito parecido com Paulo Fortes que trabalhou nos Correios e Telégrafos, o de óculos parece um Boliviano que estudava em Juiz de Fora
Sérgio Amaral comentou: na década de 1970 e 1980 era comum famílias acolherem estudantes de outros países
Havia um órgão que fazia este intercâmbio
Como disse anteriormente está foto parece bem uma família e que a pessoa que está de pé parece muito com uma que trabalhamos no mesma empresa.
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
A pessoa em pé é muito parecido com Paulo Fortes que trabalhou nos Correios e Telégrafos, o de óculos parece um Boliviano que estudava em Juiz de Fora
Sérgio Amaral comentou: na década de 1970 e 1980 era comum famílias acolherem estudantes de outros países
Havia um órgão que fazia este intercâmbio
Como disse anteriormente está foto parece bem uma família e que a pessoa que está de pé parece muito com uma que trabalhamos no mesma empresa.
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
464
O Surgimento da Universidade Federal de Juiz de Fora
A Universidade Federal de Juiz de Fora foi criada em 23 de Dezembro de 1960, por ato do então presidente Juscelino Kubitschek
A Cidade Universitária foi construída no ano de 1969, local onde permanece até os dias atuais no governo do Presidente Militar Emílio Garrastazu Médici
Segunda universidade federal do interior do país a ser criada – atrás apenas da de Santa Maria (RS) – a instituição se formou a partir da agregação de estabelecimentos de Ensino Superior de Juiz de Fora, reconhecidos e federalizados.
Medicina, Engenharia, Ciências Econômicas, Direito, Farmácia e Odontologia foram os primeiros cursos. Em seguida, foram vinculados Geografia, Letras, Filosofia, Ciências Biológicas, Ciências Sociais e História. Cursos oferecidos nas modalidades de licenciatura foram distribuídos entre as diversas unidades do campus.
O curso de Jornalismo foi criado e veio a se constituir em um dos Departamentos da Faculdade de Direito. Na década de 70, com a Reforma Universitária, a UFJF passou a contar com três institutos básicos: Instituto de Ciências Exatas (ICE), Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL). Em 1999, uma nova unidade foi criada: o Centro de Ciências da Saúde, onde passaram a funcionar os cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Medicina. Em 2006, foram criados o Instituto de Artes e Design (IAD) e a Faculdade de Letras
Fonte https://www2.ufjf.br/ufjf/sobre/historia/
Adaptaçao de Texto Mauricio Lima Correa
A Universidade Federal de Juiz de Fora foi criada em 23 de Dezembro de 1960, por ato do então presidente Juscelino Kubitschek
A Cidade Universitária foi construída no ano de 1969, local onde permanece até os dias atuais no governo do Presidente Militar Emílio Garrastazu Médici
Segunda universidade federal do interior do país a ser criada – atrás apenas da de Santa Maria (RS) – a instituição se formou a partir da agregação de estabelecimentos de Ensino Superior de Juiz de Fora, reconhecidos e federalizados.
Medicina, Engenharia, Ciências Econômicas, Direito, Farmácia e Odontologia foram os primeiros cursos. Em seguida, foram vinculados Geografia, Letras, Filosofia, Ciências Biológicas, Ciências Sociais e História. Cursos oferecidos nas modalidades de licenciatura foram distribuídos entre as diversas unidades do campus.
O curso de Jornalismo foi criado e veio a se constituir em um dos Departamentos da Faculdade de Direito. Na década de 70, com a Reforma Universitária, a UFJF passou a contar com três institutos básicos: Instituto de Ciências Exatas (ICE), Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL). Em 1999, uma nova unidade foi criada: o Centro de Ciências da Saúde, onde passaram a funcionar os cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Medicina. Em 2006, foram criados o Instituto de Artes e Design (IAD) e a Faculdade de Letras
Fonte https://www2.ufjf.br/ufjf/sobre/historia/
Adaptaçao de Texto Mauricio Lima Correa
463
Avenida Raul Soares atual Avenida Brasil com algumas alterações 1930
Infelizmente não existe mais
Acervo Elton Belo Reis
Infelizmente não existe mais
Acervo Elton Belo Reis
462
Praça do Riachuelo
Câmera Fotográfica do Senhor Pereira Fotógrafo Lambe-lambe em Agosto de 1980
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Câmera Fotográfica do Senhor Pereira Fotógrafo Lambe-lambe em Agosto de 1980
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
461
Praça do Riachuelo
Câmera Fotográfica do Senhor Pereira Fotógrafo Lambe-lambe em Agosto de 1980
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Câmera Fotográfica do Senhor Pereira Fotógrafo Lambe-lambe em Agosto de 1980
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
460
Equipe de Futebol do Tupi
Time o Fantasma do Mineirão
Terminava o ano de 1965, o Cruzeiro sagrava-se Campeão Mineiro e o Tupi foi o campeão de 1965 e o jogo com o Cruzeiro foi a partida de entrega das faixas de campeão ao Tupi
Em janeiro de 1966, o Tupi convidou o Cruzeiro para uma partida amistosa em Juiz de Fora. O Cruzeiro que contava com grandes jogadores na época como Tostão, Dirceu, Piazza, entre outros, foi surpreendido e acabou derrotado pela renovada equipe do Tupi por 3 a 2. O Galo atuou naquela partida com: Waldir (depois Hélio), Manoel, Murilo (depois Sabino), Dário e Walter; Mauro (depois Paulino), França (depois Jorge Guimarães), João Pires, Toledo, Vicente, Eurico (depois Joel), o técnico era Geraldo Magela Tavares. Já o Cruzeiro atuou com: Tonho, Pedro Paulo, Vavá, Dilsinho, Neco, Piazza (depois Zé Carlos), Dirceu Lopes (depois H. Chavez), Natal, Evaldo, Tostão, Hilton Oliveira (depois Dalmar).
Em seguida, a surpreendente derrota do Cruzeiro para aquele time do interior, estimulou o Atlético Mineiro a convidar o Tupi para um amistoso em Belo Horizonte, no Estádio do Mineirão. Mesmo com o apoio da grande torcida atleticana, o time dirigido por Paulo Amaral, caiu diante dos carijós de Juiz de Fora, por 2 a 1.
Com o objetivo de descontar as derrotas anteriores dos grandes da capital diante do Tupi, cabia ao América Mineiro tal feito, pois o Tupi vinha desmoralizando os times de Belo Horizonte. O América, dirigido por Yustrick, acabou, também, sendo sucumbido pelo Tupi dentro do Mineirão, novamente com o placar de 2 a 1.
Diante da desmoralização completa por parte dos times da capital, o América propôs ao Tupi um pentagonal, porém apenas quatro equipes disputaram o torneio, pelo fato do Palmeiras ter desistido de jogar. Novamente frente a frente com o Cruzeiro, agora dentro do Mineirão, o Tupi, mais uma vez, surpreenderia e venceria a equipe azul por 2 a 1. Aquele resultado acabou fazendo história para o Tupi, e a aquela equipe, depois de bater os três times da capital, Cruzeiro, Atlético e América dentro do Mineirão, num curto espaço de tempo, passava a ser conhecida como o “Fantasma do Mineirão”. Na sequência do torneio o Tupi viria ainda a empatar com o Botafogo em 0 a 0, e perderia a decisão para o América Mineiro.
Texto Fonte:http://recordartupi.blogspot.com/p/o-fantasma-do-mineirao.html
Acervo Italo Cigani Luiz
Time o Fantasma do Mineirão
Terminava o ano de 1965, o Cruzeiro sagrava-se Campeão Mineiro e o Tupi foi o campeão de 1965 e o jogo com o Cruzeiro foi a partida de entrega das faixas de campeão ao Tupi
Em janeiro de 1966, o Tupi convidou o Cruzeiro para uma partida amistosa em Juiz de Fora. O Cruzeiro que contava com grandes jogadores na época como Tostão, Dirceu, Piazza, entre outros, foi surpreendido e acabou derrotado pela renovada equipe do Tupi por 3 a 2. O Galo atuou naquela partida com: Waldir (depois Hélio), Manoel, Murilo (depois Sabino), Dário e Walter; Mauro (depois Paulino), França (depois Jorge Guimarães), João Pires, Toledo, Vicente, Eurico (depois Joel), o técnico era Geraldo Magela Tavares. Já o Cruzeiro atuou com: Tonho, Pedro Paulo, Vavá, Dilsinho, Neco, Piazza (depois Zé Carlos), Dirceu Lopes (depois H. Chavez), Natal, Evaldo, Tostão, Hilton Oliveira (depois Dalmar).
Em seguida, a surpreendente derrota do Cruzeiro para aquele time do interior, estimulou o Atlético Mineiro a convidar o Tupi para um amistoso em Belo Horizonte, no Estádio do Mineirão. Mesmo com o apoio da grande torcida atleticana, o time dirigido por Paulo Amaral, caiu diante dos carijós de Juiz de Fora, por 2 a 1.
Com o objetivo de descontar as derrotas anteriores dos grandes da capital diante do Tupi, cabia ao América Mineiro tal feito, pois o Tupi vinha desmoralizando os times de Belo Horizonte. O América, dirigido por Yustrick, acabou, também, sendo sucumbido pelo Tupi dentro do Mineirão, novamente com o placar de 2 a 1.
Diante da desmoralização completa por parte dos times da capital, o América propôs ao Tupi um pentagonal, porém apenas quatro equipes disputaram o torneio, pelo fato do Palmeiras ter desistido de jogar. Novamente frente a frente com o Cruzeiro, agora dentro do Mineirão, o Tupi, mais uma vez, surpreenderia e venceria a equipe azul por 2 a 1. Aquele resultado acabou fazendo história para o Tupi, e a aquela equipe, depois de bater os três times da capital, Cruzeiro, Atlético e América dentro do Mineirão, num curto espaço de tempo, passava a ser conhecida como o “Fantasma do Mineirão”. Na sequência do torneio o Tupi viria ainda a empatar com o Botafogo em 0 a 0, e perderia a decisão para o América Mineiro.
Texto Fonte:http://recordartupi.blogspot.com/p/o-fantasma-do-mineirao.html
Acervo Italo Cigani Luiz
459
Fórum da Cultura
Rua Santo Antonio - 1112
O prédio do Fórum da Cultura foi construído pelo Doutor Clóvis Guimarães Mascarenhas para fins residenciais. Sua fachada ostentava o nome Villa Ceci em homenagem à esposa do proprietário, Cecília Schlobach Procópio Vale Guimarães
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Rua Santo Antonio - 1112
O prédio do Fórum da Cultura foi construído pelo Doutor Clóvis Guimarães Mascarenhas para fins residenciais. Sua fachada ostentava o nome Villa Ceci em homenagem à esposa do proprietário, Cecília Schlobach Procópio Vale Guimarães
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
458
Fórum da Cultura
Rua Santo Antonio - 1112
O prédio do Fórum da Cultura foi construído pelo Doutor Clóvis Guimarães Mascarenhas para fins residenciais. Sua fachada ostentava o nome Villa Ceci em homenagem à esposa do proprietário, Cecília Schlobach Procópio Vale Guimarães. Clóvis, filho de Bernardo Mascarenhas, dirigiu a Cia. Fiação e Tecelagem Bernardo Mascarenhas e fundou o Jornal Gazeta Comercial. Faleceu em 1973.
Antes disso, em 1928, a residência foi vendida ao comerciante Roque Domingues de Araújo, fundador da grande rede Casas Carcacena e cafeicultor na Fazenda Santa Helena. Falecido em 1937, deixou viúva Hercília Teixeira Cortes de Araújo que, em 8 de Janeiro de 1953, vendeu a propriedade à Faculdade de Direito, representada, na compra, pelo seu diretor o professor Benjamim Colucci.
Para abrigar a Faculdade, os Irmãos Damasceno-Construtores ergueram um anexo. A nova edificação não seguiu as linhas requintadas do casarão. Sua finalidade era abrigar as salas de aula e, no terceiro andar, o Salão Nobre com 247 cadeiras, mais tarde transformado em teatro. Em 1960, instalou-se, na faculdade, a primeira sala de reitor da UFJF, ocupada pelo Prof. Moacyr Borges de Mattos.
A Faculdade de Direito permaneceu no espaço até 28 de Agosto de 1971, quando foi transferida para o Campus Universitário. No reitorado do Prof. Gilson Salomão foi criado o Fórum da Cultura.
Em 30 de julho de 1972, o Grupo Divulgação inaugurou o Teatro, com a peça A Morta, de Oswald de Andrade. Hoje, permanecem no casarão o Centro de Estudos Teatrais (CET) – Grupo Divulgação, o Museu de Cultura Popular, a Galeria de Arte e o Coral Universitário.
Texto Fonte: http://www.ufjf.br/forumdacultura/patrimonio/casarao/
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Rua Santo Antonio - 1112
O prédio do Fórum da Cultura foi construído pelo Doutor Clóvis Guimarães Mascarenhas para fins residenciais. Sua fachada ostentava o nome Villa Ceci em homenagem à esposa do proprietário, Cecília Schlobach Procópio Vale Guimarães. Clóvis, filho de Bernardo Mascarenhas, dirigiu a Cia. Fiação e Tecelagem Bernardo Mascarenhas e fundou o Jornal Gazeta Comercial. Faleceu em 1973.
Antes disso, em 1928, a residência foi vendida ao comerciante Roque Domingues de Araújo, fundador da grande rede Casas Carcacena e cafeicultor na Fazenda Santa Helena. Falecido em 1937, deixou viúva Hercília Teixeira Cortes de Araújo que, em 8 de Janeiro de 1953, vendeu a propriedade à Faculdade de Direito, representada, na compra, pelo seu diretor o professor Benjamim Colucci.
Para abrigar a Faculdade, os Irmãos Damasceno-Construtores ergueram um anexo. A nova edificação não seguiu as linhas requintadas do casarão. Sua finalidade era abrigar as salas de aula e, no terceiro andar, o Salão Nobre com 247 cadeiras, mais tarde transformado em teatro. Em 1960, instalou-se, na faculdade, a primeira sala de reitor da UFJF, ocupada pelo Prof. Moacyr Borges de Mattos.
A Faculdade de Direito permaneceu no espaço até 28 de Agosto de 1971, quando foi transferida para o Campus Universitário. No reitorado do Prof. Gilson Salomão foi criado o Fórum da Cultura.
Em 30 de julho de 1972, o Grupo Divulgação inaugurou o Teatro, com a peça A Morta, de Oswald de Andrade. Hoje, permanecem no casarão o Centro de Estudos Teatrais (CET) – Grupo Divulgação, o Museu de Cultura Popular, a Galeria de Arte e o Coral Universitário.
Texto Fonte: http://www.ufjf.br/forumdacultura/patrimonio/casarao/
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
457
SABIA QUE TEM GENTE ENTERRADA PERTO DA CATEDRAL?
Nossa cidade possui alguns cemitérios na área urbana – próximo ao centro, nos bairros mais à periferia e em comunidades da zona rural. Durante muito tempo, no início da ocupação de nosso território, era hábito o sepultamento de pessoas do clero e outras afortunadas - grandes contribuintes das causas religiosas - no interior dos templos e em suas imediações. A posição social do morto era um grande indicativo pra ingressar o defunto no entorno da capela que frequentava. O mesmo acontecia em muitas cidades espalhadas por todo o Brasil.
Existem em templos católicos de Juiz de Fora, várias situações de religiosos ali dentro sepultados.
Havia um cemitério – não se sabe onde – no antigo Morro da Boiada que é, hoje, a região ocupada pelo bairro Santo Antônio. Por lá passava o Caminho Novo da Estrada Real. O lugar foi o berço das primeiras moradias da futura cidade. Também existia uma capela dedicada a Santo Antônio de Lisboa e muitos casebres e vendas espalhados pelos morros. As construções mais próximas eram a casa principal da fazenda do Juiz de Fora (demolida na segunda metade dos anos 40, ela ficava exatamente onde existe hoje a Boate Sayonara, nos Santos Anjos) e a casa do alcaide-mor (o ainda existente sobrado da Fazenda da Tapera, perto do Cemitério Parque da Saudade, em Santa Terezinha).
Com a construção da Estrada Nova (ou Estrada do Paraibuna), pelo engenheiro alemão Henrique Halfeld, abrindo a atual Avenida Rio Branco (antiga Rua Direita ou Rua Principal) em direção ao Alto dos Passos e Graminha, a velha capela da Boiada foi transferida com a imagem do santo padroeiro para o cume de uma elevação na nova via. Surgia ali, em 1847, a Capela de Santo Antônio de Juiz de Fora. Junto a ela havia um cemitério e muitos habitantes da vila foram nele enterrados.
O vigário local era o Padre Tiago Mendes Ribeiro. Coube a ele a construção da nova igreja matriz que deu origem à atual Catedral Metropolitana, na quadra cercada pela Avenida Rio Branco, Rua Santo Antônio, Rua Fernando Lobo e Rua Espírito Santo, inaugurada em 1866.
Em 1855, surgiu um movimento na Câmara Municipal visando transferir o cemitério da Matriz para as margens da Estrada União e Indústria. Os vereadores de então lutaram muito contra a teimosia do Padre Tiago, resistente ao fim dos enterros ao lado da capela. Os legisladores pediam que se cessassem os enterramentos no lugar e ameaçavam queixar-se ao bispo de Mariana. Uma epidemia de cólera atingia o Rio de Janeiro e se avizinhava de nossa cidade. Médicos, farmacêuticos e políticos locais julgavam ser inadiável a providência de se fazer um campo santo longe do centro urbano. Uma grande campanha fizeram e muitos subscreveram com generosas contribuições financeiras. O terreno foi comprado e, em 1864, era inaugurado o Cemitério Nossa Senhora Aparecida, o conhecido “cemitério municipal”.
Quando o engenheiro Gustavo Dodt, em 1860, elaborou a primeira planta da cidade com as ruas e quadras do centro, ele havia previsto que o cemitério ficaria no início da Rua Santo Antônio, nas proximidades da atual Rua Benjamin Constant. Sua intenção não foi sequer adiante. Ficou tão somente no projeto e o lugar dos mortos seguiu mesmo para o Poço Rico.
Portanto, até então, os sepultamentos se davam nas imediações da atual Catedral Metropolitana, indo na direção da Praça do Cruzeiro.
Nas imagens, vemos dois momentos da Matriz de Santo Antônio.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Nossa cidade possui alguns cemitérios na área urbana – próximo ao centro, nos bairros mais à periferia e em comunidades da zona rural. Durante muito tempo, no início da ocupação de nosso território, era hábito o sepultamento de pessoas do clero e outras afortunadas - grandes contribuintes das causas religiosas - no interior dos templos e em suas imediações. A posição social do morto era um grande indicativo pra ingressar o defunto no entorno da capela que frequentava. O mesmo acontecia em muitas cidades espalhadas por todo o Brasil.
Existem em templos católicos de Juiz de Fora, várias situações de religiosos ali dentro sepultados.
Havia um cemitério – não se sabe onde – no antigo Morro da Boiada que é, hoje, a região ocupada pelo bairro Santo Antônio. Por lá passava o Caminho Novo da Estrada Real. O lugar foi o berço das primeiras moradias da futura cidade. Também existia uma capela dedicada a Santo Antônio de Lisboa e muitos casebres e vendas espalhados pelos morros. As construções mais próximas eram a casa principal da fazenda do Juiz de Fora (demolida na segunda metade dos anos 40, ela ficava exatamente onde existe hoje a Boate Sayonara, nos Santos Anjos) e a casa do alcaide-mor (o ainda existente sobrado da Fazenda da Tapera, perto do Cemitério Parque da Saudade, em Santa Terezinha).
Com a construção da Estrada Nova (ou Estrada do Paraibuna), pelo engenheiro alemão Henrique Halfeld, abrindo a atual Avenida Rio Branco (antiga Rua Direita ou Rua Principal) em direção ao Alto dos Passos e Graminha, a velha capela da Boiada foi transferida com a imagem do santo padroeiro para o cume de uma elevação na nova via. Surgia ali, em 1847, a Capela de Santo Antônio de Juiz de Fora. Junto a ela havia um cemitério e muitos habitantes da vila foram nele enterrados.
O vigário local era o Padre Tiago Mendes Ribeiro. Coube a ele a construção da nova igreja matriz que deu origem à atual Catedral Metropolitana, na quadra cercada pela Avenida Rio Branco, Rua Santo Antônio, Rua Fernando Lobo e Rua Espírito Santo, inaugurada em 1866.
Em 1855, surgiu um movimento na Câmara Municipal visando transferir o cemitério da Matriz para as margens da Estrada União e Indústria. Os vereadores de então lutaram muito contra a teimosia do Padre Tiago, resistente ao fim dos enterros ao lado da capela. Os legisladores pediam que se cessassem os enterramentos no lugar e ameaçavam queixar-se ao bispo de Mariana. Uma epidemia de cólera atingia o Rio de Janeiro e se avizinhava de nossa cidade. Médicos, farmacêuticos e políticos locais julgavam ser inadiável a providência de se fazer um campo santo longe do centro urbano. Uma grande campanha fizeram e muitos subscreveram com generosas contribuições financeiras. O terreno foi comprado e, em 1864, era inaugurado o Cemitério Nossa Senhora Aparecida, o conhecido “cemitério municipal”.
Quando o engenheiro Gustavo Dodt, em 1860, elaborou a primeira planta da cidade com as ruas e quadras do centro, ele havia previsto que o cemitério ficaria no início da Rua Santo Antônio, nas proximidades da atual Rua Benjamin Constant. Sua intenção não foi sequer adiante. Ficou tão somente no projeto e o lugar dos mortos seguiu mesmo para o Poço Rico.
Portanto, até então, os sepultamentos se davam nas imediações da atual Catedral Metropolitana, indo na direção da Praça do Cruzeiro.
Nas imagens, vemos dois momentos da Matriz de Santo Antônio.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
456
Humberto Rodrigues de Sá comentou:Francisco Bernardino
Rodrigues da Silva (16/10/1853 - 07/04/1920), casado com Dona Maria
Perpétua Vidal Lage da Silva, pais de Cypriano Lage
É o homenageado pela Avenida Francisco Bernardino
Exéquias ao Doutor Francisco Bernardino Rodrigues da Silva pai de Cypriano Lage em 1920
Exéquias são ritos e orações com os quais a comunidade cristã acompanha seus mortos e os encomenda a Deus
Em todos os povos e em todos os tempos encontram-se ritos relacionados com os defuntos e com os que choram a morte de algum familiar
Também conhecido por "Ritual de Exéquias".
Acervo Elton Belo Reis
É o homenageado pela Avenida Francisco Bernardino
Exéquias ao Doutor Francisco Bernardino Rodrigues da Silva pai de Cypriano Lage em 1920
Exéquias são ritos e orações com os quais a comunidade cristã acompanha seus mortos e os encomenda a Deus
Em todos os povos e em todos os tempos encontram-se ritos relacionados com os defuntos e com os que choram a morte de algum familiar
Também conhecido por "Ritual de Exéquias".
Acervo Elton Belo Reis
455
Foto Histórica
Inauguração do Prédio da Prefeitura
Com grande participação Popular
O prédio situado na esquina das Ruas Direita e da Califórnia(respectivamente as atuais Avenida Barão do Rio Branco e Rua Halfeld) foi adquirido pela administração pública de Juiz de Fora em 1852 para abrigar a Câmara Municipal e a cadeia local
Esta construção foi demolida por volta de 1915 para dar lugar ao paço municipal
Projetado pelo arquiteto Rafael Arcuri, o núcleo original do imóvel, voltado para a Avenida Barão do Rio Branco, foi concluído em 1918
O edifício tomou o formato como é conhecido hoje em 1934, quando a fachada lateral foi ampliada.
Uma última ampliação ocorreu em 1944 na parte interna, e o prédio foi enfim finalizado conforme o projeto de Arcuri
O Paço Municipal foi tombado pelo município em 19 de Janeiro de 1983
Deixou de abrigar a prefeitura em 1997, que passou para um nova sede construída na Avenida Brasil
Desde então, o Paço têm sido utilizado por diversos órgãos públicos, como a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), o serviço de atendimento da prefeitura JF Informação e a sala de projeção de filmes Anfiteatro João Carriço
Texto Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%A7o_Municipal_de_Juiz_de_Fora
Acervo Elton Belo Reis
Inauguração do Prédio da Prefeitura
Com grande participação Popular
O prédio situado na esquina das Ruas Direita e da Califórnia(respectivamente as atuais Avenida Barão do Rio Branco e Rua Halfeld) foi adquirido pela administração pública de Juiz de Fora em 1852 para abrigar a Câmara Municipal e a cadeia local
Esta construção foi demolida por volta de 1915 para dar lugar ao paço municipal
Projetado pelo arquiteto Rafael Arcuri, o núcleo original do imóvel, voltado para a Avenida Barão do Rio Branco, foi concluído em 1918
O edifício tomou o formato como é conhecido hoje em 1934, quando a fachada lateral foi ampliada.
Uma última ampliação ocorreu em 1944 na parte interna, e o prédio foi enfim finalizado conforme o projeto de Arcuri
O Paço Municipal foi tombado pelo município em 19 de Janeiro de 1983
Deixou de abrigar a prefeitura em 1997, que passou para um nova sede construída na Avenida Brasil
Desde então, o Paço têm sido utilizado por diversos órgãos públicos, como a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), o serviço de atendimento da prefeitura JF Informação e a sala de projeção de filmes Anfiteatro João Carriço
Texto Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%A7o_Municipal_de_Juiz_de_Fora
Acervo Elton Belo Reis
454
Avenida Barão do Rio Branco
Crianças jogando Bolas de Gude em pleno canteiro Central da Avenida
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Crianças jogando Bolas de Gude em pleno canteiro Central da Avenida
Provavelmente década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
453
Inauguração do Calçadão
Rua Halfeld em 15 de Novembro de 1975
Podemos ver o Lindo Chafariz
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Rua Halfeld em 15 de Novembro de 1975
Podemos ver o Lindo Chafariz
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
452
Sepultamento de Antonieta Machado
Irmã de Machado Sobrinho em 1913
Discurso proferido pela a amiga Philomena Mattos em 1913
Acervo Elton Belo Reis
Irmã de Machado Sobrinho em 1913
Discurso proferido pela a amiga Philomena Mattos em 1913
Acervo Elton Belo Reis
451
Enterro de Antonieta Machado
Irmã de Machado Sobrinho em 1913
O féretro saindo da Matriz de Juiz de Fora
Acervo Elton Belo Reis
Irmã de Machado Sobrinho em 1913
O féretro saindo da Matriz de Juiz de Fora
Acervo Elton Belo Reis
450
Parte das carruagens do Senhor João Carriço para serviços de transporte para casamentos, batizados, viagens
Detalhe da luxuosa garagem em 1919
Acervo Elton Belo Reis
Detalhe da luxuosa garagem em 1919
Acervo Elton Belo Reis
449
Circulo Militar
Avenida Barão do Rio Branco - 3146
Sua história tem início em quatro de fevereiro de 1934, um domingo, quando o Circulo Militar foi fundado com a manifesta declaração de difundir o espírito da classe militar através de “sadias e nobres relações de amizades entre famílias, como o mais nobre objetivo da instituição”. Já em relação à cidade de Juiz de Fora foi estabelecido como objetivo “aproxima-la da classe militar, para que melhor se conheçam, nobremente compreendam-se e juntas cooperem no engrandecimento da comunidade e em prol da paz e da harmonia da família brasileira”.
Eis pois os princípios que nortearam a fundação do Círculo Militar de Juiz de Fora, uma associação que tem a primazia de ser o primeiro Circulo Militar fundado em todo o Brasil. Seu primeiro presidente foi o coronel RICARDO DA VEIGA ABREU, que era o chefe do Estado-Maior da 4ª Região Militar que aqui fora instalada em 1919.
Tão logo foi fundada, a nova agremiação passou a funcionar em sede alugada no segundo andar do edifício São Sebastião na praça do cine-teatro Central, palco de festas carnavalescas inesquecíveis e que viria definir a personalidade festiva do novo clube
Esta localização perdurou até 17 de janeiro de 1936, quando o clube alugou os salões existentes no segundo e terceiro andares do numero 77 da galeria Pio X, também no centro da cidade.
Em 17 de junho de 1942, fruto de uma concessão do então Governador de Minas Gerais – BENEDITO VALADARES RIBEIRO - o Círculo Militar passou a ocupar as instalações da avenida Rio Branco, 2585, local onde já funcionava a Casa D´Italia. Tem inicio o período de afirmação do Circulo Militar como grande sociedade recreativa no seio da comunidade de Juiz de Fora, promovendo a vinda à cidade de grandes artistas, as festas de debutantes, apresentações teatrais e os programas raiofônicos.
Em 22 de agosto de 1957, enfim, chega a estabilidade da sede própria. É adquirido pelo Ministério da Guerra o imóvel localizado à avenida Rio Branco, 3146, local onde se encontra até hoje a sede social do clube, prédio que foi construído por João Gualberto de Carvalho e sua esposa Dona Anália Campos de Carvalho, antigos proprietários da histórica fazenda do Salvaterra.
Fonte http://circulomilitarjf.com.br/index.php/institucional/historico
Avenida Barão do Rio Branco - 3146
Sua história tem início em quatro de fevereiro de 1934, um domingo, quando o Circulo Militar foi fundado com a manifesta declaração de difundir o espírito da classe militar através de “sadias e nobres relações de amizades entre famílias, como o mais nobre objetivo da instituição”. Já em relação à cidade de Juiz de Fora foi estabelecido como objetivo “aproxima-la da classe militar, para que melhor se conheçam, nobremente compreendam-se e juntas cooperem no engrandecimento da comunidade e em prol da paz e da harmonia da família brasileira”.
Eis pois os princípios que nortearam a fundação do Círculo Militar de Juiz de Fora, uma associação que tem a primazia de ser o primeiro Circulo Militar fundado em todo o Brasil. Seu primeiro presidente foi o coronel RICARDO DA VEIGA ABREU, que era o chefe do Estado-Maior da 4ª Região Militar que aqui fora instalada em 1919.
Tão logo foi fundada, a nova agremiação passou a funcionar em sede alugada no segundo andar do edifício São Sebastião na praça do cine-teatro Central, palco de festas carnavalescas inesquecíveis e que viria definir a personalidade festiva do novo clube
Esta localização perdurou até 17 de janeiro de 1936, quando o clube alugou os salões existentes no segundo e terceiro andares do numero 77 da galeria Pio X, também no centro da cidade.
Em 17 de junho de 1942, fruto de uma concessão do então Governador de Minas Gerais – BENEDITO VALADARES RIBEIRO - o Círculo Militar passou a ocupar as instalações da avenida Rio Branco, 2585, local onde já funcionava a Casa D´Italia. Tem inicio o período de afirmação do Circulo Militar como grande sociedade recreativa no seio da comunidade de Juiz de Fora, promovendo a vinda à cidade de grandes artistas, as festas de debutantes, apresentações teatrais e os programas raiofônicos.
Em 22 de agosto de 1957, enfim, chega a estabilidade da sede própria. É adquirido pelo Ministério da Guerra o imóvel localizado à avenida Rio Branco, 3146, local onde se encontra até hoje a sede social do clube, prédio que foi construído por João Gualberto de Carvalho e sua esposa Dona Anália Campos de Carvalho, antigos proprietários da histórica fazenda do Salvaterra.
Fonte http://circulomilitarjf.com.br/index.php/institucional/historico
448
Margarida, africana do Congo
Foto de 1910 com a idade de 125 anos
Foto de Brun na Fazenda Boa Esperança em Juiz de Fora
Acervo Elton Belo Reis
Foto de 1910 com a idade de 125 anos
Foto de Brun na Fazenda Boa Esperança em Juiz de Fora
Acervo Elton Belo Reis
447
Capela São Roque
Avenida dos Andradas - 383
O culto a “ San Rocco” era praticado por imigrantes italianos
São Roque viveu na Itália, no século XV e, segundo registros, curava os enfermos de peste , apenas fazendo o sinal da cruz diante deles. Seu dia é comemorado em 16 de agosto e a festa é tradicionalmente realizada “ in un spaccio di generi alimentaria”.
Na cidade, a irmandade de São Roque foi fundada em 08 de agosto de 1902 e a construção do templo, em maio de 1904, com direito à polêmica e conflito com os redentoristas
Inaugurada em 1907, teve o seu período de abertura, desativação e a reabertura em 1920
A Irmandade de São Roque, a beira da insolvência financeira e exausta psicologicamente, decidiu doar o templo à comunidade católica
Situada à Avenida dos Andradas, bem defronte ao Largo de São Roque, o pequeno templo assistiu a passagem das décadas do século XX
O templo completou um século e, é um expoente e exemplo de estilo barroco, com aplicações pseudo-góticas
No final da década de 60, encontrava-se fechado e em completo abandono, mas, foi reaberto e restaurado
Provavelmente década de 1950
Texto Fonte http://www.ricardoarcuri.com.br/jfora/igrejascristo/igsroque/index.html
Acervo Carlos Eduardo Silva Gonçalves
Avenida dos Andradas - 383
O culto a “ San Rocco” era praticado por imigrantes italianos
São Roque viveu na Itália, no século XV e, segundo registros, curava os enfermos de peste , apenas fazendo o sinal da cruz diante deles. Seu dia é comemorado em 16 de agosto e a festa é tradicionalmente realizada “ in un spaccio di generi alimentaria”.
Na cidade, a irmandade de São Roque foi fundada em 08 de agosto de 1902 e a construção do templo, em maio de 1904, com direito à polêmica e conflito com os redentoristas
Inaugurada em 1907, teve o seu período de abertura, desativação e a reabertura em 1920
A Irmandade de São Roque, a beira da insolvência financeira e exausta psicologicamente, decidiu doar o templo à comunidade católica
Situada à Avenida dos Andradas, bem defronte ao Largo de São Roque, o pequeno templo assistiu a passagem das décadas do século XX
O templo completou um século e, é um expoente e exemplo de estilo barroco, com aplicações pseudo-góticas
No final da década de 60, encontrava-se fechado e em completo abandono, mas, foi reaberto e restaurado
Provavelmente década de 1950
Texto Fonte http://www.ricardoarcuri.com.br/jfora/igrejascristo/igsroque/index.html
Acervo Carlos Eduardo Silva Gonçalves
446
Catedral Metropolitana
Detalhes precisos acerca do surgimento do templo são poucos
O que se sabe é que a primeira capela de Santo Antônio, origem remota da Catedral, teria existido no Morro da Boiada (atualmente Bairro Santo Antônio) e teria desmoronado
Um segundo templo foi construído no mesmo local, na propriedade do Senhor Antônio Vidal
Com a venda do terreno em 1812, o novo proprietário, Antônio Dias Tostes, teria pedido autorização ao governo do Império para a transferência da igreja para outro espaço.
Segundo historiadores, a capela mudou de lugar em 1821 e foi assistida por sacerdotes de Simão Pereira.
Em 1844, 23 anos depois, foi autorizada a construção de uma nova igreja com cerca de 100 metros de extensão na Estrada Geral, atual Avenida Barão do Rio Branco
Neste mesmo espaço foi construído um cemitério
Em 1847, após três anos de obras, a capela foi inaugurada
Texto Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_Metropolitana_de_Juiz_de_Fora
Acervo Carlos Eduardo Silva Gonçalves
Detalhes precisos acerca do surgimento do templo são poucos
O que se sabe é que a primeira capela de Santo Antônio, origem remota da Catedral, teria existido no Morro da Boiada (atualmente Bairro Santo Antônio) e teria desmoronado
Um segundo templo foi construído no mesmo local, na propriedade do Senhor Antônio Vidal
Com a venda do terreno em 1812, o novo proprietário, Antônio Dias Tostes, teria pedido autorização ao governo do Império para a transferência da igreja para outro espaço.
Segundo historiadores, a capela mudou de lugar em 1821 e foi assistida por sacerdotes de Simão Pereira.
Em 1844, 23 anos depois, foi autorizada a construção de uma nova igreja com cerca de 100 metros de extensão na Estrada Geral, atual Avenida Barão do Rio Branco
Neste mesmo espaço foi construído um cemitério
Em 1847, após três anos de obras, a capela foi inaugurada
Texto Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_Metropolitana_de_Juiz_de_Fora
Acervo Carlos Eduardo Silva Gonçalves
445
Igreja Nossa Senhora da Gloria
Morro da Glória
Avenida dos Andradas, 855
Em 1878, a Companhia União e Indústria doou ao Culto Católico da colônia alemã um terreno, no Morro da Gratidão, próxima à Estação de Diligências, para a construção de uma capela “ sob a invocação de Nossa Senhora da Glória”
A obra projetada pelo arquiteto Miguel Lallemant foi financiada com recursos obtidos através de doações dos colonos, em dinheiro ou material
Um dos que contribuíram foi o Frei Capuchinho Américo Hoffer de Prags, o primeiro capelão da colônia alemã.
A primeira Igreja da Gloria foi consagrada em agosto de 1879, e seria palco de uma disputa judicial e de acontecimentos trágicos.
Em 1883, o frei Américo de Prags decidiu retornar à sua terra natal, na Europa, alegando motivos de saúde
A diretoria do Culto Católico, decidiu, então, contratar outro capelão,o italiano Roque Gaetani
Menos de um ano depois, o frei Prags retorna e tenta ser reintegrado ao cargo
Apela aos paroquianos, que organizavam abaixo-assinados
a seu favor.
Sem sucesso, o frei decide recorrer ao bispo de Mariana, que o nomeia vigário da colônia
Mas, proibido de reassumir pela comissão diretora, que ignora a determinação do bispo, o frei leva o caso à justiça
Angustiado com a demora da questão, resolve tomar o seu lugar à força
Impedido de entrar na igreja, passa mal e morre
Por volta de 1920, a igreja já não comportava o aumento de fiéis
A torre, que ameaçava ruir, teve de ser demolida
Os paroquianos já providenciavam a construção de uma nova igreja, quando, em 1923, a velha capela foi invadida e destruída em um incêndio criminoso
Em 25 de agosto do mesmo ano, a atual Igreja da Gloria foi inaugurada e benta
No terreno do lado, já existia, desde 1860, um cemitério para os colonos
O cemitério foi dividido em uma parte católica e outra evangélica, devido à intolerância do padre Tiago, que proibiu sepultamentos conjuntos.
A história de Juiz de Fora sempre foi marcada por rivalidades, consentidas ou não
Católicos e protestantes, brancos e negros e moradores do núcleo formado por Mariano Procópio, no Morro da Gratidão, e os do centro da cidade
Em torno da Companhia União Indústria, surgiu o povoado de colonos alemães que vieram trabalhar na empresa do Comendador Mariano. Em torno da companhia, instalada na rua Bernardo Mascarenhas, trabalhavam cerda de 150 operários livres e cem aprendizes
Com eles foram, surgindo a escola agrícola, os armazéns, os depósitos de café, a chácara do comendador – hoje Museu Mariano Procópio, e a Estação da estrada de ferro Pedro II
Com a decadência da companhia, a partir de 1878, a área, urbanizada pelo arquiteto Miguel Lallemond, foi loteada e começou a ser vendida
Os próprios colonos adquiriram o terreno e formaram o bairro que chegou a ser chamado de Marianópolis
Texto Fonte Tribuna de Minas
Acervo Carlos Eduardo Silva Gonçalves
Morro da Glória
Avenida dos Andradas, 855
Em 1878, a Companhia União e Indústria doou ao Culto Católico da colônia alemã um terreno, no Morro da Gratidão, próxima à Estação de Diligências, para a construção de uma capela “ sob a invocação de Nossa Senhora da Glória”
A obra projetada pelo arquiteto Miguel Lallemant foi financiada com recursos obtidos através de doações dos colonos, em dinheiro ou material
Um dos que contribuíram foi o Frei Capuchinho Américo Hoffer de Prags, o primeiro capelão da colônia alemã.
A primeira Igreja da Gloria foi consagrada em agosto de 1879, e seria palco de uma disputa judicial e de acontecimentos trágicos.
Em 1883, o frei Américo de Prags decidiu retornar à sua terra natal, na Europa, alegando motivos de saúde
A diretoria do Culto Católico, decidiu, então, contratar outro capelão,o italiano Roque Gaetani
Menos de um ano depois, o frei Prags retorna e tenta ser reintegrado ao cargo
Apela aos paroquianos, que organizavam abaixo-assinados
a seu favor.
Sem sucesso, o frei decide recorrer ao bispo de Mariana, que o nomeia vigário da colônia
Mas, proibido de reassumir pela comissão diretora, que ignora a determinação do bispo, o frei leva o caso à justiça
Angustiado com a demora da questão, resolve tomar o seu lugar à força
Impedido de entrar na igreja, passa mal e morre
Por volta de 1920, a igreja já não comportava o aumento de fiéis
A torre, que ameaçava ruir, teve de ser demolida
Os paroquianos já providenciavam a construção de uma nova igreja, quando, em 1923, a velha capela foi invadida e destruída em um incêndio criminoso
Em 25 de agosto do mesmo ano, a atual Igreja da Gloria foi inaugurada e benta
No terreno do lado, já existia, desde 1860, um cemitério para os colonos
O cemitério foi dividido em uma parte católica e outra evangélica, devido à intolerância do padre Tiago, que proibiu sepultamentos conjuntos.
A história de Juiz de Fora sempre foi marcada por rivalidades, consentidas ou não
Católicos e protestantes, brancos e negros e moradores do núcleo formado por Mariano Procópio, no Morro da Gratidão, e os do centro da cidade
Em torno da Companhia União Indústria, surgiu o povoado de colonos alemães que vieram trabalhar na empresa do Comendador Mariano. Em torno da companhia, instalada na rua Bernardo Mascarenhas, trabalhavam cerda de 150 operários livres e cem aprendizes
Com eles foram, surgindo a escola agrícola, os armazéns, os depósitos de café, a chácara do comendador – hoje Museu Mariano Procópio, e a Estação da estrada de ferro Pedro II
Com a decadência da companhia, a partir de 1878, a área, urbanizada pelo arquiteto Miguel Lallemond, foi loteada e começou a ser vendida
Os próprios colonos adquiriram o terreno e formaram o bairro que chegou a ser chamado de Marianópolis
Texto Fonte Tribuna de Minas
Acervo Carlos Eduardo Silva Gonçalves
444
Morro Do Imperador
Francisco Baptista de Oliveira foi quem implantou pela primeira vez em solo nacional a ideia de ter uma imagem cristã abençoando a cidade sob seus pés.
Ele faleceu prematuramente e não conseguiu ver o projeto concluído
A construção foi iniciada em 1902 e a inauguração ocorreu em Novembro de 1905
Acervo Carlos Eduardo Silva Gonçalves
Francisco Baptista de Oliveira foi quem implantou pela primeira vez em solo nacional a ideia de ter uma imagem cristã abençoando a cidade sob seus pés.
Ele faleceu prematuramente e não conseguiu ver o projeto concluído
A construção foi iniciada em 1902 e a inauguração ocorreu em Novembro de 1905
Acervo Carlos Eduardo Silva Gonçalves
443
Entrada do Bairro Ipase Atual Bairro Araujo
Bares que marcaram minha Infância
Que saudade!
A foto mostra, à direita, o Botequim do João (esposo da Dona Helena e Pais do Eraldo e da Rosana).
Os Bares que marcaram minha infância eram os do João, da dona Maria (do Sô Inácio), do Guilherme Brion (da dona Leda), do Zé Monteiro e o Ganha Pouco (do Rubens Marinho.
Depois foi do Senhor Oliveira).
São os lugares próximos da minha casa no Araújo (Benfica).
Boa lembrança
Década de 1970 ou inicio da década de 1980
Foto de Luiza França
Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Bares que marcaram minha Infância
Que saudade!
A foto mostra, à direita, o Botequim do João (esposo da Dona Helena e Pais do Eraldo e da Rosana).
Os Bares que marcaram minha infância eram os do João, da dona Maria (do Sô Inácio), do Guilherme Brion (da dona Leda), do Zé Monteiro e o Ganha Pouco (do Rubens Marinho.
Depois foi do Senhor Oliveira).
São os lugares próximos da minha casa no Araújo (Benfica).
Boa lembrança
Década de 1970 ou inicio da década de 1980
Foto de Luiza França
Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
442
Bilhete ou Passagem de Bonde
Dava acesso a uma das viagens desse meio de transporte que deixou saudades em Juiz de Fora
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Dava acesso a uma das viagens desse meio de transporte que deixou saudades em Juiz de Fora
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
441
Placa em homenagem a Francisco Halfeld encontrada nos
anos 1980 durante reforma do parque, enterrada próximo à Avenida Barão
do Rio Branco
Acabou instalada no calçamento paralelo à Rua Santo Antônio
Foto de 2011
Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Halfeld#/media/File:Placa_comemorativa_no_Parque_Halfeld.jpg
Acervo Mauricio Lima Correa
Acabou instalada no calçamento paralelo à Rua Santo Antônio
Foto de 2011
Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Halfeld#/media/File:Placa_comemorativa_no_Parque_Halfeld.jpg
Acervo Mauricio Lima Correa
440
Bairro Santa Terezinha
Batalhão da Polícia Militar,(2 de Ouro)
Pistola 9 mm Taurus que pertenceu ao Ex Presidente Itamar Franco doada ao Batalhão pela Família do Ex Presidente
Acervo Batalhão da Polícia Militar,(2 de Ouro).
Doado com exclusividade ao Acervo Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora
Fotografia Autoria de Mauricio Lima Correa
Batalhão da Polícia Militar,(2 de Ouro)
Pistola 9 mm Taurus que pertenceu ao Ex Presidente Itamar Franco doada ao Batalhão pela Família do Ex Presidente
Acervo Batalhão da Polícia Militar,(2 de Ouro).
Doado com exclusividade ao Acervo Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora
Fotografia Autoria de Mauricio Lima Correa
439
Dona Maria do Céo Vasconcellos de Azevedo Mello
Foi fundadora do instituto de Bellas Artes de Juiz de Fora
Foto de 1913
Acervo Elton Belo Reis
Foi fundadora do instituto de Bellas Artes de Juiz de Fora
Foto de 1913
Acervo Elton Belo Reis
438
Bairro Araújo
Porque o nome era Avenida Rosa
Parte do Bairro Araújo (Região de Benfica - Juiz de Fora/MG) conservou (ainda conserva) durante muito tempo o nome de Avenida Rosa
Na verdade, esta expressão fazia referência a um conjunto de quatro casas construídas na Rua Eugênio de Montreuil (que era casado com Ana de Araújo, filha de Maria Eugênia).
Algumas dessas casas ainda existem e a principal delas é a sede de uma chácara.
Seu proprietário era Waldemar Delvaux Pinto Coelho (casado com Maria Amélia Gonçalves Delvaux).
O terreno foi adquirido de Berenice Rodrigues de Araújo em 1924
As casas foram todas pintadas na cor ROSA, daí eram conhecidas como "Vila Rosa", e veio a ser popularmente chamada de "Avenida Rosa".
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Porque o nome era Avenida Rosa
Parte do Bairro Araújo (Região de Benfica - Juiz de Fora/MG) conservou (ainda conserva) durante muito tempo o nome de Avenida Rosa
Na verdade, esta expressão fazia referência a um conjunto de quatro casas construídas na Rua Eugênio de Montreuil (que era casado com Ana de Araújo, filha de Maria Eugênia).
Algumas dessas casas ainda existem e a principal delas é a sede de uma chácara.
Seu proprietário era Waldemar Delvaux Pinto Coelho (casado com Maria Amélia Gonçalves Delvaux).
O terreno foi adquirido de Berenice Rodrigues de Araújo em 1924
As casas foram todas pintadas na cor ROSA, daí eram conhecidas como "Vila Rosa", e veio a ser popularmente chamada de "Avenida Rosa".
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
437
Bairro Araújo
Porque o nome era Avenida Rosa
Parte do Bairro Araújo (Região de Benfica - Juiz de Fora/MG) conservou (ainda conserva) durante muito tempo o nome de Avenida Rosa
Na verdade, esta expressão fazia referência a um conjunto de quatro casas construídas na Rua Eugênio de Montreuil (que era casado com Ana de Araújo, filha de Maria Eugênia).
Algumas dessas casas ainda existem e a principal delas é a sede de uma chácara.
Seu proprietário era Waldemar Delvaux Pinto Coelho (casado com Maria Amélia Gonçalves Delvaux).
O terreno foi adquirido de Berenice Rodrigues de Araújo em 1924
As casas foram todas pintadas na cor ROSA, daí eram conhecidas como "Vila Rosa", e veio a ser popularmente chamada de "Avenida Rosa".
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Porque o nome era Avenida Rosa
Parte do Bairro Araújo (Região de Benfica - Juiz de Fora/MG) conservou (ainda conserva) durante muito tempo o nome de Avenida Rosa
Na verdade, esta expressão fazia referência a um conjunto de quatro casas construídas na Rua Eugênio de Montreuil (que era casado com Ana de Araújo, filha de Maria Eugênia).
Algumas dessas casas ainda existem e a principal delas é a sede de uma chácara.
Seu proprietário era Waldemar Delvaux Pinto Coelho (casado com Maria Amélia Gonçalves Delvaux).
O terreno foi adquirido de Berenice Rodrigues de Araújo em 1924
As casas foram todas pintadas na cor ROSA, daí eram conhecidas como "Vila Rosa", e veio a ser popularmente chamada de "Avenida Rosa".
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
436
Prefeito Agostinho Pestana em Inauguração da central de Telefonia
Após venda da Telemusa para Telemig
Implantação do primeiro Orelhão
Juiz de fora demorava 48 horas para conseguir uma ligação para Rio ou São Paulo
Provavelmente década de 1970
Acervo Guto Pestana
Após venda da Telemusa para Telemig
Implantação do primeiro Orelhão
Juiz de fora demorava 48 horas para conseguir uma ligação para Rio ou São Paulo
Provavelmente década de 1970
Acervo Guto Pestana
435
Prefeito Agostinho Pestana
Após venda da Telemusa para Telemig
Implantação do primeiro Orelhão
Juiz de fora demorava 48 horas para conseguir uma ligação para Rio ou São Paulo
Provavelmente década de 1970
Acervo Guto Pestana
Após venda da Telemusa para Telemig
Implantação do primeiro Orelhão
Juiz de fora demorava 48 horas para conseguir uma ligação para Rio ou São Paulo
Provavelmente década de 1970
Acervo Guto Pestana
434
Vila Iracema
Situado na Rua Espírito Santo, 651, o solar da Vila Iracema foi construído em 1914 pelo arquiteto Rafael Arcuri, sob influências ecléticas e Art Nouveau, e representa um dos edifícios mais belos da cidade, ocupando posição de destaque, na opinião popular, como obra de relevante valor arquitetônico-artístico dentre os bens de interesse cultural em Juiz de Fora.
Tombada pelo decreto municipal nº 6505, de 18 de agosto de 1999, é em minha opinião o prédio mais belo da cidade.
A parte de trás do terreno, onde havia um pomar, foi transformada em estacionamento
Provavelmente em 1920
Texto Sylvio Bazote
Acervo Carlos Eduardo Silva Gonçalves
Situado na Rua Espírito Santo, 651, o solar da Vila Iracema foi construído em 1914 pelo arquiteto Rafael Arcuri, sob influências ecléticas e Art Nouveau, e representa um dos edifícios mais belos da cidade, ocupando posição de destaque, na opinião popular, como obra de relevante valor arquitetônico-artístico dentre os bens de interesse cultural em Juiz de Fora.
Tombada pelo decreto municipal nº 6505, de 18 de agosto de 1999, é em minha opinião o prédio mais belo da cidade.
A parte de trás do terreno, onde havia um pomar, foi transformada em estacionamento
Provavelmente em 1920
Texto Sylvio Bazote
Acervo Carlos Eduardo Silva Gonçalves
433
Carro de combate usado na Revolução de 1932
Jansen Santos Costa comentou:Essa foto eu tirei de uns quadros que ficam em frente ao um estacionamento no Parque Halfeld
Local não identificado
Acervo Jansen Santos Costa
Jansen Santos Costa comentou:Essa foto eu tirei de uns quadros que ficam em frente ao um estacionamento no Parque Halfeld
Local não identificado
Acervo Jansen Santos Costa
432
Foto de grande valor Histórico
Grupo centrais
O prédio foi construído no final da década de 1850 pelo Comendador Manoel do Vale Amado, rico proprietário rural que desejava homenagear Dom Pedro II quando de sua primeira visita à Juiz de Fora
Batizado de Palacete Santa Mafalda, a construção foi erguida num ponto nobre da cidade, na esquina das Ruas Braz Bernardino e Principal a Avenida Barão do Rio Branco
Ao chegar à cidade em 1861 para a inauguração da Companhia União Indústria, o imperador utilizou o casarão, todo ornamentado com mobiliário importado de Paris, para a assinatura de importantes documentos, e também para a cerimônia do Beija-mão, em que recebia os convidados e pessoas que tinham audiências marcadas. Recusou, porém, a oferta do Comendador para que ficasse com o imóvel de presente, dizendo que só aceitaria se ele fosse doado ao estado para abrigar uma escola ou obra de caridade
Magoado, Manoel do Vale Amado decidiu que a casa jamais seria habitada, desejo que foi respeitado por seu filho, o Barão de Santa Mafalda
O local só foi reaberto em 1904, ocasião em que foi doado à Santa Casa de Misericórdia e teve todo seu acervo leiloado
Adquirido pelo estado, foi transformado em 1907 no primeiro grupo escolar de Minas Gerais, função que ocupa até os dias de hoje, abrigando a Escola Estadual Delfim Moreira
Integra o patrimônio de Juiz de Fora desde 1983, quando foi tombado pela municipalidade
Foto datada de 1907
Acervo Elton Belo Reis
Grupo centrais
O prédio foi construído no final da década de 1850 pelo Comendador Manoel do Vale Amado, rico proprietário rural que desejava homenagear Dom Pedro II quando de sua primeira visita à Juiz de Fora
Batizado de Palacete Santa Mafalda, a construção foi erguida num ponto nobre da cidade, na esquina das Ruas Braz Bernardino e Principal a Avenida Barão do Rio Branco
Ao chegar à cidade em 1861 para a inauguração da Companhia União Indústria, o imperador utilizou o casarão, todo ornamentado com mobiliário importado de Paris, para a assinatura de importantes documentos, e também para a cerimônia do Beija-mão, em que recebia os convidados e pessoas que tinham audiências marcadas. Recusou, porém, a oferta do Comendador para que ficasse com o imóvel de presente, dizendo que só aceitaria se ele fosse doado ao estado para abrigar uma escola ou obra de caridade
Magoado, Manoel do Vale Amado decidiu que a casa jamais seria habitada, desejo que foi respeitado por seu filho, o Barão de Santa Mafalda
O local só foi reaberto em 1904, ocasião em que foi doado à Santa Casa de Misericórdia e teve todo seu acervo leiloado
Adquirido pelo estado, foi transformado em 1907 no primeiro grupo escolar de Minas Gerais, função que ocupa até os dias de hoje, abrigando a Escola Estadual Delfim Moreira
Integra o patrimônio de Juiz de Fora desde 1983, quando foi tombado pela municipalidade
Foto datada de 1907
Acervo Elton Belo Reis
431
Viagem de Juiz de Fora a Petrópolis ida e volta em um Auto Tarkat Mirin de 30 cavalos, a 75 km por hora
João Adão Brük proprietário da Garagem,João Uchoa da Cruz empregado do commercio, Lourenço Bernardo ,agricultor, João Seabra da Cruz Sobrinho negociante em 1915
Acervo Elton Belo Reis
João Adão Brük proprietário da Garagem,João Uchoa da Cruz empregado do commercio, Lourenço Bernardo ,agricultor, João Seabra da Cruz Sobrinho negociante em 1915
Acervo Elton Belo Reis
430
Aparelho telefônico
Rogerio Carrasco comentou:Aparelho telefônico Ericsson, da Empresa Telephonica de Juiz de Fora, datado de 1924
Foi restaurado no Rio por funcionário da antiga TELERJ
Só não funciona mais por causa do sistema digital
Acervo Rogerio Carrasco
Rogerio Carrasco comentou:Aparelho telefônico Ericsson, da Empresa Telephonica de Juiz de Fora, datado de 1924
Foi restaurado no Rio por funcionário da antiga TELERJ
Só não funciona mais por causa do sistema digital
Acervo Rogerio Carrasco
429
HEES IRMÃOS PETRÓPOLIS
Fotografia de músicos alemães de um navio que naufragou em águas brasileiras, colada em cartão, albumina, com texto explicativo e carimbo do fotógrafo no verso, c.1900
No verso da foto consta que a banda tocava nas ruas do Rio e de Petrópolis e, que, pelo menos um dos participantes fixou residência nesta cidade, onde constituiu família. Otto Friedrich Wilhelm Karl Hees (Petrópolis, 1870 - idem, 1941) foi fotógrafo, funcionário público, militar e político. Filho do fotógrafo alemão Pedro Hees (1841-1880). Ainda criança, aprende fotografia com seu pai, que morre quando Otto tem dez anos. Poucos anos depois, em meados da década de 1880, inicia a carreira de fotógrafo, ainda em Petrópolis. Em 1889 abre outro estúdio, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Alguns dias antes da Proclamação da República, em novembro de 1889, faz a última fotografia da família imperial antes da deposição e exílio. No início de 1890, associa-se a seu irmão, Numa Hees, mudando o nome da sua empresa para Irmãos Hees. Em 1903, fotografa o Barão do Rio Branco e outras personalidades logo após assinarem o Tratado de Petrópolis, que incorpora ao Brasil o território correspondente ao Acre. À diferença da produção de Pedro, seu pai, mais divulgada, pois espalhada em acervos públicos brasileiros, as fotografias de Otto, na maioria retratos, ainda são pouco conhecidas, pois ainda permanecem em coleções privadas. Foi, no entanto, uma única fotografia a responsável por dar fama ao fotógrafo. Justamente em Petrópolis, onde toda a família imperial passava suas férias de verão e fins de semana, o jovem, então com 19 anos, produz a última imagem dos monarcas e seus descendentes antes que fossem exilados, em decorrência da Proclamação da República, em fins de 1889
A presente fotografia de Otto foge do padrão da maioria, que é de retratos.
Acervo Elton Belo Reis
Fotografia de músicos alemães de um navio que naufragou em águas brasileiras, colada em cartão, albumina, com texto explicativo e carimbo do fotógrafo no verso, c.1900
No verso da foto consta que a banda tocava nas ruas do Rio e de Petrópolis e, que, pelo menos um dos participantes fixou residência nesta cidade, onde constituiu família. Otto Friedrich Wilhelm Karl Hees (Petrópolis, 1870 - idem, 1941) foi fotógrafo, funcionário público, militar e político. Filho do fotógrafo alemão Pedro Hees (1841-1880). Ainda criança, aprende fotografia com seu pai, que morre quando Otto tem dez anos. Poucos anos depois, em meados da década de 1880, inicia a carreira de fotógrafo, ainda em Petrópolis. Em 1889 abre outro estúdio, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Alguns dias antes da Proclamação da República, em novembro de 1889, faz a última fotografia da família imperial antes da deposição e exílio. No início de 1890, associa-se a seu irmão, Numa Hees, mudando o nome da sua empresa para Irmãos Hees. Em 1903, fotografa o Barão do Rio Branco e outras personalidades logo após assinarem o Tratado de Petrópolis, que incorpora ao Brasil o território correspondente ao Acre. À diferença da produção de Pedro, seu pai, mais divulgada, pois espalhada em acervos públicos brasileiros, as fotografias de Otto, na maioria retratos, ainda são pouco conhecidas, pois ainda permanecem em coleções privadas. Foi, no entanto, uma única fotografia a responsável por dar fama ao fotógrafo. Justamente em Petrópolis, onde toda a família imperial passava suas férias de verão e fins de semana, o jovem, então com 19 anos, produz a última imagem dos monarcas e seus descendentes antes que fossem exilados, em decorrência da Proclamação da República, em fins de 1889
A presente fotografia de Otto foge do padrão da maioria, que é de retratos.
Acervo Elton Belo Reis
428
Primeiro Jogo da Loteria Esportiva
Clássico Local como podem ver no Palpite 10
Entre Tupi e Tupynambás
Elias Gabriel comentou:O resultado do jogo:10 o resultado foi Tupi 2 X 0 Tupynambás.
Provavelmente década de 1970
Acervo e Autoria Henrique Jung Bedran
Clássico Local como podem ver no Palpite 10
Entre Tupi e Tupynambás
Elias Gabriel comentou:O resultado do jogo:10 o resultado foi Tupi 2 X 0 Tupynambás.
Provavelmente década de 1970
Acervo e Autoria Henrique Jung Bedran
427
Óleo S/Cartão Francês
Circa de 1880
Hipólito Boa Ventura Caron
Rezende, RJ 1862 - Juiz de Fora, MG 1892) - "Rio Paraíba do Sul".
Acervo Elton Belo Reis
Circa de 1880
Hipólito Boa Ventura Caron
Rezende, RJ 1862 - Juiz de Fora, MG 1892) - "Rio Paraíba do Sul".
Acervo Elton Belo Reis
426
Ônibus antigo que fazia linha circular em Bairros da área central de Juiz de Fora
Renato Mattosinhos comentou:Este Circular passava pela Avenida Barão do Rio Banco, Santa Rita, Paulo Frontin, Halfeld, Avenida Sete de Setembro, Garibald Campinhos, Vitorino, Henrique Vaz, Maria Perpétua, Setembrino de Carvalho e novamente Avenida Barão do Rio Branco
Com um detalhe: nas noites de sábado esse ônibus não funcionava porque a Rua Henrique Vaz ficava intransitável no trecho da... "Rua dos Desenganos"!
Provavelmente década de 1960
Acervo Mauricio Lima Correa
Renato Mattosinhos comentou:Este Circular passava pela Avenida Barão do Rio Banco, Santa Rita, Paulo Frontin, Halfeld, Avenida Sete de Setembro, Garibald Campinhos, Vitorino, Henrique Vaz, Maria Perpétua, Setembrino de Carvalho e novamente Avenida Barão do Rio Branco
Com um detalhe: nas noites de sábado esse ônibus não funcionava porque a Rua Henrique Vaz ficava intransitável no trecho da... "Rua dos Desenganos"!
Provavelmente década de 1960
Acervo Mauricio Lima Correa
425
Mapa da Área Central de Juiz de Fora de 1940
Acervo Carlos Eduardo Silva Gonçalves
Acervo Carlos Eduardo Silva Gonçalves
424
Cartão Postal
Comemorativo pelo Centenário de Apolônia Pinto 1854-1954
Atriz brasileira, nasceu entre o segundo e terceiro ato da peça O tributo das cem donzelas, de J. da Silva Mendes Júnior, no camarim número 1 do teatro São Luís, no dia 21 de junho de 1854
De grande versatilidade e talento natural, estreou em cena aos dezesseis anos de idade, em 1866, no mesmo teatro, na mesma cidade de seu nascimento e na mesma peça em que a mãe atuava, quando do seu nascimento, A Ciganinha de Paris (Apolônia seria mais tarde delirantemente aplaudida no país e em Portugal, justamente no papel da ingênua, desse drama).
Transformando-se numa das maiores empresárias de sua época, levou pioneiramente o teatro brasileiro à Europa, sendo ovacionada em Portugal e na França. Em 1890, na cidade de Juiz de Fora (MG), Apolônia Pinto foi recepcionada na reinauguração do antigo Teatro Juiz de Fora, que fora rebatizado com o nome do famoso ator italiano Ermete Novelli. Em 1897, trouxe da Europa um projetor de cinema Lumière, que instalou no Teatro Lucinda, exibindo películas francesas, portuguesas e espanholas, juntamente com seus espetáculos de teatro. No século XX, trabalhou com Oduvaldo Viana. Morreu no Rio de Janeiro no Retiro dos Artistas
Apresenta Selo Comemorativo
Acervo Elton Belo Reis
Comemorativo pelo Centenário de Apolônia Pinto 1854-1954
Atriz brasileira, nasceu entre o segundo e terceiro ato da peça O tributo das cem donzelas, de J. da Silva Mendes Júnior, no camarim número 1 do teatro São Luís, no dia 21 de junho de 1854
De grande versatilidade e talento natural, estreou em cena aos dezesseis anos de idade, em 1866, no mesmo teatro, na mesma cidade de seu nascimento e na mesma peça em que a mãe atuava, quando do seu nascimento, A Ciganinha de Paris (Apolônia seria mais tarde delirantemente aplaudida no país e em Portugal, justamente no papel da ingênua, desse drama).
Transformando-se numa das maiores empresárias de sua época, levou pioneiramente o teatro brasileiro à Europa, sendo ovacionada em Portugal e na França. Em 1890, na cidade de Juiz de Fora (MG), Apolônia Pinto foi recepcionada na reinauguração do antigo Teatro Juiz de Fora, que fora rebatizado com o nome do famoso ator italiano Ermete Novelli. Em 1897, trouxe da Europa um projetor de cinema Lumière, que instalou no Teatro Lucinda, exibindo películas francesas, portuguesas e espanholas, juntamente com seus espetáculos de teatro. No século XX, trabalhou com Oduvaldo Viana. Morreu no Rio de Janeiro no Retiro dos Artistas
Apresenta Selo Comemorativo
Acervo Elton Belo Reis
423
Menu do jantar em homenagem a Santos Dumont quando visitou Juiz de Fora
Provavelmente década de 1930
Ozanam Modesto comentou :Vale observar que no cardápio do jantar oferecido a Santos Dumont meu pai Guardou carinhosamente para homenagear o Pai da Aviação, selou-o com o selo do centenário e no dia 31 de Maio de 1950, dia da comemoração levou a agencia dos correios de Juiz de Fora para receber o carimbo comemorativo do dia, eu na época com 13 anos o acompanhei,podes ver na parte de cima o selo e o carimbo com a data.
Acervo de meu Primo Julio Modesto Simões
Provavelmente década de 1930
Ozanam Modesto comentou :Vale observar que no cardápio do jantar oferecido a Santos Dumont meu pai Guardou carinhosamente para homenagear o Pai da Aviação, selou-o com o selo do centenário e no dia 31 de Maio de 1950, dia da comemoração levou a agencia dos correios de Juiz de Fora para receber o carimbo comemorativo do dia, eu na época com 13 anos o acompanhei,podes ver na parte de cima o selo e o carimbo com a data.
Acervo de meu Primo Julio Modesto Simões
422
Chaveiro comemorativo da Inauguração da BR 040 de 1980
Acervo Waltinho Junior
Acervo Waltinho Junior
421
Casa Surerus e um pouco de sua Historia
Data não informado
Acervo Elton Belo Reis
Data não informado
Acervo Elton Belo Reis
420
Bairro Benfica
Vemos a esquina da Rua Tomé de Souza com a Avenida JK
Quando esta foto foi tirada, a JK não tinha este nome ainda
Ela se chamava, nesse trecho de Benfica, Rua Jeremias Garcia
Todo o seu traçado também já foi chamado de BR3, BR135 ou prolongamento da "União e Indústria".
Esta imagem pode ser do final dos anos 60
Na esquina de cá ficava o Posto São Jorge, do "Sô" Joanico (o saudoso João Diniz Pipa), e na esquina de lá funcionou o Bar Chaparral.
Sabe dizer quem era o dono do Chaparral? Outros comércios funcionaram também ali, como o da família Athalla
Ali foi também a primeira sede do Banco do Brasil de Benfica
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Vemos a esquina da Rua Tomé de Souza com a Avenida JK
Quando esta foto foi tirada, a JK não tinha este nome ainda
Ela se chamava, nesse trecho de Benfica, Rua Jeremias Garcia
Todo o seu traçado também já foi chamado de BR3, BR135 ou prolongamento da "União e Indústria".
Esta imagem pode ser do final dos anos 60
Na esquina de cá ficava o Posto São Jorge, do "Sô" Joanico (o saudoso João Diniz Pipa), e na esquina de lá funcionou o Bar Chaparral.
Sabe dizer quem era o dono do Chaparral? Outros comércios funcionaram também ali, como o da família Athalla
Ali foi também a primeira sede do Banco do Brasil de Benfica
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
419
Tulipa da Cervejaria Jose Weiss
Provavelmente década de 1970
Acervo Carlos Antunes
Provavelmente década de 1970
Acervo Carlos Antunes
418
Ginásio Felício Lima
Em 1975, deixou de funcionar uma das mais tradicionais escolas da zona norte de Juiz de Fora: o Ginásio Felício Lima, localizado em Benfica.
Em 1958, um grupo de professores realizou uma pesquisa de opinião em Benfica com o propósito de saber da comunidade se esta desejava a criação de uma escola do antigo ginasial no bairro. Quase a totalidade das pessoas pesquisadas respondeu afirmativamente. Com isso, esse mesmo grupo procurou a direção da antiga FEEA (hoje IMBEL) e ficou acertado que a fábrica cederia o local em troca de abatimento nas mensalidades dos filhos dos servidores, e que o colégio receberia o nome de Ginásio Coronel Felício Lima, em homenagem a um ex-diretor da empresa. Assim, passou a funcionar no prédio da Praça Presidente Vargas, próximo ao Cine-Theatro Auditorium (o popular cinema da FEEA). Nas imediações do lugar, hoje funciona a ABCR.
Esse grupo pioneiro criou a entidade SPES (Sociedade de Professores de Ensino Secundário), formada pelos professores: Murílio de Avelar Hingel (que ministrava as disciplinas de História e Geografia, e foi o primeiro Diretor), Francisco dos Santos Pinto Júnior (Inglês e Matemática, e foi o segundo Diretor), Edson Pavel Bastos (Desenho e Geografia), Antônio Pereira Gaio (Português) e José Xavier (primeiro secretário). Seu primeiro diretor, o professor Murílio Hingel, foi professor universitário, secretário municipal e estadual de educação, e Ministro da Educação no governo do Presidente Itamar Franco.
Em 1959, a escola já estava em funcionamento. O ingresso se dava através de uma prova, após o aluno fazer um curso de admissão, que durava de seis meses a um ano. Um bom desempenho na prova de admissão também premiava o aluno com uma bolsa de estudo. A escola oferecia matrícula para estudantes do 1º ao 4º ano ginasial. Mais tarde, o Felício Lima passou a receber alunos para o 1º, 2º e 3º ano do antigo científico. Com isso, a escola foi a primeira particular e também a primeira de ensino médio da zona norte.
Dele também foi diretora a professora de Educação Física Etiene Dias Machado Maia.
Seu último Diretor foi Itamar Antônio do Nascimento (também professor de História, Geografia, OSPB e Moral e Cívica). Itamar esteve na direção de 1968 a 1975 (ano em que o colégio deixou de funcionar). Em seu período é que foi implantado o antigo curso científico (segundo grau ou ensino médio). Dentre as razões que levaram ao fechamento da escola, está a criação em Benfica da Escola Estadual Presidente Costa e Silva (o Ginásio Polivalente) e a expansão da Escola da Comunidade Padre Gabriel Van Wyck (da CNEC). Posteriormente, as extensões de séries nas escolas públicas da região, também levaram ao fechamento do Padre Gabriel, que veio a funcionar nas antigas instalações do Felício Lima.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Em 1975, deixou de funcionar uma das mais tradicionais escolas da zona norte de Juiz de Fora: o Ginásio Felício Lima, localizado em Benfica.
Em 1958, um grupo de professores realizou uma pesquisa de opinião em Benfica com o propósito de saber da comunidade se esta desejava a criação de uma escola do antigo ginasial no bairro. Quase a totalidade das pessoas pesquisadas respondeu afirmativamente. Com isso, esse mesmo grupo procurou a direção da antiga FEEA (hoje IMBEL) e ficou acertado que a fábrica cederia o local em troca de abatimento nas mensalidades dos filhos dos servidores, e que o colégio receberia o nome de Ginásio Coronel Felício Lima, em homenagem a um ex-diretor da empresa. Assim, passou a funcionar no prédio da Praça Presidente Vargas, próximo ao Cine-Theatro Auditorium (o popular cinema da FEEA). Nas imediações do lugar, hoje funciona a ABCR.
Esse grupo pioneiro criou a entidade SPES (Sociedade de Professores de Ensino Secundário), formada pelos professores: Murílio de Avelar Hingel (que ministrava as disciplinas de História e Geografia, e foi o primeiro Diretor), Francisco dos Santos Pinto Júnior (Inglês e Matemática, e foi o segundo Diretor), Edson Pavel Bastos (Desenho e Geografia), Antônio Pereira Gaio (Português) e José Xavier (primeiro secretário). Seu primeiro diretor, o professor Murílio Hingel, foi professor universitário, secretário municipal e estadual de educação, e Ministro da Educação no governo do Presidente Itamar Franco.
Em 1959, a escola já estava em funcionamento. O ingresso se dava através de uma prova, após o aluno fazer um curso de admissão, que durava de seis meses a um ano. Um bom desempenho na prova de admissão também premiava o aluno com uma bolsa de estudo. A escola oferecia matrícula para estudantes do 1º ao 4º ano ginasial. Mais tarde, o Felício Lima passou a receber alunos para o 1º, 2º e 3º ano do antigo científico. Com isso, a escola foi a primeira particular e também a primeira de ensino médio da zona norte.
Dele também foi diretora a professora de Educação Física Etiene Dias Machado Maia.
Seu último Diretor foi Itamar Antônio do Nascimento (também professor de História, Geografia, OSPB e Moral e Cívica). Itamar esteve na direção de 1968 a 1975 (ano em que o colégio deixou de funcionar). Em seu período é que foi implantado o antigo curso científico (segundo grau ou ensino médio). Dentre as razões que levaram ao fechamento da escola, está a criação em Benfica da Escola Estadual Presidente Costa e Silva (o Ginásio Polivalente) e a expansão da Escola da Comunidade Padre Gabriel Van Wyck (da CNEC). Posteriormente, as extensões de séries nas escolas públicas da região, também levaram ao fechamento do Padre Gabriel, que veio a funcionar nas antigas instalações do Felício Lima.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
417
Disco para estacionamento
Cortesia da Babio & Basic
Bairro Mariano Procópio
Avenida Coronel Vidal
Concessionaria VW Babio Basic
Rua da garagem da Cometa
Provavelmente década de 1960
Acervo Eduardo Abreu Maquetes
Cortesia da Babio & Basic
Bairro Mariano Procópio
Avenida Coronel Vidal
Concessionaria VW Babio Basic
Rua da garagem da Cometa
Provavelmente década de 1960
Acervo Eduardo Abreu Maquetes
416
Papelaria Central
Rua Direita - 151
Atual Avenida Barão do Rio Branco esquina com Rua Halfeld e que posteriormente veio a ser a prefeitura de Juiz de Fora
Historia
O Prédio na esquina das ruas Direita e da Califórnia (respectivamente as atuais Avenida Barão do Rio Branco com Rua Halfeld ), foi adquirido pela administração publica de Juiz de Fora em 1852 para abrigar a Câmara Municipal e a cadeia local
Esta construção foi demolida por volta de 1915 para dar lugar ao Paço Municipal
Projetado pelo Arquiteto Rafael Arcuri, o núcleo original do imóvel, voltado para a Avenida Barão do Rio Branco foi concluído em 1918
O Edifício tomou o formato que e conhecido hoje em 1934, quando a fachada lateral foi ampliada
Uma ultima ampliação ocorreu em 1944 na parte interna , e o prédio enfim foi finalizado conforme o projeto de Arcuri
O Paço Municipal foi tombado pelo Município em 19 de Janeiro de 1983 e deixou de abrigar a sede da Prefeitura
Provavelmente século XIX
Acervo Marcelo Pascoalini
Fonte Fotografia no Museu Mariano Procópio.
Rua Direita - 151
Atual Avenida Barão do Rio Branco esquina com Rua Halfeld e que posteriormente veio a ser a prefeitura de Juiz de Fora
Historia
O Prédio na esquina das ruas Direita e da Califórnia (respectivamente as atuais Avenida Barão do Rio Branco com Rua Halfeld ), foi adquirido pela administração publica de Juiz de Fora em 1852 para abrigar a Câmara Municipal e a cadeia local
Esta construção foi demolida por volta de 1915 para dar lugar ao Paço Municipal
Projetado pelo Arquiteto Rafael Arcuri, o núcleo original do imóvel, voltado para a Avenida Barão do Rio Branco foi concluído em 1918
O Edifício tomou o formato que e conhecido hoje em 1934, quando a fachada lateral foi ampliada
Uma ultima ampliação ocorreu em 1944 na parte interna , e o prédio enfim foi finalizado conforme o projeto de Arcuri
O Paço Municipal foi tombado pelo Município em 19 de Janeiro de 1983 e deixou de abrigar a sede da Prefeitura
Provavelmente século XIX
Acervo Marcelo Pascoalini
Fonte Fotografia no Museu Mariano Procópio.
415
Bairro Benfica no Atlas Mundial
Tenho uma publicação em meu acervo muito curiosa
Trata-se do Atlas Mundial publicado nos anos 60 pela Encyclopaedia Britannica.
Em um detalhe do mapa do Brasil, aparece o Bairro Benfica, entre Juiz de Fora e Santos Dumont.
Naquela época, Benfica era distrito de Juiz de Fora e estava em processo de emancipação político-administrativa
Seria mais um dentre os mais de 800 municípios mineiros
Veja na foto a citação de Benfica.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Tenho uma publicação em meu acervo muito curiosa
Trata-se do Atlas Mundial publicado nos anos 60 pela Encyclopaedia Britannica.
Em um detalhe do mapa do Brasil, aparece o Bairro Benfica, entre Juiz de Fora e Santos Dumont.
Naquela época, Benfica era distrito de Juiz de Fora e estava em processo de emancipação político-administrativa
Seria mais um dentre os mais de 800 municípios mineiros
Veja na foto a citação de Benfica.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
414
Vereadores da Câmara Municipal de Juiz de Fora
Presidente da Câmara Senhor Doutor Oscar Vidal Barbosa Lage
Vanderlei Dornelas Tomaz Comentou: Até 1930 não existia o voto proporcional para o parlamento.
A representação no legislativo se dava por meio do voto distrital. Por conta disso, havia vereador em Chapéu D'Uvas, Rosário, Sarandira, Torreões (São Francisco de Paula), etc. Os lugares citados na foto ainda não eram cidades. Eram todos distritos de Juiz de Fora
Foto Extraída do Álbum do Município de Juiz de Fora de Albino de Oliveira Esteves de 1915
Acervo Mauricio Lima Correa
Presidente da Câmara Senhor Doutor Oscar Vidal Barbosa Lage
Vanderlei Dornelas Tomaz Comentou: Até 1930 não existia o voto proporcional para o parlamento.
A representação no legislativo se dava por meio do voto distrital. Por conta disso, havia vereador em Chapéu D'Uvas, Rosário, Sarandira, Torreões (São Francisco de Paula), etc. Os lugares citados na foto ainda não eram cidades. Eram todos distritos de Juiz de Fora
Foto Extraída do Álbum do Município de Juiz de Fora de Albino de Oliveira Esteves de 1915
Acervo Mauricio Lima Correa
413
Parque Halfeld
Esta é uma das mais belas imagens que conheço do Parque Halfeld. Reproduzi de um livro raro que possuo: "Impressões do Brazil no Século XX", publicado na Inglaterra em 1913
Várias de suas mil páginas são dedicadas a Juiz de Fora
Vemos o prédio que abrigou a biblioteca municipal no centro do parque e mais adiante o chafariz.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Esta é uma das mais belas imagens que conheço do Parque Halfeld. Reproduzi de um livro raro que possuo: "Impressões do Brazil no Século XX", publicado na Inglaterra em 1913
Várias de suas mil páginas são dedicadas a Juiz de Fora
Vemos o prédio que abrigou a biblioteca municipal no centro do parque e mais adiante o chafariz.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
412
Atual Rua Bernardo Mascarenhas; “Colônia do Meio”
Atual Bairro Borboleta e “Colônia de Cima”
Atual Bairro São Pedro
Em meados do século XIX, a Cidade do Paraibuna (atual Juiz de Fora) possuía, em sua área urbana, cerca de 600 habitantes
No ano de 1858, com a chegada, em um curto intervalo de tempo, dos 1.193 imigrantes germânicos, essa população praticamente triplicou.
Para abrigar os colonos, Mariano Procópio adquiriu uma vasta extensão de terras, incluindo o Bairro Borboleta, São Pedro, Morro do Cristo e Rua Bernardo Mascarenhas.
Essa região foi dividida em “prazos” e vendida aos colonos quando foram contratados ainda na Alemanha.
Largo do Riachuelo, na Lagoa do Gratidão (foto ao lado), onde hoje se localiza a Faculdade Vianna Júnior e o antigo Mercado Municipal.
“Existia uma lagoa naquela região que já tinha o uso de sua água condenado pela Saúde Municipal. Os colonos foram alojados em barracas ao redor dela e, por causa das condições precárias de higiene e utilização da água contaminada, o tifo se propagou e causou a morte de cerca de 10% dos imigrantes”, explica o historiador Roberto Dilly.
Segundo o pesquisador, um processo jurídico foi movido contra a Companhia União e Indústria. “Além de não distribuírem os terrenos para os alemães e austríacos, a Companhia pagava os salários com atraso, o que obrigava os imigrantes a comprarem alimentos, muitas vezes deteriorados, no armazém da própria empresa”, conta. O colono Stanislau Baiser foi um dos principais líderes do movimento. Em menos de dois meses ele havia perdido seus três filhos, vítimas das precárias condições.
Após o processo, as terras destinadas aos alemães foram distribuídas e constituíram a “Colônia Agrícola Alemã D. Pedro II”, dividida em três partes: “Villagen” – atual Rua Bernardo Mascarenhas; “Colônia do Meio” – atual Bairro Borboleta e “Colônia de Cima” – atual Bairro São Pedro
Fonte https://juizdeforaonline.wordpress.com/arquivo/150anos/patria/
Atual Bairro Borboleta e “Colônia de Cima”
Atual Bairro São Pedro
Em meados do século XIX, a Cidade do Paraibuna (atual Juiz de Fora) possuía, em sua área urbana, cerca de 600 habitantes
No ano de 1858, com a chegada, em um curto intervalo de tempo, dos 1.193 imigrantes germânicos, essa população praticamente triplicou.
Para abrigar os colonos, Mariano Procópio adquiriu uma vasta extensão de terras, incluindo o Bairro Borboleta, São Pedro, Morro do Cristo e Rua Bernardo Mascarenhas.
Essa região foi dividida em “prazos” e vendida aos colonos quando foram contratados ainda na Alemanha.
Largo do Riachuelo, na Lagoa do Gratidão (foto ao lado), onde hoje se localiza a Faculdade Vianna Júnior e o antigo Mercado Municipal.
“Existia uma lagoa naquela região que já tinha o uso de sua água condenado pela Saúde Municipal. Os colonos foram alojados em barracas ao redor dela e, por causa das condições precárias de higiene e utilização da água contaminada, o tifo se propagou e causou a morte de cerca de 10% dos imigrantes”, explica o historiador Roberto Dilly.
Segundo o pesquisador, um processo jurídico foi movido contra a Companhia União e Indústria. “Além de não distribuírem os terrenos para os alemães e austríacos, a Companhia pagava os salários com atraso, o que obrigava os imigrantes a comprarem alimentos, muitas vezes deteriorados, no armazém da própria empresa”, conta. O colono Stanislau Baiser foi um dos principais líderes do movimento. Em menos de dois meses ele havia perdido seus três filhos, vítimas das precárias condições.
Após o processo, as terras destinadas aos alemães foram distribuídas e constituíram a “Colônia Agrícola Alemã D. Pedro II”, dividida em três partes: “Villagen” – atual Rua Bernardo Mascarenhas; “Colônia do Meio” – atual Bairro Borboleta e “Colônia de Cima” – atual Bairro São Pedro
Fonte https://juizdeforaonline.wordpress.com/arquivo/150anos/patria/
411
Documento de declaração da extinção da escravidão no Brasil de 1888
Créditos do Museu CrediReal de Juiz de Fora
Créditos do Museu CrediReal de Juiz de Fora
410
Verso de Bilhete que dava prêmios
Sociedade mineira de proteção aos Lázaros e defesa contra a lepra
Tombola em Beneficio do preventório São Tarcísio
Bilhete de Maio de 1932
Acervo Meire Modesto Carvalho
Sociedade mineira de proteção aos Lázaros e defesa contra a lepra
Tombola em Beneficio do preventório São Tarcísio
Bilhete de Maio de 1932
Acervo Meire Modesto Carvalho
409
Frente de Bilhete que dava prêmios
Sociedade mineira de proteção aos Lázaros e defesa contra a lepra
Tombola em Beneficio do preventório São Tarcísio
Bilhete de Maio de 1932
Acervo Meire Modesto Carvalho
Sociedade mineira de proteção aos Lázaros e defesa contra a lepra
Tombola em Beneficio do preventório São Tarcísio
Bilhete de Maio de 1932
Acervo Meire Modesto Carvalho
408
Logotipo do Clube de Paraquedismo Águias de Ouro está sediado em Juiz de Fora - MG, é um dos clubes mais antigos que se dedica a este emocionante esporte, foi fundado em 01 de Setembro de 1968 no antigo Aero Clube no Bairro Nova Era , atualmente Colégio Militar
Fonte http://paraclubeaguiasdeouro.webnode.com.br/sobre-nos/
Acervo Mauricio Lima Correa
Fonte http://paraclubeaguiasdeouro.webnode.com.br/sobre-nos/
Acervo Mauricio Lima Correa
407
VOCÊ SE LEMBRA DA FACIT?
Esta foi uma das mais tradicionais empresas da cidade
Sua construção teve início em 1956, às margens da antiga BR-3 (atual Avenida Juscelino Kubitschek de frente para o Jóquei Clube II).
Sua inauguração aconteceu em outubro de 1961
A FACIT S.A. era filial de uma tradicional indústria da Suécia que tinha mais de 500 anos de existência
De sua linha de produção saíram máquinas de escrever, calculadoras, mimeógrafos e caixas registradoras
Era uma das mais modernas do mundo no seu ramo e chegou a ter mais de 200 funcionários
Seu declínio e fechamento teve origem quando foi vendida para a concorrente Sharp no início dos anos 90.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Esta foi uma das mais tradicionais empresas da cidade
Sua construção teve início em 1956, às margens da antiga BR-3 (atual Avenida Juscelino Kubitschek de frente para o Jóquei Clube II).
Sua inauguração aconteceu em outubro de 1961
A FACIT S.A. era filial de uma tradicional indústria da Suécia que tinha mais de 500 anos de existência
De sua linha de produção saíram máquinas de escrever, calculadoras, mimeógrafos e caixas registradoras
Era uma das mais modernas do mundo no seu ramo e chegou a ter mais de 200 funcionários
Seu declínio e fechamento teve origem quando foi vendida para a concorrente Sharp no início dos anos 90.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
406
PRAÇA DO BAIRRO BOM PASTOR ERA UMA LAGOA
A Praça Poeta Daltemar Lima, localizada no bairro Bom Pastor, se chamava Praça Presidente Médici. Ela foi inaugurada em 1972. Em seu lugar existia ali um grande lamaçal em torno de uma lagoa. Por causa disso, o Bom Pastor antes era chamado de Lamaçal. Veja na foto como era o lugar depois de construídas as primeiras casas.
Em 1971, a empresa Freitas Guimarães foi contratada para realizar um grande serviço de drenagem e aterro do lugar. A obra durou meses e foram empregados mais de 30 mil metros cúbicos de terra para extinção de todo o pântano. Foi feita uma drenagem profunda no terreno para estabilizar o lençol d’água. A seguir, vieram os serviços complementares de paisagismo e de construção de faixas de circulação e bancos, e instalação de luminárias.
O prefeito na época da obra era o Agostinho Pestana.
A praça inicialmente foi chamada de Presidente Médici numa homenagem ao general que presidia o Brasil na ocasião. Em 1995, seu nome foi modificado para Praça Poeta Daltemar Lima. Daltemar foi locutor de programas de rádio, jornalista que atuou em diversas redações de jornais cariocas, publicitário, escritor e importante poeta com inúmeros livros publicados. Ele faleceu em Juiz de Fora em 1993.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
A Praça Poeta Daltemar Lima, localizada no bairro Bom Pastor, se chamava Praça Presidente Médici. Ela foi inaugurada em 1972. Em seu lugar existia ali um grande lamaçal em torno de uma lagoa. Por causa disso, o Bom Pastor antes era chamado de Lamaçal. Veja na foto como era o lugar depois de construídas as primeiras casas.
Em 1971, a empresa Freitas Guimarães foi contratada para realizar um grande serviço de drenagem e aterro do lugar. A obra durou meses e foram empregados mais de 30 mil metros cúbicos de terra para extinção de todo o pântano. Foi feita uma drenagem profunda no terreno para estabilizar o lençol d’água. A seguir, vieram os serviços complementares de paisagismo e de construção de faixas de circulação e bancos, e instalação de luminárias.
O prefeito na época da obra era o Agostinho Pestana.
A praça inicialmente foi chamada de Presidente Médici numa homenagem ao general que presidia o Brasil na ocasião. Em 1995, seu nome foi modificado para Praça Poeta Daltemar Lima. Daltemar foi locutor de programas de rádio, jornalista que atuou em diversas redações de jornais cariocas, publicitário, escritor e importante poeta com inúmeros livros publicados. Ele faleceu em Juiz de Fora em 1993.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
405
Joalheria Meridiano
Rua Halfeld - 720
Relógio que informava a hora certa
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Rua Halfeld - 720
Relógio que informava a hora certa
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
404
VIAÇÃO POPULAR
Em 1946, existia na Rua Batista de Oliveira - 1067
A sede e oficinas da Viação Popular. Uma importante empresa de transporte coletivo criada em 1932 por José Novelino.
Sua frota de ônibus era formada por veículos da Ford que possuíam 28 lugares
Atendiam as linhas de Juiz de Fora a Petrópolis, Três Rios e Matias Barbosa. Tenho esta edição do antigo Diário Mercantil, de 12 de Outubro de 1946, com a imagem de alguns veículos da Viação Popular
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Em 1946, existia na Rua Batista de Oliveira - 1067
A sede e oficinas da Viação Popular. Uma importante empresa de transporte coletivo criada em 1932 por José Novelino.
Sua frota de ônibus era formada por veículos da Ford que possuíam 28 lugares
Atendiam as linhas de Juiz de Fora a Petrópolis, Três Rios e Matias Barbosa. Tenho esta edição do antigo Diário Mercantil, de 12 de Outubro de 1946, com a imagem de alguns veículos da Viação Popular
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
403
Foto Histórica
Vista Panorâmica do arraial de Matias Barbosa
Prédio onde Tiradentes pernoitou e capella onde fizeram orações quando foram enviados para o Rio de Janeiro para serem Justiçados
Marcelo Pascoalini comentou:Tem muita história nessa imagem...Dá pra imaginar quantas vezes Tiradentes passou e rezou nessa capela? Imaginem o sofrimento dos inconfidentes quando pernoitaram no casarão e rezaram nessa capela....Conseguem ouvir o som ensurdecedor dos cavalos de Duque de Caxias e sua tropa qdo passaram por ali, durante a revolução de 1842?
É muita história!!!
Foto Extraída do Álbum do Município de Juiz de Fora de Albino de Oliveira Esteves de 1915
Acervo Mauricio Lima Correa
Vista Panorâmica do arraial de Matias Barbosa
Prédio onde Tiradentes pernoitou e capella onde fizeram orações quando foram enviados para o Rio de Janeiro para serem Justiçados
Marcelo Pascoalini comentou:Tem muita história nessa imagem...Dá pra imaginar quantas vezes Tiradentes passou e rezou nessa capela? Imaginem o sofrimento dos inconfidentes quando pernoitaram no casarão e rezaram nessa capela....Conseguem ouvir o som ensurdecedor dos cavalos de Duque de Caxias e sua tropa qdo passaram por ali, durante a revolução de 1842?
É muita história!!!
Foto Extraída do Álbum do Município de Juiz de Fora de Albino de Oliveira Esteves de 1915
Acervo Mauricio Lima Correa
402
Telefone público de cartão
José Luiz Britto Bastos comentou:Foto feita no nono andar da Santa Casa de Misericórdia
Telefone público de cartão
Muito antigo
Acervo José Luiz Britto Bastos
José Luiz Britto Bastos comentou:Foto feita no nono andar da Santa Casa de Misericórdia
Telefone público de cartão
Muito antigo
Acervo José Luiz Britto Bastos
401
Escola Estadual Almirante Barroso em 1989
A criação desta escola tem origem na mobilização dos funcionários da antiga Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército – FEEA (atual IMBEL) que desejavam a construção de um colégio no bairro que viesse a atender seus filhos
O pleito desses operários sensibilizou a direção da fábrica
O terreno foi oferecido pelo então governador mineiro Benedito Valadares e a construção foi realizada com recursos do Ministério da Guerra, sob o comando do então General Eurico Gaspar Dutra
As aulas iniciais aconteceram em 08 de agosto de 1941, com as professoras nomeadas Theolinda Jorge e Helena Pontes
Regiam as primeiras e segundas séries com 190 alunos. O então diretor da FEEA era o Coronel Ramiro Noronha, que deu à escola o nome de Escolas Reunidas Getúlio Vargas
Em 29 de Novembro de 1946, o nome foi substituído para Escolas Reunidas Almirante Barroso
Em 29 de março de 1947 passou a denominar-se Grupo Escolar Almirante Barroso. Mais tarde, todas as escolas da rede estadual de ensino receberam a unificação de suas nomenclaturas com o uso da expressão: “Escola Estadual”.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
A criação desta escola tem origem na mobilização dos funcionários da antiga Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército – FEEA (atual IMBEL) que desejavam a construção de um colégio no bairro que viesse a atender seus filhos
O pleito desses operários sensibilizou a direção da fábrica
O terreno foi oferecido pelo então governador mineiro Benedito Valadares e a construção foi realizada com recursos do Ministério da Guerra, sob o comando do então General Eurico Gaspar Dutra
As aulas iniciais aconteceram em 08 de agosto de 1941, com as professoras nomeadas Theolinda Jorge e Helena Pontes
Regiam as primeiras e segundas séries com 190 alunos. O então diretor da FEEA era o Coronel Ramiro Noronha, que deu à escola o nome de Escolas Reunidas Getúlio Vargas
Em 29 de Novembro de 1946, o nome foi substituído para Escolas Reunidas Almirante Barroso
Em 29 de março de 1947 passou a denominar-se Grupo Escolar Almirante Barroso. Mais tarde, todas as escolas da rede estadual de ensino receberam a unificação de suas nomenclaturas com o uso da expressão: “Escola Estadual”.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
400
Soldados sob o comando do general Mourão Filho se deslocam em 31 de Março de 1964 para depor o presidente João Goulart, no estado da Guanabara, atual Rio de Janeiro
Na madrugada de 31 de março de 1964, o general Mourão Filho, comandante da 4ª Região Militar e da 4ª Divisão de Infantaria, tomou a decisão mais estratégica para o sucesso da intervenção Militar de 1964. Sozinho, com suas ambições e seu cachimbo, decidiu movimentar tropas de Minas Gerais em direção ao Rio de Janeiro e pagar para ver se o “dispositivo militar” do ministro da Guerra, o general Assis Brasil, seria realmente capaz de manter o presidente João Goulart no poder. O primeiro a saber na cúpula da conspiração foi o chefe do estado-maior do Ministério da Guerra, general Castelo Branco, que a essa altura da crise militar que se abatera sobre o governo já estava disposto a depor o presidente da República.
Na madrugada de 31 de março de 1964, o general Mourão Filho, comandante da 4ª Região Militar e da 4ª Divisão de Infantaria, tomou a decisão mais estratégica para o sucesso da intervenção Militar de 1964. Sozinho, com suas ambições e seu cachimbo, decidiu movimentar tropas de Minas Gerais em direção ao Rio de Janeiro e pagar para ver se o “dispositivo militar” do ministro da Guerra, o general Assis Brasil, seria realmente capaz de manter o presidente João Goulart no poder. O primeiro a saber na cúpula da conspiração foi o chefe do estado-maior do Ministério da Guerra, general Castelo Branco, que a essa altura da crise militar que se abatera sobre o governo já estava disposto a depor o presidente da República.
399
Segunda-feira, 31 de Março de 1964
Tropas do Exército aguardam na estrada ordem para seguir em direção ao Rio de Janeiro.
Em sua casa em Juiz de Fora, o general Mourão Filho não tirou nem o pijama para desencadear a Operação Popeye, que tinha planejado para derrubar o presidente João Goulart. O dia ainda não havia amanhecido quando o militar de pavio curto vestiu um robe vermelho de seda e passou a disparar telefonemas para colegas de farda de todo o País. “Minhas tropas estão nas ruas”, avisava o general.
“Posso dizer com orgulho de originalidade: creio ter sido o único homem no mundo (pelo menos, no Brasil) que desencadeou uma revolução de pijama. Assim, 39 dias antes de pôr o pijama definitivo (dia 9 de maio caio na compulsória) já estava de pijama despedindo-me da vida militar ativa”, registrou o general em seu diário.
Na prática, o general Mourão Filho apenas antecipou um golpe civil-militar acertado entre os conspiradores para 21 de abril, dia de Tiradentes. Às 5 horas da manhã, as tropas do general já estavam na estrada que liga Juiz de Fora a Petrópolis. Ao saber da iniciativa de Mourão Filho, o general Castello Branco tentou abortar a operação, mas acabou mandando um general de sua confiança assumir o comando da operação.
Os boatos de que um golpe estava em curso não demoraram a chegar ao Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, onde se encontrava o presidente João Goulart. Durante todo o dia, o general Assis Brasil, chefe da Casa Militar da Presidência, garantia que seu “dispositivo” estava preparado para neutralizar o movimento. O presidente, no entanto, tinha dúvidas quanto à lealdade do general Amaury Kruel, comandante do Exército em São Paulo.
À tarde, os comandantes do Exército e da Polícia Militar em Minas Gerais confirmaram que suas tropas contra o governo Goulart também marchavam em direção ao Rio de Janeiro. A decisão do general Amaury Kruel, de São Paulo, só saiu à noite, depois de uma tensa conversa por telefone com o presidente. Amigos de longa dada, os dois ficaram em campos opostos.
Quando Kruel mandou seus homens para o Rio de Janeiro, as tropas de Mourão Filho permaneciam estacionadas na estrada. No Exército, apenas três generais resistiram ao golpe: Cunha Mello, Euryale Zerbini e Ladário Telles. À frente de tropas em defesa do governo, o general Cunha Mello tentou deter os homens de Mourão Filho. Quando as tropas se encontraram, a maioria dos “leais” ao governo passou para o lado da “Intervenção”.
Tropas do Exército aguardam na estrada ordem para seguir em direção ao Rio de Janeiro.
Em sua casa em Juiz de Fora, o general Mourão Filho não tirou nem o pijama para desencadear a Operação Popeye, que tinha planejado para derrubar o presidente João Goulart. O dia ainda não havia amanhecido quando o militar de pavio curto vestiu um robe vermelho de seda e passou a disparar telefonemas para colegas de farda de todo o País. “Minhas tropas estão nas ruas”, avisava o general.
“Posso dizer com orgulho de originalidade: creio ter sido o único homem no mundo (pelo menos, no Brasil) que desencadeou uma revolução de pijama. Assim, 39 dias antes de pôr o pijama definitivo (dia 9 de maio caio na compulsória) já estava de pijama despedindo-me da vida militar ativa”, registrou o general em seu diário.
Na prática, o general Mourão Filho apenas antecipou um golpe civil-militar acertado entre os conspiradores para 21 de abril, dia de Tiradentes. Às 5 horas da manhã, as tropas do general já estavam na estrada que liga Juiz de Fora a Petrópolis. Ao saber da iniciativa de Mourão Filho, o general Castello Branco tentou abortar a operação, mas acabou mandando um general de sua confiança assumir o comando da operação.
Os boatos de que um golpe estava em curso não demoraram a chegar ao Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, onde se encontrava o presidente João Goulart. Durante todo o dia, o general Assis Brasil, chefe da Casa Militar da Presidência, garantia que seu “dispositivo” estava preparado para neutralizar o movimento. O presidente, no entanto, tinha dúvidas quanto à lealdade do general Amaury Kruel, comandante do Exército em São Paulo.
À tarde, os comandantes do Exército e da Polícia Militar em Minas Gerais confirmaram que suas tropas contra o governo Goulart também marchavam em direção ao Rio de Janeiro. A decisão do general Amaury Kruel, de São Paulo, só saiu à noite, depois de uma tensa conversa por telefone com o presidente. Amigos de longa dada, os dois ficaram em campos opostos.
Quando Kruel mandou seus homens para o Rio de Janeiro, as tropas de Mourão Filho permaneciam estacionadas na estrada. No Exército, apenas três generais resistiram ao golpe: Cunha Mello, Euryale Zerbini e Ladário Telles. À frente de tropas em defesa do governo, o general Cunha Mello tentou deter os homens de Mourão Filho. Quando as tropas se encontraram, a maioria dos “leais” ao governo passou para o lado da “Intervenção”.
398
Um dos primeiros carros de Aluguel de Juiz de Fora
Tinha uma vasta garagem com saída para a Rua Santo Antonio
Veiculo um Fiat de 1910
Fonte:Juiz de Fora Apresentada por Pedro Nava
Foto extraída do Livro de Autoria de Ilma de Castro Barros e Salgado
Acervo Mauricio Lima Correa
Tinha uma vasta garagem com saída para a Rua Santo Antonio
Veiculo um Fiat de 1910
Fonte:Juiz de Fora Apresentada por Pedro Nava
Foto extraída do Livro de Autoria de Ilma de Castro Barros e Salgado
Acervo Mauricio Lima Correa
397
Construção do Prédio da Prefeitura de Juiz de Fora
O prédio situado na esquina das Ruas Direita e da Califórnia (respectivamente as atuais Avenida Barão do Rio Branco e Rua Halfeld) foi adquirido pela administração pública de Juiz de Fora em 1852 para abrigar a câmara municipal e a cadeia local.
Esta construção foi demolida por volta de 1915 para dar lugar ao paço municipal.
Projetado pelo arquiteto Rafael Arcuri, o núcleo original do imóvel, voltado para a Avenida Barão do Rio Branco, foi concluído em 1918.
O edifício tomou o formato como é conhecido hoje em 1934, quando a fachada lateral foi ampliada.
Uma última ampliação ocorreu em 1944 na parte interna, e o prédio foi enfim finalizado conforme o projeto de Arcuri.
O Paço Municipal foi tombado pelo município em 19 de janeiro de 1983.
Deixou de abrigar a prefeitura em 1997, que passou para um nova sede construída na Avenida Brasil.
Desde então, o Paço têm sido utilizado por diversos órgãos públicos, como a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), o serviço de atendimento da prefeitura de Juiz de Fora
Informação e a sala de projeção de filmes Anfiteatro João Carriço
Data provável 1917
Acervo Mauricio Lima Correa
O prédio situado na esquina das Ruas Direita e da Califórnia (respectivamente as atuais Avenida Barão do Rio Branco e Rua Halfeld) foi adquirido pela administração pública de Juiz de Fora em 1852 para abrigar a câmara municipal e a cadeia local.
Esta construção foi demolida por volta de 1915 para dar lugar ao paço municipal.
Projetado pelo arquiteto Rafael Arcuri, o núcleo original do imóvel, voltado para a Avenida Barão do Rio Branco, foi concluído em 1918.
O edifício tomou o formato como é conhecido hoje em 1934, quando a fachada lateral foi ampliada.
Uma última ampliação ocorreu em 1944 na parte interna, e o prédio foi enfim finalizado conforme o projeto de Arcuri.
O Paço Municipal foi tombado pelo município em 19 de janeiro de 1983.
Deixou de abrigar a prefeitura em 1997, que passou para um nova sede construída na Avenida Brasil.
Desde então, o Paço têm sido utilizado por diversos órgãos públicos, como a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), o serviço de atendimento da prefeitura de Juiz de Fora
Informação e a sala de projeção de filmes Anfiteatro João Carriço
Data provável 1917
Acervo Mauricio Lima Correa
396
Cartas pessoais de Dom Pedro I
O acervo do Museu Mariano Procópio conta com diversas coleções de arte e objetos históricos, entre fotografias, livros, móveis, utensílios e documentos. Entre as coleções, destacam-se as que são vinculadas ao império brasileiro. No arquivo histórico da instituição estão guardadas nove cartas trocadas entre Dom Pedro I e Domitila – a Marquesa de Santos, seu relacionamento extraconjugal.
Uma curiosidade é que os amantes assinavam tais cartas com apelidos particulares: Dom Pedro assinava como o “Demonão” ou “Fogo Foguinho” e chamava Domitila de “meu benzinho” ou “Titila”. Os documentos guardam características da escrita do século XIX
As cartas que documentam a vida íntima do imperador serviram de referência para a produção de materiais como livros históricos, literatura e até peças da teledramaturgia. No ar na faixa das 6 da Rede Globo, a novela “Novo Mundo” explora o cenário do Brasil Império. A dramaturgia retrata a história do triângulo amoroso formado por Dom Pedro I, a amante Domitila e a imperatriz Leopoldina
Acervo Museu Mariano Procópio
O acervo do Museu Mariano Procópio conta com diversas coleções de arte e objetos históricos, entre fotografias, livros, móveis, utensílios e documentos. Entre as coleções, destacam-se as que são vinculadas ao império brasileiro. No arquivo histórico da instituição estão guardadas nove cartas trocadas entre Dom Pedro I e Domitila – a Marquesa de Santos, seu relacionamento extraconjugal.
Uma curiosidade é que os amantes assinavam tais cartas com apelidos particulares: Dom Pedro assinava como o “Demonão” ou “Fogo Foguinho” e chamava Domitila de “meu benzinho” ou “Titila”. Os documentos guardam características da escrita do século XIX
As cartas que documentam a vida íntima do imperador serviram de referência para a produção de materiais como livros históricos, literatura e até peças da teledramaturgia. No ar na faixa das 6 da Rede Globo, a novela “Novo Mundo” explora o cenário do Brasil Império. A dramaturgia retrata a história do triângulo amoroso formado por Dom Pedro I, a amante Domitila e a imperatriz Leopoldina
Acervo Museu Mariano Procópio
395
Garrafa do famoso coquinho do Gaudêncio enviado do Maranhão para o meu acervo por Edimar Soares de Assis
Era Localizado no Bairro Alto dos Passos
Rua Dom Silvério
A fabricação era artesanal
Este Bar foi inaugurado em 31 de maio de 1953
Infelizmente e mais um que virou pó
Maria José Silvério de Assis comentou:É bom ressaltar que este produto raro foi encontrado em São Luís /Maranhão.
Era Localizado no Bairro Alto dos Passos
Rua Dom Silvério
A fabricação era artesanal
Este Bar foi inaugurado em 31 de maio de 1953
Infelizmente e mais um que virou pó
Maria José Silvério de Assis comentou:É bom ressaltar que este produto raro foi encontrado em São Luís /Maranhão.
O
Restaurante Petisqueira da Mamãe, é de propriedade do Anderson, mineiro
de BH e meu cunhado Edimar Assis que enviou a preciosidade.
Acervo Maria José Silvério de Assis
Acervo Maria José Silvério de Assis
394
Maternidade da FEEA
Imagem do Berçário
A Maternidade General Florêncio de Abreu foi inaugurada em 18 de agosto de 1949. Na época, o diretor da FEEA FJF era o Coronel José dos Santos Calheiros. Fechada em 28 de novembro de 1961, foi reaberta em setembro de 1965, funcionando até 1972. Estava instalada em um dos prédios da atual IMBEL, de frente para a Avenida Garcia Rodrigues Paes (Acesso Norte).
Antes de ser criada a maternidade, a maioria dos nascimentos em Benfica acontecia nas residências. As parteiras mais solicitadas no bairro eram a Dona Maria Catarina Barbosa e Dona Sebastiana.
Desde sua criação, a maternidade teve os seguintes diretores: Major-médico Itiberê de Castro Caiado, Doutor Donato Ríspori Borges, Doutor Pedro de Andrade e Doutor Leonardo Spirito.
Em 22 de setembro de 1949, nasceu a primeira criança na maternidade: a menina Márcia, filha de Antônio Pinto e de Maria Aparecida. Depois de Márcia, outras 500 crianças nasceram ali.
Os primeiros funcionários da maternidade foram: Ernesto Assumpção (provedor), Ana Rocha (servente), Ermínia Campos Altomari (1ª parteira oficial), Alcina Ligori (que acompanhou o primeiro parto), Marita de Melo Jucá, Joana Rezende, Amazil Motta de Souza, Julieta Mantine Lopes, Idalina, Aurora Pereira das Neves, Júlia Reis, Arminda e Ana Francisca.
DONA LOURDES COSSO
Maria de Lourdes Cosso nasceu na cidade mineira de Miraí, em 8 de outubro de 1926, filha de Antônio José Cosso e Marcelina Maria Galli, em uma família de nove irmãos.
Seus avós paternos eram os italianos da região da Sardenha: Marcelo Cosso e Mariana Mouro. Os avós maternos – também italianos da Bolonha – se chamavam Caetano Galli e Maria Stefaneli.
Os avós vieram para o Brasil, acompanhando a imigração, em 1895, indo trabalhar em fazendas de café na região de Miraí.
O pai veio com a família para Juiz de Fora e, nos primeiros anos da década de 30, foi trabalhar na construção da barragem da represa João Penido, pela Leão Ribeiro & Cia Ltda. Pela mesma empresa, Antônio ajudou a construir a Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército. Contratado pela FEEA, Antônio Cosso trabalhou na Oficina 3.
Morando no bairro Araújo desde 1941, Maria de Lourdes Cosso entrou para o quadro de servidores da FEEA em 26 de agosto do mesmo ano, indo trabalhar na Seção de Revisão da Oficina 3. Na ocasião, o diretor da fábrica era o Coronel Ramiro Noronha.
Do seu tempo de serviço, Lourdes se recordava com tristeza da explosão ocorrida na Oficina 4 (Carregamento de Artefatos), às 8h20 do dia 7 de março de 1944. A tragédia resultou na morte de treze funcionários e feriu outras dezenas. Lourdes Cosso estava saindo da Oficina 3, retornando para a Oficina 4, quando foi atingida por estilhaços de vidro.
Em agosto de 1949, Lourdes Cosso começou a trabalhar na maternidade da FEEA. A partir de então, tornou-se uma profissional da área da saúde muito querida e requisitada pela comunidade.
Ao longo de todos esses anos, realizou 965 partos em residências e na maternidade, sem constar nenhum óbito.
Pela FEEA, trabalhou até 1973, quando aposentou.
Faleceu em Juiz de Fora, em 29 de junho de 2009. Conselheira, amante da boa leitura, morreu solteira, mas deixou centenas de afilhados em igual número de partos que realizou.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Imagem do Berçário
A Maternidade General Florêncio de Abreu foi inaugurada em 18 de agosto de 1949. Na época, o diretor da FEEA FJF era o Coronel José dos Santos Calheiros. Fechada em 28 de novembro de 1961, foi reaberta em setembro de 1965, funcionando até 1972. Estava instalada em um dos prédios da atual IMBEL, de frente para a Avenida Garcia Rodrigues Paes (Acesso Norte).
Antes de ser criada a maternidade, a maioria dos nascimentos em Benfica acontecia nas residências. As parteiras mais solicitadas no bairro eram a Dona Maria Catarina Barbosa e Dona Sebastiana.
Desde sua criação, a maternidade teve os seguintes diretores: Major-médico Itiberê de Castro Caiado, Doutor Donato Ríspori Borges, Doutor Pedro de Andrade e Doutor Leonardo Spirito.
Em 22 de setembro de 1949, nasceu a primeira criança na maternidade: a menina Márcia, filha de Antônio Pinto e de Maria Aparecida. Depois de Márcia, outras 500 crianças nasceram ali.
Os primeiros funcionários da maternidade foram: Ernesto Assumpção (provedor), Ana Rocha (servente), Ermínia Campos Altomari (1ª parteira oficial), Alcina Ligori (que acompanhou o primeiro parto), Marita de Melo Jucá, Joana Rezende, Amazil Motta de Souza, Julieta Mantine Lopes, Idalina, Aurora Pereira das Neves, Júlia Reis, Arminda e Ana Francisca.
DONA LOURDES COSSO
Maria de Lourdes Cosso nasceu na cidade mineira de Miraí, em 8 de outubro de 1926, filha de Antônio José Cosso e Marcelina Maria Galli, em uma família de nove irmãos.
Seus avós paternos eram os italianos da região da Sardenha: Marcelo Cosso e Mariana Mouro. Os avós maternos – também italianos da Bolonha – se chamavam Caetano Galli e Maria Stefaneli.
Os avós vieram para o Brasil, acompanhando a imigração, em 1895, indo trabalhar em fazendas de café na região de Miraí.
O pai veio com a família para Juiz de Fora e, nos primeiros anos da década de 30, foi trabalhar na construção da barragem da represa João Penido, pela Leão Ribeiro & Cia Ltda. Pela mesma empresa, Antônio ajudou a construir a Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército. Contratado pela FEEA, Antônio Cosso trabalhou na Oficina 3.
Morando no bairro Araújo desde 1941, Maria de Lourdes Cosso entrou para o quadro de servidores da FEEA em 26 de agosto do mesmo ano, indo trabalhar na Seção de Revisão da Oficina 3. Na ocasião, o diretor da fábrica era o Coronel Ramiro Noronha.
Do seu tempo de serviço, Lourdes se recordava com tristeza da explosão ocorrida na Oficina 4 (Carregamento de Artefatos), às 8h20 do dia 7 de março de 1944. A tragédia resultou na morte de treze funcionários e feriu outras dezenas. Lourdes Cosso estava saindo da Oficina 3, retornando para a Oficina 4, quando foi atingida por estilhaços de vidro.
Em agosto de 1949, Lourdes Cosso começou a trabalhar na maternidade da FEEA. A partir de então, tornou-se uma profissional da área da saúde muito querida e requisitada pela comunidade.
Ao longo de todos esses anos, realizou 965 partos em residências e na maternidade, sem constar nenhum óbito.
Pela FEEA, trabalhou até 1973, quando aposentou.
Faleceu em Juiz de Fora, em 29 de junho de 2009. Conselheira, amante da boa leitura, morreu solteira, mas deixou centenas de afilhados em igual número de partos que realizou.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
393
Bairro Manoel Honório
O Bairro Manoel Honório é um dos mais tradicionais e conhecidos da cidade. Localizado na Região Leste, fica à margem esquerda do Rio Paraibuna. Sua origem está ligada à Fazenda da Divisa, que pertenceu ao Coronel Manoel Honório de Campos, falecido em 1911, que foi casado com Laureana de Araújo Campos e, depois, com Senhorinha Henriques Campos. Importante cafeicultor, ele foi vereador em Juiz de Fora de 1895 a 1897. Manoel Honório também foi proprietário de extensas terras no distrito de Sarandira. A sede da Fazenda da Divisa ficava na Rua Américo Lobo, onde existe hoje a Escola Estadual Francisco Bernardino. Ela compreendia todo o terreno entre a antiga Tapera (atual Santa Terezinha) e o Botanágua (atual Costa Carvalho).
Uma curiosidade ligada ao lugar é o nome da Avenida Governador Benedito Valadares. Ela já se chamou Avenida Manoel Honório, e depois passou a se chamar Rua Berlim. Por ocasião da Segunda Guerra Mundial, o seu nome foi modificado em 1942, a pedido dos moradores, por fazer alusão a uma cidade da Alemanha, país que estava em conflito com o Brasil.
O bairro é cortado pelas principais avenidas da cidade: a Rio Branco e a Brasil. A atual ponte Pedro Marques faz sua principal ligação com o restante da cidade. Até o início dos anos 30 a ponte era de madeira e estava ameaçada de cair, foi quando o Prefeito Menelick de Carvalho construiu uma nova de concreto que veio a ser inaugurada em 1934. Na administração do Prefeito Mello Reis ela foi duplicada, acompanhando toda a largura da Avenida Rio Branco. Outra obra de grande importância que se deu ali foi a abertura da Garganta do Dilermando no início dos anos 70, permitindo o prolongamento da Rio Branco, facilitando um novo acesso às cidades da Zona da Mata.
Nas fotos, vemos a ponte do Manoel Honório em 1915 e em 1934.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
O Bairro Manoel Honório é um dos mais tradicionais e conhecidos da cidade. Localizado na Região Leste, fica à margem esquerda do Rio Paraibuna. Sua origem está ligada à Fazenda da Divisa, que pertenceu ao Coronel Manoel Honório de Campos, falecido em 1911, que foi casado com Laureana de Araújo Campos e, depois, com Senhorinha Henriques Campos. Importante cafeicultor, ele foi vereador em Juiz de Fora de 1895 a 1897. Manoel Honório também foi proprietário de extensas terras no distrito de Sarandira. A sede da Fazenda da Divisa ficava na Rua Américo Lobo, onde existe hoje a Escola Estadual Francisco Bernardino. Ela compreendia todo o terreno entre a antiga Tapera (atual Santa Terezinha) e o Botanágua (atual Costa Carvalho).
Uma curiosidade ligada ao lugar é o nome da Avenida Governador Benedito Valadares. Ela já se chamou Avenida Manoel Honório, e depois passou a se chamar Rua Berlim. Por ocasião da Segunda Guerra Mundial, o seu nome foi modificado em 1942, a pedido dos moradores, por fazer alusão a uma cidade da Alemanha, país que estava em conflito com o Brasil.
O bairro é cortado pelas principais avenidas da cidade: a Rio Branco e a Brasil. A atual ponte Pedro Marques faz sua principal ligação com o restante da cidade. Até o início dos anos 30 a ponte era de madeira e estava ameaçada de cair, foi quando o Prefeito Menelick de Carvalho construiu uma nova de concreto que veio a ser inaugurada em 1934. Na administração do Prefeito Mello Reis ela foi duplicada, acompanhando toda a largura da Avenida Rio Branco. Outra obra de grande importância que se deu ali foi a abertura da Garganta do Dilermando no início dos anos 70, permitindo o prolongamento da Rio Branco, facilitando um novo acesso às cidades da Zona da Mata.
Nas fotos, vemos a ponte do Manoel Honório em 1915 e em 1934.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
392
Um Jogo Inesquecível
No dia 26 de julho de 1979, no campo do Sport Club Juiz de Fora (na Avenida Rio Branco), o time principal do FLAMENGO do RJ enfrentou a equipe de futebol do ABCR. O placar foi 7 a 0 para o Flamengo. Tita marcou 4 gols, Adílio fez 2 e Júlio César fez 1. Quase 8 mil pagantes. O Flamengo trouxe à cidade a base de um time que encantaria o Brasil e o mundo nos anos seguintes: Cantarelli, Rondinelli, Leandro, Tita, Cláudio Adão, Júlio César, Adílio, Andrade, dentre outros.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
No dia 26 de julho de 1979, no campo do Sport Club Juiz de Fora (na Avenida Rio Branco), o time principal do FLAMENGO do RJ enfrentou a equipe de futebol do ABCR. O placar foi 7 a 0 para o Flamengo. Tita marcou 4 gols, Adílio fez 2 e Júlio César fez 1. Quase 8 mil pagantes. O Flamengo trouxe à cidade a base de um time que encantaria o Brasil e o mundo nos anos seguintes: Cantarelli, Rondinelli, Leandro, Tita, Cláudio Adão, Júlio César, Adílio, Andrade, dentre outros.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
391
Hino oficial do centro Folclórico Teuto Brasileiro de Juiz de Fora
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
390
O Bairro Santa Luzia e o Córrego Ipiranga
O Bairro Santa Luzia tem origem na Fazenda Cachoeirinha
A fazenda tinha este nome por causa de uma queda d’água no córrego Ipiranga no final da Rua Ibitiguaia
Havia nela uma forte produção de café e cana de açúcar, e grande rebanho de gado leiteiro
A fazenda pertenceu ao Coronel José Mário Villela
Mário Villela nasceu em São Vicente de Minas, MG, em 1874 e faleceu em Juiz de Fora em 1950. Cafeicultor, líder ruralista, empresário, investidor imobiliário, fundador do Centro de Lavradores Mineiros, foi proprietário da Drogaria Vera Cruz.
Mário Villela foi responsável pelo parcelamento da Fazenda Cachoeirinha no início dos anos 40
As primeiras ruas ali ocupadas foram: Ibitiguaia, Chácara, Água Limpa, Porto das Flores, Três Ilhas e Torreões. Estes nomes foram dados em homenagem aos antigos distritos de Juiz de Fora
Coube ao então prefeito Dilermando Cruz dar estas denominações aos logradouros do Bairro.
A Lei Municipal Nº 90, de 19 de novembro de 1948, assinada pelo prefeito Dilermando Cruz, alterou a denominação de Cachoeirinha para “Bairro Santa Luzia”, nome da paróquia local e tida pela tradição católica como a santa protetora dos olhos.
A primeira foto registra como era a Rua Ibitiguaia nos anos 60.
A segunda foto é de 1970
Era o último ano do primeiro governo do prefeito Itamar Franco
O Córrego Ipiranga estava sendo canalizado
Observe, ao fundo a subida da Ibitiguaia em direção à Avenida Barão do Rio Branco.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
O Bairro Santa Luzia tem origem na Fazenda Cachoeirinha
A fazenda tinha este nome por causa de uma queda d’água no córrego Ipiranga no final da Rua Ibitiguaia
Havia nela uma forte produção de café e cana de açúcar, e grande rebanho de gado leiteiro
A fazenda pertenceu ao Coronel José Mário Villela
Mário Villela nasceu em São Vicente de Minas, MG, em 1874 e faleceu em Juiz de Fora em 1950. Cafeicultor, líder ruralista, empresário, investidor imobiliário, fundador do Centro de Lavradores Mineiros, foi proprietário da Drogaria Vera Cruz.
Mário Villela foi responsável pelo parcelamento da Fazenda Cachoeirinha no início dos anos 40
As primeiras ruas ali ocupadas foram: Ibitiguaia, Chácara, Água Limpa, Porto das Flores, Três Ilhas e Torreões. Estes nomes foram dados em homenagem aos antigos distritos de Juiz de Fora
Coube ao então prefeito Dilermando Cruz dar estas denominações aos logradouros do Bairro.
A Lei Municipal Nº 90, de 19 de novembro de 1948, assinada pelo prefeito Dilermando Cruz, alterou a denominação de Cachoeirinha para “Bairro Santa Luzia”, nome da paróquia local e tida pela tradição católica como a santa protetora dos olhos.
A primeira foto registra como era a Rua Ibitiguaia nos anos 60.
A segunda foto é de 1970
Era o último ano do primeiro governo do prefeito Itamar Franco
O Córrego Ipiranga estava sendo canalizado
Observe, ao fundo a subida da Ibitiguaia em direção à Avenida Barão do Rio Branco.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
389
Refrigerantes Americana e Refrigerante José Weiss
Data não informado
Acervo Marcelo José Lemos
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Data não informado
Acervo Marcelo José Lemos
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
388
Refrigerantes Americana e Refrigerante José Weiss
Data não informado
Acervo Marcelo José Lemos
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Data não informado
Acervo Marcelo José Lemos
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
387
Águia de Bronze
A última vez que a vi ela estava num dos galpões da IMBEL. Está, portanto, sob a sua guarda. Segundo o seu diretor da época, Coronel Capellano, ela havia sido retirada do seu lugar pois corria o risco de ser roubada. Na ocasião, passou por um processo químico de restauro.
Ficava na praça Santos Dumont, ao lado da praça CEU. Seu pedestal ainda está lá.
Ela foi doada pelo ministério da Aeronáutica em 1951 pra compor a bela homenagem ao Pai da Aviação.
Sugiro que a Prefeitura de Juiz de Fora restaure a Praça Santos Dumont,protegendo este monumento
E que faça contato com a IMBEL no sentido desta importante Empresa da região possa ajudar para que a Águia de Bronze, doada a nossa cidade volte para o seu lugar
Somos gratos pela atenção da IMBEL no restauro e proteção a este bem cultural
O conjunto formado pelas praças Duque de Caxias, Almirante Tamandaré e Santos Dumont foi construído pela extinta Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército – FEEA/FJF (atual Imbel JF) em terreno daquela empresa. O busto do Almirante Tamandaré foi oferecido pelo Ministério da Marinha.
Sua inauguração aconteceu em 31 de maio de 1951, às 10 horas da manhã, e é a praça pública mais antiga da zona norte. O ato fez parte da programação de festejos do 101º aniversário de Juiz de Fora. Na solenidade esteve presente, além do Prefeito Olavo Costa, o representante do presidente Getúlio Vargas, Geraldo Mascarenhas da Silva, oficial de gabinete da Presidência da República.
Em 22 de agosto de 1952, o prefeito Olavo Costa assinou o Decreto nº 153 que dispõe sobre a denominação das praças. Em sua exposição de motivos, Olavo Costa considerou “a inestimável contribuição que representa para o patrimônio urbanístico da cidade, a entrega que vem de lhe ser feita pela Fábrica de Juiz de Fora, de três praças públicas por ela construídas e que passam à guarda, zelo e conservação da Prefeitura Municipal, para o uso e gozo dos munícipes.”
Este é um dos mais nobres espaços públicos da região. Ao lado de duas grandes e tradicionais escolas: Almirante Barroso e Professor Francisco Faria. Na margem da mais importante e movimentada via da zona norte: a Avenida JK. São 11 mil metros quadrados de área plana.
Quando criança, brincávamos ali em um carrossel (com cavalinhos). Havia também um chafariz em torno do monumento central.
A área foi cedida pelo Ministério da Defesa, por meio da Imbel (que é a dona do imóvel) para a construção da PRAÇA CEU. Conta com a parceria da prefeitura de Juiz de Fora (a quem caberá sua manutenção e organização da ocupação por meio de um conselho gestor). Os recursos da construção são do Governo Federal. Ali existem, hoje, rampa para skate, quadra poliesportiva coberta, quadra para vôlei de areia, aparelhos de ginástica, teatro/cinema com 140 lugares, sala multimídia, biblioteca, brinquedos infantis, pista pra caminhada e outros atrativos. Um belíssimo projeto que merece ser protegido por todos. Na imagem vemos a praça no dia da sua inauguração.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
A última vez que a vi ela estava num dos galpões da IMBEL. Está, portanto, sob a sua guarda. Segundo o seu diretor da época, Coronel Capellano, ela havia sido retirada do seu lugar pois corria o risco de ser roubada. Na ocasião, passou por um processo químico de restauro.
Ficava na praça Santos Dumont, ao lado da praça CEU. Seu pedestal ainda está lá.
Ela foi doada pelo ministério da Aeronáutica em 1951 pra compor a bela homenagem ao Pai da Aviação.
Sugiro que a Prefeitura de Juiz de Fora restaure a Praça Santos Dumont,protegendo este monumento
E que faça contato com a IMBEL no sentido desta importante Empresa da região possa ajudar para que a Águia de Bronze, doada a nossa cidade volte para o seu lugar
Somos gratos pela atenção da IMBEL no restauro e proteção a este bem cultural
O conjunto formado pelas praças Duque de Caxias, Almirante Tamandaré e Santos Dumont foi construído pela extinta Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército – FEEA/FJF (atual Imbel JF) em terreno daquela empresa. O busto do Almirante Tamandaré foi oferecido pelo Ministério da Marinha.
Sua inauguração aconteceu em 31 de maio de 1951, às 10 horas da manhã, e é a praça pública mais antiga da zona norte. O ato fez parte da programação de festejos do 101º aniversário de Juiz de Fora. Na solenidade esteve presente, além do Prefeito Olavo Costa, o representante do presidente Getúlio Vargas, Geraldo Mascarenhas da Silva, oficial de gabinete da Presidência da República.
Em 22 de agosto de 1952, o prefeito Olavo Costa assinou o Decreto nº 153 que dispõe sobre a denominação das praças. Em sua exposição de motivos, Olavo Costa considerou “a inestimável contribuição que representa para o patrimônio urbanístico da cidade, a entrega que vem de lhe ser feita pela Fábrica de Juiz de Fora, de três praças públicas por ela construídas e que passam à guarda, zelo e conservação da Prefeitura Municipal, para o uso e gozo dos munícipes.”
Este é um dos mais nobres espaços públicos da região. Ao lado de duas grandes e tradicionais escolas: Almirante Barroso e Professor Francisco Faria. Na margem da mais importante e movimentada via da zona norte: a Avenida JK. São 11 mil metros quadrados de área plana.
Quando criança, brincávamos ali em um carrossel (com cavalinhos). Havia também um chafariz em torno do monumento central.
A área foi cedida pelo Ministério da Defesa, por meio da Imbel (que é a dona do imóvel) para a construção da PRAÇA CEU. Conta com a parceria da prefeitura de Juiz de Fora (a quem caberá sua manutenção e organização da ocupação por meio de um conselho gestor). Os recursos da construção são do Governo Federal. Ali existem, hoje, rampa para skate, quadra poliesportiva coberta, quadra para vôlei de areia, aparelhos de ginástica, teatro/cinema com 140 lugares, sala multimídia, biblioteca, brinquedos infantis, pista pra caminhada e outros atrativos. Um belíssimo projeto que merece ser protegido por todos. Na imagem vemos a praça no dia da sua inauguração.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
386
Em Juiz de Fora aconteceu a primeira partida de Futebol no Brasil
Outro Pioneirismo da cidade
Recentemente fomos surpreendidos com a notícia veiculada na imprensa mineira sobre a descoberta pelo amigo pesquisador Ernesto Giudice Filho, responsável pelo Arquivo Histórico do Instituto Granbery, de que no dia 24 de junho de 1893 aconteceu no antigo campo de esportes do colégio, à Rua Batista de Oliveira, uma partida de “foot-ball” entre as equipes “gregos” e “troianos”, formadas por alunos. O fato foi noticiado pelo jornal local O Pharol e está documentado no diário do Professor John McPhearson Lander, norte-americano, então reitor da instituição que viu esta prática na Inglaterra e foi responsável por trazer a bola e as regras do jogo para nossa cidade.
O que nós aprendemos até então é que quem introduziu o futebol no Brasil foi o inglês Charles Miller, em 14 de abril de 1895, data do primeiro jogo, na cidade de São Paulo (na Várzea do Carmo, no Brás, entre equipes formadas por funcionários de duas companhias).
Diante dos fatos – fartamente documentados – divulgados pelo professor Ernesto, precisamos rever este assunto e passar a creditar ao Professor Lander, ao Colégio Metodista Granbery e a Juiz de Fora o feito memorável de serem responsáveis pelo primeiro jogo de futebol no Brasil.
Nas fotos, vemos o professor Lander e o antigo campo de futebol do Granbery
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Outro Pioneirismo da cidade
Recentemente fomos surpreendidos com a notícia veiculada na imprensa mineira sobre a descoberta pelo amigo pesquisador Ernesto Giudice Filho, responsável pelo Arquivo Histórico do Instituto Granbery, de que no dia 24 de junho de 1893 aconteceu no antigo campo de esportes do colégio, à Rua Batista de Oliveira, uma partida de “foot-ball” entre as equipes “gregos” e “troianos”, formadas por alunos. O fato foi noticiado pelo jornal local O Pharol e está documentado no diário do Professor John McPhearson Lander, norte-americano, então reitor da instituição que viu esta prática na Inglaterra e foi responsável por trazer a bola e as regras do jogo para nossa cidade.
O que nós aprendemos até então é que quem introduziu o futebol no Brasil foi o inglês Charles Miller, em 14 de abril de 1895, data do primeiro jogo, na cidade de São Paulo (na Várzea do Carmo, no Brás, entre equipes formadas por funcionários de duas companhias).
Diante dos fatos – fartamente documentados – divulgados pelo professor Ernesto, precisamos rever este assunto e passar a creditar ao Professor Lander, ao Colégio Metodista Granbery e a Juiz de Fora o feito memorável de serem responsáveis pelo primeiro jogo de futebol no Brasil.
Nas fotos, vemos o professor Lander e o antigo campo de futebol do Granbery
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
385
Praça Almirante Tamandaré
Atualmente Praça CEU
Uma rara publicação que tenho em minha biblioteca é o "ÁLBUM DO PRIMEIRO CENTENÁRIO DE JUIZ DE FORA", publicado no início dos anos 50.
A publicação traz 305 figurinhas/fotos de personalidades, lugares, igrejas, monumentos, escolas e outras imagens da cidade naquele momento
Uma delas é a que publico:a praça Almirante Tamandaré (erroneamente chamada no álbum de "Praça Rio Branco") onde foi construída a Praça C.E.U., em Benfica/Araújo,FEEA
Década de 1950
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Atualmente Praça CEU
Uma rara publicação que tenho em minha biblioteca é o "ÁLBUM DO PRIMEIRO CENTENÁRIO DE JUIZ DE FORA", publicado no início dos anos 50.
A publicação traz 305 figurinhas/fotos de personalidades, lugares, igrejas, monumentos, escolas e outras imagens da cidade naquele momento
Uma delas é a que publico:a praça Almirante Tamandaré (erroneamente chamada no álbum de "Praça Rio Branco") onde foi construída a Praça C.E.U., em Benfica/Araújo,FEEA
Década de 1950
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
384
Mapa Mostrando a Região do Bairro Benfica
Tenho uma publicação em meu acervo muito curiosa
Trata-se
do ATLAS MUNDIAL publicado nos anos 60 pela Encyclopaedia Britannica.
Em um detalhe do mapa do Brasil, aparece o Bairro Benfica, entre Juiz de
Fora e Santos Dumont
Naquela época, Benfica era distrito de Juiz de Fora e estava em processo de emancipação político-administrativa
Seria mais um dentre os mais de 800 municípios mineiros
Veja na foto a citação de Benfica
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
383
Cinzeiro do Edifício Clube de Juiz de Fora
Década de 1940
Acervo Denise Pessoa
Década de 1940
Acervo Denise Pessoa
382
Restaurante Faisão Dourado em 2003
O Restaurante, foi inaugurado em 1947, na galeria ao lado do Cine Teatro Central, posteriormente, transferido para a parte baixa da Rua Halfeld
É uma pena, mas esse restaurante fechou
Possuía nas paredes fotos de pessoas famosas que foram ao local
Acervo Augusto de Santo
O Restaurante, foi inaugurado em 1947, na galeria ao lado do Cine Teatro Central, posteriormente, transferido para a parte baixa da Rua Halfeld
É uma pena, mas esse restaurante fechou
Possuía nas paredes fotos de pessoas famosas que foram ao local
Acervo Augusto de Santo
381
Gruta que existiu no fundo do casarão da Avenida Barão do Rio Branco - 3029
Dona Maria de Lourdes Villela Mascarenhas e Luiz de Souza Magalhães
Data não informado
Acervo Gloria Magalhães
Dona Maria de Lourdes Villela Mascarenhas e Luiz de Souza Magalhães
Data não informado
Acervo Gloria Magalhães
380
Casa de Anita Garibaldi
Avenida Barão do Rio Branco - 1262
A Associação Cultural e Beneficente Ítalo-brasileira Anita Garibaldi (“Casa de Anita”) tem suas raízes fincadas em Juiz de Fora desde o início do século passado. Originada da fusão com a Associação Beneficente dos Irmãos Artistas, que tinha como principais finalidades socorrer seus associados nos casos de doenças, invalidez e auxílio aos necessitados, a entidade tem um histórico de beneficência.
Seu prédio sede, localizado à Av. Barão do Rio Branco, 1262 Juiz de Fora – MG) foi construído em 1925 pela firma de Jacob Kneip, segundo as premissas do estilo eclético, com fortes influências compositivas do repertório italiano. Sua inauguração deu-se em 17 de outubro de 1926, comemorando, hoje, 86 anos.
Com o fim da Associação Anita Garibaldi, em fins dos anos 60, sem causas conhecidas, o prédio foi praticamente abandonado. Em 1993 surge a “Casa de Anita”, constituindo-se uma nova diretoria da Associação e sendo reaberta ao público. Tinha por finalidade promover eventos culturais como shows, cursos, palestras, apresentações teatrais, caracterizando-se como um espaço aberto às diversas manifestações culturais.
O edifício foi tombado em 1999 (Decreto: 6466/16.06.1999), e a Associação recebeu Moção de Aplauso em 29/10/2010 (nº0254/2010).
Colaboração: Luciana Scanapieco
Data e não informado
Acervo João Carlos Da Silva
Avenida Barão do Rio Branco - 1262
A Associação Cultural e Beneficente Ítalo-brasileira Anita Garibaldi (“Casa de Anita”) tem suas raízes fincadas em Juiz de Fora desde o início do século passado. Originada da fusão com a Associação Beneficente dos Irmãos Artistas, que tinha como principais finalidades socorrer seus associados nos casos de doenças, invalidez e auxílio aos necessitados, a entidade tem um histórico de beneficência.
Seu prédio sede, localizado à Av. Barão do Rio Branco, 1262 Juiz de Fora – MG) foi construído em 1925 pela firma de Jacob Kneip, segundo as premissas do estilo eclético, com fortes influências compositivas do repertório italiano. Sua inauguração deu-se em 17 de outubro de 1926, comemorando, hoje, 86 anos.
Com o fim da Associação Anita Garibaldi, em fins dos anos 60, sem causas conhecidas, o prédio foi praticamente abandonado. Em 1993 surge a “Casa de Anita”, constituindo-se uma nova diretoria da Associação e sendo reaberta ao público. Tinha por finalidade promover eventos culturais como shows, cursos, palestras, apresentações teatrais, caracterizando-se como um espaço aberto às diversas manifestações culturais.
O edifício foi tombado em 1999 (Decreto: 6466/16.06.1999), e a Associação recebeu Moção de Aplauso em 29/10/2010 (nº0254/2010).
Colaboração: Luciana Scanapieco
Data e não informado
Acervo João Carlos Da Silva
379
Pai de trigêmeas aos 61 anos de idade em Setembro de 1955
Acervo Bastos Barreto
Local não informado
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Acervo Bastos Barreto
Local não informado
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
378
Pai de trigêmeas aos 61 anos de idade em Setembro de 1955
Acervo Bastos Barreto
Local não informado
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Acervo Bastos Barreto
Local não informado
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
377
Trigêmeas em Setembro de 1955
Acervo Bastos Barreto
Local não informado
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Acervo Bastos Barreto
Local não informado
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
376
Residencia de Pai de trigêmeas aos 61 anos de idade em Setembro de 1955
Acervo Bastos Barreto
Local não informado
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Acervo Bastos Barreto
Local não informado
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
375
Construção do Monumento do Morro do Cristo(Morro do Imperador)
Provavelmente em 1905 pois o mesmo foi inaugurado em 1906,25 anos antes do Corcovado na cidade do Rio de Janeiro e com isso afirmo que nossa cidade foi pioneira neste tipo de construção
O nome Morro do Imperador é uma homenagem ao Imperador Dom Pedro II que, em suas visitas a Juiz de Fora, sempre subia a montanha para, de lá, vislumbrar a cidade que se formava
São 25 metros de capela e torre e 3,75 metros de estátua.
Foi o comerciante e empreendedor Francisco Baptista de Oliveira que implantou pela primeira vez em solo nacional a ideia de ter uma imagem cristã abençoando a cidade sob seus pés
Ele faleceu prematuramente e não conseguiu ver o projeto concluído
A construção foi iniciada em 1902
Acervo João Carlos Da Silva
Provavelmente em 1905 pois o mesmo foi inaugurado em 1906,25 anos antes do Corcovado na cidade do Rio de Janeiro e com isso afirmo que nossa cidade foi pioneira neste tipo de construção
O nome Morro do Imperador é uma homenagem ao Imperador Dom Pedro II que, em suas visitas a Juiz de Fora, sempre subia a montanha para, de lá, vislumbrar a cidade que se formava
São 25 metros de capela e torre e 3,75 metros de estátua.
Foi o comerciante e empreendedor Francisco Baptista de Oliveira que implantou pela primeira vez em solo nacional a ideia de ter uma imagem cristã abençoando a cidade sob seus pés
Ele faleceu prematuramente e não conseguiu ver o projeto concluído
A construção foi iniciada em 1902
Acervo João Carlos Da Silva
374
Jazigo da Família Arcuri
Cemitério Municipal
Data não Informado
Acervo João Carlos Da Silva
Cemitério Municipal
Data não Informado
Acervo João Carlos Da Silva
373
Explosão da FEEA atualmente IMBEL em Março de 1944
14 Mortos Sendo 11 Mulheres: Esta Foi a maior tragédia da Historia de Juiz de Fora
Cinco horas da manhã de 07 de março de 1944.
O céu ainda estava escuro e um despertador une-se a outro, e este a outro, e os mesmos a tantos outros em toda a cidade formando um coro convocando milhares de trabalhadores para o cumprimento do calendário na mineira Juiz de Fora.
Nesse tempo de muitos quintais ainda havia galos que, oniscientes, participavam que já era dia. Dia de acordar ligeiro e de levantar disposto. Dia de fazer o café e abençoar cada filho. Dia de despedir-se da porta que se tranca atrás. Dia de correria pra tomar o ônibus da Viação Diana que levaria a Benfica ou embarcar no trem Xangai que vinha de Matias Barbosa e parava na estação da praça. Dia de descer na Parada Felício Lima. De passar pelo portão da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército (a FEEA) e registrar a presença no cartão. Dia de trocar a roupa pelo uniforme de trabalho. De atravessar as ruas calçadas de paralelepípedos e entrar na Oficina 4, onde se carregavam artefatos.
Homens e mulheres dividiam responsabilidades parecidas. Os riscos os tornavam iguais. Fabricar cartuchos, preencher com explosivos, acondicionar nos caixotes, transportar aos paióis e preparar o embarque eram rotinas diárias e tão perigosas que faziam dessas pessoas trabalhadoras especiais.
Naquela hora acontecia a Segunda Grande Guerra e em campos da Itália, no litoral e fronteiras brasileiras, milhares de desconhecidos que se fizeram cúmplices carregavam suas armas. Fora os que atuavam na Europa, os soldados que aqui guardavam nossas divisas eram abastecidos com as munições fabricadas na FEEA.
Mas, os campos beligerantes de lá não eram diferentes do daqui. O país estava em estado de guerra declarada. Juiz de Fora era lugar estratégico. O Presidente Getúlio Vargas, por Decreto, indicou a cidade – dentre outras – como “zona de guerra”. Os operários da fábrica de munições trabalhavam como convocados para a luta. A ausência não justificada e nem comunicada à chefia por antecipação era considerada deserção. Havia todo um ritual de punição a cumprir por quem faltasse ao trabalho ou se ausentasse da cidade no período. Pressão pra se atingir metas de produção, e o sentimento de medo daquilo que se manuseava nas oficinas e do resultado do que se fabricava. A unidade era nova e seus equipamentos importados eram os mais modernos instalados no país.
Oito horas e vinte minutos. Feito um vulcão a romper o telhado, uma forte explosão eclode na Oficina 4 e vai ser ouvida no centro da cidade. Um erro técnico de procedimento pode ter causado a detonação. Voam aos ares máquinas, instrumentos de trabalho, materiais de construção, produção do dia estocada e corpos humanos. Pedaços de membros se espalhavam em mistura aos destroços. Sangue e corpos estilhaçados emolduravam um pavor impressionante. Juiz de Fora nunca viu nada parecido. A impressão que se tinha era que um míssil intercontinental partiu da Alemanha nazista e, traiçoeiramente, veio ferir de morte aqueles pobres operários na pacata Benfica. Uma cena de guerra. Lembrava que o lugar foi alvo de um bombardeiro.
Depois disso, era preciso contabilizar o tamanho da tragédia. Centenas de feridos se acumulavam debaixo dos escombros, se alinhavam nas vias externas das oficinas e gemiam. Os gritos chegavam de todos os lados. Vinham dos sobreviventes ilesos estupefatos pelo que assistiam, das famílias que se aglomeravam nos portões da fábrica buscando notícias, e das autoridades que se dirigiam ao lugar à procura de explicações para o sinistro.
Os hospitais não davam conta. A Santa Casa de Misericórdia, o Hospital Militar e a Maternidade prestavam naquela hora um tipo de atendimento nunca experimentado. Parecia que eram assistidos ali os feridos de uma guerra.
Morreram nessa tragédia 14 operários, sendo 11 mulheres. Desses 14, os corpos de 2 nunca foram recompostos. A explosão resultou, ainda, em trabalhadores mutilados com a perda de mãos, braços e pernas. Outros tiveram cicatrizes horríveis, queimaduras e problemas de audição ou psiquiátricos para o resto da vida.
Os dias que se seguiram foram os mais tristes da história da cidade. Partindo do Hospital Militar, no bairro Fábrica, os caixões dos operários seguiam sendo carregados pelos companheiros e parentes, passando em cortejo pelo centro da cidade em direção ao Cemitério Municipal. Uma multidão acompanhava em um percurso a pé que durou 4 horas.
Naquele ano o Diretor da FEEA era o Coronel Otávio da Luz Pinto, o Prefeito de Juiz de Fora (nomeado pelo Interventor do Estado de MG) era José Celso Valadares Pinto, e o Presidente da República era Getúlio Vargas.
Morreram os seguintes heróis de guerra: ANA DA CONCEIÇÃO SILVA, AUDILHA DE ALBUQUERQUE, IRACY SILVA, MARIA DE SOUZA TERROR, MARIA SOARES DE NAZARETH, ZILDA MIRANDA, GERALDA MARIA XAVIER, LINDAURA SENNA EVELING, MARIA JOSÉ REIS, OLINDA GONÇALVES FRANCO, CONCEIÇÃO FERNANDES, ANTÔNIO MAURÍCIO DE SOUZA, CARLOS FUINI e FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES.
A foto mostra a capa da revista O LINCE com a imagem do cortejo carregando os corpos a pé, vindo do Hospital Militar indo para o Cemitério Municipal.
O dia mais triste da história da cidade!
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
14 Mortos Sendo 11 Mulheres: Esta Foi a maior tragédia da Historia de Juiz de Fora
Cinco horas da manhã de 07 de março de 1944.
O céu ainda estava escuro e um despertador une-se a outro, e este a outro, e os mesmos a tantos outros em toda a cidade formando um coro convocando milhares de trabalhadores para o cumprimento do calendário na mineira Juiz de Fora.
Nesse tempo de muitos quintais ainda havia galos que, oniscientes, participavam que já era dia. Dia de acordar ligeiro e de levantar disposto. Dia de fazer o café e abençoar cada filho. Dia de despedir-se da porta que se tranca atrás. Dia de correria pra tomar o ônibus da Viação Diana que levaria a Benfica ou embarcar no trem Xangai que vinha de Matias Barbosa e parava na estação da praça. Dia de descer na Parada Felício Lima. De passar pelo portão da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército (a FEEA) e registrar a presença no cartão. Dia de trocar a roupa pelo uniforme de trabalho. De atravessar as ruas calçadas de paralelepípedos e entrar na Oficina 4, onde se carregavam artefatos.
Homens e mulheres dividiam responsabilidades parecidas. Os riscos os tornavam iguais. Fabricar cartuchos, preencher com explosivos, acondicionar nos caixotes, transportar aos paióis e preparar o embarque eram rotinas diárias e tão perigosas que faziam dessas pessoas trabalhadoras especiais.
Naquela hora acontecia a Segunda Grande Guerra e em campos da Itália, no litoral e fronteiras brasileiras, milhares de desconhecidos que se fizeram cúmplices carregavam suas armas. Fora os que atuavam na Europa, os soldados que aqui guardavam nossas divisas eram abastecidos com as munições fabricadas na FEEA.
Mas, os campos beligerantes de lá não eram diferentes do daqui. O país estava em estado de guerra declarada. Juiz de Fora era lugar estratégico. O Presidente Getúlio Vargas, por Decreto, indicou a cidade – dentre outras – como “zona de guerra”. Os operários da fábrica de munições trabalhavam como convocados para a luta. A ausência não justificada e nem comunicada à chefia por antecipação era considerada deserção. Havia todo um ritual de punição a cumprir por quem faltasse ao trabalho ou se ausentasse da cidade no período. Pressão pra se atingir metas de produção, e o sentimento de medo daquilo que se manuseava nas oficinas e do resultado do que se fabricava. A unidade era nova e seus equipamentos importados eram os mais modernos instalados no país.
Oito horas e vinte minutos. Feito um vulcão a romper o telhado, uma forte explosão eclode na Oficina 4 e vai ser ouvida no centro da cidade. Um erro técnico de procedimento pode ter causado a detonação. Voam aos ares máquinas, instrumentos de trabalho, materiais de construção, produção do dia estocada e corpos humanos. Pedaços de membros se espalhavam em mistura aos destroços. Sangue e corpos estilhaçados emolduravam um pavor impressionante. Juiz de Fora nunca viu nada parecido. A impressão que se tinha era que um míssil intercontinental partiu da Alemanha nazista e, traiçoeiramente, veio ferir de morte aqueles pobres operários na pacata Benfica. Uma cena de guerra. Lembrava que o lugar foi alvo de um bombardeiro.
Depois disso, era preciso contabilizar o tamanho da tragédia. Centenas de feridos se acumulavam debaixo dos escombros, se alinhavam nas vias externas das oficinas e gemiam. Os gritos chegavam de todos os lados. Vinham dos sobreviventes ilesos estupefatos pelo que assistiam, das famílias que se aglomeravam nos portões da fábrica buscando notícias, e das autoridades que se dirigiam ao lugar à procura de explicações para o sinistro.
Os hospitais não davam conta. A Santa Casa de Misericórdia, o Hospital Militar e a Maternidade prestavam naquela hora um tipo de atendimento nunca experimentado. Parecia que eram assistidos ali os feridos de uma guerra.
Morreram nessa tragédia 14 operários, sendo 11 mulheres. Desses 14, os corpos de 2 nunca foram recompostos. A explosão resultou, ainda, em trabalhadores mutilados com a perda de mãos, braços e pernas. Outros tiveram cicatrizes horríveis, queimaduras e problemas de audição ou psiquiátricos para o resto da vida.
Os dias que se seguiram foram os mais tristes da história da cidade. Partindo do Hospital Militar, no bairro Fábrica, os caixões dos operários seguiam sendo carregados pelos companheiros e parentes, passando em cortejo pelo centro da cidade em direção ao Cemitério Municipal. Uma multidão acompanhava em um percurso a pé que durou 4 horas.
Naquele ano o Diretor da FEEA era o Coronel Otávio da Luz Pinto, o Prefeito de Juiz de Fora (nomeado pelo Interventor do Estado de MG) era José Celso Valadares Pinto, e o Presidente da República era Getúlio Vargas.
Morreram os seguintes heróis de guerra: ANA DA CONCEIÇÃO SILVA, AUDILHA DE ALBUQUERQUE, IRACY SILVA, MARIA DE SOUZA TERROR, MARIA SOARES DE NAZARETH, ZILDA MIRANDA, GERALDA MARIA XAVIER, LINDAURA SENNA EVELING, MARIA JOSÉ REIS, OLINDA GONÇALVES FRANCO, CONCEIÇÃO FERNANDES, ANTÔNIO MAURÍCIO DE SOUZA, CARLOS FUINI e FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES.
A foto mostra a capa da revista O LINCE com a imagem do cortejo carregando os corpos a pé, vindo do Hospital Militar indo para o Cemitério Municipal.
O dia mais triste da história da cidade!
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
372
Planta da Casa D´Itália
Localizada na Avenida Barão do Rio Branco, 2585 – Centro
O terreno para construção da Casa D’Itália foi adquirido pelos italianos em 11 de outubro de 1933 sendo o prédio construído em 1936 graças ao esforço de membros da comunidade italiana e o apoio da Companhia Construtora Pantaleone Arcuri
A inauguração data de 1939
O governo Fascista de Mussolini colaborou com 50 contos de réis e as letras de metal que estão na fachada
O projeto do prédio visava abrigar um centro de vivência ítalo-brasileira e durante a guerra o imóvel esteve sob o poder do exército que ali instalou o círculo militar
Terminada a guerra, a Casa D’Itália retornou as suas funções normais
Acervo Humberto Ferreira
Localizada na Avenida Barão do Rio Branco, 2585 – Centro
O terreno para construção da Casa D’Itália foi adquirido pelos italianos em 11 de outubro de 1933 sendo o prédio construído em 1936 graças ao esforço de membros da comunidade italiana e o apoio da Companhia Construtora Pantaleone Arcuri
A inauguração data de 1939
O governo Fascista de Mussolini colaborou com 50 contos de réis e as letras de metal que estão na fachada
O projeto do prédio visava abrigar um centro de vivência ítalo-brasileira e durante a guerra o imóvel esteve sob o poder do exército que ali instalou o círculo militar
Terminada a guerra, a Casa D’Itália retornou as suas funções normais
Acervo Humberto Ferreira
371
Avenida Barão do Rio Branco com Rua Marechal Deodoro
Sequestro que terminou na Rua das Margaridas,Bairro Aeroporto
Mariana Cruz comentou:Famoso leitão bandido de Juiz de Fora que conduziu o carro forte até a Avenida Rio Branco junto com seus comparsas
Juiz de Fora viveu o sequestro mais longo de sua história no ano de 1990
O episódio que se tornou conhecido como "O sequestro da Rua das Margaridas" atemorizou a cidade e ganhou projeção nacional através da imprensa, que acompanhou por 12 dias as negociações da polícia no Bairro Aeroporto
Em agosto de 1990, durante uma rebelião na Penitenciária de Contagem, um grupo de cinco presos, liderados por Wellington da Silva, o Leitão, fez três oficiais da Polícia Militar de reféns e conseguiu fugir num carro forte para Juiz de Fora
No dia 25 de agosto, o sequestro parou a cidade
Os cinco sequestradores, fortemente armados, mataram um dos reféns dentro do carro forte e abandonaram o veículo, tomando uma família de Juiz de Fora como refém. O grupo fugiu para uma casa da Rua das Margaridas
Na casa, os reféns foram sendo libertados, restando, até o final das negociações, o Coronel Edgar, da PM
Os cinco sequestradores acabaram se rendendo e foram transferidos para presídios do Estado
Acervo João Carlos Da Silva
Sequestro que terminou na Rua das Margaridas,Bairro Aeroporto
Mariana Cruz comentou:Famoso leitão bandido de Juiz de Fora que conduziu o carro forte até a Avenida Rio Branco junto com seus comparsas
Juiz de Fora viveu o sequestro mais longo de sua história no ano de 1990
O episódio que se tornou conhecido como "O sequestro da Rua das Margaridas" atemorizou a cidade e ganhou projeção nacional através da imprensa, que acompanhou por 12 dias as negociações da polícia no Bairro Aeroporto
Em agosto de 1990, durante uma rebelião na Penitenciária de Contagem, um grupo de cinco presos, liderados por Wellington da Silva, o Leitão, fez três oficiais da Polícia Militar de reféns e conseguiu fugir num carro forte para Juiz de Fora
No dia 25 de agosto, o sequestro parou a cidade
Os cinco sequestradores, fortemente armados, mataram um dos reféns dentro do carro forte e abandonaram o veículo, tomando uma família de Juiz de Fora como refém. O grupo fugiu para uma casa da Rua das Margaridas
Na casa, os reféns foram sendo libertados, restando, até o final das negociações, o Coronel Edgar, da PM
Os cinco sequestradores acabaram se rendendo e foram transferidos para presídios do Estado
Acervo João Carlos Da Silva
370
Primeiro Congresso dos Grêmios Literários de Juiz de Fora em 31 de Maio de 1935
Acervo Humberto Ferreira
Acervo Humberto Ferreira
369
Interessantíssimo
Historia dos Grupos Centrais de Juiz de Fora
Acervo Humberto Ferreira
Historia dos Grupos Centrais de Juiz de Fora
Acervo Humberto Ferreira
368
Hino de Juiz de Fora
Verso
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Verso
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
367
Hino de Juiz de Fora
Frente
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Frente
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
366
História de Juiz de Fora
A nomeação da cidade de Juiz de Fora data de 1865, mas, o primeiro passo para o povoamento da região se estabeleceu com a construção da Fazenda do Alcaide-mor e, posteriormente, com o estabelecimento da Vila de Santo Antônio do Paraibuna, em 1820.
A fazenda fora construída por Thomé Corrêa Marques, genro do filho de Fernão Dias, o célebre desbravador das terras mineiras.
Trinta anos após o crescimento do povoado ao redor da fazenda, a vila foi elevada a à categoria de cidade e, mais adiante, recebeu o nome definitivo de Juiz de Fora.
O nome da cidade gera muitas dúvidas quanto a sua origem. Alguns estudos indicam que um Juiz de Fora -magistrado nomeado pela Coroa para atuar nas regiões em que não havia juiz de direito- esteve de passagem na região e hospedou-se nos arredores de onde, mais tarde, surgiria o povoado Santo Antônio do Paraibuna.
Os caminhos se cruzaram e desenharam a história e o destino da cidade. Tudo começou com o Caminho Novo, que tornou mais rápida a comunicação entre as minas de ouro e o porto do Rio de Janeiro. Em 1835, um engenheiro alemão, Henrique Halfeld, construiu a Estrada do Paraibuna, que fazia parte de um projeto mais amplo que pretendia ligar Vila Rica (atual Ouro Preto) ao Rio de Janeiro. Esta estrada desempenhou um importante papel no desenvolvimento de Juiz de Fora. Por ela passa hoje a Avenida Rio Branco, a principal da cidade.
A região do povoado de Santo Antônio do Paraibuna possuía uma cafeicultura bastante desenvolvida. Com o objetivo de encurtar a viagem entre a Corte e a Província de Minas, destinando-se ao transporte de café, foi construída a Estrada União e Indústria, em 1861, ligando Juiz de Fora a Petrópolis. A estrada possibilitou a imigração de alemães, que criaram cortumes, fundições e malharias, as quais contribuíram para o crescimento industrial da cidade.
No século XIX, Juiz de Fora tornou-se um dinâmico centro econômico, político, social e cultural. Em 1889, com a inauguração da Usina de Marmelos Zero, a primeira hidrelétrica de grande porte da América Latina, a cidade ficou conhecida como o “Farol de Minas”. Juiz de Fora chegou ainda a ser a cidade mais importante do estado, devido ao forte desenvolvimento do setor industrial conseguido durante a época em que era chamada de “Manchester Mineira”.
A nomeação da cidade de Juiz de Fora data de 1865, mas, o primeiro passo para o povoamento da região se estabeleceu com a construção da Fazenda do Alcaide-mor e, posteriormente, com o estabelecimento da Vila de Santo Antônio do Paraibuna, em 1820.
A fazenda fora construída por Thomé Corrêa Marques, genro do filho de Fernão Dias, o célebre desbravador das terras mineiras.
Trinta anos após o crescimento do povoado ao redor da fazenda, a vila foi elevada a à categoria de cidade e, mais adiante, recebeu o nome definitivo de Juiz de Fora.
O nome da cidade gera muitas dúvidas quanto a sua origem. Alguns estudos indicam que um Juiz de Fora -magistrado nomeado pela Coroa para atuar nas regiões em que não havia juiz de direito- esteve de passagem na região e hospedou-se nos arredores de onde, mais tarde, surgiria o povoado Santo Antônio do Paraibuna.
Os caminhos se cruzaram e desenharam a história e o destino da cidade. Tudo começou com o Caminho Novo, que tornou mais rápida a comunicação entre as minas de ouro e o porto do Rio de Janeiro. Em 1835, um engenheiro alemão, Henrique Halfeld, construiu a Estrada do Paraibuna, que fazia parte de um projeto mais amplo que pretendia ligar Vila Rica (atual Ouro Preto) ao Rio de Janeiro. Esta estrada desempenhou um importante papel no desenvolvimento de Juiz de Fora. Por ela passa hoje a Avenida Rio Branco, a principal da cidade.
A região do povoado de Santo Antônio do Paraibuna possuía uma cafeicultura bastante desenvolvida. Com o objetivo de encurtar a viagem entre a Corte e a Província de Minas, destinando-se ao transporte de café, foi construída a Estrada União e Indústria, em 1861, ligando Juiz de Fora a Petrópolis. A estrada possibilitou a imigração de alemães, que criaram cortumes, fundições e malharias, as quais contribuíram para o crescimento industrial da cidade.
No século XIX, Juiz de Fora tornou-se um dinâmico centro econômico, político, social e cultural. Em 1889, com a inauguração da Usina de Marmelos Zero, a primeira hidrelétrica de grande porte da América Latina, a cidade ficou conhecida como o “Farol de Minas”. Juiz de Fora chegou ainda a ser a cidade mais importante do estado, devido ao forte desenvolvimento do setor industrial conseguido durante a época em que era chamada de “Manchester Mineira”.
365
Interessantíssimo
Almanaque de Juiz de Fora de 1891
Acervo Humberto Ferreira
Almanaque de Juiz de Fora de 1891
Acervo Humberto Ferreira
364
Fazenda São Mateus
DECRETO Nº 9897 – de 17 de junho de 2009.
Dispõe sobre o tombamento do conjunto arquitetônico e paisagístico que menciona.
O PREFEITO DE JUIZ DE FORA, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso I, do art. 2º e o § 2º do art. 17, da Lei Municipal nº 10.777, de 15 de julho de 2004, em consonância com o disposto nos incisos I e IX, do art. 30 e § 1º do art. 216 da Constituição Federal e considerando:
I - o valor histórico e cultural que envolve o bem;
II - a riqueza do conjunto construtivo e paisagístico edificados à partir do século XVIII, magnífico exemplar de arquitetura rural;
III - que referido conjunto representa um dos períodos mais significativos e importantes da história de Juiz de Fora e da Zona da Mata, que tinham na cultura cafeeira a sua grande fonte de riqueza;
IV - que, no dizer de Pedro Calmon, “...poucas residências campestres no país têm imponência – com a pureza de linhas e espaçosa comodidade – daquele paço sertanejo, construído rudemente por Matias Barbosa da Silva e refeito por Vale Amado, Nogueira da Gama e Resende Tostes”;
V - que nela pernoitou Tiradentes e altas figuras da República, como os Presidentes Olegário Maciel e Getúlio Vargas, que assinou decretos administrativos nessa fazenda, onde fazia vilegiatura, “transformando-a em Palácio Presidencial, com guarda de honra e quejandos aparatos” (Paulino de Oliveira);
VI - os termos e a documentação constantes do Processo Administrativo PJF nº 5277/1997,
DECRETA:
Art. 1º Fica tombado, nos termos do Decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937 e da Lei nº 10.777, de 15 de julho de 2004, o conjunto arquitetônico e paisagístico da Fazenda São Mateus, imóvel situado no Distrito de Rosário de Minas, neste Município, às margens da Rodovia MG-353, abrangendo a Casa-Sede e a Igreja, dedicada a São Mateus (fachadas, volumetria construtiva e interior), as casas dos colonos (fachadas e volumetria construtiva) e o acesso principal, definido pela aléia de palmeiras imperiais e pátio ajardinado frontal à Casa-Sede, com pomar, fonte, poço, pórticos e bancos cobertos por pergolados, além da área do entorno, delimitada pelo quadrilátero P1, P2, P3 e P4, cujo perímetro é formado por uma linha imaginária situada a 100 (cem) metros de cada lado e fundos da Casa-Sede, cujas interseções criam os pontos P3 e P4, estando incorporados a este a tulha, o engenho de serra, os currais e os demais elementos que ali se encontram.
Art. 2º Ficam sujeitos ao prévio exame e aprovação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural – COMPPAC, todos os projetos relacionados com a área tombada e com a área de entorno, delimitadas em memorial descritivo anexado às fls. 181 e 182 do Processo Administrativo PJF nº 5277/1997.
Art. 3º Fica autorizada a inscrição do tombamento no Livro de Tombo, observando o que prescreve o presente Decreto.
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Prefeitura de Juiz de Fora, 17 de junho de 2009.
a) CUSTÓDIO MATTOS - Prefeito de Juiz de Fora.
a) VÍTOR VALVERDE - Secretário de Administração e Recursos Humanos
Em 1890, a Fazenda São Mateus, foi comprada pelo Dr. Cândido Teixeira Tostes. Dr. Candinho, como era carinhosamente conhecido, nascido em 05 de fevereiro de 1842, era bacharel em Direito e foi Diretor do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Homem dinâmico e inteligente, de grande projeção no meio ruralista, implantou, nas fazendas São Mateus e Sant'Ana, lavouras de café, tornando-se o maior cafeicultor de Minas e por isso cognominado o Rei do Café. A 9 de abril de 1927, falecia aos 85 anos. A escolha do nome do Instituto de Laticínios "Cândido Tostes", seria em sua homenagem.
Entra aqui o Solar dos Tostes: na década de 30, a Fazenda São Mateus, em Juiz de Fora, Minas Gerais, costumava receber visitantes ilustres, entre eles, o Presidente Getúlio Vargas e o Governador do Estado de Minas, Benedito Valadares. Em maio de 1935, o Dr. Benedito Valadares transferiu a sede do Governo de Minas Gerais para a Fazenda São Mateus e lá promulgou o Decreto nº 50, de 14 de maio de 1935, criando em Juiz de Fora - MG, a Indústria Agrícola "Cândido Tostes", sendo este nome em homenagem aquele personagem ilustre, antigo dono da fazenda que tanto fizera pelo desenvolvimento da região de juiz de Fora.
Acervo Humberto Ferreira
DECRETO Nº 9897 – de 17 de junho de 2009.
Dispõe sobre o tombamento do conjunto arquitetônico e paisagístico que menciona.
O PREFEITO DE JUIZ DE FORA, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso I, do art. 2º e o § 2º do art. 17, da Lei Municipal nº 10.777, de 15 de julho de 2004, em consonância com o disposto nos incisos I e IX, do art. 30 e § 1º do art. 216 da Constituição Federal e considerando:
I - o valor histórico e cultural que envolve o bem;
II - a riqueza do conjunto construtivo e paisagístico edificados à partir do século XVIII, magnífico exemplar de arquitetura rural;
III - que referido conjunto representa um dos períodos mais significativos e importantes da história de Juiz de Fora e da Zona da Mata, que tinham na cultura cafeeira a sua grande fonte de riqueza;
IV - que, no dizer de Pedro Calmon, “...poucas residências campestres no país têm imponência – com a pureza de linhas e espaçosa comodidade – daquele paço sertanejo, construído rudemente por Matias Barbosa da Silva e refeito por Vale Amado, Nogueira da Gama e Resende Tostes”;
V - que nela pernoitou Tiradentes e altas figuras da República, como os Presidentes Olegário Maciel e Getúlio Vargas, que assinou decretos administrativos nessa fazenda, onde fazia vilegiatura, “transformando-a em Palácio Presidencial, com guarda de honra e quejandos aparatos” (Paulino de Oliveira);
VI - os termos e a documentação constantes do Processo Administrativo PJF nº 5277/1997,
DECRETA:
Art. 1º Fica tombado, nos termos do Decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937 e da Lei nº 10.777, de 15 de julho de 2004, o conjunto arquitetônico e paisagístico da Fazenda São Mateus, imóvel situado no Distrito de Rosário de Minas, neste Município, às margens da Rodovia MG-353, abrangendo a Casa-Sede e a Igreja, dedicada a São Mateus (fachadas, volumetria construtiva e interior), as casas dos colonos (fachadas e volumetria construtiva) e o acesso principal, definido pela aléia de palmeiras imperiais e pátio ajardinado frontal à Casa-Sede, com pomar, fonte, poço, pórticos e bancos cobertos por pergolados, além da área do entorno, delimitada pelo quadrilátero P1, P2, P3 e P4, cujo perímetro é formado por uma linha imaginária situada a 100 (cem) metros de cada lado e fundos da Casa-Sede, cujas interseções criam os pontos P3 e P4, estando incorporados a este a tulha, o engenho de serra, os currais e os demais elementos que ali se encontram.
Art. 2º Ficam sujeitos ao prévio exame e aprovação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural – COMPPAC, todos os projetos relacionados com a área tombada e com a área de entorno, delimitadas em memorial descritivo anexado às fls. 181 e 182 do Processo Administrativo PJF nº 5277/1997.
Art. 3º Fica autorizada a inscrição do tombamento no Livro de Tombo, observando o que prescreve o presente Decreto.
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Prefeitura de Juiz de Fora, 17 de junho de 2009.
a) CUSTÓDIO MATTOS - Prefeito de Juiz de Fora.
a) VÍTOR VALVERDE - Secretário de Administração e Recursos Humanos
Em 1890, a Fazenda São Mateus, foi comprada pelo Dr. Cândido Teixeira Tostes. Dr. Candinho, como era carinhosamente conhecido, nascido em 05 de fevereiro de 1842, era bacharel em Direito e foi Diretor do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Homem dinâmico e inteligente, de grande projeção no meio ruralista, implantou, nas fazendas São Mateus e Sant'Ana, lavouras de café, tornando-se o maior cafeicultor de Minas e por isso cognominado o Rei do Café. A 9 de abril de 1927, falecia aos 85 anos. A escolha do nome do Instituto de Laticínios "Cândido Tostes", seria em sua homenagem.
Entra aqui o Solar dos Tostes: na década de 30, a Fazenda São Mateus, em Juiz de Fora, Minas Gerais, costumava receber visitantes ilustres, entre eles, o Presidente Getúlio Vargas e o Governador do Estado de Minas, Benedito Valadares. Em maio de 1935, o Dr. Benedito Valadares transferiu a sede do Governo de Minas Gerais para a Fazenda São Mateus e lá promulgou o Decreto nº 50, de 14 de maio de 1935, criando em Juiz de Fora - MG, a Indústria Agrícola "Cândido Tostes", sendo este nome em homenagem aquele personagem ilustre, antigo dono da fazenda que tanto fizera pelo desenvolvimento da região de juiz de Fora.
Acervo Humberto Ferreira
363
Residência Íris Martins Villela.
A origem do processo de tombamento da edificação
conhecida como Residência Íris Villela também está na reunião da CPTC do dia16 de janeiro de 1986.
Relato do Processo de Tombamento nº 867 de 1986
O presente relato foi estruturado com base no Processo 867/86, que trata do
tombamento do imóvel localizado na avenida Barão do Rio Branco nº 3512
A edificação está situada em um terreno de 3118m², porém com apenas 19,3m de
frente para a avenida Barão do Rio Branco. Trata-se de uma edificação de dois andares: o
porão está situado em uma cota um pouco mais baixa que a da avenida, enquanto o andar
térreo foi construído um pouco acima do nível da rua, sendo acessado por uma escada.
Em entrevista concedida em 13de fevereiro de 1986 aos integrantes da CPTC
Luiz Alberto do Prado Passaglia e Maria Inês Giffoni Passaglia,
a então proprietária da edificação que é conhecida por seu nome,
Íris Villela, afirma que nasceu e morou a vida inteira na casa construída por seu pai, o fazendeiro Gabriel Villela de Andrade,em 1890.
No dia 22 de novembro de 1990 o ex-diretor da Divisão de Patrimônio Histórico e Artístico de Juiz de Fora, e membro da CPTC,Wilson de Lima Bastos, emite parecer a respeito do tombamento da edificação. Afirma, logo no início, “conheço desde minha infância o prédio em questão”, destacando que“numa época em que a antiga Rua Direita, hoje Avenida Barão do Rio Branco, não tinha continuidade para os altos da Zona Sul, era o chalet do velho Villela um ponto de referência, tornando-se presente na tradição e na história da Cidade”
DIPAC/PJF,1986c,p. 17,grifo do autor).
O autor do parecer recorre às suas próprias memórias como fonte de informações sobre a edificação.
Como o prédio ocupava uma grande área, o Sr. Gabriel Villela de Andrade cultivava uma extensa e variada horta, em torno do que lembro-me de muitos casos que circulavam naquele tempo de minha infância, relativamente ao velho correndo atrás das crianças que faziam travessuras, invadindo a sua propriedade, momento em que atiravam-se pedras de um lado e de outro.
Acervo Humberto Ferreira
A origem do processo de tombamento da edificação
conhecida como Residência Íris Villela também está na reunião da CPTC do dia16 de janeiro de 1986.
Relato do Processo de Tombamento nº 867 de 1986
O presente relato foi estruturado com base no Processo 867/86, que trata do
tombamento do imóvel localizado na avenida Barão do Rio Branco nº 3512
A edificação está situada em um terreno de 3118m², porém com apenas 19,3m de
frente para a avenida Barão do Rio Branco. Trata-se de uma edificação de dois andares: o
porão está situado em uma cota um pouco mais baixa que a da avenida, enquanto o andar
térreo foi construído um pouco acima do nível da rua, sendo acessado por uma escada.
Em entrevista concedida em 13de fevereiro de 1986 aos integrantes da CPTC
Luiz Alberto do Prado Passaglia e Maria Inês Giffoni Passaglia,
a então proprietária da edificação que é conhecida por seu nome,
Íris Villela, afirma que nasceu e morou a vida inteira na casa construída por seu pai, o fazendeiro Gabriel Villela de Andrade,em 1890.
No dia 22 de novembro de 1990 o ex-diretor da Divisão de Patrimônio Histórico e Artístico de Juiz de Fora, e membro da CPTC,Wilson de Lima Bastos, emite parecer a respeito do tombamento da edificação. Afirma, logo no início, “conheço desde minha infância o prédio em questão”, destacando que“numa época em que a antiga Rua Direita, hoje Avenida Barão do Rio Branco, não tinha continuidade para os altos da Zona Sul, era o chalet do velho Villela um ponto de referência, tornando-se presente na tradição e na história da Cidade”
DIPAC/PJF,1986c,p. 17,grifo do autor).
O autor do parecer recorre às suas próprias memórias como fonte de informações sobre a edificação.
Como o prédio ocupava uma grande área, o Sr. Gabriel Villela de Andrade cultivava uma extensa e variada horta, em torno do que lembro-me de muitos casos que circulavam naquele tempo de minha infância, relativamente ao velho correndo atrás das crianças que faziam travessuras, invadindo a sua propriedade, momento em que atiravam-se pedras de um lado e de outro.
Acervo Humberto Ferreira
362
Colégio Jesuítas
Assinatura para compra do terreno do Colégio Jesuítas em 1944
A religiosidade de dona Lourdes Mascarenhas a
tornou uma das fundadoras do Colégio dos Jesuítas
Ela fez os primeiros contatos com os jesuítas do Santo
Ignácio, no Rio de Janeiro, arrecadou fundos com chás
beneficentes e comprou o terreno
Na solenidade da assinatura da escritura estavam presentes,além do casal Mascarenhas,o Coronel Álvaro Martins Villela, Sra.Maria Cândida Penido Burnier, Sr.Menelick de Carvalho e senhora, Sra.Maria José Junqueira Villela de Andrade, Padre Vicente de Paula
Rodrigues, Padre Antônio Pacheco.
A Sra.de casaco de pele,à mesa,é Lourdes Villela Mascarenhas
Seu esposo,Ulisses Mascarenhas(filho de Bernardo Mascarenhas) é o de terno preto, ao seu lado
O último casal,do lado direito da foto ,são o ex-prefeito Menelick de Carvalho e esposa
Acervo Humberto Ferreira
Assinatura para compra do terreno do Colégio Jesuítas em 1944
A religiosidade de dona Lourdes Mascarenhas a
tornou uma das fundadoras do Colégio dos Jesuítas
Ela fez os primeiros contatos com os jesuítas do Santo
Ignácio, no Rio de Janeiro, arrecadou fundos com chás
beneficentes e comprou o terreno
Na solenidade da assinatura da escritura estavam presentes,além do casal Mascarenhas,o Coronel Álvaro Martins Villela, Sra.Maria Cândida Penido Burnier, Sr.Menelick de Carvalho e senhora, Sra.Maria José Junqueira Villela de Andrade, Padre Vicente de Paula
Rodrigues, Padre Antônio Pacheco.
A Sra.de casaco de pele,à mesa,é Lourdes Villela Mascarenhas
Seu esposo,Ulisses Mascarenhas(filho de Bernardo Mascarenhas) é o de terno preto, ao seu lado
O último casal,do lado direito da foto ,são o ex-prefeito Menelick de Carvalho e esposa
Acervo Humberto Ferreira
361
Protesto dos policiais civis durante o enterro de um colega assassinado
Data provável 1985
Acervo João Carlos Da Silva
Data provável 1985
Acervo João Carlos Da Silva
360
Abraço ecológico ao Rio Paraibuna
Reuniu três mil pessoas nas margens do Rio
Foi feito um cordão humano de quase dois quilômetros
Data não informado
Acervo João Carlos Da Silva
Reuniu três mil pessoas nas margens do Rio
Foi feito um cordão humano de quase dois quilômetros
Data não informado
Acervo João Carlos Da Silva
359
Bairro Nova Era
Jaguatirica que que atendia pelo nome de Theobaldo era Mascote do Aero Clube atualmente Colégio Militar
Década de 1970
Berenice Bisaggio comentou:Jaguatirica na minha casa
Era na Rua Oswaldo Aranha -119
Acervo Berenice Bisaggio
Jaguatirica que que atendia pelo nome de Theobaldo era Mascote do Aero Clube atualmente Colégio Militar
Década de 1970
Berenice Bisaggio comentou:Jaguatirica na minha casa
Era na Rua Oswaldo Aranha -119
Acervo Berenice Bisaggio
358
Foto e pesquisa enviado por Eliane Miranda Miranda
Escravos colhendo café
De 1850 a 1870, Juiz de Fora vivenciou expansão da economia cafeeira, juntamente com a tendência regional, tornando-se o principal produtor de café da Zona da Mata mineira em torno de 1855, posto que abandonou somente nas primeiras décadas do século XX.
Assim, ao logo do século XIX, a cidade que era ponto de parada de tropeiros transformou-se em grande centro cafeeiro.
A mão-de-obra destas lavouras foi composta predominantemente por escravos crioulos, fazendo a população apresentar alta concentração de cativos durante a segunda metade do século XIX, como, por exemplo, 62,25% da população composta por escravos em 1853.
Assim, a cidade tornou-se também um importante centro escravista, destacando-se na Zona da Mata e possuindo um contingente escravo que equilibrou-se com o da província do Espírito Santo nos anos 50, 60 e 70 do século XIX.
Após esta expansão, houve coexistência de fazendas cafeeiras de grande porte escravocratas, predominantes, com outras de pequeno e médio portes, o que criava uma hierarquia econômica e social intensa.
O progresso do capital cafeeiro tornou a cidade em uma cidade de Barões do Império, tendo sido visitada 12 vezes pelo imperador.
Em 1850 a Câmara Municipal é fundada.
Ao mesmo tempo, a cidade passou por diversos problemas no período, como alastramento de epidemias, baixo número de casas populares e alto de cortiços, aumento do custo de vida, entre outros.
Muitas famílias de outras regiões de Minas e do país chegam à cidade a partir de meados do século XIX, ampliando as redes de negócio, o fluxo comercial e o comércio escravista.
Também chegam os imigrantes alemães, italianos, portugueses, espanhóis, sírios-libaneses e algumas famílias inglesas.
As primeiras famílias alemãs começam a se mudar para a cidade em 1856, e desde o início ocupam diversas profissões.
O fim do tráfico de escravos na década de 1850 gerou valorização da mão-de-obra escrava, elevando os preços e dificultando seriamente a sobrevivência de uma economia baseada unicamente em relações de produção escravistas.
Com a crescente necessidade de mão-de-obra para as lavouras cafeeiras, adotou-se o tráfico intra e interprovincial como medida provisória, e em seguida uma política imigrantista, no Brasil.
Estas condições é que levaram à inserção das famílias imigrantes alemãs na área urbana da cidade.
Juiz de Fora, na segunda metade do século XIX, foi um importante entreposto comercial para a mercadoria escrava, tanto pelo estado desenvolvido de suas lavouras cafeeiras quanto por sua posição geográfica privilegiada na Zona da Mata e seus vínculos com o Rio de Janeiro.
Mesmo muito tempo depois do fim do tráfico internacional de escravos o comércio de escravos de Juiz de Fora tinha forte vinculação com o Rio de Janeiro
Escravos colhendo café
De 1850 a 1870, Juiz de Fora vivenciou expansão da economia cafeeira, juntamente com a tendência regional, tornando-se o principal produtor de café da Zona da Mata mineira em torno de 1855, posto que abandonou somente nas primeiras décadas do século XX.
Assim, ao logo do século XIX, a cidade que era ponto de parada de tropeiros transformou-se em grande centro cafeeiro.
A mão-de-obra destas lavouras foi composta predominantemente por escravos crioulos, fazendo a população apresentar alta concentração de cativos durante a segunda metade do século XIX, como, por exemplo, 62,25% da população composta por escravos em 1853.
Assim, a cidade tornou-se também um importante centro escravista, destacando-se na Zona da Mata e possuindo um contingente escravo que equilibrou-se com o da província do Espírito Santo nos anos 50, 60 e 70 do século XIX.
Após esta expansão, houve coexistência de fazendas cafeeiras de grande porte escravocratas, predominantes, com outras de pequeno e médio portes, o que criava uma hierarquia econômica e social intensa.
O progresso do capital cafeeiro tornou a cidade em uma cidade de Barões do Império, tendo sido visitada 12 vezes pelo imperador.
Em 1850 a Câmara Municipal é fundada.
Ao mesmo tempo, a cidade passou por diversos problemas no período, como alastramento de epidemias, baixo número de casas populares e alto de cortiços, aumento do custo de vida, entre outros.
Muitas famílias de outras regiões de Minas e do país chegam à cidade a partir de meados do século XIX, ampliando as redes de negócio, o fluxo comercial e o comércio escravista.
Também chegam os imigrantes alemães, italianos, portugueses, espanhóis, sírios-libaneses e algumas famílias inglesas.
As primeiras famílias alemãs começam a se mudar para a cidade em 1856, e desde o início ocupam diversas profissões.
O fim do tráfico de escravos na década de 1850 gerou valorização da mão-de-obra escrava, elevando os preços e dificultando seriamente a sobrevivência de uma economia baseada unicamente em relações de produção escravistas.
Com a crescente necessidade de mão-de-obra para as lavouras cafeeiras, adotou-se o tráfico intra e interprovincial como medida provisória, e em seguida uma política imigrantista, no Brasil.
Estas condições é que levaram à inserção das famílias imigrantes alemãs na área urbana da cidade.
Juiz de Fora, na segunda metade do século XIX, foi um importante entreposto comercial para a mercadoria escrava, tanto pelo estado desenvolvido de suas lavouras cafeeiras quanto por sua posição geográfica privilegiada na Zona da Mata e seus vínculos com o Rio de Janeiro.
Mesmo muito tempo depois do fim do tráfico internacional de escravos o comércio de escravos de Juiz de Fora tinha forte vinculação com o Rio de Janeiro
357
Documento raro da Rádio Industrial de 15 de Julho de 1966
O Diretor da rádio industrial,Gudesteu Mende, respondendo a um rádio -escuta da Suécia
Acervo Humberto Ferreira
O Diretor da rádio industrial,Gudesteu Mende, respondendo a um rádio -escuta da Suécia
Acervo Humberto Ferreira
356
Acrobatas Alemães- "Zugspitz Artisten"
Cabo de aço entre o Edifício Brumado e o Edifício Clube de Juiz de Fora
Datas Prováveis entre 1956/1958
Acervo João Portugal
Cabo de aço entre o Edifício Brumado e o Edifício Clube de Juiz de Fora
Datas Prováveis entre 1956/1958
Acervo João Portugal
355
Igreja Melquita
Igreja Greco-Católica Melquita ou Igreja Patriarcal Melquita é uma igreja oriental católica particular sui júris
Esta Igreja utiliza o rito litúrgico bizantino e utiliza o grego e o árabe como línguas litúrgicas
Criada em Antioquia, é a mais antiga Igreja enquanto instituição do mundo e é a única entre as orientais que não é uma Igreja nacional, apesar de estar intimamente ligada à Síria. Seu Patriarcado envolve três sés apostólicas: Antioquia, Jerusalém e Alexandria, chamando-se Patriarcado Greco-Melquita de Antioquia e de todo Oriente, Alexandria e Jerusalém.
O nome Melquita vem de mèlek que é a raiz siríaca para palavras como "rei", "real" e "reino".
Todos aqueles que ficaram ao lado do imperador bizantino Marciano no Concílio de Calcedônia em 451, defendendo a realidade das duas naturezas de Cristo, foram pejorativamente apelidados de "reais" pelos monofisistas
Década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Igreja Greco-Católica Melquita ou Igreja Patriarcal Melquita é uma igreja oriental católica particular sui júris
Esta Igreja utiliza o rito litúrgico bizantino e utiliza o grego e o árabe como línguas litúrgicas
Criada em Antioquia, é a mais antiga Igreja enquanto instituição do mundo e é a única entre as orientais que não é uma Igreja nacional, apesar de estar intimamente ligada à Síria. Seu Patriarcado envolve três sés apostólicas: Antioquia, Jerusalém e Alexandria, chamando-se Patriarcado Greco-Melquita de Antioquia e de todo Oriente, Alexandria e Jerusalém.
O nome Melquita vem de mèlek que é a raiz siríaca para palavras como "rei", "real" e "reino".
Todos aqueles que ficaram ao lado do imperador bizantino Marciano no Concílio de Calcedônia em 451, defendendo a realidade das duas naturezas de Cristo, foram pejorativamente apelidados de "reais" pelos monofisistas
Década de 1970
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
354
Instituto Metodista Granbery
História do Instituto Metodista Granbery
A mais antiga instituição de ensino da Zona da Mata Mineira.
Em 1889, Juiz de Fora era um dos principais centros da Região Sudeste e forte reduto republicano. Foi neste contexto, que o professor J. M. Lander chegou ao Brasil juntamente com sua esposa e um filho de colo para, no dia 8 de setembro, abrir as portas do "O Granbery", que então recebeu o nome de Colégio Americano Granbery, em homenagem ao Bispo com o mesmo nome.
Segundo seus fundadores, "o fim básico da existência do Granbery é inspirar a vontade de pensar e ser livre para pensar". Nesta linha, foram criados, sobretudo na época do internato, vários grêmios literários que serviram de laboratório prático de aprendizagem de expressão verbal, oratória e de interpretação artística.
Acervo Luciano Leal
História do Instituto Metodista Granbery
A mais antiga instituição de ensino da Zona da Mata Mineira.
Em 1889, Juiz de Fora era um dos principais centros da Região Sudeste e forte reduto republicano. Foi neste contexto, que o professor J. M. Lander chegou ao Brasil juntamente com sua esposa e um filho de colo para, no dia 8 de setembro, abrir as portas do "O Granbery", que então recebeu o nome de Colégio Americano Granbery, em homenagem ao Bispo com o mesmo nome.
Segundo seus fundadores, "o fim básico da existência do Granbery é inspirar a vontade de pensar e ser livre para pensar". Nesta linha, foram criados, sobretudo na época do internato, vários grêmios literários que serviram de laboratório prático de aprendizagem de expressão verbal, oratória e de interpretação artística.
Acervo Luciano Leal
353
Armazém Ribeiro
Situado em um ponto bem central da cidade, o Armazém Ribeiro, fundado em 1935, ficava na Avenida Barão do Rio Branco, 2869, esquina com a então Rua do Sampaio.
De propriedade de Odilon Ribeiro, a casa era chamada, quando foi aberta, de “secos e molhados”, como era comum aos estabelecimentos deste tipo.
O armazém funcionou até os anos 1970, e até então ainda utilizava o crediário no estilo “caderneta”, em que a clientela só pagava no fim do mês, algo bastante comum antes da chegada dos supermercados.
“O proprietário, senhor Ribeiro, como era chamado pelos clientes, colocou o cognome ”Rei do Whisky”, devido ao estoque e variedade de marcas e tipos de licores, vinhos, conhaques, whiskies e demais bebidas, importadas ou nacionais.
Além das bebidas, também era grande a variedade de enlatados e o famoso bacalhau ”Imperial”, o melhor dos importados.
Lembramos que também se tratava de um armazém completo, menos legumes, verduras e carnes frescas.
O senhor Ribeiro era casado com Dona Zélia, seu braço direito à frente do armazém e tiveram dois filhos, Zelon e Carlos Henrique.
Inclusive um fato curioso: o primogênito Zelon, cujo nome é formado por Ze de Zélia e lon de Odilon, nasceu dentro do armazém, cujo parto foi assistido por Dona Zuzu, renomada parteira, na época.
O Armazém Ribeiro foi muito querido até a década de 1970, quando encerrou suas atividades, deixando assim saudade às famílias que sempre honraram com a preferência, através do ”Phone 1234”.”
Foto Arquivo pessoal/Zelon Fonseca Ribeiro
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
Situado em um ponto bem central da cidade, o Armazém Ribeiro, fundado em 1935, ficava na Avenida Barão do Rio Branco, 2869, esquina com a então Rua do Sampaio.
De propriedade de Odilon Ribeiro, a casa era chamada, quando foi aberta, de “secos e molhados”, como era comum aos estabelecimentos deste tipo.
O armazém funcionou até os anos 1970, e até então ainda utilizava o crediário no estilo “caderneta”, em que a clientela só pagava no fim do mês, algo bastante comum antes da chegada dos supermercados.
“O proprietário, senhor Ribeiro, como era chamado pelos clientes, colocou o cognome ”Rei do Whisky”, devido ao estoque e variedade de marcas e tipos de licores, vinhos, conhaques, whiskies e demais bebidas, importadas ou nacionais.
Além das bebidas, também era grande a variedade de enlatados e o famoso bacalhau ”Imperial”, o melhor dos importados.
Lembramos que também se tratava de um armazém completo, menos legumes, verduras e carnes frescas.
O senhor Ribeiro era casado com Dona Zélia, seu braço direito à frente do armazém e tiveram dois filhos, Zelon e Carlos Henrique.
Inclusive um fato curioso: o primogênito Zelon, cujo nome é formado por Ze de Zélia e lon de Odilon, nasceu dentro do armazém, cujo parto foi assistido por Dona Zuzu, renomada parteira, na época.
O Armazém Ribeiro foi muito querido até a década de 1970, quando encerrou suas atividades, deixando assim saudade às famílias que sempre honraram com a preferência, através do ”Phone 1234”.”
Foto Arquivo pessoal/Zelon Fonseca Ribeiro
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
352
Armazém Ribeiro
Situado em um ponto bem central da cidade, o Armazém Ribeiro, fundado em 1935, ficava na Avenida Barão do Rio Branco, 2869, esquina com a então Rua do Sampaio.
De propriedade de Odilon Ribeiro, a casa era chamada, quando foi aberta, de “secos e molhados”, como era comum aos estabelecimentos deste tipo.
O armazém funcionou até os anos 1970, e até então ainda utilizava o crediário no estilo “caderneta”, em que a clientela só pagava no fim do mês, algo bastante comum antes da chegada dos supermercados.
“O proprietário, senhor Ribeiro, como era chamado pelos clientes, colocou o cognome ”Rei do Whisky”, devido ao estoque e variedade de marcas e tipos de licores, vinhos, conhaques, whiskies e demais bebidas, importadas ou nacionais.
Além das bebidas, também era grande a variedade de enlatados e o famoso bacalhau ”Imperial”, o melhor dos importados.
Lembramos que também se tratava de um armazém completo, menos legumes, verduras e carnes frescas.
O senhor Ribeiro era casado com Dona Zélia, seu braço direito à frente do armazém e tiveram dois filhos, Zelon e Carlos Henrique.
Inclusive um fato curioso: o primogênito Zelon, cujo nome é formado por Ze de Zélia e lon de Odilon, nasceu dentro do armazém, cujo parto foi assistido por Dona Zuzu, renomada parteira, na época.
O Armazém Ribeiro foi muito querido até a década de 1970, quando encerrou suas atividades, deixando assim saudade às famílias que sempre honraram com a preferência, através do ”Phone 1234”.”
Foto Arquivo pessoal/Zelon Fonseca Ribeiro
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
Situado em um ponto bem central da cidade, o Armazém Ribeiro, fundado em 1935, ficava na Avenida Barão do Rio Branco, 2869, esquina com a então Rua do Sampaio.
De propriedade de Odilon Ribeiro, a casa era chamada, quando foi aberta, de “secos e molhados”, como era comum aos estabelecimentos deste tipo.
O armazém funcionou até os anos 1970, e até então ainda utilizava o crediário no estilo “caderneta”, em que a clientela só pagava no fim do mês, algo bastante comum antes da chegada dos supermercados.
“O proprietário, senhor Ribeiro, como era chamado pelos clientes, colocou o cognome ”Rei do Whisky”, devido ao estoque e variedade de marcas e tipos de licores, vinhos, conhaques, whiskies e demais bebidas, importadas ou nacionais.
Além das bebidas, também era grande a variedade de enlatados e o famoso bacalhau ”Imperial”, o melhor dos importados.
Lembramos que também se tratava de um armazém completo, menos legumes, verduras e carnes frescas.
O senhor Ribeiro era casado com Dona Zélia, seu braço direito à frente do armazém e tiveram dois filhos, Zelon e Carlos Henrique.
Inclusive um fato curioso: o primogênito Zelon, cujo nome é formado por Ze de Zélia e lon de Odilon, nasceu dentro do armazém, cujo parto foi assistido por Dona Zuzu, renomada parteira, na época.
O Armazém Ribeiro foi muito querido até a década de 1970, quando encerrou suas atividades, deixando assim saudade às famílias que sempre honraram com a preferência, através do ”Phone 1234”.”
Foto Arquivo pessoal/Zelon Fonseca Ribeiro
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
351
O Cinema Festival, popularmente conhecido como Cine
Festival ou simplesmente como Festival, foi uma pequena sala de cinema
de Juiz de Fora (MG). Foi construída anexa ao Cine-Theatro Central.
Tratava-se de uma pequena sala que exibia grandes sucessos do cinema mundial.
O Cine Festival foi por muito tempo um ponto de encontro dos apaixonados pelos filmes de arte e pelos filmes mais intelectuais.
Ali, encontravam-se a massa de estudantes e intelectuais da cidade.
Suas dimensões eram bem pequenas, pois foi construído aproveitando-se uma pequena sala de circulação do segundo andar do Cine-Theatro Central, de aproximadamente 15m x 6,9m, junto à sala dos projetores.
Foi construído assim, meio que de improviso, em apenas vinte e cinco dias.
Devido às suas pequenas proporções, o Cine Festival possuía capacidade de apenas 105 lugares e era considerado um dos menores cinemas da cidade. O Festival (como era chamado) foi inaugurado com a presença de, então Prefeito de Juiz de Fora, Itamar Franco.
Embora, a sala tivesse sido criada inicialmente com o objetivo de exibir filmes de arte, percebeu-se que os filmes de arte não estavam mais atraindo o público desejado.
Com o passar do tempo, a sala de projeção passou a ficar para vez mais vazia.
Nesta época, houve certo desinteresse para filmes intelectuais e de arte.
Os responsáveis pela sala começaram a ter problemas financeiros para manter a sala funcionando e principalmente em respeitar seu objetivo inicial. Então, decidiu-se que o Cine Festival exigiria filmes comerciais e reprises de sucesso.
Foi assim que o Cine Festival sobreviveu por muitos anos até sua extinção com a reforma dos Cine-Theatro Central.
A sua incapacidade de atrair o público remete a um problema: a falta de valorização do filme de arte. (FRMG)
Tratava-se de uma pequena sala que exibia grandes sucessos do cinema mundial.
O Cine Festival foi por muito tempo um ponto de encontro dos apaixonados pelos filmes de arte e pelos filmes mais intelectuais.
Ali, encontravam-se a massa de estudantes e intelectuais da cidade.
Suas dimensões eram bem pequenas, pois foi construído aproveitando-se uma pequena sala de circulação do segundo andar do Cine-Theatro Central, de aproximadamente 15m x 6,9m, junto à sala dos projetores.
Foi construído assim, meio que de improviso, em apenas vinte e cinco dias.
Devido às suas pequenas proporções, o Cine Festival possuía capacidade de apenas 105 lugares e era considerado um dos menores cinemas da cidade. O Festival (como era chamado) foi inaugurado com a presença de, então Prefeito de Juiz de Fora, Itamar Franco.
Embora, a sala tivesse sido criada inicialmente com o objetivo de exibir filmes de arte, percebeu-se que os filmes de arte não estavam mais atraindo o público desejado.
Com o passar do tempo, a sala de projeção passou a ficar para vez mais vazia.
Nesta época, houve certo desinteresse para filmes intelectuais e de arte.
Os responsáveis pela sala começaram a ter problemas financeiros para manter a sala funcionando e principalmente em respeitar seu objetivo inicial. Então, decidiu-se que o Cine Festival exigiria filmes comerciais e reprises de sucesso.
Foi assim que o Cine Festival sobreviveu por muitos anos até sua extinção com a reforma dos Cine-Theatro Central.
A sua incapacidade de atrair o público remete a um problema: a falta de valorização do filme de arte. (FRMG)
350
Estadio José Procópio Teixeira Filho em 17 de Abril de 1988
Avenida Barão do Rio Branco -1303
O Periquito da Avenida foi Fundado no dia 24 de Setembro de 1916, a partir de outro clube de Juiz de Fora: a Sociedade Recreativa Comercial Clube
Em uma das assembleias do Comercial, foi criado o setor esportivo do clube, denominado Sociedade Esportiva do Comercial Clube
Márcio Guerra comentou: Para quem costuma perguntar pela torcida do Sport, aí está ela
Basta voltar com o futebol que ela estará junto
Acervo Márcio Guerra
Avenida Barão do Rio Branco -1303
O Periquito da Avenida foi Fundado no dia 24 de Setembro de 1916, a partir de outro clube de Juiz de Fora: a Sociedade Recreativa Comercial Clube
Em uma das assembleias do Comercial, foi criado o setor esportivo do clube, denominado Sociedade Esportiva do Comercial Clube
Márcio Guerra comentou: Para quem costuma perguntar pela torcida do Sport, aí está ela
Basta voltar com o futebol que ela estará junto
Acervo Márcio Guerra
349
Viação Popular
Em 1946, existia na Rua Batista de Oliveira - 1067
A sede e oficinas da Viação Popular. Uma importante empresa de transporte coletivo criada em 1932 por José Novelino. Sua frota de ônibus era formada por veículos da Ford que possuíam 28 lugares. Atendiam as linhas de Juiz de Fora a Petrópolis, Três Rios e Matias Barbosa. Tenho esta edição do antigo Diário Mercantil, de 12/10/1946, com a imagem de alguns veículos da Viação Popular
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Em 1946, existia na Rua Batista de Oliveira - 1067
A sede e oficinas da Viação Popular. Uma importante empresa de transporte coletivo criada em 1932 por José Novelino. Sua frota de ônibus era formada por veículos da Ford que possuíam 28 lugares. Atendiam as linhas de Juiz de Fora a Petrópolis, Três Rios e Matias Barbosa. Tenho esta edição do antigo Diário Mercantil, de 12/10/1946, com a imagem de alguns veículos da Viação Popular
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
348
Fundado em 1989, o Kartódromo do Alto Borboleta sediou
várias edições do Campeonato Juiz-forano de Kart, reunindo diversos
pilotos de todo o país. Além disso, o local também chegou a sediar
torneios mineiros e nacionais, inserindo a cidade na rota do
automobilismo esportivo, tornando as provas uma atração dominical para
algumas gerações. O local foi fechado bem no início dos anos 2000, dando
lugar a um condomínio do “Minha casa, minha vida”, e a cidade nunca
mais teve tradição no esporte ou domingos de corrida automobilística.
“Quando assistia na TV anunciando que no domingo haveria corrida de kart
em Juiz de Fora, a euforia já tomava conta de mim. Isso era início dos
anos 90 e eu tinha entre 6 e 10 anos de idade. Durante a semana, ficava
ansioso para chegar domingo e sair de casa bem cedo com destino ao
kartódromo do Borboleta. Meu pai me levava sempre. Me lembro que a gente
pegava o ônibus do meu bairro até o centro e de lá, outro até o
Borboleta. Descíamos no ponto final do bairro e ainda tinha uma boa
subida a pé até chegar no kartódromo. Lá, a competição era dividida em
várias baterias. Assim que acabava uma já iniciava outra. Me lembro que
ficava cheio. Eles montavam arquibancadas para receber o público que ia
em peso prestigiar. As famílias dos pilotos organizavam torcidas. Tinha
equipe de som para anunciar os pilotos, os números dos karts, os
vencedores e para interagir com o público. Distribuíam brindes. Era uma
coisa bem organizada e com uma boa estrutura. Certa vez, eles
arremessaram camisas para a arquibancada e meu pai conseguiu pegar uma
pra mim. Fiquei muito contente. Recordo que passava o dia de domingo
todo por lá. Às vezes, ao sair do kartódromo, a gente ainda passava no
motocross que também ficava no Borboleta. Nos domingos que não tinha
prova de kart, a gente costumava ir acompanhar apenas o motocross.
Também ficava cheio. As pessoas ficavam sentadas no alto do morro ou em
pé mesmo. Lá de cima dava para ver bem as motos lá em baixo. Era pura
adrenalina. Infelizmente acabou tudo na segunda metade da década de 90.
Hoje é tudo residência. Me lembro bem quando anunciaram que seria
construído um condomínio residencial onde era o kartódromo. Fiquei
triste, pois tinha certeza que jamais iria desfrutar alí daqueles
momentos que marcaram a minha infância e parte da vida de muitos
juiz-foranos. Porém, guardo na lembrança as manhãs e tardes de domingo
que tanto me alegraram.”
Leandro Dias
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
Leandro Dias
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
347
Você sabia que em Juiz de Fora aconteceu a Primeira transmissão de imagem de Televisão ao vivo da América Latina?
No dia 29 de Dezembro (isto mesmo: de 2015!) iremos comemorar o centenário de nascimento do Pioneiro da Televisão na América Latina, Olavo Bastos Freire.
Conheci Olavo Bastos Freire, em 2003, quando estive em seu apartamento na Rua Santo Antônio, próximo da Rua Fernando Lobo, e lá pude ver seus equipamentos e vasta biblioteca técnica.
Natural de Leopoldina, MG, onde iniciou seus estudos, ainda adolescente Olavo se interessava pela eletrônica e pelo rádio. Vindo para Juiz de Fora em meados dos anos 30, exerceu inúmeras atividades trabalhando, inclusive, na secretaria de obras da prefeitura.
Trabalhou como técnico na antiga Casa do Rádio e, em 1936, quando a BBC de Londres iniciava as transmissões de televisão na Europa. Desligou-se da Casa do Rádio e abriu sua própria oficina para consertos de aparelhos eletrônicos.
Em 1941, construiu o primeiro osciloscópio, com tubo de raios catódicos, conjugado com monitor de TV em circuito fechado, no Brasil. Adquiriu depois um iconoscópio (o olho da televisão), iniciando a construção da sua câmera. Obteve, assim, a primeira imagem no monitor.
Construiu um receptor de TV com tela de três polegadas e depois o transmissor. Em 1947, conseguiu transmitir uma imagem pela TV em circuito fechado, a curta distância e, depois, uma imagem pela TV em circuito aberto, a curta distância, entre sua oficina e uma residência na Rua Marechal Deodoro.
Novos equipamentos foram sendo comprados e construídos por ele mesmo culminando numa data histórica: o dia 28 de setembro de 1948, quando aconteceu a primeira transmissão e demonstração oficial de televisão totalmente eletrônica e em circuito aberto na América Latina, com a presença do então prefeito Dilermando Cruz e do general Demerval Peixoto, entre outras autoridades e convidados, com imagens sendo geradas no primeiro andar do Edifício Clube Juiz de Fora (um flagrante da Rua Halfeld) e recebidas por um aparelho receptor na Casa do Rádio, na Avenida Getúlio Vargas.
Mas, não parou nisso. Em 21 de maio de 1950, ele transmitiu pela primeira vez no Brasil uma partida de futebol. Foi do estádio do Tupi, em Santa Terezinha, para uma galeria da Rua Halfeld. O jogo foi entre as equipes do Tupi e do Bangu, do Rio de Janeiro.
Os equipamentos pioneiros de Olavo Bastos Freire (alguns ainda funcionando) foram doados para a Funalfa e lá se encontram.
O ano está acabando e senti a falta de um evento oficial em sua memória. E que isso aconteça também em sua terra natal Leopoldina.
Quando eu estava na direção da Biblioteca Municipal Murilo Mendes, cheguei a organizar uma exposição em sua homenagem, com o apoio do amigo Nilo Campos, da Divisão de Memória da Funalfa
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
No dia 29 de Dezembro (isto mesmo: de 2015!) iremos comemorar o centenário de nascimento do Pioneiro da Televisão na América Latina, Olavo Bastos Freire.
Conheci Olavo Bastos Freire, em 2003, quando estive em seu apartamento na Rua Santo Antônio, próximo da Rua Fernando Lobo, e lá pude ver seus equipamentos e vasta biblioteca técnica.
Natural de Leopoldina, MG, onde iniciou seus estudos, ainda adolescente Olavo se interessava pela eletrônica e pelo rádio. Vindo para Juiz de Fora em meados dos anos 30, exerceu inúmeras atividades trabalhando, inclusive, na secretaria de obras da prefeitura.
Trabalhou como técnico na antiga Casa do Rádio e, em 1936, quando a BBC de Londres iniciava as transmissões de televisão na Europa. Desligou-se da Casa do Rádio e abriu sua própria oficina para consertos de aparelhos eletrônicos.
Em 1941, construiu o primeiro osciloscópio, com tubo de raios catódicos, conjugado com monitor de TV em circuito fechado, no Brasil. Adquiriu depois um iconoscópio (o olho da televisão), iniciando a construção da sua câmera. Obteve, assim, a primeira imagem no monitor.
Construiu um receptor de TV com tela de três polegadas e depois o transmissor. Em 1947, conseguiu transmitir uma imagem pela TV em circuito fechado, a curta distância e, depois, uma imagem pela TV em circuito aberto, a curta distância, entre sua oficina e uma residência na Rua Marechal Deodoro.
Novos equipamentos foram sendo comprados e construídos por ele mesmo culminando numa data histórica: o dia 28 de setembro de 1948, quando aconteceu a primeira transmissão e demonstração oficial de televisão totalmente eletrônica e em circuito aberto na América Latina, com a presença do então prefeito Dilermando Cruz e do general Demerval Peixoto, entre outras autoridades e convidados, com imagens sendo geradas no primeiro andar do Edifício Clube Juiz de Fora (um flagrante da Rua Halfeld) e recebidas por um aparelho receptor na Casa do Rádio, na Avenida Getúlio Vargas.
Mas, não parou nisso. Em 21 de maio de 1950, ele transmitiu pela primeira vez no Brasil uma partida de futebol. Foi do estádio do Tupi, em Santa Terezinha, para uma galeria da Rua Halfeld. O jogo foi entre as equipes do Tupi e do Bangu, do Rio de Janeiro.
Os equipamentos pioneiros de Olavo Bastos Freire (alguns ainda funcionando) foram doados para a Funalfa e lá se encontram.
O ano está acabando e senti a falta de um evento oficial em sua memória. E que isso aconteça também em sua terra natal Leopoldina.
Quando eu estava na direção da Biblioteca Municipal Murilo Mendes, cheguei a organizar uma exposição em sua homenagem, com o apoio do amigo Nilo Campos, da Divisão de Memória da Funalfa
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
346
Cemitério Municipal
Sepultamento do Padre Wilson Vale da Costa
Roberto Bernardes Comentou : Sepultamento do padre Wilson Vale da Costa que era capelão e tinha um programa as 17 horas na rádio P.R.B.3
Seu programa chamava Problemas da vida.
José Osorio Siqueira comentou : O Padre Wilson Vale da Costa era além de religioso uma figura caricata no seu programa diária pela rádio criticava de maneira satírica as mulheres que ficavam nos portões apenas fofocando a vida dos outros isso se tornava muito engraçado os ouvintes gostavam
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Sepultamento do Padre Wilson Vale da Costa
Roberto Bernardes Comentou : Sepultamento do padre Wilson Vale da Costa que era capelão e tinha um programa as 17 horas na rádio P.R.B.3
Seu programa chamava Problemas da vida.
José Osorio Siqueira comentou : O Padre Wilson Vale da Costa era além de religioso uma figura caricata no seu programa diária pela rádio criticava de maneira satírica as mulheres que ficavam nos portões apenas fofocando a vida dos outros isso se tornava muito engraçado os ouvintes gostavam
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
345
Missa Solene celebrada pelo Arcebispo Dom Geraldo Maria
de Morais Penido pelo Falecimento do saudoso Padre Wilson na Praça da
Republica ou Praça das Caveiras também como e conhecida nas proximidades
do Cemitério Municipal
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
344
Rei do Arroz
Mais do que nas memórias, o Rei do Arroz permanece como referência geográfica no linguajar cotidiano de muitos juiz-foranos. Ao falarem sobre o ponto de ônibus na Avenida dos Andradas, defronte ao Palácio da Saúde, muitos ainda dizem “o ponto do Rei do Arroz”, em referência ao mercado que operou nos anos 1980 e foi à falência no início dos anos 1990. “Sempre que passo naquele trecho da Avenida dos Andradas, penso: ‘aqui era o Rei do Arroz’. Minha mãe sempre fazia compras lá, e eu costumava ir com ela quando criança. Boas lembranças” Raquel Duarte
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
Mais do que nas memórias, o Rei do Arroz permanece como referência geográfica no linguajar cotidiano de muitos juiz-foranos. Ao falarem sobre o ponto de ônibus na Avenida dos Andradas, defronte ao Palácio da Saúde, muitos ainda dizem “o ponto do Rei do Arroz”, em referência ao mercado que operou nos anos 1980 e foi à falência no início dos anos 1990. “Sempre que passo naquele trecho da Avenida dos Andradas, penso: ‘aqui era o Rei do Arroz’. Minha mãe sempre fazia compras lá, e eu costumava ir com ela quando criança. Boas lembranças” Raquel Duarte
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
343
Trem Xangai
Durante 74 anos, o Xangai, trem que fazia o percurso entre Juiz de Fora e Matias Barbosa, era não somente uma alternativa de transporte de baixo custo, mas também uma opção de passeio, um típico lazer juiz-forano de fim de semana. A última viagem do trem, que transportava diariamente centenas trabalhadores e dezenas de estudantes do Colégio Militar, foi realizada no dia 31 de dezembro de 1997, 18 anos atrás. Ainda assim, o trajeto que margeava o curso do Paraibuna ainda vive na memória de várias gerações de juiz-foranos. “Quando criança eu tinha o costume de pegar o Xangai para passear, principalmente com o meu pai” Lucas Portilho “Tenho certeza que os passeios em família no saudoso Xangai ficaram marcados no coração de muitos juiz-foranos. Como era bom viver em Juiz de Fora!”
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
Durante 74 anos, o Xangai, trem que fazia o percurso entre Juiz de Fora e Matias Barbosa, era não somente uma alternativa de transporte de baixo custo, mas também uma opção de passeio, um típico lazer juiz-forano de fim de semana. A última viagem do trem, que transportava diariamente centenas trabalhadores e dezenas de estudantes do Colégio Militar, foi realizada no dia 31 de dezembro de 1997, 18 anos atrás. Ainda assim, o trajeto que margeava o curso do Paraibuna ainda vive na memória de várias gerações de juiz-foranos. “Quando criança eu tinha o costume de pegar o Xangai para passear, principalmente com o meu pai” Lucas Portilho “Tenho certeza que os passeios em família no saudoso Xangai ficaram marcados no coração de muitos juiz-foranos. Como era bom viver em Juiz de Fora!”
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
342
Trem Xangai
Durante 74 anos, o Xangai, trem que fazia o percurso entre Juiz de Fora e Matias Barbosa, era não somente uma alternativa de transporte de baixo custo, mas também uma opção de passeio, um típico lazer juiz-forano de fim de semana. A última viagem do trem, que transportava diariamente centenas trabalhadores e dezenas de estudantes do Colégio Militar, foi realizada no dia 31 de dezembro de 1997, 18 anos atrás. Ainda assim, o trajeto que margeava o curso do Paraibuna ainda vive na memória de várias gerações de juiz-foranos. “Quando criança eu tinha o costume de pegar o Xangai para passear, principalmente com o meu pai” Lucas Portilho “Tenho certeza que os passeios em família no saudoso Xangai ficaram marcados no coração de muitos juiz-foranos. Como era bom viver em Juiz de Fora!”
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
Durante 74 anos, o Xangai, trem que fazia o percurso entre Juiz de Fora e Matias Barbosa, era não somente uma alternativa de transporte de baixo custo, mas também uma opção de passeio, um típico lazer juiz-forano de fim de semana. A última viagem do trem, que transportava diariamente centenas trabalhadores e dezenas de estudantes do Colégio Militar, foi realizada no dia 31 de dezembro de 1997, 18 anos atrás. Ainda assim, o trajeto que margeava o curso do Paraibuna ainda vive na memória de várias gerações de juiz-foranos. “Quando criança eu tinha o costume de pegar o Xangai para passear, principalmente com o meu pai” Lucas Portilho “Tenho certeza que os passeios em família no saudoso Xangai ficaram marcados no coração de muitos juiz-foranos. Como era bom viver em Juiz de Fora!”
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
341
Embalagem do Café Apollo
João Portugal comentou: foto desta sofisticada embalagem do ano 1970, do café Apollo
Eu a tenho até hoje
Acervo João Portugal
João Portugal comentou: foto desta sofisticada embalagem do ano 1970, do café Apollo
Eu a tenho até hoje
Acervo João Portugal
340
Trenzinho da Alegria
Quem viveu a infância entre o fim dos anos 1980 e o início dos 1990 certamente já embarcou no Trenzinho da Alegria, que saía aos fins de semana e feriados do Parque Halfeld, com meninos, meninas e animadores fantasiados de personagens marcantes da época, como Mickey, Fofão, Popeye, entre outros. O veículo era uma referência tão importante à cidade que o trenzinho foi personagem de diversas matérias da Tribuna fora das páginas de lazer, como a que questionava o salário dos funcionários que encarnavam os personagens, a que mostrava a insatisfação com o aumento da passagem e a insegurança do vagão e os problemas que o embarque e o desembarque no Parque Halfeld causavam ao trânsito central. Apesar dos transtornos, a memória dos passeios ao som de músicas infantis e ao lado das “estrelas” de desenho da época ainda faz muitos marmanjos e marmanjas sorrirem.
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
Quem viveu a infância entre o fim dos anos 1980 e o início dos 1990 certamente já embarcou no Trenzinho da Alegria, que saía aos fins de semana e feriados do Parque Halfeld, com meninos, meninas e animadores fantasiados de personagens marcantes da época, como Mickey, Fofão, Popeye, entre outros. O veículo era uma referência tão importante à cidade que o trenzinho foi personagem de diversas matérias da Tribuna fora das páginas de lazer, como a que questionava o salário dos funcionários que encarnavam os personagens, a que mostrava a insatisfação com o aumento da passagem e a insegurança do vagão e os problemas que o embarque e o desembarque no Parque Halfeld causavam ao trânsito central. Apesar dos transtornos, a memória dos passeios ao som de músicas infantis e ao lado das “estrelas” de desenho da época ainda faz muitos marmanjos e marmanjas sorrirem.
Imagens Arquivo TM
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
339
Painel "Cavalos" - Cândido Portinari
Os painéis as “Quatro Estações” e “Cavalos”, na fachada do edifício modernista do Clube Juiz de Fora, são obras do renomado Cândido Portinari. Os Painéis foram adquiridos em 1956. Existem 14 painéis de Portinari espalhados por todo o país em local público e Juiz de Fora é a única cidade a possuir dois deles.
Década de 1950
Os painéis as “Quatro Estações” e “Cavalos”, na fachada do edifício modernista do Clube Juiz de Fora, são obras do renomado Cândido Portinari. Os Painéis foram adquiridos em 1956. Existem 14 painéis de Portinari espalhados por todo o país em local público e Juiz de Fora é a única cidade a possuir dois deles.
Década de 1950
338
Vila Iracema, a primeira casa com piscina em Juiz de Fora
Situado na rua Espírito Santo, 651, o solar da Vila Iracema foi construído em 1914 pelo arquiteto Rafael Arcuri, sob influências ecléticas e Art Nouveau, e representa um dos edifícios mais belos da cidade, ocupando posição de destaque, na opinião popular, como obra de relevante valor arquitetônico-artístico dentre os bens de interesse cultural em Juiz de Fora.
Tombada pelo decreto municipal nº 6505, de 18 de agosto de 1999, é em minha opinião o prédio mais belo da cidade. A parte de trás do terreno, onde havia um pomar, foi transformada em estacionamento.
O solar foi construído em 1914 para a Sra. Olympia Peixoto - portuguesa enriquecida residente na cidade e que deu ao imóvel o nome de Villa Olympia. Dez anos depois foi alugado para o casal José Raphael e Iracema de Souza Antunes que após três meses residindo no solar optou pela compra do imóvel que, passou a ser chamado de Vila Iracema em homenagem à nova proprietária. Foi a primeira residência em Juiz de Fora com piscina desde sua construção. Com a morte de Raphael Antunes , a casa foi mantida pelos herdeiros embora atualmente encontre-se vazia.
Destacam-se, na parte frontal da casa, os canteiros delimitados por elementos curvilíneos, o chafariz com bacia em forma de estrela e haste com flores de onde jorrava a água, e os pedestais que sustentam os grandes jarros com pés de leão, ligados ao corpo da casa por folhas de acanto.
Protegendo a construção no alinhamento da calçada, encontra-se o magnífico gradil de ferro, trabalhado com barras verticais, circulares, encurvadas e retangulares, ornadas por rosetas e pontas de lança. A entrada é destacada por pórtico constituído de dois pilares de alvenaria, ornados por frutos e flores em cascata, que sustentam, cada um, um grande jarro de flores
Década 1970 ou 1980
Texto Sylvio Bazote
Situado na rua Espírito Santo, 651, o solar da Vila Iracema foi construído em 1914 pelo arquiteto Rafael Arcuri, sob influências ecléticas e Art Nouveau, e representa um dos edifícios mais belos da cidade, ocupando posição de destaque, na opinião popular, como obra de relevante valor arquitetônico-artístico dentre os bens de interesse cultural em Juiz de Fora.
Tombada pelo decreto municipal nº 6505, de 18 de agosto de 1999, é em minha opinião o prédio mais belo da cidade. A parte de trás do terreno, onde havia um pomar, foi transformada em estacionamento.
O solar foi construído em 1914 para a Sra. Olympia Peixoto - portuguesa enriquecida residente na cidade e que deu ao imóvel o nome de Villa Olympia. Dez anos depois foi alugado para o casal José Raphael e Iracema de Souza Antunes que após três meses residindo no solar optou pela compra do imóvel que, passou a ser chamado de Vila Iracema em homenagem à nova proprietária. Foi a primeira residência em Juiz de Fora com piscina desde sua construção. Com a morte de Raphael Antunes , a casa foi mantida pelos herdeiros embora atualmente encontre-se vazia.
Destacam-se, na parte frontal da casa, os canteiros delimitados por elementos curvilíneos, o chafariz com bacia em forma de estrela e haste com flores de onde jorrava a água, e os pedestais que sustentam os grandes jarros com pés de leão, ligados ao corpo da casa por folhas de acanto.
Protegendo a construção no alinhamento da calçada, encontra-se o magnífico gradil de ferro, trabalhado com barras verticais, circulares, encurvadas e retangulares, ornadas por rosetas e pontas de lança. A entrada é destacada por pórtico constituído de dois pilares de alvenaria, ornados por frutos e flores em cascata, que sustentam, cada um, um grande jarro de flores
Década 1970 ou 1980
Texto Sylvio Bazote
Acervo Fotos Antigas
337
O cinema Polytheama foi contemporâneo do Cine-Theatro Paz.
Foi inaugurado no dia 05 de novembro de 1910 e era um simples barracão forrado de zinco, em forma de circo e acomodações precárias, com capacidade para 1500 espectadores, montado num terreno onde antes havia um velódromo, ou seja, um local de corridas de bicicletas bastante popular no início do século XX.
O cinema tinha a forma oval, que não apresentava nenhum conforto. Exibia filmes e espetáculos diversos.
Na edição nº 4347, no dia 04 de outubro de 1910, o Jornal do Comércio noticia, em uma pequena coluna, uma pequena nota noticiando a exibição de filmes dentro da sede do jornal, numa ação conjunta com a Sociedade Nacional de Agricultura.
Em 1895, Francisco Valladares era redator-chefe do Jornal do Comércio, a publicação diária de maior circulação no Estado de Minas Gerais. A sede do jornal era na rua Halfeld, nº 119, e tinha também sua representação na cidade do Rio de Janeiro, então Estado da Guanabara, no 1º andar do edifício localizado na rua da Alfândega nº 86.
Tratava-se de homem influente e politicamente forte de MG
O cinema concorria com os mais diversos gêneros de entretenimento. Eram comuns, àquela época, as corridas de touros e atrações como o popular Toureiro Periquito do Circo Universo.
No dia 02 de outubro de 1910, o Jornal do Comércio diz em nota, na coluna “onde se diverte”, que o Circo Pathé teria a exibição de filmes d´arte.
Em 1926, o Polytheama foi vendido pelo Deputado Francisco Valladares, o Chico Labareda, cacique de Juiz de Fora, que viria a ser o primeiro presidente da Companhia Central de Diversões (fundada um ano depois), para ser demolido e dar lugar à construção de “uma casa de espetáculos à altura das necessidades de Juiz de Fora”.
O fechamento do Polytheama aconteceu no dia 30 de março de 1929. (FRMG)
Fonte http://www.historiadocinemabrasileiro.com.br/polytheama/
Foi inaugurado no dia 05 de novembro de 1910 e era um simples barracão forrado de zinco, em forma de circo e acomodações precárias, com capacidade para 1500 espectadores, montado num terreno onde antes havia um velódromo, ou seja, um local de corridas de bicicletas bastante popular no início do século XX.
O cinema tinha a forma oval, que não apresentava nenhum conforto. Exibia filmes e espetáculos diversos.
Na edição nº 4347, no dia 04 de outubro de 1910, o Jornal do Comércio noticia, em uma pequena coluna, uma pequena nota noticiando a exibição de filmes dentro da sede do jornal, numa ação conjunta com a Sociedade Nacional de Agricultura.
Em 1895, Francisco Valladares era redator-chefe do Jornal do Comércio, a publicação diária de maior circulação no Estado de Minas Gerais. A sede do jornal era na rua Halfeld, nº 119, e tinha também sua representação na cidade do Rio de Janeiro, então Estado da Guanabara, no 1º andar do edifício localizado na rua da Alfândega nº 86.
Tratava-se de homem influente e politicamente forte de MG
O cinema concorria com os mais diversos gêneros de entretenimento. Eram comuns, àquela época, as corridas de touros e atrações como o popular Toureiro Periquito do Circo Universo.
No dia 02 de outubro de 1910, o Jornal do Comércio diz em nota, na coluna “onde se diverte”, que o Circo Pathé teria a exibição de filmes d´arte.
Em 1926, o Polytheama foi vendido pelo Deputado Francisco Valladares, o Chico Labareda, cacique de Juiz de Fora, que viria a ser o primeiro presidente da Companhia Central de Diversões (fundada um ano depois), para ser demolido e dar lugar à construção de “uma casa de espetáculos à altura das necessidades de Juiz de Fora”.
O fechamento do Polytheama aconteceu no dia 30 de março de 1929. (FRMG)
Fonte http://www.historiadocinemabrasileiro.com.br/polytheama/
336
TREM XANGAI: UM POUCO DE SUA HISTÓRIA
Se existe um meio de transporte que deixou grande saudade em Juiz de Fora, este foi o trem de passageiros: o saudoso Xangai.
Durante quase sessenta anos sua passagem encantou milhares de pessoas ao longo da ferrovia, em suas poltronas ou se despedindo nas estações. Circulava entre Matias Barbosa e Benfica (num trajeto de cerca de 35km), e fazia parada em inúmeras estações, como em Cedofeita, Retiro, centro, Mariano Procópio, Cerâmica, Francisco Bernardino, Barbosa Lage, Jóquei Clube II, Nova Era, FEEA (IMBEL), além das de Matias e Benfica.
Não poluente, rápido, cumpria os horários e era muito barato. E a paisagem no trajeto? Como era bonita! Passar pelas pontes de ferro sobre o Paraibuna, observar toda a Usina de Marmelos com sua barragem e construções centenárias, além do inesquecível túnel, fazia um bem danado à vista. Víamos densas vegetações, inúmeras lavouras e muito gado pastando.
Nos finais de semana, famílias o usavam para passeio. Recordo de pessoas desembarcando no Mariano Procópio e se dirigindo ao museu. Como me lembro de outras apenas indo a Matias visitar parentes num dia e voltando no próprio Xangai no outro.
Seu nome está ligado a um outro trem famoso: o do “O Expresso de Xangai”, filme lançado por volta de 1932 e que fez um sucesso tremendo nos cinemas da cidade. A população apelidou o nosso comboio como “Xangai” e assim ficou até seu último dia.
Nosso Xangai surgiu na segunda metade dos anos 30 para atender os trabalhadores da firma Leão Ribeiro & Cia. A empresa foi responsável pela construção da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército, a FEEA (hoje, IMBEL). Apenas dois vagões – um de primeira e outro de segunda classe - levavam os funcionários até Benfica. A partir de 1951, ele passou a ter viagens regulares entre Matias Barbosa e Benfica.
A parada Coronel Felício Lima (perto do bairro Araújo) ainda não existia. Sua construção aconteceu nos anos quarenta. Nessa estação também havia uma casa. Meus pais chegaram a morar nela no início do casamento. Os passageiros desciam numa parada provisória de frente ao prédio da administração da fábrica, até que a futura paradinha ficasse pronta.
Seu uso foi tão intenso que chegou a ter doze carros.
Seus horários partindo de Matias Barbosa eram 5h30 e 13h20, partindo de Benfica eram 12h e 17h10. Estes horários sofreram várias mudanças com o tempo. Ele não circulava nos domingos e feriados.
Em 1994, quando Itamar Franco era o Presidente da República, as estações em seu percurso foram restauradas, além de ter sido construída uma nova para atender ao Colégio Militar, em Nova Era. Os vagões foram todos reformados e sua capacidade ampliada.
Sua última viagem aconteceu em 1998. Com a privatização da Rede Ferroviária Federal S.A., não estava prevista a continuidade do transporte de passageiros. A concessionária do ramal entendia que este tipo de transporte era deficitário e, por não dar lucros seria extinto. Assim, a ferrovia seria somente operada com o transporte de cargas
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Se existe um meio de transporte que deixou grande saudade em Juiz de Fora, este foi o trem de passageiros: o saudoso Xangai.
Durante quase sessenta anos sua passagem encantou milhares de pessoas ao longo da ferrovia, em suas poltronas ou se despedindo nas estações. Circulava entre Matias Barbosa e Benfica (num trajeto de cerca de 35km), e fazia parada em inúmeras estações, como em Cedofeita, Retiro, centro, Mariano Procópio, Cerâmica, Francisco Bernardino, Barbosa Lage, Jóquei Clube II, Nova Era, FEEA (IMBEL), além das de Matias e Benfica.
Não poluente, rápido, cumpria os horários e era muito barato. E a paisagem no trajeto? Como era bonita! Passar pelas pontes de ferro sobre o Paraibuna, observar toda a Usina de Marmelos com sua barragem e construções centenárias, além do inesquecível túnel, fazia um bem danado à vista. Víamos densas vegetações, inúmeras lavouras e muito gado pastando.
Nos finais de semana, famílias o usavam para passeio. Recordo de pessoas desembarcando no Mariano Procópio e se dirigindo ao museu. Como me lembro de outras apenas indo a Matias visitar parentes num dia e voltando no próprio Xangai no outro.
Seu nome está ligado a um outro trem famoso: o do “O Expresso de Xangai”, filme lançado por volta de 1932 e que fez um sucesso tremendo nos cinemas da cidade. A população apelidou o nosso comboio como “Xangai” e assim ficou até seu último dia.
Nosso Xangai surgiu na segunda metade dos anos 30 para atender os trabalhadores da firma Leão Ribeiro & Cia. A empresa foi responsável pela construção da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército, a FEEA (hoje, IMBEL). Apenas dois vagões – um de primeira e outro de segunda classe - levavam os funcionários até Benfica. A partir de 1951, ele passou a ter viagens regulares entre Matias Barbosa e Benfica.
A parada Coronel Felício Lima (perto do bairro Araújo) ainda não existia. Sua construção aconteceu nos anos quarenta. Nessa estação também havia uma casa. Meus pais chegaram a morar nela no início do casamento. Os passageiros desciam numa parada provisória de frente ao prédio da administração da fábrica, até que a futura paradinha ficasse pronta.
Seu uso foi tão intenso que chegou a ter doze carros.
Seus horários partindo de Matias Barbosa eram 5h30 e 13h20, partindo de Benfica eram 12h e 17h10. Estes horários sofreram várias mudanças com o tempo. Ele não circulava nos domingos e feriados.
Em 1994, quando Itamar Franco era o Presidente da República, as estações em seu percurso foram restauradas, além de ter sido construída uma nova para atender ao Colégio Militar, em Nova Era. Os vagões foram todos reformados e sua capacidade ampliada.
Sua última viagem aconteceu em 1998. Com a privatização da Rede Ferroviária Federal S.A., não estava prevista a continuidade do transporte de passageiros. A concessionária do ramal entendia que este tipo de transporte era deficitário e, por não dar lucros seria extinto. Assim, a ferrovia seria somente operada com o transporte de cargas
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
335
Bairro Nova Era
Esta é a sede da Fazenda Saudade. Ela ficava nas imediações da atual garagem da Viação São Francisco, entre os bairros Santa Lúcia e Nova Era. Esta imagem é de por volta de 1912. Na época, ela pertencia ao Coronel Horácio José de Lemos, um dos homens mais ricos da cidade. Próspero pecuarista, Horácio criava gado indiano. A localização da fazenda aparece em um trecho de mapa que possuo de 1862. Surgiu às margens da Estrada do Paraibuna (atual Avenida JK), aberta pelo engenheiro alemão Henrique Halfeld no final da primeira metade do século XIX. A fazenda era uma referência importante para quem trafegava pela estrada. A fazenda ocupava toda a extensão dos bairros Santa Lúcia e Nova Era, atingia parte de Santa Cruz e São Judas, alcançava a BR040, atingia também toda a área hoje ocupada pela IMBEL, Colégio Militar e o 4ª GAC. Toda esta gigantesca propriedade pertenceu ao Coronel Horácio Lemos. Tenho fotografia dele e outras imagens curiosas da fazenda. Por ocasião da Revolução de 30, ali estiveram acampados centenas de soldados das tropas revolucionárias. Possuo uma imagem mostrando parte dela metralhada pelos soldados legalistas. Dos muitos líderes militares que passaram ali, estão Pedro Ernesto e o Tenente Eduardo Gomes (que mais tarde chegou a Brigadeiro e disputou a Presidência da República). Parte da Fazenda Saudade foi adquirida na administração do Prefeito Menelick de Carvalho, no início dos anos 30, e doada ao Ministério da Guerra, permitindo a construção da FEEA (hoje IMBEL). Em outra parte foi construída a barragem João Penido (no lugar chamado Cachoeira), permitindo o represamento do Córrego dos Pintos e a formação da represa. Mas, o curioso mesmo foi o atual prédio do 4º Grupo de Artilharia de Campanha, o GAC. Parte desses prédios foi construída para ser um matadouro e frigorífico. Tenho jornais e fotografias de 1913 falando do lançamento da pedra fundamental. Importantes autoridades estaduais estiveram presentes nesse dia. Depois da construção de alguns pavimentos, o Ministério da Guerra adquiriu do Coronel Horácio aquela área para que fosse ocupada pelo Regimento de Obuses, o RO, que mais tarde virou o 4º GAC. Tenho certeza que estas histórias e imagens dão um bom livro.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Esta é a sede da Fazenda Saudade. Ela ficava nas imediações da atual garagem da Viação São Francisco, entre os bairros Santa Lúcia e Nova Era. Esta imagem é de por volta de 1912. Na época, ela pertencia ao Coronel Horácio José de Lemos, um dos homens mais ricos da cidade. Próspero pecuarista, Horácio criava gado indiano. A localização da fazenda aparece em um trecho de mapa que possuo de 1862. Surgiu às margens da Estrada do Paraibuna (atual Avenida JK), aberta pelo engenheiro alemão Henrique Halfeld no final da primeira metade do século XIX. A fazenda era uma referência importante para quem trafegava pela estrada. A fazenda ocupava toda a extensão dos bairros Santa Lúcia e Nova Era, atingia parte de Santa Cruz e São Judas, alcançava a BR040, atingia também toda a área hoje ocupada pela IMBEL, Colégio Militar e o 4ª GAC. Toda esta gigantesca propriedade pertenceu ao Coronel Horácio Lemos. Tenho fotografia dele e outras imagens curiosas da fazenda. Por ocasião da Revolução de 30, ali estiveram acampados centenas de soldados das tropas revolucionárias. Possuo uma imagem mostrando parte dela metralhada pelos soldados legalistas. Dos muitos líderes militares que passaram ali, estão Pedro Ernesto e o Tenente Eduardo Gomes (que mais tarde chegou a Brigadeiro e disputou a Presidência da República). Parte da Fazenda Saudade foi adquirida na administração do Prefeito Menelick de Carvalho, no início dos anos 30, e doada ao Ministério da Guerra, permitindo a construção da FEEA (hoje IMBEL). Em outra parte foi construída a barragem João Penido (no lugar chamado Cachoeira), permitindo o represamento do Córrego dos Pintos e a formação da represa. Mas, o curioso mesmo foi o atual prédio do 4º Grupo de Artilharia de Campanha, o GAC. Parte desses prédios foi construída para ser um matadouro e frigorífico. Tenho jornais e fotografias de 1913 falando do lançamento da pedra fundamental. Importantes autoridades estaduais estiveram presentes nesse dia. Depois da construção de alguns pavimentos, o Ministério da Guerra adquiriu do Coronel Horácio aquela área para que fosse ocupada pelo Regimento de Obuses, o RO, que mais tarde virou o 4º GAC. Tenho certeza que estas histórias e imagens dão um bom livro.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
334
Guarda Civil de Juiz de Fora
Para representar a Guarda Civil do interior de Minas Gerais, registraremos a instituição de Juiz de Fora, representando todas as outras cidades que tiveram o privilégio de ter essa força de segurança, por termos recebido material de familiares daquela região do estado. Juiz de Fora possuiu um dos mais operosos quadros de Guarda Civis no estado, que enalteceram e trouxeram o respeito e a credibilidade, adjetivos que sempre fizeram parte daquela instituição policial. Ali foram forjados grandes policiais como Antonio Matola, Élcio, Toledo e Freitas, dentre tantos outros
Data e local não informado
Para representar a Guarda Civil do interior de Minas Gerais, registraremos a instituição de Juiz de Fora, representando todas as outras cidades que tiveram o privilégio de ter essa força de segurança, por termos recebido material de familiares daquela região do estado. Juiz de Fora possuiu um dos mais operosos quadros de Guarda Civis no estado, que enalteceram e trouxeram o respeito e a credibilidade, adjetivos que sempre fizeram parte daquela instituição policial. Ali foram forjados grandes policiais como Antonio Matola, Élcio, Toledo e Freitas, dentre tantos outros
Data e local não informado
333
Guarda Civil de Juiz de Fora
Para representar a Guarda Civil do interior de Minas Gerais, registraremos a instituição de Juiz de Fora, representando todas as outras cidades que tiveram o privilégio de ter essa força de segurança, por termos recebido material de familiares daquela região do estado. Juiz de Fora possuiu um dos mais operosos quadros de Guarda Civis no estado, que enalteceram e trouxeram o respeito e a credibilidade, adjetivos que sempre fizeram parte daquela instituição policial. Ali foram forjados grandes policiais como Antonio Matola, Élcio, Toledo e Freitas, dentre tantos outros
Data e local não informado
Para representar a Guarda Civil do interior de Minas Gerais, registraremos a instituição de Juiz de Fora, representando todas as outras cidades que tiveram o privilégio de ter essa força de segurança, por termos recebido material de familiares daquela região do estado. Juiz de Fora possuiu um dos mais operosos quadros de Guarda Civis no estado, que enalteceram e trouxeram o respeito e a credibilidade, adjetivos que sempre fizeram parte daquela instituição policial. Ali foram forjados grandes policiais como Antonio Matola, Élcio, Toledo e Freitas, dentre tantos outros
Data e local não informado
332
Guarda Civil de Juiz de Fora
Estádio do Tupi
Para representar a Guarda Civil do interior de Minas Gerais, registraremos a instituição de Juiz de Fora, representando todas as outras cidades que tiveram o privilégio de ter essa força de segurança, por termos recebido material de familiares daquela região do estado. Juiz de Fora possuiu um dos mais operosos quadros de Guarda Civis no estado, que enalteceram e trouxeram o respeito e a credibilidade, adjetivos que sempre fizeram parte daquela instituição policial. Ali foram forjados grandes policiais como Antonio Matola, Élcio, Toledo e Freitas, dentre tantos outros
Data não informado
Estádio do Tupi
Para representar a Guarda Civil do interior de Minas Gerais, registraremos a instituição de Juiz de Fora, representando todas as outras cidades que tiveram o privilégio de ter essa força de segurança, por termos recebido material de familiares daquela região do estado. Juiz de Fora possuiu um dos mais operosos quadros de Guarda Civis no estado, que enalteceram e trouxeram o respeito e a credibilidade, adjetivos que sempre fizeram parte daquela instituição policial. Ali foram forjados grandes policiais como Antonio Matola, Élcio, Toledo e Freitas, dentre tantos outros
Data não informado
331
Guarda Civil de Juiz de Fora
na Foto Identifiquei o Toledo.
Para representar a Guarda Civil do interior de Minas Gerais, registraremos a instituição de Juiz de Fora, representando todas as outras cidades que tiveram o privilégio de ter essa força de segurança, por termos recebido material de familiares daquela região do estado. Juiz de Fora possuiu um dos mais operosos quadros de Guarda Civis no estado, que enalteceram e trouxeram o respeito e a credibilidade, adjetivos que sempre fizeram parte daquela instituição policial. Ali foram forjados grandes policiais como Antonio Matola, Élcio, Toledo e Freitas, dentre tantos outros
Data não informado
na Foto Identifiquei o Toledo.
Para representar a Guarda Civil do interior de Minas Gerais, registraremos a instituição de Juiz de Fora, representando todas as outras cidades que tiveram o privilégio de ter essa força de segurança, por termos recebido material de familiares daquela região do estado. Juiz de Fora possuiu um dos mais operosos quadros de Guarda Civis no estado, que enalteceram e trouxeram o respeito e a credibilidade, adjetivos que sempre fizeram parte daquela instituição policial. Ali foram forjados grandes policiais como Antonio Matola, Élcio, Toledo e Freitas, dentre tantos outros
Data não informado
330
Guarda Civil de Juiz de Fora
Estádio do Tupi
Para representar a Guarda Civil do interior de Minas Gerais, registraremos a instituição de Juiz de Fora, representando todas as outras cidades que tiveram o privilégio de ter essa força de segurança, por termos recebido material de familiares daquela região do estado. Juiz de Fora possuiu um dos mais operosos quadros de Guarda Civis no estado, que enalteceram e trouxeram o respeito e a credibilidade, adjetivos que sempre fizeram parte daquela instituição policial. Ali foram forjados grandes policiais como Antonio Matola, Élcio, Toledo e Freitas, dentre tantos outros.
Data não informado
329
Guarda Civil de Juiz de Fora
Na Foto identifiquei o Matola
Para representar a Guarda Civil do interior de Minas Gerais, registraremos a instituição de Juiz de Fora, representando todas as outras cidades que tiveram o privilégio de ter essa força de segurança, por termos recebido material de familiares daquela região do estado. Juiz de Fora possuiu um dos mais operosos quadros de Guarda Civis no estado, que enalteceram e trouxeram o respeito e a credibilidade, adjetivos que sempre fizeram parte daquela instituição policial. Ali foram forjados grandes policiais como Antonio Matola, Élcio, Toledo e Freitas, dentre tantos outros.
Data não informado
Na Foto identifiquei o Matola
Para representar a Guarda Civil do interior de Minas Gerais, registraremos a instituição de Juiz de Fora, representando todas as outras cidades que tiveram o privilégio de ter essa força de segurança, por termos recebido material de familiares daquela região do estado. Juiz de Fora possuiu um dos mais operosos quadros de Guarda Civis no estado, que enalteceram e trouxeram o respeito e a credibilidade, adjetivos que sempre fizeram parte daquela instituição policial. Ali foram forjados grandes policiais como Antonio Matola, Élcio, Toledo e Freitas, dentre tantos outros.
Data não informado
328
Guarda Civil de Juiz de Fora
Na Foto Elcio , Matola e Freitas.
Para representar a Guarda Civil do interior de Minas Gerais, registraremos a instituição de Juiz de Fora, representando todas as outras cidades que tiveram o privilégio de ter essa força de segurança, por termos recebido material de familiares daquela região do estado. Juiz de Fora possuiu um dos mais operosos quadros de Guarda Civis no estado, que enalteceram e trouxeram o respeito e a credibilidade, adjetivos que sempre fizeram parte daquela instituição policial. Ali foram forjados grandes policiais como Antonio Matola, Élcio, Toledo e Freitas, dentre tantos outros.
Data não informado
Na Foto Elcio , Matola e Freitas.
Para representar a Guarda Civil do interior de Minas Gerais, registraremos a instituição de Juiz de Fora, representando todas as outras cidades que tiveram o privilégio de ter essa força de segurança, por termos recebido material de familiares daquela região do estado. Juiz de Fora possuiu um dos mais operosos quadros de Guarda Civis no estado, que enalteceram e trouxeram o respeito e a credibilidade, adjetivos que sempre fizeram parte daquela instituição policial. Ali foram forjados grandes policiais como Antonio Matola, Élcio, Toledo e Freitas, dentre tantos outros.
Data não informado
327
Loja maçônica Fidelidade Mineira
Maçonaria é uma sociedade discreta, onde suas ações são reservadas e interessa apenas àqueles que dela participam. A maçonaria é uma sociedade universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual.
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Maçonaria é uma sociedade discreta, onde suas ações são reservadas e interessa apenas àqueles que dela participam. A maçonaria é uma sociedade universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual.
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
326
Loja maçônica Fidelidade Mineira
Maçonaria é uma sociedade discreta, onde suas ações são reservadas e interessa apenas àqueles que dela participam. A maçonaria é uma sociedade universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual.
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Maçonaria é uma sociedade discreta, onde suas ações são reservadas e interessa apenas àqueles que dela participam. A maçonaria é uma sociedade universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual.
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
325
Loja maçônica Fidelidade Mineira
Maçonaria é uma sociedade discreta, onde suas ações são reservadas e interessa apenas àqueles que dela participam. A maçonaria é uma sociedade universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual.
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Maçonaria é uma sociedade discreta, onde suas ações são reservadas e interessa apenas àqueles que dela participam. A maçonaria é uma sociedade universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual.
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
324
Historia do mercado Municipal
Primeira parte
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Primeira parte
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
323
Historia do mercado Municipal
Segunda parte
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
322
Choppinho da Companhia Cervejaria Jose Weiss
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
321
Caixa registradora
Local não informado
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Local não informado
Década de 1960
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
320
Esses homens construíram a história de uma paixão o Sport Club Juiz de Fora.
Em pé,da esquerda para a direita:Paixão,Braguinha,Isaias,Nagib,Fernando, Jonathas,Sílvio,Caputo e Arlindo.
Agachados: Lazinho,Tirolilo e Guaracy
Falta a identificação do primeiro à esquerda.
Márcio Guerra comentou: Imagino que o local seja o primeiro campo do Sport, onde hoje é o MAMM. Isso porque as casas em volta são clara evidência que seria ao fundo a Rua Santo Antônio
Acervo Márcio Guerra
Em pé,da esquerda para a direita:Paixão,Braguinha,Isaias,Nagib,Fernando, Jonathas,Sílvio,Caputo e Arlindo.
Agachados: Lazinho,Tirolilo e Guaracy
Falta a identificação do primeiro à esquerda.
Márcio Guerra comentou: Imagino que o local seja o primeiro campo do Sport, onde hoje é o MAMM. Isso porque as casas em volta são clara evidência que seria ao fundo a Rua Santo Antônio
Acervo Márcio Guerra
319
Presépio da Gloria
A primeira exibição publica ocorreu em 1957
A criação imortal de Cesar Stenner,começou a funcionar primeiramente na Rua dos Artistas - 283
Por este motivo o nome Presépio da Gloria
Depois foi transferido para a Rua Santo Antonio
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
A primeira exibição publica ocorreu em 1957
A criação imortal de Cesar Stenner,começou a funcionar primeiramente na Rua dos Artistas - 283
Por este motivo o nome Presépio da Gloria
Depois foi transferido para a Rua Santo Antonio
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
318
Presépio da Gloria
A primeira exibição publica ocorreu em 1957
A criação imortal de Cesar Stenner,começou a funcionar primeiramente na Rua dos Artistas - 283
Por este motivo o nome Presépio da Gloria
Depois foi transferido para a Rua Santo Antonio
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
A primeira exibição publica ocorreu em 1957
A criação imortal de Cesar Stenner,começou a funcionar primeiramente na Rua dos Artistas - 283
Por este motivo o nome Presépio da Gloria
Depois foi transferido para a Rua Santo Antonio
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
317
Presépio da Gloria
A primeira exibição publica ocorreu em 1957
A criação imortal de Cesar Stenner,começou a funcionar primeiramente na Rua dos Artistas - 283
Por este motivo o nome Presépio da Gloria
Depois foi transferido para a Rua Santo Antonio
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
A primeira exibição publica ocorreu em 1957
A criação imortal de Cesar Stenner,começou a funcionar primeiramente na Rua dos Artistas - 283
Por este motivo o nome Presépio da Gloria
Depois foi transferido para a Rua Santo Antonio
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
316
Locomotiva a Vapor ( Maria Fumaça ) na Estação Ferroviária Central do Brasil mais conhecida como Praça da Estação
As locomotivas a vapor apelidadas de "camelo" foram as últimas a serem baixadas. Segundo registros, a 700, teria sido uma das últimas a serem baixadas. Mas já estavam relegadas a serviços secundários de manobras,na foto a "camelo" 712
Data não informada
Acervo Hugo Caramuru
As locomotivas a vapor apelidadas de "camelo" foram as últimas a serem baixadas. Segundo registros, a 700, teria sido uma das últimas a serem baixadas. Mas já estavam relegadas a serviços secundários de manobras,na foto a "camelo" 712
Data não informada
Acervo Hugo Caramuru
315
Bairro Benfica
Trem Xangai próximo a Estação Ferroviária em 1991
O Trem Urbano de Juiz de Fora, mais conhecido como Trem Xangai foi administrado em seus últimos anos pela R.F.F.S.A, atendia os municípios de Juiz de Fora e Matias Barbosa, possuía 7 estações e 4 paradas, contava com cerca de 36,5 km de extensão e chegou a transportar cerca de 1.500 usuários/dia.
Acervo Hugo Caramuru
Trem Xangai próximo a Estação Ferroviária em 1991
O Trem Urbano de Juiz de Fora, mais conhecido como Trem Xangai foi administrado em seus últimos anos pela R.F.F.S.A, atendia os municípios de Juiz de Fora e Matias Barbosa, possuía 7 estações e 4 paradas, contava com cerca de 36,5 km de extensão e chegou a transportar cerca de 1.500 usuários/dia.
Acervo Hugo Caramuru
314
Bairro Nova Era
Pioneiros da aviação em Juiz de Fora em 18 de Agosto de 1940
Carriço Filmes registrou para a Historia a foto dos primeiros aviadores de Juiz de Fora
Jaime Pinto ( Instrutor ), Oduvaldo Dutra, Francisco A. Assis , Tenente Geraldo G.carvalho, Pedro Rezende de Andrade, João A. Assis( encoberto ) , Antonio Procópio Teixeira e Julio A. Assis , ao lado de Heleni Teixeira ( Madrinha ) , General Cristóvão Barcelos e General Brigadeiro Newton Braga (de Chapéu na mão)
Este Aero-Clube era localizado no Bairro Nova Era onde hoje esta as instalações do Colégio Militar
Acervo Adail de Oliveira
Pioneiros da aviação em Juiz de Fora em 18 de Agosto de 1940
Carriço Filmes registrou para a Historia a foto dos primeiros aviadores de Juiz de Fora
Jaime Pinto ( Instrutor ), Oduvaldo Dutra, Francisco A. Assis , Tenente Geraldo G.carvalho, Pedro Rezende de Andrade, João A. Assis( encoberto ) , Antonio Procópio Teixeira e Julio A. Assis , ao lado de Heleni Teixeira ( Madrinha ) , General Cristóvão Barcelos e General Brigadeiro Newton Braga (de Chapéu na mão)
Este Aero-Clube era localizado no Bairro Nova Era onde hoje esta as instalações do Colégio Militar
Acervo Adail de Oliveira
313
Vista Aérea
Bairro Vila Ideal
R.S Moveis
Um dos maiores eventos promocionais já realizados em Juiz de Fora teve, na verdade, o Rio de Janeiro como base. E os responsáveis por esse feito, uma extraordinária divulgação da cidade em todo o Brasil, foram o empresário Agostinho Pestana e o publicitário Waltencyr Mattos. Em 1967, a TV Tupi comandava a televisão no Brasil, sendo líder absoluta de audiência. A transmissão do carnaval carioca era um grande show, que começava no sábado e só terminava na quarta-feira de cinzas. O patrocínio do evento na TV era muito disputado pelas agências de propaganda do Rio e de São Paulo. Então, com a ousadia de Agostinho Pestana e sua RS-Móveis, Juiz de Fora entrou no circuito. E ganhou a parada. Venceu Rio e São Paulo e ficou com o patrocínio exclusivo, um feito inédito para a época. O publicitário Waltencyr Mattos, responsável pelo audacioso projeto, fala sobre o caso. Mas a tenacidade e visão empresarial de Agostinho Pestana realizaram o milagre. Foram mais de 90 dias de negociações junto à TV Tupi e aos fornecedores da RS até a assinatura do contrato. Assim, bancando o carnaval carioca, Juiz de Fora, na época com cerca de 250 mil habitantes, teve, mineiramente, uma fantástica divulgação em todo o Brasil. A RS ficou nacionalmente conhecida, e Agostinho Pestana, três anos depois, seria eleito prefeito de Juiz de Fora
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
Bairro Vila Ideal
R.S Moveis
Um dos maiores eventos promocionais já realizados em Juiz de Fora teve, na verdade, o Rio de Janeiro como base. E os responsáveis por esse feito, uma extraordinária divulgação da cidade em todo o Brasil, foram o empresário Agostinho Pestana e o publicitário Waltencyr Mattos. Em 1967, a TV Tupi comandava a televisão no Brasil, sendo líder absoluta de audiência. A transmissão do carnaval carioca era um grande show, que começava no sábado e só terminava na quarta-feira de cinzas. O patrocínio do evento na TV era muito disputado pelas agências de propaganda do Rio e de São Paulo. Então, com a ousadia de Agostinho Pestana e sua RS-Móveis, Juiz de Fora entrou no circuito. E ganhou a parada. Venceu Rio e São Paulo e ficou com o patrocínio exclusivo, um feito inédito para a época. O publicitário Waltencyr Mattos, responsável pelo audacioso projeto, fala sobre o caso. Mas a tenacidade e visão empresarial de Agostinho Pestana realizaram o milagre. Foram mais de 90 dias de negociações junto à TV Tupi e aos fornecedores da RS até a assinatura do contrato. Assim, bancando o carnaval carioca, Juiz de Fora, na época com cerca de 250 mil habitantes, teve, mineiramente, uma fantástica divulgação em todo o Brasil. A RS ficou nacionalmente conhecida, e Agostinho Pestana, três anos depois, seria eleito prefeito de Juiz de Fora
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
312
Bairro Santa Terezinha
Rua Alencar Tristão - 360
Fazenda da Tapera
A construção do prédio da Antiga Alcaidemoria de Juiz de Fora tem sua história ligada à abertura do Caminho Novo realizado por Garcia Rodrigues Paes, ligando a corte à zona mineradora. Em 1701 Garcia iniciou a abertura de uma picada por iniciativa própria , investindo na mesma recursos próprios e mão de obra escrava. Para facilitar seu acesso ao mesmo, Garcia mudou-se de São Paulo para Rio de Janeiro, mas a carência de recursos e de mão de obra levaram-no a solicitar a ajuda do governador d. Álvaro.
A Coroa também possuía interesses na conclusão do Caminho que permitiria maior arrecadação, e por conseguinte; tributação. Impossibilitado economicamente e fisicamente de manter-se nos trabalhos, Garcia foi substituído por Domingos Rodrigues , que levou à cabo a tarefa de abertura da estrada que recebeu o nome de "Caminho Novo".
Apesar de não ter concluído a tarefa, Garcia foi contemplado pelo Rei com quatro sesmarias ainda mais uma para cada um de seus filhos, escolhidas ao largo do Caminho Novo e o coronel Domingos Rodrigues foi nomeado como Cobrador das Estradas e Provedor dos Quintos, tendo para isso estabelecido o Registro e fundando nele uma fazenda de criação e cultura que lhe permitiu lucros e uma vida abastada.
A abertura do Caminho atraiu vários aventureiros para as minas, advindo daí uma necessidade de maior patrulhamento e fisco por parte da Coroa, desejosa de evitar o contrabando. Os acontecimentos do ano de 1711 podem ser percebidos pela Carta de Manoel de Araújo, um dos comandantes da patrulha.
A fazenda passou à família de Custódio da Silveira Tristão, devido ao casamento de Custódio da Silveira Tristão com Josefina, cabendo a um de seus filhos, Cícero Tristão, o direito sobre a sede da fazenda como herança, que doou-a em testamento à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, por não possuir descendentes diretos Após a morte de Cícero Tristão em 1954, a Fazenda do Alcaide-Mor passou a pertencer à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, impondo como condições para efetivação da doação que Santa Casa mantivesse a casa como a recebeu; preservando assim o patrimônio histórico de Juiz de Fora e instalar no mesmo um serviço de assistência às crianças desamparadas e aos velhos doentes. Sabendo das condições impostas no testamento de Cícero, a Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer - ASCOMCER inaugurou na antiga fazenda o Instituto Dr. Cícero Tristão com o objetivo de amparar velhos desprovidos de recursos, que lá funcionou por dezoito anos.
Data não informada
Foto extraída do livro Juiz de Fora em dois Tempos .
Acervo Agnaldo Rocha Marliere
Texto Fonte http://pjf.mg.gov.br/administracao_indireta/funalfa/patrimonio/historico/fazenda_tapera.php
Rua Alencar Tristão - 360
Fazenda da Tapera
A construção do prédio da Antiga Alcaidemoria de Juiz de Fora tem sua história ligada à abertura do Caminho Novo realizado por Garcia Rodrigues Paes, ligando a corte à zona mineradora. Em 1701 Garcia iniciou a abertura de uma picada por iniciativa própria , investindo na mesma recursos próprios e mão de obra escrava. Para facilitar seu acesso ao mesmo, Garcia mudou-se de São Paulo para Rio de Janeiro, mas a carência de recursos e de mão de obra levaram-no a solicitar a ajuda do governador d. Álvaro.
A Coroa também possuía interesses na conclusão do Caminho que permitiria maior arrecadação, e por conseguinte; tributação. Impossibilitado economicamente e fisicamente de manter-se nos trabalhos, Garcia foi substituído por Domingos Rodrigues , que levou à cabo a tarefa de abertura da estrada que recebeu o nome de "Caminho Novo".
Apesar de não ter concluído a tarefa, Garcia foi contemplado pelo Rei com quatro sesmarias ainda mais uma para cada um de seus filhos, escolhidas ao largo do Caminho Novo e o coronel Domingos Rodrigues foi nomeado como Cobrador das Estradas e Provedor dos Quintos, tendo para isso estabelecido o Registro e fundando nele uma fazenda de criação e cultura que lhe permitiu lucros e uma vida abastada.
A abertura do Caminho atraiu vários aventureiros para as minas, advindo daí uma necessidade de maior patrulhamento e fisco por parte da Coroa, desejosa de evitar o contrabando. Os acontecimentos do ano de 1711 podem ser percebidos pela Carta de Manoel de Araújo, um dos comandantes da patrulha.
A fazenda passou à família de Custódio da Silveira Tristão, devido ao casamento de Custódio da Silveira Tristão com Josefina, cabendo a um de seus filhos, Cícero Tristão, o direito sobre a sede da fazenda como herança, que doou-a em testamento à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, por não possuir descendentes diretos Após a morte de Cícero Tristão em 1954, a Fazenda do Alcaide-Mor passou a pertencer à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, impondo como condições para efetivação da doação que Santa Casa mantivesse a casa como a recebeu; preservando assim o patrimônio histórico de Juiz de Fora e instalar no mesmo um serviço de assistência às crianças desamparadas e aos velhos doentes. Sabendo das condições impostas no testamento de Cícero, a Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer - ASCOMCER inaugurou na antiga fazenda o Instituto Dr. Cícero Tristão com o objetivo de amparar velhos desprovidos de recursos, que lá funcionou por dezoito anos.
Data não informada
Foto extraída do livro Juiz de Fora em dois Tempos .
Acervo Agnaldo Rocha Marliere
Texto Fonte http://pjf.mg.gov.br/administracao_indireta/funalfa/patrimonio/historico/fazenda_tapera.php
311
Oficio policial
Thereza Lalá de Paula comentou:Oficio policial sobre a prisão de Tókio Urata
Data não informada
Acervo Thereza Lalá de Paula
Thereza Lalá de Paula comentou:Oficio policial sobre a prisão de Tókio Urata
Data não informada
Acervo Thereza Lalá de Paula
310
Loja japonesa Tókio Urata
Thereza Lalá de Paula comentou:22 de outubro de 1941
Thereza Lalá de Paula comentou:22 de outubro de 1941
Juiz de Fora-MG, Loja japonesa Tókio Urata, de vendas de brinquedos e etc
Rua Marechal Deodoro - 230
A seta indica nosso pai Gilbert Mouty de Paula,então com 14 anos de idade
Começou
a trabalhar na loja, em Agosto de 1941 e foi até Janeiro de 1942,
quando o cidadão japonês Tókio Urata foi preso, devido a Segunda Guerra
Mundial e por estar na Lista Negra Americana. Nosso pai voltou a
trabalhar nesta loja, em Setembro, Outubro e Novembro de 1942
Provavelmente
a loja não funcionou em 1943 e 1944, pois foi depredada pela massa
popular indignada pelo afundamento brutal de cinco navios nacionais, nas
costas da Bahia, conforme oficio policial, de 1943
Nosso pai voltou então a trabalhar nesta loja, em Janeiro e Fevereiro de 1945
Não trabalhou nos meses de Março, Abril e Maio voltando em Junho do mesmo ano, de 1945, e ficou até Fevereiro de 1947
Acervo Thereza Lalá de Paula
Acervo Thereza Lalá de Paula
309
Nascido em Kreusnach, Stromberg - Rheinpreussen
Imigrou com os pais e irmãos para o Brasil em 1853
Chegou com 4 anos.
Naquela época chegaram no porto do Rio, saídos do Porto de Hamburgo, 1.200 colonos alemães com o aval de D.Pedro II, para abrirem a estrada Petrópolis RJ - Juiz de Fora MG- Antiga Estrada União Indústria
Chegou no Veleiro Osnabrück
Fonte http://www.fotolog.com/c_schubert/63484436/
Imigrou com os pais e irmãos para o Brasil em 1853
Chegou com 4 anos.
Naquela época chegaram no porto do Rio, saídos do Porto de Hamburgo, 1.200 colonos alemães com o aval de D.Pedro II, para abrirem a estrada Petrópolis RJ - Juiz de Fora MG- Antiga Estrada União Indústria
Chegou no Veleiro Osnabrück
Fonte http://www.fotolog.com/c_schubert/63484436/
308
Operárias durante a saída de uma fábrica de tecidos
No início do século XX, a cidade de Juiz de Fora emergiu como o principal centro industrial do estado de Minas Gerais, recebendo a denominação de Manchester Mineira, em referência à cidade industrial inglesa de mesmo nome. Grande parte do proletariado era constituída por mulheres. Em busca de informações sobre o trabalho feminino nesse período, a pesquisadora Carolina Barbosa Neder fez do tema seu objeto de estudo com a dissertação “Memórias que não se apagam: o cotidiano de lutas das operárias na Manchester Mineira (1890-1954)”, apresentada ao Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora, em 2010, orientada pela professora Valéria Marques Lobo.
A pesquisa analisou a inserção da mão de obra feminina no mercado de trabalho entre os anos de 1890 a 1954, sobretudo aos jogos de poder que culminaram na máxima espoliação da força de trabalho e em crimes sexuais cometidos no interior de algumas fábricas. Foram usados como fonte processos trabalhistas, documentos sindicais, jornais, processos criminais, os códigos penais de 1890 e de 1940, além de entrevistas concedidas por ex-operárias das fábricas da cidade, senhoras hoje com idades entre 70 e 90 anos
O emprego de mulheres em fábricas, principalmente têxteis, era uma alternativa de mão de obra mais barata, se comparada ao valor pago aos homens. Operárias eram consideradas mais passivas e submissas, menos propensas a fazer greves, facilitando a exploração de sua força de trabalho. Havia também todo um processo de disciplinação do corpo operário, iniciado nas primeiras fábricas mineiras e estendido às fábricas de Juiz de Fora até meados do século XX. As fábricas eram estabelecidas em grandes salões, o serviço era dividido de acordo com o tipo de atividade, estando as trabalhadoras sob constante vigilância de contramestres. Tudo para estabelecer uma sujeição do corpo ao tempo, para proporcionar o máximo de rapidez e eficácia na produção. As condições de trabalho eram precárias, com muitas horas trabalhadas ao dia, baixos salários e péssimas condições de higiene dentro dos estabelecimentos, sujos, escuros e pouco ventilados. Apesar de importantes conquistas a partir de 1930, como o direito ao voto e o início de um processo mais sistemático de implementação da legislação trabalhista, a situação dessas mulheres pouco mudou
Fonte https://www.facebook.com/photo.php?fbid=787243054724694&set=ms.c.eJwlx8kNADAMArCNqjSQEvZfrNfLslpJRPGwzKF7Lk54ZuS%7E%3BWR0ltN4rjPuEN511DO4%7E-.bps.a.359033557545648.1073741826.100003170195637&type=1&theater
No início do século XX, a cidade de Juiz de Fora emergiu como o principal centro industrial do estado de Minas Gerais, recebendo a denominação de Manchester Mineira, em referência à cidade industrial inglesa de mesmo nome. Grande parte do proletariado era constituída por mulheres. Em busca de informações sobre o trabalho feminino nesse período, a pesquisadora Carolina Barbosa Neder fez do tema seu objeto de estudo com a dissertação “Memórias que não se apagam: o cotidiano de lutas das operárias na Manchester Mineira (1890-1954)”, apresentada ao Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora, em 2010, orientada pela professora Valéria Marques Lobo.
A pesquisa analisou a inserção da mão de obra feminina no mercado de trabalho entre os anos de 1890 a 1954, sobretudo aos jogos de poder que culminaram na máxima espoliação da força de trabalho e em crimes sexuais cometidos no interior de algumas fábricas. Foram usados como fonte processos trabalhistas, documentos sindicais, jornais, processos criminais, os códigos penais de 1890 e de 1940, além de entrevistas concedidas por ex-operárias das fábricas da cidade, senhoras hoje com idades entre 70 e 90 anos
O emprego de mulheres em fábricas, principalmente têxteis, era uma alternativa de mão de obra mais barata, se comparada ao valor pago aos homens. Operárias eram consideradas mais passivas e submissas, menos propensas a fazer greves, facilitando a exploração de sua força de trabalho. Havia também todo um processo de disciplinação do corpo operário, iniciado nas primeiras fábricas mineiras e estendido às fábricas de Juiz de Fora até meados do século XX. As fábricas eram estabelecidas em grandes salões, o serviço era dividido de acordo com o tipo de atividade, estando as trabalhadoras sob constante vigilância de contramestres. Tudo para estabelecer uma sujeição do corpo ao tempo, para proporcionar o máximo de rapidez e eficácia na produção. As condições de trabalho eram precárias, com muitas horas trabalhadas ao dia, baixos salários e péssimas condições de higiene dentro dos estabelecimentos, sujos, escuros e pouco ventilados. Apesar de importantes conquistas a partir de 1930, como o direito ao voto e o início de um processo mais sistemático de implementação da legislação trabalhista, a situação dessas mulheres pouco mudou
Fonte https://www.facebook.com/photo.php?fbid=787243054724694&set=ms.c.eJwlx8kNADAMArCNqjSQEvZfrNfLslpJRPGwzKF7Lk54ZuS%7E%3BWR0ltN4rjPuEN511DO4%7E-.bps.a.359033557545648.1073741826.100003170195637&type=1&theater
307
Fábrica de fachada foi porta de entrada de perseguidos para o Brasil. Sede da fábrica fundada por Görgen na Avenida Francisco Bernardino
Sem dinheiro e qualquer vínculo com a nova terra, o grupo de refugiados que desembarcou no Brasil em 1941 enfrentaria outro desafio ao chegar em Juiz de Fora, tendo que fazer um trabalho para o qual não tinham a menor aptidão. Parte dos integrantes da lista de Görgen era de intelectuais, professores universitários, engenheiros e escritores e que não estavam acostumados ao trabalho em indústrias. O próprio Hermann Görgen, formado em história e filosofia, jamais tinha atuado no serviço fabril, mesmo assim ficou encarregado de coordenar a produção da Indústrias Técnicas Ltda. (Intec).
O problema operacional do empreendimento, no entanto, foi considerado pequeno em comparação com a situação vivida por aqueles classificados como “não arianos” nos territórios dominados pelo regime nazista. O professor alemão passou pelo menos sete anos de sua vida, entre 1933 e 1940, mudando de cidades e países para não ser preso pela Gestapo (polícia secreta alemã de Hitler). Depois de se ver sem opções de fuga no continente europeu, Görgen tentou com outros nove países a liberação para o seu grupo de perseguidos, mas sempre esbarrou na dificuldade de viabilizar permissões para a entrada de judeus. Foi então que elaborou o plano de criar a fábrica, aproveitando informações que tinha sobre os projetos de industrialização do governo brasileiro.
Uma vez que o presidente Getúlio Vargas adotava postura contrária à entrada de judeus, mas, ao mesmo tempo, tinha o objetivo de atrair novas indústrias, o nome do Brasil ganhou força nas tentativas de Görgen em busca de uma rota de fuga. “Ele conseguiu salvar aquelas pessoas graças à promessa de fundar a indústria no Brasil. Na busca por lugares viáveis para salvar refugiados do nazismo, ele tomou conhecimento de que o país sul-americano tinha planos de se industrializar. Passou então a articular isso para conseguir apresentar ao governo brasileiro uma justificativa que liberasse a entrada de seu grupo, formado por pessoas classificadas como ‘não arianas’”, explica a pesquisadora alemã Marlen Eckl. A Intec começou a funcionar no final de 1941, trabalhando com uma diversidade de produtos: vasos sanitários, ornamentos de ferro batido e chapas, mas a falta de qualificação dos funcionários para uma produção industrial ficou clara e o grupo foi se desintegrando logo no primeiro ano. “Eles começaram a trabalhar no local, e o professor atuou como diretor. Mas ele era um filósofo, sem técnica ou experiência em serviços manuais. No grupo havia engenheiros, intelectuais e professores, que, com o tempo, passado o susto e a angústia para encontrar um lugar para recebê-los de forma segura, buscaram os próprios caminhos. Alguns foram para o Rio de Janeiro, outros para São Paulo ou para o Sul”, conta Marlen Eckl.
Data não informado
Fonte http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2014/11/23/interna_nacional,592656/fabrica-de-fachada-foi-porta-de-entrada-de-perseguidos-para-o-brasil.shtml
Sem dinheiro e qualquer vínculo com a nova terra, o grupo de refugiados que desembarcou no Brasil em 1941 enfrentaria outro desafio ao chegar em Juiz de Fora, tendo que fazer um trabalho para o qual não tinham a menor aptidão. Parte dos integrantes da lista de Görgen era de intelectuais, professores universitários, engenheiros e escritores e que não estavam acostumados ao trabalho em indústrias. O próprio Hermann Görgen, formado em história e filosofia, jamais tinha atuado no serviço fabril, mesmo assim ficou encarregado de coordenar a produção da Indústrias Técnicas Ltda. (Intec).
O problema operacional do empreendimento, no entanto, foi considerado pequeno em comparação com a situação vivida por aqueles classificados como “não arianos” nos territórios dominados pelo regime nazista. O professor alemão passou pelo menos sete anos de sua vida, entre 1933 e 1940, mudando de cidades e países para não ser preso pela Gestapo (polícia secreta alemã de Hitler). Depois de se ver sem opções de fuga no continente europeu, Görgen tentou com outros nove países a liberação para o seu grupo de perseguidos, mas sempre esbarrou na dificuldade de viabilizar permissões para a entrada de judeus. Foi então que elaborou o plano de criar a fábrica, aproveitando informações que tinha sobre os projetos de industrialização do governo brasileiro.
Uma vez que o presidente Getúlio Vargas adotava postura contrária à entrada de judeus, mas, ao mesmo tempo, tinha o objetivo de atrair novas indústrias, o nome do Brasil ganhou força nas tentativas de Görgen em busca de uma rota de fuga. “Ele conseguiu salvar aquelas pessoas graças à promessa de fundar a indústria no Brasil. Na busca por lugares viáveis para salvar refugiados do nazismo, ele tomou conhecimento de que o país sul-americano tinha planos de se industrializar. Passou então a articular isso para conseguir apresentar ao governo brasileiro uma justificativa que liberasse a entrada de seu grupo, formado por pessoas classificadas como ‘não arianas’”, explica a pesquisadora alemã Marlen Eckl. A Intec começou a funcionar no final de 1941, trabalhando com uma diversidade de produtos: vasos sanitários, ornamentos de ferro batido e chapas, mas a falta de qualificação dos funcionários para uma produção industrial ficou clara e o grupo foi se desintegrando logo no primeiro ano. “Eles começaram a trabalhar no local, e o professor atuou como diretor. Mas ele era um filósofo, sem técnica ou experiência em serviços manuais. No grupo havia engenheiros, intelectuais e professores, que, com o tempo, passado o susto e a angústia para encontrar um lugar para recebê-los de forma segura, buscaram os próprios caminhos. Alguns foram para o Rio de Janeiro, outros para São Paulo ou para o Sul”, conta Marlen Eckl.
Data não informado
Fonte http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2014/11/23/interna_nacional,592656/fabrica-de-fachada-foi-porta-de-entrada-de-perseguidos-para-o-brasil.shtml
306
Avenida Francisco Bernardino
Comércio, Indústrias Técnicas Ltda que o professor Hermann Görgen, usou para dar abrigo aos refugiados.
Judeus e exilados políticos alemães enfrentaram preconceito em Minas
Os 48 judeus e exilados políticos que desembarcaram em Juiz de Fora, em 1941, fugindo do nazismo com a ajuda do professor Hermann Görgen, tiveram dificuldades para se adaptar à rotina no interior mineiro. Sem condições de trabalhar em suas áreas – entre eles havia intelectuais, professores universitários e escritores –, uma vez que vieram para atuar como operários em uma fábrica de fachada, os integrantes do grupo Görgen enfrentaram uma série de proibições impostas aos imigrantes da Segunda Guerra. Após garantir a sobrevivência longe das atrocidades cometidas pelo ditador alemão Adolf Hitler, os refugiados passariam por mais alguns anos de provação no território brasileiro.
Em série iniciada domingo, o Estado de Minas conta a história do grupo de exilados judeus e perseguidos políticos que contou com a ajuda do historiador e filósofo alemão Hermann Mathias Görgen para escapar da morte quase certa nas mãos do regime nazista. Ele elaborou um plano para construir uma fábrica no interior de Minas Gerais – as Indústrias Técnicas Ltda. –, como justificativa para conseguir a autorização do governo brasileiro para a entrada dos perseguidos. Estratégia semelhante à do industrial Oskar Schindler, que ficou conhecido depois que sua façanha para salvar mais de 1 mil judeus dos campos de concentração chegou aos cinemas no filme A Lista de Schindler.
A proximidade entre Juiz de Fora e o Rio de Janeiro, então capital federal, e as características europeias da cidade mineira – o município foi apelidado no final do século 19 de “Manchester Mineira” pelo grande número de indústrias – não foram suficientes para uma adaptação mais fácil dos exilados. Durante o período de guerra, a população tratava com preconceito os alemães que chegavam ao Brasil. Principalmente depois que o presidente Getúlio Vargas declarou guerra aos governos fascistas, algumas regras duras entraram em vigor, proibindo o uso do idioma alemão no país e o comércio de alguns produtos fabricados pelos imigrantes, mesmo eles tendo sido obrigados a fugir pelo regime nazista
Década de 1940
Fonte http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2014/11/25/interna_nacional,593306/judeus-e-exilados-politicos-alemaes-enfrentaram-preconceito-em-minas.shtml
Comércio, Indústrias Técnicas Ltda que o professor Hermann Görgen, usou para dar abrigo aos refugiados.
Judeus e exilados políticos alemães enfrentaram preconceito em Minas
Os 48 judeus e exilados políticos que desembarcaram em Juiz de Fora, em 1941, fugindo do nazismo com a ajuda do professor Hermann Görgen, tiveram dificuldades para se adaptar à rotina no interior mineiro. Sem condições de trabalhar em suas áreas – entre eles havia intelectuais, professores universitários e escritores –, uma vez que vieram para atuar como operários em uma fábrica de fachada, os integrantes do grupo Görgen enfrentaram uma série de proibições impostas aos imigrantes da Segunda Guerra. Após garantir a sobrevivência longe das atrocidades cometidas pelo ditador alemão Adolf Hitler, os refugiados passariam por mais alguns anos de provação no território brasileiro.
Em série iniciada domingo, o Estado de Minas conta a história do grupo de exilados judeus e perseguidos políticos que contou com a ajuda do historiador e filósofo alemão Hermann Mathias Görgen para escapar da morte quase certa nas mãos do regime nazista. Ele elaborou um plano para construir uma fábrica no interior de Minas Gerais – as Indústrias Técnicas Ltda. –, como justificativa para conseguir a autorização do governo brasileiro para a entrada dos perseguidos. Estratégia semelhante à do industrial Oskar Schindler, que ficou conhecido depois que sua façanha para salvar mais de 1 mil judeus dos campos de concentração chegou aos cinemas no filme A Lista de Schindler.
A proximidade entre Juiz de Fora e o Rio de Janeiro, então capital federal, e as características europeias da cidade mineira – o município foi apelidado no final do século 19 de “Manchester Mineira” pelo grande número de indústrias – não foram suficientes para uma adaptação mais fácil dos exilados. Durante o período de guerra, a população tratava com preconceito os alemães que chegavam ao Brasil. Principalmente depois que o presidente Getúlio Vargas declarou guerra aos governos fascistas, algumas regras duras entraram em vigor, proibindo o uso do idioma alemão no país e o comércio de alguns produtos fabricados pelos imigrantes, mesmo eles tendo sido obrigados a fugir pelo regime nazista
Década de 1940
Fonte http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2014/11/25/interna_nacional,593306/judeus-e-exilados-politicos-alemaes-enfrentaram-preconceito-em-minas.shtml
305
Ofício do governador Benedito Valadares de 12 de Novembro
de 1941 pedindo ao ministro Osvaldo Aranha a liberação da entrada do
grupo Görgen ( Alemães fugindo do nazismo )
No documento enviado ao então Ministro das Relações Exteriores Osvaldo Aranha, o governador Benedito Valadares pede para que a implantação da fábrica de Görgen seja facilitada, assim como a liberação permanente para que os exilados conseguissem o direito de viver no Brasil. “A respeito da organização industrial em apreço, já tive a ocasião de escrever ao prezado amigo, solicitando-lhe providências para que fosse facilitada a vinda dos maquinismos ao Brasil”, disse Benedito em sua correspondência.
No documento enviado ao então Ministro das Relações Exteriores Osvaldo Aranha, o governador Benedito Valadares pede para que a implantação da fábrica de Görgen seja facilitada, assim como a liberação permanente para que os exilados conseguissem o direito de viver no Brasil. “A respeito da organização industrial em apreço, já tive a ocasião de escrever ao prezado amigo, solicitando-lhe providências para que fosse facilitada a vinda dos maquinismos ao Brasil”, disse Benedito em sua correspondência.
304
Fazenda Salvaterra
Hotel Salvaterra em 1960
Em 27 de Junho de 1934 inaugurou-se o Hotel fazenda Salvaterra ,Instalado na Fazendo com o mesmo nome , por iniciativa do Doutor : Jose Cesário Monteiro da Silva descobriu uma fonte de água Mineral.
No final do século passado, a Zona da Mata despertou a atenção de agricultores mineiros, principalmente quando a cultura do café passou a apresentar resultados compensadores. Com isso, tradicionais fazendeiros de outras regiões do estado se transferiram para Juiz de Fora, formando aqui pequenos distritos. Como a cidade ainda não apresentava atrativos, os proprietários de terra permitiam que os visitantes ficassem instalados em suas fazendas. O intercâmbio social entre as famílias ocorria por meio de grandes festas e reuniões, normalmente relacionadas a casamentos, batizados, datas festivas, como a festa de São João, e celebrações religiosas. Algumas cerimônias eram realizadas nas próprias fazendas, locais com vastas acomodações para hospedagem dos visitantes. As festas chegavam a durar até três dias e, para se chegar ao local da celebração, era preciso caminhar léguas a cavalo ou, então, lançar mão do carro de boi. Nessa época, uma das propriedades mais conhecidas era a Fazenda de Salvaterra. A propriedade era considerada uma acolhedora instância de repouso e, por isso, recebia visitantes de todas as partes, que vinham em busca de recuperação. Isto porque, no local, descobriu-se uma fonte de sais de tório, considerada benéfica para a saúde. Com tanta movimentação, Salvaterra acabou marcando época na vida social de Juiz de Fora.
Acervo Ramon Brandão
Hotel Salvaterra em 1960
Em 27 de Junho de 1934 inaugurou-se o Hotel fazenda Salvaterra ,Instalado na Fazendo com o mesmo nome , por iniciativa do Doutor : Jose Cesário Monteiro da Silva descobriu uma fonte de água Mineral.
No final do século passado, a Zona da Mata despertou a atenção de agricultores mineiros, principalmente quando a cultura do café passou a apresentar resultados compensadores. Com isso, tradicionais fazendeiros de outras regiões do estado se transferiram para Juiz de Fora, formando aqui pequenos distritos. Como a cidade ainda não apresentava atrativos, os proprietários de terra permitiam que os visitantes ficassem instalados em suas fazendas. O intercâmbio social entre as famílias ocorria por meio de grandes festas e reuniões, normalmente relacionadas a casamentos, batizados, datas festivas, como a festa de São João, e celebrações religiosas. Algumas cerimônias eram realizadas nas próprias fazendas, locais com vastas acomodações para hospedagem dos visitantes. As festas chegavam a durar até três dias e, para se chegar ao local da celebração, era preciso caminhar léguas a cavalo ou, então, lançar mão do carro de boi. Nessa época, uma das propriedades mais conhecidas era a Fazenda de Salvaterra. A propriedade era considerada uma acolhedora instância de repouso e, por isso, recebia visitantes de todas as partes, que vinham em busca de recuperação. Isto porque, no local, descobriu-se uma fonte de sais de tório, considerada benéfica para a saúde. Com tanta movimentação, Salvaterra acabou marcando época na vida social de Juiz de Fora.
Acervo Ramon Brandão
303
Bairro Bom Pastor
Localizado na Região Centro de Juiz de Fora, o Bom Pastor tem sua origem no lugar que era conhecido como Lamaçal, onde havia poucos casebres, um campinho de futebol e uma lagoa (que foi depois aterrada). A atual Avenida Rio Branco que o margeia era a antiga Rua Direita, aberta pelo engenheiro alemão Henrique Halfeld. A estrada, originalmente chamada de Estrada Nova ou Estrada do Paraibuna, seguia em direção à Graminha até encontrar-se com a Ponte do Zamba, seguindo para o Rio de Janeiro. A cidade (Vila de Santo Antônio do Paraibuna) estava se formando na região do Alto dos Passos e, posteriormente, o mesmo Halfeld planejou a ocupação do centro da cidade, projetando ruas transversais à avenida. Até então, Juiz de Fora era um arraial junto ao Caminho Novo, na margem esquerda do Rio Paraibuna, especialmente no Morro da Boiada (atual bairro Santo Antônio).
Aquela gleba pertenceu ao Barão de Bertioga. José Antônio da Silva Pinto, o Barão de Bertioga, foi um dos maiores benfeitores da cidade. Fundou a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, em agosto de 1854, e construiu o primeiro teatro da cidade, no Alto dos Passos: o Teatro da Misericórdia. Também foi vereador de 1853 a 1856 e de 1861 a 1864.
Por volta de 1948, surgiu o loteamento Jardim Bom Pastor em terras que foram do Dr. Benjamin Colucci. Um empreendimento onde estiveram à frente Altamiro de Oliveira, Carlos Alberto de Oliveira, Alonso Ascensão de Oliveira, João Felício Fernandes e Deusdedth de Paula Teixeira Salgado.
Dois lugares destacam-se na comunidade: a Paróquia do Bom Pastor, criada em 15 de setembro de 1960, e a Praça Poeta Daltemar Lima, antiga Praça Presidente Médici.
Na foto, de maio de 1950, vemos como era o bairro em seu início de ocupação
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Localizado na Região Centro de Juiz de Fora, o Bom Pastor tem sua origem no lugar que era conhecido como Lamaçal, onde havia poucos casebres, um campinho de futebol e uma lagoa (que foi depois aterrada). A atual Avenida Rio Branco que o margeia era a antiga Rua Direita, aberta pelo engenheiro alemão Henrique Halfeld. A estrada, originalmente chamada de Estrada Nova ou Estrada do Paraibuna, seguia em direção à Graminha até encontrar-se com a Ponte do Zamba, seguindo para o Rio de Janeiro. A cidade (Vila de Santo Antônio do Paraibuna) estava se formando na região do Alto dos Passos e, posteriormente, o mesmo Halfeld planejou a ocupação do centro da cidade, projetando ruas transversais à avenida. Até então, Juiz de Fora era um arraial junto ao Caminho Novo, na margem esquerda do Rio Paraibuna, especialmente no Morro da Boiada (atual bairro Santo Antônio).
Aquela gleba pertenceu ao Barão de Bertioga. José Antônio da Silva Pinto, o Barão de Bertioga, foi um dos maiores benfeitores da cidade. Fundou a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, em agosto de 1854, e construiu o primeiro teatro da cidade, no Alto dos Passos: o Teatro da Misericórdia. Também foi vereador de 1853 a 1856 e de 1861 a 1864.
Por volta de 1948, surgiu o loteamento Jardim Bom Pastor em terras que foram do Dr. Benjamin Colucci. Um empreendimento onde estiveram à frente Altamiro de Oliveira, Carlos Alberto de Oliveira, Alonso Ascensão de Oliveira, João Felício Fernandes e Deusdedth de Paula Teixeira Salgado.
Dois lugares destacam-se na comunidade: a Paróquia do Bom Pastor, criada em 15 de setembro de 1960, e a Praça Poeta Daltemar Lima, antiga Praça Presidente Médici.
Na foto, de maio de 1950, vemos como era o bairro em seu início de ocupação
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
302
Grupo Central em 1958
Avenida Barão do Rio Branco esquina com a Rua Braz Bernardino
Palacete Santa Mafalda, também conhecido como Grupos Centrais, é um edifício localizado na cidade de Juiz de Fora
Foi oferecido a D. Pedro II, mas recusado, e então o imperador aconselhou que fosse destinado a um abrigo de doentes ou uma escola
Foi ampliado na parte de trás e é Patrimônio Histórico de Juiz de Fora
Abrigou a Escola Normal de Juiz de Fora, que foi transferida para lá e onde José Rangel lecionou.
Em 4 de fevereiro de 1907 foi instalado no prédio o Primeiro Grupo Escolar, com 470 alunos e dirigido por José Rangel.
Em 23 de março do mesmo ano foi inaugurado o Segundo Grupo Escolar, de funcionamento noturno, com 396 alunos e administrado pelo diretor José Rangel e pelos servente e porteiro do Primeiro
Em 1915 os grupos foram renomeados, respectivamente, para Grupo José Rangel e Grupo Delfim Moreira
Ficou conhecido como Grupos Centrais devido à sua localização, de frente para a Catedral Metropolitana de Juiz de Fora, em um trecho nobre da cidade do século XX
Somente o Grupo Delfim Moreira está no prédio atualmente
O Grupo Escolar surgiu com o propósito de tornar os alunos bons trabalhadores e bons cidadãos, e por isto o discurso liberal era ofuscado pelos mecanismos disciplinadores, para que se formassem cidadãos submissos à classe dominante
O prédio foi construído no final da década de 1850 pelo Comendador Manoel do Vale Amado, rico proprietário rural que desejava homenagear Dom Pedro II quando de sua primeira visita à Juiz de Fora
Batizado de Palacete Santa Mafalda, a construção foi erguida num ponto nobre da cidade, na esquina das ruas Braz Bernardino e Principal (atual Avenida Rio Branco)
Ao chegar à cidade em 1861 para a inauguração da Companhia União Indústria, o imperador utilizou o casarão, todo ornamentado com mobiliário importado de Paris, para a assinatura de importantes documentos, e também para a cerimônia do Beija-Mão, em que recebia os convidados e pessoas que tinham audiências marcadas.
Recusou, porém, a oferta do Comendador para que ficasse com o imóvel de presente, dizendo que só aceitaria se ele fosse doado ao estado para abrigar uma escola ou obra de caridade
Magoado, Manoel do Vale Amado decidiu que a casa jamais seria habitada, desejo que foi respeitado por seu filho, o Barão de Santa Mafalda.
O local só foi reaberto em 1904, ocasião em que foi doado à Santa Casa de Misericórdia e teve todo seu acervo leiloado.
Adquirido pelo estado, foi transformado em 1907 no primeiro grupo escolar de Minas Gerais, função que ocupa até os dias de hoje, abrigando a Escola Estadual Delfim Moreira.
Integra o patrimônio de Juiz de Fora desde 1983, quando foi tombado pela municipalidade.
Obs : Hoje se encontra fechado aguardando por reformas.
Fonte wikipedia.org
Avenida Barão do Rio Branco esquina com a Rua Braz Bernardino
Palacete Santa Mafalda, também conhecido como Grupos Centrais, é um edifício localizado na cidade de Juiz de Fora
Foi oferecido a D. Pedro II, mas recusado, e então o imperador aconselhou que fosse destinado a um abrigo de doentes ou uma escola
Foi ampliado na parte de trás e é Patrimônio Histórico de Juiz de Fora
Abrigou a Escola Normal de Juiz de Fora, que foi transferida para lá e onde José Rangel lecionou.
Em 4 de fevereiro de 1907 foi instalado no prédio o Primeiro Grupo Escolar, com 470 alunos e dirigido por José Rangel.
Em 23 de março do mesmo ano foi inaugurado o Segundo Grupo Escolar, de funcionamento noturno, com 396 alunos e administrado pelo diretor José Rangel e pelos servente e porteiro do Primeiro
Em 1915 os grupos foram renomeados, respectivamente, para Grupo José Rangel e Grupo Delfim Moreira
Ficou conhecido como Grupos Centrais devido à sua localização, de frente para a Catedral Metropolitana de Juiz de Fora, em um trecho nobre da cidade do século XX
Somente o Grupo Delfim Moreira está no prédio atualmente
O Grupo Escolar surgiu com o propósito de tornar os alunos bons trabalhadores e bons cidadãos, e por isto o discurso liberal era ofuscado pelos mecanismos disciplinadores, para que se formassem cidadãos submissos à classe dominante
O prédio foi construído no final da década de 1850 pelo Comendador Manoel do Vale Amado, rico proprietário rural que desejava homenagear Dom Pedro II quando de sua primeira visita à Juiz de Fora
Batizado de Palacete Santa Mafalda, a construção foi erguida num ponto nobre da cidade, na esquina das ruas Braz Bernardino e Principal (atual Avenida Rio Branco)
Ao chegar à cidade em 1861 para a inauguração da Companhia União Indústria, o imperador utilizou o casarão, todo ornamentado com mobiliário importado de Paris, para a assinatura de importantes documentos, e também para a cerimônia do Beija-Mão, em que recebia os convidados e pessoas que tinham audiências marcadas.
Recusou, porém, a oferta do Comendador para que ficasse com o imóvel de presente, dizendo que só aceitaria se ele fosse doado ao estado para abrigar uma escola ou obra de caridade
Magoado, Manoel do Vale Amado decidiu que a casa jamais seria habitada, desejo que foi respeitado por seu filho, o Barão de Santa Mafalda.
O local só foi reaberto em 1904, ocasião em que foi doado à Santa Casa de Misericórdia e teve todo seu acervo leiloado.
Adquirido pelo estado, foi transformado em 1907 no primeiro grupo escolar de Minas Gerais, função que ocupa até os dias de hoje, abrigando a Escola Estadual Delfim Moreira.
Integra o patrimônio de Juiz de Fora desde 1983, quando foi tombado pela municipalidade.
Obs : Hoje se encontra fechado aguardando por reformas.
Fonte wikipedia.org
301
Bairro Cascatinha
Localizado na Região Sul de Juiz de Fora, o Bairro Cascatinha tem este nome em função da presença ali de um dos mais importantes clubes da cidade: o Cascatinha Country Clube, fundado em 1972. O responsável pelo loteamento daquela área foi o engenheiro Antônio Carlos Côrrea Saraiva, que foi Diretor-presidente da Empresa de Investimentos Comerciais Ltda – EICLA. O nome do clube e do loteamento deve-se à existência de uma pequena cascata na antiga propriedade do saudoso João Batalha, onde está hoje o Clube Máximus. Saraiva comprou as terras e loteou. Já na planta do loteamento, deixou reservada para a comunidade uma área de lazer que veio a ser muito usada como campo de futebol na Curva do Lacet. O campo não existe mais. Duas instituições, além do clube Cascatinha, destacam-se na região: a Fundação Ricardo Moysés Júnior e a Associação Feminina de Combate ao Câncer – ASCOMCER. Nas proximidades, ainda, temos o Shopping Independência e o Hospital Monte Sinai, em direção ao bairro Dom Bosco
Na foto de Humberto Nicoline, temos uma visão aérea do Bairro em 1985
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Localizado na Região Sul de Juiz de Fora, o Bairro Cascatinha tem este nome em função da presença ali de um dos mais importantes clubes da cidade: o Cascatinha Country Clube, fundado em 1972. O responsável pelo loteamento daquela área foi o engenheiro Antônio Carlos Côrrea Saraiva, que foi Diretor-presidente da Empresa de Investimentos Comerciais Ltda – EICLA. O nome do clube e do loteamento deve-se à existência de uma pequena cascata na antiga propriedade do saudoso João Batalha, onde está hoje o Clube Máximus. Saraiva comprou as terras e loteou. Já na planta do loteamento, deixou reservada para a comunidade uma área de lazer que veio a ser muito usada como campo de futebol na Curva do Lacet. O campo não existe mais. Duas instituições, além do clube Cascatinha, destacam-se na região: a Fundação Ricardo Moysés Júnior e a Associação Feminina de Combate ao Câncer – ASCOMCER. Nas proximidades, ainda, temos o Shopping Independência e o Hospital Monte Sinai, em direção ao bairro Dom Bosco
Na foto de Humberto Nicoline, temos uma visão aérea do Bairro em 1985
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
300
Homenagem ao Grande mestre da Fotografia de nossa cidade
Jorge Couri durante a cobertura do famoso “sequestro na Rua das Margaridas”, em 1990
A despedida do mestre fotográfico
Morre fotógrafo Jorge Couri
Por Mauro Morais
Homem dos tempos em que não havia químicos e muito menos créditos para as fotografias, Jorge Couri fez de sua carreira uma verdadeira alquimia da imagem
Internado desde o dia 16 de abril na Santa Casa de Misericórdia, o fotógrafo morreu de parada cardiorrespiratória às 18h30 desta terça (19), aos 85 anos
De acordo com a sobrinha Helena Couri, um tombo, há dez anos, havia o deixado bastante debilitado, o que agravou com a internação. “Nos últimos dias, ele já não conversava mais”, conta. Com mais de meio século de atuação, Jorge iniciou sua carreira no grupo “Diários Associados”, trabalhando para os jornais “Diário Mercantil” e “Diário da Tarde”. Posteriormente, atuou na Tribuna e no “Hoje em Dia”. Para o editor geral da Tribuna, Paulo César Magella, “Jorge foi e é uma referência no jornalismo fotográfico em Juiz de Fora. A cidade perde mais uma das pessoas que escreveram sua história”.
“Tinha uma grande admiração por ele, um brilhante profissional, que sempre me incentivou muito no início da carreira. De colega de redação, passamos a ser sócios na fundação da agência Nova Comunicação”, lamenta o colunista social Cesar Romero. “Ele foi o responsável pela formação de grandes nomes da fotografia atual”, completa. Um dos muitos aprendizes de Jorge foi o editor de Fotografia da Tribuna, Roberto Fulgêncio. “Tudo o que sei devo a ele. Entrei no jornal ainda muito menino, e foi ele quem teve toda a paciência e perdeu muito tempo me ensinando o ofício. Foi um grande mestre”, emociona-se Fulgêncio.
Segundo o fotógrafo Humberto Nicoline, Jorge Couri deixa como legado a naturalidade com que lidava com sua arte. “Ele representa essa geração de fotógrafos natos. Nasceu para isso
Na parte laboratorial, era um verdadeiro alquimista. Quando começou, era preciso preparar os químicos, que não existia para comprar. Além disso, nunca se incomodou em não ter suas fotos creditadas. Até porque, quando abríamos o jornal, sabíamos que era dele aquela imagem. Havia uma maestria no olhar dele. O que via, ninguém mais via”, pontua Nicoline. “Ele encerrou sua profissão no analógico, registrou toda a história recente da cidade com sua lente”, reforça Fulgêncio.
O corpo de Jorge Couri está sendo velado na capela 3 do Cemitério Parque da Saudade, e seu sepultamento acontece às 16h desta quarta (20), no Cemitério Municipal. O fotógrafo, homenageado com uma grande exposição proposta pela Prefeitura em 2011, deixa a viúva Marilda e os três filhos Mary, Jorge e Miriam
Foto Arquivo Histórico
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/a-despedida-do-mestre-fotografico/
Jorge Couri durante a cobertura do famoso “sequestro na Rua das Margaridas”, em 1990
A despedida do mestre fotográfico
Morre fotógrafo Jorge Couri
Por Mauro Morais
Homem dos tempos em que não havia químicos e muito menos créditos para as fotografias, Jorge Couri fez de sua carreira uma verdadeira alquimia da imagem
Internado desde o dia 16 de abril na Santa Casa de Misericórdia, o fotógrafo morreu de parada cardiorrespiratória às 18h30 desta terça (19), aos 85 anos
De acordo com a sobrinha Helena Couri, um tombo, há dez anos, havia o deixado bastante debilitado, o que agravou com a internação. “Nos últimos dias, ele já não conversava mais”, conta. Com mais de meio século de atuação, Jorge iniciou sua carreira no grupo “Diários Associados”, trabalhando para os jornais “Diário Mercantil” e “Diário da Tarde”. Posteriormente, atuou na Tribuna e no “Hoje em Dia”. Para o editor geral da Tribuna, Paulo César Magella, “Jorge foi e é uma referência no jornalismo fotográfico em Juiz de Fora. A cidade perde mais uma das pessoas que escreveram sua história”.
“Tinha uma grande admiração por ele, um brilhante profissional, que sempre me incentivou muito no início da carreira. De colega de redação, passamos a ser sócios na fundação da agência Nova Comunicação”, lamenta o colunista social Cesar Romero. “Ele foi o responsável pela formação de grandes nomes da fotografia atual”, completa. Um dos muitos aprendizes de Jorge foi o editor de Fotografia da Tribuna, Roberto Fulgêncio. “Tudo o que sei devo a ele. Entrei no jornal ainda muito menino, e foi ele quem teve toda a paciência e perdeu muito tempo me ensinando o ofício. Foi um grande mestre”, emociona-se Fulgêncio.
Segundo o fotógrafo Humberto Nicoline, Jorge Couri deixa como legado a naturalidade com que lidava com sua arte. “Ele representa essa geração de fotógrafos natos. Nasceu para isso
Na parte laboratorial, era um verdadeiro alquimista. Quando começou, era preciso preparar os químicos, que não existia para comprar. Além disso, nunca se incomodou em não ter suas fotos creditadas. Até porque, quando abríamos o jornal, sabíamos que era dele aquela imagem. Havia uma maestria no olhar dele. O que via, ninguém mais via”, pontua Nicoline. “Ele encerrou sua profissão no analógico, registrou toda a história recente da cidade com sua lente”, reforça Fulgêncio.
O corpo de Jorge Couri está sendo velado na capela 3 do Cemitério Parque da Saudade, e seu sepultamento acontece às 16h desta quarta (20), no Cemitério Municipal. O fotógrafo, homenageado com uma grande exposição proposta pela Prefeitura em 2011, deixa a viúva Marilda e os três filhos Mary, Jorge e Miriam
Foto Arquivo Histórico
Fonte http://www.tribunademinas.com.br/a-despedida-do-mestre-fotografico/
299
Bairro São Mateus
Igreja Antiga
Após a construção de um cruzeiro, a fim de testemunhar a fé dos habitantes da Rua São Mateus; junto a ele foi construído uma capela, graças aos fieis desta comunidade
Aos poucos foi surgindo a igrejinha, em forma de capela, com uma “sala” com aspecto de igreja, porém sem torres, em estilo rústico, de chão bruto
A imagem do santo padroeiro, São Mateus, foi doada à igreja pelo Doutor Francisco Valadares, a qual sendo benta no dia 01 de maio do ano de 1913
No entorno da igreja foi construído um jardim a pedido do Senhor Doutor Oscar Vidal
Posteriormente, a capela ganhou uma torre, porém continuou pequena e tinha um único altar que era de madeira.
Nele já estava a imagem de Nossa Senhora das Graças
O antigo morador da cidade, Augusto Pena, ao ver sua filha, Cristina Pena, prestes a ser arrastada pela água, no apogeu de sua aflição, ao ver o que estava acontecendo fez uma promessa a Maria
Como forma de agradecimento e forma de pagamento desta graça recebida, presenteou a igreja com a imagem de Maria intitulada de Nossa Senhora das Graças com uma coroa de 12 estrelas.
“Foram Capelães dessa igrejinha, sucessivamente os Revmo. Padre Paulo Gruber, Paulo Freyman que fez a referida igrejinha, Bernardo Pipper em 1913, Aloysio Hans, Artur Hoyer, Frederico Winken, Pe. Nicolau Simon e Conrado Knies que terminou a referida Capela.” Revista das Bodas de Prata da Paróquia São Mateus de 1952
Fonte paroquiasaomateusjf
Igreja Antiga
Após a construção de um cruzeiro, a fim de testemunhar a fé dos habitantes da Rua São Mateus; junto a ele foi construído uma capela, graças aos fieis desta comunidade
Aos poucos foi surgindo a igrejinha, em forma de capela, com uma “sala” com aspecto de igreja, porém sem torres, em estilo rústico, de chão bruto
A imagem do santo padroeiro, São Mateus, foi doada à igreja pelo Doutor Francisco Valadares, a qual sendo benta no dia 01 de maio do ano de 1913
No entorno da igreja foi construído um jardim a pedido do Senhor Doutor Oscar Vidal
Posteriormente, a capela ganhou uma torre, porém continuou pequena e tinha um único altar que era de madeira.
Nele já estava a imagem de Nossa Senhora das Graças
O antigo morador da cidade, Augusto Pena, ao ver sua filha, Cristina Pena, prestes a ser arrastada pela água, no apogeu de sua aflição, ao ver o que estava acontecendo fez uma promessa a Maria
Como forma de agradecimento e forma de pagamento desta graça recebida, presenteou a igreja com a imagem de Maria intitulada de Nossa Senhora das Graças com uma coroa de 12 estrelas.
“Foram Capelães dessa igrejinha, sucessivamente os Revmo. Padre Paulo Gruber, Paulo Freyman que fez a referida igrejinha, Bernardo Pipper em 1913, Aloysio Hans, Artur Hoyer, Frederico Winken, Pe. Nicolau Simon e Conrado Knies que terminou a referida Capela.” Revista das Bodas de Prata da Paróquia São Mateus de 1952
Fonte paroquiasaomateusjf
298
Banda da Colônia Pedro II que tocou o hino nacional para o Imperador D.Pedro II na solenidade de inauguração da Estrada União Indústria , foi preparada poucos meses antes da inauguração da Estrada e foi muito elogiada por todos que assistiram a solenidade...
Acervo Nilo Sergio Franck Franck
Fonte Eu amo Juiz de Fora
Acervo Nilo Sergio Franck Franck
Fonte Eu amo Juiz de Fora
297
Construção da Prefeitura de Juiz de Fora
O prédio situado na esquina das Ruas Direita e da Califórnia (respectivamente as atuais Avenida Barão do Rio Branco e Rua Halfeld) foi adquirido pela administração pública de Juiz de Fora em 1852 para abrigar a câmara municipal e a cadeia local.
Esta construção foi demolida por volta de 1915 para dar lugar ao paço municipal.
Projetado pelo arquiteto Rafael Arcuri, o núcleo original do imóvel, voltado para a Avenida Barão do Rio Branco, foi concluído em 1918.
O edifício tomou o formato como é conhecido hoje em 1934, quando a fachada lateral foi ampliada.
Uma última ampliação ocorreu em 1944 na parte interna, e o prédio foi enfim finalizado conforme o projeto de Arcuri.
O Paço Municipal foi tombado pelo município em 19 de janeiro de 1983.
Deixou de abrigar a prefeitura em 1997, que passou para um nova sede construída na Avenida Brasil.
Desde então, o Paço têm sido utilizado por diversos órgãos públicos, como a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), o serviço de atendimento da prefeitura de Juiz de Fora
Informação e a sala de projeção de filmes Anfiteatro João Carriço
Data provável 1917
Fonte wikipedia.org
O prédio situado na esquina das Ruas Direita e da Califórnia (respectivamente as atuais Avenida Barão do Rio Branco e Rua Halfeld) foi adquirido pela administração pública de Juiz de Fora em 1852 para abrigar a câmara municipal e a cadeia local.
Esta construção foi demolida por volta de 1915 para dar lugar ao paço municipal.
Projetado pelo arquiteto Rafael Arcuri, o núcleo original do imóvel, voltado para a Avenida Barão do Rio Branco, foi concluído em 1918.
O edifício tomou o formato como é conhecido hoje em 1934, quando a fachada lateral foi ampliada.
Uma última ampliação ocorreu em 1944 na parte interna, e o prédio foi enfim finalizado conforme o projeto de Arcuri.
O Paço Municipal foi tombado pelo município em 19 de janeiro de 1983.
Deixou de abrigar a prefeitura em 1997, que passou para um nova sede construída na Avenida Brasil.
Desde então, o Paço têm sido utilizado por diversos órgãos públicos, como a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), o serviço de atendimento da prefeitura de Juiz de Fora
Informação e a sala de projeção de filmes Anfiteatro João Carriço
Data provável 1917
Fonte wikipedia.org
296
Historia do Bairro Manoel Honório
O Bairro Manoel Honório é um dos mais tradicionais e conhecidos da cidade
Localizado na Região Leste, fica à margem esquerda do Rio Paraibuna
Sua origem está ligada à Fazenda da Divisa, que pertenceu ao Coronel Manoel Honório de Campos, falecido em 1911, que foi casado com Laureana de Araújo Campos e, depois, com Senhorinha Henriques Campos
Importante cafeicultor, ele foi vereador em Juiz de Fora de 1895 a 1897
Manoel Honório também foi proprietário de extensas terras no distrito de Sarandira
A sede da Fazenda da Divisa ficava na Rua Américo Lobo, onde existe hoje a Escola Estadual Francisco Bernardino
Ela compreendia todo o terreno entre a antiga Tapera (atual Santa Terezinha) e o Botanágua (atual Costa Carvalho).
Uma curiosidade ligada ao lugar é o nome da Avenida Governador Benedito Valadares. Ela já se chamou Avenida Manoel Honório, e depois passou a se chamar Rua Berlim
Por ocasião da Segunda Guerra Mundial, o seu nome foi modificado em 1942, a pedido dos moradores, por fazer alusão a uma cidade da Alemanha, país que estava em conflito com o Brasil
O Bairro é cortado pelas principais avenidas da cidade: a Avenida Barão do Rio Branco e a Avenida Brasil
A atual ponte Pedro Marques faz sua principal ligação com o restante da cidade
Até o início dos anos 30 a ponte era de madeira e estava ameaçada de cair, foi quando o Prefeito Menelick de Carvalho construiu uma nova de concreto que veio a ser inaugurada em 1934
Na administração do Prefeito Mello Reis ela foi duplicada, acompanhando toda a largura da Avenida Barão do Rio Branco
Outra obra de grande importância que se deu ali foi a abertura da Garganta do Dilermando no início dos anos 70, permitindo o prolongamento da Avenida Barão do Rio Branco, facilitando um novo acesso às cidades da Zona da Mata
Na foto de Roberto Dornelas, tirada no final dos anos 60, vemos uma visão do Bairro a partir do que era a atual Garganta do Dilermando
Na seta está indicada a localização da sede da Fazenda da Divisa, do Coronel Manoel Honório de Campos
Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Acervo Roberto Dornelas
O Bairro Manoel Honório é um dos mais tradicionais e conhecidos da cidade
Localizado na Região Leste, fica à margem esquerda do Rio Paraibuna
Sua origem está ligada à Fazenda da Divisa, que pertenceu ao Coronel Manoel Honório de Campos, falecido em 1911, que foi casado com Laureana de Araújo Campos e, depois, com Senhorinha Henriques Campos
Importante cafeicultor, ele foi vereador em Juiz de Fora de 1895 a 1897
Manoel Honório também foi proprietário de extensas terras no distrito de Sarandira
A sede da Fazenda da Divisa ficava na Rua Américo Lobo, onde existe hoje a Escola Estadual Francisco Bernardino
Ela compreendia todo o terreno entre a antiga Tapera (atual Santa Terezinha) e o Botanágua (atual Costa Carvalho).
Uma curiosidade ligada ao lugar é o nome da Avenida Governador Benedito Valadares. Ela já se chamou Avenida Manoel Honório, e depois passou a se chamar Rua Berlim
Por ocasião da Segunda Guerra Mundial, o seu nome foi modificado em 1942, a pedido dos moradores, por fazer alusão a uma cidade da Alemanha, país que estava em conflito com o Brasil
O Bairro é cortado pelas principais avenidas da cidade: a Avenida Barão do Rio Branco e a Avenida Brasil
A atual ponte Pedro Marques faz sua principal ligação com o restante da cidade
Até o início dos anos 30 a ponte era de madeira e estava ameaçada de cair, foi quando o Prefeito Menelick de Carvalho construiu uma nova de concreto que veio a ser inaugurada em 1934
Na administração do Prefeito Mello Reis ela foi duplicada, acompanhando toda a largura da Avenida Barão do Rio Branco
Outra obra de grande importância que se deu ali foi a abertura da Garganta do Dilermando no início dos anos 70, permitindo o prolongamento da Avenida Barão do Rio Branco, facilitando um novo acesso às cidades da Zona da Mata
Na foto de Roberto Dornelas, tirada no final dos anos 60, vemos uma visão do Bairro a partir do que era a atual Garganta do Dilermando
Na seta está indicada a localização da sede da Fazenda da Divisa, do Coronel Manoel Honório de Campos
Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Acervo Roberto Dornelas
295
Doutor Oscar Vidal
Foi presidente da Câmara Municipal durante o triênio de 1912 à 1915 O cargo, atualmente, equivale ao prefeito do Município
Filho do Coronel Manoel Vidal Barbosa Lage e Constança Vidal Barbosa Lage, nasceu em 12 de novembro
Arquivo extraído do almanaque de 1914
Acervo Humberto Ferreira
Foi presidente da Câmara Municipal durante o triênio de 1912 à 1915 O cargo, atualmente, equivale ao prefeito do Município
Filho do Coronel Manoel Vidal Barbosa Lage e Constança Vidal Barbosa Lage, nasceu em 12 de novembro
Arquivo extraído do almanaque de 1914
Acervo Humberto Ferreira
294
Rua Halfeld
Plano frontal Hotel Rio de Janeiro
No terço superior no meio da foto pode se ver o famosíssimo Hotel Rio de Janeiro
( Sua entrada lateral era um portão com duas colunas encimadas por dois Leões um de frente para o outro )
Este Hotel foi inaugurado em 7 de Julho de 1888 com um grande banquete presidido pelo Senhor Fonseca Hermes.
O Hotel era de propriedade do Senhor Gustavo Pereira da Cruz.
Década de 1930
Acervo Humberto Ferreira
Plano frontal Hotel Rio de Janeiro
No terço superior no meio da foto pode se ver o famosíssimo Hotel Rio de Janeiro
( Sua entrada lateral era um portão com duas colunas encimadas por dois Leões um de frente para o outro )
Este Hotel foi inaugurado em 7 de Julho de 1888 com um grande banquete presidido pelo Senhor Fonseca Hermes.
O Hotel era de propriedade do Senhor Gustavo Pereira da Cruz.
Década de 1930
Acervo Humberto Ferreira
293
Bairro Araujo antigo Ipase
Rua Dias de Gouvêa e Rua B (atual Rua Acyr José do Amaral). Ali fica o Conjunto General Lacerda
Rua Dias de Gouvêa e Rua B (atual Rua Acyr José do Amaral). Ali fica o Conjunto General Lacerda
(um dos blocos de casas construído pelo antigo IPASE para atender aos
trabalhadores da FEEA).
Nasci dentro de casa (Rua Dias de Gouvêa, 51), nas mãos das parteiras Dona Penha (que foi minha madrinha) e Dona Joana.
Na seta eu indico quatro casas que ficavam de frente para a nossa. Na minha infância ali moraram as seguintes famílias: na primeira casa, moravam Rubens e Lourdes, depois mudaram para lá o Manoel e a Margarida; na segunda casa, moravam o André Dotta e a Nadyr; na terceira casa, moravam o Moacir e a Gilda; na quarta casa moravam o Horácio e a Elza, depois mudaram para lá o "Coteca" e a Maria; depois mudaram pra lá o Irani e a Walquíria. Todos os casais tinham filhos e me recordo do nome de quase todos: Carlinhos, Cláudia, Miriam, Carlos Henrique, Sandra, Wagner, Anderson, Wallace, Ana Mendes, Dedé, Valéria, Patrícia, Júlio, Marquinhos, Wilson, Lúcia... se você lembrou de outros nomes comente, por favor.
No centro da rua B passava um córrego que foi depois canalizado pela prefeitura. O "Coteca" tinha um depósito de materiais reciclados. Nós juntávamos vidros, latas, papéis diversos e vendíamos pra ele. No final da rua morava o Pilate e sua numerosa família. Lá havia um campinho de futebol, horta e um pomar imenso. Parecia um sítio. No quintal da casa do André Dotta havia um portão que dava acesso ao campo da FEEA (ABCR). Nós passávamos por lá e íamos jogar bola numa quadra cimentada que pode ser vista na foto. Ali vivi até completar 24 anos, quando me casei e fui morar em outra rua do mesmo bairro.
Me recordando disso tudo agora, me lembro também de um verso do poeta Carlos Drummond de Andrade
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Nasci dentro de casa (Rua Dias de Gouvêa, 51), nas mãos das parteiras Dona Penha (que foi minha madrinha) e Dona Joana.
Na seta eu indico quatro casas que ficavam de frente para a nossa. Na minha infância ali moraram as seguintes famílias: na primeira casa, moravam Rubens e Lourdes, depois mudaram para lá o Manoel e a Margarida; na segunda casa, moravam o André Dotta e a Nadyr; na terceira casa, moravam o Moacir e a Gilda; na quarta casa moravam o Horácio e a Elza, depois mudaram para lá o "Coteca" e a Maria; depois mudaram pra lá o Irani e a Walquíria. Todos os casais tinham filhos e me recordo do nome de quase todos: Carlinhos, Cláudia, Miriam, Carlos Henrique, Sandra, Wagner, Anderson, Wallace, Ana Mendes, Dedé, Valéria, Patrícia, Júlio, Marquinhos, Wilson, Lúcia... se você lembrou de outros nomes comente, por favor.
No centro da rua B passava um córrego que foi depois canalizado pela prefeitura. O "Coteca" tinha um depósito de materiais reciclados. Nós juntávamos vidros, latas, papéis diversos e vendíamos pra ele. No final da rua morava o Pilate e sua numerosa família. Lá havia um campinho de futebol, horta e um pomar imenso. Parecia um sítio. No quintal da casa do André Dotta havia um portão que dava acesso ao campo da FEEA (ABCR). Nós passávamos por lá e íamos jogar bola numa quadra cimentada que pode ser vista na foto. Ali vivi até completar 24 anos, quando me casei e fui morar em outra rua do mesmo bairro.
Me recordando disso tudo agora, me lembro também de um verso do poeta Carlos Drummond de Andrade
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
292
Bairro Benfica
Praça Coronel Jeremias Garcia em 1953
No local, hoje ocupado pela Praça Coronel Jeremias Garcia, até 1950 existia uma sequência de casas geminadas que pertenciam à viúva de Jeremias, Dona Inês Garcia. Quando o loteamento Vila Benfica foi aprovado em meados dos anos 40, a área foi indicada para a construção de uma praça. O que veio a acontecer por volta de 1953, no governo do prefeito Olavo Costa. A nova área de lazer de Benfica recebeu o nome de Praça Coronel Jeremias Garcia em homenagem a esse fazendeiro e político que exerceu o cargo de vereador em Juiz de Fora no início do século XX, e que chegou a morar no lugar. Em 1996, a praça foi totalmente reformada, recebendo quadra poliesportiva, playground, novo piso e nova iluminação
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Praça Coronel Jeremias Garcia em 1953
No local, hoje ocupado pela Praça Coronel Jeremias Garcia, até 1950 existia uma sequência de casas geminadas que pertenciam à viúva de Jeremias, Dona Inês Garcia. Quando o loteamento Vila Benfica foi aprovado em meados dos anos 40, a área foi indicada para a construção de uma praça. O que veio a acontecer por volta de 1953, no governo do prefeito Olavo Costa. A nova área de lazer de Benfica recebeu o nome de Praça Coronel Jeremias Garcia em homenagem a esse fazendeiro e político que exerceu o cargo de vereador em Juiz de Fora no início do século XX, e que chegou a morar no lugar. Em 1996, a praça foi totalmente reformada, recebendo quadra poliesportiva, playground, novo piso e nova iluminação
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
291
TELEMUSA
Bairro Benfica
Sabe-se que o serviço de telefonia em Juiz de Fora surgiu em 1893, implantado pela Companhia Mineira de Eletricidade
Criada pela lei municipal Nº 2132, de 05 de Novembro de 1964, com a finalidade de instalar dentro do município de Juiz de Fora - e de outras cidades da região - toda uma estrutura necessária com vista à exploração dos serviços de telefonia, a Telefônica Municipal S/A TELEMUSA, foi antecessora da extinta TELEMIG aqui. Foi criada pelo prefeito Adhemar Rezende de Andrade em substituição à Companhia Telefônica de Juiz de Fora (criada em 1958). Ela teve forte expansão na administração do prefeito Itamar Franco. Djalma Bastos de Morais, que presidiu a CEMIG por doze anos, foi um dos seus gerentes, de 1967 a 1974. Em 1969, foi inaugurada a Regional de Benfica em um prédio que ficava na esquina da Rua Henrique Dias com Rua Diogo Álvares. Juiz de Fora tinha, na ocasião, um dos mais modernos sistemas de telecomunicações do País. Nas fotos, vemos o antigo prédio da TELEMUSA em Benfica. Nas outras, vemos o saudoso vereador Ignácio Halfeld, o prefeito Itamar Franco, o Diretor da FEEA Coronel Xexeo, o Comandante da 4ª Região Militar General Itiberê Amaral, o Gerente Djalma Morais, e várias pessoas de Benfica
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Bairro Benfica
Sabe-se que o serviço de telefonia em Juiz de Fora surgiu em 1893, implantado pela Companhia Mineira de Eletricidade
Criada pela lei municipal Nº 2132, de 05 de Novembro de 1964, com a finalidade de instalar dentro do município de Juiz de Fora - e de outras cidades da região - toda uma estrutura necessária com vista à exploração dos serviços de telefonia, a Telefônica Municipal S/A TELEMUSA, foi antecessora da extinta TELEMIG aqui. Foi criada pelo prefeito Adhemar Rezende de Andrade em substituição à Companhia Telefônica de Juiz de Fora (criada em 1958). Ela teve forte expansão na administração do prefeito Itamar Franco. Djalma Bastos de Morais, que presidiu a CEMIG por doze anos, foi um dos seus gerentes, de 1967 a 1974. Em 1969, foi inaugurada a Regional de Benfica em um prédio que ficava na esquina da Rua Henrique Dias com Rua Diogo Álvares. Juiz de Fora tinha, na ocasião, um dos mais modernos sistemas de telecomunicações do País. Nas fotos, vemos o antigo prédio da TELEMUSA em Benfica. Nas outras, vemos o saudoso vereador Ignácio Halfeld, o prefeito Itamar Franco, o Diretor da FEEA Coronel Xexeo, o Comandante da 4ª Região Militar General Itiberê Amaral, o Gerente Djalma Morais, e várias pessoas de Benfica
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
290
TELEMUSA
Bairro Benfica
Sabe-se que o serviço de telefonia em Juiz de Fora surgiu em 1893, implantado pela Companhia Mineira de Eletricidade
Criada pela lei municipal Nº 2132, de 05 de Novembro de 1964, com a finalidade de instalar dentro do município de Juiz de Fora - e de outras cidades da região - toda uma estrutura necessária com vista à exploração dos serviços de telefonia, a Telefônica Municipal S/A TELEMUSA, foi antecessora da extinta TELEMIG aqui. Foi criada pelo prefeito Adhemar Rezende de Andrade em substituição à Companhia Telefônica de Juiz de Fora (criada em 1958). Ela teve forte expansão na administração do prefeito Itamar Franco. Djalma Bastos de Morais, que presidiu a CEMIG por doze anos, foi um dos seus gerentes, de 1967 a 1974. Em 1969, foi inaugurada a Regional de Benfica em um prédio que ficava na esquina da Rua Henrique Dias com Rua Diogo Álvares. Juiz de Fora tinha, na ocasião, um dos mais modernos sistemas de telecomunicações do País. Nas fotos, vemos o antigo prédio da TELEMUSA em Benfica. Nas outras, vemos o saudoso vereador Ignácio Halfeld, o prefeito Itamar Franco, o Diretor da FEEA Coronel Xexeo, o Comandante da 4ª Região Militar General Itiberê Amaral, o Gerente Djalma Morais, e várias pessoas de Benfica
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Bairro Benfica
Sabe-se que o serviço de telefonia em Juiz de Fora surgiu em 1893, implantado pela Companhia Mineira de Eletricidade
Criada pela lei municipal Nº 2132, de 05 de Novembro de 1964, com a finalidade de instalar dentro do município de Juiz de Fora - e de outras cidades da região - toda uma estrutura necessária com vista à exploração dos serviços de telefonia, a Telefônica Municipal S/A TELEMUSA, foi antecessora da extinta TELEMIG aqui. Foi criada pelo prefeito Adhemar Rezende de Andrade em substituição à Companhia Telefônica de Juiz de Fora (criada em 1958). Ela teve forte expansão na administração do prefeito Itamar Franco. Djalma Bastos de Morais, que presidiu a CEMIG por doze anos, foi um dos seus gerentes, de 1967 a 1974. Em 1969, foi inaugurada a Regional de Benfica em um prédio que ficava na esquina da Rua Henrique Dias com Rua Diogo Álvares. Juiz de Fora tinha, na ocasião, um dos mais modernos sistemas de telecomunicações do País. Nas fotos, vemos o antigo prédio da TELEMUSA em Benfica. Nas outras, vemos o saudoso vereador Ignácio Halfeld, o prefeito Itamar Franco, o Diretor da FEEA Coronel Xexeo, o Comandante da 4ª Região Militar General Itiberê Amaral, o Gerente Djalma Morais, e várias pessoas de Benfica
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
289
TELEMUSA
Bairro Benfica
Sabe-se que o serviço de telefonia em Juiz de Fora surgiu em 1893, implantado pela Companhia Mineira de Eletricidade
Criada pela lei municipal Nº 2132, de 05 de Novembro de 1964, com a finalidade de instalar dentro do município de Juiz de Fora - e de outras cidades da região - toda uma estrutura necessária com vista à exploração dos serviços de telefonia, a Telefônica Municipal S/A TELEMUSA, foi antecessora da extinta TELEMIG aqui. Foi criada pelo prefeito Adhemar Rezende de Andrade em substituição à Companhia Telefônica de Juiz de Fora (criada em 1958). Ela teve forte expansão na administração do prefeito Itamar Franco. Djalma Bastos de Morais, que presidiu a CEMIG por doze anos, foi um dos seus gerentes, de 1967 a 1974. Em 1969, foi inaugurada a Regional de Benfica em um prédio que ficava na esquina da Rua Henrique Dias com Rua Diogo Álvares. Juiz de Fora tinha, na ocasião, um dos mais modernos sistemas de telecomunicações do País. Nas fotos, vemos o antigo prédio da TELEMUSA em Benfica. Nas outras, vemos o saudoso vereador Ignácio Halfeld, o prefeito Itamar Franco, o Diretor da FEEA Coronel Xexeo, o Comandante da 4ª Região Militar General Itiberê Amaral, o Gerente Djalma Morais, e várias pessoas de Benfica
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Bairro Benfica
Sabe-se que o serviço de telefonia em Juiz de Fora surgiu em 1893, implantado pela Companhia Mineira de Eletricidade
Criada pela lei municipal Nº 2132, de 05 de Novembro de 1964, com a finalidade de instalar dentro do município de Juiz de Fora - e de outras cidades da região - toda uma estrutura necessária com vista à exploração dos serviços de telefonia, a Telefônica Municipal S/A TELEMUSA, foi antecessora da extinta TELEMIG aqui. Foi criada pelo prefeito Adhemar Rezende de Andrade em substituição à Companhia Telefônica de Juiz de Fora (criada em 1958). Ela teve forte expansão na administração do prefeito Itamar Franco. Djalma Bastos de Morais, que presidiu a CEMIG por doze anos, foi um dos seus gerentes, de 1967 a 1974. Em 1969, foi inaugurada a Regional de Benfica em um prédio que ficava na esquina da Rua Henrique Dias com Rua Diogo Álvares. Juiz de Fora tinha, na ocasião, um dos mais modernos sistemas de telecomunicações do País. Nas fotos, vemos o antigo prédio da TELEMUSA em Benfica. Nas outras, vemos o saudoso vereador Ignácio Halfeld, o prefeito Itamar Franco, o Diretor da FEEA Coronel Xexeo, o Comandante da 4ª Região Militar General Itiberê Amaral, o Gerente Djalma Morais, e várias pessoas de Benfica
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
288
Fazenda da Saudade
Era localizada entre os Bairros Nova Era e Santa Lúcia
Esta é a sede da Fazenda Saudade
Ela ficava nas imediações da atual garagem da Viação São Francisco, entre os Bairros Santa Lúcia e Nova Era
Esta imagem é de por volta de 1912
Na época, ela pertencia ao Coronel Horácio José de Lemos, um dos homens mais ricos da cidade
Próspero pecuarista, Horácio criava gado indiano
A localização da fazenda aparece em um trecho de mapa que possuo de 1862
Surgiu às margens da Estrada do Paraibuna (atual Avenida JK), aberta pelo engenheiro alemão Henrique Halfeld no final da primeira metade do século XIX
A fazenda era uma referência importante para quem trafegava pela estrada
A fazenda ocupava toda a extensão dos Bairros Santa Lúcia e Nova Era, atingia parte de Santa Cruz e São Judas, alcançava a BR040, atingia também toda a área hoje ocupada pela IMBEL, Colégio Militar e o 4ª GAC
Toda esta gigantesca propriedade pertenceu ao Coronel Horácio Lemos
Tenho fotografia dele e outras imagens curiosas da fazenda
Por ocasião da Revolução de 1930, ali estiveram acampados centenas de soldados das tropas revolucionárias
Possuo uma imagem mostrando parte dela metralhada pelos soldados legalistas
Dos muitos líderes militares que passaram ali, estão Pedro Ernesto e o Tenente Eduardo Gomes (que mais tarde chegou a Brigadeiro e disputou a Presidência da República).
Parte da Fazenda Saudade foi adquirida na administração do Prefeito Menelick de Carvalho, no início dos anos 30, e doada ao Ministério da Guerra, permitindo a construção da FEEA (hoje IMBEL).
Em outra parte foi construída a barragem João Penido (no lugar chamado Cachoeira), permitindo o represamento do Córrego dos Pintos e a formação da represa
Mas, o curioso mesmo foi o atual prédio do 4º Grupo de Artilharia de Campanha, o GAC
Parte desses prédios foi construída para ser um matadouro e frigorífico
Tenho jornais e fotografias de 1913 falando do lançamento da pedra fundamental
Importantes autoridades estaduais estiveram presentes nesse dia Depois da construção de alguns pavimentos, o Ministério da Guerra adquiriu do Coronel Horácio aquela área para que fosse ocupada pelo Regimento de Obuses, o R.O, que mais tarde virou o 4º GAC
Tenho certeza que estas histórias e imagens dão um bom livro
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Era localizada entre os Bairros Nova Era e Santa Lúcia
Esta é a sede da Fazenda Saudade
Ela ficava nas imediações da atual garagem da Viação São Francisco, entre os Bairros Santa Lúcia e Nova Era
Esta imagem é de por volta de 1912
Na época, ela pertencia ao Coronel Horácio José de Lemos, um dos homens mais ricos da cidade
Próspero pecuarista, Horácio criava gado indiano
A localização da fazenda aparece em um trecho de mapa que possuo de 1862
Surgiu às margens da Estrada do Paraibuna (atual Avenida JK), aberta pelo engenheiro alemão Henrique Halfeld no final da primeira metade do século XIX
A fazenda era uma referência importante para quem trafegava pela estrada
A fazenda ocupava toda a extensão dos Bairros Santa Lúcia e Nova Era, atingia parte de Santa Cruz e São Judas, alcançava a BR040, atingia também toda a área hoje ocupada pela IMBEL, Colégio Militar e o 4ª GAC
Toda esta gigantesca propriedade pertenceu ao Coronel Horácio Lemos
Tenho fotografia dele e outras imagens curiosas da fazenda
Por ocasião da Revolução de 1930, ali estiveram acampados centenas de soldados das tropas revolucionárias
Possuo uma imagem mostrando parte dela metralhada pelos soldados legalistas
Dos muitos líderes militares que passaram ali, estão Pedro Ernesto e o Tenente Eduardo Gomes (que mais tarde chegou a Brigadeiro e disputou a Presidência da República).
Parte da Fazenda Saudade foi adquirida na administração do Prefeito Menelick de Carvalho, no início dos anos 30, e doada ao Ministério da Guerra, permitindo a construção da FEEA (hoje IMBEL).
Em outra parte foi construída a barragem João Penido (no lugar chamado Cachoeira), permitindo o represamento do Córrego dos Pintos e a formação da represa
Mas, o curioso mesmo foi o atual prédio do 4º Grupo de Artilharia de Campanha, o GAC
Parte desses prédios foi construída para ser um matadouro e frigorífico
Tenho jornais e fotografias de 1913 falando do lançamento da pedra fundamental
Importantes autoridades estaduais estiveram presentes nesse dia Depois da construção de alguns pavimentos, o Ministério da Guerra adquiriu do Coronel Horácio aquela área para que fosse ocupada pelo Regimento de Obuses, o R.O, que mais tarde virou o 4º GAC
Tenho certeza que estas histórias e imagens dão um bom livro
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
287
Casa do Doutor João Penido
Avenida Barão do Rio Branco - 2872
Foto retirada de um trabalho em homenagem ao ilustre brasileiro Doutor João Penido Filho, feito por alunos da quarta série do Grupo Escolar José Rangel em 1947
Hugo Ribeiro comentou: Palácio Episcopal que pertenceu ao político juiz-forano Dr. João Penido.
Posteriormente foi herdado por Maria Assis de Oliveira e Irene de Assis Vilaça (sobrinhas da esposa de Penido).
Durante anos foi residência de Joaquin Ribeiro de Oliveira que a transferiu por doação à Mitra Arquidiocesana para sede episcopal.
Foi construída nos fins do século XIX e era dotada de um horto florestal que ia até às proximidades do morro do Cristo.
Foi demolida ainda durante processo de tombamento onde construiu-se um prédio comercial
Avenida Barão do Rio Branco - 2872
Foto retirada de um trabalho em homenagem ao ilustre brasileiro Doutor João Penido Filho, feito por alunos da quarta série do Grupo Escolar José Rangel em 1947
Hugo Ribeiro comentou: Palácio Episcopal que pertenceu ao político juiz-forano Dr. João Penido.
Posteriormente foi herdado por Maria Assis de Oliveira e Irene de Assis Vilaça (sobrinhas da esposa de Penido).
Durante anos foi residência de Joaquin Ribeiro de Oliveira que a transferiu por doação à Mitra Arquidiocesana para sede episcopal.
Foi construída nos fins do século XIX e era dotada de um horto florestal que ia até às proximidades do morro do Cristo.
Foi demolida ainda durante processo de tombamento onde construiu-se um prédio comercial
(Bahamas ao lado da Igreja do Cenáculo).
Acervo Marcy Rodrigues de Souza, Professora da Biblioteca da Escola Estadual Delfim Moreira
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Acervo Marcy Rodrigues de Souza, Professora da Biblioteca da Escola Estadual Delfim Moreira
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
286
Casa do Doutor João Penido
Avenida Barão do Rio Branco - 2872
Foto retirada de um trabalho em homenagem ao ilustre brasileiro Doutor João Penido Filho, feito por alunos da quarta série do Grupo Escolar José Rangel em 1947
Hugo Ribeiro comentou: Palácio Episcopal que pertenceu ao político juiz-forano Dr. João Penido.
Posteriormente foi herdado por Maria Assis de Oliveira e Irene de Assis Vilaça (sobrinhas da esposa de Penido).
Durante anos foi residência de Joaquin Ribeiro de Oliveira que a transferiu por doação à Mitra Arquidiocesana para sede episcopal.
Foi construída nos fins do século XIX e era dotada de um horto florestal que ia até às proximidades do morro do Cristo.
Foi demolida ainda durante processo de tombamento onde construiu-se um prédio comercial (Bahamas ao lado da Igreja do Cenáculo).
Acervo Marcy Rodrigues de Souza, Professora da Biblioteca da Escola Estadual Delfim Moreira
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Avenida Barão do Rio Branco - 2872
Foto retirada de um trabalho em homenagem ao ilustre brasileiro Doutor João Penido Filho, feito por alunos da quarta série do Grupo Escolar José Rangel em 1947
Hugo Ribeiro comentou: Palácio Episcopal que pertenceu ao político juiz-forano Dr. João Penido.
Posteriormente foi herdado por Maria Assis de Oliveira e Irene de Assis Vilaça (sobrinhas da esposa de Penido).
Durante anos foi residência de Joaquin Ribeiro de Oliveira que a transferiu por doação à Mitra Arquidiocesana para sede episcopal.
Foi construída nos fins do século XIX e era dotada de um horto florestal que ia até às proximidades do morro do Cristo.
Foi demolida ainda durante processo de tombamento onde construiu-se um prédio comercial (Bahamas ao lado da Igreja do Cenáculo).
Acervo Marcy Rodrigues de Souza, Professora da Biblioteca da Escola Estadual Delfim Moreira
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
285
Bairro Benfica
Primeiro Ônibus de Benfica
Esta foi a primeira linha de ônibus do bairro Benfica
Os ônibus pertenciam à empresa Diana
Surgiu na primeira metade dos anos 40
Foi criada pra atender parte dos trabalhadores da FEEA que moravam no Poço Rico e não usavam o trem Xangai
O trecho percorrido ligava Benfica com o Bairro Vila Ideal
Na época não existia a Avenida Brasil
Seu itinerário seguia pela Av. JK (que se chamava BR135, BR3 e União e Indústria), Rua Olavo Bilac, Rua Bernardo Mascarenhas, Avenida dos Andradas, Avenida Rio Branco, Rua 15 de Novembro (atual Avenida Getúlio Vargas), Rua Espírito Santo, passava pelo Cemitério Municipal até chegar na Vila Ideal.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Primeiro Ônibus de Benfica
Esta foi a primeira linha de ônibus do bairro Benfica
Os ônibus pertenciam à empresa Diana
Surgiu na primeira metade dos anos 40
Foi criada pra atender parte dos trabalhadores da FEEA que moravam no Poço Rico e não usavam o trem Xangai
O trecho percorrido ligava Benfica com o Bairro Vila Ideal
Na época não existia a Avenida Brasil
Seu itinerário seguia pela Av. JK (que se chamava BR135, BR3 e União e Indústria), Rua Olavo Bilac, Rua Bernardo Mascarenhas, Avenida dos Andradas, Avenida Rio Branco, Rua 15 de Novembro (atual Avenida Getúlio Vargas), Rua Espírito Santo, passava pelo Cemitério Municipal até chegar na Vila Ideal.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
284
Teatro da Academia
O Teatro da Academia foi construído em 1926 e reinaugurado em Junho de 1995
Sua capacidade e de 318 lugares
Integra o complexo educacional dos padre verbitas
Data não informada
Fotografias de Jesualdo Castro e Roberto Dornelas
Acervo Humberto Ferreira
O Teatro da Academia foi construído em 1926 e reinaugurado em Junho de 1995
Sua capacidade e de 318 lugares
Integra o complexo educacional dos padre verbitas
Data não informada
Fotografias de Jesualdo Castro e Roberto Dornelas
Acervo Humberto Ferreira
283
Ribeirão Espírito Santo
O Ribeirão do Espírito Santo é um manancial de passagem, em que a captação é feita diretamente no leito do curso d'água, pois não há barragem de reserva.
A bacia do Ribeirão do Espírito Santo tem uma área de 147,8 Km², e maioria desta área fica situada na zona rural, à noroeste do município de Juiz de Fora.
Esta bacia é afluente da Bacia do Rio Paraibuna pela margem direita, fazendo parte, consequentemente, da grande bacia do Rio Paraíba do Sul.
O ponto de maior altitude na bacia está localizado próximo a Fazenda da Laje, com 914 metros de altitude, e o seu ponto mais baixo, de 640 metros de altitude, fica localizado na foz do Ribeirão do Espírito Santo em sua chegada no Rio Paraibuna.
O Ribeirão do Espírito Santo tem 17 km de extensão e seus principais afluentes são o Córrego Gouveia e o Córrego Vermelho, pela margem esquerda, e os córregos Barreiro e Penido, pela margem direita.
A bacia tem como principal uso o abastecimento de água potável para a população de Juiz de Fora.
Em segundo plano vem o consumo para uso industrial, e com menor aproveitamento dos recursos hídricos ainda existem as atividades de irrigação de pequenas culturas e atividades agropecuárias, pouco expressivas na região.
Desde 1970, a Estação de Tratamento de Água (ETA) Walfrido Machado Mendonça recebe água do Ribeirão do Espírito Santo, produzindo 620 litros por segundo, abastecendo cerca de 40% da cidade
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
O Ribeirão do Espírito Santo é um manancial de passagem, em que a captação é feita diretamente no leito do curso d'água, pois não há barragem de reserva.
A bacia do Ribeirão do Espírito Santo tem uma área de 147,8 Km², e maioria desta área fica situada na zona rural, à noroeste do município de Juiz de Fora.
Esta bacia é afluente da Bacia do Rio Paraibuna pela margem direita, fazendo parte, consequentemente, da grande bacia do Rio Paraíba do Sul.
O ponto de maior altitude na bacia está localizado próximo a Fazenda da Laje, com 914 metros de altitude, e o seu ponto mais baixo, de 640 metros de altitude, fica localizado na foz do Ribeirão do Espírito Santo em sua chegada no Rio Paraibuna.
O Ribeirão do Espírito Santo tem 17 km de extensão e seus principais afluentes são o Córrego Gouveia e o Córrego Vermelho, pela margem esquerda, e os córregos Barreiro e Penido, pela margem direita.
A bacia tem como principal uso o abastecimento de água potável para a população de Juiz de Fora.
Em segundo plano vem o consumo para uso industrial, e com menor aproveitamento dos recursos hídricos ainda existem as atividades de irrigação de pequenas culturas e atividades agropecuárias, pouco expressivas na região.
Desde 1970, a Estação de Tratamento de Água (ETA) Walfrido Machado Mendonça recebe água do Ribeirão do Espírito Santo, produzindo 620 litros por segundo, abastecendo cerca de 40% da cidade
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
282
Historia do Bairro Ponte Preta
Situado na Região Urbana de Benfica, Ponte Preta é limitada pelo Rio Paraibuna (após o Distrito Industrial), Av. JK, BR 040 e a estrada de ferro. Sua distância do centro de Juiz de Fora é de, aproximadamente, 16 quilômetros.
Ponte Preta é o nome como ficou conhecida a ponte de ferro que sustenta a ferrovia que margeia o bairro. Com o passar do tempo, o nome “ponte preta” veio a substituir o nome anterior da comunidade: “Ponte dos Pires”.
Ponte dos Pires era um sítio que fazia parte da Fazenda Benfica. Pertencia ao Coronel Antônio José Sobreira, casado com Júlia Tostes Sobreira. O Coronel Sobreira nasceu em 1859 e foi assassinado na estação ferroviária de Benfica em 1919.
Sobreira tinha um empregado muito dedicado que se chamava Gabriel Matias Barbosa (nasceu em 18 de março de 1864 e faleceu em 24 de junho de 1949). Também conhecido como Gabriel Sobreira, era casado com Maria Catarina Barbosa (nasceu em 9 de julho de 1874 e faleceu em 30 de agosto de 1973).
Catarina era parteira muito conhecida na região, e consta ter realizado mais de 3.500 partos.
Os herdeiros do Coronel Sobreira, especialmente a viúva, Júlia, doaram ao Gabriel parte das terras da Ponte dos Pires, onde este já residia com sua numerosa família.
Com o passar do tempo, os loteamentos foram sendo formados. O lugar recebeu infra-estrutura, como pavimentação das ruas, rede de captação das águas pluviais, redes de fornecimento de água e coleta de esgoto, redes de energia elétrica e telefonia, escola municipal, templos religiosos, a Prefeitura construiu uma ponte ligando a Avenida Marginal com o Distrito Industrial, e o comércio se expandiu. Na foto, vemos os fundadores do bairro Ponte Preta: Gabriel Sobreira e sua esposa Maria Catarina Barbosa.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Situado na Região Urbana de Benfica, Ponte Preta é limitada pelo Rio Paraibuna (após o Distrito Industrial), Av. JK, BR 040 e a estrada de ferro. Sua distância do centro de Juiz de Fora é de, aproximadamente, 16 quilômetros.
Ponte Preta é o nome como ficou conhecida a ponte de ferro que sustenta a ferrovia que margeia o bairro. Com o passar do tempo, o nome “ponte preta” veio a substituir o nome anterior da comunidade: “Ponte dos Pires”.
Ponte dos Pires era um sítio que fazia parte da Fazenda Benfica. Pertencia ao Coronel Antônio José Sobreira, casado com Júlia Tostes Sobreira. O Coronel Sobreira nasceu em 1859 e foi assassinado na estação ferroviária de Benfica em 1919.
Sobreira tinha um empregado muito dedicado que se chamava Gabriel Matias Barbosa (nasceu em 18 de março de 1864 e faleceu em 24 de junho de 1949). Também conhecido como Gabriel Sobreira, era casado com Maria Catarina Barbosa (nasceu em 9 de julho de 1874 e faleceu em 30 de agosto de 1973).
Catarina era parteira muito conhecida na região, e consta ter realizado mais de 3.500 partos.
Os herdeiros do Coronel Sobreira, especialmente a viúva, Júlia, doaram ao Gabriel parte das terras da Ponte dos Pires, onde este já residia com sua numerosa família.
Com o passar do tempo, os loteamentos foram sendo formados. O lugar recebeu infra-estrutura, como pavimentação das ruas, rede de captação das águas pluviais, redes de fornecimento de água e coleta de esgoto, redes de energia elétrica e telefonia, escola municipal, templos religiosos, a Prefeitura construiu uma ponte ligando a Avenida Marginal com o Distrito Industrial, e o comércio se expandiu. Na foto, vemos os fundadores do bairro Ponte Preta: Gabriel Sobreira e sua esposa Maria Catarina Barbosa.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
281
Bairro São Mateus
Cine São Mateus
O cinema pertencia à paróquia de São Mateus e foi arrendado para a Companhia Central de Diversões são eles que nos anos 60 ou ou em sua metade fechou o e fora arrendado e aberto no ano de denúncias até teclar, contados o operador e o José de porteiro para e Roberto massa da gerência que também era um técnico de uma marcha de três desfiles e os. Logo depois me tornei gerente.
Em entrevista, o estilo José Moon tese, e gerente do cinema São Mateus afirma que o cinema começou por volta dos anos 30. Eram exibidos filmes de época, de ação, de aventura, de drama e especialmente o e matinês como mocinhos da época como de ao largo Marc Brown, durante um Durango o que de, e Alan Martin, Belém RO entre outros se completando a sessão de cinema esses filmes tinham a duração aproximadamente de 1h completando a sessão eram exibidos seriados. Normalmente eram em dois capítulos que só terminava quando você estava em perigo a para continuar na semana seguinte. Isso acontecer para criar a expectativa aquele público porque eles teriam se sabia a continuação da história. Isto se pode comparar o eixo com as novelas que usam deste artifício para segurar as a atenção da esse mesmo público. Esta expectativa de saber o que poderia acontecer a com eram a deixava as crianças e adultos ociosos para estar no domingo seguinte na sala de exibição e pois o seriado acontecia em doze capítulos e durava portanto seis semanas. Em alguns casos seriado tinha quinze capítulos. Senhor José mão pesem contou que nestes casos ele começava a história com três episódios de início e 3 ao final aumentando assim mais uma semana. Afirma era muito grande, passando pela rua Moraes Castro e virando até a Tavares Bastos e e as matinês estão sempre lotadas. Ele afirma isso porque até então ele era bem jovem ainda Italy enfrentava com os amigos estas sessões nas matinês de faroeste era para crianças se na opinião dele era este público que formavam os frequenta dores do futuro. Ele conheceu muitos garotos que venham a festa exceções só para acompanhar de seriados. Eles foram crescendo e chegaram exceções que terão censura 14 anos que não filmes lotou nos. Tinha também em sessões de 18 e 21 anos e assim tornara-se assíduos a vida toda. Na entrada do cinema São Mateus, na então sala de espera e, havia um quadro com fotos mostrando cenas de filmes que viriam a ser exibidos no local. Hoje em dia, não se tenha a mais além disso, apenas cartazes para lembrar o filme em exibição Photo outro fato interessante era que existia artista local exclusivo para pintar e desenhar essas cenas de filmes em tamanho até o certo exagero para chamar a atenção dos passantes com dia e hora das exibições isso dava poderes ao pintor destes cartazes de dar vida aos personagens dos filmes podendo ser reproduzidos até o ladeira, em grande estilo. Havia situações que os passantes paravam a porta do cinema durante o dia para saber quais seriam os filmes que estavam programados para as semanas seguintes. Era a dona-de-casa, e estudantes e trabalhadores que aproveitavam a hora de folga do dia para saber das novidades eles guardavam ociosos para a sessão de inauguração do filme. Se nosso técnico e operador Roberto tinha direitos a uma folga semanal e então eu disse a ele que poderia ocupação lugar porque já sabia operar aquela beleza. Eu aprendi olhando e saqueiam edifício. Externo, já morto, quando o operador das vias Lamarca me deu muita e dívidas e sempre às terças veia do faz uma brincadeira que não se fazem em lugar nenhum pelo menos que o tenha notícia: a o filme de cinemas com um telejornal, três ler com 36 mm. E passava na lentes da lascou mas eu não trocava valente e conheço jornal, o três é, os desenhos e outros curtas quaisquer se está carregando a máquina para outro filho. Vila de voz e de era usado duas marcas quando terminava parte do estreia em tinha uma por lorde amarrada numa manivela que liga a máquina passa por cima de um bicho e vem a outra máquina. Eu ficava na cabine folha da cortina, Eliana tela. A gente entende o sinal sonoro que dá na tela para entrar com outra máquina. Passei terminava exibição, e puxava cordinha, além de de las fechava com, você entrava com outra marca que exibir o filme programas. Eu entrava com a lente fechada com os três que passava do jornal e davam pequeno de mim sem Damasco. Com a pele semiaberta e o aparecimento dos donos da produtora no dos artistas, a banda do produtor e então é o vagarosamente abria pela até que ela se tornasse totalmente descortinada. Quando era faroeste o plano geral mostrando as pradarias e Jaqueline todos para fazer o ataque no início do verão causava a mídia de impressão que na tela das demais por cabiam muito mais simples e apela ia se havido cada vez mais e aparência mais filhos até nada meramente ator da, esta brincadeira dava a sensação de que o espectador entrava direto da história. A nos anos 50, a igreja e tinha a missa das 7h, das 8h e depois tinha o catecismo da criança que durava cerca de 40 minutos. A companhia central de versões davam presente para os que fosse um tapete e mesmo, uma sessão lei que as nove meias e essas sessão durava cerca de 40 minutos ao mal a. Eram desenhos, curtas, que eram produzidos pelos estúdios da metro, a foto e outras pequenas comédias mostrando artistas em atividade extra, viagem, e 3 dias filmes de Marte e como resume light numa forma de propaganda para atrair o público para as sessões em duras. As crianças venho ao catecismo e aproveitava para assistir. é uma forma da igreja manter seus fiéis com essa forma de brinde, porque eles também não queriam piso igreja ficasse vazia. Afinal de cotas o padre levava as levantava se sendo o que se não tivesse ninguém com quem rezar não teria sentido ele estará de bom ela geralmente vinham na companhia dos pais e de irmãos mais velhos que os deixavam no cinema e podiam as assistir à missa sem serem incomodados com com estes. essa missa, para sua voz a lei que só para adultos, acontecia sempre f 10 na. As sessões aconteciam sempre sete e 9h da noite com sessões extras aos domingos às 2 da tarde com filmes que não aumente eram exibidos na cidade. Dirceu José que ele e a companhia central de diversões faziam contratos com empresas de distribuição do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Eram filmes da metro, para rolo, universal e outras. Elas próprias subsidiado e a distribuição desses filmes. Em Belo Horizonte, uma distribuidora com comprava as cópias e se encarregava de alugar para interior de Minas Gerais. Outras vezes, e o mesmo e arestas distribuidoras para escolher a programação do cinema São Mateus e, os dos cinemas da cidade não participava vez para acesso o eu contratado esses filmes, que respondem os o que for exibidos-e fora e as vazia com a estreia na cidade. E isso nos fazia lançadores de novidades. O início previsto da globalização do sistema cinematográfico de exibição começa a chegar no Brasil filmes do oriente como japoneses e o chinês dado a entrada de Bruce li nos EUA com seus vilões de luta. Criou-se então um novo público destes tipos de filmes de ação e que prevendo que poderia ser aproveitada a ideia resolveu-se criar um festival com filmes dessa natureza com sessões diárias e filmes diferentes. As sessões ficaram lotadas aponta de criar filas na porta do cinema havia duas sessões e às segundas só começava com a grassar estiver totalmente vazia. Das fazemos isso porque a segunda sessão era para que os que ficaram na fila e não com a seguir um lugar na primeira sessão com. Os preza entrada era muito popular. Se naquela época entrada custa R$5 o preço do ingresso custava R$2, e daí o sucesso de público e a grande frequência de público, o que se tornava isso muito a acessível. Isso foi magra ele joga era para atrair o grande público e oferecer viver de homens da população vizinha e já ao público de outro bar o o festival e ficou tradicional conheço cativa ramos aquele público que normalmente não frequenta a base linha. Essa decisão foi tão bem aceita cartão com versos dele viciava diz houve por que a ver e os marxistas, a farra se é que a mesma igreja e por que muito jovens começaram a namorar nos cinema ou na fila dele e do então aconteceu casamentos. Muitas vezes esses casais e o cinema e depois gostava de namorar a praia e. Na verdade, eles estavam a apressando casado com mas se via de regra o o fez logo na tornava ser um sucesso. Quero lembrar que o festival não tinha escape de aumentar a família criar pessoas. Era puramente de divertimento. E este festival foi idealizado para as quintas-feiras com os duas faroeste pouco de Kong foi sempre às 19 n e 21h Pol isto aconteceu até o cinema fechar novamente o em 19 cerca de 8. Naquela época era comum a venda de balas e chocolates dentro do cinema. Eu, dizia José, com outros em outras salas Brasil com comigo concerto pelo horário no pescoço vasos guloseimas o era comum na época nos intervalos e a de Felipe Ferreira oferecendo para que o soro para aquela final da defesa a ser pai de seu lugar com vivia fez dez anos de idade e aproveitava para reviver o mês da e trazer para bem para assistir ao filme de graça de proponha a vender poder do mesmo. Havia também um alto-falante na parte dos fundos cinema e o de reproduzir o que já é acoplado a fita que dava a impressão de que era nada pela mas as taxas de só ficavam atrás até. Os filmes não alimentavam exatamente. às vezes e estava em uma cena com legenda e tudo pulava para outra cena e o público gritava: o olha tesoura. Quero meu dinheiro de volta. Era o maior roubo em o na verdade, não é possível cortar o filme com ele movimento por hera faz de seus filmes de que as forças que eram exibidos de cidade em cidade o quando chegavam aqui em Juiz de Fora, as cópias já estava desgastada, a cópia chegava danificado. Estas vidas corriam as cidades do interior eu chegar aqui tinham que ir para a revisão o um avião no escritório do cinema Palace como funcionar é exclusivamente encarregada deste ofício. Funcionava da seguinte maneira; neste escritório continham duas mesas cada qual convocou e ainda que a revisor recriadas. Era passada a fita de uma bobina ou três e a revisão era feita para quadro de uma fita. Onde ela estivesse picotada destes orifícios e rodava na prática retire dentada que ia puxando as roldanas dentadas. A fita trazer pequenos buracos e tinha que igualar e este edifício na ronda na e ela ainda puxando um, passava no rolo de cima e ou lata no de baixo onde estava cotado e não tinha como passar de tinha assistir cortar aquela parte danificadas ou que vez danificada de outro cinema e era cortada e emendada. Ao portarias pedaço e emendar o outro era retirar uma pequena parte do filme é as vezes o filme era tão danificada que quer cortar um pedaço maior daí a plateia vinha limpava não era culpa de exibição e sim da revisão. Quando o filme estava sendo cotado, nós tínhamos que acender a mês, pegar as duas pontas, baixar uma chapa, raspava com uma Gillette, recolocá-lo filme dizia estar com. O voltava se um pouco ou para pegar a última cena e continuava o filme. O exibidor nunca cortar o filme. E espera mitos. Existiam as máquinas de 35 de vida. E eram duas. Ele dava uma parte do filme e você tinha que entrar com a última, não dava intervalo e era carro vão que era paralelo ao outro acesso. Eles ficavam próximos para dar luminosidade e na tela da imagem. Tinha o risco de lápis no teto de zinco de um foco de luz conhece o dia. Seu foco distanciada dessa marca a pela conversava esclarecer até ficar totalmente preta. Você voltava ele acertava o cargo ao e o filme continuar. acontecia que os filmes da metro era um de celulose, diz os anos 30 e 40 e no começo dos anos 50 era inflamáveis e pôde incendiar facilmente, e isso porque esta fita passa muito próximo tendo assim que cortará arte tem nada. Hoje em dia tudo está ficando diferente. As marcas japonesas usou uma lâmpada e foto à nitrato de prata e a 6 the Hot antigamente, era de celulose pegava fogo e mesmo. Dos anos 50 para cá com estas seis the não corre mais o risco de se incendiar. Hoje então as máquinas automáticas ainda mais fácil. O projetor delegado e o operador não tem mais a preocupação com o espelho. as lâmpadas são de o tipo ou nos de leis e como pôde depreender que faz com que a Luiz leia facilmente a o que está passando por no se você percebe que o ao mês do sus como lei é lei em esta informação de olhos que vive com é o percurso dessa tecnologia porque desde o cinema sonoro atriz sonora era medida em que o que passa na que essa região era a imagem na tela junto com por seu. O fato negativo era que quando esta me queimavam o aconteceu defeito era de se chamar o técnico era% para cortará do você não via nada a tela ficava preso. As latas com os filmes eram pequenas, pois como os filmes insere vinho em muito as latas o correio era Kahn. As vezes, com grandes filmes, viam com até 18 latas o elas eram pouco pesadas que era usado um carrinho e o funcionário exclusivo para este serviço. Ex-funcionário tinha até que andar de São Mateus o Mariano Procópio, no cine Rex, carregando este peso que continha nas latas de filme. Outras vezes, ele tinha que ir até a rodoviária com até cinco filmes, para embarcados para o de janeiro pela desova de, de onde vinha o as cópias alugadas. Outra observação ou era que ficava muito difícil passar de cópia cópia. Umas latas acabavam muito rápida, então nós de dávamos até três latas em um isto facilitava nós trabalha mais ao final, que tinha se que desfazer o feito por até que nos anos 70 os seus passaram a vir com dois rolos e isso enchi diabo de um ponto o filme e tendo e os de média metragem cabiam em uma o único da lata. O quanto os cinema São Mateus estavam para fechar, o padre da paróquia, na reta, tinha pedido para desejo louvar o espaço pois pensa de fazer obras, como foi feito ao fundo e mas não estava projetando mais nada por ele que estava em vender o terreno e por não está dando lucro a igreja, a vender espaço para a concessão do prédio de apartamentos era a solução. Para surpresa dele, o prédio não podia ser vendido por se tratar doação dos para o que anos e a ideia foi abortado e criou sua pequena polêmica entre os frequenta dores no cinema e a igreja vê causando certo mal-estar entre as partes. O cinema fechou. (FRMG)
Data não informado
Fonte historiadocinemabrasileiro
Cine São Mateus
O cinema pertencia à paróquia de São Mateus e foi arrendado para a Companhia Central de Diversões são eles que nos anos 60 ou ou em sua metade fechou o e fora arrendado e aberto no ano de denúncias até teclar, contados o operador e o José de porteiro para e Roberto massa da gerência que também era um técnico de uma marcha de três desfiles e os. Logo depois me tornei gerente.
Em entrevista, o estilo José Moon tese, e gerente do cinema São Mateus afirma que o cinema começou por volta dos anos 30. Eram exibidos filmes de época, de ação, de aventura, de drama e especialmente o e matinês como mocinhos da época como de ao largo Marc Brown, durante um Durango o que de, e Alan Martin, Belém RO entre outros se completando a sessão de cinema esses filmes tinham a duração aproximadamente de 1h completando a sessão eram exibidos seriados. Normalmente eram em dois capítulos que só terminava quando você estava em perigo a para continuar na semana seguinte. Isso acontecer para criar a expectativa aquele público porque eles teriam se sabia a continuação da história. Isto se pode comparar o eixo com as novelas que usam deste artifício para segurar as a atenção da esse mesmo público. Esta expectativa de saber o que poderia acontecer a com eram a deixava as crianças e adultos ociosos para estar no domingo seguinte na sala de exibição e pois o seriado acontecia em doze capítulos e durava portanto seis semanas. Em alguns casos seriado tinha quinze capítulos. Senhor José mão pesem contou que nestes casos ele começava a história com três episódios de início e 3 ao final aumentando assim mais uma semana. Afirma era muito grande, passando pela rua Moraes Castro e virando até a Tavares Bastos e e as matinês estão sempre lotadas. Ele afirma isso porque até então ele era bem jovem ainda Italy enfrentava com os amigos estas sessões nas matinês de faroeste era para crianças se na opinião dele era este público que formavam os frequenta dores do futuro. Ele conheceu muitos garotos que venham a festa exceções só para acompanhar de seriados. Eles foram crescendo e chegaram exceções que terão censura 14 anos que não filmes lotou nos. Tinha também em sessões de 18 e 21 anos e assim tornara-se assíduos a vida toda. Na entrada do cinema São Mateus, na então sala de espera e, havia um quadro com fotos mostrando cenas de filmes que viriam a ser exibidos no local. Hoje em dia, não se tenha a mais além disso, apenas cartazes para lembrar o filme em exibição Photo outro fato interessante era que existia artista local exclusivo para pintar e desenhar essas cenas de filmes em tamanho até o certo exagero para chamar a atenção dos passantes com dia e hora das exibições isso dava poderes ao pintor destes cartazes de dar vida aos personagens dos filmes podendo ser reproduzidos até o ladeira, em grande estilo. Havia situações que os passantes paravam a porta do cinema durante o dia para saber quais seriam os filmes que estavam programados para as semanas seguintes. Era a dona-de-casa, e estudantes e trabalhadores que aproveitavam a hora de folga do dia para saber das novidades eles guardavam ociosos para a sessão de inauguração do filme. Se nosso técnico e operador Roberto tinha direitos a uma folga semanal e então eu disse a ele que poderia ocupação lugar porque já sabia operar aquela beleza. Eu aprendi olhando e saqueiam edifício. Externo, já morto, quando o operador das vias Lamarca me deu muita e dívidas e sempre às terças veia do faz uma brincadeira que não se fazem em lugar nenhum pelo menos que o tenha notícia: a o filme de cinemas com um telejornal, três ler com 36 mm. E passava na lentes da lascou mas eu não trocava valente e conheço jornal, o três é, os desenhos e outros curtas quaisquer se está carregando a máquina para outro filho. Vila de voz e de era usado duas marcas quando terminava parte do estreia em tinha uma por lorde amarrada numa manivela que liga a máquina passa por cima de um bicho e vem a outra máquina. Eu ficava na cabine folha da cortina, Eliana tela. A gente entende o sinal sonoro que dá na tela para entrar com outra máquina. Passei terminava exibição, e puxava cordinha, além de de las fechava com, você entrava com outra marca que exibir o filme programas. Eu entrava com a lente fechada com os três que passava do jornal e davam pequeno de mim sem Damasco. Com a pele semiaberta e o aparecimento dos donos da produtora no dos artistas, a banda do produtor e então é o vagarosamente abria pela até que ela se tornasse totalmente descortinada. Quando era faroeste o plano geral mostrando as pradarias e Jaqueline todos para fazer o ataque no início do verão causava a mídia de impressão que na tela das demais por cabiam muito mais simples e apela ia se havido cada vez mais e aparência mais filhos até nada meramente ator da, esta brincadeira dava a sensação de que o espectador entrava direto da história. A nos anos 50, a igreja e tinha a missa das 7h, das 8h e depois tinha o catecismo da criança que durava cerca de 40 minutos. A companhia central de versões davam presente para os que fosse um tapete e mesmo, uma sessão lei que as nove meias e essas sessão durava cerca de 40 minutos ao mal a. Eram desenhos, curtas, que eram produzidos pelos estúdios da metro, a foto e outras pequenas comédias mostrando artistas em atividade extra, viagem, e 3 dias filmes de Marte e como resume light numa forma de propaganda para atrair o público para as sessões em duras. As crianças venho ao catecismo e aproveitava para assistir. é uma forma da igreja manter seus fiéis com essa forma de brinde, porque eles também não queriam piso igreja ficasse vazia. Afinal de cotas o padre levava as levantava se sendo o que se não tivesse ninguém com quem rezar não teria sentido ele estará de bom ela geralmente vinham na companhia dos pais e de irmãos mais velhos que os deixavam no cinema e podiam as assistir à missa sem serem incomodados com com estes. essa missa, para sua voz a lei que só para adultos, acontecia sempre f 10 na. As sessões aconteciam sempre sete e 9h da noite com sessões extras aos domingos às 2 da tarde com filmes que não aumente eram exibidos na cidade. Dirceu José que ele e a companhia central de diversões faziam contratos com empresas de distribuição do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Eram filmes da metro, para rolo, universal e outras. Elas próprias subsidiado e a distribuição desses filmes. Em Belo Horizonte, uma distribuidora com comprava as cópias e se encarregava de alugar para interior de Minas Gerais. Outras vezes, e o mesmo e arestas distribuidoras para escolher a programação do cinema São Mateus e, os dos cinemas da cidade não participava vez para acesso o eu contratado esses filmes, que respondem os o que for exibidos-e fora e as vazia com a estreia na cidade. E isso nos fazia lançadores de novidades. O início previsto da globalização do sistema cinematográfico de exibição começa a chegar no Brasil filmes do oriente como japoneses e o chinês dado a entrada de Bruce li nos EUA com seus vilões de luta. Criou-se então um novo público destes tipos de filmes de ação e que prevendo que poderia ser aproveitada a ideia resolveu-se criar um festival com filmes dessa natureza com sessões diárias e filmes diferentes. As sessões ficaram lotadas aponta de criar filas na porta do cinema havia duas sessões e às segundas só começava com a grassar estiver totalmente vazia. Das fazemos isso porque a segunda sessão era para que os que ficaram na fila e não com a seguir um lugar na primeira sessão com. Os preza entrada era muito popular. Se naquela época entrada custa R$5 o preço do ingresso custava R$2, e daí o sucesso de público e a grande frequência de público, o que se tornava isso muito a acessível. Isso foi magra ele joga era para atrair o grande público e oferecer viver de homens da população vizinha e já ao público de outro bar o o festival e ficou tradicional conheço cativa ramos aquele público que normalmente não frequenta a base linha. Essa decisão foi tão bem aceita cartão com versos dele viciava diz houve por que a ver e os marxistas, a farra se é que a mesma igreja e por que muito jovens começaram a namorar nos cinema ou na fila dele e do então aconteceu casamentos. Muitas vezes esses casais e o cinema e depois gostava de namorar a praia e. Na verdade, eles estavam a apressando casado com mas se via de regra o o fez logo na tornava ser um sucesso. Quero lembrar que o festival não tinha escape de aumentar a família criar pessoas. Era puramente de divertimento. E este festival foi idealizado para as quintas-feiras com os duas faroeste pouco de Kong foi sempre às 19 n e 21h Pol isto aconteceu até o cinema fechar novamente o em 19 cerca de 8. Naquela época era comum a venda de balas e chocolates dentro do cinema. Eu, dizia José, com outros em outras salas Brasil com comigo concerto pelo horário no pescoço vasos guloseimas o era comum na época nos intervalos e a de Felipe Ferreira oferecendo para que o soro para aquela final da defesa a ser pai de seu lugar com vivia fez dez anos de idade e aproveitava para reviver o mês da e trazer para bem para assistir ao filme de graça de proponha a vender poder do mesmo. Havia também um alto-falante na parte dos fundos cinema e o de reproduzir o que já é acoplado a fita que dava a impressão de que era nada pela mas as taxas de só ficavam atrás até. Os filmes não alimentavam exatamente. às vezes e estava em uma cena com legenda e tudo pulava para outra cena e o público gritava: o olha tesoura. Quero meu dinheiro de volta. Era o maior roubo em o na verdade, não é possível cortar o filme com ele movimento por hera faz de seus filmes de que as forças que eram exibidos de cidade em cidade o quando chegavam aqui em Juiz de Fora, as cópias já estava desgastada, a cópia chegava danificado. Estas vidas corriam as cidades do interior eu chegar aqui tinham que ir para a revisão o um avião no escritório do cinema Palace como funcionar é exclusivamente encarregada deste ofício. Funcionava da seguinte maneira; neste escritório continham duas mesas cada qual convocou e ainda que a revisor recriadas. Era passada a fita de uma bobina ou três e a revisão era feita para quadro de uma fita. Onde ela estivesse picotada destes orifícios e rodava na prática retire dentada que ia puxando as roldanas dentadas. A fita trazer pequenos buracos e tinha que igualar e este edifício na ronda na e ela ainda puxando um, passava no rolo de cima e ou lata no de baixo onde estava cotado e não tinha como passar de tinha assistir cortar aquela parte danificadas ou que vez danificada de outro cinema e era cortada e emendada. Ao portarias pedaço e emendar o outro era retirar uma pequena parte do filme é as vezes o filme era tão danificada que quer cortar um pedaço maior daí a plateia vinha limpava não era culpa de exibição e sim da revisão. Quando o filme estava sendo cotado, nós tínhamos que acender a mês, pegar as duas pontas, baixar uma chapa, raspava com uma Gillette, recolocá-lo filme dizia estar com. O voltava se um pouco ou para pegar a última cena e continuava o filme. O exibidor nunca cortar o filme. E espera mitos. Existiam as máquinas de 35 de vida. E eram duas. Ele dava uma parte do filme e você tinha que entrar com a última, não dava intervalo e era carro vão que era paralelo ao outro acesso. Eles ficavam próximos para dar luminosidade e na tela da imagem. Tinha o risco de lápis no teto de zinco de um foco de luz conhece o dia. Seu foco distanciada dessa marca a pela conversava esclarecer até ficar totalmente preta. Você voltava ele acertava o cargo ao e o filme continuar. acontecia que os filmes da metro era um de celulose, diz os anos 30 e 40 e no começo dos anos 50 era inflamáveis e pôde incendiar facilmente, e isso porque esta fita passa muito próximo tendo assim que cortará arte tem nada. Hoje em dia tudo está ficando diferente. As marcas japonesas usou uma lâmpada e foto à nitrato de prata e a 6 the Hot antigamente, era de celulose pegava fogo e mesmo. Dos anos 50 para cá com estas seis the não corre mais o risco de se incendiar. Hoje então as máquinas automáticas ainda mais fácil. O projetor delegado e o operador não tem mais a preocupação com o espelho. as lâmpadas são de o tipo ou nos de leis e como pôde depreender que faz com que a Luiz leia facilmente a o que está passando por no se você percebe que o ao mês do sus como lei é lei em esta informação de olhos que vive com é o percurso dessa tecnologia porque desde o cinema sonoro atriz sonora era medida em que o que passa na que essa região era a imagem na tela junto com por seu. O fato negativo era que quando esta me queimavam o aconteceu defeito era de se chamar o técnico era% para cortará do você não via nada a tela ficava preso. As latas com os filmes eram pequenas, pois como os filmes insere vinho em muito as latas o correio era Kahn. As vezes, com grandes filmes, viam com até 18 latas o elas eram pouco pesadas que era usado um carrinho e o funcionário exclusivo para este serviço. Ex-funcionário tinha até que andar de São Mateus o Mariano Procópio, no cine Rex, carregando este peso que continha nas latas de filme. Outras vezes, ele tinha que ir até a rodoviária com até cinco filmes, para embarcados para o de janeiro pela desova de, de onde vinha o as cópias alugadas. Outra observação ou era que ficava muito difícil passar de cópia cópia. Umas latas acabavam muito rápida, então nós de dávamos até três latas em um isto facilitava nós trabalha mais ao final, que tinha se que desfazer o feito por até que nos anos 70 os seus passaram a vir com dois rolos e isso enchi diabo de um ponto o filme e tendo e os de média metragem cabiam em uma o único da lata. O quanto os cinema São Mateus estavam para fechar, o padre da paróquia, na reta, tinha pedido para desejo louvar o espaço pois pensa de fazer obras, como foi feito ao fundo e mas não estava projetando mais nada por ele que estava em vender o terreno e por não está dando lucro a igreja, a vender espaço para a concessão do prédio de apartamentos era a solução. Para surpresa dele, o prédio não podia ser vendido por se tratar doação dos para o que anos e a ideia foi abortado e criou sua pequena polêmica entre os frequenta dores no cinema e a igreja vê causando certo mal-estar entre as partes. O cinema fechou. (FRMG)
Data não informado
Fonte historiadocinemabrasileiro
280
Primeira equipe Profissional do Sport Clube em 1964
Acervo Antonio Alves Neto
Acervo Antonio Alves Neto
279
Gente da nossa Gente
Foto data Aloysio na foto da Revista "Esporte Ilustrado" Nº 651 de 28 de Setembro de 1950
Aloysio, ou Aluizio, ou Aloisio, ex-ponta-direita do Flamengo, Sport de Juiz de Fora, Tupi, Tupynambás, Seleção Mineira, Seleção Carioca, autor dos 2 primeiros gols do Flamengo no Maracanã
Aloysio Cunha Tavares, o Aloysio nasceu no dia 20 de março de 1927 na cidade de Petrópolis no Estado do Rio de Janeiro
Foi morar com os pais em Juiz de Fora-MG,e começou a ser esportista desde os 13 anos de idade praticando diversos esportes no Colégio Granbery e logo foi jogar no juvenil do Sport de Juiz de Fora
Acervo e Foto arquivo pessoal da família de Aloysio que foi enviada para o Arquivo pessoal do amigo Marcelo Dieguez
Fonte marcelodieguez
Foto data Aloysio na foto da Revista "Esporte Ilustrado" Nº 651 de 28 de Setembro de 1950
Aloysio, ou Aluizio, ou Aloisio, ex-ponta-direita do Flamengo, Sport de Juiz de Fora, Tupi, Tupynambás, Seleção Mineira, Seleção Carioca, autor dos 2 primeiros gols do Flamengo no Maracanã
Aloysio Cunha Tavares, o Aloysio nasceu no dia 20 de março de 1927 na cidade de Petrópolis no Estado do Rio de Janeiro
Foi morar com os pais em Juiz de Fora-MG,e começou a ser esportista desde os 13 anos de idade praticando diversos esportes no Colégio Granbery e logo foi jogar no juvenil do Sport de Juiz de Fora
Acervo e Foto arquivo pessoal da família de Aloysio que foi enviada para o Arquivo pessoal do amigo Marcelo Dieguez
Fonte marcelodieguez
278
Mário Helênio
Jornalista esportivo Mário Helênio
Os habitantes mais novos de Juiz de Fora, certamente, associam o nome Mário Helênio ao estádio municipal da cidade, sem, talvez, desconfiar a origem. Já os moradores mais antigos se lembram do mais famoso jornalista esportivo da história do município, responsável por manter acesa a paixão do torcedor e ouvintes de rádio pelo futebol nas décadas passadas.
Vera Silva comentou:Mas ele não falava só de futebol. Na época em que o Sport Club Juiz de Fora tinha uma equipe campeã de natação, ele também noticiava. Eu mesma apareci nas páginas esportivas nos meus áureos tempos de nadadora. E havia também o voleibol, as competições universitárias, eita que tempo bom.
Data não informado
Fonte acessa.com
Jornalista esportivo Mário Helênio
Os habitantes mais novos de Juiz de Fora, certamente, associam o nome Mário Helênio ao estádio municipal da cidade, sem, talvez, desconfiar a origem. Já os moradores mais antigos se lembram do mais famoso jornalista esportivo da história do município, responsável por manter acesa a paixão do torcedor e ouvintes de rádio pelo futebol nas décadas passadas.
Vera Silva comentou:Mas ele não falava só de futebol. Na época em que o Sport Club Juiz de Fora tinha uma equipe campeã de natação, ele também noticiava. Eu mesma apareci nas páginas esportivas nos meus áureos tempos de nadadora. E havia também o voleibol, as competições universitárias, eita que tempo bom.
Data não informado
Fonte acessa.com
277
Reprodução de duas cartas de Dom Pedro I para Marquesa de Santos
“Meu amor,
Pela preça não respondo mais vá a cidade, e volte cedo para eu ter o gosto de estar com mece o mais tempo possível. Tem hum presente para lhe ofertar Este seu muito (...) O imperador P I Desejava saber aonde aqui está a Imperatriz” - transcrição do lado direito da imagem.
Do lado esquerdo da imagem, o imperador usa um apelido íntimo como a assinatura.
“Meu benzinho: Tenho o gosto de lhe enviar esta cestinha com hum delicado mimo dentro, estes dois cravos para que cravando-se no seu coração lhe farão conhecer a fidelidade do meu, que he todo seu, a coleira para pôr o forro e o dinheiro da mezada, que sem isso não se comprão os melloens: afinal remeto o meu coração, beijos e abraços, dados com aquella amizade que caracteriza.
Este seu amante O Demonão”
Acervo e Foto Rômulo Fialdini/ Catálogo Banco Safra
Fonte cabresto.
“Meu amor,
Pela preça não respondo mais vá a cidade, e volte cedo para eu ter o gosto de estar com mece o mais tempo possível. Tem hum presente para lhe ofertar Este seu muito (...) O imperador P I Desejava saber aonde aqui está a Imperatriz” - transcrição do lado direito da imagem.
Do lado esquerdo da imagem, o imperador usa um apelido íntimo como a assinatura.
“Meu benzinho: Tenho o gosto de lhe enviar esta cestinha com hum delicado mimo dentro, estes dois cravos para que cravando-se no seu coração lhe farão conhecer a fidelidade do meu, que he todo seu, a coleira para pôr o forro e o dinheiro da mezada, que sem isso não se comprão os melloens: afinal remeto o meu coração, beijos e abraços, dados com aquella amizade que caracteriza.
Este seu amante O Demonão”
Acervo e Foto Rômulo Fialdini/ Catálogo Banco Safra
Fonte cabresto.
276
Quepe de Motorneiro de Bonde ou Condutor
Data não informado
Acervo Alvino Sandokan
Data não informado
Acervo Alvino Sandokan
275
Rua Halfeld com Rua Santo Antonio podemos ver ao Fundo a
sede da antiga Prefeitura e a esquerda a imponência do Parque Halfeld na
época com muito verde
A imagem do passado (1870) da Rua Halfeld era, uma Rua comprida que desce o Morro do Imperador e segue rumo ao Rio Paraibuna, chamada Rua da Califórnia ainda com aspecto primitivo das casas de pau-a-pique e de uma pacata viela sem calçamento e empoeirada.
A história da Rua Halfeld começa por volta de 1853
Com o nome da Rua da Califórnia, ela foi uma das várias vias que a Câmara Municipal mandou abrir em comemoração à elevação da Vila de Santo Antonio à categoria de cidade. Central, a nova Rua progrediu rápido, atraindo todas as novidades, apesar de ainda em 1870 estar cercado de construções precárias que não resistiram ao tempo
Em 1878, já era macadamizada ( o sistema de calçamento mais moderno da época). Pouco depois, em 1881, era uma das primeiras Ruas servidas por Bondes
Em 1884, o grande número de carruagens trafegando pela rua já preocupava, levando à reivindicação de implantação de mão única. E, em 1889, passou a contar com iluminação elétrica.
Do final do século XIX até meados de 1930, o perfil urbano da rua Halfeld era o de uma via formosa, com construções fundamentalmente marcadas por uma preocupação estética, cheia de adornos que contribuíram para dar leveza e encanto à rua. Eram prédios que ostentavam belas sacadas de ferro trabalhado, com numerosas e amplas janelas, numa demonstração de evidente preocupação em construir fachadas bonitas, feitas para serem apreciadas.
Esta rua Halfeld foi vítima de sua própria valorização. As antigas construções, de apenas dois pavimentos, foram demolidas para ceder lugar a arranha-céus e prédios de um novo padrão arquitetônico. Um dos prédios divisor de época é o edifício Sulacap, construído no início da década de 40. O prédio foi o responsável por tornar elegante morar na rua Halfeld, pois, além de lojas e salas tinha apartamentos de luxo. Depois dele, construíram-se vários prédios residenciais num processo que conduziu à rápida demolição da rua velha, especialmente no trecho da Batista de Oliveira e avenida Rio Branco. Exemplares da antiga paisagem arquitetônica da rua Halfeld sobreviveram em maior número na parte baixa da via, entre a avenida Getúlio Vargas e Praça João Penido.
Mas, ela nunca deixou de ser o “coração” da cidade. Ela surgiu para unificar e permanecer como o lugar onde tudo acontece e onde todos se encontram. Os footings ingênuos, onde começaram muitos romances, os grupos jogando conversa fora, a charmosa confeitaria do Hotel Rio de Janeiro e os bailes do antigo Clube Juiz de Fora. Os tempos podem ter mudado e muito se perdido do romantismo de uma época que só deixou vestígios na memória dos antigos, nas fotografias e nos prédios espremidos entre construções modernas.
Nota de Ricardo: Descendo a rua Halfeld
Data não informado
Fonte ricardoarcuri
A imagem do passado (1870) da Rua Halfeld era, uma Rua comprida que desce o Morro do Imperador e segue rumo ao Rio Paraibuna, chamada Rua da Califórnia ainda com aspecto primitivo das casas de pau-a-pique e de uma pacata viela sem calçamento e empoeirada.
A história da Rua Halfeld começa por volta de 1853
Com o nome da Rua da Califórnia, ela foi uma das várias vias que a Câmara Municipal mandou abrir em comemoração à elevação da Vila de Santo Antonio à categoria de cidade. Central, a nova Rua progrediu rápido, atraindo todas as novidades, apesar de ainda em 1870 estar cercado de construções precárias que não resistiram ao tempo
Em 1878, já era macadamizada ( o sistema de calçamento mais moderno da época). Pouco depois, em 1881, era uma das primeiras Ruas servidas por Bondes
Em 1884, o grande número de carruagens trafegando pela rua já preocupava, levando à reivindicação de implantação de mão única. E, em 1889, passou a contar com iluminação elétrica.
Do final do século XIX até meados de 1930, o perfil urbano da rua Halfeld era o de uma via formosa, com construções fundamentalmente marcadas por uma preocupação estética, cheia de adornos que contribuíram para dar leveza e encanto à rua. Eram prédios que ostentavam belas sacadas de ferro trabalhado, com numerosas e amplas janelas, numa demonstração de evidente preocupação em construir fachadas bonitas, feitas para serem apreciadas.
Esta rua Halfeld foi vítima de sua própria valorização. As antigas construções, de apenas dois pavimentos, foram demolidas para ceder lugar a arranha-céus e prédios de um novo padrão arquitetônico. Um dos prédios divisor de época é o edifício Sulacap, construído no início da década de 40. O prédio foi o responsável por tornar elegante morar na rua Halfeld, pois, além de lojas e salas tinha apartamentos de luxo. Depois dele, construíram-se vários prédios residenciais num processo que conduziu à rápida demolição da rua velha, especialmente no trecho da Batista de Oliveira e avenida Rio Branco. Exemplares da antiga paisagem arquitetônica da rua Halfeld sobreviveram em maior número na parte baixa da via, entre a avenida Getúlio Vargas e Praça João Penido.
Mas, ela nunca deixou de ser o “coração” da cidade. Ela surgiu para unificar e permanecer como o lugar onde tudo acontece e onde todos se encontram. Os footings ingênuos, onde começaram muitos romances, os grupos jogando conversa fora, a charmosa confeitaria do Hotel Rio de Janeiro e os bailes do antigo Clube Juiz de Fora. Os tempos podem ter mudado e muito se perdido do romantismo de uma época que só deixou vestígios na memória dos antigos, nas fotografias e nos prédios espremidos entre construções modernas.
Nota de Ricardo: Descendo a rua Halfeld
Data não informado
Fonte ricardoarcuri
274
Foliões
Desfile carnavalesco em meados ou final da década de 1950 mostra foliões subindo a Rua Halfeld
Vicente De Paulo Clemente Comentou:Para se descer a Rua Halfeld nesses dias de MOMO, nesse apertamento, era muito difícil e demorado. Com lança-perfume nas mãos (os mais afortunados) e bisnaguinhas com água (os plebeus) era um tal de espirrar líquidos uns nos outros...era um empurra-empurra sem fim e aos poucos se chegava na Batista de Oliveira e começava a volta para a Avenida Barão do Rio Branco...como era bom o Carnaval
Acervo Humberto Ferreira
Desfile carnavalesco em meados ou final da década de 1950 mostra foliões subindo a Rua Halfeld
Vicente De Paulo Clemente Comentou:Para se descer a Rua Halfeld nesses dias de MOMO, nesse apertamento, era muito difícil e demorado. Com lança-perfume nas mãos (os mais afortunados) e bisnaguinhas com água (os plebeus) era um tal de espirrar líquidos uns nos outros...era um empurra-empurra sem fim e aos poucos se chegava na Batista de Oliveira e começava a volta para a Avenida Barão do Rio Branco...como era bom o Carnaval
Acervo Humberto Ferreira
273
Tropas mineiras são recebidas por moradores de Juiz de Fora sete dias após a intervenção Militar
Fonte jornalismoibmec
Fonte jornalismoibmec
272
Na madrugada do dia 31 de março de 1964, reagindo aos
recentes discursos do presidente João Goulart (Jango), como os do
Comício da Central do Brasil e o do Automóvel Clube, o general Olímpio
Mourão Filho decidiu mobilizar as tropas mineiras para seguirem para a
Guanabara. Irritado com o discurso do presidente no Automóvel Clube, o
general ordenou a viagem de suas tropas até o Rio de Janeiro com o
objetivo de tirar o presidente do poder, sob o argumento de afastar a
ameaça comunista do país. Esse movimento das tropas ficou conhecido como
“Operação Popeye”.
O caminho até o Rio foi tranquilo até chegar à cidade de Três Rios. Às margens do Rio Paraibuna, que separa os estados de Minas Gerais e Rio Janeiro, as tropas militares enviadas para conter o avanço dos golpistas e as tropas mineiras se encontraram. No entanto, apesar das ordens de ataque, não houve conflito, e parte das tropas passou a marchar com as tropas do general, ambas unidas contra Jango.
A Operação Popeye foi concluída com sucesso às cinco horas da tarde do dia 31 de março de 1964, quando foi anunciado o golpe militar. Isto só aconteceu depois que o Destacamento Tiradentes (tropas mineiras), composto por três mil homens, passou a controlar totalmente o tráfego através da ponte do Rio Paraibuna.
Fonte jornalismoibmec
O caminho até o Rio foi tranquilo até chegar à cidade de Três Rios. Às margens do Rio Paraibuna, que separa os estados de Minas Gerais e Rio Janeiro, as tropas militares enviadas para conter o avanço dos golpistas e as tropas mineiras se encontraram. No entanto, apesar das ordens de ataque, não houve conflito, e parte das tropas passou a marchar com as tropas do general, ambas unidas contra Jango.
A Operação Popeye foi concluída com sucesso às cinco horas da tarde do dia 31 de março de 1964, quando foi anunciado o golpe militar. Isto só aconteceu depois que o Destacamento Tiradentes (tropas mineiras), composto por três mil homens, passou a controlar totalmente o tráfego através da ponte do Rio Paraibuna.
Fonte jornalismoibmec
271
Foto feita por Alfredo Ferreira Lage para Exposição
Acervo Museu Mariano Procópio
Data não informado
Fonte ufjf.br
Acervo Museu Mariano Procópio
Data não informado
Fonte ufjf.br
270
Bondes no abrigo de Bondes
O empreendimento, com a compra da Companhia Ferrocarrial Bondes de Juiz de Fora,foi tão bem-sucedido que, na década de 1930, a C.M.E. já fabricava seus próprios bondes. A partir de 1954, no entanto, o serviço foi assumido pelo Departamento Autônomo de Bondes.
A partir dos anos 50, a C.M.E. entrou em decadência e o ritmo de produção de energia não acompanhou a demanda, o que, de certa forma, acabou afetando o progresso de Juiz de Fora. Em 1980 a companhia foi absorvida pela CEMIG.
Pelo seu incontestável valor histórico, os remanescentes da Companhia Mineira de Eletricidade, foram tombados pelo poder público. Foi integrado ao Patrimônio Municipal, o edifício da Companhia, localizado na Rua Espírito Santo, 467 (Castelinho), o anexo, construído na década de 1920, seguindo mesma linguagem arquitetônica, além da primeira usina hidrelétrica, transformada em museu.
Data não informado
Fonte 1.bp.blogspot
O empreendimento, com a compra da Companhia Ferrocarrial Bondes de Juiz de Fora,foi tão bem-sucedido que, na década de 1930, a C.M.E. já fabricava seus próprios bondes. A partir de 1954, no entanto, o serviço foi assumido pelo Departamento Autônomo de Bondes.
A partir dos anos 50, a C.M.E. entrou em decadência e o ritmo de produção de energia não acompanhou a demanda, o que, de certa forma, acabou afetando o progresso de Juiz de Fora. Em 1980 a companhia foi absorvida pela CEMIG.
Pelo seu incontestável valor histórico, os remanescentes da Companhia Mineira de Eletricidade, foram tombados pelo poder público. Foi integrado ao Patrimônio Municipal, o edifício da Companhia, localizado na Rua Espírito Santo, 467 (Castelinho), o anexo, construído na década de 1920, seguindo mesma linguagem arquitetônica, além da primeira usina hidrelétrica, transformada em museu.
Data não informado
Fonte 1.bp.blogspot
269
USINA DE MARMELOS
A construção teve início em Fevereiro de 1889, com uma pequena edificação em alvenaria de tijolos maciços aparentes, embasamento de pedra, telhas francesas e beirais ornamentados por lambrequim sendo erguida às margens do Rio Paraibuna, próximo à Estrada União e Indústria. O projeto da usina foi feito pela pela firma americana Max Nothman & Co., e os equipamentos necessários para seu funcionamento importados da Westinghouse.
A geração de energia teve início em agosto de 1889, e no mês seguinte, em 5 de setembro, a usina foi inaugurada.
Marmelos era guarnecida por uma barragem de 51 metros de largura e 2,4 de comprimento, que desviava água em um canal no banco sudoeste do rio, no curso da construção. A princípio, a usina utilizava dois geradores de 125 kW que operavam alternadores monofásicos em uma frequência de 60 hertz. No ano seguinte, a hidrelétrica fornecia energia a 180 lâmpadas. Com o passar do tempo, um terceiro gerador foi adicionado à usina, que passou a fornecer energia a mais de 700 lâmpadas e contribuir em projetos industriais e de utilidade pública.
Fonte juizdeforasempre.comunidades
A construção teve início em Fevereiro de 1889, com uma pequena edificação em alvenaria de tijolos maciços aparentes, embasamento de pedra, telhas francesas e beirais ornamentados por lambrequim sendo erguida às margens do Rio Paraibuna, próximo à Estrada União e Indústria. O projeto da usina foi feito pela pela firma americana Max Nothman & Co., e os equipamentos necessários para seu funcionamento importados da Westinghouse.
A geração de energia teve início em agosto de 1889, e no mês seguinte, em 5 de setembro, a usina foi inaugurada.
Marmelos era guarnecida por uma barragem de 51 metros de largura e 2,4 de comprimento, que desviava água em um canal no banco sudoeste do rio, no curso da construção. A princípio, a usina utilizava dois geradores de 125 kW que operavam alternadores monofásicos em uma frequência de 60 hertz. No ano seguinte, a hidrelétrica fornecia energia a 180 lâmpadas. Com o passar do tempo, um terceiro gerador foi adicionado à usina, que passou a fornecer energia a mais de 700 lâmpadas e contribuir em projetos industriais e de utilidade pública.
Fonte juizdeforasempre.comunidades
268
USINA DE MARMELOS
A construção teve início em Fevereiro de 1889, com uma pequena edificação em alvenaria de tijolos maciços aparentes, embasamento de pedra, telhas francesas e beirais ornamentados por lambrequim sendo erguida às margens do Rio Paraibuna, próximo à Estrada União e Indústria. O projeto da usina foi feito pela pela firma americana Max Nothman & Co., e os equipamentos necessários para seu funcionamento importados da Westinghouse.
A geração de energia teve início em agosto de 1889, e no mês seguinte, em 5 de setembro, a usina foi inaugurada.
Marmelos era guarnecida por uma barragem de 51 metros de largura e 2,4 de comprimento, que desviava água em um canal no banco sudoeste do rio, no curso da construção. A princípio, a usina utilizava dois geradores de 125 kW que operavam alternadores monofásicos em uma frequência de 60 hertz. No ano seguinte, a hidrelétrica fornecia energia a 180 lâmpadas. Com o passar do tempo, um terceiro gerador foi adicionado à usina, que passou a fornecer energia a mais de 700 lâmpadas e contribuir em projetos industriais e de utilidade pública.
Fonte juizdeforasempre.comunidades
A construção teve início em Fevereiro de 1889, com uma pequena edificação em alvenaria de tijolos maciços aparentes, embasamento de pedra, telhas francesas e beirais ornamentados por lambrequim sendo erguida às margens do Rio Paraibuna, próximo à Estrada União e Indústria. O projeto da usina foi feito pela pela firma americana Max Nothman & Co., e os equipamentos necessários para seu funcionamento importados da Westinghouse.
A geração de energia teve início em agosto de 1889, e no mês seguinte, em 5 de setembro, a usina foi inaugurada.
Marmelos era guarnecida por uma barragem de 51 metros de largura e 2,4 de comprimento, que desviava água em um canal no banco sudoeste do rio, no curso da construção. A princípio, a usina utilizava dois geradores de 125 kW que operavam alternadores monofásicos em uma frequência de 60 hertz. No ano seguinte, a hidrelétrica fornecia energia a 180 lâmpadas. Com o passar do tempo, um terceiro gerador foi adicionado à usina, que passou a fornecer energia a mais de 700 lâmpadas e contribuir em projetos industriais e de utilidade pública.
Fonte juizdeforasempre.comunidades
267
USINA DE MARMELOS
A construção teve início em Fevereiro de 1889, com uma pequena edificação em alvenaria de tijolos maciços aparentes, embasamento de pedra, telhas francesas e beirais ornamentados por lambrequim sendo erguida às margens do Rio Paraibuna, próximo à Estrada União e Indústria. O projeto da usina foi feito pela pela firma americana Max Nothman & Co., e os equipamentos necessários para seu funcionamento importados da Westinghouse.
A geração de energia teve início em agosto de 1889, e no mês seguinte, em 5 de setembro, a usina foi inaugurada.
Marmelos era guarnecida por uma barragem de 51 metros de largura e 2,4 de comprimento, que desviava água em um canal no banco sudoeste do rio, no curso da construção. A princípio, a usina utilizava dois geradores de 125 kW que operavam alternadores monofásicos em uma frequência de 60 hertz. No ano seguinte, a hidrelétrica fornecia energia a 180 lâmpadas. Com o passar do tempo, um terceiro gerador foi adicionado à usina, que passou a fornecer energia a mais de 700 lâmpadas e contribuir em projetos industriais e de utilidade pública.
Fonte juizdeforasempre.comunidades
A construção teve início em Fevereiro de 1889, com uma pequena edificação em alvenaria de tijolos maciços aparentes, embasamento de pedra, telhas francesas e beirais ornamentados por lambrequim sendo erguida às margens do Rio Paraibuna, próximo à Estrada União e Indústria. O projeto da usina foi feito pela pela firma americana Max Nothman & Co., e os equipamentos necessários para seu funcionamento importados da Westinghouse.
A geração de energia teve início em agosto de 1889, e no mês seguinte, em 5 de setembro, a usina foi inaugurada.
Marmelos era guarnecida por uma barragem de 51 metros de largura e 2,4 de comprimento, que desviava água em um canal no banco sudoeste do rio, no curso da construção. A princípio, a usina utilizava dois geradores de 125 kW que operavam alternadores monofásicos em uma frequência de 60 hertz. No ano seguinte, a hidrelétrica fornecia energia a 180 lâmpadas. Com o passar do tempo, um terceiro gerador foi adicionado à usina, que passou a fornecer energia a mais de 700 lâmpadas e contribuir em projetos industriais e de utilidade pública.
Fonte juizdeforasempre.comunidades
266
Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas
Não se pode deixar de ressaltar o ilustre jovem empreendedor e visionário Bernardo Mascarenhas que, em 1888, já incorporara a indústria Tecelagem Mascarenhas à economia de Juiz de Fora.
A primeira experimentação com a iluminação pública na cidade ocorreu em 22 de agosto de 1889: motivo de grande festa para a multidão. Cinco dias após, a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas utilizou a eletricidade como força motriz. Este é um marco para a industrialização na cidade e região.
Proveniente de Curvelo, Bernardo Mascarenhas deslocou-se para Juiz de Fora em 1887 e, em 14 de maio de 1888, inaugurou as primeiras instalações da indústria têxtil, com 60 teares do fabricante inglês George Hogson e máquinas de preparação da Robert Hall & Sons.
A produção consistia em: zefires, brins de algodão e linho, além de tecidos cujos fios eram importados da Inglaterra. A qualidade e bom gosto das padronagens trouxeram fama e grande prosperidade a esta fábrica. Com o crescimento das atividades, houve a necessidade de ampliação das instalações e remodelagem do edifício, conforme o projeto do arquiteto L. Sue.
Um momento relevante tem início em 27 de agosto de 1898: a Tecelagem Mascarenhas passa a ser movida a energia elétrica.
Em 28 de agosto de 1895, começam a funcionar, em Juiz de Fora, os primeiros motores elétricos de 30HP da Westhinghouse que transmitiam a energia em forma de corrente alternada, apresentando custos mais baixos para a época, o que facilitava a transmissão das linhas. Dessa forma, na Tecelagem Mascarenhas, foram instalados os primeiros motores do Brasil.
Foi ainda instalada uma fiação, dando fim ao problema de abastecimento de fios, e ainda ocorreu o aperfeiçoamento dos tecidos a partir da instalação de máquinas de acabamento, tecelagem de flanelas, colchas e cobertores.
Na década de 1920, todo o projeto arquitetônico do prédio estava concluído, inclusive com a instalação de uma malharia, que possibilitou a conquista total do mercado têxtil.
Em agosto de 1887, a Fábrica de Tecidos Industrial Mineira, da firma inglesa Morrit & Cia, já havia instalado o primeiro motor movido a energia hidrelétrica na cidade, mas foi com Mascarenhas que sua aplicação estendeu-se à iluminação pública e particular, além de movimentar motores industriais.
Juiz de Fora já mostrava, naquela época, indícios de uma vocação industrial, para a qual muito contribuiu a chegada dos imigrantes alemães, em 1861. Aqui eles instalaram oficinas de artesanato e manufatura – que já incitavam a expansão comercial - fábricas de carros e carroças, cervejarias e fundições.
Portanto, Bernardo Mascarenhas não iniciou o processo industrial quando aqui instalou a tecelagem e a usina hidrelétrica, pois este já existia (a cidade contava, então, com dez estabelecimentos industriais), mas, sem dúvida, criou as condições ideais para o seu desenvolvimento. A energia elétrica atraiu outros empreendimentos, dentre eles, a Fábrica e Tecelagem Meurer, a Medeiros & Martins, a Fábrica de Pregos São Nicolau e a Empresa de Laticínios Brasil, que chegaram logo nos primeiros anos após a inauguração da hidrelétrica.
Bernardo Mascarenhas, como republicano convicto, introduziu o trabalho livre, pois, na época, ainda existia a escravidão.
Segundo dados da prefeitura, a fábrica Mascarenhas foi pioneira ao instalar, em 1932, música ambiente em suas instalações. No período de sua inauguração, os jornais e revistas do país destacaram o empreendimento, especialmente pelas características arquitetônicas do prédio, sendo referência na fase de industrialização mineira do início do século XX. A Companhia Têxtil encerrou suas atividades em 14 de janeiro de 1984, devido às diversas circunstâncias econômicas e tecnológicas. Seu patrimônio, que compreendia um terreno de 10.450 m2 e a área coberta de aproximadamente 7000 m2, foi utilizado para pagamento de dívidas ao Estado de Minas Gerais e à União.
Graças ao movimento “Mascarenhas, meu amor” defendido pela comunidade e artistas de diversos setores, o prédio foi tombado, em 1983, pelo Patrimônio Histórico Municipal, e as instalações da Fábrica Têxtil foram transformadas, em 31 de maio de 1987, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas.
Fonte wawiltonaraujo
Não se pode deixar de ressaltar o ilustre jovem empreendedor e visionário Bernardo Mascarenhas que, em 1888, já incorporara a indústria Tecelagem Mascarenhas à economia de Juiz de Fora.
A primeira experimentação com a iluminação pública na cidade ocorreu em 22 de agosto de 1889: motivo de grande festa para a multidão. Cinco dias após, a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas utilizou a eletricidade como força motriz. Este é um marco para a industrialização na cidade e região.
Proveniente de Curvelo, Bernardo Mascarenhas deslocou-se para Juiz de Fora em 1887 e, em 14 de maio de 1888, inaugurou as primeiras instalações da indústria têxtil, com 60 teares do fabricante inglês George Hogson e máquinas de preparação da Robert Hall & Sons.
A produção consistia em: zefires, brins de algodão e linho, além de tecidos cujos fios eram importados da Inglaterra. A qualidade e bom gosto das padronagens trouxeram fama e grande prosperidade a esta fábrica. Com o crescimento das atividades, houve a necessidade de ampliação das instalações e remodelagem do edifício, conforme o projeto do arquiteto L. Sue.
Um momento relevante tem início em 27 de agosto de 1898: a Tecelagem Mascarenhas passa a ser movida a energia elétrica.
Em 28 de agosto de 1895, começam a funcionar, em Juiz de Fora, os primeiros motores elétricos de 30HP da Westhinghouse que transmitiam a energia em forma de corrente alternada, apresentando custos mais baixos para a época, o que facilitava a transmissão das linhas. Dessa forma, na Tecelagem Mascarenhas, foram instalados os primeiros motores do Brasil.
Foi ainda instalada uma fiação, dando fim ao problema de abastecimento de fios, e ainda ocorreu o aperfeiçoamento dos tecidos a partir da instalação de máquinas de acabamento, tecelagem de flanelas, colchas e cobertores.
Na década de 1920, todo o projeto arquitetônico do prédio estava concluído, inclusive com a instalação de uma malharia, que possibilitou a conquista total do mercado têxtil.
Em agosto de 1887, a Fábrica de Tecidos Industrial Mineira, da firma inglesa Morrit & Cia, já havia instalado o primeiro motor movido a energia hidrelétrica na cidade, mas foi com Mascarenhas que sua aplicação estendeu-se à iluminação pública e particular, além de movimentar motores industriais.
Juiz de Fora já mostrava, naquela época, indícios de uma vocação industrial, para a qual muito contribuiu a chegada dos imigrantes alemães, em 1861. Aqui eles instalaram oficinas de artesanato e manufatura – que já incitavam a expansão comercial - fábricas de carros e carroças, cervejarias e fundições.
Portanto, Bernardo Mascarenhas não iniciou o processo industrial quando aqui instalou a tecelagem e a usina hidrelétrica, pois este já existia (a cidade contava, então, com dez estabelecimentos industriais), mas, sem dúvida, criou as condições ideais para o seu desenvolvimento. A energia elétrica atraiu outros empreendimentos, dentre eles, a Fábrica e Tecelagem Meurer, a Medeiros & Martins, a Fábrica de Pregos São Nicolau e a Empresa de Laticínios Brasil, que chegaram logo nos primeiros anos após a inauguração da hidrelétrica.
Bernardo Mascarenhas, como republicano convicto, introduziu o trabalho livre, pois, na época, ainda existia a escravidão.
Segundo dados da prefeitura, a fábrica Mascarenhas foi pioneira ao instalar, em 1932, música ambiente em suas instalações. No período de sua inauguração, os jornais e revistas do país destacaram o empreendimento, especialmente pelas características arquitetônicas do prédio, sendo referência na fase de industrialização mineira do início do século XX. A Companhia Têxtil encerrou suas atividades em 14 de janeiro de 1984, devido às diversas circunstâncias econômicas e tecnológicas. Seu patrimônio, que compreendia um terreno de 10.450 m2 e a área coberta de aproximadamente 7000 m2, foi utilizado para pagamento de dívidas ao Estado de Minas Gerais e à União.
Graças ao movimento “Mascarenhas, meu amor” defendido pela comunidade e artistas de diversos setores, o prédio foi tombado, em 1983, pelo Patrimônio Histórico Municipal, e as instalações da Fábrica Têxtil foram transformadas, em 31 de maio de 1987, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas.
Fonte wawiltonaraujo
265
Uma das grandes formações do Tupi
Da esquerda para a direita: Cotoco, Isaias, Vistuim, Gabino e
Toledo, Blozi, Sílvio, Branquinho, Jorginho e Zé do Correio
Minas Gerais tem mais um clube de futebol que completa um século de fundação.
Nesse período, além de títulos regionais, de melhor clube do interior do Estado e da recente conquista da Série D do Campeonato Brasileiro, em 2011, destaca-se um time que ficou conhecido como o “Fantasma do Mineirão”, repleto de jogadores formados na base do clube e que bateu América-MG, Atlético-MG e Cruzeiro, no Mineirão, além de ter empatado com a Seleção Brasileira, de Pelé, Garrincha e companhia, campeã mundial.
A trajetória desse time espetacular começa em 1965. O Galo Carijó, apelido da equipe juizforana, amargava a lanterna do Campeonato Regional, competição tradicional da Zona da Mata na época. Quem contou a história foram alguns dos principais personagens do clube nesses 100 anos: o meio-campo Toledo, considerado o maior ídolo do Tupi em todos os tempos; o ponta-direita João Pires, que tinha o futebol comparado ao de Mané Garrincha; e o técnico Geraldo Magela, sempre “convocado” quando o alvinegro passava por momentos delicados
Acervo e Foto Leonardo Simoni
Da esquerda para a direita: Cotoco, Isaias, Vistuim, Gabino e
Toledo, Blozi, Sílvio, Branquinho, Jorginho e Zé do Correio
Minas Gerais tem mais um clube de futebol que completa um século de fundação.
Nesse período, além de títulos regionais, de melhor clube do interior do Estado e da recente conquista da Série D do Campeonato Brasileiro, em 2011, destaca-se um time que ficou conhecido como o “Fantasma do Mineirão”, repleto de jogadores formados na base do clube e que bateu América-MG, Atlético-MG e Cruzeiro, no Mineirão, além de ter empatado com a Seleção Brasileira, de Pelé, Garrincha e companhia, campeã mundial.
A trajetória desse time espetacular começa em 1965. O Galo Carijó, apelido da equipe juizforana, amargava a lanterna do Campeonato Regional, competição tradicional da Zona da Mata na época. Quem contou a história foram alguns dos principais personagens do clube nesses 100 anos: o meio-campo Toledo, considerado o maior ídolo do Tupi em todos os tempos; o ponta-direita João Pires, que tinha o futebol comparado ao de Mané Garrincha; e o técnico Geraldo Magela, sempre “convocado” quando o alvinegro passava por momentos delicados
Acervo e Foto Leonardo Simoni
264
Estação Central do Brasil
O prédio da Estação Central que servia à Estrada de Ferro D. Pedro II foi construído por iniciativa dos vereadores da Câmara. Sua construção foi resultado de uma longa luta. Embora a construção tenha se iniciado em 1871, diversos entraves burocráticos adiaram a conclusão da obra até 1877, quando foi inaugurada juntamente com as estações de Sobragy, Cedofeita, Retiro,Matias Barbosa.
O prédio, um dos mais significativos cartões postais de Juiz de Fora, foi e continua sendo um dos cenários preferidos para a realização de obras de artistas da cidade e de outras regiões. O edifício original da "Estação do Centro", inaugurado em 7 de julho de 1877, sofreu sua primeira intervenção de ampliação em 1883. Em 1902, ele adquiriu sua conformação atual seguindo esquemas compositivos da virada do século
Fonte amujf
O prédio da Estação Central que servia à Estrada de Ferro D. Pedro II foi construído por iniciativa dos vereadores da Câmara. Sua construção foi resultado de uma longa luta. Embora a construção tenha se iniciado em 1871, diversos entraves burocráticos adiaram a conclusão da obra até 1877, quando foi inaugurada juntamente com as estações de Sobragy, Cedofeita, Retiro,Matias Barbosa.
O prédio, um dos mais significativos cartões postais de Juiz de Fora, foi e continua sendo um dos cenários preferidos para a realização de obras de artistas da cidade e de outras regiões. O edifício original da "Estação do Centro", inaugurado em 7 de julho de 1877, sofreu sua primeira intervenção de ampliação em 1883. Em 1902, ele adquiriu sua conformação atual seguindo esquemas compositivos da virada do século
Fonte amujf
263
O imóvel situado à Rua Santo Antônio - 110,foi construído
para alojar a sede do Tiro de Guerra 17, fundado em 1908 pelo tenente
João Marcelino Ferreira da Silva, que aposentara-se como general de
reserva
Foi uma das primeiras Sociedades de Tiro do país
As atividades da Sociedade foram encerradas pelo governo do Presidente Getúlio Vargas
O edifício sede foi doado à Sociedade Beneficente Sopa dos Pobres Ao Centro Espírita Venâncio Café foi concedido o uso fruto para todo sempre do segundo pavimento do referido prédio
Vê se na parte frontal do prédio gravado em alto relevo as Armas da República, caracterizando a destinação do edifício - Tiro de Guerra. Considerado um marco que imprime significado histórico a um contexto urbano que passa pelos fenômenos de adensamento e de verticalização
data não informada
Fonte acessa
Foi uma das primeiras Sociedades de Tiro do país
As atividades da Sociedade foram encerradas pelo governo do Presidente Getúlio Vargas
O edifício sede foi doado à Sociedade Beneficente Sopa dos Pobres Ao Centro Espírita Venâncio Café foi concedido o uso fruto para todo sempre do segundo pavimento do referido prédio
Vê se na parte frontal do prédio gravado em alto relevo as Armas da República, caracterizando a destinação do edifício - Tiro de Guerra. Considerado um marco que imprime significado histórico a um contexto urbano que passa pelos fenômenos de adensamento e de verticalização
data não informada
Fonte acessa
262
A estação de Mariano Procópio tinha bitola mista em 1915
Esperando a partida do ramal para Bom Jardim de Minas, da Viação Sapucaí (depois RMV).
Mais tarde construíram o ramal partindo mais ao norte, de Benfica, em bitola larga, e o ramal alcançou apenas Lima Duarte
Notar os bondes à direita
Foto do Álbum de Juiz de Fora, Albino Esteves, 1915
Fonte estacoesferroviarias
Esperando a partida do ramal para Bom Jardim de Minas, da Viação Sapucaí (depois RMV).
Mais tarde construíram o ramal partindo mais ao norte, de Benfica, em bitola larga, e o ramal alcançou apenas Lima Duarte
Notar os bondes à direita
Foto do Álbum de Juiz de Fora, Albino Esteves, 1915
Fonte estacoesferroviarias
261
A “Associação dos Cegos em Juiz de Fora” foi criada por
um deficiente visual, Sr. LUIZ DE FREITAS e sua esposa. Residentes no
Rio de Janeiro, vieram à nossa cidade com a intenção de fundar uma
“Associação” para prestar assistência ao cego idoso e carente. Contou
com o apoio de um grupo de pessoas de boa vontade e de renome na
sociedade juizforana.
Surgia então a ASSOCIAÇÃO DOS CEGOS EM JUIZ DE FORA.
Em 05/10/1939, foi eleita a primeira Diretoria, que passou a considerar esta data como a de fundação da Entidade.
Vencendo dificuldades financeiras, a primeira diretoria da Associação adquiriu uma pequena casa, em um ponto privilegiado da cidade, até hoje sede da Entidade. Depois de inúmeras alterações e aquisições de terrenos vizinhos, a casa foi ampliada, constituindo um patrimônio formado por dois prédios, um com quatro e o outro com seis andares, além de uma área de lazer. Com a ampliação da casa, foi ampliada também a assistência aos cegos, sendo admitidos deficientes de todas as faixas etárias
Fonte e-clubhouse
Surgia então a ASSOCIAÇÃO DOS CEGOS EM JUIZ DE FORA.
Em 05/10/1939, foi eleita a primeira Diretoria, que passou a considerar esta data como a de fundação da Entidade.
Vencendo dificuldades financeiras, a primeira diretoria da Associação adquiriu uma pequena casa, em um ponto privilegiado da cidade, até hoje sede da Entidade. Depois de inúmeras alterações e aquisições de terrenos vizinhos, a casa foi ampliada, constituindo um patrimônio formado por dois prédios, um com quatro e o outro com seis andares, além de uma área de lazer. Com a ampliação da casa, foi ampliada também a assistência aos cegos, sendo admitidos deficientes de todas as faixas etárias
Fonte e-clubhouse
260
Bairro São Mateus
Igreja Antiga
Após a construção de um cruzeiro, a fim de testemunhar a fé dos habitantes da Rua São Mateus; junto a ele foi construído uma capela, graças aos fieis desta comunidade. Aos poucos foi surgindo a igrejinha, em forma de capela, com uma “sala” com aspecto de igreja, porém sem torres, em estilo rústico, de chão bruto. A imagem do santo padroeiro, São Mateus, foi doada à igreja pelo Dr. Francisco Valadares, a qual sendo benta no dia 01 de maio do ano de 1913.
No entorno da igreja foi construído um jardim a pedido do Sr. Dr. Oscar Vidal. Posteriormente, a capela ganhou uma torre, porém continuou pequena e tinha um único altar que era de madeira.
Nele já estava a imagem de Nossa Senhora das Graças. O antigo morador da cidade, Augusto Pena, ao ver sua filha, Cristina Pena, prestes a ser arrastada pela água, no apogeu de sua aflição, ao ver o que estava acontecendo fez uma promessa a Maria. Como forma de agradecimento e forma de pagamento desta graça recebida, presenteou a igreja com a imagem de Maria intitulada de Nossa Senhora das Graças com uma coroa de 12 estrelas.
“Foram Capelães dessa igrejinha, sucessivamente os Revmo. Padre Paulo Gruber, Paulo Freyman que fez a referida igrejinha, Bernardo Pipper em 1913, Aloysio Hans, Artur Hoyer, Frederico Winken, Pe. Nicolau Simon e Conrado Knies que terminou a referida Capela.” (Revista das Bodas de Prata da Paróquia São Mateus , 1952.
Fonte paroquiasaomateusjf
Igreja Antiga
Após a construção de um cruzeiro, a fim de testemunhar a fé dos habitantes da Rua São Mateus; junto a ele foi construído uma capela, graças aos fieis desta comunidade. Aos poucos foi surgindo a igrejinha, em forma de capela, com uma “sala” com aspecto de igreja, porém sem torres, em estilo rústico, de chão bruto. A imagem do santo padroeiro, São Mateus, foi doada à igreja pelo Dr. Francisco Valadares, a qual sendo benta no dia 01 de maio do ano de 1913.
No entorno da igreja foi construído um jardim a pedido do Sr. Dr. Oscar Vidal. Posteriormente, a capela ganhou uma torre, porém continuou pequena e tinha um único altar que era de madeira.
Nele já estava a imagem de Nossa Senhora das Graças. O antigo morador da cidade, Augusto Pena, ao ver sua filha, Cristina Pena, prestes a ser arrastada pela água, no apogeu de sua aflição, ao ver o que estava acontecendo fez uma promessa a Maria. Como forma de agradecimento e forma de pagamento desta graça recebida, presenteou a igreja com a imagem de Maria intitulada de Nossa Senhora das Graças com uma coroa de 12 estrelas.
“Foram Capelães dessa igrejinha, sucessivamente os Revmo. Padre Paulo Gruber, Paulo Freyman que fez a referida igrejinha, Bernardo Pipper em 1913, Aloysio Hans, Artur Hoyer, Frederico Winken, Pe. Nicolau Simon e Conrado Knies que terminou a referida Capela.” (Revista das Bodas de Prata da Paróquia São Mateus , 1952.
Fonte paroquiasaomateusjf
259
Na madrugada de 31 de março de 1964, o general Mourão
Filho, comandante da Quarta Região Militar e da Quarta Divisão de
Infantaria, tomou a decisão mais estratégica para o sucesso da
intervenção Militar de 1964
258
Dias antes da manhã de 31 de março de 1964, jornalistas
de Juiz de Fora já sentiam que algo grave estava para acontecer.
Abertamente, reuniões entre o general Olympio Mourão Filho, comandante
da 4ª Região Militar, o governador Magalhães Pinto (UDN-MG) e o
comandante da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel José Geraldo, se
sucediam no aeroporto da cidade. Policiais vigiavam integrantes do
Partido Comunista, e prisões de oficiais que eram contra a conspiração —
até então não revelada ao país — haviam sido efetuadas, como a de
Roberto Neves, irmão de Tancredo.
No dia 29 de março, dois dias antes de as tropas saírem da cidade em direção ao Rio de Janeiro, onde pretendiam anunciar a “revolução” e prender o presidente João Goulart, postos de gasolina foram obrigados a limitar a venda do combustível. Então capitão da PM, Edmar Moreira, hoje deputado e conhecido por não ter declarado à Justiça Eleitoral um castelo de R$ 25 milhões, era o responsável pela fiscalização. Para que as tropas pudessem se deslocar sem imprevistos e com o tanque cheio, ele controlava o racionamento.
— Cheguei perto do aeroporto, numa dessas reuniões. Estava ao lado do secretário de Segurança, Monteiro de Castro, e perguntei: “O que está acontecendo?”. Ele me respondeu: “Ah, rapaz, vá cuidar de sua vida!” — diz Wilson Cid, então repórter do “Diário Mercantil” e do “Diário da Tarde”, ambos os veículos sediados em Juiz de Fora e pertencentes ao grupo dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand.
Parte das tropas de Mourão saiu dos quartéis às 4h do dia 31 de março, para vistoriar o caminho e tomar os postos de fiscalização perto do Rio Paraibuna. Nos quartéis da 4ª Região, o ritmo era puxado. Joaquim Gomes de Faria, então com 19 anos, era soldado no 10º Regimento de Infantaria.
— No dia 31, a programação foi cancelada. Fomos para um exercício de campo. Por volta das 11h chegou a ordem para voltarmos imediatamente. Quando chegamos ao quartel, metade da tropa já tinha sido deslocada — diz ele.
Faria era motorista profissional e dirigia um Studio B-42, caminhão que havia sido usado na Segunda Guerra Mundial. De Juiz de Fora, “carregando munição, gênero alimentício e soldados”, foi para as margens do rio Paraibuna, na divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro.
Até hoje o bancário aposentado Humberto Ferreira, com 14 anos em 1964, guarda um folheto com as palavras de Mourão. Ele estava saindo da escola na rua Halfeld quando avistou um avião cruzar o céu. Papéis caíam pela cidade. Era o discurso do general, que ele guarda em uma pasta até hoje. No momento, antevia que a folha fazia parte da História.
O local onde as tropas pernoitaram no dia 31 era estratégico. Comandante do contingente, Mourão Filho esperava enfrentar, antes de chegar ao Palácio Laranjeiras, o Regimento Sampaio, que estava sob o comando do coronel Raimundo Ferreira de Souza. O destacamento vinha do Rio de Janeiro (1º Regimento de Infantaria), e poderia estar, segundo o diário do general, ainda fiel a Jango e com ordens de atacá-lo.
Também soldado à época, Luiz de Faria era filho do dono da maior parte das terras às margens do lado mineiro do Rio Paraibuna. A propriedade, perto da ponte que liga um estado a outro, serviu de estadia, à noite, ao general Mourão Filho. Luiz ajudou a apontar canhões, em sua fazenda, para a Pedra de Paraibuna, paredão rochoso de 500 metros de altura. Ao pé da montanha, em Levy Gasparian (RJ), está a estrada pela qual marcharia a 1ª Infantaria para o combate, caso não aderisse ao golpe desencadeado por Mourão.
Explosivos foram fixados na ponte de Paraibuna para que a implosão evitasse o avanço dos adversários. Nada disso, porém, aconteceu, pois Raimundo Ferreira de Souza aderiu à marcha golpista. De uma oficina mecânica, Mourão disse ao marechal Odilio Denys, um dos articuladores do movimento, que estava ao telefone representando o 1º regimento de infantaria e que o golpe estava em curso.
De Paraibuna, as tropas seguiram para Areal. O movimento estava articulado em outros estados do país. No caminho para o Rio, Mourão Filho ficou sabendo que o general Arthur da Costa e Silva, no comando do Exército, nomearia o general Octacilio Ururahy para chefiar o I Exército, cargo que achava que tinha o direito de ocupar.
Ao chegar à Guanabara, quando Jango já havia fugido e decidido não derramar sangue, na madrugada do dia 2, às 2h da manhã, Mourão Filho acordou o general para tirar satisfações. Suas tropas se acomodaram nas imediações do estádio do Maracanã, cedido pelo governador Carlos Lacerda. Um pouco depois, no mesmo dia, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, assumia a presidência da República.
“Meu humor não podia ser pior (...) Costa e Silva pediu como amigo que eu aguardasse uns poucos dias (para a nomeação) porque a situação ainda não estava segura. Aí começou a desgraça do Brasil. Eu tirara a nação de um abismo e a empurrava a outro”, anotou Mourão em seu diário.
No dia 29 de março, dois dias antes de as tropas saírem da cidade em direção ao Rio de Janeiro, onde pretendiam anunciar a “revolução” e prender o presidente João Goulart, postos de gasolina foram obrigados a limitar a venda do combustível. Então capitão da PM, Edmar Moreira, hoje deputado e conhecido por não ter declarado à Justiça Eleitoral um castelo de R$ 25 milhões, era o responsável pela fiscalização. Para que as tropas pudessem se deslocar sem imprevistos e com o tanque cheio, ele controlava o racionamento.
— Cheguei perto do aeroporto, numa dessas reuniões. Estava ao lado do secretário de Segurança, Monteiro de Castro, e perguntei: “O que está acontecendo?”. Ele me respondeu: “Ah, rapaz, vá cuidar de sua vida!” — diz Wilson Cid, então repórter do “Diário Mercantil” e do “Diário da Tarde”, ambos os veículos sediados em Juiz de Fora e pertencentes ao grupo dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand.
Parte das tropas de Mourão saiu dos quartéis às 4h do dia 31 de março, para vistoriar o caminho e tomar os postos de fiscalização perto do Rio Paraibuna. Nos quartéis da 4ª Região, o ritmo era puxado. Joaquim Gomes de Faria, então com 19 anos, era soldado no 10º Regimento de Infantaria.
— No dia 31, a programação foi cancelada. Fomos para um exercício de campo. Por volta das 11h chegou a ordem para voltarmos imediatamente. Quando chegamos ao quartel, metade da tropa já tinha sido deslocada — diz ele.
Faria era motorista profissional e dirigia um Studio B-42, caminhão que havia sido usado na Segunda Guerra Mundial. De Juiz de Fora, “carregando munição, gênero alimentício e soldados”, foi para as margens do rio Paraibuna, na divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro.
Até hoje o bancário aposentado Humberto Ferreira, com 14 anos em 1964, guarda um folheto com as palavras de Mourão. Ele estava saindo da escola na rua Halfeld quando avistou um avião cruzar o céu. Papéis caíam pela cidade. Era o discurso do general, que ele guarda em uma pasta até hoje. No momento, antevia que a folha fazia parte da História.
O local onde as tropas pernoitaram no dia 31 era estratégico. Comandante do contingente, Mourão Filho esperava enfrentar, antes de chegar ao Palácio Laranjeiras, o Regimento Sampaio, que estava sob o comando do coronel Raimundo Ferreira de Souza. O destacamento vinha do Rio de Janeiro (1º Regimento de Infantaria), e poderia estar, segundo o diário do general, ainda fiel a Jango e com ordens de atacá-lo.
Também soldado à época, Luiz de Faria era filho do dono da maior parte das terras às margens do lado mineiro do Rio Paraibuna. A propriedade, perto da ponte que liga um estado a outro, serviu de estadia, à noite, ao general Mourão Filho. Luiz ajudou a apontar canhões, em sua fazenda, para a Pedra de Paraibuna, paredão rochoso de 500 metros de altura. Ao pé da montanha, em Levy Gasparian (RJ), está a estrada pela qual marcharia a 1ª Infantaria para o combate, caso não aderisse ao golpe desencadeado por Mourão.
Explosivos foram fixados na ponte de Paraibuna para que a implosão evitasse o avanço dos adversários. Nada disso, porém, aconteceu, pois Raimundo Ferreira de Souza aderiu à marcha golpista. De uma oficina mecânica, Mourão disse ao marechal Odilio Denys, um dos articuladores do movimento, que estava ao telefone representando o 1º regimento de infantaria e que o golpe estava em curso.
De Paraibuna, as tropas seguiram para Areal. O movimento estava articulado em outros estados do país. No caminho para o Rio, Mourão Filho ficou sabendo que o general Arthur da Costa e Silva, no comando do Exército, nomearia o general Octacilio Ururahy para chefiar o I Exército, cargo que achava que tinha o direito de ocupar.
Ao chegar à Guanabara, quando Jango já havia fugido e decidido não derramar sangue, na madrugada do dia 2, às 2h da manhã, Mourão Filho acordou o general para tirar satisfações. Suas tropas se acomodaram nas imediações do estádio do Maracanã, cedido pelo governador Carlos Lacerda. Um pouco depois, no mesmo dia, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, assumia a presidência da República.
“Meu humor não podia ser pior (...) Costa e Silva pediu como amigo que eu aguardasse uns poucos dias (para a nomeação) porque a situação ainda não estava segura. Aí começou a desgraça do Brasil. Eu tirara a nação de um abismo e a empurrava a outro”, anotou Mourão em seu diário.
257
O general Olímpio Mourão Filho, comandante da Quarta
Região Militar, em Juiz de Fora (MG), é saudado por populares na
madrugada de 31 de março de 1964
À direita da foto, o então secretario de Justiça de Minas Gerais (governo Magalhães Pinto)
À direita da foto, o então secretario de Justiça de Minas Gerais (governo Magalhães Pinto)
256
UNIÃO INDÚSTRIA
A estrada, inaugurada em 1861, por Dom Pedro II, ligava Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG), percorrendo 114 km
Ela remontou o antigo Caminho Novo, fazendo que pela estrada pudessem passar carruagens, facilitando o acesso entre as duas cidades e principalmente para escoar a produção de café.
A estrada, inaugurada em 1861, por Dom Pedro II, ligava Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG), percorrendo 114 km
Ela remontou o antigo Caminho Novo, fazendo que pela estrada pudessem passar carruagens, facilitando o acesso entre as duas cidades e principalmente para escoar a produção de café.
255
Aos 07 de abril de 1853, a Vila de Santo Antônio do Paraibuna elegia seus sete vereadores
Três anos depois, quando se emancipava cidade, subiu para nove
A sede da Câmara se localizava na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Halfeld, onde hoje é o Paço Municipal
De lá para cá, a Casa Legislativa de Juiz de Fora passou por várias conquistas, lutando pelos direitos do povo juizforano.
Inicio do século XX
Fonte wordpress
Três anos depois, quando se emancipava cidade, subiu para nove
A sede da Câmara se localizava na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Halfeld, onde hoje é o Paço Municipal
De lá para cá, a Casa Legislativa de Juiz de Fora passou por várias conquistas, lutando pelos direitos do povo juizforano.
Inicio do século XX
Fonte wordpress
254
Em 1967, já denominado "Colégio dos Jesuítas", dos 700 alunos matriculados, apenas 6 eram mulheres. E, sendo a primeira vez em que meninas eram aceitas na instituição, o "Jesuítas" tornou-se o pioneiro das escolas mistas da Ordem Religiosa em todo o mundo.
Naquele mesmo ano, o fim do período letivo foi marcado pela primeira formatura de turma do 3º ano Científico, no dia 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira e protetora da escola.
Desde que se instalou em Juiz de Fora, o Colégio dos Jesuítas passou por inúmeras mudanças, físicas e estruturais, acompanhando a evolução da sociedade e buscando sempre desenvolver com excelência a missão institucional.
Fonte colegiodosjesuitas
Naquele mesmo ano, o fim do período letivo foi marcado pela primeira formatura de turma do 3º ano Científico, no dia 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira e protetora da escola.
Desde que se instalou em Juiz de Fora, o Colégio dos Jesuítas passou por inúmeras mudanças, físicas e estruturais, acompanhando a evolução da sociedade e buscando sempre desenvolver com excelência a missão institucional.
Fonte colegiodosjesuitas
253
A construção do prédio definitivo da escola foi iniciada em Outubro de 1959 e, no ano seguinte, começou a funcionar na parte recém-construída o Curso Preparatório para o primeiro ano Ginasial.
Em setembro de 1962, a rampa de acesso entre o prédio e o morro começou a ser calçada. No ano seguinte, iniciou-se o Pré-primário e, em 1964, o Curso Científico, reunindo a escola um total de 416 alunos.
Fonte colegiodosjesuitas
Em setembro de 1962, a rampa de acesso entre o prédio e o morro começou a ser calçada. No ano seguinte, iniciou-se o Pré-primário e, em 1964, o Curso Científico, reunindo a escola um total de 416 alunos.
Fonte colegiodosjesuitas
252
Prédio do Antigo Mercado Municipal
Avenida dos Andradas, 197, Centro.
Belíssimo exemplar do estilo eclético, construído em 1904 pela firma Teperine, Sisto e Cia. para abrigar o Mercado Municipal de Juiz de Fora.
Possui dois pavimentos, atualmente de uso comercial e residencial.
A edificação de fachada simétrica e acentuada horizontalidade destaca-se pela requintada ornamentação e pelos torreões.
Um acordo da Câmara dos Vereadores com a Teperine, Sisto e Cia. permitiu que, pela obra, a empresa detivesse o direito de exploração do Mercado por vinte anos
Na década de 1930, a área foi comprada por Getúlio Nogueira de Carvalho, que instalou no local uma agência de veículos
Data não informado
Avenida dos Andradas, 197, Centro.
Belíssimo exemplar do estilo eclético, construído em 1904 pela firma Teperine, Sisto e Cia. para abrigar o Mercado Municipal de Juiz de Fora.
Possui dois pavimentos, atualmente de uso comercial e residencial.
A edificação de fachada simétrica e acentuada horizontalidade destaca-se pela requintada ornamentação e pelos torreões.
Um acordo da Câmara dos Vereadores com a Teperine, Sisto e Cia. permitiu que, pela obra, a empresa detivesse o direito de exploração do Mercado por vinte anos
Na década de 1930, a área foi comprada por Getúlio Nogueira de Carvalho, que instalou no local uma agência de veículos
Data não informado
251
E os estacionamentos públicos transversais da Avenida Barão do Rio Branco.
Era assim que os carros estacionavam, ali nas proximidades da prefeitura, bem em frente ao Colégio Santos Anjos, que ficava ao lado da prefeitura.
Naqueles anos 50 e 60, a nossa maior avenida, era ampla e o número de veículos na cidade, bastante reduzidos.
Então era possível ter um trânsito humanizado e até romântico.
Fonte radialistaleodeoliveira
Era assim que os carros estacionavam, ali nas proximidades da prefeitura, bem em frente ao Colégio Santos Anjos, que ficava ao lado da prefeitura.
Naqueles anos 50 e 60, a nossa maior avenida, era ampla e o número de veículos na cidade, bastante reduzidos.
Então era possível ter um trânsito humanizado e até romântico.
Fonte radialistaleodeoliveira
250
Bonde de tração animal
Em 15 de novembro de 1881 é inaugurado o serviço de transporte de passageiros por Bondes de tração animal em Juiz de Fora
Foram usados inicialmente dois veículos
A imagem mostra um flagrante da inauguração do serviço
Fonte radialistaleodeoliveira
Em 15 de novembro de 1881 é inaugurado o serviço de transporte de passageiros por Bondes de tração animal em Juiz de Fora
Foram usados inicialmente dois veículos
A imagem mostra um flagrante da inauguração do serviço
Fonte radialistaleodeoliveira
249
O povoado de Santo Antônio de Paraibuna era elevado a município e, seis anos depois, em 1856, tornou-se Juiz de Fora.
O povoado surgiu a partir de uma modificação no traçado do Caminho Novo a estrada utilizada para escoar o ouro produzido em Ouro Preto, levando a riqueza até o porto do Rio de Janeiro.
O Caminho Novo foi desviado, em 1836, para a região do Bairro Graminha e para a avenida Rio Branco.
O coronel Custódio Ferreira Leite e o engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld comandaram a obra.
Daí ao título de "Manchester Mineira", quando Juiz de Fora atingiu o auge de desenvolvimento, foram 64 anos, fase que perdurou até 1929
Neste ano, a crise do café começou a levar a região à estagnação.
Este título veio a partir de uma comparação com a Manchester da Inglaterra, uma cidade próspera, caracterizada pelas inúmeras fábricas.
No auge, em 1914, a cidade tinha 160 indústrias, a primeira estrada pavimentada da América do Sul - a Rodovia União e Indústria, uma ferrovia ligando o Rio a Diamantina, a primeira usina hidrelétrica da América do Sul - a Usina de Marmelos e movimentava os primeiros motores elétricos para fins industriais do país, com a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas e a Construtora Pantaleone Arcuri & Spinelli.
A primeira região ocupada foi a parte mais baixa, onde estão as ruas referências da cidade: as avenidas Brasil, Independência e Rio Branco
E natural que a ocupação ocorra primeiro na parte mais baixa, mesmo porque é a que está mais próxima ao rio.
A partir daí, o espaço do centro se esgotou a cidade foi crescendo para outras partes mais altas.
Como um estágio de desenvolvimento intermediário, o povoamento de bairros como o Bom Pastor, Alto dos Passos, São Mateus e Cascatinha.
A diferença entre o primeiro e os outros é a qualidade de vida, garantida pela característica de bairro residencial.
Os outros bairros são comerciais, com a presença de residências.
É uma região com três hospitais e uma maternidade e, ao mesmo tempo, muito barulho, engarrafamentos e poluição.
O próximo passo foi o crescimento para a região norte, leste e oeste, com o desenvolvimento de Benfica e a ocupação da Cidade Alta.
Data não informado
Fonte acessa.com
O povoado surgiu a partir de uma modificação no traçado do Caminho Novo a estrada utilizada para escoar o ouro produzido em Ouro Preto, levando a riqueza até o porto do Rio de Janeiro.
O Caminho Novo foi desviado, em 1836, para a região do Bairro Graminha e para a avenida Rio Branco.
O coronel Custódio Ferreira Leite e o engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld comandaram a obra.
Daí ao título de "Manchester Mineira", quando Juiz de Fora atingiu o auge de desenvolvimento, foram 64 anos, fase que perdurou até 1929
Neste ano, a crise do café começou a levar a região à estagnação.
Este título veio a partir de uma comparação com a Manchester da Inglaterra, uma cidade próspera, caracterizada pelas inúmeras fábricas.
No auge, em 1914, a cidade tinha 160 indústrias, a primeira estrada pavimentada da América do Sul - a Rodovia União e Indústria, uma ferrovia ligando o Rio a Diamantina, a primeira usina hidrelétrica da América do Sul - a Usina de Marmelos e movimentava os primeiros motores elétricos para fins industriais do país, com a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas e a Construtora Pantaleone Arcuri & Spinelli.
A primeira região ocupada foi a parte mais baixa, onde estão as ruas referências da cidade: as avenidas Brasil, Independência e Rio Branco
E natural que a ocupação ocorra primeiro na parte mais baixa, mesmo porque é a que está mais próxima ao rio.
A partir daí, o espaço do centro se esgotou a cidade foi crescendo para outras partes mais altas.
Como um estágio de desenvolvimento intermediário, o povoamento de bairros como o Bom Pastor, Alto dos Passos, São Mateus e Cascatinha.
A diferença entre o primeiro e os outros é a qualidade de vida, garantida pela característica de bairro residencial.
Os outros bairros são comerciais, com a presença de residências.
É uma região com três hospitais e uma maternidade e, ao mesmo tempo, muito barulho, engarrafamentos e poluição.
O próximo passo foi o crescimento para a região norte, leste e oeste, com o desenvolvimento de Benfica e a ocupação da Cidade Alta.
Data não informado
Fonte acessa.com
248
A fotografia utilizada no estudo retratam em sua maioria a
formatura das 1ª e 2ª turmas de enfermeiras diplomadas em 13 de Agosto
de 1950
A descrição das fotografias selecionadas permitiu identificar alguns emblemas e rituais apropriados pela Escola, tais como: a touca, o véu, o uniforme, a lâmpada, a bandeira da Escola, a Bandeira Nacional, o broche, a Dama da Lâmpada, rituais religiosos, o juramento e a passagem da lâmpada.
A formatura das duas primeiras turmas de enfermeiras ocorreu em agosto de 1950, com 16 diplomadas, designadas como "As Pioneiras", conforme descrito no convite de formatura da turma. Foi celebrada por meio de eventos religiosos, profissionais e sociais. No dia 13 de agosto de 1950, foi iniciada com a celebração de uma missa de ação de graças, na Igreja de São Mateus, pelo Bispo Diocesano Monsenhor Gustavo Freire, e a colação de grau aconteceu no Salão Nobre da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora, Minas Gerais, localizado na Rua Braz Bernardino nº 69, Centro.
Fonte revistaenfermagem
A descrição das fotografias selecionadas permitiu identificar alguns emblemas e rituais apropriados pela Escola, tais como: a touca, o véu, o uniforme, a lâmpada, a bandeira da Escola, a Bandeira Nacional, o broche, a Dama da Lâmpada, rituais religiosos, o juramento e a passagem da lâmpada.
A formatura das duas primeiras turmas de enfermeiras ocorreu em agosto de 1950, com 16 diplomadas, designadas como "As Pioneiras", conforme descrito no convite de formatura da turma. Foi celebrada por meio de eventos religiosos, profissionais e sociais. No dia 13 de agosto de 1950, foi iniciada com a celebração de uma missa de ação de graças, na Igreja de São Mateus, pelo Bispo Diocesano Monsenhor Gustavo Freire, e a colação de grau aconteceu no Salão Nobre da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora, Minas Gerais, localizado na Rua Braz Bernardino nº 69, Centro.
Fonte revistaenfermagem
247
Trem Xangai na estação Ferroviária de Juiz de Fora em 1988
Em 1993, o trem Xangai, entre Benfica e Matias Barbosa, ainda resistia, com apenas um horário
(exceto domingos e feriados) e reduzido a três vagões de passageiros
Aqui ainda temos um trem diário de passageiros — exceto domingos e feriados — ligando Benfica (km 288) a Matias Barbosa (km 252).
A viagem inicia-se às 5h da manhã, em Matias Barbosa, com 1 locomotiva (geralmente U-20C); 1 vagão-madrinha; e 3 carros de aço-carbono na pintura azul e branca.
Matias Barbosa é pé-de-serra, com altitude de 477 metros acima do nível do mar
O trem segue passando por Cedofeita, Retiro, Juiz de Fora (km 275, à cota de 678 metros do nível do mar).
Segue pelo subúrbio desta cidade, passando por Mariano Procópio, Francisco Bernardino, Barbosa Lage, Setembrino de Carvalho, Coronel Felício Lima, e finalmente Benfica, na cota de 685 metros do nível do mar
A viagem durava 1 hora e 30 minutos
Em 12 de abril, a passagem era de Cr$ 5 mil no subúrbio Benfica - Juiz de Fora; e de Cr$ 9 mil no trecho inteiro.
O trem retorna partindo de Benfica às 17h; passa por Juiz de Fora às 17h30; e chega às 18h30 a Matias Barbosa, onde pernoita, partindo novamente às 5h da manhã seguinte.
O trem tem o apelido de Xangai, em analogia com o Transiberiano, uma vez que Juiz de Fora era considerada "a Manchester brasileira", por suas grandes indústrias; e por existir em Benfica uma fábrica de munições
Os operários eram transportados por esse trem, assim como os soldados de um quartel existente no Bairro Nova Era — estação de Setembrino de Carvalho.
O Xangai já foi rebocado por Mikados possantes; passou pelas RS-1 e RS-3; prosseguiu rebocado pelas U-5B; e recentemente pelas U-20C
De vez em quando, as U-23C, as SD-38 e SD-18 se revezam com as U-20C na sua tração.
As Biribas (FA-1), por não terem fácil manejo de ré, só passavam por aqui tracionando o "expressinho" que ligava Santos Dumont, MG, a Três Rios, RJ, com ramificação para Lima Duarte, MG, porque nestes locais faziam a reversão nos triângulos e rotundas.
Há cerca de 3 anos, o Xangai tinha mais um horário, saindo de Benfica às 11h e retornando de Matias Barbosa às 13h, mas foi suprimido, ao mesmo tempo em que o horário restante teve o número de carros reduzido de 5 para 4, depois para 3, em seguida 2, e recentemente voltou a fixar-se em 3 carros.
Esta é uma viagem que deve ser feita antes que acabem com o trem O melhor período é o verão, pois toda a viagem transcorre com dia claro.
Chegando a Matias Barbosa às 18h30, o visitante não precisa preocupar-se com o retorno, pois existem linhas de ônibus para Juiz de Fora de 15 em 15 minutos, até as 23h
Acervo, Texto e Foto Hugo Caramuru
Em 1993, o trem Xangai, entre Benfica e Matias Barbosa, ainda resistia, com apenas um horário
(exceto domingos e feriados) e reduzido a três vagões de passageiros
Aqui ainda temos um trem diário de passageiros — exceto domingos e feriados — ligando Benfica (km 288) a Matias Barbosa (km 252).
A viagem inicia-se às 5h da manhã, em Matias Barbosa, com 1 locomotiva (geralmente U-20C); 1 vagão-madrinha; e 3 carros de aço-carbono na pintura azul e branca.
Matias Barbosa é pé-de-serra, com altitude de 477 metros acima do nível do mar
O trem segue passando por Cedofeita, Retiro, Juiz de Fora (km 275, à cota de 678 metros do nível do mar).
Segue pelo subúrbio desta cidade, passando por Mariano Procópio, Francisco Bernardino, Barbosa Lage, Setembrino de Carvalho, Coronel Felício Lima, e finalmente Benfica, na cota de 685 metros do nível do mar
A viagem durava 1 hora e 30 minutos
Em 12 de abril, a passagem era de Cr$ 5 mil no subúrbio Benfica - Juiz de Fora; e de Cr$ 9 mil no trecho inteiro.
O trem retorna partindo de Benfica às 17h; passa por Juiz de Fora às 17h30; e chega às 18h30 a Matias Barbosa, onde pernoita, partindo novamente às 5h da manhã seguinte.
O trem tem o apelido de Xangai, em analogia com o Transiberiano, uma vez que Juiz de Fora era considerada "a Manchester brasileira", por suas grandes indústrias; e por existir em Benfica uma fábrica de munições
Os operários eram transportados por esse trem, assim como os soldados de um quartel existente no Bairro Nova Era — estação de Setembrino de Carvalho.
O Xangai já foi rebocado por Mikados possantes; passou pelas RS-1 e RS-3; prosseguiu rebocado pelas U-5B; e recentemente pelas U-20C
De vez em quando, as U-23C, as SD-38 e SD-18 se revezam com as U-20C na sua tração.
As Biribas (FA-1), por não terem fácil manejo de ré, só passavam por aqui tracionando o "expressinho" que ligava Santos Dumont, MG, a Três Rios, RJ, com ramificação para Lima Duarte, MG, porque nestes locais faziam a reversão nos triângulos e rotundas.
Há cerca de 3 anos, o Xangai tinha mais um horário, saindo de Benfica às 11h e retornando de Matias Barbosa às 13h, mas foi suprimido, ao mesmo tempo em que o horário restante teve o número de carros reduzido de 5 para 4, depois para 3, em seguida 2, e recentemente voltou a fixar-se em 3 carros.
Esta é uma viagem que deve ser feita antes que acabem com o trem O melhor período é o verão, pois toda a viagem transcorre com dia claro.
Chegando a Matias Barbosa às 18h30, o visitante não precisa preocupar-se com o retorno, pois existem linhas de ônibus para Juiz de Fora de 15 em 15 minutos, até as 23h
Acervo, Texto e Foto Hugo Caramuru
246
Geraldo Pereira
Nascido em Juiz de Fora, em 23 de Abril de 1908, o compositor e cantor chegou ao Rio de Janeiro em 1930 para morar com o irmão mais velho
Morou próximo ao morro da Mangueira, foi amigo de Cartola e criou o samba sincopado que influenciaria a bossa nova anos mais tarde
Trabalhou na Prefeitura do Rio de Janeiro, no volante do caminhão de limpeza urbana, emprego que manteve durante toda a vida Geraldo Pereira morreu em Maio de 1955, aos 37 anos em uma briga de bar com o lendário personagem da boêmia carioca Madame Satã*.
Em 1995, foi lançado o livro Um escurinho direitinho: A vida e a obra de Geraldo Pereira, de autoria de Luís Fernando Vieira, Luís Pimentel e S. Valença (Rio de Janeiro).
*Madame Satã- João Francisco dos Santos Sant’Anna, capoeirista e transformista.
Foto Capa do LP de Geraldo Pereira de 1984
Nascido em Juiz de Fora, em 23 de Abril de 1908, o compositor e cantor chegou ao Rio de Janeiro em 1930 para morar com o irmão mais velho
Morou próximo ao morro da Mangueira, foi amigo de Cartola e criou o samba sincopado que influenciaria a bossa nova anos mais tarde
Trabalhou na Prefeitura do Rio de Janeiro, no volante do caminhão de limpeza urbana, emprego que manteve durante toda a vida Geraldo Pereira morreu em Maio de 1955, aos 37 anos em uma briga de bar com o lendário personagem da boêmia carioca Madame Satã*.
Em 1995, foi lançado o livro Um escurinho direitinho: A vida e a obra de Geraldo Pereira, de autoria de Luís Fernando Vieira, Luís Pimentel e S. Valença (Rio de Janeiro).
*Madame Satã- João Francisco dos Santos Sant’Anna, capoeirista e transformista.
Foto Capa do LP de Geraldo Pereira de 1984
245
Cachoeira de Marmelo
Companhia de Estrada de Ferro D. Pedro II
A Usina de Marmelos Zero foi idealizada por Bernardo Mascarenhas e construída pela CME (Companhia Mineira de Eletricidade), sendo inaugurada em 05 de setembro de 1889
Foi a Primeira Usina Hidro elétrica da América do Sul e inicialmente atendia somente Juiz de Fora e parte da Zona da Mata
Em 1980, foi incorporada pela CEMIG
A inauguração desta Usina veio se somar ao pioneirismo desta cidade que começou a ser escrito, primeiramente quando o Bandeirante Garcia Dias Paes traçou o chamado Caminho Novo que passava pela margem esquerda do Rio Paraibuna, que ligava o porto do Rio de Janeiro até a principal região mineradora (Vila Rica).
Ao logo deste Caminho, às margens do Paraibuna, foram erguidos pequenos povoados, como o Morro da Boiada, atual Bairro Santo Antônio, sendo locais de descanso dos tropeiros que passavam pela região
Foi através deste Caminho que efetivamente a História de Juiz de Fora se inicia
Juiz de Fora prosperou grandemente devido à cafeicultura; havia grandes fazendas de café que eram a base da economia local
Com a cafeicultura, novos investimentos foram trazidos para a cidade, como a Rodovia União Indústria, construída por Mariano Procópio Ferreira Lage e pela Companhia União Indústria
Com a inauguração desta Rodovia em 1861, ela trouxe consigo a mão de obra qualificada dos imigrantes; estes, após a conclusão da Rodovia, iniciaram o desenvolvimento do processo industrial da cidade, com a inserção de algumas fábricas
Posteriormente, com a construção da Estrada de Ferro “D. Pedro II” houve uma facilitação da comunicação entre a cidade e a Corte, que ficava neste momento no Rio de Janeiro
Outro beneficio da estrada foi a melhoria no escoamento da produção cafeeira da Zona da Mata Mineira até o porto do Rio
Companhia de Estrada de Ferro D. Pedro II
A Usina de Marmelos Zero foi idealizada por Bernardo Mascarenhas e construída pela CME (Companhia Mineira de Eletricidade), sendo inaugurada em 05 de setembro de 1889
Foi a Primeira Usina Hidro elétrica da América do Sul e inicialmente atendia somente Juiz de Fora e parte da Zona da Mata
Em 1980, foi incorporada pela CEMIG
A inauguração desta Usina veio se somar ao pioneirismo desta cidade que começou a ser escrito, primeiramente quando o Bandeirante Garcia Dias Paes traçou o chamado Caminho Novo que passava pela margem esquerda do Rio Paraibuna, que ligava o porto do Rio de Janeiro até a principal região mineradora (Vila Rica).
Ao logo deste Caminho, às margens do Paraibuna, foram erguidos pequenos povoados, como o Morro da Boiada, atual Bairro Santo Antônio, sendo locais de descanso dos tropeiros que passavam pela região
Foi através deste Caminho que efetivamente a História de Juiz de Fora se inicia
Juiz de Fora prosperou grandemente devido à cafeicultura; havia grandes fazendas de café que eram a base da economia local
Com a cafeicultura, novos investimentos foram trazidos para a cidade, como a Rodovia União Indústria, construída por Mariano Procópio Ferreira Lage e pela Companhia União Indústria
Com a inauguração desta Rodovia em 1861, ela trouxe consigo a mão de obra qualificada dos imigrantes; estes, após a conclusão da Rodovia, iniciaram o desenvolvimento do processo industrial da cidade, com a inserção de algumas fábricas
Posteriormente, com a construção da Estrada de Ferro “D. Pedro II” houve uma facilitação da comunicação entre a cidade e a Corte, que ficava neste momento no Rio de Janeiro
Outro beneficio da estrada foi a melhoria no escoamento da produção cafeeira da Zona da Mata Mineira até o porto do Rio
244
Luís Fortes Bustamante e Sá - O Juiz vindo de fora
Foi um nobre português da carreira jurídica, mais conhecido como juiz vindo de fora
Ele teria vivido com sua família em uma sesmaria denominada de Fazenda Velha (o casarão foi demolido nos anos 40).
Segundo Bastos (2004), a residência do Juiz de Fora foi uma das mais antigas entre as fazendas do Alcaide-mor Thomé Correa Vasques (Fazenda da Tapera) e a de João de Souza Fragoso
Foi João de Souza Fragoso que vendeu suas terras para o Dr. Luís Fortes Bustamante e Sá.
Segundo Lessa (1985), o doutor de Direito Luís Fortes Bustamante e Sá foi nomeado juiz de fora da cidade do Rio de Janeiro em 1711.
Referencias bibliográficas:BASTOS, Wilson de Lima. Caminho Novo- Espinha dorsal de Minas. Juiz de Fora- MG. FUNALFA Edições, 2004. 188 p.
LESSA, Jair. Juiz de Fora seus pioneiros (do caminho novo à proclamação). Juiz de Fora: EDUFJF, 1985, 280 p.
Foto: A casa do Juiz de Fora - Álbum do Município de Juiz de Fora de Albino de Oliveira Esteves
Foi um nobre português da carreira jurídica, mais conhecido como juiz vindo de fora
Ele teria vivido com sua família em uma sesmaria denominada de Fazenda Velha (o casarão foi demolido nos anos 40).
Segundo Bastos (2004), a residência do Juiz de Fora foi uma das mais antigas entre as fazendas do Alcaide-mor Thomé Correa Vasques (Fazenda da Tapera) e a de João de Souza Fragoso
Foi João de Souza Fragoso que vendeu suas terras para o Dr. Luís Fortes Bustamante e Sá.
Segundo Lessa (1985), o doutor de Direito Luís Fortes Bustamante e Sá foi nomeado juiz de fora da cidade do Rio de Janeiro em 1711.
Referencias bibliográficas:BASTOS, Wilson de Lima. Caminho Novo- Espinha dorsal de Minas. Juiz de Fora- MG. FUNALFA Edições, 2004. 188 p.
LESSA, Jair. Juiz de Fora seus pioneiros (do caminho novo à proclamação). Juiz de Fora: EDUFJF, 1985, 280 p.
Foto: A casa do Juiz de Fora - Álbum do Município de Juiz de Fora de Albino de Oliveira Esteves
243
Bairro de Lourdes
Maquete do Instituto Jesus
O Instituto Jesus está instalado desde 1944 na Rua Inácio Gama, 813 em área aproximada de 3,5 alqueires, distribuída em edificações, áreas esportivas e de lazer, oficinas- escola, jardins, área de horticultura e reflorestamento
Data não informado
Fonte jairo vida&obra
Maquete do Instituto Jesus
O Instituto Jesus está instalado desde 1944 na Rua Inácio Gama, 813 em área aproximada de 3,5 alqueires, distribuída em edificações, áreas esportivas e de lazer, oficinas- escola, jardins, área de horticultura e reflorestamento
Data não informado
Fonte jairo vida&obra
242
Avenida Barão do Rio Branco
Colégio Stella Matutina.
A história do Colégio "Stella Matutina" começou em oito de setembro de 1902. As Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo fundaram em Juiz de Fora a primeira casa da Congregação no país: o Colégio "Stella Matutina". A instituição funcionou primeiro em um antigo sobrado branco, em frente à Santa Casa de Misericórdia. As primeiras aulas tiveram início em janeiro de 1903 e incluíam trabalhos manuais, estudos de música e pintura ministrados pelas irmãs. O Colégio funcionava em regime de internato e externato feminino.
Em 1905 o Colégio, com mais de 100 alunas, passou a funcionar numa outra construção antiga, perto da Catedral Metropolitana. Em 1916, começou a atuar na formação de professores e foi equiparado à Escola Normal Modelo de Belo Horizonte. No ano seguinte, no dia 8 de setembro de 1917, foi inaugurado um novo prédio na Avenida Independência.
O Stella funcionou normalmente neste local até a década de 70 quando parte do terreno foi desapropriado. A medida fez com que a Avenida Independência dividisse o Colégio ao meio, passando no meio do pátio. Para solucionar o problema e não interromper as atividades letivas, foi construída outra casa, onde hoje funciona Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Um século depois, o Colégio instalado na Avenida Independência, continua sua missão pautada nas bases da Filosofia Humanista-Libertadora. Atende alunos de várias religiões e conta com uma infraestrutura completa e cursos extra-curriculares
Colégio Stella Matutina.
A história do Colégio "Stella Matutina" começou em oito de setembro de 1902. As Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo fundaram em Juiz de Fora a primeira casa da Congregação no país: o Colégio "Stella Matutina". A instituição funcionou primeiro em um antigo sobrado branco, em frente à Santa Casa de Misericórdia. As primeiras aulas tiveram início em janeiro de 1903 e incluíam trabalhos manuais, estudos de música e pintura ministrados pelas irmãs. O Colégio funcionava em regime de internato e externato feminino.
Em 1905 o Colégio, com mais de 100 alunas, passou a funcionar numa outra construção antiga, perto da Catedral Metropolitana. Em 1916, começou a atuar na formação de professores e foi equiparado à Escola Normal Modelo de Belo Horizonte. No ano seguinte, no dia 8 de setembro de 1917, foi inaugurado um novo prédio na Avenida Independência.
O Stella funcionou normalmente neste local até a década de 70 quando parte do terreno foi desapropriado. A medida fez com que a Avenida Independência dividisse o Colégio ao meio, passando no meio do pátio. Para solucionar o problema e não interromper as atividades letivas, foi construída outra casa, onde hoje funciona Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Um século depois, o Colégio instalado na Avenida Independência, continua sua missão pautada nas bases da Filosofia Humanista-Libertadora. Atende alunos de várias religiões e conta com uma infraestrutura completa e cursos extra-curriculares
Década de 1970
Fonte quasetudo
241
A Fábrica-Escola de Lacticínios "Cândido Tostes", é um
estabelecimento de ensino técnico-industrial especializado em
lacticínios e matérias correlatas, tendo por sede a cidade de Juiz de
Fora.
Criada e mantida pelo governo do Estado de Minas Gerais, pelo decreto n. 50 de 14 de maio de 1935, e inaugurada a 3 de setembro de 1940, está subordinada à Secretaria da Agricultura, e é o primeiro estabelecimento no gênero fundado na América do Sul.
Mantêm cursos de lacticínios, acessíveis a todos os graus de instrução, reconhecidos pelo Governo Federal pelo decreto n° 13.999 de 16 de novembro de 1943, que dá aos possuidores de diplomas expedidos por este estabelecimento direito ao registro no Ministério da Agricultura e garantia para o exercício da profissão em todo o território nacional.
Bem aparelhada para o ensino, possui: confortável internato, amplas salas de aulas, bem montado laboratório, completa fábrica de lacticínios para o ensino prático, competente corpo de professores especializados, campos de educação física, etc.
Esta escola está, portanto, apta a formar profissionais eficientes para organização, orientação, e exploração da indústria de lacticínios em geral e para prestar quaisquer informações aos industriais deste ramo no emprego, de métodos modernos e racionais na fabricação dos produtos lácteos
Texto original da década de 1940
Fonte Felct
Criada e mantida pelo governo do Estado de Minas Gerais, pelo decreto n. 50 de 14 de maio de 1935, e inaugurada a 3 de setembro de 1940, está subordinada à Secretaria da Agricultura, e é o primeiro estabelecimento no gênero fundado na América do Sul.
Mantêm cursos de lacticínios, acessíveis a todos os graus de instrução, reconhecidos pelo Governo Federal pelo decreto n° 13.999 de 16 de novembro de 1943, que dá aos possuidores de diplomas expedidos por este estabelecimento direito ao registro no Ministério da Agricultura e garantia para o exercício da profissão em todo o território nacional.
Bem aparelhada para o ensino, possui: confortável internato, amplas salas de aulas, bem montado laboratório, completa fábrica de lacticínios para o ensino prático, competente corpo de professores especializados, campos de educação física, etc.
Esta escola está, portanto, apta a formar profissionais eficientes para organização, orientação, e exploração da indústria de lacticínios em geral e para prestar quaisquer informações aos industriais deste ramo no emprego, de métodos modernos e racionais na fabricação dos produtos lácteos
Texto original da década de 1940
Fonte Felct
240
Igreja da Gloria
Existe abundante documentação da convicção dos redentoristas holandeses convidados por Dom Silvério como salvadores da religião
Passava a Igreja do Brasil por profunda crise
Falta de padres, falta de vocações para o ministério sacerdotal, padres que não observavam o celibato prescrito, falta de dinheiro
O regime republicano recentemente imposto ao povo brasileiro, era bastante anticlerical, declarando separação total entre Igreja e Estado e suprimindo os salários de bispos e padres, antes pagos pelo Estado Monárquico do Padroado
Havia um choque religioso e cultural entre a reforma tridentina (tentativa de implantar a doutrina da Igreja do Concílio de Trento, 1563) dos chamados bispos reformadores e a tradicional igreja popular.
Nas conversas dos holandeses com Dom Silvério, o bispo se extasiava com a descrição das práticas devocionais da Holanda e declarava o que esperava dos missionários: reforma dos costumes e das devoções do povo e do clero.
Ao chegarem, os padres se instalaram em uma casa particular, na Rua dos Artistas, cedida como estadia provisória. Como fosse esperada uma boa leva de novos missionários, era preciso providenciar residência definitiva
Em dezembro de 1894, os padres pediram a colaboração do povo da Glória, de São Pedro, do Grama e de Benfica para a construção do convento (residência dos padres).
Foi preciso derrubar árvores seculares e aplainar o terreno
Em outubro de 1895, padres e irmãos mudaram-se para o convento ainda em obras
A Paróquia, com o nome de curato, ia sendo organizada, e foram fundadas as associações que funcionavam bem na Holanda: Liga Católica Jesus, Maria, José; Arqui confraria de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Apostolado da Oração e Filhas de Maria. Geograficamente, a Paróquia era muito extensa, abrangendo Igrejinha, Benfica, Barreira do Triunfo, São Pedro, Grama, João Ferreira
O meio de transporte eram os cavalos e a charrete
Data não informado
Fonte paroquiadagloria
Existe abundante documentação da convicção dos redentoristas holandeses convidados por Dom Silvério como salvadores da religião
Passava a Igreja do Brasil por profunda crise
Falta de padres, falta de vocações para o ministério sacerdotal, padres que não observavam o celibato prescrito, falta de dinheiro
O regime republicano recentemente imposto ao povo brasileiro, era bastante anticlerical, declarando separação total entre Igreja e Estado e suprimindo os salários de bispos e padres, antes pagos pelo Estado Monárquico do Padroado
Havia um choque religioso e cultural entre a reforma tridentina (tentativa de implantar a doutrina da Igreja do Concílio de Trento, 1563) dos chamados bispos reformadores e a tradicional igreja popular.
Nas conversas dos holandeses com Dom Silvério, o bispo se extasiava com a descrição das práticas devocionais da Holanda e declarava o que esperava dos missionários: reforma dos costumes e das devoções do povo e do clero.
Ao chegarem, os padres se instalaram em uma casa particular, na Rua dos Artistas, cedida como estadia provisória. Como fosse esperada uma boa leva de novos missionários, era preciso providenciar residência definitiva
Em dezembro de 1894, os padres pediram a colaboração do povo da Glória, de São Pedro, do Grama e de Benfica para a construção do convento (residência dos padres).
Foi preciso derrubar árvores seculares e aplainar o terreno
Em outubro de 1895, padres e irmãos mudaram-se para o convento ainda em obras
A Paróquia, com o nome de curato, ia sendo organizada, e foram fundadas as associações que funcionavam bem na Holanda: Liga Católica Jesus, Maria, José; Arqui confraria de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Apostolado da Oração e Filhas de Maria. Geograficamente, a Paróquia era muito extensa, abrangendo Igrejinha, Benfica, Barreira do Triunfo, São Pedro, Grama, João Ferreira
O meio de transporte eram os cavalos e a charrete
Data não informado
Fonte paroquiadagloria
239
Vista Parcial da Igreja da Gloria
Em 1893 chegaram ao Brasil os primeiros redentoristas. Eram dois holandeses completamente alheios à língua e ao típico modo de ser brasileiro e mineiro. Eram pioneiros, vinham para estudar a possibilidade de estabelecerem-se em Minas, chamados pelo arcebispo de Mariana, Dom Antônio Maria de Sá e Benevides.
A escolha de Juiz de Fora para sua primeira residência não foi casual. Uma das razões foi a garantia de sobrevivência, dentro de uma das costumadas grandes crises econômicas por que passava o País. Juiz de Fora também começava a se destacar como um promissor centro industrial.
Além disso, havia uma insistente solicitação da colônia alemã estabelecida nos bairros Borboleta, São Pedro e Bernardo Mascarenhas e formada por operários que vieram trabalhar na empresa de Mariano Procópio, com a construção da estrada União-Indústria. Estavam sem capelão, e muitos dos colonos entendiam mal o português. Para quem falava o holandês, língua irmã do alemão, não era difícil fazer celebrações no idioma dos imigrantes.
Os dois pioneiros holandeses assumiram o curato da Glória (curato é uma região que ainda não é paróquia), que tinha como centro a igreja construída no alto do Morro da Gratidão, hoje, Morro da Glória. Eles celebravam, na falta de pastor, casamentos entre luteranos
Data não informado
Fonte paroquiadagloria
Em 1893 chegaram ao Brasil os primeiros redentoristas. Eram dois holandeses completamente alheios à língua e ao típico modo de ser brasileiro e mineiro. Eram pioneiros, vinham para estudar a possibilidade de estabelecerem-se em Minas, chamados pelo arcebispo de Mariana, Dom Antônio Maria de Sá e Benevides.
A escolha de Juiz de Fora para sua primeira residência não foi casual. Uma das razões foi a garantia de sobrevivência, dentro de uma das costumadas grandes crises econômicas por que passava o País. Juiz de Fora também começava a se destacar como um promissor centro industrial.
Além disso, havia uma insistente solicitação da colônia alemã estabelecida nos bairros Borboleta, São Pedro e Bernardo Mascarenhas e formada por operários que vieram trabalhar na empresa de Mariano Procópio, com a construção da estrada União-Indústria. Estavam sem capelão, e muitos dos colonos entendiam mal o português. Para quem falava o holandês, língua irmã do alemão, não era difícil fazer celebrações no idioma dos imigrantes.
Os dois pioneiros holandeses assumiram o curato da Glória (curato é uma região que ainda não é paróquia), que tinha como centro a igreja construída no alto do Morro da Gratidão, hoje, Morro da Glória. Eles celebravam, na falta de pastor, casamentos entre luteranos
Data não informado
Fonte paroquiadagloria
238
Sport Club Juiz de Fora
Fundado em 1916, o clube do Sport conta com uma grande área que se divide em parque aquático, quadras de esportes, sauna, academia de ginástica, salão de festas, restaurante
Entre outras atrações, o Clube tem em suas dependências a primeira piscina suspensa da América Latina
Uma das curiosidades que envolvem a história do clube é a inclusão de um de seus mais importantes presidente Francisco Queiroz Caputo , no Livro dos Recordes (Guiness' Book) por ter permanecido na presidência da associação por 52 anos consecutivos
Data não informado
Fonte esporte/arquivo/diaadia
Fundado em 1916, o clube do Sport conta com uma grande área que se divide em parque aquático, quadras de esportes, sauna, academia de ginástica, salão de festas, restaurante
Entre outras atrações, o Clube tem em suas dependências a primeira piscina suspensa da América Latina
Uma das curiosidades que envolvem a história do clube é a inclusão de um de seus mais importantes presidente Francisco Queiroz Caputo , no Livro dos Recordes (Guiness' Book) por ter permanecido na presidência da associação por 52 anos consecutivos
Data não informado
Fonte esporte/arquivo/diaadia
237
Locomotiva Zezé Leone na plataforma
A Estação de Santos Dumont
A Estação de Santos Dumont
A estação de Palmira foi inaugurada em 1877
Era apenas um vilarejo, chamado João Gomes, com poucas casas nessa época, mas cresceu muito com a ferrovia
Em 1890 tornou-se município
Terra da família Santos Dumont, que depois daí saiu para Ribeirão Preto, em São Paulo
Em 1902, a estação "era a inicial da E. do F. do Rio Doce" (Estrada de Ferro Central do Brasil, 2o volume, Imprensa Nacional, 1902).
O ramal então já existiria nessa época ou era apenas um projeto - as fontes dão o início do ramal de Mercês saindo da estação a partir de 1911. Nos anos 1930, o nome da cidade foi alterado para Santos Dumont, e também a estação. A plataforma coberta em frente ao prédio da estação, de onde saía esse ramal, existe até hoje, embora as telhas não sejam mais as originais (segundo Gutierrez L. Coelho, 12/2003). Havia uma parada um pouco mais à frente na linha, junto à fazenda Cabangu, da família Santos Dumont, que tinha o nome da família; com a mudança do nome da cidade, a parada passou a ter o nome da fazenda
Data não informado
Era apenas um vilarejo, chamado João Gomes, com poucas casas nessa época, mas cresceu muito com a ferrovia
Em 1890 tornou-se município
Terra da família Santos Dumont, que depois daí saiu para Ribeirão Preto, em São Paulo
Em 1902, a estação "era a inicial da E. do F. do Rio Doce" (Estrada de Ferro Central do Brasil, 2o volume, Imprensa Nacional, 1902).
O ramal então já existiria nessa época ou era apenas um projeto - as fontes dão o início do ramal de Mercês saindo da estação a partir de 1911. Nos anos 1930, o nome da cidade foi alterado para Santos Dumont, e também a estação. A plataforma coberta em frente ao prédio da estação, de onde saía esse ramal, existe até hoje, embora as telhas não sejam mais as originais (segundo Gutierrez L. Coelho, 12/2003). Havia uma parada um pouco mais à frente na linha, junto à fazenda Cabangu, da família Santos Dumont, que tinha o nome da família; com a mudança do nome da cidade, a parada passou a ter o nome da fazenda
Data não informado
236
Chuva de Granizo em 05 de Setembro de 1985
Marcelo Visentin Comentou:Chuva de granizo em preto e branco foram tiradas na Rua Espírito Santo quase esquina com a Avenida Independência atual Avenida Presidente Itamar Franco em frente ao edifício garagem Saggioro.
Quem viveu a década de oitenta em Juiz de Fora se lembra da famosa tempestade que assolou a região central na tarde de 05 de setembro de 1985
A chuva de granizo, acompanhada de uma ventania que derrubou árvores e levantou telhados de algumas casas e comércios, marcou a memória dos juiz-foranos.
Durante a chuva, o barulho das pedras de gelo batendo nos telhados era amedrontador, motoristas escondiam seus carros debaixo das marquises, dividindo espaço com pedestres surpresos com o que viam, algumas janelas e telhas não resistiam as “pedradas” e quebravam, passageiros de dentro dos ônibus olhavam espantados pelas janelas.
Após a tempestade o acúmulo de gelo foi tanto que em alguns pontos da Rua Espírito Santo tampava pela metade os pneus dos carros. As pessoas caminhavam com dificuldades, algumas escorregavam no gelo, motoristas já imaginavam o prejuízo passando a mão sobre o teto dos veículos, comerciantes e moradores verificavam seus telhados, crianças montavam “bonecos de neve” e eu registrava um dia histórico da minha cidade. Quem presenciou aquela tarde branca, tem uma história para contar
Acervo Marcelo Visentin
Marcelo Visentin Comentou:Chuva de granizo em preto e branco foram tiradas na Rua Espírito Santo quase esquina com a Avenida Independência atual Avenida Presidente Itamar Franco em frente ao edifício garagem Saggioro.
Quem viveu a década de oitenta em Juiz de Fora se lembra da famosa tempestade que assolou a região central na tarde de 05 de setembro de 1985
A chuva de granizo, acompanhada de uma ventania que derrubou árvores e levantou telhados de algumas casas e comércios, marcou a memória dos juiz-foranos.
Durante a chuva, o barulho das pedras de gelo batendo nos telhados era amedrontador, motoristas escondiam seus carros debaixo das marquises, dividindo espaço com pedestres surpresos com o que viam, algumas janelas e telhas não resistiam as “pedradas” e quebravam, passageiros de dentro dos ônibus olhavam espantados pelas janelas.
Após a tempestade o acúmulo de gelo foi tanto que em alguns pontos da Rua Espírito Santo tampava pela metade os pneus dos carros. As pessoas caminhavam com dificuldades, algumas escorregavam no gelo, motoristas já imaginavam o prejuízo passando a mão sobre o teto dos veículos, comerciantes e moradores verificavam seus telhados, crianças montavam “bonecos de neve” e eu registrava um dia histórico da minha cidade. Quem presenciou aquela tarde branca, tem uma história para contar
Acervo Marcelo Visentin
235
Chuva de Granizo em 05 de Setembro de 1985
Marcelo Visentin Comentou:Chuva de granizo em preto e branco foram tiradas na Rua Espírito Santo quase esquina com a Avenida Independência atual Avenida Presidente Itamar Franco em frente ao edifício garagem Saggioro.
Quem viveu a década de oitenta em Juiz de Fora se lembra da famosa tempestade que assolou a região central na tarde de 05 de setembro de 1985
A chuva de granizo, acompanhada de uma ventania que derrubou árvores e levantou telhados de algumas casas e comércios, marcou a memória dos juiz-foranos.
Durante a chuva, o barulho das pedras de gelo batendo nos telhados era amedrontador, motoristas escondiam seus carros debaixo das marquises, dividindo espaço com pedestres surpresos com o que viam, algumas janelas e telhas não resistiam as “pedradas” e quebravam, passageiros de dentro dos ônibus olhavam espantados pelas janelas.
Após a tempestade o acúmulo de gelo foi tanto que em alguns pontos da Rua Espírito Santo tampava pela metade os pneus dos carros. As pessoas caminhavam com dificuldades, algumas escorregavam no gelo, motoristas já imaginavam o prejuízo passando a mão sobre o teto dos veículos, comerciantes e moradores verificavam seus telhados, crianças montavam “bonecos de neve” e eu registrava um dia histórico da minha cidade. Quem presenciou aquela tarde branca, tem uma história para contar
Acervo Marcelo Visentin
Marcelo Visentin Comentou:Chuva de granizo em preto e branco foram tiradas na Rua Espírito Santo quase esquina com a Avenida Independência atual Avenida Presidente Itamar Franco em frente ao edifício garagem Saggioro.
Quem viveu a década de oitenta em Juiz de Fora se lembra da famosa tempestade que assolou a região central na tarde de 05 de setembro de 1985
A chuva de granizo, acompanhada de uma ventania que derrubou árvores e levantou telhados de algumas casas e comércios, marcou a memória dos juiz-foranos.
Durante a chuva, o barulho das pedras de gelo batendo nos telhados era amedrontador, motoristas escondiam seus carros debaixo das marquises, dividindo espaço com pedestres surpresos com o que viam, algumas janelas e telhas não resistiam as “pedradas” e quebravam, passageiros de dentro dos ônibus olhavam espantados pelas janelas.
Após a tempestade o acúmulo de gelo foi tanto que em alguns pontos da Rua Espírito Santo tampava pela metade os pneus dos carros. As pessoas caminhavam com dificuldades, algumas escorregavam no gelo, motoristas já imaginavam o prejuízo passando a mão sobre o teto dos veículos, comerciantes e moradores verificavam seus telhados, crianças montavam “bonecos de neve” e eu registrava um dia histórico da minha cidade. Quem presenciou aquela tarde branca, tem uma história para contar
Acervo Marcelo Visentin
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Chuva de Granizo em 05 de Setembro de 1985
Marcelo Visentin Comentou:Chuva de granizo em preto e branco foram tiradas na Rua Espírito Santo quase esquina com a Avenida Independência atual Avenida Presidente Itamar Franco em frente ao edifício garagem Saggioro.
Quem viveu a década de oitenta em Juiz de Fora se lembra da famosa tempestade que assolou a região central na tarde de 05 de setembro de 1985
A chuva de granizo, acompanhada de uma ventania que derrubou árvores e levantou telhados de algumas casas e comércios, marcou a memória dos juiz-foranos.
Durante a chuva, o barulho das pedras de gelo batendo nos telhados era amedrontador, motoristas escondiam seus carros debaixo das marquises, dividindo espaço com pedestres surpresos com o que viam, algumas janelas e telhas não resistiam as “pedradas” e quebravam, passageiros de dentro dos ônibus olhavam espantados pelas janelas.
Após a tempestade o acúmulo de gelo foi tanto que em alguns pontos da Rua Espírito Santo tampava pela metade os pneus dos carros. As pessoas caminhavam com dificuldades, algumas escorregavam no gelo, motoristas já imaginavam o prejuízo passando a mão sobre o teto dos veículos, comerciantes e moradores verificavam seus telhados, crianças montavam “bonecos de neve” e eu registrava um dia histórico da minha cidade. Quem presenciou aquela tarde branca, tem uma história para contar
Acervo Marcelo Visentin
Marcelo Visentin Comentou:Chuva de granizo em preto e branco foram tiradas na Rua Espírito Santo quase esquina com a Avenida Independência atual Avenida Presidente Itamar Franco em frente ao edifício garagem Saggioro.
Quem viveu a década de oitenta em Juiz de Fora se lembra da famosa tempestade que assolou a região central na tarde de 05 de setembro de 1985
A chuva de granizo, acompanhada de uma ventania que derrubou árvores e levantou telhados de algumas casas e comércios, marcou a memória dos juiz-foranos.
Durante a chuva, o barulho das pedras de gelo batendo nos telhados era amedrontador, motoristas escondiam seus carros debaixo das marquises, dividindo espaço com pedestres surpresos com o que viam, algumas janelas e telhas não resistiam as “pedradas” e quebravam, passageiros de dentro dos ônibus olhavam espantados pelas janelas.
Após a tempestade o acúmulo de gelo foi tanto que em alguns pontos da Rua Espírito Santo tampava pela metade os pneus dos carros. As pessoas caminhavam com dificuldades, algumas escorregavam no gelo, motoristas já imaginavam o prejuízo passando a mão sobre o teto dos veículos, comerciantes e moradores verificavam seus telhados, crianças montavam “bonecos de neve” e eu registrava um dia histórico da minha cidade. Quem presenciou aquela tarde branca, tem uma história para contar
Acervo Marcelo Visentin
233
Chuva de Granizo em 05 de Setembro de 1985
Marcelo Visentin Comentou:Chuva de granizo em preto e branco foram tiradas na Rua Espírito Santo quase esquina com a Avenida Independência atual Avenida Presidente Itamar Franco em frente ao edifício garagem Saggioro.
Quem viveu a década de oitenta em Juiz de Fora se lembra da famosa tempestade que assolou a região central na tarde de 05 de setembro de 1985
A chuva de granizo, acompanhada de uma ventania que derrubou árvores e levantou telhados de algumas casas e comércios, marcou a memória dos juiz-foranos.
Durante a chuva, o barulho das pedras de gelo batendo nos telhados era amedrontador, motoristas escondiam seus carros debaixo das marquises, dividindo espaço com pedestres surpresos com o que viam, algumas janelas e telhas não resistiam as “pedradas” e quebravam, passageiros de dentro dos ônibus olhavam espantados pelas janelas.
Após a tempestade o acúmulo de gelo foi tanto que em alguns pontos da Rua Espírito Santo tampava pela metade os pneus dos carros. As pessoas caminhavam com dificuldades, algumas escorregavam no gelo, motoristas já imaginavam o prejuízo passando a mão sobre o teto dos veículos, comerciantes e moradores verificavam seus telhados, crianças montavam “bonecos de neve” e eu registrava um dia histórico da minha cidade. Quem presenciou aquela tarde branca, tem uma história para contar
Acervo Marcelo Visentin
Marcelo Visentin Comentou:Chuva de granizo em preto e branco foram tiradas na Rua Espírito Santo quase esquina com a Avenida Independência atual Avenida Presidente Itamar Franco em frente ao edifício garagem Saggioro.
Quem viveu a década de oitenta em Juiz de Fora se lembra da famosa tempestade que assolou a região central na tarde de 05 de setembro de 1985
A chuva de granizo, acompanhada de uma ventania que derrubou árvores e levantou telhados de algumas casas e comércios, marcou a memória dos juiz-foranos.
Durante a chuva, o barulho das pedras de gelo batendo nos telhados era amedrontador, motoristas escondiam seus carros debaixo das marquises, dividindo espaço com pedestres surpresos com o que viam, algumas janelas e telhas não resistiam as “pedradas” e quebravam, passageiros de dentro dos ônibus olhavam espantados pelas janelas.
Após a tempestade o acúmulo de gelo foi tanto que em alguns pontos da Rua Espírito Santo tampava pela metade os pneus dos carros. As pessoas caminhavam com dificuldades, algumas escorregavam no gelo, motoristas já imaginavam o prejuízo passando a mão sobre o teto dos veículos, comerciantes e moradores verificavam seus telhados, crianças montavam “bonecos de neve” e eu registrava um dia histórico da minha cidade. Quem presenciou aquela tarde branca, tem uma história para contar
Acervo Marcelo Visentin
232
Bairro Nova Era
Inauguração do Aeroclube
Sua história tem início com uma reunião realizada em 26 de fevereiro de 1938 no Clube Juiz de Fora
Já em 05 de março foi publicado um edital no Diário Mercantil convocando a Assembleia Geral de constituição definitiva da instituição
O estatuto foi aprovado, e a criação do Aeroclube de Juiz de Fora oficializada
O Aero-clube operou inicialmente no campo do Bairro Nova Era , que era utilizado para pouso e abastecimento de aviões militares em treinamento
Sua primeira aeronave foi um Porterfield norte-americano (de prefixo PP-GAN) cedido pela Aeronáutica Civil e que permaneceu em serviço por 28 anos, sendo tombado pelo patrimônio histórico de Juiz de Fora em 2002
Em 1958, com a inauguração do Aeroporto de Juiz de Fora na Região antes conhecida como "Serrinha" (atual Bairro Aeroporto) o Aeroclube mudou-se para o local
No lugar da antiga pista de pouso em Nova Era , foi construído o Colégio Militar de Juiz de Fora
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Inauguração do Aeroclube
Sua história tem início com uma reunião realizada em 26 de fevereiro de 1938 no Clube Juiz de Fora
Já em 05 de março foi publicado um edital no Diário Mercantil convocando a Assembleia Geral de constituição definitiva da instituição
O estatuto foi aprovado, e a criação do Aeroclube de Juiz de Fora oficializada
O Aero-clube operou inicialmente no campo do Bairro Nova Era , que era utilizado para pouso e abastecimento de aviões militares em treinamento
Sua primeira aeronave foi um Porterfield norte-americano (de prefixo PP-GAN) cedido pela Aeronáutica Civil e que permaneceu em serviço por 28 anos, sendo tombado pelo patrimônio histórico de Juiz de Fora em 2002
Em 1958, com a inauguração do Aeroporto de Juiz de Fora na Região antes conhecida como "Serrinha" (atual Bairro Aeroporto) o Aeroclube mudou-se para o local
No lugar da antiga pista de pouso em Nova Era , foi construído o Colégio Militar de Juiz de Fora
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
231
Sociedade Auxiliadora Portuguesa
Vicente De Paulo Clemente comentou:Diploma de João Manoel Alves Filho era meu sogro falecido aos 40 anos, em 1952. Veja a riqueza de detalhes nas laterais. Uma obra de arte.
Diploma de 21 de maio de 1945
Acervo Vicente De Paulo Clemente
Vicente De Paulo Clemente comentou:Diploma de João Manoel Alves Filho era meu sogro falecido aos 40 anos, em 1952. Veja a riqueza de detalhes nas laterais. Uma obra de arte.
Diploma de 21 de maio de 1945
Acervo Vicente De Paulo Clemente
230
Emblema da Cia União Indústria
A Cia União e Indústria, foi fundada pelo Cafeicultor (na época) Mariano Procópio Ferreira Lage. A cia praticava várias atividades, principalmente aquelas relativas à produção, beneficiamento, tratamento e transporte de café. Ele obteve uma concessão imperial para construir, manter e explorar (primeiro pedágio no Brasil) uma estrada ligando Juiz de Fora a Petrópolis. A concessão era para 50 anos. A criação da companhia se deu em 1853. A construção da estrada se iniciou em 1855 e foi até 1861. Foi a primeira estrada pavimentada do Brasil (Pavimentação com macadame- Brita, pó de pedra ou areia e betume. O precursor do atual "asfalto"). Foi considerada uma das mais importantes obras da época na América Latina
Porém, com a implantação das ferrovias, a cia veio a falir em 1879, pois o transporte por trem era mais rápido e seguro. Esse é um pequeno trecho da história da cia.
Data não informada
Acervo Humberto Ferreira
A Cia União e Indústria, foi fundada pelo Cafeicultor (na época) Mariano Procópio Ferreira Lage. A cia praticava várias atividades, principalmente aquelas relativas à produção, beneficiamento, tratamento e transporte de café. Ele obteve uma concessão imperial para construir, manter e explorar (primeiro pedágio no Brasil) uma estrada ligando Juiz de Fora a Petrópolis. A concessão era para 50 anos. A criação da companhia se deu em 1853. A construção da estrada se iniciou em 1855 e foi até 1861. Foi a primeira estrada pavimentada do Brasil (Pavimentação com macadame- Brita, pó de pedra ou areia e betume. O precursor do atual "asfalto"). Foi considerada uma das mais importantes obras da época na América Latina
Porém, com a implantação das ferrovias, a cia veio a falir em 1879, pois o transporte por trem era mais rápido e seguro. Esse é um pequeno trecho da história da cia.
Data não informada
Acervo Humberto Ferreira
229
Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
228
Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
227
Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
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Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
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Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
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Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
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223
Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
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Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
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Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
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Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
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Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
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Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
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Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
216
Rio Paraibuna
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
O Rio Paraibuna - que nasce na serra da Mantiqueira a 1.200 m de altitude e, depois de percorrer 166 km, lança-se à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul a 250 m de altitude, percorrendo assim, 9 cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e, Juiz de Fora, com 70% dos seu curso (PJF, 2009) - é um importante recurso para a cidade de Juiz de Fora e para as outras oito cidades nas quais tem seu curso
É um ativo ambiental que, como vários outros, têm suas propriedades naturais degradadas, devido à poluição advinda da sua má utilização Vale mencionar que seu nome é provavelmente oriundo da combinação do Tupy "para-y-b-una", ou em português "rio-águas-escuras
Data não informado
215
Rápido Bie nota se no meio da foto
Eram Limousines que faziam Juiz de Fora - Rio De Janeiro entre os anos de 1939 e 1945
Eram 4 Ford 0 KM o preço da passagem era de 20.000$ ( réis )
Acervo Humberto Ferreira
Eram Limousines que faziam Juiz de Fora - Rio De Janeiro entre os anos de 1939 e 1945
Eram 4 Ford 0 KM o preço da passagem era de 20.000$ ( réis )
Acervo Humberto Ferreira
214
Fazenda Quinta da lage do Senhor Manoel Vidal Barbosa Lage
O coronel Manuel Vidal Barbosa Lage foi Diretor da Estrada de Ferro Juiz de Fora-Piau, de 1881 a 1888
Diretor do Banco territorial e Mercantil de Minas Gerais
Vereador de 1881/1884
Pecuarista da Ribeirão da Boa Vista”, no distrito da cidade
Titular de Rua e de subúrbio na cidade
Investidor imobiliário.” (J. Procópio filho Gente Juiz Forana).
Além da fazenda de Ribeirão da Boa Vista, era proprietário das fazendas São Pedro, Monte Belo, Vale Maria e Quinta da Lage
Foi fundador e um dos organizadores da Companhia Estrada de ferro do Juiz de Fora-Piau
E ex-diretor da Companhia Ferrocarril Bondes de juiz de Fora
Faleceu em 24 de Maio de 1888
Acervo Humberto Ferreira
O coronel Manuel Vidal Barbosa Lage foi Diretor da Estrada de Ferro Juiz de Fora-Piau, de 1881 a 1888
Diretor do Banco territorial e Mercantil de Minas Gerais
Vereador de 1881/1884
Pecuarista da Ribeirão da Boa Vista”, no distrito da cidade
Titular de Rua e de subúrbio na cidade
Investidor imobiliário.” (J. Procópio filho Gente Juiz Forana).
Além da fazenda de Ribeirão da Boa Vista, era proprietário das fazendas São Pedro, Monte Belo, Vale Maria e Quinta da Lage
Foi fundador e um dos organizadores da Companhia Estrada de ferro do Juiz de Fora-Piau
E ex-diretor da Companhia Ferrocarril Bondes de juiz de Fora
Faleceu em 24 de Maio de 1888
Acervo Humberto Ferreira
213
Henrique José Hargreaves Carvalho comentou: Pelos idos de 1971, ao filiarmos ao D.A. de Engenharia recebíamos uma pasta azul, devidamente identificada, e, dentre outros, um chaveiro. Motivo de orgulho
Acervo Henrique José Hargreaves Carvalho
Acervo Henrique José Hargreaves Carvalho
212
Canivete distribuído na inauguração do Calçadão
Maria Angélica Giudice comentou:Em 15 de Novembro 1975, com a saída do Prefeito Itamar Franco para o cargo de "senador biônico" , assumiu o Doutor Saulo Pinto Moreira
Como as obras , inclusive a construção do Calçadão. implicavam em muitos buracos (pelo centro da cidade todo) , dizia-se que era em busca de um canivete seu,perdido
Ele aderiu à brincadeira e os distribuiu aos moradores
Acervo Maria Angélica Giudice
Maria Angélica Giudice comentou:Em 15 de Novembro 1975, com a saída do Prefeito Itamar Franco para o cargo de "senador biônico" , assumiu o Doutor Saulo Pinto Moreira
Como as obras , inclusive a construção do Calçadão. implicavam em muitos buracos (pelo centro da cidade todo) , dizia-se que era em busca de um canivete seu,perdido
Ele aderiu à brincadeira e os distribuiu aos moradores
Acervo Maria Angélica Giudice
211
Canivete distribuído na inauguração do Calçadão
Maria Angélica Giudice comentou:Em 15 de Novembro 1975, com a saída do Prefeito Itamar Franco para o cargo de "senador biônico" , assumiu o Doutor Saulo Pinto Moreira
Como as obras , inclusive a construção do Calçadão. implicavam em muitos buracos (pelo centro da cidade todo) , dizia-se que era em busca de um canivete seu,perdido
Ele aderiu à brincadeira e os distribuiu aos moradores
Acervo Maria Angélica Giudice
Maria Angélica Giudice comentou:Em 15 de Novembro 1975, com a saída do Prefeito Itamar Franco para o cargo de "senador biônico" , assumiu o Doutor Saulo Pinto Moreira
Como as obras , inclusive a construção do Calçadão. implicavam em muitos buracos (pelo centro da cidade todo) , dizia-se que era em busca de um canivete seu,perdido
Ele aderiu à brincadeira e os distribuiu aos moradores
Acervo Maria Angélica Giudice
210
Canivete distribuído na inauguração do Calçadão
Maria Angélica Giudice comentou:Em 15 de Novembro 1975, com a saída do Prefeito Itamar Franco para o cargo de "senador biônico" , assumiu o Doutor Saulo Pinto Moreira
Como as obras , inclusive a construção do Calçadão. implicavam em muitos buracos (pelo centro da cidade todo) , dizia-se que era em busca de um canivete seu,perdido
Ele aderiu à brincadeira e os distribuiu aos moradores
Acervo Maria Angélica Giudice
Maria Angélica Giudice comentou:Em 15 de Novembro 1975, com a saída do Prefeito Itamar Franco para o cargo de "senador biônico" , assumiu o Doutor Saulo Pinto Moreira
Como as obras , inclusive a construção do Calçadão. implicavam em muitos buracos (pelo centro da cidade todo) , dizia-se que era em busca de um canivete seu,perdido
Ele aderiu à brincadeira e os distribuiu aos moradores
Acervo Maria Angélica Giudice
209
Amigos este e maior colaborador de meu acervo e peço que qualquer duvida que tenham sobre a cidade de Juiz de Fora faça contato com ele e se possível o conheça pessoalmente pois e um homem de um caráter inigualável , abraços
208
Vista Aérea
Vejam como era o trevo próximo à B.D em 1968
Não havia a Rua Coronel Vidal até o atual viaduto
A Avenida Brasil era uma via recente e o Rio Paraibuna tinha sido retificado recentemente
Acervo e Texto de Vanderlei Dornelas Tomaz
Vejam como era o trevo próximo à B.D em 1968
Não havia a Rua Coronel Vidal até o atual viaduto
A Avenida Brasil era uma via recente e o Rio Paraibuna tinha sido retificado recentemente
Acervo e Texto de Vanderlei Dornelas Tomaz
207
Presépio Glória
Década de 1960
Acervo Humberto Ferreira
Década de 1960
Acervo Humberto Ferreira
206
Presépio Glória
Década de 1960
Acervo Humberto Ferreira
Década de 1960
Acervo Humberto Ferreira
205
Bairro São Mateus
Construído, em 1951, na Rua São Mateus n° 997, no coração do bairro São Mateus, por Orville Derby Dutra, o Cinema Paraíso foi concebido para dar renda ao Instituto Maria, entidade de assistência social por ele presidida.
O empreendimento começou a funcionar antes mesmo do próprio instituto na sua finalidade principal que era de proteger crianças pobres. A ideia era de que o cinema fosse sua principal fonte de renda do instituto. Ele funcionou aproximadamente nove anos. Infelizmente, os custos operacionais eram muito altos e o instituto não conseguiu manter em funcionamento. O cinema foi inaugurado em 16 de maio de 1953 e seus espectadores não eram só os moradores do bairro. O cinema ficava perto do ponto final da linha do bom de, que vinha lotado do cedo cidade. Diariamente, havia sessões às 19h30 e as 21h30. A programação mudava a cada dois dias, mas os filmes de maior sucesso do ficavam em cartaz uma semana. Quando abriu, o cinema paraíso tinha como funcionários o bilheteiro, o faxineiro, o lanterninha, o gerente e e o operador de seus dois ajudantes para a operação das máquinas de projeção. As poltronas eram de madeira de ótima qualidade. O mesmo se dizia do maquinário para exibição, apesar de se dedicava ao escuro, pois não era de carro de cobre figura no início, o cinema não era muito grande, as lentes eram boas e isso dava luminosidade muito boa na tela. O sol também era satisfatório. Todos os equipamentos foram comprados. Em sua primeira fase com o cinema, o paraíso não exibia filmes mudos, somente sonoro lesados. Não predominava nenhum tipo especial de filmes, pois tudo dependia do contrato de distribuição e que este valor variava de acordo com produção do ano e exibia se o que tivesse. Havia na verdade uma lei “um por oito”, isto é, a cada oito filmes estrangeiros deveria se passar necessariamente o um filme brasileiro. Ele sempre cumpriram esta “lei”. Cumpriam por que achava que tinha obrigação de cumpri-las, mas também por que os filmes daquele tempo para sobretudo uma boa renda. contrariamente ao que pudesse pensar, o cinema era mantido pelo Instituto Maria pouco exibiu filmes religiosos. No entanto, e exibiu, por exemplo, um filme polêmico para a sua é, o sobre a vida de Martinho Lutero. O cinema foi o único da cidade que exibiu filme. Pois os outros cinemas submetiam essas pressões da igreja católica a quem não interessava a exibição desta produção da cidade. Para chamar a atenção do público, a companhia exibidor de filmes no cinema paraíso criou livretos com propaganda de seus filmes a exibir e ao mesmo tempo vende espaços para quem quisesse anunciasse os produtos nele. A exemplo de anunciantes com: Farmácia Santo Antônio, mercado de espetáculos, a brasileira, Casas Orion, Açougue São Mateus, o escritório de contabilidade e e muitos outros. Esta propaganda não se restringia apenas o barco mas há outros barcos que também o centro da cidade, onde muitas delas ainda está em atividade até hoje. Na capa deste livretos, vinha mensagens com: “Com a máxima satisfação entregamos esta nova casa de diversões, o Cine-Theatro Paraíso, o povo em geral e principalmente aos habitantes do populoso bairro de São Mateus, prometendo proporcionar sempre ótimo as exibições de cinema e futuramente números sadios de tela e palco. Se não medimos esforços em adquirir as mais afamado as poltronas da companhia cine os, enviadas especialmente de Curitiba, assim como as extraordinárias aparelhos da marca Cali modelo 12, de fabricar ações inglesas, cuja montagem foi confiado a competentes técnicos da cinematografia moderna. A direção do cine teatro paraíso entrega o público essa magnífica obra, que foi realizada com grandes esforços, esperando que cada um, sabe reconhecer e cuidar do devido carinho e selo, para mantermos a esta casa sempre em condições da apreciáveis e conforto ao. O voo da Manchester mineira.
Orville era sempre muito dinâmico, empreendedor e idealizador. Assim por esse pensamento, ele construiu para o cinema paraíso antes de construir instituto Maria a fim de poder ter uma boa renda, o que durante nove anos foi somente uma ilusão ou, pois renda, o cinema nunca deu. Assim, o cinema também dava lugar a o outros tipos de programação, como diversas sessões de teatro se, com grupos até fora da cidade até o teatro de marionetes, que fazia grande sucesso à época. Populares católicos diziam que o Cine Paraíso seria administrado por espíritas. Isto causou um certo desconforto em parte dos católicos que frequentam o bairro de São Mateus. Dizem que os padres proibiam seus fiéis de frequentarem o cinema pois era mantido por um Instituto Espírita. Uma curiosidade interessante foi que certa vez que programaram passar somente filmes japoneses no Cine Paraíso. Naquela época, ninguém passava filmes japoneses em uma determinada época em Juiz de Fora. Então, chegou-se a fazer um contrato com uma companhia distribuidora de filmes japoneses e eles alugaram filmes para o Cine São Luiz e para o Cine Palace. Havia um filme “O Corpo Amarelo”, que contava uma história psicológica ou de um menino que pintava seu corpo de amarelo e as pessoas queriam entender qual problema do menino que aparecia com a cor amarela e isso acaba sendo foco de estudo na psicologia. Foi um filme de alta qualidade e que fez muito sucesso no Rio de Janeiro também. Fora isso, a programação do Cine Paraíso, em regra, predominava filmes americanos.
Os distribuidores nessa época não eram fáceis. Os distribuidores de filmes alugavam o as cópias e cobrava o máximo possível o isso faz parte do mercado. a companhia central de diversões muitas vezes forneceu os filmes para serem exibidos no cinema paraíso, como também para vários cinemas de bairro da cidade. chegava-se a cobrar o 60% das renda pelo aluguel da copa do filme e o exibidor praticamente não conseguiu obter um lucro.
O cinema paraíso passou de diversos filmes pagando 60% pelo aluguel das suas cópias. A taxa de 50% e era a rotina. Quase todo domingo era 50%. O cinema levava certa vantagem por ser um cinema de bairro. Assim, seria quase impossível a lançar de grandes filmes, porque o mais renda que desse um cinema de barro, nunca pode dar a mesma renda que daria no cinema do centro.
Deste modo, foram feitos muito poucos bons lançamentos no paraíso. Mas em compensação, uma produção era muito alta, havia muitas cenas mexicanos, que naquele tempo era uma sensação. Havia filmes brasileiros, as mais famosas chanchadas de Oscarito. Havia além disso, o cinema italiano e o cinema americano e que era o que o mandava. o cinema francês também tinha o seu público. Resultado: a companhia central de diversões não tinha condições de dar escoamento todos os produções lançadas durante o ano. Então, o cinema paraíso ficava com as sobras, e pegava as boas reprises. Consequentemente, tinham sempre sessões de lotadas, embora isso não garantisse boas rendas devido ao pagamento de 50% de aluguel e sobre a cópia exibida, o que determinava uma pequena lucratividade.
O paraíso procurava manter-se atualizado em frente à competição acirrada do mercado exibidor. Quando foi lançado o formato “cinemascope” na cidade, através da abertura do Cine Excelsior, o paraíso e colocou o cinemascope também. Depois passaram a trabalhar com cava o metálico, ou seja, o tipo de carro vão envolvido por uma capa de cobre que dava uma luminosidade muito maior do que o comum. e as lentes eram especiais aquelas que abrem ainda mas a imagem. quando paraíso inaugurou seu formato em “cinemascope”, instalou-se ali a maior tela da cidade: era uma tela de 10m de comprimento, o que não havia necessidade, não se justificava mais era propaganda que se fazia, por ser a maior existente na região.
O paraíso e encerrou suas atividades a em 1967. O local funcionou como depósito de merenda escolar da prefeitura de Juiz de Fora até que, e início da década de 80, foi alugado para a mesma que reabriu o espaço como cinema. Reformado e reativado em 1986, pelo então Prefeito Tarcísio Delgado, o Cine Paraíso se transformou desde então na melhor alternativa ao circuito comercial ganhando ares de cineclube. Exibia sempre filmes de grande qualidade artística, rejeitados pelos cinemas comerciais, a preços baixos. O projeto Cine Clube Paraíso tinha grande frequência de público, sobretudo nos fins de semana.
Em abril de 1990, o Cine Paraíso foi definitivamente fechado pelo então Prefeito Carlos Alberto Bejani que alegou que a prefeitura não tinha dinheiro para pagar o aluguel. Com a mudança na administração, o Cine Paraíso foi finalmente fechado e no espaço passou a funcionar uma casa de shows e danceteria. Por fim, seu terreno foi vendido a uma construtora e sua edificação demolida em 1999. O curto período em que permaneceu em funcionamento foi suficiente para deixar saudosos os cinéfilos, que já tiveram a oportunidade de assistir a uma programação de qualidade, com opção à mesmice do circuito comercial
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Construído, em 1951, na Rua São Mateus n° 997, no coração do bairro São Mateus, por Orville Derby Dutra, o Cinema Paraíso foi concebido para dar renda ao Instituto Maria, entidade de assistência social por ele presidida.
O empreendimento começou a funcionar antes mesmo do próprio instituto na sua finalidade principal que era de proteger crianças pobres. A ideia era de que o cinema fosse sua principal fonte de renda do instituto. Ele funcionou aproximadamente nove anos. Infelizmente, os custos operacionais eram muito altos e o instituto não conseguiu manter em funcionamento. O cinema foi inaugurado em 16 de maio de 1953 e seus espectadores não eram só os moradores do bairro. O cinema ficava perto do ponto final da linha do bom de, que vinha lotado do cedo cidade. Diariamente, havia sessões às 19h30 e as 21h30. A programação mudava a cada dois dias, mas os filmes de maior sucesso do ficavam em cartaz uma semana. Quando abriu, o cinema paraíso tinha como funcionários o bilheteiro, o faxineiro, o lanterninha, o gerente e e o operador de seus dois ajudantes para a operação das máquinas de projeção. As poltronas eram de madeira de ótima qualidade. O mesmo se dizia do maquinário para exibição, apesar de se dedicava ao escuro, pois não era de carro de cobre figura no início, o cinema não era muito grande, as lentes eram boas e isso dava luminosidade muito boa na tela. O sol também era satisfatório. Todos os equipamentos foram comprados. Em sua primeira fase com o cinema, o paraíso não exibia filmes mudos, somente sonoro lesados. Não predominava nenhum tipo especial de filmes, pois tudo dependia do contrato de distribuição e que este valor variava de acordo com produção do ano e exibia se o que tivesse. Havia na verdade uma lei “um por oito”, isto é, a cada oito filmes estrangeiros deveria se passar necessariamente o um filme brasileiro. Ele sempre cumpriram esta “lei”. Cumpriam por que achava que tinha obrigação de cumpri-las, mas também por que os filmes daquele tempo para sobretudo uma boa renda. contrariamente ao que pudesse pensar, o cinema era mantido pelo Instituto Maria pouco exibiu filmes religiosos. No entanto, e exibiu, por exemplo, um filme polêmico para a sua é, o sobre a vida de Martinho Lutero. O cinema foi o único da cidade que exibiu filme. Pois os outros cinemas submetiam essas pressões da igreja católica a quem não interessava a exibição desta produção da cidade. Para chamar a atenção do público, a companhia exibidor de filmes no cinema paraíso criou livretos com propaganda de seus filmes a exibir e ao mesmo tempo vende espaços para quem quisesse anunciasse os produtos nele. A exemplo de anunciantes com: Farmácia Santo Antônio, mercado de espetáculos, a brasileira, Casas Orion, Açougue São Mateus, o escritório de contabilidade e e muitos outros. Esta propaganda não se restringia apenas o barco mas há outros barcos que também o centro da cidade, onde muitas delas ainda está em atividade até hoje. Na capa deste livretos, vinha mensagens com: “Com a máxima satisfação entregamos esta nova casa de diversões, o Cine-Theatro Paraíso, o povo em geral e principalmente aos habitantes do populoso bairro de São Mateus, prometendo proporcionar sempre ótimo as exibições de cinema e futuramente números sadios de tela e palco. Se não medimos esforços em adquirir as mais afamado as poltronas da companhia cine os, enviadas especialmente de Curitiba, assim como as extraordinárias aparelhos da marca Cali modelo 12, de fabricar ações inglesas, cuja montagem foi confiado a competentes técnicos da cinematografia moderna. A direção do cine teatro paraíso entrega o público essa magnífica obra, que foi realizada com grandes esforços, esperando que cada um, sabe reconhecer e cuidar do devido carinho e selo, para mantermos a esta casa sempre em condições da apreciáveis e conforto ao. O voo da Manchester mineira.
Orville era sempre muito dinâmico, empreendedor e idealizador. Assim por esse pensamento, ele construiu para o cinema paraíso antes de construir instituto Maria a fim de poder ter uma boa renda, o que durante nove anos foi somente uma ilusão ou, pois renda, o cinema nunca deu. Assim, o cinema também dava lugar a o outros tipos de programação, como diversas sessões de teatro se, com grupos até fora da cidade até o teatro de marionetes, que fazia grande sucesso à época. Populares católicos diziam que o Cine Paraíso seria administrado por espíritas. Isto causou um certo desconforto em parte dos católicos que frequentam o bairro de São Mateus. Dizem que os padres proibiam seus fiéis de frequentarem o cinema pois era mantido por um Instituto Espírita. Uma curiosidade interessante foi que certa vez que programaram passar somente filmes japoneses no Cine Paraíso. Naquela época, ninguém passava filmes japoneses em uma determinada época em Juiz de Fora. Então, chegou-se a fazer um contrato com uma companhia distribuidora de filmes japoneses e eles alugaram filmes para o Cine São Luiz e para o Cine Palace. Havia um filme “O Corpo Amarelo”, que contava uma história psicológica ou de um menino que pintava seu corpo de amarelo e as pessoas queriam entender qual problema do menino que aparecia com a cor amarela e isso acaba sendo foco de estudo na psicologia. Foi um filme de alta qualidade e que fez muito sucesso no Rio de Janeiro também. Fora isso, a programação do Cine Paraíso, em regra, predominava filmes americanos.
Os distribuidores nessa época não eram fáceis. Os distribuidores de filmes alugavam o as cópias e cobrava o máximo possível o isso faz parte do mercado. a companhia central de diversões muitas vezes forneceu os filmes para serem exibidos no cinema paraíso, como também para vários cinemas de bairro da cidade. chegava-se a cobrar o 60% das renda pelo aluguel da copa do filme e o exibidor praticamente não conseguiu obter um lucro.
O cinema paraíso passou de diversos filmes pagando 60% pelo aluguel das suas cópias. A taxa de 50% e era a rotina. Quase todo domingo era 50%. O cinema levava certa vantagem por ser um cinema de bairro. Assim, seria quase impossível a lançar de grandes filmes, porque o mais renda que desse um cinema de barro, nunca pode dar a mesma renda que daria no cinema do centro.
Deste modo, foram feitos muito poucos bons lançamentos no paraíso. Mas em compensação, uma produção era muito alta, havia muitas cenas mexicanos, que naquele tempo era uma sensação. Havia filmes brasileiros, as mais famosas chanchadas de Oscarito. Havia além disso, o cinema italiano e o cinema americano e que era o que o mandava. o cinema francês também tinha o seu público. Resultado: a companhia central de diversões não tinha condições de dar escoamento todos os produções lançadas durante o ano. Então, o cinema paraíso ficava com as sobras, e pegava as boas reprises. Consequentemente, tinham sempre sessões de lotadas, embora isso não garantisse boas rendas devido ao pagamento de 50% de aluguel e sobre a cópia exibida, o que determinava uma pequena lucratividade.
O paraíso procurava manter-se atualizado em frente à competição acirrada do mercado exibidor. Quando foi lançado o formato “cinemascope” na cidade, através da abertura do Cine Excelsior, o paraíso e colocou o cinemascope também. Depois passaram a trabalhar com cava o metálico, ou seja, o tipo de carro vão envolvido por uma capa de cobre que dava uma luminosidade muito maior do que o comum. e as lentes eram especiais aquelas que abrem ainda mas a imagem. quando paraíso inaugurou seu formato em “cinemascope”, instalou-se ali a maior tela da cidade: era uma tela de 10m de comprimento, o que não havia necessidade, não se justificava mais era propaganda que se fazia, por ser a maior existente na região.
O paraíso e encerrou suas atividades a em 1967. O local funcionou como depósito de merenda escolar da prefeitura de Juiz de Fora até que, e início da década de 80, foi alugado para a mesma que reabriu o espaço como cinema. Reformado e reativado em 1986, pelo então Prefeito Tarcísio Delgado, o Cine Paraíso se transformou desde então na melhor alternativa ao circuito comercial ganhando ares de cineclube. Exibia sempre filmes de grande qualidade artística, rejeitados pelos cinemas comerciais, a preços baixos. O projeto Cine Clube Paraíso tinha grande frequência de público, sobretudo nos fins de semana.
Em abril de 1990, o Cine Paraíso foi definitivamente fechado pelo então Prefeito Carlos Alberto Bejani que alegou que a prefeitura não tinha dinheiro para pagar o aluguel. Com a mudança na administração, o Cine Paraíso foi finalmente fechado e no espaço passou a funcionar uma casa de shows e danceteria. Por fim, seu terreno foi vendido a uma construtora e sua edificação demolida em 1999. O curto período em que permaneceu em funcionamento foi suficiente para deixar saudosos os cinéfilos, que já tiveram a oportunidade de assistir a uma programação de qualidade, com opção à mesmice do circuito comercial
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
204
A Religião dos Colonos
Instituto Teuto-Brasileiro William Dilly
A chegada dos imigrantes germânicos em 1858 causou uma situação inesperada: a presença marcante de luteranos, pois até então havia poucos “acatólicos”, como eram denominados, no estado de Minas Gerais. Sem uma igreja específica e sem um pastor, os luteranos (foto ao lado) ficaram sem amparo religioso por um período, até que um pastor foi contratado.Sem saber como agir, o então vigário da Cidade do Paraibuna, Padre Thiago Mendes Ribeiro, ordenou que o cemitério fosse dividida em duas partes: uma para os católicos e outra para os luteranos, o que pode ser ainda conferido nos cemitérios da Glória e de São Pedro.Intolerante, a Igreja Católica somente permitia o casamento entre membros das duas religiões com a seguinte condição: a parte luterana deveria assinar um documento afirmando que passaria a frequentar a Igreja Católica, que não tentaria “converter” o cônjuge ao protestantismo e que os filhos deveriam ser educados na fé católica.“Mesmo depois de tudo isso, o casamento não podia ser feito na igreja. A celebração acontecia na casa da noiva ou na sacristia”, declara Roberto Dilly
Instituto Teuto-Brasileiro William Dilly
A chegada dos imigrantes germânicos em 1858 causou uma situação inesperada: a presença marcante de luteranos, pois até então havia poucos “acatólicos”, como eram denominados, no estado de Minas Gerais. Sem uma igreja específica e sem um pastor, os luteranos (foto ao lado) ficaram sem amparo religioso por um período, até que um pastor foi contratado.Sem saber como agir, o então vigário da Cidade do Paraibuna, Padre Thiago Mendes Ribeiro, ordenou que o cemitério fosse dividida em duas partes: uma para os católicos e outra para os luteranos, o que pode ser ainda conferido nos cemitérios da Glória e de São Pedro.Intolerante, a Igreja Católica somente permitia o casamento entre membros das duas religiões com a seguinte condição: a parte luterana deveria assinar um documento afirmando que passaria a frequentar a Igreja Católica, que não tentaria “converter” o cônjuge ao protestantismo e que os filhos deveriam ser educados na fé católica.“Mesmo depois de tudo isso, o casamento não podia ser feito na igreja. A celebração acontecia na casa da noiva ou na sacristia”, declara Roberto Dilly
203
Carlos Stiebler à esquerda de chapéu e amigos em sua varanda
A cervejaria ficava localizada na Avenida Botanágua - 127
Próximo à Tecelagem que o mesmo Stiebler inaugurou no dia 8 de Março de 1907 para fabricação de meias e camisa de malha
Onde atualmente encontra-se a Avenida Sete de Setembro
Década de 1920
A cervejaria ficava localizada na Avenida Botanágua - 127
Próximo à Tecelagem que o mesmo Stiebler inaugurou no dia 8 de Março de 1907 para fabricação de meias e camisa de malha
Onde atualmente encontra-se a Avenida Sete de Setembro
Década de 1920
202
Vista Parcial
A foto está invertida
O prédio branco em primeiro
plano é a sede central dos correios vista do lado do atual prédio do
SUS, antigo IAPI que ainda não existia
O Prédio grande a direita é o
edifício Bradesco na esquina da Rua Batista de Oliveira com a Avenida
Presidente Getúlio Vargas, que deveria estar esquerda; vê-se também a
Galeria Pio X, que deveria estar a direita
A Rua reta a direita é a
Mister Moore, que deveria estar a esquerda, e que se liga a Avenida
Presidente Getúlio Vargas justamente a altura do edifício Bradesco
Ou o negativo de vidro foi copiado errado ou inverteram na hora de digitalizar a foto
É só inverter
A foto deve ser de meados da década de 1950
Ao
fundo consegui identificar a Estação Central do Brasil ou Praça da
Estação e logo a cima a capela do Mirante do Bairro São Bernardo
Acervo Humberto Ferreira
201
Um pouco da Historia de Juiz de Fora
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
200
Profissionais dos Bondes
Para falar dos Bondes temos que falar também de sua tripulação, que era composta de motorneiro, condutor, fiscal e fiscal geral
Essas categorias distinguiam-se umas das outras pelas indumentárias
Embora todos trajassem uniformes caqui e quepes do mesmo tecido, havia uma leve distinção, quase imperceptível para os desavisados, entre as categorias. No quepe, de base marrom, estava a maior diferença no que se referia à fiscalização. Se nessa base houvesse uma só listra fina e branca, tratava-se de um fiscal iniciante; se duas, de um fiscal graduado; se três, de um fiscal geral.
O motorneiro tinha a função e a responsabilidade de acionar o motor do bonde e conduzi-lo. E o condutor? Seria ele um outro motorneiro menos graduado? O nome dava a ideia de quem conduzia alguma coisa para lhe dar movimento, entretanto tratava-se apenas do cobrador de passagens.
O fiscal permanecia quase todo o tempo na parte traseira do bonde, geralmente de pé, observando tudo. Autorizava a partida do veículo e também a parada, quando não o fazia o passageiro. Acompanhava e fiscalizava as cobranças efetuadas pelo condutor que, por sua vez, registrava-as num relógio fixo, preto e grande, localizado no interior do bonde, no alto e ao fundo, à vista dos passageiros. Ficavam estes passageiros de frente ou de costas para ele, dependendo da posição do motor que impulsionava o bonde, que dispunha de dois, um em cada extremidade, revezados sempre nos percursos de ida ou de volta.
O tilintar de cada passagem registrada era estridente, acionada por uma corda fina de couro embutida no relógio ao alcance dos seus operadores. Se o condutor deixava de fazer o registro das passagens a contento do fiscal este, com a sua autoridade inquestionável, depois de contar, movimentava o relógio até atingir o número de passageiros por ele verificado na viagem.
O fiscal geral era o fiscal dos fiscais. Vagava de um bonde para outro, sem hora determinada, examinando os boletins de ocorrência pondo o seu visto. Fazia e desfazia escalas de serviço. Era o todo poderoso do transporte de bondes.
O condutor procedia às cobranças sob quaisquer condições de tempo. Fizesse sol, chuva ou frio, locomovia-se de banco em banco, por fora, pelos estribos do bonde, agarrando-se aos balaústres, ágil e sem dificuldades, isso quando não havia passageiros nas laterais. Em havendo, o que era comum nos horários de pique, o condutor tornava-se um malabarista. Roçava de modo inconveniente e encurvado sobre os passageiros que, por instinto, viravam-se de frente à sua passagem forçada.
O trabalho do condutor exigia no correr do dia um esforço físico incomum. Atestavam essa afirmativa as mãos calejadas que ostentava. Esses calos estendiam-se até os pulsos porque as mãos fechadas, que seguravam as moedas, dobravam-se para que os punhos sustentassem na pegada dos balaústres o seu corpo. Eram calos consolidados. Só o condutor os tinha. A responsabilidade da arrecadação da grana era toda sua. No seu mister atuava com muita agilidade e vivacidade para que nenhum passageiro furtivo escapasse da cobrança. Por conveniência da profissão, na hora do troco e da cobrança da passagem sustentava as pesadas moedas em circulação – os réis – empalmadas junto aos dedos. Desse jeito, ao mover as articulações, movia também as moedas umas contra as outras num retinir que, ao estender a mão, soava aos ouvidos do passageiro como um gesto de cobrança. Além das moedas que portava, era comum ver, dobradas e enlaçadas em seu dedo médio, cédulas de papel de valor maior, só recolhidas ao bolso depois de passado o troco aos passageiros de quem as tinha recebido. Os punguistas também propiciavam ao condutor uma luta inglória, pois nunca conseguia cobrar-lhes a passagem. Eles tomavam o bonde longe do condutor para saltar um pouco mais adiante, burlando a sua ação
Acervo Humberto Ferreira
Para falar dos Bondes temos que falar também de sua tripulação, que era composta de motorneiro, condutor, fiscal e fiscal geral
Essas categorias distinguiam-se umas das outras pelas indumentárias
Embora todos trajassem uniformes caqui e quepes do mesmo tecido, havia uma leve distinção, quase imperceptível para os desavisados, entre as categorias. No quepe, de base marrom, estava a maior diferença no que se referia à fiscalização. Se nessa base houvesse uma só listra fina e branca, tratava-se de um fiscal iniciante; se duas, de um fiscal graduado; se três, de um fiscal geral.
O motorneiro tinha a função e a responsabilidade de acionar o motor do bonde e conduzi-lo. E o condutor? Seria ele um outro motorneiro menos graduado? O nome dava a ideia de quem conduzia alguma coisa para lhe dar movimento, entretanto tratava-se apenas do cobrador de passagens.
O fiscal permanecia quase todo o tempo na parte traseira do bonde, geralmente de pé, observando tudo. Autorizava a partida do veículo e também a parada, quando não o fazia o passageiro. Acompanhava e fiscalizava as cobranças efetuadas pelo condutor que, por sua vez, registrava-as num relógio fixo, preto e grande, localizado no interior do bonde, no alto e ao fundo, à vista dos passageiros. Ficavam estes passageiros de frente ou de costas para ele, dependendo da posição do motor que impulsionava o bonde, que dispunha de dois, um em cada extremidade, revezados sempre nos percursos de ida ou de volta.
O tilintar de cada passagem registrada era estridente, acionada por uma corda fina de couro embutida no relógio ao alcance dos seus operadores. Se o condutor deixava de fazer o registro das passagens a contento do fiscal este, com a sua autoridade inquestionável, depois de contar, movimentava o relógio até atingir o número de passageiros por ele verificado na viagem.
O fiscal geral era o fiscal dos fiscais. Vagava de um bonde para outro, sem hora determinada, examinando os boletins de ocorrência pondo o seu visto. Fazia e desfazia escalas de serviço. Era o todo poderoso do transporte de bondes.
O condutor procedia às cobranças sob quaisquer condições de tempo. Fizesse sol, chuva ou frio, locomovia-se de banco em banco, por fora, pelos estribos do bonde, agarrando-se aos balaústres, ágil e sem dificuldades, isso quando não havia passageiros nas laterais. Em havendo, o que era comum nos horários de pique, o condutor tornava-se um malabarista. Roçava de modo inconveniente e encurvado sobre os passageiros que, por instinto, viravam-se de frente à sua passagem forçada.
O trabalho do condutor exigia no correr do dia um esforço físico incomum. Atestavam essa afirmativa as mãos calejadas que ostentava. Esses calos estendiam-se até os pulsos porque as mãos fechadas, que seguravam as moedas, dobravam-se para que os punhos sustentassem na pegada dos balaústres o seu corpo. Eram calos consolidados. Só o condutor os tinha. A responsabilidade da arrecadação da grana era toda sua. No seu mister atuava com muita agilidade e vivacidade para que nenhum passageiro furtivo escapasse da cobrança. Por conveniência da profissão, na hora do troco e da cobrança da passagem sustentava as pesadas moedas em circulação – os réis – empalmadas junto aos dedos. Desse jeito, ao mover as articulações, movia também as moedas umas contra as outras num retinir que, ao estender a mão, soava aos ouvidos do passageiro como um gesto de cobrança. Além das moedas que portava, era comum ver, dobradas e enlaçadas em seu dedo médio, cédulas de papel de valor maior, só recolhidas ao bolso depois de passado o troco aos passageiros de quem as tinha recebido. Os punguistas também propiciavam ao condutor uma luta inglória, pois nunca conseguia cobrar-lhes a passagem. Eles tomavam o bonde longe do condutor para saltar um pouco mais adiante, burlando a sua ação
Acervo Humberto Ferreira
199
Oração a Juiz de Fora de 31 de maio de 1935
Acervo Humberto Ferreira
Acervo Humberto Ferreira
198
Primeira Igreja da Gloria
A Residência da comunidade foi a primeira casa redentorista no Brasil
Nela se estabeleceram os primeiros redentoristas no país, vindos da Província da Holanda, Padres Matias Tulkens e Francisco Lohmeyer
A Residência da comunidade foi a primeira casa redentorista no Brasil
Nela se estabeleceram os primeiros redentoristas no país, vindos da Província da Holanda, Padres Matias Tulkens e Francisco Lohmeyer
Tendo chegado em 2 de julho de 1893
Ficaram algum tempo no Seminário de Mariana (MG) para aprender a nova língua
Ficaram algum tempo no Seminário de Mariana (MG) para aprender a nova língua
Em princípios de 1894, os dois redentoristas se fixaram em Juiz de Fora
No
dia 26 de Abril deste mesmo ano, chegam mais redentoristas para a
primeira comunidade redentorista no Brasil: Padres Geraldo Schrauwen,
Teodoro Helsen, Afonso Mathysen e os Irmãos Gregório Mulders, Filipe
Winter e Doroteu van Leent
Residiam numa pequena casa
Em
fevereiro de 1895 começou a construção da residência da comunidade
(convento), terminada em abril de 1899, mas já em 25 de outubro de 1895
os cinco primeiros padres e três irmãos se mudaram para o convento
inacabado
A igreja da Glória foi construída de 1920 a 1924
Foi solenemente consagrada no dia 24 de agosto de 1924, por D. Helvécio Gomes de Oliveira.
Em mais de cem anos de existência, a Paróquia não perdeu seu primitivo dinamismo
Em mais de cem anos de existência, a Paróquia não perdeu seu primitivo dinamismo
As antigas associações ficaram enfraquecidas, mas nasceram os ministérios pastorais, dentro do chamado protagonismo dos leigos.
Geograficamente, a Paróquia está reduzida à Matriz e à Igreja de São Roque
Acervo Humberto Ferreira
Geograficamente, a Paróquia está reduzida à Matriz e à Igreja de São Roque
Acervo Humberto Ferreira
197
Interior do Saudoso Cine Teatro Gloria
Com pequena capacidade de acomodações, no dia 28 de fevereiro de 1929, inaugurava-se na Rua Halfeld - 615, exibindo “A dama das camélias” o Cine-Theatro Glória. Instalado num prédio simples, com sacada, no local onde hoje está a Galeria Constância Valadares, que os rapazes iam toda semana assistir aos seriados e faroestes
O cinema não tinha muito conforto, com suas cadeiras de madeira, mas era nele que a população se informava sobre a Segunda Guerra Mundial, assistindo cine jornais com notícias do conflito exibidos aos domingos numa sessão relâmpago, às 10 da manhã
O proprietário do cinema era o Coronel Benjamim Guimarães.
O Cine-Theatro Glória também foi palco de diversas montagens teatrais como as de Procópio Ferreira, que fazia temporada de 15 dias na cidade, apresentando uma peça diferente a cada dia
A sala ficava sempre cheia. Numa dessas jornadas teatrais, um clássico do teatro brasileiro, a peça “As mãos de Eurídice”, ficou em cartaz uma semana no Glória
Mas foram os faroestes que deixaram sua marca no cinema
Na época de sua demolição, para a construção da atual galeria, a piada corrente era de que só o chumbo das balas, recolhido dos tiros trocados entre bandidos e mocinhos na tela, será suficiente para pagar o custo do terreno.
Data não informado
Acervo Acervo Humberto Ferreira
Com pequena capacidade de acomodações, no dia 28 de fevereiro de 1929, inaugurava-se na Rua Halfeld - 615, exibindo “A dama das camélias” o Cine-Theatro Glória. Instalado num prédio simples, com sacada, no local onde hoje está a Galeria Constância Valadares, que os rapazes iam toda semana assistir aos seriados e faroestes
O cinema não tinha muito conforto, com suas cadeiras de madeira, mas era nele que a população se informava sobre a Segunda Guerra Mundial, assistindo cine jornais com notícias do conflito exibidos aos domingos numa sessão relâmpago, às 10 da manhã
O proprietário do cinema era o Coronel Benjamim Guimarães.
O Cine-Theatro Glória também foi palco de diversas montagens teatrais como as de Procópio Ferreira, que fazia temporada de 15 dias na cidade, apresentando uma peça diferente a cada dia
A sala ficava sempre cheia. Numa dessas jornadas teatrais, um clássico do teatro brasileiro, a peça “As mãos de Eurídice”, ficou em cartaz uma semana no Glória
Mas foram os faroestes que deixaram sua marca no cinema
Na época de sua demolição, para a construção da atual galeria, a piada corrente era de que só o chumbo das balas, recolhido dos tiros trocados entre bandidos e mocinhos na tela, será suficiente para pagar o custo do terreno.
Data não informado
Acervo Acervo Humberto Ferreira
196
Centenário do Cristo Redentor
Arquivo de 2006
Acervo Humberto Ferreira
Arquivo de 2006
Acervo Humberto Ferreira
195
A Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia – FEEA – criada em Juiz de Fora, MG, em 20 dezembro de 1933, pelo Decreto 23.624, teve como base a compra de uma fábrica alemã, moderna para os padrões da época e que tinha como missão produzir munições de artilharia para o Exército Brasileiro que tentava se modernizar nesta década.
Com o advento da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) produziu-se grande quantidade de munição, a maioria de origem norte-americana, de diversos calibres, para atender as demandas do Exército Brasileiro dentro de seu território, reforçando desta maneira as unidades de artilharia que passavam por grandes transformações na primeira metade dos anos 40, quando o governo e o comando aliado se aperceberam de uma ameaça real ao território Brasileiro pelos países do eixo, principalmente na área do nordeste.
Em 1977 a FEEA foi absorvida pelo IMBEL – Indústria de Material Bélico do Brasil, então criado pelo governo Geisel, que absorveria todo o parque Fabril Militar Brasileiro.
Dois anos mais tarde, surgiram os primeiros contatos para que a empresa privada ENGESA – Engenheiros Especializados S/A assumisse o controle da unidade Fabril de Juiz de Fora, uma vez que ela teria melhores condições de atualizar e modernizar esta unidade, transformando-a numa das mais modernas empresas do gênero em toda a América Latina.
Após esta fusão, a velha FEEA passou a denominar-se ENGEVÍDEO S/A e mais tarde teve seu nome alterado para ENGESA QUÍMICA S/A e após a falência do grupo Engesa em 1993 ela retorna novamente para o controle do Exército através da IMBEL e passa a se chamar Imbel - Fábrica de Juiz de Fora – FJF, que se mantém até os dias de hoje.
Sem sombra de dúvidas o melhor período vivido por esta fábrica foi a partir da modernização efetuada pelo grupo Engesa, o qual chegou a iniciar a construção de uma nova fábrica nos terrenos situados na outra margem do rio Paraibuna que a corta, numa área gigantesca, onde existe até hoje o esqueleto inacabado de um prédio todo em concreto com aproximadamente três andares, enterrado dentro de um barranco, onde estava previsto a montagem de uma linha de produção de munições de diversos calibres, na ordem de 400.000 projéteis ano, para exportação e para atender a demanda, sempre pequena, do Exército Brasileiro.
O projeto era grandioso, uma linha de produção totalmente automatizada, em todos os processos até o embalamento em cunhetes de madeira e daí enviados para os clientes tanto por via Férrea como Rodoviária.
Só para se ter uma ideia, a FEEA ocupa uma área de 2,2 milhões de km2, com 44.000m2 de área construída, e chegou a ter 800 funcionários diretos, gerando outros 2000 empregos indiretos.
Acervo Mauricio Lima Correa
Com o advento da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) produziu-se grande quantidade de munição, a maioria de origem norte-americana, de diversos calibres, para atender as demandas do Exército Brasileiro dentro de seu território, reforçando desta maneira as unidades de artilharia que passavam por grandes transformações na primeira metade dos anos 40, quando o governo e o comando aliado se aperceberam de uma ameaça real ao território Brasileiro pelos países do eixo, principalmente na área do nordeste.
Em 1977 a FEEA foi absorvida pelo IMBEL – Indústria de Material Bélico do Brasil, então criado pelo governo Geisel, que absorveria todo o parque Fabril Militar Brasileiro.
Dois anos mais tarde, surgiram os primeiros contatos para que a empresa privada ENGESA – Engenheiros Especializados S/A assumisse o controle da unidade Fabril de Juiz de Fora, uma vez que ela teria melhores condições de atualizar e modernizar esta unidade, transformando-a numa das mais modernas empresas do gênero em toda a América Latina.
Após esta fusão, a velha FEEA passou a denominar-se ENGEVÍDEO S/A e mais tarde teve seu nome alterado para ENGESA QUÍMICA S/A e após a falência do grupo Engesa em 1993 ela retorna novamente para o controle do Exército através da IMBEL e passa a se chamar Imbel - Fábrica de Juiz de Fora – FJF, que se mantém até os dias de hoje.
Sem sombra de dúvidas o melhor período vivido por esta fábrica foi a partir da modernização efetuada pelo grupo Engesa, o qual chegou a iniciar a construção de uma nova fábrica nos terrenos situados na outra margem do rio Paraibuna que a corta, numa área gigantesca, onde existe até hoje o esqueleto inacabado de um prédio todo em concreto com aproximadamente três andares, enterrado dentro de um barranco, onde estava previsto a montagem de uma linha de produção de munições de diversos calibres, na ordem de 400.000 projéteis ano, para exportação e para atender a demanda, sempre pequena, do Exército Brasileiro.
O projeto era grandioso, uma linha de produção totalmente automatizada, em todos os processos até o embalamento em cunhetes de madeira e daí enviados para os clientes tanto por via Férrea como Rodoviária.
Só para se ter uma ideia, a FEEA ocupa uma área de 2,2 milhões de km2, com 44.000m2 de área construída, e chegou a ter 800 funcionários diretos, gerando outros 2000 empregos indiretos.
Acervo Mauricio Lima Correa
194
Uma imagem rara
Como era a Avenida Presidente Itamar Franco antiga Avenida Independência
Vasculhando meu acervo de jornais antigos da cidade, me deparei agora com esta imagem da atual Avenida Presidente Itamar Franco em março de 1964
Como era a Avenida Presidente Itamar Franco antiga Avenida Independência
Vasculhando meu acervo de jornais antigos da cidade, me deparei agora com esta imagem da atual Avenida Presidente Itamar Franco em março de 1964
O
trecho mostra o Córrego Independência que cortava a atual avenida entre
as ruas Padre Café e Doutor Romualdo no Bairro São Mateus sofreu
durante muito tempo com grandes enchentes a partir do transbordamento
constante do córrego
Quando Ademar de Andrade era o prefeito da cidade foi projetada a sua canalização e a abertura da Avenida
O que só veio a acontecer na administração do dinâmico Prefeito Itamar Franco
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
193
Bairro Santa Terezinha
Igreja Santa Terezinha
Localizada nos fundos do prédio do Segundo Batalhão da Polícia Militar e foi construída por iniciativa de policiais militares com inauguração datando de 2 de outubro de 1927
É um templo de pequenas dimensões, de planta retangular possuindo dois volumes: um correspondente a nave e sacristia e outro referente à torre e alpendre.
Suas fachadas são extremamente simples, apresentando como únicos motivos ornamentais as arcaturas em forma ogivais por sob o beiral
A entrada da Capela é protegida por alpendre formado por pórtico cujas arcadas são sustentadas por colunas que seguem a ordem compósita e sobre o qual se destaca pequena torre vazada por vitrais circulares de vidros colorido.
O que mais impressiona na capela é a decoração que ornamenta seu interior, onde foram utilizadas técnicas de pinturas murais através de moldes e de desenhos a mão livre. As paredes e teto da Nave e do altar-mor receberam pinturas sacras, simbólicas e decorativas, obras dos artistas José Cesar Turatti e Carlos Gonçalves, expoentes da pintura acadêmica local e mestres formadores de gerações de novos artista. O coro e a bela escada helicoidal de acesso são de madeira protegidos por guarda-corpo trabalhado.
Igreja Santa Terezinha
Localizada nos fundos do prédio do Segundo Batalhão da Polícia Militar e foi construída por iniciativa de policiais militares com inauguração datando de 2 de outubro de 1927
É um templo de pequenas dimensões, de planta retangular possuindo dois volumes: um correspondente a nave e sacristia e outro referente à torre e alpendre.
Suas fachadas são extremamente simples, apresentando como únicos motivos ornamentais as arcaturas em forma ogivais por sob o beiral
A entrada da Capela é protegida por alpendre formado por pórtico cujas arcadas são sustentadas por colunas que seguem a ordem compósita e sobre o qual se destaca pequena torre vazada por vitrais circulares de vidros colorido.
O que mais impressiona na capela é a decoração que ornamenta seu interior, onde foram utilizadas técnicas de pinturas murais através de moldes e de desenhos a mão livre. As paredes e teto da Nave e do altar-mor receberam pinturas sacras, simbólicas e decorativas, obras dos artistas José Cesar Turatti e Carlos Gonçalves, expoentes da pintura acadêmica local e mestres formadores de gerações de novos artista. O coro e a bela escada helicoidal de acesso são de madeira protegidos por guarda-corpo trabalhado.
192
Vista Parcial do Presépio Glória
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
191
Bairro Poço Rico
Um pouco da Historia da Cervejaria
Data não informado
Acervo Teka Freesz
Um pouco da Historia da Cervejaria
Data não informado
Acervo Teka Freesz
190
Bairro Poço Rico 1940
Edson Luiz Ribeiro comentou:Sim, é aquela ponte próxima ao Demlurb, com certeza. Eu nasci e passei a minha infância ali naquela região e eu a conheço na palma da mão. Essa foto parece ter sido tomada do lado do bairro de Lourdes ou, do morro onde hoje é o Santa Tereza. Observa-se que naquela época o rio paraibuna ainda corria serenamente o seu leito original, praticamente margeando todo o Poço Rico. Entretanto, devido às constantes enchentes em Juiz de Fora, por volta de 1940, o seu leito foi retificado para o lado do campo do Tupynambás, próximo ao bairro de Lourdes. Para isso, o governo retirou os moradores do antigo bairro Fantasma, que residiam em barracos de lonas, e levou-os para outros locais de propriedade do município. O meu avô trabalhava na prefeitura por volta dessa época e foi um dos moradores retirados do bairro Fantasma, tendo a sua família sido transferida para um canil da prefeitura que funcionava atrás de onde hoje é o Demlurb. Ali eu nasci e vivi a minha infância e é com lágrimas que digo: ali, naquele pequeno paraíso que era naqueles tempos, eu vivi os dias mais felizes da minha vida.
Acervo Ramon Brandão
Edson Luiz Ribeiro comentou:Sim, é aquela ponte próxima ao Demlurb, com certeza. Eu nasci e passei a minha infância ali naquela região e eu a conheço na palma da mão. Essa foto parece ter sido tomada do lado do bairro de Lourdes ou, do morro onde hoje é o Santa Tereza. Observa-se que naquela época o rio paraibuna ainda corria serenamente o seu leito original, praticamente margeando todo o Poço Rico. Entretanto, devido às constantes enchentes em Juiz de Fora, por volta de 1940, o seu leito foi retificado para o lado do campo do Tupynambás, próximo ao bairro de Lourdes. Para isso, o governo retirou os moradores do antigo bairro Fantasma, que residiam em barracos de lonas, e levou-os para outros locais de propriedade do município. O meu avô trabalhava na prefeitura por volta dessa época e foi um dos moradores retirados do bairro Fantasma, tendo a sua família sido transferida para um canil da prefeitura que funcionava atrás de onde hoje é o Demlurb. Ali eu nasci e vivi a minha infância e é com lágrimas que digo: ali, naquele pequeno paraíso que era naqueles tempos, eu vivi os dias mais felizes da minha vida.
Acervo Ramon Brandão
189
Família Imperial em Casa Próximo ao Museu Mariano Procópio onde ficaram hospedados em 1861
Elisângela Esteves Mendes comentou: D.Pedro II estava em Juiz de Fora, nesta ocasião para a inauguração do "castelo" dos Ferreira Lage construído para recebe-los, mas que não ficou totalmente pronto a tempo
A Família Imperial se hospedou então nesta casa, que era a fazenda de Mariano. Seu filho, Frederico, anos mais tarde irá demolir a casa e construir a que hoje abriga o Quartel
E o castelo dos Ferreira Lage é hoje o Museu, doado por Alfredo Ferreira Lage ao Município.
Acervo Francisco Barroso
Elisângela Esteves Mendes comentou: D.Pedro II estava em Juiz de Fora, nesta ocasião para a inauguração do "castelo" dos Ferreira Lage construído para recebe-los, mas que não ficou totalmente pronto a tempo
A Família Imperial se hospedou então nesta casa, que era a fazenda de Mariano. Seu filho, Frederico, anos mais tarde irá demolir a casa e construir a que hoje abriga o Quartel
E o castelo dos Ferreira Lage é hoje o Museu, doado por Alfredo Ferreira Lage ao Município.
Acervo Francisco Barroso
188
O Clube Turnerschaft foi um dos primeiros clubes de ginástica de Minas Gerais, fundado em 1909 por alemães e Brasileiros
Teve grande importância na formação de uma cultura esportiva em Juiz de Fora
Iniciou suas atividades no Parque da Cervejaria Stiebler,na Avenida Sete de Setembro
Em 1913 mudou-se para o Prédio da Liga Mineira Contra Tuberculose, onde suas atividades acabaram em 1979
Teve grande importância na formação de uma cultura esportiva em Juiz de Fora
Iniciou suas atividades no Parque da Cervejaria Stiebler,na Avenida Sete de Setembro
Em 1913 mudou-se para o Prédio da Liga Mineira Contra Tuberculose, onde suas atividades acabaram em 1979
187
Vista Parcial
Junto às palmeiras, a casa que se destaca é o Palácio Episcopal ,que pertenceu a João Penido e posteriormente à Joaquim Ribeiro de Oliveira que posteriormente a transferiu por doação à Mitra Arqui diocesana para sede episcopal
Atualmente funciona o Bahamas (ao lado do Cenáculo na Avenida Barão do Rio Branco
À direita do palácio desenvolve-se Avenida Barão do Rio Branco
Na extremidade esquerda da foto, vemos um gramado entrecortado por caminhos
É o gramado da Catedral Metropolitana
Final do século XIX
Junto às palmeiras, a casa que se destaca é o Palácio Episcopal ,que pertenceu a João Penido e posteriormente à Joaquim Ribeiro de Oliveira que posteriormente a transferiu por doação à Mitra Arqui diocesana para sede episcopal
Atualmente funciona o Bahamas (ao lado do Cenáculo na Avenida Barão do Rio Branco
À direita do palácio desenvolve-se Avenida Barão do Rio Branco
Na extremidade esquerda da foto, vemos um gramado entrecortado por caminhos
É o gramado da Catedral Metropolitana
Final do século XIX
186
Catedral Metropolitana em 1913
Em 1850, aconteceu a emancipação do Município
Desta forma a igreja foi transformada na Paróquia Santo Antônio
Até a chegada dos Padres Redentoristas em 1900, a igreja foi a única da cidade
Com o crescimento do Município, o Templo começou a ficar pequeno para o número de fiéis
Assim, em 1864, a capela foi derrubada para a construção de uma maior e um ano depois, em 1865, o cemitério foi transferido para a estrada União e Indústria, onde hoje é o Cemitério Municipal, no Bairro Poço Rico.
A Catedral possuía um muro de pedras de cerca de cinco metros de altura, que a protegia
Mas, no início do século XX, ele foi demolido e o material aproveitado no calçamento de diversas Ruas do Município
Os recursos obtidos pela venda das pedras foram aplicados na construção das Ruas e dos jardins em torno do templo
Após dois anos de construção, a nova matriz foi inaugurada, com espaço mais amplo e na parte superior do prédio original
Em 1924, o então arcebispo, Dom Justino José de Sant’ana, realizou algumas reformas na igreja. Na década de 1940, ele lançou a ideia de transformar a igreja numa "Catedral Gótica".
Porém, não conseguiu a verba necessária e fez apenas algumas obras, como as varandas da porta central, a cúpula e ampliação das laterais
Foram dezesseis anos de obras, de 1950 a 1966.
Em 1850, aconteceu a emancipação do Município
Desta forma a igreja foi transformada na Paróquia Santo Antônio
Até a chegada dos Padres Redentoristas em 1900, a igreja foi a única da cidade
Com o crescimento do Município, o Templo começou a ficar pequeno para o número de fiéis
Assim, em 1864, a capela foi derrubada para a construção de uma maior e um ano depois, em 1865, o cemitério foi transferido para a estrada União e Indústria, onde hoje é o Cemitério Municipal, no Bairro Poço Rico.
A Catedral possuía um muro de pedras de cerca de cinco metros de altura, que a protegia
Mas, no início do século XX, ele foi demolido e o material aproveitado no calçamento de diversas Ruas do Município
Os recursos obtidos pela venda das pedras foram aplicados na construção das Ruas e dos jardins em torno do templo
Após dois anos de construção, a nova matriz foi inaugurada, com espaço mais amplo e na parte superior do prédio original
Em 1924, o então arcebispo, Dom Justino José de Sant’ana, realizou algumas reformas na igreja. Na década de 1940, ele lançou a ideia de transformar a igreja numa "Catedral Gótica".
Porém, não conseguiu a verba necessária e fez apenas algumas obras, como as varandas da porta central, a cúpula e ampliação das laterais
Foram dezesseis anos de obras, de 1950 a 1966.
185
Igreja de Nossa Senhora da Glória
Em 1893, chegaram os primeiros redentoristas em Juiz de Fora, dois holandeses que assumiram o curato da Glória (curato era o termo usado para designar aldeias e povoados com as condições necessárias para se tornar uma paróquia).
No dia 12 de abril de 1923, quando a nova igreja estava quase pronta, aconteceu um incêndio que destruiu a velha igreja. Salvaram- se apenas as imagens e não houve uma explicação para as causas do incêndio.
Hoje com mais de cem anos de existência, a Paroquia possui um amplo salão e salas para a catequese e outras atividades.
Endereço: Avenida dos Andradas, 885- Jardim Glória
Foto: Igreja da Glória com a antiga capela
Década de 1920
Acervo Arquivo Memória Redentorista
Em 1893, chegaram os primeiros redentoristas em Juiz de Fora, dois holandeses que assumiram o curato da Glória (curato era o termo usado para designar aldeias e povoados com as condições necessárias para se tornar uma paróquia).
No dia 12 de abril de 1923, quando a nova igreja estava quase pronta, aconteceu um incêndio que destruiu a velha igreja. Salvaram- se apenas as imagens e não houve uma explicação para as causas do incêndio.
Hoje com mais de cem anos de existência, a Paroquia possui um amplo salão e salas para a catequese e outras atividades.
Endereço: Avenida dos Andradas, 885- Jardim Glória
Foto: Igreja da Glória com a antiga capela
Década de 1920
Acervo Arquivo Memória Redentorista
184
Câmara Municipal de Juiz de Fora em 1907
A Câmara Municipal, na época após a fundação da cidade, era composta majoritariamente por donos de fazendas, profissionais liberais e comerciantes
Havia muitas ocorrências de parentesco e compadrio entre vereadores, o que causava permanência constante das famílias mais influentes da região no poder
De 1860 a 1880, quase todas as sessões da Câmara Municipal tiveram por objetivo decisões relativas a obras de urbanização, fazendo a maior parte do dinheiro gasto pela cidade neste período ser usado nestas obras
Sete anos após a emancipação do município, em 1857, foi aprovada na Câmara Municipal a primeira edição do Código de Posturas Municipaes, com o objetivo de ordenar o desenvolvimento da cidade
O Código estabeleceu normas de organização social, urbanização e embelezamento do município
Aloysio Marinho Moraes comentou:Este belíssimo prédio foi inaugurado em 1878, com a presença ilustre de D. Pedro II
No mesmo dia foi inaugurada a Igreja São Sebastião!
Acervo Arquivo Publico Mineiro
A Câmara Municipal, na época após a fundação da cidade, era composta majoritariamente por donos de fazendas, profissionais liberais e comerciantes
Havia muitas ocorrências de parentesco e compadrio entre vereadores, o que causava permanência constante das famílias mais influentes da região no poder
De 1860 a 1880, quase todas as sessões da Câmara Municipal tiveram por objetivo decisões relativas a obras de urbanização, fazendo a maior parte do dinheiro gasto pela cidade neste período ser usado nestas obras
Sete anos após a emancipação do município, em 1857, foi aprovada na Câmara Municipal a primeira edição do Código de Posturas Municipaes, com o objetivo de ordenar o desenvolvimento da cidade
O Código estabeleceu normas de organização social, urbanização e embelezamento do município
Aloysio Marinho Moraes comentou:Este belíssimo prédio foi inaugurado em 1878, com a presença ilustre de D. Pedro II
No mesmo dia foi inaugurada a Igreja São Sebastião!
Acervo Arquivo Publico Mineiro
183
Ambulatório da Igreja da Gloria
A história do Ambulatório da Glória começa em Março de 1953, quando Padre Jaime Snoek e o vice-provincial da Província Redentorista do Rio de Janeiro, Padre Gregório Wuts, juntamente com o professor Salvador Bergo, Fernando Dias e Raphael Medeiros Moreira criaram a instituição e o Dispensário Nossa Senhora da Glória, em parceria com o Círculo Operário de Juiz de Fora. Com o desligamento deste, surge, em outubro do mesmo ano, a Assistência Nossa Senhora da Glória. Padre Jaime, recém-chegado de Roma, se inspirou nos exemplos da capital italiana para conseguir recursos holandeses e adquirir a casa no Mariano Procópio.
De lá para cá, o espaço foi ampliado e hoje conta com diversas salas, consultórios, salão e uma capela, mantendo-se fiel ao seu primeiro estatuto. Nos próximos meses, neste espaço do Novo Tempo, você vai acompanhar a história dos pioneiros e de pessoas que, diariamente, doam seus talentos aos mais necessitados
Fonte www.paroquiadagloria.org.br
A história do Ambulatório da Glória começa em Março de 1953, quando Padre Jaime Snoek e o vice-provincial da Província Redentorista do Rio de Janeiro, Padre Gregório Wuts, juntamente com o professor Salvador Bergo, Fernando Dias e Raphael Medeiros Moreira criaram a instituição e o Dispensário Nossa Senhora da Glória, em parceria com o Círculo Operário de Juiz de Fora. Com o desligamento deste, surge, em outubro do mesmo ano, a Assistência Nossa Senhora da Glória. Padre Jaime, recém-chegado de Roma, se inspirou nos exemplos da capital italiana para conseguir recursos holandeses e adquirir a casa no Mariano Procópio.
De lá para cá, o espaço foi ampliado e hoje conta com diversas salas, consultórios, salão e uma capela, mantendo-se fiel ao seu primeiro estatuto. Nos próximos meses, neste espaço do Novo Tempo, você vai acompanhar a história dos pioneiros e de pessoas que, diariamente, doam seus talentos aos mais necessitados
Fonte www.paroquiadagloria.org.br
182
Praça da Estação em 1915
Pesquisa por Mauricio Lima Correa
A Praça da Estação foi considerada por longos anos lugar de fascínio e vida noturna exuberante. Um lugar de encontros e despedidas entre os casais e as famílias. Conheça um pouco da história desta praça quando ainda era conhecida como Largo da Estação.
A Praça Doutor João Penido, conhecida também como Praça da Estação de Juiz de Fora, pode ser considerada um elemento urbano importante, considerada reflexo do desenvolvimento da cidade, impulsionado pela Estrada de Ferro desde o final do século XIX.
Inicialmente a Praça surgiu como um largo na frente da parada de trem, chamada de estribo, por não chegar a ser considerada ainda uma estação. A ferrovia chegou à Juiz de Fora devido à iniciativa de Mariano Procópio, que foi nomeado pelo Imperador Dom Pedro II, diretor geral da Estrada União Indústria.
Mariano Procópio possuía o desejo de levar todas as construções para o mais próximo possível de suas propriedades, localizadas no atual bairro da cidade que leva seu nome. Assim, não foi diferente com a ferrovia, ele doou um terreno e logo iniciou a construção da primeira Estação Ferroviária a ser instalada em Juiz de Fora. Porém, segundo Lessa (1985), a população se revoltou, eles consideravam que a construção iria dificultar a vida dos habitantes, pelo fato da estação ser construída a quase 3 km do centro da cidade.
Esteves (1915) relata que diversas pessoas da cidade fizeram doações para a Câmara Municipal para que, primeiro, desapropriasse as casas que estavam construídas no local escolhido e, mais tarde, pudesse ser construída a Estação Ferroviária. Em 1880, a Câmara doou um terreno à Estrada de Ferro Dom Pedro II para que pudesse nascer o Largo da Estação.
Com uma área de aproximadamente 3760 m², fazendo divisa a leste com a Rua Paulo de Frontin, ao sul com a Rua Halfeld e a oeste com a Avenida Francisco Bernardino, a Praça da Estação possui em seu entorno uma série de edifícios históricos, alguns já foram relatados aqui no blog, que são importantes para a cidade, pois eles possibilitam o resgate de uma percepção da cidade pertencente ao final do século XIX.
O local onde foi instalada a estação foi considerado por longos anos lugar de fascínio e vida noturna exuberante. Era considerado lugar de encontros e despedidas, entre os casais e as famílias. Porém, a partir de 1985, com o fim das linhas de passageiros que faziam o trajeto Rio de Janeiro – Belo Horizonte, que eram consideradas de grande atração na cidade, e também o fim do fascínio pela população, veio à decadência dessa região da cidade. Assim, a Praça da Estação, no centro da cidade, passou a ser, popularmente conhecida, como “parte baixa” da cidade, pela população local. Até hoje, a praça guarda este aspecto de ser um local que no período diurno é utilizado como um local de passagem pelo juizforano e à noite é constantemente utilizada por segmentos marginalizados pela sociedade, considerados o “baixo meretrício” do município, como, os travestis, as garotas de programa e os mendigos..
Para a classe política a região, ainda é considerada como um dos locais favoritos para a realização dos comícios em campanhas eleitorais, por ter uma posição simbólica do passado e por sua dimensão. Um dos grandes acontecimentos políticos que já aconteceram nesse espaço, podemos citar o movimento das “Diretas Já”, como já foi apresentado nos informativos anteriores.
Pesquisa por Mauricio Lima Correa
A Praça da Estação foi considerada por longos anos lugar de fascínio e vida noturna exuberante. Um lugar de encontros e despedidas entre os casais e as famílias. Conheça um pouco da história desta praça quando ainda era conhecida como Largo da Estação.
A Praça Doutor João Penido, conhecida também como Praça da Estação de Juiz de Fora, pode ser considerada um elemento urbano importante, considerada reflexo do desenvolvimento da cidade, impulsionado pela Estrada de Ferro desde o final do século XIX.
Inicialmente a Praça surgiu como um largo na frente da parada de trem, chamada de estribo, por não chegar a ser considerada ainda uma estação. A ferrovia chegou à Juiz de Fora devido à iniciativa de Mariano Procópio, que foi nomeado pelo Imperador Dom Pedro II, diretor geral da Estrada União Indústria.
Mariano Procópio possuía o desejo de levar todas as construções para o mais próximo possível de suas propriedades, localizadas no atual bairro da cidade que leva seu nome. Assim, não foi diferente com a ferrovia, ele doou um terreno e logo iniciou a construção da primeira Estação Ferroviária a ser instalada em Juiz de Fora. Porém, segundo Lessa (1985), a população se revoltou, eles consideravam que a construção iria dificultar a vida dos habitantes, pelo fato da estação ser construída a quase 3 km do centro da cidade.
Esteves (1915) relata que diversas pessoas da cidade fizeram doações para a Câmara Municipal para que, primeiro, desapropriasse as casas que estavam construídas no local escolhido e, mais tarde, pudesse ser construída a Estação Ferroviária. Em 1880, a Câmara doou um terreno à Estrada de Ferro Dom Pedro II para que pudesse nascer o Largo da Estação.
Com uma área de aproximadamente 3760 m², fazendo divisa a leste com a Rua Paulo de Frontin, ao sul com a Rua Halfeld e a oeste com a Avenida Francisco Bernardino, a Praça da Estação possui em seu entorno uma série de edifícios históricos, alguns já foram relatados aqui no blog, que são importantes para a cidade, pois eles possibilitam o resgate de uma percepção da cidade pertencente ao final do século XIX.
O local onde foi instalada a estação foi considerado por longos anos lugar de fascínio e vida noturna exuberante. Era considerado lugar de encontros e despedidas, entre os casais e as famílias. Porém, a partir de 1985, com o fim das linhas de passageiros que faziam o trajeto Rio de Janeiro – Belo Horizonte, que eram consideradas de grande atração na cidade, e também o fim do fascínio pela população, veio à decadência dessa região da cidade. Assim, a Praça da Estação, no centro da cidade, passou a ser, popularmente conhecida, como “parte baixa” da cidade, pela população local. Até hoje, a praça guarda este aspecto de ser um local que no período diurno é utilizado como um local de passagem pelo juizforano e à noite é constantemente utilizada por segmentos marginalizados pela sociedade, considerados o “baixo meretrício” do município, como, os travestis, as garotas de programa e os mendigos..
Para a classe política a região, ainda é considerada como um dos locais favoritos para a realização dos comícios em campanhas eleitorais, por ter uma posição simbólica do passado e por sua dimensão. Um dos grandes acontecimentos políticos que já aconteceram nesse espaço, podemos citar o movimento das “Diretas Já”, como já foi apresentado nos informativos anteriores.
181
Jornal do Commercio
Este acreditado órgão da imprensa de Juiz de Fora foi fundado, em 20 de dezembro de 1896, por V. de Leon Anibal
Em Primeiro de Junho era a propriedade do Jornal do Commercio adquirida pelo Doutor Antonio Carlos Ribeiro de Andrada.
O Doutor Francisco Valladares, que em Dezembro de 1897 entrou para a redação dessa folha, tornou-se sócio do Doutor Antonio Carlos em 18 de Julho de 1905
Em Setembro de 1905 assumiu a chefia da redação; e em outubro de 1911 adquiriu finalmente o Jornal do Commercio, do qual é hoje o único proprietário
O Jornal ocupa, com a sua redação e oficinas, um prédio próprio à Rua Halfeld 119
A sua tiragem vai a 6.500 exemplares
Acervo Arquivo publico mineiro
Este acreditado órgão da imprensa de Juiz de Fora foi fundado, em 20 de dezembro de 1896, por V. de Leon Anibal
Em Primeiro de Junho era a propriedade do Jornal do Commercio adquirida pelo Doutor Antonio Carlos Ribeiro de Andrada.
O Doutor Francisco Valladares, que em Dezembro de 1897 entrou para a redação dessa folha, tornou-se sócio do Doutor Antonio Carlos em 18 de Julho de 1905
Em Setembro de 1905 assumiu a chefia da redação; e em outubro de 1911 adquiriu finalmente o Jornal do Commercio, do qual é hoje o único proprietário
O Jornal ocupa, com a sua redação e oficinas, um prédio próprio à Rua Halfeld 119
A sua tiragem vai a 6.500 exemplares
Acervo Arquivo publico mineiro
180
Bairro Fábrica
Igreja Luterana, situada na Rua Bernardo Mascarenhas "Demolida", hoje, Supermercado Bahamas
Foto encontrada na gaveta da escrivaninha do Padre. A Igreja era uma forma de divulgar o nazismo no mundo
Vania Bartels comentou :Essa foto é da igreja Luterana e ficava na Rua General Gomes Carneiro no Bairro Fábrica, e é um pastor que celebra os cultos.
Foto Original Pertence a Jorge Borboleta
Igreja Luterana, situada na Rua Bernardo Mascarenhas "Demolida", hoje, Supermercado Bahamas
Foto encontrada na gaveta da escrivaninha do Padre. A Igreja era uma forma de divulgar o nazismo no mundo
Vania Bartels comentou :Essa foto é da igreja Luterana e ficava na Rua General Gomes Carneiro no Bairro Fábrica, e é um pastor que celebra os cultos.
Foto Original Pertence a Jorge Borboleta
179
Pesquisa por Mauricio Lima Correa
E. F. Central do Brasil (1938-1975)
R.F.F.S.A (1975-1996)
CORONEL FELÍCIO LIMA
Município de Juiz de Fora, MG
Linha do Centro - km 287,146 (1960) MG-4085
Inauguração: 1938
Uso atual: demolida com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolido)
HISTORICO DA LINHA: Primeira linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889 passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais, atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali construída foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém, havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio. Entre Japeri e Barra Mansa havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros.
E. F. Central do Brasil (1938-1975)
R.F.F.S.A (1975-1996)
CORONEL FELÍCIO LIMA
Município de Juiz de Fora, MG
Linha do Centro - km 287,146 (1960) MG-4085
Inauguração: 1938
Uso atual: demolida com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolido)
HISTORICO DA LINHA: Primeira linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889 passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais, atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali construída foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém, havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio. Entre Japeri e Barra Mansa havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros.
178
Bondes em Juiz de Fora
Em 1880, Félix Schimidt e Eduardo Batista Roquete Franco, assinaram um contrato com o Governo Provincial para a construção e uso de uma linha Férrea para Bondes
Eles construíram a Companhia Ferro Carril Bondes de Juiz de Fora
A cidade foi a primeira de Minas Gerais a ter Bondes, em 1881, foi inaugurada a primeira linha com tração animal
O trajeto era: Rua do Imperador, Halfeld, Rua do Comércio, Espírito Santo e Rua Direita.
Em junho de 1906, começa a circular os primeiros Bondes elétricos trazidos pela Companhia Mineira de Eletricidade
Os Bondes pararam de circular no dia 09 de abril de 1969, e alguns poucos foram doados para clubes e escolas
Um dos Bondes que fazia a linha São Mateus e outro que transportava crianças para o jardim da infância foi levado para o Parque da Lajinha
Em 1988, estes bondes foram declarados de interesse cultural para o Município
Ponto final do Bonde em 1960 - entre a Avenida Barão do Rio Branco, Rua São João e Rua Santa Rita.
Acervo Humberto Ferreira
Em 1880, Félix Schimidt e Eduardo Batista Roquete Franco, assinaram um contrato com o Governo Provincial para a construção e uso de uma linha Férrea para Bondes
Eles construíram a Companhia Ferro Carril Bondes de Juiz de Fora
A cidade foi a primeira de Minas Gerais a ter Bondes, em 1881, foi inaugurada a primeira linha com tração animal
O trajeto era: Rua do Imperador, Halfeld, Rua do Comércio, Espírito Santo e Rua Direita.
Em junho de 1906, começa a circular os primeiros Bondes elétricos trazidos pela Companhia Mineira de Eletricidade
Os Bondes pararam de circular no dia 09 de abril de 1969, e alguns poucos foram doados para clubes e escolas
Um dos Bondes que fazia a linha São Mateus e outro que transportava crianças para o jardim da infância foi levado para o Parque da Lajinha
Em 1988, estes bondes foram declarados de interesse cultural para o Município
Ponto final do Bonde em 1960 - entre a Avenida Barão do Rio Branco, Rua São João e Rua Santa Rita.
Acervo Humberto Ferreira
177
Colégio Santa Catarina em 1915
Avenida dos Andradas - 1036- Morro da Glória.
Foi fundado em 1909, no Morro da Gratidão (hoje Morro da Glória), pela Congregação das Irmãs de Santa Catarina
A congregação chegou à cidade para instruir e educar as crianças da Colônia Alemã
Em 1922, a construção foi ampliada formando simetria com o prédio existente
Foi criado o Curso Comercial em 1928, e o Curso de Magistério em 1930.
No ano de 1962, foi inaugurada uma nova construção de salas de aula, sala dos professores e outras dependências
Em 1980, a construção inicial foi tombada como Patrimônio Histórico
Avenida dos Andradas - 1036- Morro da Glória.
Foi fundado em 1909, no Morro da Gratidão (hoje Morro da Glória), pela Congregação das Irmãs de Santa Catarina
A congregação chegou à cidade para instruir e educar as crianças da Colônia Alemã
Em 1922, a construção foi ampliada formando simetria com o prédio existente
Foi criado o Curso Comercial em 1928, e o Curso de Magistério em 1930.
No ano de 1962, foi inaugurada uma nova construção de salas de aula, sala dos professores e outras dependências
Em 1980, a construção inicial foi tombada como Patrimônio Histórico
Acervo do Colégio Santa Catarina
176
Colégio dos Jesuítas em 1978
Na primeira metade do século XX, a fundação de uma escola da Companhia de Jesus em Juiz de Fora era o desejo de muitas famílias, que se mobilizaram em torno da aquisição da "Chácara das Palmeiras", entregue aos jesuítas em 1945 e que se tornaria, onze anos depois, a primeira sede do "Colégio Nossa Senhora Imaculada", o colégio dos jesuítas na cidade.
As aulas começaram no dia 5 de março de 1956, com 40 alunos, em regime de horário integral, que se iniciava às 7h com a missa diária e terminava às 17h, com interrupção para o almoço nas casas
Quatro eram os professores jesuítas para ministrar integralmente o currículo oficial do Curso de Admissão ao Ginásio: Constantino González, Tomás Enriquez, Ary de Freitas e Geraldo de Assis Rocha. Os dois últimos, mineiros, ainda mestres; os primeiros, sacerdotes espanhóis.
Além da presença eventual do então Provincial da Vice-província Goiano-mineira, Padre João Bosco Penido Burnier, três irmãos jesuítas reforçavam a primeira equipe de trabalho: João Barreto, Julião Huete e Moacyr Magalhães.
Nos primeiros anos da instituição, foi o velho casarão quase centenário, na Avenida Barão do Rio Branco nº 2954, que, junto com os terrenos arborizados de sombra e pomar, testemunhou a vida escolar dos alunos.
Em 1958 foi inaugurado o Curso Ginasial. Somados aos do Curso de Admissão, eram então 154 alunos, provisoriamente no atual prédio da Educação Infantil. O antigo casarão da Avenida Barão do Rio Branco foi então demolido e os terrenos foram vendidos para possibilitar a construção do atual prédio, próximo à Avenida Presidente Itamar Franco.
A construção do prédio definitivo da escola foi iniciada em outubro de 1959 e, no ano seguinte, começou a funcionar na parte recém-construída o Curso Preparatório para o 1º ano Ginasial.
Em setembro de 1962, a rampa de acesso entre o prédio e o morro começou a ser calçada. No ano seguinte, iniciou-se o Pré-primário e, em 1964, o Curso Científico, reunindo a escola um total de 416 alunos.
Em 1967, já denominado "Colégio dos Jesuítas", dos 700 alunos matriculados, apenas 6 eram mulheres. E, sendo a primeira vez em que meninas eram aceitas na instituição, o "Jesuítas" tornou-se o pioneiro das escolas mistas da Ordem Religiosa em todo o mundo.
Naquele mesmo ano, o fim do período letivo foi marcado pela primeira formatura de turma do 3º ano Científico, no dia 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira e protetora da escola.
Desde que se instalou em Juiz de Fora, o Colégio dos Jesuítas passou por inúmeras mudanças, físicas e estruturais, acompanhando a evolução da sociedade e buscando sempre desenvolver com excelência a missão institucional.
Acervo Colégio Dos Jesuítas
Na primeira metade do século XX, a fundação de uma escola da Companhia de Jesus em Juiz de Fora era o desejo de muitas famílias, que se mobilizaram em torno da aquisição da "Chácara das Palmeiras", entregue aos jesuítas em 1945 e que se tornaria, onze anos depois, a primeira sede do "Colégio Nossa Senhora Imaculada", o colégio dos jesuítas na cidade.
As aulas começaram no dia 5 de março de 1956, com 40 alunos, em regime de horário integral, que se iniciava às 7h com a missa diária e terminava às 17h, com interrupção para o almoço nas casas
Quatro eram os professores jesuítas para ministrar integralmente o currículo oficial do Curso de Admissão ao Ginásio: Constantino González, Tomás Enriquez, Ary de Freitas e Geraldo de Assis Rocha. Os dois últimos, mineiros, ainda mestres; os primeiros, sacerdotes espanhóis.
Além da presença eventual do então Provincial da Vice-província Goiano-mineira, Padre João Bosco Penido Burnier, três irmãos jesuítas reforçavam a primeira equipe de trabalho: João Barreto, Julião Huete e Moacyr Magalhães.
Nos primeiros anos da instituição, foi o velho casarão quase centenário, na Avenida Barão do Rio Branco nº 2954, que, junto com os terrenos arborizados de sombra e pomar, testemunhou a vida escolar dos alunos.
Em 1958 foi inaugurado o Curso Ginasial. Somados aos do Curso de Admissão, eram então 154 alunos, provisoriamente no atual prédio da Educação Infantil. O antigo casarão da Avenida Barão do Rio Branco foi então demolido e os terrenos foram vendidos para possibilitar a construção do atual prédio, próximo à Avenida Presidente Itamar Franco.
A construção do prédio definitivo da escola foi iniciada em outubro de 1959 e, no ano seguinte, começou a funcionar na parte recém-construída o Curso Preparatório para o 1º ano Ginasial.
Em setembro de 1962, a rampa de acesso entre o prédio e o morro começou a ser calçada. No ano seguinte, iniciou-se o Pré-primário e, em 1964, o Curso Científico, reunindo a escola um total de 416 alunos.
Em 1967, já denominado "Colégio dos Jesuítas", dos 700 alunos matriculados, apenas 6 eram mulheres. E, sendo a primeira vez em que meninas eram aceitas na instituição, o "Jesuítas" tornou-se o pioneiro das escolas mistas da Ordem Religiosa em todo o mundo.
Naquele mesmo ano, o fim do período letivo foi marcado pela primeira formatura de turma do 3º ano Científico, no dia 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira e protetora da escola.
Desde que se instalou em Juiz de Fora, o Colégio dos Jesuítas passou por inúmeras mudanças, físicas e estruturais, acompanhando a evolução da sociedade e buscando sempre desenvolver com excelência a missão institucional.
Acervo Colégio Dos Jesuítas
175
A Associação Cultural e Beneficente Ítalo-brasileira
Anita Garibaldi (“Casa de Anita”) tem suas raízes fincadas em Juiz de
Fora desde o início do século passado. Originada da fusão com a
Associação Beneficente dos Irmãos Artistas, que tinha como principais
finalidades socorrer seus associados nos casos de doenças, invalidez e
auxílio aos necessitados, a entidade tem um histórico de beneficência.
Seu prédio sede, localizado à Av. Barão do Rio Branco, 1262 Juiz de Fora – MG) foi construído em 1925 pela firma de Jacob Kneip, segundo as premissas do estilo eclético, com fortes influências compositivas do repertório italiano. Sua inauguração deu-se em 17 de outubro de 1926, comemorando, hoje, 86 anos.
Com o fim da Associação Anita Garibaldi, em fins dos anos 60, sem causas conhecidas, o prédio foi praticamente abandonado. Em 1993 surge a “Casa de Anita”, constituindo-se uma nova diretoria da Associação e sendo reaberta ao público. Tinha por finalidade promover eventos culturais como shows, cursos, palestras, apresentações teatrais, caracterizando-se como um espaço aberto às diversas manifestações culturais.
O edifício foi tombado em 1999 (Decreto: 6466/16.06.1999), e a Associação recebeu Moção de Aplauso em 29/10/2010 (nº0254/2010).
Colaboração Luciana Scanapieco
Seu prédio sede, localizado à Av. Barão do Rio Branco, 1262 Juiz de Fora – MG) foi construído em 1925 pela firma de Jacob Kneip, segundo as premissas do estilo eclético, com fortes influências compositivas do repertório italiano. Sua inauguração deu-se em 17 de outubro de 1926, comemorando, hoje, 86 anos.
Com o fim da Associação Anita Garibaldi, em fins dos anos 60, sem causas conhecidas, o prédio foi praticamente abandonado. Em 1993 surge a “Casa de Anita”, constituindo-se uma nova diretoria da Associação e sendo reaberta ao público. Tinha por finalidade promover eventos culturais como shows, cursos, palestras, apresentações teatrais, caracterizando-se como um espaço aberto às diversas manifestações culturais.
O edifício foi tombado em 1999 (Decreto: 6466/16.06.1999), e a Associação recebeu Moção de Aplauso em 29/10/2010 (nº0254/2010).
Colaboração Luciana Scanapieco
174
Na década de 1930 as pessoas superlotavam as salas de exibição
O cinema encantava milhares de pessoas todos os dias
Nas salas de exibição da cidade, as poltronas eram disputadíssimas
Atrasados ficavam de pé. "Em uma única seção, mais de três mil pessoas superlotavam o Theatro Central", orgulha-se Waltencir Pariezzi, que trabalhou no local por mais de 50 anos
Até os anos 30, havia uma única sala de exibição
O Politeama (foto) se parecia com um circo, que tinha, no lugar do picadeiro, uma tela de cinema
Mas o espaço começou a ficar reduzido para os sonhos dos juizforanos. Assim, as famílias ricas decidiram construir um teatro para trazer para Juiz de Fora companhias e filmes que só podiam ser vistos no Rio de Janeiro
Em 1929, foi inaugurado o Cineteatro Central. Considerado uma Mega construção, o espaço podia abrigar 2064 pessoas. "Se todos se encantam com ele hoje, imagine naquela época" compara Fábio Nery
O cinema encantava milhares de pessoas todos os dias
Nas salas de exibição da cidade, as poltronas eram disputadíssimas
Atrasados ficavam de pé. "Em uma única seção, mais de três mil pessoas superlotavam o Theatro Central", orgulha-se Waltencir Pariezzi, que trabalhou no local por mais de 50 anos
Até os anos 30, havia uma única sala de exibição
O Politeama (foto) se parecia com um circo, que tinha, no lugar do picadeiro, uma tela de cinema
Mas o espaço começou a ficar reduzido para os sonhos dos juizforanos. Assim, as famílias ricas decidiram construir um teatro para trazer para Juiz de Fora companhias e filmes que só podiam ser vistos no Rio de Janeiro
Em 1929, foi inaugurado o Cineteatro Central. Considerado uma Mega construção, o espaço podia abrigar 2064 pessoas. "Se todos se encantam com ele hoje, imagine naquela época" compara Fábio Nery
173
Os carnavais do início do século coloriam a Rua Halfeld
As cores já faziam a diferença
Havia vários blocos: “Quem Pode, Pode”, em preto e branco; “Quem são eles?”, vermelho e branco, e “Grã-finos”, que variavam os tons
Nery comenta os desfiles dos corsos. "Os carros eram presos um a um com serpentina e percorriam as principais Ruas da cidade
As turmas fantasiadas acenavam”
Os blocos subiam pela Halfeld e desciam pela Marechal
A partir da década de 1940, iniciou-se uma verdadeira disputa entre os carnavais dessas duas Ruas, com batalhas de confetes
As cores já faziam a diferença
Havia vários blocos: “Quem Pode, Pode”, em preto e branco; “Quem são eles?”, vermelho e branco, e “Grã-finos”, que variavam os tons
Nery comenta os desfiles dos corsos. "Os carros eram presos um a um com serpentina e percorriam as principais Ruas da cidade
As turmas fantasiadas acenavam”
Os blocos subiam pela Halfeld e desciam pela Marechal
A partir da década de 1940, iniciou-se uma verdadeira disputa entre os carnavais dessas duas Ruas, com batalhas de confetes
172
Há 158 anos, o povoado de Santo Antônio de Paraibuna era elevado a município e, seis anos depois, em 1856, tornou-se Juiz de Fora. O povoado surgiu a partir de uma modificação no traçado do Caminho Novo (leia matéria sobre o Circuito), estrada utilizada para escoar o ouro produzido em Ouro Preto, levando a riqueza até o porto do Rio de Janeiro.
O Caminho Novo foi desviado, em 1836, para a região do bairro Graminha e para a avenida Rio Branco. O coronel Custódio Ferreira Leite e o engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld comandaram a obra.
Daí ao título de "Manchester Mineira", quando Juiz de Fora atingiu o auge de desenvolvimento, foram 64 anos, fase que perdurou até 1929. Neste ano, a crise do café começou a levar a região à estagnação.
""Este título veio a partir de uma comparação com a Manchester da Inglaterra, uma cidade próspera, caracterizada pelas inúmeras fábricas"", explica o professor da Faculdade de Engenharia da Universidade federal de Juiz de Fora (UFJF), Cézar Henrique Barra Rocha.
No auge, em 1914, a cidade tinha 160 indústrias, a primeira estrada pavimentada da América do Sul - a Rodovia União e Indústria, uma ferrovia ligando o Rio a Diamantina, a primeira usina hidrelétrica da América do Sul - a Usina de Marmelos, e movimentava os primeiros motores elétricos para fins industriais do país, com a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas
O Caminho Novo foi desviado, em 1836, para a região do bairro Graminha e para a avenida Rio Branco. O coronel Custódio Ferreira Leite e o engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld comandaram a obra.
Daí ao título de "Manchester Mineira", quando Juiz de Fora atingiu o auge de desenvolvimento, foram 64 anos, fase que perdurou até 1929. Neste ano, a crise do café começou a levar a região à estagnação.
""Este título veio a partir de uma comparação com a Manchester da Inglaterra, uma cidade próspera, caracterizada pelas inúmeras fábricas"", explica o professor da Faculdade de Engenharia da Universidade federal de Juiz de Fora (UFJF), Cézar Henrique Barra Rocha.
No auge, em 1914, a cidade tinha 160 indústrias, a primeira estrada pavimentada da América do Sul - a Rodovia União e Indústria, uma ferrovia ligando o Rio a Diamantina, a primeira usina hidrelétrica da América do Sul - a Usina de Marmelos, e movimentava os primeiros motores elétricos para fins industriais do país, com a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas
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Segundo a União Operária, em 1913: "...
A situação do proletariado nesta cidade é nada lisonjeira, os salários são mais que exíguos e o horário oscila entre 9 e 10 horas de trabalho por dia, percebendo os trabalhadores, 2$, 3$, 5$ e, raras vezes, 6$ por dia, que não chega para cobrir as suas necessidades..." Em 1906 já existia uma organização de operários em Juiz de Fora - Centro Beneficente das Classes Operárias. Em 01 de maio de 1907 é instalada a Liga Operária de Resistência do Povo Trabalhador. A conquista da jornada de 8 horas está entre as principais regulamentações do trabalho durante a Primeira República. A greve de 1912, em Juiz de Fora, marcou época no movimento operário brasileiro pela redução do horário de trabalho. "O Farol" ... quase nenhuma fábrica trabalhou, permanecendo os grevistas em seu posto e não cedendo em nenhuma de suas reclamações." Em 02 de janeiro de 1920 é declarada greve geral, e um panfleto da Associação Beneficente Operária de Juiz de Fora circula: "Um horário que começa às 5 e meia da manhã e vai até as 9 horas da noite, e uma tabela de salários que nunca nenhum inglês se lembrou de propor no seu país..." No dia 10 de junho de 1924, as operarias da Fábrica de Tecidos Bernardo Mascarenhas iniciam greve por aumento de salário, há muito pleiteado, intimando seus companheiros a acompanharem-nas. O movimento generaliza-se por toda a cidade constituindo-se num dos poucos exemplos de luta de classe à época no Brasil.
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O Grupo Assis-Penido, adquiriu em 1911 o controle acionário da Companhia Mineira de Eletricidade
Em 1909, era criada a Cia. Laticínios de Juiz de Fora
No setor industrial temos ainda, em 1914, a Cia Fiação e Tecelagem Santa Cruz e da Cia Fabril de Juiz de Fora
Finalmente cumpre assinalar a participação de capitais ingleses: Morris e Cia., Steele e Cia, Harry e Cia. adquirem da Cia União e Indústria uma vasta área onde constroem a Cia Fiação e Tecelagem Industrial Mineira, conhecida com a Fábrica dos Ingleses
Em 1909, era criada a Cia. Laticínios de Juiz de Fora
No setor industrial temos ainda, em 1914, a Cia Fiação e Tecelagem Santa Cruz e da Cia Fabril de Juiz de Fora
Finalmente cumpre assinalar a participação de capitais ingleses: Morris e Cia., Steele e Cia, Harry e Cia. adquirem da Cia União e Indústria uma vasta área onde constroem a Cia Fiação e Tecelagem Industrial Mineira, conhecida com a Fábrica dos Ingleses
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Em 1867 surgia a segunda fábrica de cerveja, a Cervejaria
Kremer; a terceira cervejaria da cidade, localizada na Vilagem, foi
organizada por José Weiss, no ano de 1878
Depois vieram a Poço Rico, a Winter, a Germania, marcando a tradição de boas cervejas em Juiz de Fora nos primeiros anos do século XX
Depois vieram a Poço Rico, a Winter, a Germania, marcando a tradição de boas cervejas em Juiz de Fora nos primeiros anos do século XX
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Bairro Granbery
Colégio Metodista Granbery em 1939
Rua Batista de Oliveira - 1.145
A mais antiga instituição de ensino da Zona da Mata Mineira.
Em 1889, Juiz de Fora era um dos principais centros da Região Sudeste e forte reduto republicano
Foi neste contexto, que o professor J. M. Lander chegou ao Brasil juntamente com sua esposa e um filho de colo para, no dia 8 de setembro, abrir as portas do "O Granbery", que então recebeu o nome de Colégio Americano Granbery, em homenagem ao Bispo com o mesmo nome.
Segundo seus fundadores, "o fim básico da existência do Granbery é inspirar a vontade de pensar e ser livre para pensar".
Nesta linha, foram criados, sobretudo na época do internato, vários grêmios literários que serviram de laboratório prático de aprendizagem de expressão verbal, oratória e de interpretação artística.
Vocacionado para ser uma instituição comunitária e solidária, o ideal mais amplo era transformá-lo na "Universidade Metodista no Brasil". Neste sentido, o programa de ensino estava harmonizado, de "maneira a mais completa, com as principais universidades americanas". Seu primeiro curso foi o de Teologia, fundado em 1890, pois a ideia era a de preparar pastores metodistas para "conquistarem o Brasil como um todo".
Na busca do ideal universitário, a Instituição teve no esporte uma de suas marcas mais notáveis.
Atualmente, as atividades esportivas continuam ocupando lugar de destaque na educação granberyense e, por isso, uma área de 22.000 m² é destinada ao Centro de Educação Física e Esportes. Assim, fiel à sua origem vanguardeira, já em 1904 criava os cursos de Farmácia e Odontologia, orientados segundo as melhores "Dental School", dos Estados Unidos.
Em seguida vieram as faculdades de Direito (1911) e Pedagogia (1928). Os cursos criados atendiam sempre às constantes reivindicações da comunidade.
Esse nexo entre a instituição de ensino e a comunidade juizforana, que ainda hoje se encontra na Universidade Federal de Juiz de Fora, é uma das características marcantes na vida do Colégio.
Em 1939, após períodos de muitas crises, o projeto de universidade acabou-se, mas não o sonho, pois o ideal da volta dos cursos superiores permaneceu nos corações dos granberyenses.
No dia 5 de junho de 1999, na Igreja Metodista do Bairro de São Mateus, foi realizado um Ato Solene de Instalação da Faculdade Metodista Granbery. No dia 2 de agosto, daquele mesmo ano, aconteceu a aula magna do primeiro curso a marcar a volta do sonho: Administração.
Hoje, além do curso de Administração, a Faculdade Metodista Granbery oferece à comunidade, os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Direito, Educação Física Bacharelado, Educação Física Licenciatura, Engenharia Civil, Pedagogia e Sistemas de Informação, além de cursos de pós-graduação e extensão.
Com vistas à preservação da memória, foi criado, em setembro de 1993, o Museu Granbery, em área de 170m². No local, encontram-se peças, móveis, máquinas e aparelhos que evidenciam a história do Instituto desde os primórdios. O Museu dispõe de acervo bibliográfico remanescente de algumas de suas antigas faculdades que, juntamente com a documentação, constituem-se em fontes de pesquisa nas seguintes áreas: escola confessional e educação em Minas Gerais, na Zona da Mata Mineira e em Juiz de Fora.
O Museu é, ainda, um espaço de pesquisa e de consulta para os alunos do Colégio e onde, periodicamente, são realizados saraus que contam com a presença de representantes dos vários segmentos do Granbery e da sociedade juizforana. O Instituto mantém alguns símbolos que estreitam as relações de carinho dos alunos e ex-alunos para com o Colégio: Hino Granberyense, "G" de Ouro, "Árvore", "Torre" e "Sino Granberyense". A Associação dos Granberyenses se encarrega de manter sempre viva essas relações.
A construção de um estado d'alma que se convencionou chamar de "espírito granberyense" , frase essa atribuída a Tarboux, é marca indelével que acompanha, ao longo da existência, todos aqueles que passam pela Instituição.
Desde a sua fundação, o Instituto tem se destacado pela qualidade do conhecimento científico-cultural que ministra e pela sólida formação dada aos seus estudantes, transmitindo-lhes princípios e valores que os preparam para a vida. Entre seus alunos despontam vultos que marcam hoje, ainda, presença positiva na religião, na política, nas artes, na diplomacia, na livre iniciativa, na educação, nas ciências, e que se destacam pela contribuição que dão ao desenvolvimento técnico-científico do País.
Este fato atesta a significativa influência que o Granbery tem exercido na educação e na formação cultural brasileira. Como parte dos festejos comemorativos de aniversário da fundação (8 de setembro), a comunidade promove várias atividades que culminam com culto solene de ação de graças. Na oportunidade, alguns granberyenses de destaque recebem o Título da Ordem do Mérito Granberyense.
Prof. Dr. Arsênio Firmino de Novaes Netto
Acervo Humberto Ferreira
Colégio Metodista Granbery em 1939
Rua Batista de Oliveira - 1.145
A mais antiga instituição de ensino da Zona da Mata Mineira.
Em 1889, Juiz de Fora era um dos principais centros da Região Sudeste e forte reduto republicano
Foi neste contexto, que o professor J. M. Lander chegou ao Brasil juntamente com sua esposa e um filho de colo para, no dia 8 de setembro, abrir as portas do "O Granbery", que então recebeu o nome de Colégio Americano Granbery, em homenagem ao Bispo com o mesmo nome.
Segundo seus fundadores, "o fim básico da existência do Granbery é inspirar a vontade de pensar e ser livre para pensar".
Nesta linha, foram criados, sobretudo na época do internato, vários grêmios literários que serviram de laboratório prático de aprendizagem de expressão verbal, oratória e de interpretação artística.
Vocacionado para ser uma instituição comunitária e solidária, o ideal mais amplo era transformá-lo na "Universidade Metodista no Brasil". Neste sentido, o programa de ensino estava harmonizado, de "maneira a mais completa, com as principais universidades americanas". Seu primeiro curso foi o de Teologia, fundado em 1890, pois a ideia era a de preparar pastores metodistas para "conquistarem o Brasil como um todo".
Na busca do ideal universitário, a Instituição teve no esporte uma de suas marcas mais notáveis.
Atualmente, as atividades esportivas continuam ocupando lugar de destaque na educação granberyense e, por isso, uma área de 22.000 m² é destinada ao Centro de Educação Física e Esportes. Assim, fiel à sua origem vanguardeira, já em 1904 criava os cursos de Farmácia e Odontologia, orientados segundo as melhores "Dental School", dos Estados Unidos.
Em seguida vieram as faculdades de Direito (1911) e Pedagogia (1928). Os cursos criados atendiam sempre às constantes reivindicações da comunidade.
Esse nexo entre a instituição de ensino e a comunidade juizforana, que ainda hoje se encontra na Universidade Federal de Juiz de Fora, é uma das características marcantes na vida do Colégio.
Em 1939, após períodos de muitas crises, o projeto de universidade acabou-se, mas não o sonho, pois o ideal da volta dos cursos superiores permaneceu nos corações dos granberyenses.
No dia 5 de junho de 1999, na Igreja Metodista do Bairro de São Mateus, foi realizado um Ato Solene de Instalação da Faculdade Metodista Granbery. No dia 2 de agosto, daquele mesmo ano, aconteceu a aula magna do primeiro curso a marcar a volta do sonho: Administração.
Hoje, além do curso de Administração, a Faculdade Metodista Granbery oferece à comunidade, os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Direito, Educação Física Bacharelado, Educação Física Licenciatura, Engenharia Civil, Pedagogia e Sistemas de Informação, além de cursos de pós-graduação e extensão.
Com vistas à preservação da memória, foi criado, em setembro de 1993, o Museu Granbery, em área de 170m². No local, encontram-se peças, móveis, máquinas e aparelhos que evidenciam a história do Instituto desde os primórdios. O Museu dispõe de acervo bibliográfico remanescente de algumas de suas antigas faculdades que, juntamente com a documentação, constituem-se em fontes de pesquisa nas seguintes áreas: escola confessional e educação em Minas Gerais, na Zona da Mata Mineira e em Juiz de Fora.
O Museu é, ainda, um espaço de pesquisa e de consulta para os alunos do Colégio e onde, periodicamente, são realizados saraus que contam com a presença de representantes dos vários segmentos do Granbery e da sociedade juizforana. O Instituto mantém alguns símbolos que estreitam as relações de carinho dos alunos e ex-alunos para com o Colégio: Hino Granberyense, "G" de Ouro, "Árvore", "Torre" e "Sino Granberyense". A Associação dos Granberyenses se encarrega de manter sempre viva essas relações.
A construção de um estado d'alma que se convencionou chamar de "espírito granberyense" , frase essa atribuída a Tarboux, é marca indelével que acompanha, ao longo da existência, todos aqueles que passam pela Instituição.
Desde a sua fundação, o Instituto tem se destacado pela qualidade do conhecimento científico-cultural que ministra e pela sólida formação dada aos seus estudantes, transmitindo-lhes princípios e valores que os preparam para a vida. Entre seus alunos despontam vultos que marcam hoje, ainda, presença positiva na religião, na política, nas artes, na diplomacia, na livre iniciativa, na educação, nas ciências, e que se destacam pela contribuição que dão ao desenvolvimento técnico-científico do País.
Este fato atesta a significativa influência que o Granbery tem exercido na educação e na formação cultural brasileira. Como parte dos festejos comemorativos de aniversário da fundação (8 de setembro), a comunidade promove várias atividades que culminam com culto solene de ação de graças. Na oportunidade, alguns granberyenses de destaque recebem o Título da Ordem do Mérito Granberyense.
Prof. Dr. Arsênio Firmino de Novaes Netto
Acervo Humberto Ferreira
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Catedral Metropolitana
Paróquia de Santo Antônio, a mais antiga da cidade.
A devoção a Santo Antônio foi introduzida oficialmente em Juiz de Fora por Antônio Vidal, em 1741. Na ocasião, esse morador da vila solicitou à diocese de Mariana a construção de uma capela em sua fazenda dedicada ao santo de sua devoção- Santo Antônio. Nesse período, Santo Antônio já era um dos santos mais populares no Brasil e em Portugal.
Em 1844, a Igreja recebe do Governador da Província de Minas o requerimento permitindo a construção de uma outra capela, agora no núcleo da vila de Juiz de Fora, atendendo ao anseio dos moradores que, com o crescimento da vila, já sentiam a necessidade de uma capela para a realização de seus cultos. O terreno para a construção foi doado pela família Tostes.
Em 1847, é inaugurada a capela de Santo Antônio, mantendo-se assim a devoção ao santo iniciada na vila por Antônio Vidal. A imagem do santo colocada na nova capela, foi retirada da que havia sido construída na fazenda de Antônio Vidal, anos antes. Daí vem a história de "Santo Antônio Fujão". Reza a lenda que a imagem de Santo Antônio voltava para tal fazenda sem que ninguém a levasse. A imagem era devolvida a capela e novamente "fugia" para a fazenda de Vidal. Tudo indica se tratar de uma disputa entre as duas comunidades. Ligado à capela do centro da vila também foi construído um cemitério.
Em 31 de maio de 1850, a Capela de Santo Antônio deixa de pertencer à Freguesia de Simão Pereira e passa a ser a Paróquia de Santo Antônio do Paraibuna. O primeiro vigário da matriz foi o padre Thiago Mendes Ribeiro. A elevação da categoria de capela para matriz coincidiu com a emancipação de Juiz de Fora.
Com o crescimento da cidade, houve a necessidade de se ampliar as dependências da Igreja. Em 1864, o cemitério foi transferido para outro local e a Igreja foi derrubada para a construção de uma outra. Em 1866 foi inaugurada a nova igreja matriz.
Em 1924, Juiz de Fora se desvincula da Diocese de Mariana e passa a ser também uma diocese. O primeiro bispo de Juiz de Fora foi Dom Justino José de Sant'Anna e a Matriz de Santo Antônio tornou-se, então, Catedral.
Na década de 1940, Dom Justino lança a ideia de fazer uma reforma na matriz, adotando um projeto arquitetônico de Catedral em estilo gótico. Enquanto faz a campanha para arrecadar fundos para a concretização de seu projeto, o teto da Catedral desaba. Sem os recursos necessários para a "Catedral Gótica", construiu a cúpula da igreja, as varandas em frente ao relógio, aumentou as laterais, preservando as torres da antiga Catedral. As obras começaram em 1950 e a igreja foi reinaugurada em 1966.
Em 1997 foi criado o Centro da Memória da Arquidiocese de Juiz de Fora para reunir, conservar e pesquisar a história da Igreja na cidade e região. O Centro da Memória funciona nas dependências do Seminário Arqui diocesano Santo Antônio
Paróquia de Santo Antônio, a mais antiga da cidade.
A devoção a Santo Antônio foi introduzida oficialmente em Juiz de Fora por Antônio Vidal, em 1741. Na ocasião, esse morador da vila solicitou à diocese de Mariana a construção de uma capela em sua fazenda dedicada ao santo de sua devoção- Santo Antônio. Nesse período, Santo Antônio já era um dos santos mais populares no Brasil e em Portugal.
Em 1844, a Igreja recebe do Governador da Província de Minas o requerimento permitindo a construção de uma outra capela, agora no núcleo da vila de Juiz de Fora, atendendo ao anseio dos moradores que, com o crescimento da vila, já sentiam a necessidade de uma capela para a realização de seus cultos. O terreno para a construção foi doado pela família Tostes.
Em 1847, é inaugurada a capela de Santo Antônio, mantendo-se assim a devoção ao santo iniciada na vila por Antônio Vidal. A imagem do santo colocada na nova capela, foi retirada da que havia sido construída na fazenda de Antônio Vidal, anos antes. Daí vem a história de "Santo Antônio Fujão". Reza a lenda que a imagem de Santo Antônio voltava para tal fazenda sem que ninguém a levasse. A imagem era devolvida a capela e novamente "fugia" para a fazenda de Vidal. Tudo indica se tratar de uma disputa entre as duas comunidades. Ligado à capela do centro da vila também foi construído um cemitério.
Em 31 de maio de 1850, a Capela de Santo Antônio deixa de pertencer à Freguesia de Simão Pereira e passa a ser a Paróquia de Santo Antônio do Paraibuna. O primeiro vigário da matriz foi o padre Thiago Mendes Ribeiro. A elevação da categoria de capela para matriz coincidiu com a emancipação de Juiz de Fora.
Com o crescimento da cidade, houve a necessidade de se ampliar as dependências da Igreja. Em 1864, o cemitério foi transferido para outro local e a Igreja foi derrubada para a construção de uma outra. Em 1866 foi inaugurada a nova igreja matriz.
Em 1924, Juiz de Fora se desvincula da Diocese de Mariana e passa a ser também uma diocese. O primeiro bispo de Juiz de Fora foi Dom Justino José de Sant'Anna e a Matriz de Santo Antônio tornou-se, então, Catedral.
Na década de 1940, Dom Justino lança a ideia de fazer uma reforma na matriz, adotando um projeto arquitetônico de Catedral em estilo gótico. Enquanto faz a campanha para arrecadar fundos para a concretização de seu projeto, o teto da Catedral desaba. Sem os recursos necessários para a "Catedral Gótica", construiu a cúpula da igreja, as varandas em frente ao relógio, aumentou as laterais, preservando as torres da antiga Catedral. As obras começaram em 1950 e a igreja foi reinaugurada em 1966.
Em 1997 foi criado o Centro da Memória da Arquidiocese de Juiz de Fora para reunir, conservar e pesquisar a história da Igreja na cidade e região. O Centro da Memória funciona nas dependências do Seminário Arqui diocesano Santo Antônio
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Matéria Especial
O CENTENÁRIO DE IGNÁCIO HALFELD
Vanderlei Dornelas Tomaz (assina a coluna Página da Memória aqui no Benficanet
O mês de maio nos reserva uma data histórica: se estivesse vivo, o inesquecível vereador Ignácio Halfeld estaria completando 100 anos de idade.
Ignácio Halfeld nasceu em Palmira, atual cidade de Santos Dumont, MG, em 26 de maio de 1912. Filho de José Araújo e Júlia Halfeld.
De infância humilde, aos 11 anos de idade, trabalhou como ajudante de cocheiro no Rio de Janeiro. Em 1933, habilitou-se como motorista. Transferiu-se para Juiz de Fora em 1935, quando da prestação do serviço militar, tendo servido no antigo 4º Grupo de Artilharia de Dorso, atual 4º GAG. Concluído o serviço militar, trabalhou como motorista na antiga Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército – FEEA/FJF (atual IMBEL), em Benfica, onde residiu até sua morte em 17 de setembro de 1984. Além de trabalhar na FEEA/FJF, Ignácio também era comerciante, tendo sido proprietário do antigo Café e Bar Santo Antônio, situado na esquina da Rua Martins Barbosa com Avenida JK (onde hoje se encontra o Banco Santander).
Casou-se com Carmem Garcia Halfeld, em 08 de dezembro de 1938. Carmem era filha de João Carlos Garcia e neta do Coronel Jeremias Garcia (vereador na primeira década do século passado) e de Inês Garcia.
Lançado na política por intermédio de José Oceano Soares, presidente do Partido Trabalhista Nacional – PTN, foi candidato a vereador em 1954 pela primeira vez, sendo eleito com 594 votos. Reeleito em 1958, pelo PTN, com 1458 votos. Em 1962, pelo Partido Democrata Cristão – PDC, alcançou 1977 votos, sendo o vereador mais votado da cidade. Em 1966, candidato pela Aliança Renovadora Nacional – ARENA, foi reeleito com 1916 votos. Na eleição de 1970, de novo pela ARENA, nova vitória com 1826 votos. Em 1972, pela ARENA, outra vitória, com 2581 votos. Ainda na ARENA, foi reeleito em 1976, com 2969 votos. Sua última vitória aconteceu em 1982, pelo Partido Democrático Social – PDS, com 1815 votos.
Ignácio Halfeld nunca perdeu uma eleição. Foram quase 30 anos de exercício do mandato de vereador. Na Câmara Municipal de Juiz de Fora, além de presença permanente nas principais comissões técnicas da casa, Ignácio exerceu cargos na mesa diretora, chegando à presidência do legislativo em 1968, ano em que era prefeito o ex-Presidente Itamar Franco. Nunca disputou uma eleição para deputado – embora tenha sido convidado – e nem para prefeito de Juiz de Fora.
Com uma atuação de marcante preocupação com as pessoas mais humildes, Ignácio destacou-se por seu constante discurso e ações em defesa da comunidade que o elegeu. Durante mais de 40 anos, sempre no mês de junho, nas comemorações do dia de seu padroeiro, Santo Antônio, ao lado de Dona Carmem, Ignácio distribuía agasalhos e cobertores em sua residência para moradores pobres da região.
Tive o prazer de conversar com Ignácio em várias oportunidades. Por volta de 1981 (eu tinha 17 anos de idade), o visitei diversas vezes em seu gabinete na Câmara Municipal. Chamava-me a atenção sua presença na tribuna daquela casa. Ele não se impunha apenas pela voz firme, mas pelo respeito que tinha por parte de seus colegas que enxergavam nele um político a ser imitado.
Em 1983, decidi fazer-lhe uma homenagem. Escrevi, então, um poema que se chama “Essas ruas de Benfica”, e a ele dediquei. Dias depois, Ignácio Halfeld me chamou em sua casa (da Rua Diogo Álvares) e pediu-me para abrir um embrulho que acabara de chegar. Ao abrir, deparei com o poema que escrevi em uma linda moldura encomendada pelo vereador. Ignácio convidou-me ao seu escritório na casa, bateu um prego na parede ao lado da janela (de frente para a rua) e pendurou o quadro com a poesia. Na ocasião, me disse que, enquanto fossem vivos (ele e Dona Carmem), aquele quadro jamais sairia dali.
Ignácio Halfeld construiu durante sua vida pública um invejável patrimônio de convicção aos seus princípios, fidelidade aos acordos e sólidos posicionamentos nas relações políticas. Fez de sua conduta um marco na história do nosso Poder Legislativo. Poderia, se desejasse, ir mais longe. Talvez, se assim tentasse, seria o primeiro prefeito de Juiz de Fora com reduto eleitoral construído na zona norte da cidade.
"Não usem a demagogia, respeitem sempre o povo, não prometam o que não possam dar ou realizar, não mintam e, em qualquer hipótese, agradem ou não, digam a verdade. Agindo assim, permanecerão na vida pública, como exemplo a ser seguido."
O presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, vereador Ignácio Halfeld (terceiro a partir da esquerda) é cumprimentado pelo prefeito Itamar Franco, ladeados por Vera Faria (primeira vereadora da história da cidade) e pelo vereador Raymundo Hargreaves
Acervo BENFICANET
O CENTENÁRIO DE IGNÁCIO HALFELD
Vanderlei Dornelas Tomaz (assina a coluna Página da Memória aqui no Benficanet
O mês de maio nos reserva uma data histórica: se estivesse vivo, o inesquecível vereador Ignácio Halfeld estaria completando 100 anos de idade.
Ignácio Halfeld nasceu em Palmira, atual cidade de Santos Dumont, MG, em 26 de maio de 1912. Filho de José Araújo e Júlia Halfeld.
De infância humilde, aos 11 anos de idade, trabalhou como ajudante de cocheiro no Rio de Janeiro. Em 1933, habilitou-se como motorista. Transferiu-se para Juiz de Fora em 1935, quando da prestação do serviço militar, tendo servido no antigo 4º Grupo de Artilharia de Dorso, atual 4º GAG. Concluído o serviço militar, trabalhou como motorista na antiga Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército – FEEA/FJF (atual IMBEL), em Benfica, onde residiu até sua morte em 17 de setembro de 1984. Além de trabalhar na FEEA/FJF, Ignácio também era comerciante, tendo sido proprietário do antigo Café e Bar Santo Antônio, situado na esquina da Rua Martins Barbosa com Avenida JK (onde hoje se encontra o Banco Santander).
Casou-se com Carmem Garcia Halfeld, em 08 de dezembro de 1938. Carmem era filha de João Carlos Garcia e neta do Coronel Jeremias Garcia (vereador na primeira década do século passado) e de Inês Garcia.
Lançado na política por intermédio de José Oceano Soares, presidente do Partido Trabalhista Nacional – PTN, foi candidato a vereador em 1954 pela primeira vez, sendo eleito com 594 votos. Reeleito em 1958, pelo PTN, com 1458 votos. Em 1962, pelo Partido Democrata Cristão – PDC, alcançou 1977 votos, sendo o vereador mais votado da cidade. Em 1966, candidato pela Aliança Renovadora Nacional – ARENA, foi reeleito com 1916 votos. Na eleição de 1970, de novo pela ARENA, nova vitória com 1826 votos. Em 1972, pela ARENA, outra vitória, com 2581 votos. Ainda na ARENA, foi reeleito em 1976, com 2969 votos. Sua última vitória aconteceu em 1982, pelo Partido Democrático Social – PDS, com 1815 votos.
Ignácio Halfeld nunca perdeu uma eleição. Foram quase 30 anos de exercício do mandato de vereador. Na Câmara Municipal de Juiz de Fora, além de presença permanente nas principais comissões técnicas da casa, Ignácio exerceu cargos na mesa diretora, chegando à presidência do legislativo em 1968, ano em que era prefeito o ex-Presidente Itamar Franco. Nunca disputou uma eleição para deputado – embora tenha sido convidado – e nem para prefeito de Juiz de Fora.
Com uma atuação de marcante preocupação com as pessoas mais humildes, Ignácio destacou-se por seu constante discurso e ações em defesa da comunidade que o elegeu. Durante mais de 40 anos, sempre no mês de junho, nas comemorações do dia de seu padroeiro, Santo Antônio, ao lado de Dona Carmem, Ignácio distribuía agasalhos e cobertores em sua residência para moradores pobres da região.
Tive o prazer de conversar com Ignácio em várias oportunidades. Por volta de 1981 (eu tinha 17 anos de idade), o visitei diversas vezes em seu gabinete na Câmara Municipal. Chamava-me a atenção sua presença na tribuna daquela casa. Ele não se impunha apenas pela voz firme, mas pelo respeito que tinha por parte de seus colegas que enxergavam nele um político a ser imitado.
Em 1983, decidi fazer-lhe uma homenagem. Escrevi, então, um poema que se chama “Essas ruas de Benfica”, e a ele dediquei. Dias depois, Ignácio Halfeld me chamou em sua casa (da Rua Diogo Álvares) e pediu-me para abrir um embrulho que acabara de chegar. Ao abrir, deparei com o poema que escrevi em uma linda moldura encomendada pelo vereador. Ignácio convidou-me ao seu escritório na casa, bateu um prego na parede ao lado da janela (de frente para a rua) e pendurou o quadro com a poesia. Na ocasião, me disse que, enquanto fossem vivos (ele e Dona Carmem), aquele quadro jamais sairia dali.
Ignácio Halfeld construiu durante sua vida pública um invejável patrimônio de convicção aos seus princípios, fidelidade aos acordos e sólidos posicionamentos nas relações políticas. Fez de sua conduta um marco na história do nosso Poder Legislativo. Poderia, se desejasse, ir mais longe. Talvez, se assim tentasse, seria o primeiro prefeito de Juiz de Fora com reduto eleitoral construído na zona norte da cidade.
"Não usem a demagogia, respeitem sempre o povo, não prometam o que não possam dar ou realizar, não mintam e, em qualquer hipótese, agradem ou não, digam a verdade. Agindo assim, permanecerão na vida pública, como exemplo a ser seguido."
O presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, vereador Ignácio Halfeld (terceiro a partir da esquerda) é cumprimentado pelo prefeito Itamar Franco, ladeados por Vera Faria (primeira vereadora da história da cidade) e pelo vereador Raymundo Hargreaves
Acervo BENFICANET
165
Em 1946, Carlos Mitterhofer, um tipógrafo de origem alemã e temperamento rígido, uniu-se a seu amigo e vizinho Arlindo Dilon, funcionário da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia (FEEA), para abrir um cinema em um terreno vago, ao lado de sua casa, na rua Madre Adelina, nº 20, na Vila de São Vicente de Paula, atual bairro Borboleta.
Juntos, ergueram, então, um salão e adquiriram dois projetores Simplex 35mm. Moradores que contribuíram com dinheiro para compra das cadeiras ganharam lugar cativo no cinema. Assim, não precisavam pagar ingresso para ocupar uma das 62 cadeiras ou sentar-se em algum dos 70 lugares distribuídos por bancos de madeira, com encosto, como bancos de igreja.
A inauguração do Cine-Theatro Para-todos, realizada em 07 de abril de 1947, foi um acontecimento no bairro, que lotou o salão para assistir ao filme Capitão Fúria. Era tanta gente que Mitterhofer e Dilon abriram a porta do cinema para que o público que ficou do lado de fora pudesse assistir.
Assim, com acontecimentos que lembram filmes nostálgicos sobre os cinemas do interior, começava a história dos Cine-Theatro Para-Todos, um dos primeiros cinemas de bairro de Juiz de Fora. Vieram depois outras casas que ficaram na memória da comunidade, como o Cine Rex, no Mariano Procópio, o São Caetano, no bairro Ladeira, o Real, no Bonfim e o Paraíso em São Mateus. Nenhum sobreviveu à onda de fechamento de salas de exibição no país entre as décadas 70 e 80. Transformaram-se em lojas, fábricas, depósitos, igrejas, oficinas, casas de show etc.
A história do Para-Todos emociona e faz parte da memória de muitos moradores do bairro Borboleta, como a de Alzira Vieira Lins, que relata ter sido no interior do cinema seu primeiro beijo ou a história, quase uma anedota, daqueles meninos de calças-curtas, hoje pais de família, que entravam pela porta lateral do cinema e escondiam-se debaixo das cadeiras para assistir filmes com cenas mais “picantes” – o que para eles, então, era considerado filme “pornográfico”, não passava de uma cena ou outra onde havia mulheres com decotes mais pronunciados ou a visão de um joelho descoberto.
Os cinemas de bairro eram empresas familiares ou casas mantidas por instituições religiosas, que usavam dinheiro dos ingressos como fonte de recursos para seus programas de assistência social. Para os moradores dos bairros, estes cinemas representavam, muitas vezes, seu único entretenimento, o lugar onde as famílias iam ver filmes de Oscarito e Mazzaropi e superproduções hollywoodianas, com destaque para sagas bíblicas como “Sansão e Dalila” e “Os dez mandamentos”. Em geral, eram realizadas duas sessões diárias, sempre à noite, e matinês nos finais de semana. Os cinemas empregavam moradores dos bairros ou os próprios familiares dos donos.
Armando Mitterhofer, filho do proprietário do Para-Todos, aos nove anos já trabalhava no cinema, onde foi baleiro, lanterninha e operador. Seu pai era funcionário da famosa Companhia Dias Cardoso: trabalhava o dia todo na tipografia e à noite ia para o cinema. “Eram os anos dourados da sétima arte e a sala estava sempre cheia”, diz ele.
Os cinemas de bairro chegaram a alugar os filmes diretamente junto às empresas de distribuição, mas todos acabavam fazendo parte da Companhia Central de Diversões. Os filme que saíam de cartaz das salas do centro iam direto para os bairros, levados por uma carrocinha, dentro de grandes tambores de latão. A Companhia Central de Diversões recebia uma porcentagem sobre as bilheterias.
Segundo Waltencyr Parizzi, que trabalhou décadas na empresa, havia até um esquema de divulgação, com folhetos distribuídos nas casas comerciais, onde – em troca de convites para filmes – eram afixadas tabuletas de propaganda. Além disso, um carro de alto-falante percorria os bairros anunciando a programação e havia também a famosa sirene que soava anunciando que a sessão ia começar. As salas lotavam, recorda, saudoso, Parizzi. Moradores das redondezas também frequentavam os cinemas. “Alguns vinham de São Pedro e do Monte Castelo”, conta Armando Mitterhofer.
Nas sessões de quarta-feira, o Para-Todos exibia, após o filme, um daqueles seriados que deixavam o público em suspense até o próximo capítulo. Dentre eles, “As aventuras de Tarzan”, “Dick Tracy contra o crime”, “Flash Gordon no planeta Mongo” e “Perigos de Nioka”. Na semana Santa, “A vida de Cristo” era garantia de um público numeroso e contrito. A maioria de cinemas de bairro funcionou até meados da década de 70, quando, um a um, começaram a fechar suas portas devido à reduzida frequência.
Na opinião de Armando Mitterhofer, a decadência dos cinemas tem um grande culpado: a TV, em especial na novela Irmãos coragem, um dos maiores sucessos do gênero até hoje, exibida justamente no único horário do Paratodos em dias úteis. “A frequência caiu 90% e era comum começar uma sessão com apenas cinco ou oito espectadores”, conta.
Os proprietários do Cine-Teatro ainda insistiram, confiantes de que era uma fase passageira. Quando se deram conta de que a situação não seria revertida, decidiram fechar a casa, depois que 29 anos e 25 dias de funcionamento ininterrupto. A última sessão do cinema Para-Todos aconteceu em 02 de maio de 1976, com o filme Uma rajada de balas. O salão foi alugado pela Malharia Jumbo, que mais tarde comprou o prédio, onde está instalada no local até hoje. (FRMG)
Juntos, ergueram, então, um salão e adquiriram dois projetores Simplex 35mm. Moradores que contribuíram com dinheiro para compra das cadeiras ganharam lugar cativo no cinema. Assim, não precisavam pagar ingresso para ocupar uma das 62 cadeiras ou sentar-se em algum dos 70 lugares distribuídos por bancos de madeira, com encosto, como bancos de igreja.
A inauguração do Cine-Theatro Para-todos, realizada em 07 de abril de 1947, foi um acontecimento no bairro, que lotou o salão para assistir ao filme Capitão Fúria. Era tanta gente que Mitterhofer e Dilon abriram a porta do cinema para que o público que ficou do lado de fora pudesse assistir.
Assim, com acontecimentos que lembram filmes nostálgicos sobre os cinemas do interior, começava a história dos Cine-Theatro Para-Todos, um dos primeiros cinemas de bairro de Juiz de Fora. Vieram depois outras casas que ficaram na memória da comunidade, como o Cine Rex, no Mariano Procópio, o São Caetano, no bairro Ladeira, o Real, no Bonfim e o Paraíso em São Mateus. Nenhum sobreviveu à onda de fechamento de salas de exibição no país entre as décadas 70 e 80. Transformaram-se em lojas, fábricas, depósitos, igrejas, oficinas, casas de show etc.
A história do Para-Todos emociona e faz parte da memória de muitos moradores do bairro Borboleta, como a de Alzira Vieira Lins, que relata ter sido no interior do cinema seu primeiro beijo ou a história, quase uma anedota, daqueles meninos de calças-curtas, hoje pais de família, que entravam pela porta lateral do cinema e escondiam-se debaixo das cadeiras para assistir filmes com cenas mais “picantes” – o que para eles, então, era considerado filme “pornográfico”, não passava de uma cena ou outra onde havia mulheres com decotes mais pronunciados ou a visão de um joelho descoberto.
Os cinemas de bairro eram empresas familiares ou casas mantidas por instituições religiosas, que usavam dinheiro dos ingressos como fonte de recursos para seus programas de assistência social. Para os moradores dos bairros, estes cinemas representavam, muitas vezes, seu único entretenimento, o lugar onde as famílias iam ver filmes de Oscarito e Mazzaropi e superproduções hollywoodianas, com destaque para sagas bíblicas como “Sansão e Dalila” e “Os dez mandamentos”. Em geral, eram realizadas duas sessões diárias, sempre à noite, e matinês nos finais de semana. Os cinemas empregavam moradores dos bairros ou os próprios familiares dos donos.
Armando Mitterhofer, filho do proprietário do Para-Todos, aos nove anos já trabalhava no cinema, onde foi baleiro, lanterninha e operador. Seu pai era funcionário da famosa Companhia Dias Cardoso: trabalhava o dia todo na tipografia e à noite ia para o cinema. “Eram os anos dourados da sétima arte e a sala estava sempre cheia”, diz ele.
Os cinemas de bairro chegaram a alugar os filmes diretamente junto às empresas de distribuição, mas todos acabavam fazendo parte da Companhia Central de Diversões. Os filme que saíam de cartaz das salas do centro iam direto para os bairros, levados por uma carrocinha, dentro de grandes tambores de latão. A Companhia Central de Diversões recebia uma porcentagem sobre as bilheterias.
Segundo Waltencyr Parizzi, que trabalhou décadas na empresa, havia até um esquema de divulgação, com folhetos distribuídos nas casas comerciais, onde – em troca de convites para filmes – eram afixadas tabuletas de propaganda. Além disso, um carro de alto-falante percorria os bairros anunciando a programação e havia também a famosa sirene que soava anunciando que a sessão ia começar. As salas lotavam, recorda, saudoso, Parizzi. Moradores das redondezas também frequentavam os cinemas. “Alguns vinham de São Pedro e do Monte Castelo”, conta Armando Mitterhofer.
Nas sessões de quarta-feira, o Para-Todos exibia, após o filme, um daqueles seriados que deixavam o público em suspense até o próximo capítulo. Dentre eles, “As aventuras de Tarzan”, “Dick Tracy contra o crime”, “Flash Gordon no planeta Mongo” e “Perigos de Nioka”. Na semana Santa, “A vida de Cristo” era garantia de um público numeroso e contrito. A maioria de cinemas de bairro funcionou até meados da década de 70, quando, um a um, começaram a fechar suas portas devido à reduzida frequência.
Na opinião de Armando Mitterhofer, a decadência dos cinemas tem um grande culpado: a TV, em especial na novela Irmãos coragem, um dos maiores sucessos do gênero até hoje, exibida justamente no único horário do Paratodos em dias úteis. “A frequência caiu 90% e era comum começar uma sessão com apenas cinco ou oito espectadores”, conta.
Os proprietários do Cine-Teatro ainda insistiram, confiantes de que era uma fase passageira. Quando se deram conta de que a situação não seria revertida, decidiram fechar a casa, depois que 29 anos e 25 dias de funcionamento ininterrupto. A última sessão do cinema Para-Todos aconteceu em 02 de maio de 1976, com o filme Uma rajada de balas. O salão foi alugado pela Malharia Jumbo, que mais tarde comprou o prédio, onde está instalada no local até hoje. (FRMG)
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Em 1893 chegaram ao Brasil os primeiros redentoristas. Eram dois holandeses completamente alheios à língua e ao típico modo de ser brasileiro e mineiro. Eram pioneiros, vinham para estudar a possibilidade de estabelecerem-se em Minas, chamados pelo arcebispo de Mariana, Dom Antônio Maria de Sá e Benevides.
A escolha de Juiz de Fora para sua primeira residência não foi casual. Uma das razões foi a garantia de sobrevivência, dentro de uma das costumadas grandes crises econômicas por que passava o País. Juiz de Fora também começava a se destacar como um promissor centro industrial.
Além disso, havia uma insistente solicitação da colônia alemã estabelecida nos bairros Borboleta, São Pedro e Bernardo Mascarenhas e formada por operários que vieram trabalhar na empresa de Mariano Procópio, com a construção da estrada União-Indústria. Estavam sem capelão, e muitos dos colonos entendiam mal o português. Para quem falava o holandês, língua irmã do alemão, não era difícil fazer celebrações no idioma dos imigrantes.
Os dois pioneiros holandeses assumiram o curato da Glória (curato é uma região que ainda não é paróquia), que tinha como centro a igreja construída no alto do Morro da Gratidão, hoje, Morro da Glória. Eles celebravam, na falta de pastor, casamentos entre luteranos
A escolha de Juiz de Fora para sua primeira residência não foi casual. Uma das razões foi a garantia de sobrevivência, dentro de uma das costumadas grandes crises econômicas por que passava o País. Juiz de Fora também começava a se destacar como um promissor centro industrial.
Além disso, havia uma insistente solicitação da colônia alemã estabelecida nos bairros Borboleta, São Pedro e Bernardo Mascarenhas e formada por operários que vieram trabalhar na empresa de Mariano Procópio, com a construção da estrada União-Indústria. Estavam sem capelão, e muitos dos colonos entendiam mal o português. Para quem falava o holandês, língua irmã do alemão, não era difícil fazer celebrações no idioma dos imigrantes.
Os dois pioneiros holandeses assumiram o curato da Glória (curato é uma região que ainda não é paróquia), que tinha como centro a igreja construída no alto do Morro da Gratidão, hoje, Morro da Glória. Eles celebravam, na falta de pastor, casamentos entre luteranos
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O percurso de 21,8 km é feito em 35 minutos pela antiga rodovia União e Indústria. Parte do traçado é sobre a mais antiga ainda Estrada Real.
No século 19, as fazendas de café da região tinham um problema: escoar sua produção pelo Caminho Novo, numa viagem lenta e difícil, até o Rio de Janeiro. Além de estreitas, íngremes e perigosas, as trilhas ficavam intransitáveis nos períodos de chuva. A Estrada de Rodagem União e Indústria, ligando a cidade de Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG), foi a primeira rodovia macadamizada da América Latina, inaugurada em 23 de junho de 1861 por Dom Pedro II.
O projeto da estrada começou em 1854 quando o Comendador Mariano Procópio Ferreira Lage recebeu a concessão por 50 anos para a construção de uma rota que, partindo de Petrópolis, se dirigisse à margem do Rio Paraíba. Mariano Procópio criou então a Companhia União e Indústria, que deu nome à estrada e cujo lucro provinha do pedágio por mercadoria cobrado dos usuários da rota.
A Décima Estação de Muda era em Matias Barbosa. O lugarejo era uma antiga barreira, onde pagavam-se direitos sobre o ouro e os diamantes vindos de Minas Gerais. A capela de Matias Barbosa, uma igrejinha situada em um outeiro à direita, anuncia o Pouso de Matias, antigo Registro Velho. Nos tempos coloniais, ali ficava a principal contagem, onde eram pagos os impostos. Na época se cobrava o quinto de ouro para a Coroa. (Revert Henrique Klumb)
A Estrada Real, era o caminho oficial, único autorizado para a circulação de pessoas e mercadorias. Na época, a abertura ou utilização de outras vias constituía crime de lesa-majestade. Conhecido como Caminho Novo, este trecho ia do Rio de Janeiro até Ouro Preto.
No século 19, as fazendas de café da região tinham um problema: escoar sua produção pelo Caminho Novo, numa viagem lenta e difícil, até o Rio de Janeiro. Além de estreitas, íngremes e perigosas, as trilhas ficavam intransitáveis nos períodos de chuva. A Estrada de Rodagem União e Indústria, ligando a cidade de Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG), foi a primeira rodovia macadamizada da América Latina, inaugurada em 23 de junho de 1861 por Dom Pedro II.
O projeto da estrada começou em 1854 quando o Comendador Mariano Procópio Ferreira Lage recebeu a concessão por 50 anos para a construção de uma rota que, partindo de Petrópolis, se dirigisse à margem do Rio Paraíba. Mariano Procópio criou então a Companhia União e Indústria, que deu nome à estrada e cujo lucro provinha do pedágio por mercadoria cobrado dos usuários da rota.
A Décima Estação de Muda era em Matias Barbosa. O lugarejo era uma antiga barreira, onde pagavam-se direitos sobre o ouro e os diamantes vindos de Minas Gerais. A capela de Matias Barbosa, uma igrejinha situada em um outeiro à direita, anuncia o Pouso de Matias, antigo Registro Velho. Nos tempos coloniais, ali ficava a principal contagem, onde eram pagos os impostos. Na época se cobrava o quinto de ouro para a Coroa. (Revert Henrique Klumb)
A Estrada Real, era o caminho oficial, único autorizado para a circulação de pessoas e mercadorias. Na época, a abertura ou utilização de outras vias constituía crime de lesa-majestade. Conhecido como Caminho Novo, este trecho ia do Rio de Janeiro até Ouro Preto.
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Praça Doutor João Penido
Parte baixa da Rua Halfeld e Rua Marechal Deodoro, conhecida popularmente como Praça da Estação, traz um passado de riqueza e representa uma fase da industrialização da cidade, portanto é uma importante e histórica praça em Juiz de Fora
A praça surgiu com a construção da Estação da Estrada de Ferro Dom Pedro II em 1875, era porta de entrada da cidade, o transporte ferroviário era a principal via de acesso. Recebeu este nome em homenagem a um médico muito conhecido na cidade no século XIX, Dr. João Nogueira Penido.
Parte baixa da Rua Halfeld e Rua Marechal Deodoro, conhecida popularmente como Praça da Estação, traz um passado de riqueza e representa uma fase da industrialização da cidade, portanto é uma importante e histórica praça em Juiz de Fora
A praça surgiu com a construção da Estação da Estrada de Ferro Dom Pedro II em 1875, era porta de entrada da cidade, o transporte ferroviário era a principal via de acesso. Recebeu este nome em homenagem a um médico muito conhecido na cidade no século XIX, Dr. João Nogueira Penido.
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Juiz de Fora 16 de Janeiro de 1906, quando a região foi atingida por uma enchente arrasadora, que deixou a cidade inundada durante 5 dias. Segundo reportagem publicada na Revista Kosmos, a enchente destruiu e abalou dezenas de edifícios, causando um prejuízo aos cofres públicos em cerca de mil contos de réis
Um terço da área da cidade foi inundada, atingindo a água inclusive pontos como o "Curtume Krambeck”, a 20 cm de alturas dos telhados: “durante esses dias intermináveis a cidade não teve outro espetáculo que não fosse a fuga desordenada em carroças, em pranchas, em botes, da população da baixa do povoado: a passagem, entre choros e exclamações angustiadas, da gente pobre que buscava refugio nos lugares altos; do acampamento, nas praças e edifícios não atingidos ainda, de uma multidão de nômades sem lar e sem pão; da invasão contínua, impassível, destruidora das choupanas, dos armazéns ou das casas confortáveis pela força niveladora do Parahybuna”
(SIC Revista Kosmos, edição de 1906)
Um terço da área da cidade foi inundada, atingindo a água inclusive pontos como o "Curtume Krambeck”, a 20 cm de alturas dos telhados: “durante esses dias intermináveis a cidade não teve outro espetáculo que não fosse a fuga desordenada em carroças, em pranchas, em botes, da população da baixa do povoado: a passagem, entre choros e exclamações angustiadas, da gente pobre que buscava refugio nos lugares altos; do acampamento, nas praças e edifícios não atingidos ainda, de uma multidão de nômades sem lar e sem pão; da invasão contínua, impassível, destruidora das choupanas, dos armazéns ou das casas confortáveis pela força niveladora do Parahybuna”
(SIC Revista Kosmos, edição de 1906)
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Historia de Juiz de Fora
A história de Juiz de Fora confunde-se com a história de Minas Gerais, pois suas origens remontam a época do Ouro. Situada na Zona da Mata, então habitada pelos índios puris e coroados, a região foi desbravada quando da abertura do Caminho Novo, estrada criada em 1707 para o transporte do ouro da região de Vila Rica (Ouro Preto). Diversos povoados surgiram às margens da estrada, estimulados pelo movimento das tropas que ali transitavam rumo ao porto do Rio de Janeiro, a exemplo de Santo Antônio do Paraibuna, surgido por volta de 1713.
Em 1850, o arraial de Santo Antônio do Paraibuna foi elevado à categoria de vila, emancipando-se de Barbacena e formando um município. A elevação à categoria de cidade ocorreu quinze anos depois, quando foi adotada a denominação de Juiz de Fora.
Este curioso nome gera muitas dúvidas quanto à sua origem. O juiz de fora era um magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar onde não havia juiz de direito. A versão mais aceita pela historiografia admite que um desses magistrados hospedou-se por pouco tempo em uma fazenda da região, passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora. Mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado. A identidade exata e a atuação desse personagem na história local ainda são polêmicas.
Um personagem de grande importância no município foi o engenheiro alemão Heinrich Wilhelm Ferdinand Halfeld (Henrique Guilherme Fernando Halfeld), que empresta seu nome a uma das principais ruas do comércio local e ao parque situado no centro da cidade, no cruzamento da mesma rua Halfeld e a Avenida Barão do Rio Branco, entre o prédio da Prefeitura Municipal, a Câmara dos Vereadores e o Fórum da Comarca. Halfeld, após realizar uma série de obras a serviço do Estado Imperial Brasileiro, acaba por fixar residência na cidade, envolve-se na vida política, constrói a Estrada do Paraibuna e promove diversas atividades no município, sendo considerado um de seus fundadores.
Mas contar a história de um município é mais que citar seus personagens ilustres e seus feitos. Fazemos referência à população pobre e livre que vivia na cidade, responsável pelo pequeno comércio, produção de gêneros e utensílios de primeira necessidade e aos escravos, que constituíam, na década de 1860, quase 60% da população total.
Pioneirismo e imigração
A partir de 1850, Juiz de Fora passa a vivenciar um processo de grande desenvolvimento econômico proporcionado pela agricultura cafeeira que se expandia pela Zona da Mata mineira. Por iniciativa de Mariano Procópio Ferreira Lage, inicia-se a construção da primeira via de transporte rodoviário do Brasil: a Estrada União e Indústria, com 144 km de Petrópolis a Juiz de Fora, com o objetivo de encurtar a viagem entre a Corte e a Província de Minas e facilitar o transporte do café.
Mariano Procópio Ferreira Lage contrata então 1.193 imigrantes alemães para a construção da estrada e cria um núcleo colonial que, com a finalização das obras da União e Indústria, volta-se para a produção de gêneros agrícolas e dá origem à Colônia D. Pedro II, hoje atual bairro São Pedro. Os colonos fixaram-se também na Vila São Vicente (atual Borboleta) e na Rua Mariano Procópio. Os imigrantes que chegaram a Juiz de Fora vieram em busca de uma melhor condição de vida e, após o fim da construção da estrada, se dedicaram às profissões que praticavam na Alemanha. Os alemães que vieram para Juiz de Fora em 1858 foram os primeiros protestantes a chegar em Minas Gerais.
Entre algumas das realizações culturais da imigração alemã está a vinda das freiras da Congregação das Irmãs de Santa Catarina. Elas vieram para o município em 1900 e fundaram o Colégio Santa Catarina, a fim de instruir as crianças da Colônia Alemã.
Assim, o município foi sede do primeiro curtume industrial do país, a primeira cervejaria, a primeira estação telefônica, o primeiro grupo escolar e o primeiro transporte público de Minas Gerais, além da primeira escola de ensino superior de comércio do país, a Academia de Comércio. O comércio também progredia, podendo contar no ano de 1870 mais de 170 estabelecimentos comerciais e de serviços.
Vista panorâmica de Juiz de Fora, cerca de 1907
No século XIX, Juiz de Fora tornou-se um dinâmico centro econômico, político, social e cultural. Aos poucos, suas funções se ampliam, ganhando ares de município moderno, ponto de confluência da população circunvizinha. Ganha um plano de demarcação e nivelamento de ruas, telégrafo, imprensa, banco, bondes. Em 1889, foi inaugurada no município a primeira usina hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos, importante marco do setor elétrico do país e grande impulsionadora da indústria na cidade
A história de Juiz de Fora confunde-se com a história de Minas Gerais, pois suas origens remontam a época do Ouro. Situada na Zona da Mata, então habitada pelos índios puris e coroados, a região foi desbravada quando da abertura do Caminho Novo, estrada criada em 1707 para o transporte do ouro da região de Vila Rica (Ouro Preto). Diversos povoados surgiram às margens da estrada, estimulados pelo movimento das tropas que ali transitavam rumo ao porto do Rio de Janeiro, a exemplo de Santo Antônio do Paraibuna, surgido por volta de 1713.
Em 1850, o arraial de Santo Antônio do Paraibuna foi elevado à categoria de vila, emancipando-se de Barbacena e formando um município. A elevação à categoria de cidade ocorreu quinze anos depois, quando foi adotada a denominação de Juiz de Fora.
Este curioso nome gera muitas dúvidas quanto à sua origem. O juiz de fora era um magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar onde não havia juiz de direito. A versão mais aceita pela historiografia admite que um desses magistrados hospedou-se por pouco tempo em uma fazenda da região, passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora. Mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado. A identidade exata e a atuação desse personagem na história local ainda são polêmicas.
Um personagem de grande importância no município foi o engenheiro alemão Heinrich Wilhelm Ferdinand Halfeld (Henrique Guilherme Fernando Halfeld), que empresta seu nome a uma das principais ruas do comércio local e ao parque situado no centro da cidade, no cruzamento da mesma rua Halfeld e a Avenida Barão do Rio Branco, entre o prédio da Prefeitura Municipal, a Câmara dos Vereadores e o Fórum da Comarca. Halfeld, após realizar uma série de obras a serviço do Estado Imperial Brasileiro, acaba por fixar residência na cidade, envolve-se na vida política, constrói a Estrada do Paraibuna e promove diversas atividades no município, sendo considerado um de seus fundadores.
Mas contar a história de um município é mais que citar seus personagens ilustres e seus feitos. Fazemos referência à população pobre e livre que vivia na cidade, responsável pelo pequeno comércio, produção de gêneros e utensílios de primeira necessidade e aos escravos, que constituíam, na década de 1860, quase 60% da população total.
Pioneirismo e imigração
A partir de 1850, Juiz de Fora passa a vivenciar um processo de grande desenvolvimento econômico proporcionado pela agricultura cafeeira que se expandia pela Zona da Mata mineira. Por iniciativa de Mariano Procópio Ferreira Lage, inicia-se a construção da primeira via de transporte rodoviário do Brasil: a Estrada União e Indústria, com 144 km de Petrópolis a Juiz de Fora, com o objetivo de encurtar a viagem entre a Corte e a Província de Minas e facilitar o transporte do café.
Mariano Procópio Ferreira Lage contrata então 1.193 imigrantes alemães para a construção da estrada e cria um núcleo colonial que, com a finalização das obras da União e Indústria, volta-se para a produção de gêneros agrícolas e dá origem à Colônia D. Pedro II, hoje atual bairro São Pedro. Os colonos fixaram-se também na Vila São Vicente (atual Borboleta) e na Rua Mariano Procópio. Os imigrantes que chegaram a Juiz de Fora vieram em busca de uma melhor condição de vida e, após o fim da construção da estrada, se dedicaram às profissões que praticavam na Alemanha. Os alemães que vieram para Juiz de Fora em 1858 foram os primeiros protestantes a chegar em Minas Gerais.
Entre algumas das realizações culturais da imigração alemã está a vinda das freiras da Congregação das Irmãs de Santa Catarina. Elas vieram para o município em 1900 e fundaram o Colégio Santa Catarina, a fim de instruir as crianças da Colônia Alemã.
Assim, o município foi sede do primeiro curtume industrial do país, a primeira cervejaria, a primeira estação telefônica, o primeiro grupo escolar e o primeiro transporte público de Minas Gerais, além da primeira escola de ensino superior de comércio do país, a Academia de Comércio. O comércio também progredia, podendo contar no ano de 1870 mais de 170 estabelecimentos comerciais e de serviços.
Vista panorâmica de Juiz de Fora, cerca de 1907
No século XIX, Juiz de Fora tornou-se um dinâmico centro econômico, político, social e cultural. Aos poucos, suas funções se ampliam, ganhando ares de município moderno, ponto de confluência da população circunvizinha. Ganha um plano de demarcação e nivelamento de ruas, telégrafo, imprensa, banco, bondes. Em 1889, foi inaugurada no município a primeira usina hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos, importante marco do setor elétrico do país e grande impulsionadora da indústria na cidade
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Historia de Juiz de Fora
A história de Juiz de Fora confunde-se com a história de Minas Gerais, pois suas origens remontam a época do Ouro. Situada na Zona da Mata, então habitada pelos índios puris e coroados, a região foi desbravada quando da abertura do Caminho Novo, estrada criada em 1707 para o transporte do ouro da região de Vila Rica (Ouro Preto). Diversos povoados surgiram às margens da estrada, estimulados pelo movimento das tropas que ali transitavam rumo ao porto do Rio de Janeiro, a exemplo de Santo Antônio do Paraibuna, surgido por volta de 1713.
Em 1850, o arraial de Santo Antônio do Paraibuna foi elevado à categoria de vila, emancipando-se de Barbacena e formando um município. A elevação à categoria de cidade ocorreu quinze anos depois, quando foi adotada a denominação de Juiz de Fora.
Este curioso nome gera muitas dúvidas quanto à sua origem. O juiz de fora era um magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar onde não havia juiz de direito. A versão mais aceita pela historiografia admite que um desses magistrados hospedou-se por pouco tempo em uma fazenda da região, passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora. Mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado. A identidade exata e a atuação desse personagem na história local ainda são polêmicas.
Um personagem de grande importância no município foi o engenheiro alemão Heinrich Wilhelm Ferdinand Halfeld (Henrique Guilherme Fernando Halfeld), que empresta seu nome a uma das principais ruas do comércio local e ao parque situado no centro da cidade, no cruzamento da mesma rua Halfeld e a Avenida Barão do Rio Branco, entre o prédio da Prefeitura Municipal, a Câmara dos Vereadores e o Fórum da Comarca. Halfeld, após realizar uma série de obras a serviço do Estado Imperial Brasileiro, acaba por fixar residência na cidade, envolve-se na vida política, constrói a Estrada do Paraibuna e promove diversas atividades no município, sendo considerado um de seus fundadores.
Mas contar a história de um município é mais que citar seus personagens ilustres e seus feitos. Fazemos referência à população pobre e livre que vivia na cidade, responsável pelo pequeno comércio, produção de gêneros e utensílios de primeira necessidade e aos escravos, que constituíam, na década de 1860, quase 60% da população total.
Pioneirismo e imigração
A partir de 1850, Juiz de Fora passa a vivenciar um processo de grande desenvolvimento econômico proporcionado pela agricultura cafeeira que se expandia pela Zona da Mata mineira. Por iniciativa de Mariano Procópio Ferreira Lage, inicia-se a construção da primeira via de transporte rodoviário do Brasil: a Estrada União e Indústria, com 144 km de Petrópolis a Juiz de Fora, com o objetivo de encurtar a viagem entre a Corte e a Província de Minas e facilitar o transporte do café.
Mariano Procópio Ferreira Lage contrata então 1.193 imigrantes alemães para a construção da estrada e cria um núcleo colonial que, com a finalização das obras da União e Indústria, volta-se para a produção de gêneros agrícolas e dá origem à Colônia D. Pedro II, hoje atual bairro São Pedro. Os colonos fixaram-se também na Vila São Vicente (atual Borboleta) e na Rua Mariano Procópio. Os imigrantes que chegaram a Juiz de Fora vieram em busca de uma melhor condição de vida e, após o fim da construção da estrada, se dedicaram às profissões que praticavam na Alemanha. Os alemães que vieram para Juiz de Fora em 1858 foram os primeiros protestantes a chegar em Minas Gerais.
Entre algumas das realizações culturais da imigração alemã está a vinda das freiras da Congregação das Irmãs de Santa Catarina. Elas vieram para o município em 1900 e fundaram o Colégio Santa Catarina, a fim de instruir as crianças da Colônia Alemã.
Assim, o município foi sede do primeiro curtume industrial do país, a primeira cervejaria, a primeira estação telefônica, o primeiro grupo escolar e o primeiro transporte público de Minas Gerais, além da primeira escola de ensino superior de comércio do país, a Academia de Comércio. O comércio também progredia, podendo contar no ano de 1870 mais de 170 estabelecimentos comerciais e de serviços.
Vista panorâmica de Juiz de Fora, cerca de 1907
No século XIX, Juiz de Fora tornou-se um dinâmico centro econômico, político, social e cultural. Aos poucos, suas funções se ampliam, ganhando ares de município moderno, ponto de confluência da população circunvizinha. Ganha um plano de demarcação e nivelamento de ruas, telégrafo, imprensa, banco, bondes. Em 1889, foi inaugurada no município a primeira usina hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos, importante marco do setor elétrico do país e grande impulsionadora da indústria na cidade
A história de Juiz de Fora confunde-se com a história de Minas Gerais, pois suas origens remontam a época do Ouro. Situada na Zona da Mata, então habitada pelos índios puris e coroados, a região foi desbravada quando da abertura do Caminho Novo, estrada criada em 1707 para o transporte do ouro da região de Vila Rica (Ouro Preto). Diversos povoados surgiram às margens da estrada, estimulados pelo movimento das tropas que ali transitavam rumo ao porto do Rio de Janeiro, a exemplo de Santo Antônio do Paraibuna, surgido por volta de 1713.
Em 1850, o arraial de Santo Antônio do Paraibuna foi elevado à categoria de vila, emancipando-se de Barbacena e formando um município. A elevação à categoria de cidade ocorreu quinze anos depois, quando foi adotada a denominação de Juiz de Fora.
Este curioso nome gera muitas dúvidas quanto à sua origem. O juiz de fora era um magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar onde não havia juiz de direito. A versão mais aceita pela historiografia admite que um desses magistrados hospedou-se por pouco tempo em uma fazenda da região, passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora. Mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado. A identidade exata e a atuação desse personagem na história local ainda são polêmicas.
Um personagem de grande importância no município foi o engenheiro alemão Heinrich Wilhelm Ferdinand Halfeld (Henrique Guilherme Fernando Halfeld), que empresta seu nome a uma das principais ruas do comércio local e ao parque situado no centro da cidade, no cruzamento da mesma rua Halfeld e a Avenida Barão do Rio Branco, entre o prédio da Prefeitura Municipal, a Câmara dos Vereadores e o Fórum da Comarca. Halfeld, após realizar uma série de obras a serviço do Estado Imperial Brasileiro, acaba por fixar residência na cidade, envolve-se na vida política, constrói a Estrada do Paraibuna e promove diversas atividades no município, sendo considerado um de seus fundadores.
Mas contar a história de um município é mais que citar seus personagens ilustres e seus feitos. Fazemos referência à população pobre e livre que vivia na cidade, responsável pelo pequeno comércio, produção de gêneros e utensílios de primeira necessidade e aos escravos, que constituíam, na década de 1860, quase 60% da população total.
Pioneirismo e imigração
A partir de 1850, Juiz de Fora passa a vivenciar um processo de grande desenvolvimento econômico proporcionado pela agricultura cafeeira que se expandia pela Zona da Mata mineira. Por iniciativa de Mariano Procópio Ferreira Lage, inicia-se a construção da primeira via de transporte rodoviário do Brasil: a Estrada União e Indústria, com 144 km de Petrópolis a Juiz de Fora, com o objetivo de encurtar a viagem entre a Corte e a Província de Minas e facilitar o transporte do café.
Mariano Procópio Ferreira Lage contrata então 1.193 imigrantes alemães para a construção da estrada e cria um núcleo colonial que, com a finalização das obras da União e Indústria, volta-se para a produção de gêneros agrícolas e dá origem à Colônia D. Pedro II, hoje atual bairro São Pedro. Os colonos fixaram-se também na Vila São Vicente (atual Borboleta) e na Rua Mariano Procópio. Os imigrantes que chegaram a Juiz de Fora vieram em busca de uma melhor condição de vida e, após o fim da construção da estrada, se dedicaram às profissões que praticavam na Alemanha. Os alemães que vieram para Juiz de Fora em 1858 foram os primeiros protestantes a chegar em Minas Gerais.
Entre algumas das realizações culturais da imigração alemã está a vinda das freiras da Congregação das Irmãs de Santa Catarina. Elas vieram para o município em 1900 e fundaram o Colégio Santa Catarina, a fim de instruir as crianças da Colônia Alemã.
Assim, o município foi sede do primeiro curtume industrial do país, a primeira cervejaria, a primeira estação telefônica, o primeiro grupo escolar e o primeiro transporte público de Minas Gerais, além da primeira escola de ensino superior de comércio do país, a Academia de Comércio. O comércio também progredia, podendo contar no ano de 1870 mais de 170 estabelecimentos comerciais e de serviços.
Vista panorâmica de Juiz de Fora, cerca de 1907
No século XIX, Juiz de Fora tornou-se um dinâmico centro econômico, político, social e cultural. Aos poucos, suas funções se ampliam, ganhando ares de município moderno, ponto de confluência da população circunvizinha. Ganha um plano de demarcação e nivelamento de ruas, telégrafo, imprensa, banco, bondes. Em 1889, foi inaugurada no município a primeira usina hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos, importante marco do setor elétrico do país e grande impulsionadora da indústria na cidade
158
Academia de Comercio
Em 1918, aos 19 anos, o futuro historiador encerrava seu curso secundário na Academia de Comércio de Juiz de Fora, conforme consta em documentação de seis folhas manuscritas, gentilmente, fornecidas por aquela tradicional instituição mineira, a qual, mantém em seus arquivos, documentos relevantes, desde sua fundação, em 1891. A reprodução da ata de aprovação dos alunos, naquele ano, é feita, parcialmente, a seguir, dando-se ênfase ao trecho em que é mencionado, o então aluno José Leoni Iório:
Acta de approvação dos alumnos da Academia de Commércio de Juiz de Fora, de accordo com o artigo 5o (quinto), do decreto No. 3603, de 11 de dezembro de 1918.
Aos 23 dias do mez de dezembro de 1918, tendo comparecido na qualidade de Inspector, na Academia de Commércio de Juiz de Fora, verifiquei que a relação dos alumnos inscriptos para exames finais publicada no “Diário Oficial”, conferia com o respectivo registro de matrícula e, nestas condições, declaro approvados, nos termos do supra citado decreto, nas disciplinas abaixo declaradas, os seguintes alunos:
José Leoni Iório, filho de José Iório, natural do Estado do Rio, com 19 annos de edade., approvado em Arithmetica, Physica e Chimica e Historia Natural
Nada mais havendo a registrar-se, lavrou-se esta acta que vae assignada pelo Dr. Ispector Federal e pelo Director da Academia de Commércio de Juiz de Fora.
Juiz de Fora, 23 de dezembro de 1918
Benjamim Flores
Inspetor Federal
Dr. Francisco de Paula Salgado
Director
Em 1918, aos 19 anos, o futuro historiador encerrava seu curso secundário na Academia de Comércio de Juiz de Fora, conforme consta em documentação de seis folhas manuscritas, gentilmente, fornecidas por aquela tradicional instituição mineira, a qual, mantém em seus arquivos, documentos relevantes, desde sua fundação, em 1891. A reprodução da ata de aprovação dos alunos, naquele ano, é feita, parcialmente, a seguir, dando-se ênfase ao trecho em que é mencionado, o então aluno José Leoni Iório:
Acta de approvação dos alumnos da Academia de Commércio de Juiz de Fora, de accordo com o artigo 5o (quinto), do decreto No. 3603, de 11 de dezembro de 1918.
Aos 23 dias do mez de dezembro de 1918, tendo comparecido na qualidade de Inspector, na Academia de Commércio de Juiz de Fora, verifiquei que a relação dos alumnos inscriptos para exames finais publicada no “Diário Oficial”, conferia com o respectivo registro de matrícula e, nestas condições, declaro approvados, nos termos do supra citado decreto, nas disciplinas abaixo declaradas, os seguintes alunos:
José Leoni Iório, filho de José Iório, natural do Estado do Rio, com 19 annos de edade., approvado em Arithmetica, Physica e Chimica e Historia Natural
Nada mais havendo a registrar-se, lavrou-se esta acta que vae assignada pelo Dr. Ispector Federal e pelo Director da Academia de Commércio de Juiz de Fora.
Juiz de Fora, 23 de dezembro de 1918
Benjamim Flores
Inspetor Federal
Dr. Francisco de Paula Salgado
Director
157
Pedra do Paraibuna,divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro
Década de 1970
Acervo Mauricio Lima Correa
Década de 1970
Acervo Mauricio Lima Correa
156
Colonos em Juiz de Fora
Entre os imigrantes chegados no dia 07 de janeiro de 1856, incluía-se um leque variado de especialistas: mecânicos, ferreiros e técnicos em construções de pontes. A fixação dos imigrantes na cidade, concluído o prazo dos contratos, organizando pequenas indústrias (cervejarias, oficinas de carroças, máquinas agrícolas e de reparos), serrarias, curtumes, fábrica de implementos agrícolas, casas de comércio ou dedicando-se ao setor de serviços, significou, por um lado, a existência de um mercado consumidor para o qual destinavam produtos de suas especializações e, por outro lado, mediante sua incorporação como produtores, a ampliação do Mercado consumidor local.
Entre os imigrantes chegados no dia 07 de janeiro de 1856, incluía-se um leque variado de especialistas: mecânicos, ferreiros e técnicos em construções de pontes. A fixação dos imigrantes na cidade, concluído o prazo dos contratos, organizando pequenas indústrias (cervejarias, oficinas de carroças, máquinas agrícolas e de reparos), serrarias, curtumes, fábrica de implementos agrícolas, casas de comércio ou dedicando-se ao setor de serviços, significou, por um lado, a existência de um mercado consumidor para o qual destinavam produtos de suas especializações e, por outro lado, mediante sua incorporação como produtores, a ampliação do Mercado consumidor local.
155
Irmãos Surerus
Henrique Surerus e Irmãos, chegados com outros familiares em 1861, iniciaram suas atividades no ramo da construção e, mais tarde, em 1886, estabelecem-se no centro da cidade com artigos de construção, oficina, serraria e fábrica de carroças
Henrique Surerus e Irmãos, chegados com outros familiares em 1861, iniciaram suas atividades no ramo da construção e, mais tarde, em 1886, estabelecem-se no centro da cidade com artigos de construção, oficina, serraria e fábrica de carroças
154
Tecelagem Bernardo Mascarenhas.
Bernardo Mascarenhas consegue trazer em carros de bois os primeiros teares para Minas, montando em 1888 a Tecelagem Bernardo Mascarenhas
É o fundador da Companhia Mineira de Eletricidade, inaugurada em 5 de Setembro de 1889
Em 28 de agosto de 1898, pela primeira vez no Brasil, inaugura-se a instalação de dois motores elétricos aplicados à produção industrial
Bernardo Mascarenhas consegue trazer em carros de bois os primeiros teares para Minas, montando em 1888 a Tecelagem Bernardo Mascarenhas
É o fundador da Companhia Mineira de Eletricidade, inaugurada em 5 de Setembro de 1889
Em 28 de agosto de 1898, pela primeira vez no Brasil, inaugura-se a instalação de dois motores elétricos aplicados à produção industrial
153
Fábrica Meurer
A participação de empresários autóctones, quer locais, quer vindos de outros lugares, foi fundamental para o processo da industrialização de Juiz de Fora.
A participação de empresários autóctones, quer locais, quer vindos de outros lugares, foi fundamental para o processo da industrialização de Juiz de Fora.
152
Usina de Marmelos
Primeira Usina Hidrelétrica América do Sul
A geração de energia elétrica com a Companhia Mineira de Eletricidade (1889) e a sua posterior aplicação como força-motriz à indústria, contribui para o estabelecimento de novos empreendedores.
Acervo Mauricio Lima Correa
A geração de energia elétrica com a Companhia Mineira de Eletricidade (1889) e a sua posterior aplicação como força-motriz à indústria, contribui para o estabelecimento de novos empreendedores.
Acervo Mauricio Lima Correa
151
Academia do Comércio
Estabelecido em Juiz de Fora desde 1882, com a casa comercial a Barateza - Francisco Batista de Oliveira foi o idealizador e principal fundador da Academia de Comércio, cujo objetivo era formar comerciantes e administradores
Estabelecido em Juiz de Fora desde 1882, com a casa comercial a Barateza - Francisco Batista de Oliveira foi o idealizador e principal fundador da Academia de Comércio, cujo objetivo era formar comerciantes e administradores
150
Fiação e Tecelagem Morais Sarmento.
Ao lado das pequenas indústrias que se mantêm e de outras que haveriam de se organizar, iniciam-se as fundações e criação de médias e grandes indústrias locais, com produção em série, grande contingente de operários, além da utilização de tecnologia importada
Ao lado das pequenas indústrias que se mantêm e de outras que haveriam de se organizar, iniciam-se as fundações e criação de médias e grandes indústrias locais, com produção em série, grande contingente de operários, além da utilização de tecnologia importada
149
Rua Halfeld
O segundo período da industrialização de Juiz de Fora começa a delinear-se nos fins do século XIX, acentuando-se no início do século XX
O segundo período da industrialização de Juiz de Fora começa a delinear-se nos fins do século XIX, acentuando-se no início do século XX
148
Mechanica Mineira.
Em 1861, o ex-colono e Metalúrgico Pedro Shubert foi o primeiro a fundir ferro-guza em um forno Catalão, na cidade de Juiz de Fora
Em 1861, o ex-colono e Metalúrgico Pedro Shubert foi o primeiro a fundir ferro-guza em um forno Catalão, na cidade de Juiz de Fora
147
Lincoln & Cia
Em 1887, fundou-se o primeiro Banco: Banco Territorial e Mercantil de Minas Gerais e a Sociedade Promotora da Imigração; Em 1889, criou-se um novo Banco, o Crédito Real de Minas Gerais e inauguraram-se os serviços de iluminação elétrica da cidade. O Censo Federal de 1890 acusou uma população de 17.722 habitantes para o distrito
Em 1887, fundou-se o primeiro Banco: Banco Territorial e Mercantil de Minas Gerais e a Sociedade Promotora da Imigração; Em 1889, criou-se um novo Banco, o Crédito Real de Minas Gerais e inauguraram-se os serviços de iluminação elétrica da cidade. O Censo Federal de 1890 acusou uma população de 17.722 habitantes para o distrito
146
Igreja Santo Antonio
Em 1856, ocasião em que a Vila foi transformada em Cidade de Santo Antônio do Paraibuna, a população urbana ainda era diminuta: contava mais ou menos com seiscentos habitantes
Em 1856, ocasião em que a Vila foi transformada em Cidade de Santo Antônio do Paraibuna, a população urbana ainda era diminuta: contava mais ou menos com seiscentos habitantes
145
Avenida Barão do Rio Branco.
O novo traçado da Rodovia concluído em 1838 transformar-se-ia no lugarejo a que dera origem, em Rua Principal, depois Rua Direita e atualmente a Avenida Barão do Rio Branco
O novo traçado da Rodovia concluído em 1838 transformar-se-ia no lugarejo a que dera origem, em Rua Principal, depois Rua Direita e atualmente a Avenida Barão do Rio Branco
144
Alfandega Estrada de Ferro Central do Brasil
Por ser terminal da rodovia que servia a uma importante região cafeeira e ter-se transformado em polo econômico mais importante da Zona da Mata, Juiz de Fora começou a aglutinar grandes interesses, tornando-se palco de grandes negócios, de intensa circulação de mercadorias, de grande concentração e acumulação de capital
Por ser terminal da rodovia que servia a uma importante região cafeeira e ter-se transformado em polo econômico mais importante da Zona da Mata, Juiz de Fora começou a aglutinar grandes interesses, tornando-se palco de grandes negócios, de intensa circulação de mercadorias, de grande concentração e acumulação de capital
143
Aldeia da Colônia D.Pedro II 1872
O estabelecimento da sede da Cia. União Indústria, a introdução dos imigrantes e a criação da Colônia D. Pedro II, vão ser um forte estímulo ao crescimento urbano. Com a inauguração da rodovia União e Indústria, em 1861, Juiz de Fora se transformou no entreposto por excelência da Zona da Mata. Com isto intensificaram-se os processos de divisão social do trabalho e de troca de mercadorias, tendo como resultado a diversificação da economia e a inauguração de uma nova fase de crescimento urbano acelerado.
O estabelecimento da sede da Cia. União Indústria, a introdução dos imigrantes e a criação da Colônia D. Pedro II, vão ser um forte estímulo ao crescimento urbano. Com a inauguração da rodovia União e Indústria, em 1861, Juiz de Fora se transformou no entreposto por excelência da Zona da Mata. Com isto intensificaram-se os processos de divisão social do trabalho e de troca de mercadorias, tendo como resultado a diversificação da economia e a inauguração de uma nova fase de crescimento urbano acelerado.
142
Fabrica Otto e irmão
O proprietário do estabelecimento é também o produtor direto, e a produção vai depender basicamente das habilidades dos artífices
Esta fase estende-se até o fim do século XIX
O proprietário do estabelecimento é também o produtor direto, e a produção vai depender basicamente das habilidades dos artífices
Esta fase estende-se até o fim do século XIX
141
A primeira cervejaria da Província de Minas Gerais foi fundada em 1860 pelo colono Herr Kunz, na colônia de São Pedro, utilizando o milho como matéria prima, no lugar da cevada. A Poço Rico foi fundada em 1881
140
Caracterizam-se dois períodos no processo de industrialização de Juiz de Fora, até 1930
O primeiro pelo predomínio de pequenas fábricas, pequenas oficinas, com baixa produção e produtividade, utilizando uma tecnologia elementar, com baixo índice de capital investido e absorvendo pequena quantidade de mão-de-obra.
O primeiro pelo predomínio de pequenas fábricas, pequenas oficinas, com baixa produção e produtividade, utilizando uma tecnologia elementar, com baixo índice de capital investido e absorvendo pequena quantidade de mão-de-obra.
139
A primeira Ferrovia que penetrou em Território Mineiro foi a Estrada de Ferro Dom Pedro II
Em Primeiro de Maio de 1869 eram assentados os primeiros trilhos em Minas
Em Primeiro de Maio de 1869 eram assentados os primeiros trilhos em Minas
138
Em 1875, foi inaugurada a Ferrovia D. Pedro II; em 1878, funcionavam seis estabelecimentos de ensino; em 1881, inaugurou-se o serviço de transporte urbano de passageiros e cargas (Bondes de tração animal); em 1883, o telefone urbano e em 1884, o telégrafo.
137
A introdução dos imigrantes foi responsável pela formação do mercado de trabalho especializado, que posteriormente engrossado pela vinda de novos imigrantes e de outros trabalhadores não qualificados, possibilitou, mediante seu trabalho criador, o desenvolvimento industrial de Juiz de Fora.
136
Industrialização
Juiz de Fora 1850 a 1930: Juiz de Fora surgiu como um pequeno arraial que se formou com o novo traçado introduzido no então caminho novo, às margens do Rio Paraibuna
O engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld, em virtude de um contrato de 13 de maio de l837 com o Governo de Minas, para a abertura de um caminho entre Ouro Preto e o Rio Paraibuna, planejara e construíra a obra que se denominaria Estrada do Paraibuna.
Juiz de Fora 1850 a 1930: Juiz de Fora surgiu como um pequeno arraial que se formou com o novo traçado introduzido no então caminho novo, às margens do Rio Paraibuna
O engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld, em virtude de um contrato de 13 de maio de l837 com o Governo de Minas, para a abertura de um caminho entre Ouro Preto e o Rio Paraibuna, planejara e construíra a obra que se denominaria Estrada do Paraibuna.
135
O Morro do Imperador, também conhecido como Morro do
Cristo, foi muito importante na construção de uma identidade moderna e
progressista de Juiz de Fora
Aqui vai algumas curiosidades da Manchester Mineira e o Morro do Cristo:
O Cristo Redentor de Juiz de Fora foi o primeiro Cristo Redentor do Brasil, e teve sua conclusão em 1906, enquanto que a construção do mais famoso, no Rio de Janeiro começou a ser planejada em 1921
Foi idealizado por Francisco Batista de Oliveira, um homem moderno que vivenciou o espírito de progresso em Juiz de Fora, e teve outras importantes iniciativas, entre elas a criação da Academia de Comercio.
Na comemoração da passagem do século XIX para o XX, Batista objetivava realizar uma missa campal e mais tarde, erguer uma cruz ambos no morro do Imperador
Mas consegue presenciar apenas a celebração da missa, morrendo antes da ereção da cruz
Com a morte de Batista, João Nunes Lima, seu cunhado, assume a liderança da Associação católica Pão de Santo Antonio, resolvendo então erigir um monumento ao Cristo Redentor e não apenas uma cruz
O monumento é finalizado em 1906, construído pela Cia Pantaleone Arcuri
Aqui vai algumas curiosidades da Manchester Mineira e o Morro do Cristo:
O Cristo Redentor de Juiz de Fora foi o primeiro Cristo Redentor do Brasil, e teve sua conclusão em 1906, enquanto que a construção do mais famoso, no Rio de Janeiro começou a ser planejada em 1921
Foi idealizado por Francisco Batista de Oliveira, um homem moderno que vivenciou o espírito de progresso em Juiz de Fora, e teve outras importantes iniciativas, entre elas a criação da Academia de Comercio.
Na comemoração da passagem do século XIX para o XX, Batista objetivava realizar uma missa campal e mais tarde, erguer uma cruz ambos no morro do Imperador
Mas consegue presenciar apenas a celebração da missa, morrendo antes da ereção da cruz
Com a morte de Batista, João Nunes Lima, seu cunhado, assume a liderança da Associação católica Pão de Santo Antonio, resolvendo então erigir um monumento ao Cristo Redentor e não apenas uma cruz
O monumento é finalizado em 1906, construído pela Cia Pantaleone Arcuri
Acervo Mauricio Lima Correa
134
A MAIOR TRAGÉDIA DA HISTÓRIA DE JUIZ DE FORA
Escrevi este texto esta semana para contar como foi o dia mais terrível da história de Juiz de Fora.
Cinco horas da manhã do dia 07 de março de 1944. Céu ainda escuro e um despertador une-se a outro, e este a outro, e eles a tantos outros em toda a cidade formando um coro convocando milhares de trabalhadores para o cumprimento do calendário na mineira Juiz de Fora.
Nesse tempo de muitos quintais ainda havia galos que, oniscientes, participavam que já era dia. Dia de acordar ligeiro. Dia de levantar disposto. Dia de fazer o último café e abençoar cada filho. Dia de dizer adeus à porta que se tranca atrás. Dia de correria pra tomar o ônibus da Viação Diana que levaria a Benfica ou embarcar no trem Xangai que vinha de Matias Barbosa e parava na estação da praça. Dia de descer na Parada Felício Lima. De passar pelo portão da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército (a FEEA) e registrar a derradeira presença no cartão. Dia de trocar a roupa pelo último uniforme. De atravessar as ruas calçadas de paralelepípedos e entrar na fatídica Oficina 4, onde se carregavam artefatos.
Homens e mulheres dividiam responsabilidades parecidas. Os riscos os tornavam iguais. Fabricar cartuchos, preenche-los com explosivos, acondicionar nos caixotes, transportar aos paióis e preparar o embarque eram rotinas diárias e tão perigosas que faziam dessas pessoas trabalhadores especiais.
Naquela hora acontecia a Segunda Grande Guerra e em campos da Itália, no litoral e fronteiras brasileiras, milhares de desconhecidos que se fizeram cúmplices carregavam suas armas. Fora os que atuavam na Europa, os soldados que aqui guardavam nossas divisas eram abastecidos com as munições fabricadas na FEEA.
Mas, os campos beligerantes de lá não eram diferentes do daqui. O país estava em estado de guerra declarada. Juiz de Fora era zona militar estratégica. Os operários da fábrica de munições trabalhavam como convocados para a luta. A ausência não justificada e nem comunicada à chefia por antecipação era considerada deserção. Havia todo um ritual de punição a cumprir por quem faltasse ao trabalho ou se ausentasse da cidade no período. Pressão pra se atingir metas de produção, e o sentimento de medo daquilo que se manuseava nas oficinas e do resultado do que se fabricava. A unidade era nova e seus equipamentos importados eram os mais modernos instalados no país.
Oito horas da manhã. Feito um vulcão a romper o telhado, uma forte explosão eclode na Oficina 4 e vai ser ouvida no centro da cidade. Voam aos ares máquinas, instrumentos de trabalho, materiais de construção, produção do dia estocada e corpos humanos. Pedaços de membros se espalhavam em mistura aos destroços. O pavor era impressionante. Juiz de Fora nunca viu nada parecido. A impressão que se tinha era que um míssil intercontinental partiu da Alemanha nazista e veio, traiçoeiramente, ferir de morte aqueles pobres operários da pacata Benfica.
Depois disso, era preciso contabilizar o tamanho da tragédia. Centenas de feridos se acumulavam debaixo dos escombros, se alinhavam nas vias externas das oficinas e gemiam. Os gritos chegavam de todos os lados. Vinham dos sobreviventes ilesos estupefatos pelo que assistiam, das famílias que se aglomeravam nos portões da fábrica à procura de notícias, e das autoridades que se dirigiam ao lugar à procura de explicações para o sinistro.
Os hospitais não davam conta. A Santa Casa de Misericórdia, o Hospital Militar e a Maternidade prestavam naquela hora um tipo de atendimento nunca experimentado. Parecia que eram assistidos ali os feridos de uma guerra.
Morreram nessa tragédia 14 operários, sendo 11 mulheres. Desses 14, os corpos de 2 nunca foram recompostos.
Os dias que se seguiram foram os mais tristes da história da cidade. Partindo do Hospital Militar, no bairro Fábrica, os caixões dos operários seguiam sendo carregados pelos companheiros e parentes, passando em cortejo pelo centro da cidade em direção ao Cemitério Municipal. Uma multidão acompanhava em um percurso a pé que durou 4 horas.
Naquele ano o Diretor da FEEA era o Coronel Otávio da Luz Pinto, o Prefeito de Juiz de Fora (nomeado pelo Interventor do Estado de MG) era José Celso Valadares Pinto, e o Presidente da República era Getúlio Vargas.
Morreram os seguintes heróis de guerra: ANA DA CONCEIÇÃO SILVA, AUDILHA DE ALBUQUERQUE, IRACY SILVA, MARIA DE SOUZA TERROR, MARIA SOARES DE NAZARETH, ZILDA MIRANDA, GERALDA MARIA XAVIER, LINDAURA SENNA EVELING, MARIA JOSÉ REIS, OLINDA GONÇALVES FRANCO, CONCEIÇÃO FERNANDES, ANTÔNIO MAURÍCIO DE SOUZA, CARLOS FUINI e FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES.
Dos sobreviventes (alguns ainda vivos) dezenas conviveram com marcas dos ferimentos pelo resto da vida.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Escrevi este texto esta semana para contar como foi o dia mais terrível da história de Juiz de Fora.
Cinco horas da manhã do dia 07 de março de 1944. Céu ainda escuro e um despertador une-se a outro, e este a outro, e eles a tantos outros em toda a cidade formando um coro convocando milhares de trabalhadores para o cumprimento do calendário na mineira Juiz de Fora.
Nesse tempo de muitos quintais ainda havia galos que, oniscientes, participavam que já era dia. Dia de acordar ligeiro. Dia de levantar disposto. Dia de fazer o último café e abençoar cada filho. Dia de dizer adeus à porta que se tranca atrás. Dia de correria pra tomar o ônibus da Viação Diana que levaria a Benfica ou embarcar no trem Xangai que vinha de Matias Barbosa e parava na estação da praça. Dia de descer na Parada Felício Lima. De passar pelo portão da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército (a FEEA) e registrar a derradeira presença no cartão. Dia de trocar a roupa pelo último uniforme. De atravessar as ruas calçadas de paralelepípedos e entrar na fatídica Oficina 4, onde se carregavam artefatos.
Homens e mulheres dividiam responsabilidades parecidas. Os riscos os tornavam iguais. Fabricar cartuchos, preenche-los com explosivos, acondicionar nos caixotes, transportar aos paióis e preparar o embarque eram rotinas diárias e tão perigosas que faziam dessas pessoas trabalhadores especiais.
Naquela hora acontecia a Segunda Grande Guerra e em campos da Itália, no litoral e fronteiras brasileiras, milhares de desconhecidos que se fizeram cúmplices carregavam suas armas. Fora os que atuavam na Europa, os soldados que aqui guardavam nossas divisas eram abastecidos com as munições fabricadas na FEEA.
Mas, os campos beligerantes de lá não eram diferentes do daqui. O país estava em estado de guerra declarada. Juiz de Fora era zona militar estratégica. Os operários da fábrica de munições trabalhavam como convocados para a luta. A ausência não justificada e nem comunicada à chefia por antecipação era considerada deserção. Havia todo um ritual de punição a cumprir por quem faltasse ao trabalho ou se ausentasse da cidade no período. Pressão pra se atingir metas de produção, e o sentimento de medo daquilo que se manuseava nas oficinas e do resultado do que se fabricava. A unidade era nova e seus equipamentos importados eram os mais modernos instalados no país.
Oito horas da manhã. Feito um vulcão a romper o telhado, uma forte explosão eclode na Oficina 4 e vai ser ouvida no centro da cidade. Voam aos ares máquinas, instrumentos de trabalho, materiais de construção, produção do dia estocada e corpos humanos. Pedaços de membros se espalhavam em mistura aos destroços. O pavor era impressionante. Juiz de Fora nunca viu nada parecido. A impressão que se tinha era que um míssil intercontinental partiu da Alemanha nazista e veio, traiçoeiramente, ferir de morte aqueles pobres operários da pacata Benfica.
Depois disso, era preciso contabilizar o tamanho da tragédia. Centenas de feridos se acumulavam debaixo dos escombros, se alinhavam nas vias externas das oficinas e gemiam. Os gritos chegavam de todos os lados. Vinham dos sobreviventes ilesos estupefatos pelo que assistiam, das famílias que se aglomeravam nos portões da fábrica à procura de notícias, e das autoridades que se dirigiam ao lugar à procura de explicações para o sinistro.
Os hospitais não davam conta. A Santa Casa de Misericórdia, o Hospital Militar e a Maternidade prestavam naquela hora um tipo de atendimento nunca experimentado. Parecia que eram assistidos ali os feridos de uma guerra.
Morreram nessa tragédia 14 operários, sendo 11 mulheres. Desses 14, os corpos de 2 nunca foram recompostos.
Os dias que se seguiram foram os mais tristes da história da cidade. Partindo do Hospital Militar, no bairro Fábrica, os caixões dos operários seguiam sendo carregados pelos companheiros e parentes, passando em cortejo pelo centro da cidade em direção ao Cemitério Municipal. Uma multidão acompanhava em um percurso a pé que durou 4 horas.
Naquele ano o Diretor da FEEA era o Coronel Otávio da Luz Pinto, o Prefeito de Juiz de Fora (nomeado pelo Interventor do Estado de MG) era José Celso Valadares Pinto, e o Presidente da República era Getúlio Vargas.
Morreram os seguintes heróis de guerra: ANA DA CONCEIÇÃO SILVA, AUDILHA DE ALBUQUERQUE, IRACY SILVA, MARIA DE SOUZA TERROR, MARIA SOARES DE NAZARETH, ZILDA MIRANDA, GERALDA MARIA XAVIER, LINDAURA SENNA EVELING, MARIA JOSÉ REIS, OLINDA GONÇALVES FRANCO, CONCEIÇÃO FERNANDES, ANTÔNIO MAURÍCIO DE SOUZA, CARLOS FUINI e FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES.
Dos sobreviventes (alguns ainda vivos) dezenas conviveram com marcas dos ferimentos pelo resto da vida.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
133
A Estrada União e Indústria, que entra para o Rank
Brasil, foi a primeira Rodovia pavimentada do país, inaugurada em 23 de
junho de 1861 pelo então imperador Dom Pedro II.
O trecho recordista liga Petrópolis – RJ a Juiz de Fora – MG. Construída com mão de obra de colonos alemães, a rodovia foi pavimentada pelo método macadame – piso composto por pequenas pedras, comprimidas de forma a se encaixarem umas nas outras.
Na época, a estrada teve grande importância para o escoamento da produção cafeeira da região, representando um grande avanço da técnica de engenharia no Brasil, uma vez que integrou e uniu os Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais
A Rodovia também foi a primeira concedida à administração da iniciativa privada, sendo criada a empresa União e Indústria para explorar a área, inclusive cobrando pedágio dos usuários da rota. Com a construção da BR 040, que liga o Rio de Janeiro a Brasília, passando por Juiz de Fora, alguns trechos da estrada recordista acabaram sendo absorvidos pela nova via.
O projeto da primeira rodovia pavimentada começou em 1854, quando o comendador Mariano Procópio Ferreira Lage recebeu a concessão de Dom Pedro II por 50 anos, para a construção de custeio de uma rota que, partindo de Petrópolis, chegasse à margem do Paraíba.
Os trabalhos tiveram início em 12 de abril de 1856, com duração de quase de cinco anos, totalizando 144 quilômetros de extensão por oito metro de largura. Do total, 96 quilômetros ficavam no Rio de Janeiro e 48 quilômetros, no Estado de Minas Gerais.
Primeiro guia de viagens
A pavimentação da Estrada União e Indústria também deu origem ao primeiro guia de viagens do Brasil, escrito pelo alemão Revert Henrique Klumb, fotógrafo do imperador. Editado em 1872, o livro intitulado ‘Doze horas em diligência – guia do viajante de Petrópolis a Juiz de Fora’ descrevia a viagem com textos e imagens.
O trecho recordista liga Petrópolis – RJ a Juiz de Fora – MG. Construída com mão de obra de colonos alemães, a rodovia foi pavimentada pelo método macadame – piso composto por pequenas pedras, comprimidas de forma a se encaixarem umas nas outras.
Na época, a estrada teve grande importância para o escoamento da produção cafeeira da região, representando um grande avanço da técnica de engenharia no Brasil, uma vez que integrou e uniu os Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais
A Rodovia também foi a primeira concedida à administração da iniciativa privada, sendo criada a empresa União e Indústria para explorar a área, inclusive cobrando pedágio dos usuários da rota. Com a construção da BR 040, que liga o Rio de Janeiro a Brasília, passando por Juiz de Fora, alguns trechos da estrada recordista acabaram sendo absorvidos pela nova via.
O projeto da primeira rodovia pavimentada começou em 1854, quando o comendador Mariano Procópio Ferreira Lage recebeu a concessão de Dom Pedro II por 50 anos, para a construção de custeio de uma rota que, partindo de Petrópolis, chegasse à margem do Paraíba.
Os trabalhos tiveram início em 12 de abril de 1856, com duração de quase de cinco anos, totalizando 144 quilômetros de extensão por oito metro de largura. Do total, 96 quilômetros ficavam no Rio de Janeiro e 48 quilômetros, no Estado de Minas Gerais.
Primeiro guia de viagens
A pavimentação da Estrada União e Indústria também deu origem ao primeiro guia de viagens do Brasil, escrito pelo alemão Revert Henrique Klumb, fotógrafo do imperador. Editado em 1872, o livro intitulado ‘Doze horas em diligência – guia do viajante de Petrópolis a Juiz de Fora’ descrevia a viagem com textos e imagens.
132
Tiradentes Esquartejado
Casado com a pintora Maria Pardos, é natural que Alfredo Ferreira Lage se tornasse um grande apreciador e colecionador de quadros
A essência do acervo está no período entre 1870 e 1930, com um interesse particular pela arte européia e posteriormente brasileira, consequência do desenvolvimento das academias artísticas no país Somando as várias doações, principalmente por parte da Viscondessa de Cavalcanti, a coleção de pinturas, gravuras e desenhos chega a um total de quase 2 mil obras
Um dos maiores destaques é o quadro "Tiradentes Esquartejado", de autoria de Pedro Américo
Feito por encomenda, passou muitos anos na sala de reuniões da Câmara Municipal de Juiz de Fora, após o qual foi transferido para o museu
Também encontram-se expostas obras dos franceses Jean Honoré Fragonard e Charles-François Daubigny e do holandês Willem Roelofs, premiado com a medalha de ouro na Exposição de Paris em 1888
Os Brasileiros estão representados por Antônio Parreiras, Rodolfo Amoedo, Horácio Pinto da Hora e Henrique Bernadelli
Para abrigar a coleção foi projetada no anexo à Vila a Galeria Maria Amália, uma homenagem de Alfredo Ferreira Lage à sua mãe
Foi inaugurada em 13 de maio de 1922, e sua estrutura segue o modelo das principais galerias de arte do século XIX
Casado com a pintora Maria Pardos, é natural que Alfredo Ferreira Lage se tornasse um grande apreciador e colecionador de quadros
A essência do acervo está no período entre 1870 e 1930, com um interesse particular pela arte européia e posteriormente brasileira, consequência do desenvolvimento das academias artísticas no país Somando as várias doações, principalmente por parte da Viscondessa de Cavalcanti, a coleção de pinturas, gravuras e desenhos chega a um total de quase 2 mil obras
Um dos maiores destaques é o quadro "Tiradentes Esquartejado", de autoria de Pedro Américo
Feito por encomenda, passou muitos anos na sala de reuniões da Câmara Municipal de Juiz de Fora, após o qual foi transferido para o museu
Também encontram-se expostas obras dos franceses Jean Honoré Fragonard e Charles-François Daubigny e do holandês Willem Roelofs, premiado com a medalha de ouro na Exposição de Paris em 1888
Os Brasileiros estão representados por Antônio Parreiras, Rodolfo Amoedo, Horácio Pinto da Hora e Henrique Bernadelli
Para abrigar a coleção foi projetada no anexo à Vila a Galeria Maria Amália, uma homenagem de Alfredo Ferreira Lage à sua mãe
Foi inaugurada em 13 de maio de 1922, e sua estrutura segue o modelo das principais galerias de arte do século XIX
Acervo Mauricio Lima Correa
131
Museu Mariano Procópio
Projetado e construído pelo alemão Carlos Augusto Gambs, chefe dos engenheiros e arquitetos da União e Indústria, o prédio é representante típico do estilo imponente que marcou as principais obras do final do século XIX
Implantado em platô alteado, foi edificado com tijolos maciços aparentes A ornamentação foi feita a partir de tijolos com caneluras e arestas arredondadas, entre outros elementos
A vila conserva até hoje suas características originais, inclusive no interior, decorado com paredes revestidas de papel e pinturas, forro em estuque e lambris de madeira de lei decorados
Guarda também um importante acervo mobiliário
Com a morte de Mariano Procópio em 14 de fevereiro de 1872, o terreno foi herdado por seus dois filhos, Frederico e Alfredo Ferreira Lage
Na parte dedicada a si Frederico construiu um imenso palacete, com material todo proveniente da Europa
Após sua morte repentina aos 39 anos de idade em 1901, as dívidas provocadas pelas obras resultaram na venda do imóvel à Estrada de Ferro Central do Brasil, sendo posteriormente transferido para o Ministério da Guerra, que instalou no local a sede da Quarta Região Militar
Acervo Mauricio Lima Correa
Projetado e construído pelo alemão Carlos Augusto Gambs, chefe dos engenheiros e arquitetos da União e Indústria, o prédio é representante típico do estilo imponente que marcou as principais obras do final do século XIX
Implantado em platô alteado, foi edificado com tijolos maciços aparentes A ornamentação foi feita a partir de tijolos com caneluras e arestas arredondadas, entre outros elementos
A vila conserva até hoje suas características originais, inclusive no interior, decorado com paredes revestidas de papel e pinturas, forro em estuque e lambris de madeira de lei decorados
Guarda também um importante acervo mobiliário
Com a morte de Mariano Procópio em 14 de fevereiro de 1872, o terreno foi herdado por seus dois filhos, Frederico e Alfredo Ferreira Lage
Na parte dedicada a si Frederico construiu um imenso palacete, com material todo proveniente da Europa
Após sua morte repentina aos 39 anos de idade em 1901, as dívidas provocadas pelas obras resultaram na venda do imóvel à Estrada de Ferro Central do Brasil, sendo posteriormente transferido para o Ministério da Guerra, que instalou no local a sede da Quarta Região Militar
Acervo Mauricio Lima Correa
130
Colégio Santa Catarina
Em Fevereiro de 1900, a pedido do Cônsul alemão George Grande, as Irmãs de Santa Catarina, Crescência e Augusta, chegaram a Juiz de Fora para se dedicarem à instrução e educação de crianças da Colônia Alemã. Em agosto do mesmo ano, chegou da Alemanha Irmã Hildegardis para auxiliar as duas pioneiras.
Após trabalharem durante alguns anos em algumas salas e salões cedidos, com muitas dificuldades as Irmãs adquiriram um terreno no Morro da Gratidão, hoje Morro da Glória, iniciando a construção do Colégio, inaugurado em 1909.
No período de 1914 a 1917, as Irmãs alemãs muito sofreram com a guerra. Fanáticos atacaram e destruíram lojas e fábricas cujos proprietários eram alemães. Em 1922, a construção foi ampliada, formando simetria com a existente. Em 1928, foi oficializado o Curso Comercial e em 1930 o curso de Magistério, sendo iniciada, neste ano, uma nova ampliação do espaço físico. A Capela idealizada por Irmã Carista foi inaugurada em 1941.
Uma nova construção do Colégio Santa Catarina foi inaugurada em 1962, contendo salas de aula, sala dos professores e outras dependências.
Em 1980, a construção inicial foi tombada como Patrimônio Histórico. Nos últimos anos diversas benfeitorias foram inauguradas, como a Praça e o complexo esportivo com Ginásio Poliesportivo, novas salas para os professores, supervisores e coordenadores, centro de informática, vídeo e multimídia
Acervo Mauricio Lima Correa
Em Fevereiro de 1900, a pedido do Cônsul alemão George Grande, as Irmãs de Santa Catarina, Crescência e Augusta, chegaram a Juiz de Fora para se dedicarem à instrução e educação de crianças da Colônia Alemã. Em agosto do mesmo ano, chegou da Alemanha Irmã Hildegardis para auxiliar as duas pioneiras.
Após trabalharem durante alguns anos em algumas salas e salões cedidos, com muitas dificuldades as Irmãs adquiriram um terreno no Morro da Gratidão, hoje Morro da Glória, iniciando a construção do Colégio, inaugurado em 1909.
No período de 1914 a 1917, as Irmãs alemãs muito sofreram com a guerra. Fanáticos atacaram e destruíram lojas e fábricas cujos proprietários eram alemães. Em 1922, a construção foi ampliada, formando simetria com a existente. Em 1928, foi oficializado o Curso Comercial e em 1930 o curso de Magistério, sendo iniciada, neste ano, uma nova ampliação do espaço físico. A Capela idealizada por Irmã Carista foi inaugurada em 1941.
Uma nova construção do Colégio Santa Catarina foi inaugurada em 1962, contendo salas de aula, sala dos professores e outras dependências.
Em 1980, a construção inicial foi tombada como Patrimônio Histórico. Nos últimos anos diversas benfeitorias foram inauguradas, como a Praça e o complexo esportivo com Ginásio Poliesportivo, novas salas para os professores, supervisores e coordenadores, centro de informática, vídeo e multimídia
Acervo Mauricio Lima Correa
129
PASTELARIA ROLANTE MEXICANA
Sua história começa na década de 1950, quando o senhor José Victor Furtado, hoje falecido, começou a vender pastéis após sair do trabalho na Companhia Têxtil Ferreira Guimarães, onde trabalhava, em feiras, escolas e nas ruas da cidade de Barbacena
Vendia mais de 100 pasteis por dia em um tabuleiro, sendo 20 de cada sabor; sr.Victor dizia que saia às 13:30 da fábrica e chegava a vender vários tabuleiros, com uma receita criada por ele mesmo
Seu jeito único com sotaque castelhano, um sombreiro e um bigode postiço o renderam o apelido de Mexicano, de onde surgiu o nome da pastelaria
O seu modo de tratar as pessoas chamando de “Artista”, rendendo a ele tal apelido, permanece até hoje entre os funcionários e clientes fixos.
Com o crescimento dos negócios em Barbacena, sr. Victor largou o emprego e comprou um pequeno trailer, alavancando ainda mais o negócio, chegando a levar o trailer para outras cidades como Cabo Frio e Niterói.
Sr.Victor explica a excentricidade característica da Mexicana ao dizer que “acabava que eu vendia muito mais pelo jeito com que eu anunciava o pastel.”
Em Juiz de fora, a pastelaria Mexicana existe desde 1976, inicialmente funcionava na Avenida Barão do Rio Branco, próximo ao Esporte Clube mas o local não era muito favorável então se mudou para próximo à Santa Casa, também na Rio Branco, mas por ser muito diferente, um caminhão colorido em meio à avenida, havia um desconforto, por isso acabou tendo que se mudar de novo, indo para a Avenida Presidente Itamar Franco no cruzamento com a Avenida Barão do Rio Branco, onde funciona desde 1978
A pastelaria é uma "lanchonete rolante”, como sugere o próprio letreiro, funciona em uma instalação feita em um caminhão, que é levado para o local todos os dias e atende o público das 16:30hs até enquanto há material para produzir os pasteis, que não passa de 1:00h. Quando o caminhão chega ao destino, guardas de trânsito param momentaneamente o fluxo das Avenidas Rio Branco e Itamar Franco para que o caminhão entre em sua posição
O local é uma instalação própria adaptada especialmente para o caminhão, há uma elevação com degraus para deixar os clientes na altura do trailer e durante o dia a baia fica vaga.
A localização da pastelaria no centro da cidade, em um cruzamento entre as principais artérias da cidade, influencia muito o seu movimento
No seu entorno há o banco HSBC, um pequeno mercado, padaria, açougue, alguns pontos de comércio e um colégio que funciona como faculdade a noite. O local possui um grande fluxo tanto de veículos quanto de pedestres durante todo o dia até mais a noite. Além disso, existe um ponto de ônibus próximo, aumentando ainda mais a circulação de pessoas
No local onde se situa o caminhão, existe um espaço para o seu estacionamento. Há um cenário de motivo mexicano que além de manter a temática do caminhão, destaca o local fora do horário de funcionamento e marca sua presença, dando a ideia de que algo diferente acontece ali. O local e a própria pastelaria se destacam do entorno pelas cores de suas pinturas
O fato de ser um estabelecimento diferente dos tradicionais faz com que as pessoas se interessem em desfrutar algo novo e mais descontraído, além do mais, o pastel ali produzido e vendido possui uma qualidade inerente: seu tamanho é em média duas vezes maior do que os de outras pastelarias. O objetivo da Mexicana é atrair todos os tipos de clientes. O cardápio e o tamanho dos pastéis varia em grande escala. Fora o diferencial do atendimento e do ambiente. “A população de Juiz de Fora já nos adotou e acolheu.” declara uma das donas.
A pastelaria é um dos pontos mais descontraídos da cidade, possui sua própria identidade e se mantém viva e atualizada até os dias de hoje. Atrai diferentes tipos de pessoas e com diversas idades. Foge da forma tradicional de ocupação do comércio das cidades e da intenção da busca exagerada de sofisticação. Supre a necessidade de uma refeição rápida dos juiz-foranos após o trabalho do dia-a-dia.
O cenário faz com que o local além de funcionar como ponto de referência, se destaque no meio de uma avenida movimentada e por isso, mesmo quando passamos de carro, o olhar se direciona para o local. A pintura personalizada de uma mulher mexicana foi modificada após ter se mantida muitos anos com a pintura original, o que trouxe uma certa estranheza por alguns clientes antigos. Segundo um deles, ainda que a pintura nova seja “bonita”, a antiga era característica e já estavam acostumados
O funcionamento se dá diretamente através da janela lateral do caminhão/lanchonete. Não possui mobiliário para as pessoas sentarem, a não ser pela mureta ao lado do local, o que reforça ainda mais a ideia de fast food, sem permanências prolongadas.
Fora aplicado um questionário com perguntas à respeito das percepções dos clientes. De acordo com o resultado, foi possível perceber que ainda que a maioria dos usuários entrevistados só consome o pastel eventualmente ou raramente, o local tem muita importância, pois mesmo que a pastelaria não tenha sido utilizada, a lanchonete itinerante ainda é, para esses usuários, um marco importante da cidade. A imagem em si é muito marcante e a peculiaridade faz com que esteja presente na memória das pessoas, mas talvez não seja tão icônica isoladamente, já que muitas pessoas associam automaticamente a imagem do local ao pastel e sabe-se que algo só passa a fazer parte de fato de sua memória quando é vivenciado
O local em que funciona a pastelaria hoje em dia foi fundamental para que obtivesse sucesso, em detrimento dos demais lugares, em Juiz de Fora, pelos quais passou. Contudo, a combinação dos pastéis, com o atendimento, do local e do caminhão teve uma apropriação muito grande pela população juizforana em geral, de modo que estes fatores isoladamente talvez não se tornassem tão marcantes na memória coletiva local, mas juntos eles ajudam a caracterizar um fato urbano importante para a identificação da população de Juiz de Fora.
Analisando os dados coletados, a entrevista com uma das proprietárias e as respostas ao questionário, pode-se concluir que há uma inegável importância, apropriação, vivência e memória por parte da população em relação à lanchonete rolante, envolvendo todas as suas peculiaridades: o pastel, o atendimento, o local e o caminhão. Dessa forma, podemos considerá-la tanto um bem material quanto um bem imaterial, sendo o pastel (o “saber fazer” detido somente pela família) o bem imaterial proposto, e o caminhão em sítio um bem material móvel. Tendo a pastelaria um forte caráter dinâmico, não caberia um processo de tombamento, pois, obrigatoriamente, acarretaria a modificação dessa essência. No entanto, reconhecendo seu valor e significado intrínseco à cidade de Juiz de Fora, é possível prever, hipoteticamente, a abertura de um processo de registro tornando a pastelaria Mexicana, o primeiro bem, que ao mesmo tempo é material e imaterial registrado de Juiz de Fora, e, portanto, protegido legalmente.
Agradecimento aos alunos Luiza Leite, Mayara Carvalho e Rodrigo Pontes do 7º período do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF.
Por Vitor Wilson.
Postado por Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo
Sua história começa na década de 1950, quando o senhor José Victor Furtado, hoje falecido, começou a vender pastéis após sair do trabalho na Companhia Têxtil Ferreira Guimarães, onde trabalhava, em feiras, escolas e nas ruas da cidade de Barbacena
Vendia mais de 100 pasteis por dia em um tabuleiro, sendo 20 de cada sabor; sr.Victor dizia que saia às 13:30 da fábrica e chegava a vender vários tabuleiros, com uma receita criada por ele mesmo
Seu jeito único com sotaque castelhano, um sombreiro e um bigode postiço o renderam o apelido de Mexicano, de onde surgiu o nome da pastelaria
O seu modo de tratar as pessoas chamando de “Artista”, rendendo a ele tal apelido, permanece até hoje entre os funcionários e clientes fixos.
Com o crescimento dos negócios em Barbacena, sr. Victor largou o emprego e comprou um pequeno trailer, alavancando ainda mais o negócio, chegando a levar o trailer para outras cidades como Cabo Frio e Niterói.
Sr.Victor explica a excentricidade característica da Mexicana ao dizer que “acabava que eu vendia muito mais pelo jeito com que eu anunciava o pastel.”
Em Juiz de fora, a pastelaria Mexicana existe desde 1976, inicialmente funcionava na Avenida Barão do Rio Branco, próximo ao Esporte Clube mas o local não era muito favorável então se mudou para próximo à Santa Casa, também na Rio Branco, mas por ser muito diferente, um caminhão colorido em meio à avenida, havia um desconforto, por isso acabou tendo que se mudar de novo, indo para a Avenida Presidente Itamar Franco no cruzamento com a Avenida Barão do Rio Branco, onde funciona desde 1978
A pastelaria é uma "lanchonete rolante”, como sugere o próprio letreiro, funciona em uma instalação feita em um caminhão, que é levado para o local todos os dias e atende o público das 16:30hs até enquanto há material para produzir os pasteis, que não passa de 1:00h. Quando o caminhão chega ao destino, guardas de trânsito param momentaneamente o fluxo das Avenidas Rio Branco e Itamar Franco para que o caminhão entre em sua posição
O local é uma instalação própria adaptada especialmente para o caminhão, há uma elevação com degraus para deixar os clientes na altura do trailer e durante o dia a baia fica vaga.
A localização da pastelaria no centro da cidade, em um cruzamento entre as principais artérias da cidade, influencia muito o seu movimento
No seu entorno há o banco HSBC, um pequeno mercado, padaria, açougue, alguns pontos de comércio e um colégio que funciona como faculdade a noite. O local possui um grande fluxo tanto de veículos quanto de pedestres durante todo o dia até mais a noite. Além disso, existe um ponto de ônibus próximo, aumentando ainda mais a circulação de pessoas
No local onde se situa o caminhão, existe um espaço para o seu estacionamento. Há um cenário de motivo mexicano que além de manter a temática do caminhão, destaca o local fora do horário de funcionamento e marca sua presença, dando a ideia de que algo diferente acontece ali. O local e a própria pastelaria se destacam do entorno pelas cores de suas pinturas
O fato de ser um estabelecimento diferente dos tradicionais faz com que as pessoas se interessem em desfrutar algo novo e mais descontraído, além do mais, o pastel ali produzido e vendido possui uma qualidade inerente: seu tamanho é em média duas vezes maior do que os de outras pastelarias. O objetivo da Mexicana é atrair todos os tipos de clientes. O cardápio e o tamanho dos pastéis varia em grande escala. Fora o diferencial do atendimento e do ambiente. “A população de Juiz de Fora já nos adotou e acolheu.” declara uma das donas.
A pastelaria é um dos pontos mais descontraídos da cidade, possui sua própria identidade e se mantém viva e atualizada até os dias de hoje. Atrai diferentes tipos de pessoas e com diversas idades. Foge da forma tradicional de ocupação do comércio das cidades e da intenção da busca exagerada de sofisticação. Supre a necessidade de uma refeição rápida dos juiz-foranos após o trabalho do dia-a-dia.
O cenário faz com que o local além de funcionar como ponto de referência, se destaque no meio de uma avenida movimentada e por isso, mesmo quando passamos de carro, o olhar se direciona para o local. A pintura personalizada de uma mulher mexicana foi modificada após ter se mantida muitos anos com a pintura original, o que trouxe uma certa estranheza por alguns clientes antigos. Segundo um deles, ainda que a pintura nova seja “bonita”, a antiga era característica e já estavam acostumados
O funcionamento se dá diretamente através da janela lateral do caminhão/lanchonete. Não possui mobiliário para as pessoas sentarem, a não ser pela mureta ao lado do local, o que reforça ainda mais a ideia de fast food, sem permanências prolongadas.
Fora aplicado um questionário com perguntas à respeito das percepções dos clientes. De acordo com o resultado, foi possível perceber que ainda que a maioria dos usuários entrevistados só consome o pastel eventualmente ou raramente, o local tem muita importância, pois mesmo que a pastelaria não tenha sido utilizada, a lanchonete itinerante ainda é, para esses usuários, um marco importante da cidade. A imagem em si é muito marcante e a peculiaridade faz com que esteja presente na memória das pessoas, mas talvez não seja tão icônica isoladamente, já que muitas pessoas associam automaticamente a imagem do local ao pastel e sabe-se que algo só passa a fazer parte de fato de sua memória quando é vivenciado
O local em que funciona a pastelaria hoje em dia foi fundamental para que obtivesse sucesso, em detrimento dos demais lugares, em Juiz de Fora, pelos quais passou. Contudo, a combinação dos pastéis, com o atendimento, do local e do caminhão teve uma apropriação muito grande pela população juizforana em geral, de modo que estes fatores isoladamente talvez não se tornassem tão marcantes na memória coletiva local, mas juntos eles ajudam a caracterizar um fato urbano importante para a identificação da população de Juiz de Fora.
Analisando os dados coletados, a entrevista com uma das proprietárias e as respostas ao questionário, pode-se concluir que há uma inegável importância, apropriação, vivência e memória por parte da população em relação à lanchonete rolante, envolvendo todas as suas peculiaridades: o pastel, o atendimento, o local e o caminhão. Dessa forma, podemos considerá-la tanto um bem material quanto um bem imaterial, sendo o pastel (o “saber fazer” detido somente pela família) o bem imaterial proposto, e o caminhão em sítio um bem material móvel. Tendo a pastelaria um forte caráter dinâmico, não caberia um processo de tombamento, pois, obrigatoriamente, acarretaria a modificação dessa essência. No entanto, reconhecendo seu valor e significado intrínseco à cidade de Juiz de Fora, é possível prever, hipoteticamente, a abertura de um processo de registro tornando a pastelaria Mexicana, o primeiro bem, que ao mesmo tempo é material e imaterial registrado de Juiz de Fora, e, portanto, protegido legalmente.
Agradecimento aos alunos Luiza Leite, Mayara Carvalho e Rodrigo Pontes do 7º período do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF.
Por Vitor Wilson.
Postado por Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo
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PASTELARIA ROLANTE MEXICANA
Sua história começa na década de 1950, quando o senhor José Victor Furtado, hoje falecido, começou a vender pastéis após sair do trabalho na Companhia Têxtil Ferreira Guimarães, onde trabalhava, em feiras, escolas e nas ruas da cidade de Barbacena
Vendia mais de 100 pasteis por dia em um tabuleiro, sendo 20 de cada sabor; sr.Victor dizia que saia às 13:30 da fábrica e chegava a vender vários tabuleiros, com uma receita criada por ele mesmo
Seu jeito único com sotaque castelhano, um sombreiro e um bigode postiço o renderam o apelido de Mexicano, de onde surgiu o nome da pastelaria
O seu modo de tratar as pessoas chamando de “Artista”, rendendo a ele tal apelido, permanece até hoje entre os funcionários e clientes fixos.
Com o crescimento dos negócios em Barbacena, sr. Victor largou o emprego e comprou um pequeno trailer, alavancando ainda mais o negócio, chegando a levar o trailer para outras cidades como Cabo Frio e Niterói.
Sr.Victor explica a excentricidade característica da Mexicana ao dizer que “acabava que eu vendia muito mais pelo jeito com que eu anunciava o pastel.”
Em Juiz de fora, a pastelaria Mexicana existe desde 1976, inicialmente funcionava na Avenida Barão do Rio Branco, próximo ao Esporte Clube mas o local não era muito favorável então se mudou para próximo à Santa Casa, também na Rio Branco, mas por ser muito diferente, um caminhão colorido em meio à avenida, havia um desconforto, por isso acabou tendo que se mudar de novo, indo para a Avenida Presidente Itamar Franco no cruzamento com a Avenida Barão do Rio Branco, onde funciona desde 1978
A pastelaria é uma "lanchonete rolante”, como sugere o próprio letreiro, funciona em uma instalação feita em um caminhão, que é levado para o local todos os dias e atende o público das 16:30hs até enquanto há material para produzir os pasteis, que não passa de 1:00h. Quando o caminhão chega ao destino, guardas de trânsito param momentaneamente o fluxo das Avenidas Rio Branco e Itamar Franco para que o caminhão entre em sua posição
O local é uma instalação própria adaptada especialmente para o caminhão, há uma elevação com degraus para deixar os clientes na altura do trailer e durante o dia a baia fica vaga.
A localização da pastelaria no centro da cidade, em um cruzamento entre as principais artérias da cidade, influencia muito o seu movimento
No seu entorno há o banco HSBC, um pequeno mercado, padaria, açougue, alguns pontos de comércio e um colégio que funciona como faculdade a noite. O local possui um grande fluxo tanto de veículos quanto de pedestres durante todo o dia até mais a noite. Além disso, existe um ponto de ônibus próximo, aumentando ainda mais a circulação de pessoas
No local onde se situa o caminhão, existe um espaço para o seu estacionamento. Há um cenário de motivo mexicano que além de manter a temática do caminhão, destaca o local fora do horário de funcionamento e marca sua presença, dando a ideia de que algo diferente acontece ali. O local e a própria pastelaria se destacam do entorno pelas cores de suas pinturas
O fato de ser um estabelecimento diferente dos tradicionais faz com que as pessoas se interessem em desfrutar algo novo e mais descontraído, além do mais, o pastel ali produzido e vendido possui uma qualidade inerente: seu tamanho é em média duas vezes maior do que os de outras pastelarias. O objetivo da Mexicana é atrair todos os tipos de clientes. O cardápio e o tamanho dos pastéis varia em grande escala. Fora o diferencial do atendimento e do ambiente. “A população de Juiz de Fora já nos adotou e acolheu.” declara uma das donas.
A pastelaria é um dos pontos mais descontraídos da cidade, possui sua própria identidade e se mantém viva e atualizada até os dias de hoje. Atrai diferentes tipos de pessoas e com diversas idades. Foge da forma tradicional de ocupação do comércio das cidades e da intenção da busca exagerada de sofisticação. Supre a necessidade de uma refeição rápida dos juiz-foranos após o trabalho do dia-a-dia.
O cenário faz com que o local além de funcionar como ponto de referência, se destaque no meio de uma avenida movimentada e por isso, mesmo quando passamos de carro, o olhar se direciona para o local. A pintura personalizada de uma mulher mexicana foi modificada após ter se mantida muitos anos com a pintura original, o que trouxe uma certa estranheza por alguns clientes antigos. Segundo um deles, ainda que a pintura nova seja “bonita”, a antiga era característica e já estavam acostumados
O funcionamento se dá diretamente através da janela lateral do caminhão/lanchonete. Não possui mobiliário para as pessoas sentarem, a não ser pela mureta ao lado do local, o que reforça ainda mais a ideia de fast food, sem permanências prolongadas.
Fora aplicado um questionário com perguntas à respeito das percepções dos clientes. De acordo com o resultado, foi possível perceber que ainda que a maioria dos usuários entrevistados só consome o pastel eventualmente ou raramente, o local tem muita importância, pois mesmo que a pastelaria não tenha sido utilizada, a lanchonete itinerante ainda é, para esses usuários, um marco importante da cidade. A imagem em si é muito marcante e a peculiaridade faz com que esteja presente na memória das pessoas, mas talvez não seja tão icônica isoladamente, já que muitas pessoas associam automaticamente a imagem do local ao pastel e sabe-se que algo só passa a fazer parte de fato de sua memória quando é vivenciado
O local em que funciona a pastelaria hoje em dia foi fundamental para que obtivesse sucesso, em detrimento dos demais lugares, em Juiz de Fora, pelos quais passou. Contudo, a combinação dos pastéis, com o atendimento, do local e do caminhão teve uma apropriação muito grande pela população juizforana em geral, de modo que estes fatores isoladamente talvez não se tornassem tão marcantes na memória coletiva local, mas juntos eles ajudam a caracterizar um fato urbano importante para a identificação da população de Juiz de Fora.
Analisando os dados coletados, a entrevista com uma das proprietárias e as respostas ao questionário, pode-se concluir que há uma inegável importância, apropriação, vivência e memória por parte da população em relação à lanchonete rolante, envolvendo todas as suas peculiaridades: o pastel, o atendimento, o local e o caminhão. Dessa forma, podemos considerá-la tanto um bem material quanto um bem imaterial, sendo o pastel (o “saber fazer” detido somente pela família) o bem imaterial proposto, e o caminhão em sítio um bem material móvel. Tendo a pastelaria um forte caráter dinâmico, não caberia um processo de tombamento, pois, obrigatoriamente, acarretaria a modificação dessa essência. No entanto, reconhecendo seu valor e significado intrínseco à cidade de Juiz de Fora, é possível prever, hipoteticamente, a abertura de um processo de registro tornando a pastelaria Mexicana, o primeiro bem, que ao mesmo tempo é material e imaterial registrado de Juiz de Fora, e, portanto, protegido legalmente.
Agradecimento aos alunos Luiza Leite, Mayara Carvalho e Rodrigo Pontes do 7º período do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF.
Por Vitor Wilson.
Postado por Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo
Sua história começa na década de 1950, quando o senhor José Victor Furtado, hoje falecido, começou a vender pastéis após sair do trabalho na Companhia Têxtil Ferreira Guimarães, onde trabalhava, em feiras, escolas e nas ruas da cidade de Barbacena
Vendia mais de 100 pasteis por dia em um tabuleiro, sendo 20 de cada sabor; sr.Victor dizia que saia às 13:30 da fábrica e chegava a vender vários tabuleiros, com uma receita criada por ele mesmo
Seu jeito único com sotaque castelhano, um sombreiro e um bigode postiço o renderam o apelido de Mexicano, de onde surgiu o nome da pastelaria
O seu modo de tratar as pessoas chamando de “Artista”, rendendo a ele tal apelido, permanece até hoje entre os funcionários e clientes fixos.
Com o crescimento dos negócios em Barbacena, sr. Victor largou o emprego e comprou um pequeno trailer, alavancando ainda mais o negócio, chegando a levar o trailer para outras cidades como Cabo Frio e Niterói.
Sr.Victor explica a excentricidade característica da Mexicana ao dizer que “acabava que eu vendia muito mais pelo jeito com que eu anunciava o pastel.”
Em Juiz de fora, a pastelaria Mexicana existe desde 1976, inicialmente funcionava na Avenida Barão do Rio Branco, próximo ao Esporte Clube mas o local não era muito favorável então se mudou para próximo à Santa Casa, também na Rio Branco, mas por ser muito diferente, um caminhão colorido em meio à avenida, havia um desconforto, por isso acabou tendo que se mudar de novo, indo para a Avenida Presidente Itamar Franco no cruzamento com a Avenida Barão do Rio Branco, onde funciona desde 1978
A pastelaria é uma "lanchonete rolante”, como sugere o próprio letreiro, funciona em uma instalação feita em um caminhão, que é levado para o local todos os dias e atende o público das 16:30hs até enquanto há material para produzir os pasteis, que não passa de 1:00h. Quando o caminhão chega ao destino, guardas de trânsito param momentaneamente o fluxo das Avenidas Rio Branco e Itamar Franco para que o caminhão entre em sua posição
O local é uma instalação própria adaptada especialmente para o caminhão, há uma elevação com degraus para deixar os clientes na altura do trailer e durante o dia a baia fica vaga.
A localização da pastelaria no centro da cidade, em um cruzamento entre as principais artérias da cidade, influencia muito o seu movimento
No seu entorno há o banco HSBC, um pequeno mercado, padaria, açougue, alguns pontos de comércio e um colégio que funciona como faculdade a noite. O local possui um grande fluxo tanto de veículos quanto de pedestres durante todo o dia até mais a noite. Além disso, existe um ponto de ônibus próximo, aumentando ainda mais a circulação de pessoas
No local onde se situa o caminhão, existe um espaço para o seu estacionamento. Há um cenário de motivo mexicano que além de manter a temática do caminhão, destaca o local fora do horário de funcionamento e marca sua presença, dando a ideia de que algo diferente acontece ali. O local e a própria pastelaria se destacam do entorno pelas cores de suas pinturas
O fato de ser um estabelecimento diferente dos tradicionais faz com que as pessoas se interessem em desfrutar algo novo e mais descontraído, além do mais, o pastel ali produzido e vendido possui uma qualidade inerente: seu tamanho é em média duas vezes maior do que os de outras pastelarias. O objetivo da Mexicana é atrair todos os tipos de clientes. O cardápio e o tamanho dos pastéis varia em grande escala. Fora o diferencial do atendimento e do ambiente. “A população de Juiz de Fora já nos adotou e acolheu.” declara uma das donas.
A pastelaria é um dos pontos mais descontraídos da cidade, possui sua própria identidade e se mantém viva e atualizada até os dias de hoje. Atrai diferentes tipos de pessoas e com diversas idades. Foge da forma tradicional de ocupação do comércio das cidades e da intenção da busca exagerada de sofisticação. Supre a necessidade de uma refeição rápida dos juiz-foranos após o trabalho do dia-a-dia.
O cenário faz com que o local além de funcionar como ponto de referência, se destaque no meio de uma avenida movimentada e por isso, mesmo quando passamos de carro, o olhar se direciona para o local. A pintura personalizada de uma mulher mexicana foi modificada após ter se mantida muitos anos com a pintura original, o que trouxe uma certa estranheza por alguns clientes antigos. Segundo um deles, ainda que a pintura nova seja “bonita”, a antiga era característica e já estavam acostumados
O funcionamento se dá diretamente através da janela lateral do caminhão/lanchonete. Não possui mobiliário para as pessoas sentarem, a não ser pela mureta ao lado do local, o que reforça ainda mais a ideia de fast food, sem permanências prolongadas.
Fora aplicado um questionário com perguntas à respeito das percepções dos clientes. De acordo com o resultado, foi possível perceber que ainda que a maioria dos usuários entrevistados só consome o pastel eventualmente ou raramente, o local tem muita importância, pois mesmo que a pastelaria não tenha sido utilizada, a lanchonete itinerante ainda é, para esses usuários, um marco importante da cidade. A imagem em si é muito marcante e a peculiaridade faz com que esteja presente na memória das pessoas, mas talvez não seja tão icônica isoladamente, já que muitas pessoas associam automaticamente a imagem do local ao pastel e sabe-se que algo só passa a fazer parte de fato de sua memória quando é vivenciado
O local em que funciona a pastelaria hoje em dia foi fundamental para que obtivesse sucesso, em detrimento dos demais lugares, em Juiz de Fora, pelos quais passou. Contudo, a combinação dos pastéis, com o atendimento, do local e do caminhão teve uma apropriação muito grande pela população juizforana em geral, de modo que estes fatores isoladamente talvez não se tornassem tão marcantes na memória coletiva local, mas juntos eles ajudam a caracterizar um fato urbano importante para a identificação da população de Juiz de Fora.
Analisando os dados coletados, a entrevista com uma das proprietárias e as respostas ao questionário, pode-se concluir que há uma inegável importância, apropriação, vivência e memória por parte da população em relação à lanchonete rolante, envolvendo todas as suas peculiaridades: o pastel, o atendimento, o local e o caminhão. Dessa forma, podemos considerá-la tanto um bem material quanto um bem imaterial, sendo o pastel (o “saber fazer” detido somente pela família) o bem imaterial proposto, e o caminhão em sítio um bem material móvel. Tendo a pastelaria um forte caráter dinâmico, não caberia um processo de tombamento, pois, obrigatoriamente, acarretaria a modificação dessa essência. No entanto, reconhecendo seu valor e significado intrínseco à cidade de Juiz de Fora, é possível prever, hipoteticamente, a abertura de um processo de registro tornando a pastelaria Mexicana, o primeiro bem, que ao mesmo tempo é material e imaterial registrado de Juiz de Fora, e, portanto, protegido legalmente.
Agradecimento aos alunos Luiza Leite, Mayara Carvalho e Rodrigo Pontes do 7º período do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF.
Por Vitor Wilson.
Postado por Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo
127
PASTELARIA ROLANTE MEXICANA
Sua história começa na década de 1950, quando o senhor José Victor Furtado, hoje falecido, começou a vender pastéis após sair do trabalho na Companhia Têxtil Ferreira Guimarães, onde trabalhava, em feiras, escolas e nas ruas da cidade de Barbacena
Vendia mais de 100 pasteis por dia em um tabuleiro, sendo 20 de cada sabor; sr.Victor dizia que saia às 13:30 da fábrica e chegava a vender vários tabuleiros, com uma receita criada por ele mesmo
Seu jeito único com sotaque castelhano, um sombreiro e um bigode postiço o renderam o apelido de Mexicano, de onde surgiu o nome da pastelaria
O seu modo de tratar as pessoas chamando de “Artista”, rendendo a ele tal apelido, permanece até hoje entre os funcionários e clientes fixos.
Com o crescimento dos negócios em Barbacena, sr. Victor largou o emprego e comprou um pequeno trailer, alavancando ainda mais o negócio, chegando a levar o trailer para outras cidades como Cabo Frio e Niterói.
Sr.Victor explica a excentricidade característica da Mexicana ao dizer que “acabava que eu vendia muito mais pelo jeito com que eu anunciava o pastel.”
Em Juiz de fora, a pastelaria Mexicana existe desde 1976, inicialmente funcionava na Avenida Barão do Rio Branco, próximo ao Esporte Clube mas o local não era muito favorável então se mudou para próximo à Santa Casa, também na Rio Branco, mas por ser muito diferente, um caminhão colorido em meio à avenida, havia um desconforto, por isso acabou tendo que se mudar de novo, indo para a Avenida Presidente Itamar Franco no cruzamento com a Avenida Barão do Rio Branco, onde funciona desde 1978
A pastelaria é uma "lanchonete rolante”, como sugere o próprio letreiro, funciona em uma instalação feita em um caminhão, que é levado para o local todos os dias e atende o público das 16:30hs até enquanto há material para produzir os pasteis, que não passa de 1:00h. Quando o caminhão chega ao destino, guardas de trânsito param momentaneamente o fluxo das Avenidas Rio Branco e Itamar Franco para que o caminhão entre em sua posição
O local é uma instalação própria adaptada especialmente para o caminhão, há uma elevação com degraus para deixar os clientes na altura do trailer e durante o dia a baia fica vaga.
A localização da pastelaria no centro da cidade, em um cruzamento entre as principais artérias da cidade, influencia muito o seu movimento
No seu entorno há o banco HSBC, um pequeno mercado, padaria, açougue, alguns pontos de comércio e um colégio que funciona como faculdade a noite. O local possui um grande fluxo tanto de veículos quanto de pedestres durante todo o dia até mais a noite. Além disso, existe um ponto de ônibus próximo, aumentando ainda mais a circulação de pessoas
No local onde se situa o caminhão, existe um espaço para o seu estacionamento. Há um cenário de motivo mexicano que além de manter a temática do caminhão, destaca o local fora do horário de funcionamento e marca sua presença, dando a ideia de que algo diferente acontece ali. O local e a própria pastelaria se destacam do entorno pelas cores de suas pinturas
O fato de ser um estabelecimento diferente dos tradicionais faz com que as pessoas se interessem em desfrutar algo novo e mais descontraído, além do mais, o pastel ali produzido e vendido possui uma qualidade inerente: seu tamanho é em média duas vezes maior do que os de outras pastelarias. O objetivo da Mexicana é atrair todos os tipos de clientes. O cardápio e o tamanho dos pastéis varia em grande escala. Fora o diferencial do atendimento e do ambiente. “A população de Juiz de Fora já nos adotou e acolheu.” declara uma das donas.
A pastelaria é um dos pontos mais descontraídos da cidade, possui sua própria identidade e se mantém viva e atualizada até os dias de hoje. Atrai diferentes tipos de pessoas e com diversas idades. Foge da forma tradicional de ocupação do comércio das cidades e da intenção da busca exagerada de sofisticação. Supre a necessidade de uma refeição rápida dos juiz-foranos após o trabalho do dia-a-dia.
O cenário faz com que o local além de funcionar como ponto de referência, se destaque no meio de uma avenida movimentada e por isso, mesmo quando passamos de carro, o olhar se direciona para o local. A pintura personalizada de uma mulher mexicana foi modificada após ter se mantida muitos anos com a pintura original, o que trouxe uma certa estranheza por alguns clientes antigos. Segundo um deles, ainda que a pintura nova seja “bonita”, a antiga era característica e já estavam acostumados
O funcionamento se dá diretamente através da janela lateral do caminhão/lanchonete. Não possui mobiliário para as pessoas sentarem, a não ser pela mureta ao lado do local, o que reforça ainda mais a ideia de fast food, sem permanências prolongadas.
Fora aplicado um questionário com perguntas à respeito das percepções dos clientes. De acordo com o resultado, foi possível perceber que ainda que a maioria dos usuários entrevistados só consome o pastel eventualmente ou raramente, o local tem muita importância, pois mesmo que a pastelaria não tenha sido utilizada, a lanchonete itinerante ainda é, para esses usuários, um marco importante da cidade. A imagem em si é muito marcante e a peculiaridade faz com que esteja presente na memória das pessoas, mas talvez não seja tão icônica isoladamente, já que muitas pessoas associam automaticamente a imagem do local ao pastel e sabe-se que algo só passa a fazer parte de fato de sua memória quando é vivenciado
O local em que funciona a pastelaria hoje em dia foi fundamental para que obtivesse sucesso, em detrimento dos demais lugares, em Juiz de Fora, pelos quais passou. Contudo, a combinação dos pastéis, com o atendimento, do local e do caminhão teve uma apropriação muito grande pela população juizforana em geral, de modo que estes fatores isoladamente talvez não se tornassem tão marcantes na memória coletiva local, mas juntos eles ajudam a caracterizar um fato urbano importante para a identificação da população de Juiz de Fora.
Analisando os dados coletados, a entrevista com uma das proprietárias e as respostas ao questionário, pode-se concluir que há uma inegável importância, apropriação, vivência e memória por parte da população em relação à lanchonete rolante, envolvendo todas as suas peculiaridades: o pastel, o atendimento, o local e o caminhão. Dessa forma, podemos considerá-la tanto um bem material quanto um bem imaterial, sendo o pastel (o “saber fazer” detido somente pela família) o bem imaterial proposto, e o caminhão em sítio um bem material móvel. Tendo a pastelaria um forte caráter dinâmico, não caberia um processo de tombamento, pois, obrigatoriamente, acarretaria a modificação dessa essência. No entanto, reconhecendo seu valor e significado intrínseco à cidade de Juiz de Fora, é possível prever, hipoteticamente, a abertura de um processo de registro tornando a pastelaria Mexicana, o primeiro bem, que ao mesmo tempo é material e imaterial registrado de Juiz de Fora, e, portanto, protegido legalmente.
Agradecimento aos alunos Luiza Leite, Mayara Carvalho e Rodrigo Pontes do 7º período do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF.
Por Vitor Wilson.
Postado por Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo
Sua história começa na década de 1950, quando o senhor José Victor Furtado, hoje falecido, começou a vender pastéis após sair do trabalho na Companhia Têxtil Ferreira Guimarães, onde trabalhava, em feiras, escolas e nas ruas da cidade de Barbacena
Vendia mais de 100 pasteis por dia em um tabuleiro, sendo 20 de cada sabor; sr.Victor dizia que saia às 13:30 da fábrica e chegava a vender vários tabuleiros, com uma receita criada por ele mesmo
Seu jeito único com sotaque castelhano, um sombreiro e um bigode postiço o renderam o apelido de Mexicano, de onde surgiu o nome da pastelaria
O seu modo de tratar as pessoas chamando de “Artista”, rendendo a ele tal apelido, permanece até hoje entre os funcionários e clientes fixos.
Com o crescimento dos negócios em Barbacena, sr. Victor largou o emprego e comprou um pequeno trailer, alavancando ainda mais o negócio, chegando a levar o trailer para outras cidades como Cabo Frio e Niterói.
Sr.Victor explica a excentricidade característica da Mexicana ao dizer que “acabava que eu vendia muito mais pelo jeito com que eu anunciava o pastel.”
Em Juiz de fora, a pastelaria Mexicana existe desde 1976, inicialmente funcionava na Avenida Barão do Rio Branco, próximo ao Esporte Clube mas o local não era muito favorável então se mudou para próximo à Santa Casa, também na Rio Branco, mas por ser muito diferente, um caminhão colorido em meio à avenida, havia um desconforto, por isso acabou tendo que se mudar de novo, indo para a Avenida Presidente Itamar Franco no cruzamento com a Avenida Barão do Rio Branco, onde funciona desde 1978
A pastelaria é uma "lanchonete rolante”, como sugere o próprio letreiro, funciona em uma instalação feita em um caminhão, que é levado para o local todos os dias e atende o público das 16:30hs até enquanto há material para produzir os pasteis, que não passa de 1:00h. Quando o caminhão chega ao destino, guardas de trânsito param momentaneamente o fluxo das Avenidas Rio Branco e Itamar Franco para que o caminhão entre em sua posição
O local é uma instalação própria adaptada especialmente para o caminhão, há uma elevação com degraus para deixar os clientes na altura do trailer e durante o dia a baia fica vaga.
A localização da pastelaria no centro da cidade, em um cruzamento entre as principais artérias da cidade, influencia muito o seu movimento
No seu entorno há o banco HSBC, um pequeno mercado, padaria, açougue, alguns pontos de comércio e um colégio que funciona como faculdade a noite. O local possui um grande fluxo tanto de veículos quanto de pedestres durante todo o dia até mais a noite. Além disso, existe um ponto de ônibus próximo, aumentando ainda mais a circulação de pessoas
No local onde se situa o caminhão, existe um espaço para o seu estacionamento. Há um cenário de motivo mexicano que além de manter a temática do caminhão, destaca o local fora do horário de funcionamento e marca sua presença, dando a ideia de que algo diferente acontece ali. O local e a própria pastelaria se destacam do entorno pelas cores de suas pinturas
O fato de ser um estabelecimento diferente dos tradicionais faz com que as pessoas se interessem em desfrutar algo novo e mais descontraído, além do mais, o pastel ali produzido e vendido possui uma qualidade inerente: seu tamanho é em média duas vezes maior do que os de outras pastelarias. O objetivo da Mexicana é atrair todos os tipos de clientes. O cardápio e o tamanho dos pastéis varia em grande escala. Fora o diferencial do atendimento e do ambiente. “A população de Juiz de Fora já nos adotou e acolheu.” declara uma das donas.
A pastelaria é um dos pontos mais descontraídos da cidade, possui sua própria identidade e se mantém viva e atualizada até os dias de hoje. Atrai diferentes tipos de pessoas e com diversas idades. Foge da forma tradicional de ocupação do comércio das cidades e da intenção da busca exagerada de sofisticação. Supre a necessidade de uma refeição rápida dos juiz-foranos após o trabalho do dia-a-dia.
O cenário faz com que o local além de funcionar como ponto de referência, se destaque no meio de uma avenida movimentada e por isso, mesmo quando passamos de carro, o olhar se direciona para o local. A pintura personalizada de uma mulher mexicana foi modificada após ter se mantida muitos anos com a pintura original, o que trouxe uma certa estranheza por alguns clientes antigos. Segundo um deles, ainda que a pintura nova seja “bonita”, a antiga era característica e já estavam acostumados
O funcionamento se dá diretamente através da janela lateral do caminhão/lanchonete. Não possui mobiliário para as pessoas sentarem, a não ser pela mureta ao lado do local, o que reforça ainda mais a ideia de fast food, sem permanências prolongadas.
Fora aplicado um questionário com perguntas à respeito das percepções dos clientes. De acordo com o resultado, foi possível perceber que ainda que a maioria dos usuários entrevistados só consome o pastel eventualmente ou raramente, o local tem muita importância, pois mesmo que a pastelaria não tenha sido utilizada, a lanchonete itinerante ainda é, para esses usuários, um marco importante da cidade. A imagem em si é muito marcante e a peculiaridade faz com que esteja presente na memória das pessoas, mas talvez não seja tão icônica isoladamente, já que muitas pessoas associam automaticamente a imagem do local ao pastel e sabe-se que algo só passa a fazer parte de fato de sua memória quando é vivenciado
O local em que funciona a pastelaria hoje em dia foi fundamental para que obtivesse sucesso, em detrimento dos demais lugares, em Juiz de Fora, pelos quais passou. Contudo, a combinação dos pastéis, com o atendimento, do local e do caminhão teve uma apropriação muito grande pela população juizforana em geral, de modo que estes fatores isoladamente talvez não se tornassem tão marcantes na memória coletiva local, mas juntos eles ajudam a caracterizar um fato urbano importante para a identificação da população de Juiz de Fora.
Analisando os dados coletados, a entrevista com uma das proprietárias e as respostas ao questionário, pode-se concluir que há uma inegável importância, apropriação, vivência e memória por parte da população em relação à lanchonete rolante, envolvendo todas as suas peculiaridades: o pastel, o atendimento, o local e o caminhão. Dessa forma, podemos considerá-la tanto um bem material quanto um bem imaterial, sendo o pastel (o “saber fazer” detido somente pela família) o bem imaterial proposto, e o caminhão em sítio um bem material móvel. Tendo a pastelaria um forte caráter dinâmico, não caberia um processo de tombamento, pois, obrigatoriamente, acarretaria a modificação dessa essência. No entanto, reconhecendo seu valor e significado intrínseco à cidade de Juiz de Fora, é possível prever, hipoteticamente, a abertura de um processo de registro tornando a pastelaria Mexicana, o primeiro bem, que ao mesmo tempo é material e imaterial registrado de Juiz de Fora, e, portanto, protegido legalmente.
Agradecimento aos alunos Luiza Leite, Mayara Carvalho e Rodrigo Pontes do 7º período do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF.
Por Vitor Wilson.
Postado por Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo
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Estação Ferroviária
Saiba mais sobre um importante cartão postal de Juiz de Fora, a Estação Central do Brasil que servia à Estrada de Ferro D. Pedro II. Chamamos atenção para seus curiosos aspectos arquitetônicos.
O prédio da Estação Central que servia à Estrada de Ferro D. Pedro II foi construído por iniciativa dos vereadores da Câmara. Sua construção foi resultado de uma longa luta. Embora a construção tenha se iniciado em 1871, diversos entraves burocráticos adiaram a conclusão da obra até 1877, quando foi inaugurada juntamente com as estações de Sobragy, Cedofeita, Retiro,Matias Barbosa.
O prédio, um dos mais significativos cartões postais de Juiz de Fora, foi e continua sendo um dos cenários preferidos para a realização de obras de artistas da cidade e de outras regiões. O edifício original da "Estação do Centro", inaugurado em 7 de julho de 1877, sofreu sua primeira intervenção de ampliação em 1883. Em 1902, ele adquiriu sua conformação atual seguindo esquemas compositivos da virada do século.
Compõe-se de volumes avançados e recuados em relação à via pública, que se distribuem por uma extensa faixa horizontal. O edifício é constituído por um único pavimento alteado, com exceção do torreão lateral com três pavimentos que se destaca na paisagem da praça. É o elemento que confere assimetria ao conjunto.
No volume central, mais projetado, o acesso é feito através de escadaria de cantaria em lance único. A porta principal, localizada no centro, é mais alta e larga que as portas que a ladeiam e possui, ornamentando a bandeira, uma estrela. Nota-se, aqui, um jogo de sobreposição de planos o que, confere movimento à fachada. Na platibanda deste corpo aparece as iniciais "E.F.C.B.- 1906" numa referência a antiga Estação Ferroviária Central do Brasil. Encimando estas letras aparece o frontão interrompido ornado por grandes folhas de acanto moldadas em estuque
Saiba mais sobre um importante cartão postal de Juiz de Fora, a Estação Central do Brasil que servia à Estrada de Ferro D. Pedro II. Chamamos atenção para seus curiosos aspectos arquitetônicos.
O prédio da Estação Central que servia à Estrada de Ferro D. Pedro II foi construído por iniciativa dos vereadores da Câmara. Sua construção foi resultado de uma longa luta. Embora a construção tenha se iniciado em 1871, diversos entraves burocráticos adiaram a conclusão da obra até 1877, quando foi inaugurada juntamente com as estações de Sobragy, Cedofeita, Retiro,Matias Barbosa.
O prédio, um dos mais significativos cartões postais de Juiz de Fora, foi e continua sendo um dos cenários preferidos para a realização de obras de artistas da cidade e de outras regiões. O edifício original da "Estação do Centro", inaugurado em 7 de julho de 1877, sofreu sua primeira intervenção de ampliação em 1883. Em 1902, ele adquiriu sua conformação atual seguindo esquemas compositivos da virada do século.
Compõe-se de volumes avançados e recuados em relação à via pública, que se distribuem por uma extensa faixa horizontal. O edifício é constituído por um único pavimento alteado, com exceção do torreão lateral com três pavimentos que se destaca na paisagem da praça. É o elemento que confere assimetria ao conjunto.
No volume central, mais projetado, o acesso é feito através de escadaria de cantaria em lance único. A porta principal, localizada no centro, é mais alta e larga que as portas que a ladeiam e possui, ornamentando a bandeira, uma estrela. Nota-se, aqui, um jogo de sobreposição de planos o que, confere movimento à fachada. Na platibanda deste corpo aparece as iniciais "E.F.C.B.- 1906" numa referência a antiga Estação Ferroviária Central do Brasil. Encimando estas letras aparece o frontão interrompido ornado por grandes folhas de acanto moldadas em estuque
125
Parque Halfeld
Esta imagem faz parte de uma série de postais que retratam Juiz de Fora no início do Século XX
Não se sabe seu autor ou quem a editou
Sabe-se apenas que quem fez deixou-nos uma obra-prima
Vejam o Parque Halfeld quando era cercado por grades
Percebe-se a Igreja de São Sebastião ao fundo. Também, no centro, está a antiga biblioteca municipal e, à esquerda, o coreto
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Esta imagem faz parte de uma série de postais que retratam Juiz de Fora no início do Século XX
Não se sabe seu autor ou quem a editou
Sabe-se apenas que quem fez deixou-nos uma obra-prima
Vejam o Parque Halfeld quando era cercado por grades
Percebe-se a Igreja de São Sebastião ao fundo. Também, no centro, está a antiga biblioteca municipal e, à esquerda, o coreto
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
124
Uma raridade é o quadro “Casa do Juiz de Fora”, criado em 1925, pelo artista plástico Sylvio Aragão
Retratando a residência da época, em que Juiz de Fora foi elevada à categoria de cidade.
O curioso nome “Juiz de Fora” originou-se do fato de um magistrado ter sido nomeado pela coroa portuguesa, para atuar onde não havia um juiz de Direito
O referido quadro integra o acervo da Biblioteca Municipal Murilo Mendes.
Retratando a residência da época, em que Juiz de Fora foi elevada à categoria de cidade.
O curioso nome “Juiz de Fora” originou-se do fato de um magistrado ter sido nomeado pela coroa portuguesa, para atuar onde não havia um juiz de Direito
O referido quadro integra o acervo da Biblioteca Municipal Murilo Mendes.
123
Podemos ver dois momentos da área hoje ocupada pelo Distrito Industrial, em Benfica
Antes do DI ser implantado e depois já com as quadras se definindo e os investimentos chegando
O primeiro empreendimento instalado foi o I.B.C (Instituto Brasileiro do Café), conforme imagens dos galpões já construídos
Essas fotos são de meados dos anos de 1960 e início de 1970
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Antes do DI ser implantado e depois já com as quadras se definindo e os investimentos chegando
O primeiro empreendimento instalado foi o I.B.C (Instituto Brasileiro do Café), conforme imagens dos galpões já construídos
Essas fotos são de meados dos anos de 1960 e início de 1970
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
122
“Entra no ar: A VOZ DE BENFICA, na apresentação do
programa: LEMBRANÇA MUSICAL. O rapaz trajando terno azul-marinho
dedicando a uma linda jovem que está contornando a Praça Coronel
Jeremias Garcia com um vestido cor-de-rosa, a música: ABISMO DE ROSAS,
na voz de Dilermando Reis”.
Ainda há quem se recorde, saudosista, daquele tempo em que passear na Praça Coronel Jeremias Garcia, em Benfica, com a namorada era um momento seguro e uma boa oportunidade para fazer-lhe uma surpresa.
Instalado em um barraco de madeira em frente à praça (onde existe hoje a Papelaria da Praça), o Serviço de Alto-falante A VOZ DE BENFICA, inaugurado em 22 de abril de 1962, levava ao ar, diariamente, das 6 horas da tarde até às 10 da noite, um programa de utilidade pública, sob a direção de Dorcemiro de Abreu.
A sua programação incluía: anúncios de eventos esportivos, notas fúnebres, achados e perdidos, avisos religiosos, lembretes de aniversários e propagandas comerciais. Entre os anunciantes, estavam: Pastelaria Princesa, Cerealista Benfica, Sapataria do Boy, Padaria Progresso e Casa Popular. Dorcemiro ainda anunciava os bailes do Clube Atlético da Fábrica de Juiz de Fora. Através de A VOZ DE BENFICA, Dorcemiro se tornou o locutor oficial das duas gincanas automobilísticas de Benfica na década de sessenta. Entre os carros, corriam Chevrolet, Buick e um Ford 28. Entre os pilotos, competia o então vereador Ignácio Halfeld.
Mas, a grande atração de A VOZ DE BENFICA era o programa Lembrança Musical. Um espaço destinado ao romantismo das dedicatórias. O repertório era o melhor da época: Orlando Silva, Vicente Celestino, Dilermando Reis, Miguel Aceres, Carlos Orbut, Mário Lanza, Nélson Gonçalves, Oslain Galvão, Carmem Silva, Altemar Dutra, Silvinho, Wanderléa, Marco Antônio, Vanderlei Cardoso, Inezita Barroso, Waldik Soriano, e muitos outros.
A VOZ DE BENFICA alegrou as nossas noites até o dia 22 de maio de 1965, quando saiu do ar.
Dorcemiro de Abreu, eletricista aposentado da antiga FEEA FJF, nasceu em Paula Lima em 1928 e, em 1956, mudou-se para Benfica. Durante muitos anos foi apresentador de circos e locutor em parques de diversões.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Ainda há quem se recorde, saudosista, daquele tempo em que passear na Praça Coronel Jeremias Garcia, em Benfica, com a namorada era um momento seguro e uma boa oportunidade para fazer-lhe uma surpresa.
Instalado em um barraco de madeira em frente à praça (onde existe hoje a Papelaria da Praça), o Serviço de Alto-falante A VOZ DE BENFICA, inaugurado em 22 de abril de 1962, levava ao ar, diariamente, das 6 horas da tarde até às 10 da noite, um programa de utilidade pública, sob a direção de Dorcemiro de Abreu.
A sua programação incluía: anúncios de eventos esportivos, notas fúnebres, achados e perdidos, avisos religiosos, lembretes de aniversários e propagandas comerciais. Entre os anunciantes, estavam: Pastelaria Princesa, Cerealista Benfica, Sapataria do Boy, Padaria Progresso e Casa Popular. Dorcemiro ainda anunciava os bailes do Clube Atlético da Fábrica de Juiz de Fora. Através de A VOZ DE BENFICA, Dorcemiro se tornou o locutor oficial das duas gincanas automobilísticas de Benfica na década de sessenta. Entre os carros, corriam Chevrolet, Buick e um Ford 28. Entre os pilotos, competia o então vereador Ignácio Halfeld.
Mas, a grande atração de A VOZ DE BENFICA era o programa Lembrança Musical. Um espaço destinado ao romantismo das dedicatórias. O repertório era o melhor da época: Orlando Silva, Vicente Celestino, Dilermando Reis, Miguel Aceres, Carlos Orbut, Mário Lanza, Nélson Gonçalves, Oslain Galvão, Carmem Silva, Altemar Dutra, Silvinho, Wanderléa, Marco Antônio, Vanderlei Cardoso, Inezita Barroso, Waldik Soriano, e muitos outros.
A VOZ DE BENFICA alegrou as nossas noites até o dia 22 de maio de 1965, quando saiu do ar.
Dorcemiro de Abreu, eletricista aposentado da antiga FEEA FJF, nasceu em Paula Lima em 1928 e, em 1956, mudou-se para Benfica. Durante muitos anos foi apresentador de circos e locutor em parques de diversões.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
121
ANTIGA FAMÍLIA DE BENFICA
A foto foi tirada em junho de 1913 (portanto, tem 100 anos).
Nela, vemos uma tradicional família Benfiquense do início do século XX: a do senhor Pedro Ribeiro. Não saberei informar se tem parentesco com os muitos 'Ribeiros' que ainda residem em Benfica
É provável que sim
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
A foto foi tirada em junho de 1913 (portanto, tem 100 anos).
Nela, vemos uma tradicional família Benfiquense do início do século XX: a do senhor Pedro Ribeiro. Não saberei informar se tem parentesco com os muitos 'Ribeiros' que ainda residem em Benfica
É provável que sim
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
120
UMA IMAGEM CURIOSA DA REGIÃO
O lugar é a Fazenda Saudade do Coronel Horácio José de Lemos em 1912
A sede da fazenda ficava na entrada para o Bairro Santa Lúcia , próximo à garagem dos ônibus e Próximo ao Bairro Nova Era
O evento mostrado é do lançamento da pedra fundamental de um matadouro-frigorífico que seria construído onde se encontra hoje o quartel do 4º G.A.C
Na imagem aparecem o Ministro da Fazenda, o Presidente do Estado (hoje, governador), prefeito de Juiz de Fora vereadores, jornalistas e o Coronel Lemos
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
O lugar é a Fazenda Saudade do Coronel Horácio José de Lemos em 1912
A sede da fazenda ficava na entrada para o Bairro Santa Lúcia , próximo à garagem dos ônibus e Próximo ao Bairro Nova Era
O evento mostrado é do lançamento da pedra fundamental de um matadouro-frigorífico que seria construído onde se encontra hoje o quartel do 4º G.A.C
Na imagem aparecem o Ministro da Fazenda, o Presidente do Estado (hoje, governador), prefeito de Juiz de Fora vereadores, jornalistas e o Coronel Lemos
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
119
A MAIS ANTIGA FOTOGRAFIA DE BENFICA
O Livro Álbum do Município de Juiz de Fora, de Albino Esteves, publicado em 1915, mostra interessantes imagens de toda a cidade, compreendendo desde a zona rural até o distrito-sede com sua região central, além de antigos distritos que hoje são cidades vizinhas
Nele, encontramos a Fazenda Benfica e outras antigas construções da zona norte
Observamos a estação ferroviária de Benfica
A imagem pode ser de 1912 a 1915
No canto direito, ao fundo, vemos uma edificação branca na margem da ferrovia
Durante um tempo ali esteve instalada uma delegacia de polícia
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomas
O Livro Álbum do Município de Juiz de Fora, de Albino Esteves, publicado em 1915, mostra interessantes imagens de toda a cidade, compreendendo desde a zona rural até o distrito-sede com sua região central, além de antigos distritos que hoje são cidades vizinhas
Nele, encontramos a Fazenda Benfica e outras antigas construções da zona norte
Observamos a estação ferroviária de Benfica
A imagem pode ser de 1912 a 1915
No canto direito, ao fundo, vemos uma edificação branca na margem da ferrovia
Durante um tempo ali esteve instalada uma delegacia de polícia
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomas
118
HÁ 50 ANOS BENFICA QUIS SER CIDADE
No dia 03 de setembro de 1963, um grupo de moradores de Benfica, reunidos na residência do comerciante João Ribeiro de Novaes (ao lado do Esquina’s Bar do Muri – na Rua Martins Barbosa, onde existe hoje uma lanchonete e uma loja de bijouterias), decidiu pela criação de uma comissão que trataria de encaminhar proposta para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais desejando a transformação do lugar em mais um município mineiro.
Benfica, na ocasião, se chamava Benfica de Minas. Havia passado à condição de distrito de Juiz de Fora um ano antes pelo Governador Magalhães Pinto, quando este realizou a reforma administrativa de Minas Gerais. Pela reforma, Benfica de Minas começava no córrego Humaitá, em Francisco Bernardino, e terminava em Paula Lima.
A Comissão Pró-Emancipação Administrativa era presidida pelo Juiz de Paz Mariano Ribeiro de Novaes. Benfica de Minas atendia a todas as exigências da legislação que disciplinava o assunto. Portanto, poderia pleitear a sua emancipação. O movimento contava com a adesão de importantes lideranças da comunidade, além da divulgação no jornal quinzenal que circulava no bairro: O PIONEIRO, dirigido por José Alves de Castro.
A tentativa daquele grupo não logrou êxito. Uma forte reação foi protagonizada por políticos, empresários, jornalistas e líderes comunitários de diversos bairros do restante da cidade. Com isso, conseguiram convencer o então Deputado Estadual João Navarro a apresentar projeto de lei à Assembleia Legislativa cujo texto modificava a condição de Benfica de Minas, fazendo sua incorporação ao distrito sede. O projeto foi aprovado e sancionada a lei pelo Governador Israel Pinheiro em 1968. A região voltou a receber o nome de Benfica somente, passando a ser o terceiro sub-distrito de Juiz de Fora.
Desde então, e especialmente pelas dificuldades que leis posteriores criaram, Benfica não oferece mais condições legais de pleitear sua emancipação. A lei só permite a emancipação de distrito. Benfica, desde 1968, deixou de ser distrito. Juiz de Fora, além do distrito-sede, possui somente os distritos de Torreões, Sarandira e Rosário de Minas.
Hoje, a área compreendida pelo então distrito de Benfica de Minas (de Francisco Bernardino até Paula Lima), possui cinco agências bancárias, cartório, agência dos Correios, a sede de um Batalhão da Polícia Militar, um centro comercial com excelente diversidade de lojas, boas escolas (públicas e particulares) que atendem do ensino fundamental ao ensino médio, e um grande número de indústrias e prestadores de serviços que fazem com que a região responda por mais da metade da receita tributária da cidade.
Esta região (a que seria emancipada) tem uma população estimada em mais de 110 mil pessoas, o que a faz maior que 820 municípios de Minas Gerais (só existem 33 cidades em nosso estado com população superior a 100 mil habitantes).
NA VEMOS JOÃO RIBEIRO DE NOVAES
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
No dia 03 de setembro de 1963, um grupo de moradores de Benfica, reunidos na residência do comerciante João Ribeiro de Novaes (ao lado do Esquina’s Bar do Muri – na Rua Martins Barbosa, onde existe hoje uma lanchonete e uma loja de bijouterias), decidiu pela criação de uma comissão que trataria de encaminhar proposta para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais desejando a transformação do lugar em mais um município mineiro.
Benfica, na ocasião, se chamava Benfica de Minas. Havia passado à condição de distrito de Juiz de Fora um ano antes pelo Governador Magalhães Pinto, quando este realizou a reforma administrativa de Minas Gerais. Pela reforma, Benfica de Minas começava no córrego Humaitá, em Francisco Bernardino, e terminava em Paula Lima.
A Comissão Pró-Emancipação Administrativa era presidida pelo Juiz de Paz Mariano Ribeiro de Novaes. Benfica de Minas atendia a todas as exigências da legislação que disciplinava o assunto. Portanto, poderia pleitear a sua emancipação. O movimento contava com a adesão de importantes lideranças da comunidade, além da divulgação no jornal quinzenal que circulava no bairro: O PIONEIRO, dirigido por José Alves de Castro.
A tentativa daquele grupo não logrou êxito. Uma forte reação foi protagonizada por políticos, empresários, jornalistas e líderes comunitários de diversos bairros do restante da cidade. Com isso, conseguiram convencer o então Deputado Estadual João Navarro a apresentar projeto de lei à Assembleia Legislativa cujo texto modificava a condição de Benfica de Minas, fazendo sua incorporação ao distrito sede. O projeto foi aprovado e sancionada a lei pelo Governador Israel Pinheiro em 1968. A região voltou a receber o nome de Benfica somente, passando a ser o terceiro sub-distrito de Juiz de Fora.
Desde então, e especialmente pelas dificuldades que leis posteriores criaram, Benfica não oferece mais condições legais de pleitear sua emancipação. A lei só permite a emancipação de distrito. Benfica, desde 1968, deixou de ser distrito. Juiz de Fora, além do distrito-sede, possui somente os distritos de Torreões, Sarandira e Rosário de Minas.
Hoje, a área compreendida pelo então distrito de Benfica de Minas (de Francisco Bernardino até Paula Lima), possui cinco agências bancárias, cartório, agência dos Correios, a sede de um Batalhão da Polícia Militar, um centro comercial com excelente diversidade de lojas, boas escolas (públicas e particulares) que atendem do ensino fundamental ao ensino médio, e um grande número de indústrias e prestadores de serviços que fazem com que a região responda por mais da metade da receita tributária da cidade.
Esta região (a que seria emancipada) tem uma população estimada em mais de 110 mil pessoas, o que a faz maior que 820 municípios de Minas Gerais (só existem 33 cidades em nosso estado com população superior a 100 mil habitantes).
NA VEMOS JOÃO RIBEIRO DE NOVAES
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
117
Tribuna de Minas
Caderno Dois em 17 de Janeiro de 1999
Art Déco
Caderno Dois em 17 de Janeiro de 1999
Art Déco
116
Residência do Juiz de Fora
Data não informado
Acervo Ramon Brandão
Data não informado
Acervo Ramon Brandão
115
RESIDÊNCIA MAIS ANTIGA DA REGIÃO DE BENFICA E ZONA NORTE
Esta construção está localizada à Maria Eugênia (Bairro Araújo), atrás da estação ferroviária de Benfica
A estação foi inaugurada em primeiro de fevereiro de 1877
A casa da imagem foi edificada para ser a residência do Chefe da Estação
Sua construção se deu por volta de 1880
Ali, reside uma tradicional família de Benfica
Portanto, esta é a residência mais antiga da zona norte e, possivelmente, de Juiz de Fora
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Esta construção está localizada à Maria Eugênia (Bairro Araújo), atrás da estação ferroviária de Benfica
A estação foi inaugurada em primeiro de fevereiro de 1877
A casa da imagem foi edificada para ser a residência do Chefe da Estação
Sua construção se deu por volta de 1880
Ali, reside uma tradicional família de Benfica
Portanto, esta é a residência mais antiga da zona norte e, possivelmente, de Juiz de Fora
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
114
EM BENFICA SURGIU A PRIMEIRA BANDA DE MÚSICA DE JUIZ DE FORA
O primeiro músico de Juiz de Fora morava em Benfica
Era o escravo ANTÔNIO (tocador de viola), que trabalhava na Fazenda Bemfica, de Francisco Martins Barbosa, em 1879
Agora, revelo que a PRIMEIRA BANDA DE MÚSICA (talvez de Juiz de Fora) surgiu em Benfica, em 1906
Era formada por Jesus de Oliveira, Eloy Praxedes Braga, Benigno Teixeira (era telegrafista da estação ferroviária) e outros jovens.
Era o Club Musical, que tinha até estatuto
Funcionou até 1913
Tocava em casamentos, batizados e festas religiosas
Apresentou-se inúmeras vezes em Benfica, Barreira, Grama, Paula Lima, Igrejinha e Chapéu D'Uvas
Na imagem, mostro uma partitura que ganhei de Adail de Oliveira, filho de Jesus
Trata-se de um solo de clarineta, com a valsa "O seu olhar". Está assinada por Benigno e por Jesus, e com a data de 1904 (além do nome BEMFICA).
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
O primeiro músico de Juiz de Fora morava em Benfica
Era o escravo ANTÔNIO (tocador de viola), que trabalhava na Fazenda Bemfica, de Francisco Martins Barbosa, em 1879
Agora, revelo que a PRIMEIRA BANDA DE MÚSICA (talvez de Juiz de Fora) surgiu em Benfica, em 1906
Era formada por Jesus de Oliveira, Eloy Praxedes Braga, Benigno Teixeira (era telegrafista da estação ferroviária) e outros jovens.
Era o Club Musical, que tinha até estatuto
Funcionou até 1913
Tocava em casamentos, batizados e festas religiosas
Apresentou-se inúmeras vezes em Benfica, Barreira, Grama, Paula Lima, Igrejinha e Chapéu D'Uvas
Na imagem, mostro uma partitura que ganhei de Adail de Oliveira, filho de Jesus
Trata-se de um solo de clarineta, com a valsa "O seu olhar". Está assinada por Benigno e por Jesus, e com a data de 1904 (além do nome BEMFICA).
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
113
Primeiro Bispo de Juiz de Fora
A foto é de Dom Justino, tirada no Palácio Episcopal em 22 de Junho de 1949
Acervo Humberto Ferreira
A foto é de Dom Justino, tirada no Palácio Episcopal em 22 de Junho de 1949
Acervo Humberto Ferreira
112
Residência Episcopal
Rua Espírito Santo - 963
As duas janelas de esquina eram do escritório de Dom Justino José de Santana o Primeiro Bispo de Juiz de Fora
O carro parece ser o de placa PE-1 (Palácio Episcopal 1), que servia ao Bispo
No Palácio também funcionava o Jornal "O Lampadário". A foto é de Dom Justino, tirada no Palácio Episcopal em 22 de Junho de 1949
Acervo Humberto Ferreira
Rua Espírito Santo - 963
As duas janelas de esquina eram do escritório de Dom Justino José de Santana o Primeiro Bispo de Juiz de Fora
O carro parece ser o de placa PE-1 (Palácio Episcopal 1), que servia ao Bispo
No Palácio também funcionava o Jornal "O Lampadário". A foto é de Dom Justino, tirada no Palácio Episcopal em 22 de Junho de 1949
Acervo Humberto Ferreira
111
PRIMEIRO CONCURSO DE JUDAS
Rua Fernando Lobo em 1970
Revista O Lince
Acervo Ramon Brandão
Rua Fernando Lobo em 1970
Revista O Lince
Acervo Ramon Brandão
110
Vista Aérea
Vemos, ao centro, a extinta Praça Getúlio Vargas
À esquerda, ficava a lavanderia, o rancho dos funcionários, o Ginásio Felício Lima, a casa do "Seu" Nestor França, o salão do Waldivino e do Tatão...
Mais ao fundo, ainda à esquerda, ficava a horta e a granja
Ao fundo, no centro, ficava o cinema da FEEA
À direita, ficava o armazém, farmácia, alfaiataria do Célio, loja do "Seu" Palhares...
Muita saudade!!!
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Vemos, ao centro, a extinta Praça Getúlio Vargas
À esquerda, ficava a lavanderia, o rancho dos funcionários, o Ginásio Felício Lima, a casa do "Seu" Nestor França, o salão do Waldivino e do Tatão...
Mais ao fundo, ainda à esquerda, ficava a horta e a granja
Ao fundo, no centro, ficava o cinema da FEEA
À direita, ficava o armazém, farmácia, alfaiataria do Célio, loja do "Seu" Palhares...
Muita saudade!!!
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
109
Jorge Fernandes Leão comentou:Amigo Mauricio Lima Correa
Esta Casa não a Avenida Sete de Setembro, não, é a Avenida Garibaldi de Campinhos, atrás da vila de três casas geminadas, aparece a torre do Colégio Santos Anjos, e eu me lembro muito bem dessa vila na Garibaldi Campinhos
E tem o mais o nº 152 ficava lá próximo o Grupo Escolar Batista de Oliveira, no início da Avenida 7 de Setembro
Falo com propriedade pois nasci no nº 125 casa 7, em 21 de Janeiro de 1952
Livro "Preservação do Patrimônio Histórico de Juiz de .Fora
Acervo Ramon Brandão
Esta Casa não a Avenida Sete de Setembro, não, é a Avenida Garibaldi de Campinhos, atrás da vila de três casas geminadas, aparece a torre do Colégio Santos Anjos, e eu me lembro muito bem dessa vila na Garibaldi Campinhos
E tem o mais o nº 152 ficava lá próximo o Grupo Escolar Batista de Oliveira, no início da Avenida 7 de Setembro
Falo com propriedade pois nasci no nº 125 casa 7, em 21 de Janeiro de 1952
Livro "Preservação do Patrimônio Histórico de Juiz de .Fora
Acervo Ramon Brandão
CINEMA DA FEEA
108
QUE SAUDADE Parte 4
O INGRESSO
INGRESSO ESPECIAL que era distribuído previamente aos servidores da FEEA e apresentado na entrada do cinema. Em 1948, um antigo pavilhão de manutenção da fábrica foi adaptado pra receber um possante projetor cinematográfico, adquirido pelo então Diretor da empresa, o Coronel José Augusto dos Santos Calheiros. Ficava na extinta praça Getúlio Vargas, próximo ao atual clube da ABCR. O prédio ainda existe e serve à Imbel. Tenho imagens externas, ingressos para as sessões e folhetos que eram distribuídos com a programação diária dos filmes. Ali aconteciam formaturas, palestras, apresentações teatrais, shows, etc. Funcionou até meados dos anos 70. Grande lembrança. Muita saudade
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
107
CINEMA DA FEEA
QUE SAUDADE Parte 3
Programação Mensal de filmes
Folheto que era distribuído aos funcionários da FEEA, seus dependentes e a todo o público que frequentava o nosso saudoso Cinema da FEEA. Em 1948, um antigo pavilhão de manutenção da fábrica foi adaptado pra receber um possante projetor cinematográfico, adquirido pelo então Diretor da empresa, o Coronel José Augusto dos Santos Calheiros. Ficava na extinta praça Getúlio Vargas, próximo ao atual clube da A.B.C.R. O prédio ainda existe e serve à Imbel. Tenho imagens externas, ingressos para as sessões e folhetos que eram distribuídos com a programação diária dos filmes. Ali aconteciam formaturas, palestras, apresentações teatrais, shows, etc. Funcionou até meados dos anos 70. Grande lembrança. Muita saudade
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
QUE SAUDADE Parte 3
Programação Mensal de filmes
Folheto que era distribuído aos funcionários da FEEA, seus dependentes e a todo o público que frequentava o nosso saudoso Cinema da FEEA. Em 1948, um antigo pavilhão de manutenção da fábrica foi adaptado pra receber um possante projetor cinematográfico, adquirido pelo então Diretor da empresa, o Coronel José Augusto dos Santos Calheiros. Ficava na extinta praça Getúlio Vargas, próximo ao atual clube da A.B.C.R. O prédio ainda existe e serve à Imbel. Tenho imagens externas, ingressos para as sessões e folhetos que eram distribuídos com a programação diária dos filmes. Ali aconteciam formaturas, palestras, apresentações teatrais, shows, etc. Funcionou até meados dos anos 70. Grande lembrança. Muita saudade
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
106
CINEMA DA FEEA
QUE SAUDADE
Parte 2 - A FACHADA DO PRÉDIO
Na foto, vemos uma imagem da fachada do AUDITORIUM, o nosso saudoso Cinema da FEEA
Em 1948, um antigo pavilhão de manutenção da fábrica foi adaptado pra receber um possante projetor cinematográfico, adquirido pelo então Diretor da empresa, o Coronel José Augusto dos Santos Calheiros Ficava na extinta praça Getúlio Vargas, próximo ao atual clube da A.B.C.R. O prédio ainda existe e serve à Imbel. Tenho imagens externas, ingressos para as sessões e folhetos que eram distribuídos com a programação diária dos filmes. Ali aconteciam formaturas, palestras, apresentações teatrais, shows, etc.
Funcionou até meados dos anos 70
Grande lembrança
Muita saudade
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
QUE SAUDADE
Parte 2 - A FACHADA DO PRÉDIO
Na foto, vemos uma imagem da fachada do AUDITORIUM, o nosso saudoso Cinema da FEEA
Em 1948, um antigo pavilhão de manutenção da fábrica foi adaptado pra receber um possante projetor cinematográfico, adquirido pelo então Diretor da empresa, o Coronel José Augusto dos Santos Calheiros Ficava na extinta praça Getúlio Vargas, próximo ao atual clube da A.B.C.R. O prédio ainda existe e serve à Imbel. Tenho imagens externas, ingressos para as sessões e folhetos que eram distribuídos com a programação diária dos filmes. Ali aconteciam formaturas, palestras, apresentações teatrais, shows, etc.
Funcionou até meados dos anos 70
Grande lembrança
Muita saudade
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
105
CINEMA DA FEEA - QUE SAUDADE
Na foto, vemos uma imagem do interior do AUDITORIUM, o nosso saudoso Cinema da FEEA
Em 1948, um antigo pavilhão de manutenção da fábrica foi adaptado pra receber um possante projetor cinematográfico, adquirido pelo então Diretor da empresa, o Coronel José Augusto dos Santos Calheiros
Ficava na extinta praça Getúlio Vargas, próximo ao atual clube da A.B.C.R
O prédio ainda existe e serve à Imbel
Tenho imagens externas, ingressos para as sessões e folhetos que eram distribuídos com a programação diária dos filmes
Ali aconteciam formaturas, palestras, apresentações teatrais, shows, etc
Funcionou até meados dos anos 70
Grande lembrança
Muita saudade
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Na foto, vemos uma imagem do interior do AUDITORIUM, o nosso saudoso Cinema da FEEA
Em 1948, um antigo pavilhão de manutenção da fábrica foi adaptado pra receber um possante projetor cinematográfico, adquirido pelo então Diretor da empresa, o Coronel José Augusto dos Santos Calheiros
Ficava na extinta praça Getúlio Vargas, próximo ao atual clube da A.B.C.R
O prédio ainda existe e serve à Imbel
Tenho imagens externas, ingressos para as sessões e folhetos que eram distribuídos com a programação diária dos filmes
Ali aconteciam formaturas, palestras, apresentações teatrais, shows, etc
Funcionou até meados dos anos 70
Grande lembrança
Muita saudade
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
104
HORTA DA FEEA ATUAL IMBEL
Esta Horta como a Granja era localizada ao lado do Colégio Padre Gabriel Van Wick e praticamente no leito do Rio Paraibuna que na época não era poluído
Data provável década de 1960
Esta era a horta da FEEA (hoje, Imbel).
Junto a ela existia também a granja
Sua produção atendia tanto ao consumo dos funcionários em suas refeições na fábrica, como também aos seus dependentes
Me recordo, quando criança, de ir comprar frango e trazê-lo vivo pra matar em casa
Meu irmão teve pena de matar uma dessas galinhas
Pôs o nome nela de Ximbica
Essa escapou. Morreu de velhice.
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Esta Horta como a Granja era localizada ao lado do Colégio Padre Gabriel Van Wick e praticamente no leito do Rio Paraibuna que na época não era poluído
Data provável década de 1960
Esta era a horta da FEEA (hoje, Imbel).
Junto a ela existia também a granja
Sua produção atendia tanto ao consumo dos funcionários em suas refeições na fábrica, como também aos seus dependentes
Me recordo, quando criança, de ir comprar frango e trazê-lo vivo pra matar em casa
Meu irmão teve pena de matar uma dessas galinhas
Pôs o nome nela de Ximbica
Essa escapou. Morreu de velhice.
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
103
RUAS DO BAIRRO ARAÚJO
Hoje, resolvemos fazer uma postagem diferente. Às vezes, o sujeito nasce em uma rua, a vida inteira mora nela, e morre sem saber quem é a pessoa que a denomina. Apresentamos aqui pequenas biografias de pessoas que dão seus nomes às ruas do bairro Araújo. Faremos isso em relação a outros lugares também. Aqui você vai conhecer a rua, seu nome antigo, CEP, legislação municipal que alterou o nome original, autor do projeto e, principalmente, quem é a pessoa que batiza o lugar. Espero que gostem desta publicação. Se você tem curiosidade em relação a outros nomes, comente que faremos a pesquisa. Na imagem abaixo, vemos como era o bairro em 1960.
RUA ACYR JOSÉ DO AMARAL (antiga Rua , no Araújo – Lei Nº 7102, de 02/06/1987, de autoria do Vereador Geraldo Pereira.
CEP 36090-120
Filho de Carlos José do Amaral e Marieta Andrade Amaral, nasceu em 30 de junho de 1922, no Rio de Janeiro. Faleceu em 13 de dezembro de 1980. Foi funcionário da antiga FEEA FJF, de 1938 a 1977. Esportista, Amaral era muito querido em sua comunidade, tendo participado na fundação e como atleta de equipes tradicionais da região, como o Esporte Clube Benfica e o Esporte Clube FEEA.
RUA AFONSO BARRA (antiga Rua D), no Araújo – Lei Nº 2610, de 08/11/1966, de autoria do Vereador Ignácio Halfeld.
CEP 36090-200
Nasceu em 17 de abril de 1898 no município mineiro de Bias Fortes. Filho de João Barra e Maria Madalena Barra. Passou a infância em Rosário de Minas, onde fez o curso primário e auxiliava o pai no comércio. Casou-se com Maria Amélia Guimarães, em 15 de junho de 1927, e fixaram residência em Benfica onde instalou uma casa comercial. Conquistou grande círculo de amizades no bairro que tinha por ele respeito e admiração. Faleceu em 1º de julho de 1960.
RUA CORONEL ALCINDO NUNES PEREIRA (antiga Rua C do Conjunto Residencial Presidente Dutra), no Araújo – Decreto Nº 80, de 30/05/1949, de autoria do Prefeito Dilermando Martins da Costa Cruz Filho.
CEP 36090-140
Alcindo Nunes Pereira era um oficial brasileiro, da patente de Coronel, nascido em 06 de junho de 1897 e que faleceu em 27 de maio de 1949, durante manobras militares, em acidente ocorrido no Campo de Gericinó, Rio de Janeiro.
RUA DIAS DE GOUVÊA (antiga Rua Álvaro Braga), no Araújo – Decreto Nº 232, de 02/05/1956, de autoria do Prefeito Adhemar Rezende de Andrade.
CEP 36090-130
José Feliciano Dias de Gouvêa foi Deputado e conseguiu elevar a Vila de Santo Antônio do Paraibuna à categoria de Cidade do Paraibuna (Lei 759, de 02/05/1856). Esta lei foi depois substituída pela promulgação da Lei Provincial 1262, sancionada pelo então Presidente de Minas, Herculano Ferreira Pena, denominando-a cidade de Juiz de Fora
RUA DOUTOR ÁLVARO DA SILVEIRA (antiga Rua ), no Araújo – Decreto Nº , de / / , de autoria do
CEP 36090-160
O engenheiro Álvaro Astolpho da Silveira nasceu em Passos, MG, em 1867 e faleceu em 1945. Foi escritor, professor, cientista, conferencista e ensaísta. Pertenceu a várias instituições, tendo sido membro fundador e presidente da Academia Mineira de Letras.
RUA DOUTOR LUIZ PALETTA, no Araújo – Decreto Nº 112, de 27/11/1950, de autoria do Prefeito Dilermando Martins da Costa Cruz Filho.
CEP 36090-210
Luiz de Abreu Paletta nasceu em Juiz de Fora em 1898 e faleceu em 1950. Filho de Felipe Luiz Paletta e Maria José de Abreu Paletta. Casado com Iolanda de Assis Palletta. Advogado da Justiça Militar e membro do Conselho Consultivo da Prefeitura de Juiz de Fora. Como futebolista, era ligado ao Sport Club de Juiz de Fora.
RUA EUGÊNIO MONTREUIL (antigas Rua B e Rua Heloi Araújo), no Araújo – Lei Nº 4928, de 09/10/1975, de autoria do Vereador Ignácio Halfeld.
CEP 36090-180
Eugênio de Montreuil nasceu em 22 de abril de 1865, na cidade do Rio de Janeiro, RJ. Faleceu em 29 de outubro de 1915. Filho de Charles Marck de Montreuil e Clarisse Pharoux de Montreuil. Foi proprietário da Casa Montreuil, tradicional ponto comercial da Rua Halfeld. Era casado com Anna Araújo de Montreuil, filha de José Rodrigues de Araújo e Maria Eugênia Barbosa de Araújo, residentes em Benfica.
AVENIDA GARCIA RODRIGUES PAES (antiga Avenida Marginal ou Acesso Norte, entre o Viaduto Ramirez Mozato Gonzáles, no Bairro Industrial, e a Avenida JK no Distrito Industrial) - Lei Nº 9518, de 04/06/1999, de autoria do Vereador Vanderlei Tomaz
CEP 36081-500
Filho do bandeirante Fernão Dias Paes Leme e Maria Garcia Betim, Garcia Rodrigues Paes foi o responsável pela abertura do Caminho Novo (concluído por seu cunhado, Domingos Rodrigues da Fonseca), uma das estradas reais abertas no início do século XVIII com o propósito de ser uma alternativa mais curta e segura ao Caminho Velho. Ao longo do Caminho Novo, a partir da distribuição de sesmarias, casas foram construídas, igrejas, estabelecimentos comerciais, ranchos para viajantes e, assim, vilas foram se formando dando origem a inúmeras cidades, como a Vila de Santo Antônio do Paraibuna, a atual Juiz de Fora. Faleceu em 07 de março de 1738.
RUA GENERAL FELÍCIO LIMA (nomes anteriores da rua: Rua do Ipase, Rua Dilermando Cruz e Rua Major Ivan da Veiga Figueiredo), no Araújo – Lei Nº 4885, de 05/08/1975, de autoria do Vereador Ignácio Halfeld.
CEP 36090-090
José Felício Monteiro Lima nasceu em 31 de dezembro de 1879 na cidade de Fortaleza, capital cearense. Faleceu em fevereiro de 1969. Filho do Coronel da Guarda Nacional, Joaquim Felício de Oliveira Lima e Francisca Carneiro Monteiro Lima. Era casado com Francelina Rodrigues Lima, e tiveram dois filhos. Uma carreira exemplar, ocupando os mais importantes postos e missões, fez de Felício Lima detentor de medalhas militares em todos os graus. Durante a Primeira Guerra Mundial, esteve mobilizado em missão de vigilância, controle e defesa no litoral brasileiro. De janeiro de 1934 a março de 1938, atuou como Presidente da Comissão Organizadora Técnica e Administrativa da FEEA FJF e Diretor da mesma fábrica, na condição de Coronel. Quando foi para a reserva, ascendeu a General de Brigada.
RUA JOSÉ EPIFÂNIO (antiga Rua A), no Araújo/Curtume – Lei Nº 4434, de 10/08/1973, de autoria do Vereador Pedro Nagib Nasser.
CEP 36090-230
Zelador da Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Benfica durante trinta anos. Vicentino ardoroso e muito dedicado na caridade às pessoas carentes da comunidade, José Epifânio teve uma vida exemplar como filho, pai, amigo e cidadão comprometido com o bem-estar do seu próximo. Sua morte, em 1953, foi muito sentida em Benfica, onde construiu muitas amizades.
RUA MARIA EUGÊNIA (antiga Rua ), no Araújo/Curtume – Lei Nº , de / / , de autoria do
CEP 36090-220
Maria Eugênia Barbosa de Araújo era filha do Coronel Francisco Martins Barbosa e de Dona Anna Cândida. Foi casada com José Rodrigues de Araújo. Era proprietária da maior parte das terras que formam o bairro Araújo. A casa principal da fazenda ficava onde hoje se localiza a Transportadora Ibor. Junto à sua casa foi criada a primeira escola da região: A Escola Mista Rural de Benfica, em 1898. Maria Eugênia também era dona do Hotel dos Boiadeiros, um dos dois hotéis de Benfica no início do século XX.
AVENIDA MINISTRO ESPÍRITO SANTO (antiga Rua ), na Imbel – Lei Nº , de / / , de autoria do
CEP 36090-090
Augusto Inácio do Espírito Santo Cardoso nasceu em 1867, no Estado de Goiás, e faleceu no Rio de Janeiro, em 1947. Freqüentou a Escola Militar da Corte, na Praia Vermelha, em 1884, onde sentou praça no Exército Brasileiro. Participou, juntamente com outros militares, da deposição do Gabinete do Visconde de Ouro Preto, em 1889, no que resultou na Proclamação da República. Apoiou a Revolução de 1922, e com isso exilou-se fora do Brasil até 1932. Ao retornar, tornou-se Ministro da Guerra do governo Getúlio Vargas (de 1932 a 1934). Em sua administração à frente do Ministério. Foi implantada a Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército – FEEA, em Juiz de Fora, MG. Em 1938, foi reformado como General de Brigada.
RUA OLÍMPIO COSTA (antiga Rua A), no Araújo – Lei Nº 4928, de 09/10/1975, de autoria do Vereador Ignácio Halfeld.
CEP 36090-170
Nasceu em Oliveira, MG, em 03 de julho de 1870, e faleceu em Monte Carmelo, MG, em 22 de janeiro de 1940. Filho de fazendeiros, dedicou sua vida desde cedo ao comércio de gado. Sua participação no mercado bovino se estendia às cidades mineiras de Barbacena, Antônio Carlos e Curvelo, e chegava ao estado de Goiás. Participava ativamente da feira de gado de Benfica, responsável por grande impulso econômico na região ao final do século XIX.
RUA PROFESSORA TEREZINHA DE ANDRADE (antiga Rua C), no Araújo – Lei Nº 2606, de 07/11/1966, de autoria do Vereador Ignácio Halfeld.
CEP 36090-190
Nasceu em Chácara, MG, em 25 de março de 1930, e faleceu em Juiz de Fora em 06 de agosto de 1966. Durante 17 anos foi casada com Filinto de Andrade, servidor da FEEA/FJF, e tiveram cinco filhos. Durante 16 anos foi professora primária e de Religião, tendo lecionado no antigo Grupo Escolar (atual Escola Estadual) Almirante Barroso.
RUA QUITANDINHA (antiga Rua ), na Imbel – Lei Nº , de / / , de autoria do
CEP 36090-100
RUA RAFAEL MÉRULA (antiga Rua , no Araújo/Curtume – Lei Nº 4751, de 06/12/1974, de autoria do Vereador Ignácio Halfeld.
CEP 36090-240
Nasceu em 24 de janeiro de 1914, no distrito juizforano de Paula Lima e faleceu em 17 de maio de 1974. Era casado com Alice Gomes Mérula, e tiveram um filho, o médico Sinval Gomes Mérula, formado pela Faculdade de Medicina da UFJF. Pessoa muito querida em Benfica, por sua postura séria, a vida digna e a confiança conquistada no exercício da vida profissional.
PRAÇA CORONEL CALHEIROS - no Araújo, no trevo que faz a ligação do Acesso Norte com a Av. JK – Lei Nº 9492, de 25/05/1999, de autoria do Vereador Vanderlei Tomaz.
CEP 36090-220
O Coronel José Augusto dos Santos Calheiros foi um dos diretores gerais da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército – FEEA (atual Imbel) de maior admiração pelos moradores de Benfica e ex-servidores da fábrica. Em sua gestão, construiu a creche que atendia aos filhos dos funcionários, maternidade, lavanderia, sapataria, alfaiataria, cerâmica, farmácia e barbearia. Organizou a previdência dos servidores e construiu as vilas residenciais para os funcionários. Na gestão do Prefeito Álvaro Braga, o Coronel Calheiros tornou-se um importante parceiro, tendo na ocasião prestado um grande serviço à comunidade, quando conseguiu o encanamento necessário para levar a água tratada da vila residencial dos operários até Benfica. Sua visão administrativa e sensibilidade social revelada tão logo ter assumido a direção da FEEA, em 1946, fizeram dele um grande benfeitor da cidade, tendo sido por isso agraciado, em 1950, com o título de Cidadão Honorário de Juiz de Fora.
PRAÇA ANTÔNIO LOURES CAMPOS - no Araújo, no início da Rua Maria Eugênia – Lei Nº 4751, de //1999, de autoria do Vereador Vanderlei Tomaz.
CEP 36090-220
Antônio Loures Campos nasceu em 15 de outubro de 1916. Era filho de José Loures de Campos e Maria Emília de Campos, casal de lavradores que teve 13 filhos criados em Mercês do Pomba, na Zona da Mata mineira. Aos 18 anos, veio para Juiz de Fora para prestar o serviço militar. Um ano depois, foi para o Rio de Janeiro, onde aprendeu o ofício de torneiro mecânico. Tendo regressado a Juiz de Fora, foi trabalhar na antiga FEEA (atual Imbel), sendo um de seus primeiros funcionários. Nela, trabalhou até aposentar-se. No final dos anos 30, Antônio conheceu Júlia, com quem se casou em 1939, e tiveram 04 filhos: Maurício, Imaculada, Mário e Magda. Sua vida comunitária foi muito intensa, se envolvendo em todos os movimentos que visavam a melhoria da qualidade de vida do bairro Araújo, onde morou por mais de 40 anos. Antônio gostava muito de plantas, especialmente as medicinais que cultivava no jardim de sua casa. Fornecia raízes, folhas e mudas às pessoas que o procuravam e, pacientemente, explicava sobre suas propriedades no tratamento de algum mal, e o seu modo de preparo. Também gostava de cantar, tendo participado de diversos corais da cidade. Tocava, muito bem, flauta e órgão. Compunha canções religiosas e escreveu dezenas de poesias. Faleceu em 1992, aos 76 anos.
QUADRA POLIESPORTIVA JOÃO ROBERTO DA SILVA (DÃO) -
João Roberto da Silva, o “Dão”, nasceu em Juiz de Fora, MG, na antiga maternidade da FEEA, pelas mãos de Dona Lourdes Cosso, em 1º de abril de 1958. Era filho de Sebastião Gonçalves da Silva (conhecido como Sebastião Leopoldo) e Efigênia Teodora Jesus Silva. Cursou o ensino fundamental e médio na Escola Estadual Almirante Barroso, Ginásio Coronel Felício Lima e na Escola da Comunidade Padre Gabriel Van Wyck. Trabalhou na Facit, BD e na antiga FEEA (atual Imbel). Como esportista, atuou em inúmeras equipes de futebol da cidade, como ABCR, Colorado, Ponte Preta, Sport e no Black (onde foi campeão da Copa Arizona de Futebol Amador). Faleceu em 22 de maio de 1992
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Hoje, resolvemos fazer uma postagem diferente. Às vezes, o sujeito nasce em uma rua, a vida inteira mora nela, e morre sem saber quem é a pessoa que a denomina. Apresentamos aqui pequenas biografias de pessoas que dão seus nomes às ruas do bairro Araújo. Faremos isso em relação a outros lugares também. Aqui você vai conhecer a rua, seu nome antigo, CEP, legislação municipal que alterou o nome original, autor do projeto e, principalmente, quem é a pessoa que batiza o lugar. Espero que gostem desta publicação. Se você tem curiosidade em relação a outros nomes, comente que faremos a pesquisa. Na imagem abaixo, vemos como era o bairro em 1960.
RUA ACYR JOSÉ DO AMARAL (antiga Rua , no Araújo – Lei Nº 7102, de 02/06/1987, de autoria do Vereador Geraldo Pereira.
CEP 36090-120
Filho de Carlos José do Amaral e Marieta Andrade Amaral, nasceu em 30 de junho de 1922, no Rio de Janeiro. Faleceu em 13 de dezembro de 1980. Foi funcionário da antiga FEEA FJF, de 1938 a 1977. Esportista, Amaral era muito querido em sua comunidade, tendo participado na fundação e como atleta de equipes tradicionais da região, como o Esporte Clube Benfica e o Esporte Clube FEEA.
RUA AFONSO BARRA (antiga Rua D), no Araújo – Lei Nº 2610, de 08/11/1966, de autoria do Vereador Ignácio Halfeld.
CEP 36090-200
Nasceu em 17 de abril de 1898 no município mineiro de Bias Fortes. Filho de João Barra e Maria Madalena Barra. Passou a infância em Rosário de Minas, onde fez o curso primário e auxiliava o pai no comércio. Casou-se com Maria Amélia Guimarães, em 15 de junho de 1927, e fixaram residência em Benfica onde instalou uma casa comercial. Conquistou grande círculo de amizades no bairro que tinha por ele respeito e admiração. Faleceu em 1º de julho de 1960.
RUA CORONEL ALCINDO NUNES PEREIRA (antiga Rua C do Conjunto Residencial Presidente Dutra), no Araújo – Decreto Nº 80, de 30/05/1949, de autoria do Prefeito Dilermando Martins da Costa Cruz Filho.
CEP 36090-140
Alcindo Nunes Pereira era um oficial brasileiro, da patente de Coronel, nascido em 06 de junho de 1897 e que faleceu em 27 de maio de 1949, durante manobras militares, em acidente ocorrido no Campo de Gericinó, Rio de Janeiro.
RUA DIAS DE GOUVÊA (antiga Rua Álvaro Braga), no Araújo – Decreto Nº 232, de 02/05/1956, de autoria do Prefeito Adhemar Rezende de Andrade.
CEP 36090-130
José Feliciano Dias de Gouvêa foi Deputado e conseguiu elevar a Vila de Santo Antônio do Paraibuna à categoria de Cidade do Paraibuna (Lei 759, de 02/05/1856). Esta lei foi depois substituída pela promulgação da Lei Provincial 1262, sancionada pelo então Presidente de Minas, Herculano Ferreira Pena, denominando-a cidade de Juiz de Fora
RUA DOUTOR ÁLVARO DA SILVEIRA (antiga Rua ), no Araújo – Decreto Nº , de / / , de autoria do
CEP 36090-160
O engenheiro Álvaro Astolpho da Silveira nasceu em Passos, MG, em 1867 e faleceu em 1945. Foi escritor, professor, cientista, conferencista e ensaísta. Pertenceu a várias instituições, tendo sido membro fundador e presidente da Academia Mineira de Letras.
RUA DOUTOR LUIZ PALETTA, no Araújo – Decreto Nº 112, de 27/11/1950, de autoria do Prefeito Dilermando Martins da Costa Cruz Filho.
CEP 36090-210
Luiz de Abreu Paletta nasceu em Juiz de Fora em 1898 e faleceu em 1950. Filho de Felipe Luiz Paletta e Maria José de Abreu Paletta. Casado com Iolanda de Assis Palletta. Advogado da Justiça Militar e membro do Conselho Consultivo da Prefeitura de Juiz de Fora. Como futebolista, era ligado ao Sport Club de Juiz de Fora.
RUA EUGÊNIO MONTREUIL (antigas Rua B e Rua Heloi Araújo), no Araújo – Lei Nº 4928, de 09/10/1975, de autoria do Vereador Ignácio Halfeld.
CEP 36090-180
Eugênio de Montreuil nasceu em 22 de abril de 1865, na cidade do Rio de Janeiro, RJ. Faleceu em 29 de outubro de 1915. Filho de Charles Marck de Montreuil e Clarisse Pharoux de Montreuil. Foi proprietário da Casa Montreuil, tradicional ponto comercial da Rua Halfeld. Era casado com Anna Araújo de Montreuil, filha de José Rodrigues de Araújo e Maria Eugênia Barbosa de Araújo, residentes em Benfica.
AVENIDA GARCIA RODRIGUES PAES (antiga Avenida Marginal ou Acesso Norte, entre o Viaduto Ramirez Mozato Gonzáles, no Bairro Industrial, e a Avenida JK no Distrito Industrial) - Lei Nº 9518, de 04/06/1999, de autoria do Vereador Vanderlei Tomaz
CEP 36081-500
Filho do bandeirante Fernão Dias Paes Leme e Maria Garcia Betim, Garcia Rodrigues Paes foi o responsável pela abertura do Caminho Novo (concluído por seu cunhado, Domingos Rodrigues da Fonseca), uma das estradas reais abertas no início do século XVIII com o propósito de ser uma alternativa mais curta e segura ao Caminho Velho. Ao longo do Caminho Novo, a partir da distribuição de sesmarias, casas foram construídas, igrejas, estabelecimentos comerciais, ranchos para viajantes e, assim, vilas foram se formando dando origem a inúmeras cidades, como a Vila de Santo Antônio do Paraibuna, a atual Juiz de Fora. Faleceu em 07 de março de 1738.
RUA GENERAL FELÍCIO LIMA (nomes anteriores da rua: Rua do Ipase, Rua Dilermando Cruz e Rua Major Ivan da Veiga Figueiredo), no Araújo – Lei Nº 4885, de 05/08/1975, de autoria do Vereador Ignácio Halfeld.
CEP 36090-090
José Felício Monteiro Lima nasceu em 31 de dezembro de 1879 na cidade de Fortaleza, capital cearense. Faleceu em fevereiro de 1969. Filho do Coronel da Guarda Nacional, Joaquim Felício de Oliveira Lima e Francisca Carneiro Monteiro Lima. Era casado com Francelina Rodrigues Lima, e tiveram dois filhos. Uma carreira exemplar, ocupando os mais importantes postos e missões, fez de Felício Lima detentor de medalhas militares em todos os graus. Durante a Primeira Guerra Mundial, esteve mobilizado em missão de vigilância, controle e defesa no litoral brasileiro. De janeiro de 1934 a março de 1938, atuou como Presidente da Comissão Organizadora Técnica e Administrativa da FEEA FJF e Diretor da mesma fábrica, na condição de Coronel. Quando foi para a reserva, ascendeu a General de Brigada.
RUA JOSÉ EPIFÂNIO (antiga Rua A), no Araújo/Curtume – Lei Nº 4434, de 10/08/1973, de autoria do Vereador Pedro Nagib Nasser.
CEP 36090-230
Zelador da Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Benfica durante trinta anos. Vicentino ardoroso e muito dedicado na caridade às pessoas carentes da comunidade, José Epifânio teve uma vida exemplar como filho, pai, amigo e cidadão comprometido com o bem-estar do seu próximo. Sua morte, em 1953, foi muito sentida em Benfica, onde construiu muitas amizades.
RUA MARIA EUGÊNIA (antiga Rua ), no Araújo/Curtume – Lei Nº , de / / , de autoria do
CEP 36090-220
Maria Eugênia Barbosa de Araújo era filha do Coronel Francisco Martins Barbosa e de Dona Anna Cândida. Foi casada com José Rodrigues de Araújo. Era proprietária da maior parte das terras que formam o bairro Araújo. A casa principal da fazenda ficava onde hoje se localiza a Transportadora Ibor. Junto à sua casa foi criada a primeira escola da região: A Escola Mista Rural de Benfica, em 1898. Maria Eugênia também era dona do Hotel dos Boiadeiros, um dos dois hotéis de Benfica no início do século XX.
AVENIDA MINISTRO ESPÍRITO SANTO (antiga Rua ), na Imbel – Lei Nº , de / / , de autoria do
CEP 36090-090
Augusto Inácio do Espírito Santo Cardoso nasceu em 1867, no Estado de Goiás, e faleceu no Rio de Janeiro, em 1947. Freqüentou a Escola Militar da Corte, na Praia Vermelha, em 1884, onde sentou praça no Exército Brasileiro. Participou, juntamente com outros militares, da deposição do Gabinete do Visconde de Ouro Preto, em 1889, no que resultou na Proclamação da República. Apoiou a Revolução de 1922, e com isso exilou-se fora do Brasil até 1932. Ao retornar, tornou-se Ministro da Guerra do governo Getúlio Vargas (de 1932 a 1934). Em sua administração à frente do Ministério. Foi implantada a Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército – FEEA, em Juiz de Fora, MG. Em 1938, foi reformado como General de Brigada.
RUA OLÍMPIO COSTA (antiga Rua A), no Araújo – Lei Nº 4928, de 09/10/1975, de autoria do Vereador Ignácio Halfeld.
CEP 36090-170
Nasceu em Oliveira, MG, em 03 de julho de 1870, e faleceu em Monte Carmelo, MG, em 22 de janeiro de 1940. Filho de fazendeiros, dedicou sua vida desde cedo ao comércio de gado. Sua participação no mercado bovino se estendia às cidades mineiras de Barbacena, Antônio Carlos e Curvelo, e chegava ao estado de Goiás. Participava ativamente da feira de gado de Benfica, responsável por grande impulso econômico na região ao final do século XIX.
RUA PROFESSORA TEREZINHA DE ANDRADE (antiga Rua C), no Araújo – Lei Nº 2606, de 07/11/1966, de autoria do Vereador Ignácio Halfeld.
CEP 36090-190
Nasceu em Chácara, MG, em 25 de março de 1930, e faleceu em Juiz de Fora em 06 de agosto de 1966. Durante 17 anos foi casada com Filinto de Andrade, servidor da FEEA/FJF, e tiveram cinco filhos. Durante 16 anos foi professora primária e de Religião, tendo lecionado no antigo Grupo Escolar (atual Escola Estadual) Almirante Barroso.
RUA QUITANDINHA (antiga Rua ), na Imbel – Lei Nº , de / / , de autoria do
CEP 36090-100
RUA RAFAEL MÉRULA (antiga Rua , no Araújo/Curtume – Lei Nº 4751, de 06/12/1974, de autoria do Vereador Ignácio Halfeld.
CEP 36090-240
Nasceu em 24 de janeiro de 1914, no distrito juizforano de Paula Lima e faleceu em 17 de maio de 1974. Era casado com Alice Gomes Mérula, e tiveram um filho, o médico Sinval Gomes Mérula, formado pela Faculdade de Medicina da UFJF. Pessoa muito querida em Benfica, por sua postura séria, a vida digna e a confiança conquistada no exercício da vida profissional.
PRAÇA CORONEL CALHEIROS - no Araújo, no trevo que faz a ligação do Acesso Norte com a Av. JK – Lei Nº 9492, de 25/05/1999, de autoria do Vereador Vanderlei Tomaz.
CEP 36090-220
O Coronel José Augusto dos Santos Calheiros foi um dos diretores gerais da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército – FEEA (atual Imbel) de maior admiração pelos moradores de Benfica e ex-servidores da fábrica. Em sua gestão, construiu a creche que atendia aos filhos dos funcionários, maternidade, lavanderia, sapataria, alfaiataria, cerâmica, farmácia e barbearia. Organizou a previdência dos servidores e construiu as vilas residenciais para os funcionários. Na gestão do Prefeito Álvaro Braga, o Coronel Calheiros tornou-se um importante parceiro, tendo na ocasião prestado um grande serviço à comunidade, quando conseguiu o encanamento necessário para levar a água tratada da vila residencial dos operários até Benfica. Sua visão administrativa e sensibilidade social revelada tão logo ter assumido a direção da FEEA, em 1946, fizeram dele um grande benfeitor da cidade, tendo sido por isso agraciado, em 1950, com o título de Cidadão Honorário de Juiz de Fora.
PRAÇA ANTÔNIO LOURES CAMPOS - no Araújo, no início da Rua Maria Eugênia – Lei Nº 4751, de //1999, de autoria do Vereador Vanderlei Tomaz.
CEP 36090-220
Antônio Loures Campos nasceu em 15 de outubro de 1916. Era filho de José Loures de Campos e Maria Emília de Campos, casal de lavradores que teve 13 filhos criados em Mercês do Pomba, na Zona da Mata mineira. Aos 18 anos, veio para Juiz de Fora para prestar o serviço militar. Um ano depois, foi para o Rio de Janeiro, onde aprendeu o ofício de torneiro mecânico. Tendo regressado a Juiz de Fora, foi trabalhar na antiga FEEA (atual Imbel), sendo um de seus primeiros funcionários. Nela, trabalhou até aposentar-se. No final dos anos 30, Antônio conheceu Júlia, com quem se casou em 1939, e tiveram 04 filhos: Maurício, Imaculada, Mário e Magda. Sua vida comunitária foi muito intensa, se envolvendo em todos os movimentos que visavam a melhoria da qualidade de vida do bairro Araújo, onde morou por mais de 40 anos. Antônio gostava muito de plantas, especialmente as medicinais que cultivava no jardim de sua casa. Fornecia raízes, folhas e mudas às pessoas que o procuravam e, pacientemente, explicava sobre suas propriedades no tratamento de algum mal, e o seu modo de preparo. Também gostava de cantar, tendo participado de diversos corais da cidade. Tocava, muito bem, flauta e órgão. Compunha canções religiosas e escreveu dezenas de poesias. Faleceu em 1992, aos 76 anos.
QUADRA POLIESPORTIVA JOÃO ROBERTO DA SILVA (DÃO) -
João Roberto da Silva, o “Dão”, nasceu em Juiz de Fora, MG, na antiga maternidade da FEEA, pelas mãos de Dona Lourdes Cosso, em 1º de abril de 1958. Era filho de Sebastião Gonçalves da Silva (conhecido como Sebastião Leopoldo) e Efigênia Teodora Jesus Silva. Cursou o ensino fundamental e médio na Escola Estadual Almirante Barroso, Ginásio Coronel Felício Lima e na Escola da Comunidade Padre Gabriel Van Wyck. Trabalhou na Facit, BD e na antiga FEEA (atual Imbel). Como esportista, atuou em inúmeras equipes de futebol da cidade, como ABCR, Colorado, Ponte Preta, Sport e no Black (onde foi campeão da Copa Arizona de Futebol Amador). Faleceu em 22 de maio de 1992
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
102
Usina de Marmelos
Primeira usina hidrelétrica da América Latina para se ter uma ideia da importância desta usina na época Paris não tinha Energia elétrica e Juiz de fora foi pioneira no Brasil na Distribuição de eletricidade usada para serviço de utilidade pública
A Usina de Marmelos Zero entrou em funcionamento em 5 de Setembro de 1889, com dois geradores monofásicos de 125kW cada, com tensão de 1000 volts e frequência de 60 hertz
Primeira usina hidrelétrica da América Latina para se ter uma ideia da importância desta usina na época Paris não tinha Energia elétrica e Juiz de fora foi pioneira no Brasil na Distribuição de eletricidade usada para serviço de utilidade pública
A Usina de Marmelos Zero entrou em funcionamento em 5 de Setembro de 1889, com dois geradores monofásicos de 125kW cada, com tensão de 1000 volts e frequência de 60 hertz
101
Canivete distribuído na inauguração do Calçadão da Rua Halfeld em 15 de Novembro de 1975
Prefeito Saulo Moreira
Acervo Emanuel Silva
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Prefeito Saulo Moreira
Acervo Emanuel Silva
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
100
Canivete distribuído na inauguração do Calçadão da Rua Halfeld em 15 de Novembro de 1975
Prefeito Saulo Moreira
Acervo Emanuel Silva
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Prefeito Saulo Moreira
Acervo Emanuel Silva
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
99
Canivete distribuído na inauguração do Calçadão da Rua Halfeld em 15 de Novembro de 1975
Prefeito Saulo Moreira
Acervo Emanuel Silva
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Prefeito Saulo Moreira
Acervo Emanuel Silva
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
98
Canivete distribuído na inauguração do Calçadão da Rua Halfeld em 15 de Novembro de 1975
Prefeito Saulo Moreira
Acervo Emanuel Silva
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Prefeito Saulo Moreira
Acervo Emanuel Silva
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
97
Origem Histórica de Juiz de Fora
Data provável século XVIII
O período de maior crescimento de cidades, em toda a História do Brasil, corresponde à mineração aurífera em Minas Gerais, no início do século XVIII. Antes, era difícil a criação de uma rede urbana, pois havia restrito comércio colonial, uma pequena vida cultural e grandes dificuldades de comunicação e transporte entre as pessoas.
Por volta do ano de 1703, foi construída uma estrada chamada Caminho Novo. Esta ligava a região das minas ao Rio de Janeiro, facilitando o transporte do ouro extraído. Assim, a Coroa Portuguesa tentava evitar que o ouro fosse contrabandeado e transportado por outros caminhos, sem o pagamento dos altos tributos, que incidiam sobre toda extração.
O Caminho Novo passava pela Zona da Mata Mineira e, desta forma, permitiu maior circulação de pessoas pela região, que, anteriormente, era formada de mata fechada, habitada por poucos índios das tribos Coroados e Puris.
Às suas margens surgiram diversos postos oficiais de registro e fiscalização de ouro, que era transportado em lombos de mulas, dando origem às cidades de Barbacena e Matias Barbosa. Outros pequenos povoados foram surgindo em função de hospedarias e armazéns, ao longo do caminho, como o Santo Antônio do Paraibuna, que daria origem, posteriormente, à cidade de Juiz de Fora.
Nesta época, o Império passa a distribuir terras na região, para pessoas de origem nobre, denominada sesmarias, facilitando o povoamento e a formação de fazendas que, mais tarde, se especializariam na produção de café. Em 1853, a Vila de Santo Antônio do Paraibuna é elevada à categoria de cidade e, em 1865, ganha o nome de cidade do Juiz de Fora.
Origem do nome Juiz de Fora
Este nome tão característico - Juiz de Fora - gera muitas dúvidas quanto a sua origem. Na verdade, o Juiz de Fora era um magistrado, do tempo colonial, nomeado pela Coroa Portuguesa, para atuar onde não havia Juiz de Direito.
Alguns estudos indicam que um Juiz de Fora esteve de passagem na região e hospedou-se por algum tempo numa fazenda e que, mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado de Santo Antônio do Paraibuna.
Expansão Cafeeira
A grande expansão cafeeira não foi privilégio do Vale do Rio Paraíba, na Província do Rio de Janeiro. Ela também se expande para regiões próximas, como a Zona da Mata em Minas Gerais, em torno de cidades como Leopoldina, Cataguases, Rio Preto e, principalmente, Santo Antônio do Paraibuna.
Nesta região, a produção cafeeira atingiu também um vasto território, composto de várias fazendas. Nelas trabalhavam um grande número de escravos, uma média de 100 por fazenda. A produção de café utilizava poucas técnicas e, quando os solos se desgastavam, novas matas eram derrubadas e a produção se expandia.
A cafeicultura que floresceu ao redor do Santo Antônio do Paraibuna transformou a Vila no principal núcleo urbano da região. Nela, a produção das fazendas se concentrava para ser transportada e comercializada na Corte, na cidade do Rio de Janeiro. Além de se constituir em local onde se encontravam os variados gêneros de subsistência, possuía, também, funções sociais e culturais, como ponto de encontro das famílias para lazer e diversão.
Data provável século XVIII
O período de maior crescimento de cidades, em toda a História do Brasil, corresponde à mineração aurífera em Minas Gerais, no início do século XVIII. Antes, era difícil a criação de uma rede urbana, pois havia restrito comércio colonial, uma pequena vida cultural e grandes dificuldades de comunicação e transporte entre as pessoas.
Por volta do ano de 1703, foi construída uma estrada chamada Caminho Novo. Esta ligava a região das minas ao Rio de Janeiro, facilitando o transporte do ouro extraído. Assim, a Coroa Portuguesa tentava evitar que o ouro fosse contrabandeado e transportado por outros caminhos, sem o pagamento dos altos tributos, que incidiam sobre toda extração.
O Caminho Novo passava pela Zona da Mata Mineira e, desta forma, permitiu maior circulação de pessoas pela região, que, anteriormente, era formada de mata fechada, habitada por poucos índios das tribos Coroados e Puris.
Às suas margens surgiram diversos postos oficiais de registro e fiscalização de ouro, que era transportado em lombos de mulas, dando origem às cidades de Barbacena e Matias Barbosa. Outros pequenos povoados foram surgindo em função de hospedarias e armazéns, ao longo do caminho, como o Santo Antônio do Paraibuna, que daria origem, posteriormente, à cidade de Juiz de Fora.
Nesta época, o Império passa a distribuir terras na região, para pessoas de origem nobre, denominada sesmarias, facilitando o povoamento e a formação de fazendas que, mais tarde, se especializariam na produção de café. Em 1853, a Vila de Santo Antônio do Paraibuna é elevada à categoria de cidade e, em 1865, ganha o nome de cidade do Juiz de Fora.
Origem do nome Juiz de Fora
Este nome tão característico - Juiz de Fora - gera muitas dúvidas quanto a sua origem. Na verdade, o Juiz de Fora era um magistrado, do tempo colonial, nomeado pela Coroa Portuguesa, para atuar onde não havia Juiz de Direito.
Alguns estudos indicam que um Juiz de Fora esteve de passagem na região e hospedou-se por algum tempo numa fazenda e que, mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado de Santo Antônio do Paraibuna.
Expansão Cafeeira
A grande expansão cafeeira não foi privilégio do Vale do Rio Paraíba, na Província do Rio de Janeiro. Ela também se expande para regiões próximas, como a Zona da Mata em Minas Gerais, em torno de cidades como Leopoldina, Cataguases, Rio Preto e, principalmente, Santo Antônio do Paraibuna.
Nesta região, a produção cafeeira atingiu também um vasto território, composto de várias fazendas. Nelas trabalhavam um grande número de escravos, uma média de 100 por fazenda. A produção de café utilizava poucas técnicas e, quando os solos se desgastavam, novas matas eram derrubadas e a produção se expandia.
A cafeicultura que floresceu ao redor do Santo Antônio do Paraibuna transformou a Vila no principal núcleo urbano da região. Nela, a produção das fazendas se concentrava para ser transportada e comercializada na Corte, na cidade do Rio de Janeiro. Além de se constituir em local onde se encontravam os variados gêneros de subsistência, possuía, também, funções sociais e culturais, como ponto de encontro das famílias para lazer e diversão.
96
Esta fotografia teria sido tirada por volta de 1955
Vemos a atual Avenida JK, em Benfica, quase esquina com a Rua Porto Seguro
Algumas casas, à direita, não faz muito tempo ainda existiam ali
O homem em pé é o nosso saudoso Ignácio Halfeld
Eram duas Ruas paralelas
À esquerda, era a Estrada União e Indústria (ou BR3 ou BR135, hoje é a Av. JK). A estrada à direita (um logradouro para o trânsito mais doméstico) era a Rua Jeremias Garcia
O carro de som que está indo para o centro deve ser o do pai do amigo Ignácio Castannon Mattos que, nessa ocasião, já possuía um serviço de som na cidade
Que transformação!
Quantas lembranças!
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Vemos a atual Avenida JK, em Benfica, quase esquina com a Rua Porto Seguro
Algumas casas, à direita, não faz muito tempo ainda existiam ali
O homem em pé é o nosso saudoso Ignácio Halfeld
Eram duas Ruas paralelas
À esquerda, era a Estrada União e Indústria (ou BR3 ou BR135, hoje é a Av. JK). A estrada à direita (um logradouro para o trânsito mais doméstico) era a Rua Jeremias Garcia
O carro de som que está indo para o centro deve ser o do pai do amigo Ignácio Castannon Mattos que, nessa ocasião, já possuía um serviço de som na cidade
Que transformação!
Quantas lembranças!
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
95
Lápide de Dona Anna M.B
Falecida em 17 de Janeiro de 1859
Escavações feitas em junho de 1971
Local não informado
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Falecida em 17 de Janeiro de 1859
Escavações feitas em junho de 1971
Local não informado
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
94
Lápide de Dona Anna M.B
Falecida em 17 de Janeiro de 1859
Escavações feitas em junho de 1971
Local não informado
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Falecida em 17 de Janeiro de 1859
Escavações feitas em junho de 1971
Local não informado
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
93
Igreja Santo Antonio em 1847
Em 1856, ocasião em que a Vila foi transformada em Cidade de Santo Antônio do Paraibuna, a população urbana ainda era diminuta: contava mais ou menos com seiscentos habitantes.
Em 1856, ocasião em que a Vila foi transformada em Cidade de Santo Antônio do Paraibuna, a população urbana ainda era diminuta: contava mais ou menos com seiscentos habitantes.
92
Chegada dos colonos em Juiz de Fora
Entre os imigrantes chegados no início de 1856, incluía-se um leque variado de especialistas: mecânicos, ferreiros e técnicos em construções de pontes. A fixação dos imigrantes na cidade, concluído o prazo dos contratos, organizando pequenas indústrias (cervejarias, oficinas de carroças, máquinas agrícolas e de reparos), serrarias, curtumes, fábrica de implementos agrícolas, casas de comércio ou dedicando-se ao setor de serviços, significou, por um lado, a existência de um mercado consumidor para o qual destinavam produtos de suas especializações e, por outro lado, mediante sua incorporação como produtores, a ampliação do mercado consumidor local.
Entre os imigrantes chegados no início de 1856, incluía-se um leque variado de especialistas: mecânicos, ferreiros e técnicos em construções de pontes. A fixação dos imigrantes na cidade, concluído o prazo dos contratos, organizando pequenas indústrias (cervejarias, oficinas de carroças, máquinas agrícolas e de reparos), serrarias, curtumes, fábrica de implementos agrícolas, casas de comércio ou dedicando-se ao setor de serviços, significou, por um lado, a existência de um mercado consumidor para o qual destinavam produtos de suas especializações e, por outro lado, mediante sua incorporação como produtores, a ampliação do mercado consumidor local.
91
O COMPOSITOR MAMÃO MOROU EM BENFICA
Armando Fernandes Aguiar, o Mamão, compôs "Tristeza Pé no Chão", uma linda canção que fez um enorme sucesso no Brasil inteiro no início dos anos 70
Esta composição foi interpretada pela saudosa cantora CLARA NUNES no V Festival de Música Popular Brasileira que aconteceu em 1972, no Cine-Theatro Central
Grandes cantores da MPB se apresentaram ali
Quando compôs esta canção, Mamão (que era funcionário da FEEA - hoje, Imbel) morava na Rua Coronel Alcindo Nunes Pereira, esquina com Rua Doutor Luiz Paleta, no Araújo/Benfica
Na foto vemos Mamão cantando com Clara Nunes no citado festival
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Armando Fernandes Aguiar, o Mamão, compôs "Tristeza Pé no Chão", uma linda canção que fez um enorme sucesso no Brasil inteiro no início dos anos 70
Esta composição foi interpretada pela saudosa cantora CLARA NUNES no V Festival de Música Popular Brasileira que aconteceu em 1972, no Cine-Theatro Central
Grandes cantores da MPB se apresentaram ali
Quando compôs esta canção, Mamão (que era funcionário da FEEA - hoje, Imbel) morava na Rua Coronel Alcindo Nunes Pereira, esquina com Rua Doutor Luiz Paleta, no Araújo/Benfica
Na foto vemos Mamão cantando com Clara Nunes no citado festival
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
90
Como seria Juiz de Fora em 2001
Revista O Lince de 1973
Arte de Paulo José Tavares que foi publicada na capa da Revista
Acervo Carlos Andrada
Revista O Lince de 1973
Arte de Paulo José Tavares que foi publicada na capa da Revista
Acervo Carlos Andrada
89
Tônico Capivarol em 1925
Inventado em Juiz de Fora pelo Farmacêutico Barboza Leite
Acervo Humberto Ferreira
Inventado em Juiz de Fora pelo Farmacêutico Barboza Leite
Acervo Humberto Ferreira
88
HISTÓRICO DA LINHA: O ramal de Lima Duarte, em bitola de
1,60m, foi aberto ao tráfego em 1914 até a estação de Penido e somente
em 1924 chegaria à estação seguinte, Valadares. Em 1926 alcançou sua
extensão máxima, em Lima Duarte - 56 km. O projeto previa bitola métrica
e para tanto foi construída bitola mista entre as estações de Juiz de
Fora e de Benfica, na linha do Centro, pois o trem partia da primeira.
Porém, acabou sendo aberto com bitola larga. O ramal deveria alcançar
Bom Jardim de Minas, na linha da RMV, mas nunca foi completado, e por
isso deveria ter a bitola métrica, que era a da RMV. Em 01/09/1974, o
ramal foi suprimido. Porém, aparentemente já desde 1972 os trens de
passageiros não mais circulavam no ramal.
A ESTAÇÃO: A estação de Igrejinha foi inaugurada em 1914. Desativada desde os anos 1970, serve hoje como moradia. Em abril de 2004, os trilhos do ramal, que até essa estação ainda estavam colocados mas no abandono, passaram a servir a usina da Votorantim Metais, ali ao lado, com trens da MRS. "O projeto de restauração e revitalização da estação ferroviária de Igrejinha foi a única proposta de Juiz de Fora aprovada na primeira edição do Fundo Estadual de Cultura. (...) A estação de Igrejinha tem construção de estrutura e vedação em pinho-de-riga e é uma das poucas com essas características no estado. A revitalização foi proposta pela Funalfa, que solicitava R$ 116 mil, mas foi contemplada com pouco mais de 50% do valor: R$ 60 mil. A ideia é recuperar o prédio e adequá-lo para possível habilitação de um espaço onde possam ser realizadas atividades de formação sociocultural. Segundo informações da Funalfa, os recursos disponibilizados, inferiores ao valor pleiteado, não irão inviabilizar a execução do projeto. (...) Além disso, há a preocupação com a rapidez das obras, que, de acordo com expectativas da Prefeitura, deverão acontecer em 2007. Construído em 1914 e degradado pela ação do tempo, o prédio requer ação imediata, para impedir que se desmorone. Após as obras físicas, a Funalfa se empenhará na criação de condições de funcionamento do espaço cultural. A princípio, estão previstas realizações de oficinas de artesanato e artes plásticas, entre outras possíveis demandas. A assessoria da instituição informa que cerca de cinco mil pessoas, entre habitantes de Igrejinha, bairros e distritos adjacentes, serão beneficiadas pelo projeto. Para o prefeito Alberto Bejani, a aprovação do projeto da Funalfa reflete a preocupação da atual administração com o patrimônio histórico da cidade e os benefícios para a comunidade advindos com a sua conservação. 'A restauração do prédio contribuirá para a manutenção da memória coletiva e para a revitalização da história do bairro', enfatiza Bejani. A opinião é compartilhada pela superintendente da Funalfa, Érica Delgado, para quem a conscientização sobre a importância dos espaços públicos estimula a cidadania dos diversos grupos. 'A revitalização auxiliará na construção de novos valores, bem como no favorecimento de novas relações de trocas culturais', afirma Érica. A assessoria de imprensa informa, ainda, que outra preocupação da Funalfa refere-se ao entendimento da comunidade sobre a importância da preservação do imóvel, uma das construções mais antigas do bairro. Tombada pelo Decreto Municipal 7505 e com pedido de preservação em nível estadual encaminhado ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), a estação, inaugurada em 1914, foi desativada em 1970. No período de funcionamento, ela integrava o ramal ferroviário de Lima Duarte. Com o fim das atividades, passou a ser usada como moradia, e todo o antigo leito teve sua área invadida ou transformada em rua. Na época, a estação ainda vazia foi cedida pela Rede Ferroviária Federal S.A. aos Correios, que não conseguiram adequá-la a seus serviços. Em setembro de 2005, efetivou-se o registro da transferência da estação para a Prefeitura. Atualmente, a Prefeitura, por meio do Programa JF nos Trilhos da Paz, a Escola Municipal Padre Wilson e a Unidade Básica de Saúde local vêm procurando desenvolver atividades de conscientização com a comunidade sobre a importância do imóvel" (A Tribuna de Minas, 10/2005).
(Fontes: Jorge A. Ferreira; Gutierrez L. Coelho; Albino Esteves: Álbum de Luiz de Fora, 1915; A Tribuna de Minas, 2005; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação, 1928)
A ESTAÇÃO: A estação de Igrejinha foi inaugurada em 1914. Desativada desde os anos 1970, serve hoje como moradia. Em abril de 2004, os trilhos do ramal, que até essa estação ainda estavam colocados mas no abandono, passaram a servir a usina da Votorantim Metais, ali ao lado, com trens da MRS. "O projeto de restauração e revitalização da estação ferroviária de Igrejinha foi a única proposta de Juiz de Fora aprovada na primeira edição do Fundo Estadual de Cultura. (...) A estação de Igrejinha tem construção de estrutura e vedação em pinho-de-riga e é uma das poucas com essas características no estado. A revitalização foi proposta pela Funalfa, que solicitava R$ 116 mil, mas foi contemplada com pouco mais de 50% do valor: R$ 60 mil. A ideia é recuperar o prédio e adequá-lo para possível habilitação de um espaço onde possam ser realizadas atividades de formação sociocultural. Segundo informações da Funalfa, os recursos disponibilizados, inferiores ao valor pleiteado, não irão inviabilizar a execução do projeto. (...) Além disso, há a preocupação com a rapidez das obras, que, de acordo com expectativas da Prefeitura, deverão acontecer em 2007. Construído em 1914 e degradado pela ação do tempo, o prédio requer ação imediata, para impedir que se desmorone. Após as obras físicas, a Funalfa se empenhará na criação de condições de funcionamento do espaço cultural. A princípio, estão previstas realizações de oficinas de artesanato e artes plásticas, entre outras possíveis demandas. A assessoria da instituição informa que cerca de cinco mil pessoas, entre habitantes de Igrejinha, bairros e distritos adjacentes, serão beneficiadas pelo projeto. Para o prefeito Alberto Bejani, a aprovação do projeto da Funalfa reflete a preocupação da atual administração com o patrimônio histórico da cidade e os benefícios para a comunidade advindos com a sua conservação. 'A restauração do prédio contribuirá para a manutenção da memória coletiva e para a revitalização da história do bairro', enfatiza Bejani. A opinião é compartilhada pela superintendente da Funalfa, Érica Delgado, para quem a conscientização sobre a importância dos espaços públicos estimula a cidadania dos diversos grupos. 'A revitalização auxiliará na construção de novos valores, bem como no favorecimento de novas relações de trocas culturais', afirma Érica. A assessoria de imprensa informa, ainda, que outra preocupação da Funalfa refere-se ao entendimento da comunidade sobre a importância da preservação do imóvel, uma das construções mais antigas do bairro. Tombada pelo Decreto Municipal 7505 e com pedido de preservação em nível estadual encaminhado ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), a estação, inaugurada em 1914, foi desativada em 1970. No período de funcionamento, ela integrava o ramal ferroviário de Lima Duarte. Com o fim das atividades, passou a ser usada como moradia, e todo o antigo leito teve sua área invadida ou transformada em rua. Na época, a estação ainda vazia foi cedida pela Rede Ferroviária Federal S.A. aos Correios, que não conseguiram adequá-la a seus serviços. Em setembro de 2005, efetivou-se o registro da transferência da estação para a Prefeitura. Atualmente, a Prefeitura, por meio do Programa JF nos Trilhos da Paz, a Escola Municipal Padre Wilson e a Unidade Básica de Saúde local vêm procurando desenvolver atividades de conscientização com a comunidade sobre a importância do imóvel" (A Tribuna de Minas, 10/2005).
(Fontes: Jorge A. Ferreira; Gutierrez L. Coelho; Albino Esteves: Álbum de Luiz de Fora, 1915; A Tribuna de Minas, 2005; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação, 1928)
87
Mangueira Futebol Clube
Fotografia tirada em Primeiro de Outubro de 1939 no campo Mangueira F.C. no Lamaçal (Hoje Bairro Bom Pastor). Estreia do campo e das novas camisas roxas.
Jogo contra o Botafogo, evento principal, empate de 1x1, gol de Zé dos Reis (essas informações está escrita no verso da foto
Acervo Ennio José Zaghetto
Fotografia tirada em Primeiro de Outubro de 1939 no campo Mangueira F.C. no Lamaçal (Hoje Bairro Bom Pastor). Estreia do campo e das novas camisas roxas.
Jogo contra o Botafogo, evento principal, empate de 1x1, gol de Zé dos Reis (essas informações está escrita no verso da foto
Acervo Ennio José Zaghetto
86
Presidentes da Câmara Municipal em 1915 ou anterior
Álbum do Município de Juiz de Fora de Albino de Oliveira Esteves
Álbum do Município de Juiz de Fora de Albino de Oliveira Esteves
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Sede da Fazenda da Tapera
Bairro Santa Terezinha
Rua Alencar Tristão, nº 360
Residência mais antiga da cidade
Acervo Ramon Brandão
Bairro Santa Terezinha
Rua Alencar Tristão, nº 360
Residência mais antiga da cidade
Acervo Ramon Brandão
84
Funeral
Década de 1930
Era comum preparar e fotografar o falecido para recordação
Acervo Ramon Brandão
Década de 1930
Era comum preparar e fotografar o falecido para recordação
Acervo Ramon Brandão
83
BLACK FUTEBOL CLUBE
Este foi um dos melhores times já formados na Zona Norte. Surgiu em Benfica para encantar toda Juiz de Fora. Campeão da Copa Arizona nos anos 70 (um dos mais disputados torneios de futebol amador em MG naquela época), o Black levava milhares de torcedores apaixonados aos campos da cidade. Um futebol refinado, sem violência, passes precisos, um toque de bola que surpreendia... enfim, o que mais lamentamos: é não encontrar em vídeo gravações de jogos deste que time que deixou saudades. Foram inúmeras as formações. Abaixo, apresento uma delas no campo do Sport. Arquibancada sempre cheia.
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomas
Este foi um dos melhores times já formados na Zona Norte. Surgiu em Benfica para encantar toda Juiz de Fora. Campeão da Copa Arizona nos anos 70 (um dos mais disputados torneios de futebol amador em MG naquela época), o Black levava milhares de torcedores apaixonados aos campos da cidade. Um futebol refinado, sem violência, passes precisos, um toque de bola que surpreendia... enfim, o que mais lamentamos: é não encontrar em vídeo gravações de jogos deste que time que deixou saudades. Foram inúmeras as formações. Abaixo, apresento uma delas no campo do Sport. Arquibancada sempre cheia.
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomas
82
O Aeroclube de Juiz de Fora funciona no Aeroporto
Francisco Álvares de Assis(Aeroporto da Serrinha), é um dos mais antigos
locais de voo do Brasil, o Aeroclube foi criado em 1938 e operou
inicialmente no campo de Nova Era , que era utilizado para pouso e
abastecimento de aviões militares em treinamento
Sua primeira aeronave foi um Porterfield norte-americano(prefixo PP-GAN) cedido pela Aeronáutica Civil e permaneceu em serviço até 1968 quando foi integrado ao acervo do Museu Mariano Procópio
Retornou ao Aeroclube para realizar manutenção e permanece até hoje no local
No lugar da antiga pista de pouso em Nova Era,foi construído o Colégio Militar de Juiz de Fora
Sua primeira aeronave foi um Porterfield norte-americano(prefixo PP-GAN) cedido pela Aeronáutica Civil e permaneceu em serviço até 1968 quando foi integrado ao acervo do Museu Mariano Procópio
Retornou ao Aeroclube para realizar manutenção e permanece até hoje no local
No lugar da antiga pista de pouso em Nova Era,foi construído o Colégio Militar de Juiz de Fora
81
Estação Ferroviária de Juiz de Fora em 1881
A estação de Juiz de Fora foi inaugurada em 1875
A cidade já existia desde o século XVIII; a estrada de rodagem União e Indústria, aberta seis anos antes e ligando-a à Capital Federal (Rio de Janeiro) e agora a ferrovia, fazendo a mesma ligação de forma mais rápida, trouxeram um grande crescimento à cidade a partir de então. Juiz de Fora ficou mais ligada ao Rio que a Belo Horizonte até meados do século XX exatamente por isso
A cidade, já uma das mais importantes da Província e do Brasil naquela época, certamente agora teria mais riquezas a receber
Ali chegaram trens de passageiros da Central e depois da RFFSA até 1996, quando o último deles, o chamado Xangai, foi extinto
Em frente à estação, do outro lado das linhas, existia a estação de Juiz de Fora da E. F. Leopoldina, de onde saíam, de 1884 até 1974, os trens para o ramal de Juiz de Fora, seguindo até São Geraldo, na linha de Caratinga dessa ferrovia.
Juiz de Fora - EFCB
A estação de Juiz de Fora foi inaugurada em 1875
A cidade já existia desde o século XVIII; a estrada de rodagem União e Indústria, aberta seis anos antes e ligando-a à Capital Federal (Rio de Janeiro) e agora a ferrovia, fazendo a mesma ligação de forma mais rápida, trouxeram um grande crescimento à cidade a partir de então. Juiz de Fora ficou mais ligada ao Rio que a Belo Horizonte até meados do século XX exatamente por isso
A cidade, já uma das mais importantes da Província e do Brasil naquela época, certamente agora teria mais riquezas a receber
Ali chegaram trens de passageiros da Central e depois da RFFSA até 1996, quando o último deles, o chamado Xangai, foi extinto
Em frente à estação, do outro lado das linhas, existia a estação de Juiz de Fora da E. F. Leopoldina, de onde saíam, de 1884 até 1974, os trens para o ramal de Juiz de Fora, seguindo até São Geraldo, na linha de Caratinga dessa ferrovia.
Juiz de Fora - EFCB
80
Uma das raras salas de cinema que funcionavam fora do
centro de Juiz de Fora, o Cine Rex era localizado na rua Doutor Duarte
de Abreu, nº 58, no bairro Mariano Procópio. Fundado em 1925 foi um dos
empreendimentos de exibição cinematográfica com a mais longa história da
cidade de Juiz de Fora. O Cine Rex permaneceu em atividade de 1925 até
1979, ano de sua desativação. Figurando entre duas categorias
características de sua época, a de cinema de rua e de cinema de bairro, o
Cine Rex permaneceu durante muitos anos administrado pela empresa
Companhia Central de Diversões, que chegou a administrar diversas salas
simultaneamente em Juiz de Fora. Infelizmente, o espaço onde se exibia
filmes deu lugar a diversas atividades musicais e eventos em geral
apagando de vez na memória do bairro Mariano Procópio os traços da
exibição cinematográfica que ali permaneceu presente no decorrer de cinquenta e quatro anos. Hoje, o cinema permanece desativado. Porém, o
imóvel, já decadente, esporadicamente é aberto para abrigar eventos de
dança e afins, através de sua empresa proprietária Rex Dancing Shows
Ltda.
79
Em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, uma tragédia, em Juiz de Fora, dividiu as manchetes dos jornais com as notícias do campo de batalha na Europa. Foi a explosão, nos paióis da FEEA - Fábrica de Espoletas e Armamentos - localizada em Benfica. O acidente tirou a vida de muitos e mutilou outros tantos trabalhadores da cidade. Ao todo, foram 14 mortos, além de vários feridos gravemente, naquele que foi, sem dúvida alguma, a maior tragédia já registrada em Juiz de Fora nestes 150 anos. A explosão levou para os ares os galpões da FEEA e foi ouvida em quase todo o município. Além disso, chegou a quebrar vidraças de casas no centro da cidade, numa distância de mais de 15 quilômetros do local da explosão. Como era época da Guerra Mundial, chegaram a falar em sabotagem, espionagem. Mas, na realidade, nunca se apurou se isto era realmente verdade ou não. O sepultamento dos 14 mortos aconteceu no Cemitério Municipal e, literalmente, parou a cidade. As pessoas que testemunharam o fato ainda se lembram, nos dias de hoje, da tristeza que se abateu sobre a população. Aquelas que trabalhavam na FEEA, naquela época, chegam a chorar ao recordar este momento de tristeza da história de Juiz de Fora. Atualmente, no local, está sediada a fábrica da Imbel, que passa por alterações trabalhistas, podendo, inclusive, ser privatizada.
Foto foi tirada em 07 de março de 1945, no interior da atual IMBEL
Nesse dia estava sendo inaugurado um obelisco como monumento em homenagem às 13 vítimas fatais da explosão ocorrida no ano anterior na antiga Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército - FEEA
Essa foi a maior tragédia da história de Juiz de Fora
Acervo Maria José Silvério De Assis Silvério
Foto foi tirada em 07 de março de 1945, no interior da atual IMBEL
Nesse dia estava sendo inaugurado um obelisco como monumento em homenagem às 13 vítimas fatais da explosão ocorrida no ano anterior na antiga Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército - FEEA
Essa foi a maior tragédia da história de Juiz de Fora
Acervo Maria José Silvério De Assis Silvério
78
Clube Noronha de Natação
Década de 1930
Já tivemos um clube de natação o “Clube Noronha”, como era conhecido e que funcionava às margens do Rio Paraibuna, sob a ponte Arthur Bernardes, na Rua Halfeld
Foi criado no dia 28 de abril de 1930
João Batista de Souza, presidente; Antônio Nascimento, tesoureiro; Genésio Pinheiro da Rocha, secretário; sócio-benfeitor, Senhor João Noronha.
Mas o “Clube Noronha” não existe mais
Aquelas barcas a vapor que no Paraibuna navegavam, desapareceram, não se vê mais nadadores sob a ponte e ninguém se atira mais de seu parapeito ao rio Paraibuna
Texto do livro Futebol, Futebolistas e etc de Arides Braga
Acervo Humberto Ferreira
Década de 1930
Já tivemos um clube de natação o “Clube Noronha”, como era conhecido e que funcionava às margens do Rio Paraibuna, sob a ponte Arthur Bernardes, na Rua Halfeld
Foi criado no dia 28 de abril de 1930
João Batista de Souza, presidente; Antônio Nascimento, tesoureiro; Genésio Pinheiro da Rocha, secretário; sócio-benfeitor, Senhor João Noronha.
Mas o “Clube Noronha” não existe mais
Aquelas barcas a vapor que no Paraibuna navegavam, desapareceram, não se vê mais nadadores sob a ponte e ninguém se atira mais de seu parapeito ao rio Paraibuna
Texto do livro Futebol, Futebolistas e etc de Arides Braga
Acervo Humberto Ferreira
77
Presidente Getúlio Vargas no Bairro Benfica
Em julho de 1935, o Presidente do Brasil Getúlio Vargas, em visita a Juiz de Fora (quando estava hospedado na Fazenda São Mateus), visitou as obras de construção da barragem João Penido (a represa).
No mesmo dia, ele visitou a linha de produção da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército (a FEEA, hoje Imbel), em Benfica. Tenho o livro DIÁRIO DO PRESIDENTE VARGAS onde ele próprio narra sua visita
Também tenho uma cópia de filme de João Carriço onde aparece Getúlio na FEEA. Na foto
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Em julho de 1935, o Presidente do Brasil Getúlio Vargas, em visita a Juiz de Fora (quando estava hospedado na Fazenda São Mateus), visitou as obras de construção da barragem João Penido (a represa).
No mesmo dia, ele visitou a linha de produção da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército (a FEEA, hoje Imbel), em Benfica. Tenho o livro DIÁRIO DO PRESIDENTE VARGAS onde ele próprio narra sua visita
Também tenho uma cópia de filme de João Carriço onde aparece Getúlio na FEEA. Na foto
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
76
Estrada do Bairro Benfica em 1950
A Avenida Juscelino Kubitschek tem este nome desde 1981
De 1973 até 1980 era a BR-040, pois não havia ainda a Rodovia de contorno de Juiz de Fora
De 1964 até 1973, a BR-040 chamava-se BR-135
Do final dos anos 40 até 64 era a famosa BR-3
Antes disso era simplesmente a continuação da Estrada União e Indústria
Acervo Ramon Brandão
A Avenida Juscelino Kubitschek tem este nome desde 1981
De 1973 até 1980 era a BR-040, pois não havia ainda a Rodovia de contorno de Juiz de Fora
De 1964 até 1973, a BR-040 chamava-se BR-135
Do final dos anos 40 até 64 era a famosa BR-3
Antes disso era simplesmente a continuação da Estrada União e Indústria
Acervo Ramon Brandão
75
Zona Boêmia de Juiz de Fora em Agosto de 1978
74
Casa construída na fenda do Morro do Cristo em 1964
Acervo João Batista de Araujo
Acervo João Batista de Araujo
73
Antiga fazenda de café em Minas Gerais
Cidade de Piau
Postei a foto pelo valor Arquitetônico e Histórico
Foi um impacto vê-la ao longe, pintada de um ocre incomum
Ao nos aproximarmos pudemos admirar sua fachada ainda imponente Uma casa grande com tantas janelas, mesmo caindo aos pedaços, já teve seus dias de glória e, ao que parece, nem a poeira nem o tempo conseguem ofuscar
Hoje, pessoas estendem roupas lavadas em suas portas com balcões de onde, outrora, o senhor das terras estendia os olhos sobre seus domínios.
Cidade de Piau
Postei a foto pelo valor Arquitetônico e Histórico
Foi um impacto vê-la ao longe, pintada de um ocre incomum
Ao nos aproximarmos pudemos admirar sua fachada ainda imponente Uma casa grande com tantas janelas, mesmo caindo aos pedaços, já teve seus dias de glória e, ao que parece, nem a poeira nem o tempo conseguem ofuscar
Hoje, pessoas estendem roupas lavadas em suas portas com balcões de onde, outrora, o senhor das terras estendia os olhos sobre seus domínios.
72
Tropas da Revolução Constitucionalista de 1932
Passagem das tropas revolucionárias pela Avenida Barão do Rio Branco
Olhando melhor e com mais cuidado esta foto, a mesma são de 1930 (revolução) e não 1932
Estas tropas são as que vieram de Barbacena e combateram o 10º RI na área de Benfica e Grama e depois desfilaram triunfantes na cidade que os acolheu e onde já existiam muitos adeptos do movimento
Existem diversas fotos em revistas de época mostrando outros ângulos das comemorações na Rua Halfeld e na Remonta e batem com estas tropas
Acervo Humberto Ferreira
Passagem das tropas revolucionárias pela Avenida Barão do Rio Branco
Olhando melhor e com mais cuidado esta foto, a mesma são de 1930 (revolução) e não 1932
Estas tropas são as que vieram de Barbacena e combateram o 10º RI na área de Benfica e Grama e depois desfilaram triunfantes na cidade que os acolheu e onde já existiam muitos adeptos do movimento
Existem diversas fotos em revistas de época mostrando outros ângulos das comemorações na Rua Halfeld e na Remonta e batem com estas tropas
Acervo Humberto Ferreira
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Tropas da Revolução Constitucionalista de 1932
Passagem das tropas revolucionárias pela Avenida Barão do Rio Branco
Olhando melhor e com mais cuidado esta foto, a mesma são de 1930 (revolução) e não 1932
Estas tropas são as que vieram de Barbacena e combateram o 10º RI na área de Benfica e Grama e depois desfilaram triunfantes na cidade que os acolheu e onde já existiam muitos adeptos do movimento
Existem diversas fotos em revistas de época mostrando outros ângulos das comemorações na Rua Halfeld e na Remonta e batem com estas tropas
Acervo Humberto Ferreira
Passagem das tropas revolucionárias pela Avenida Barão do Rio Branco
Olhando melhor e com mais cuidado esta foto, a mesma são de 1930 (revolução) e não 1932
Estas tropas são as que vieram de Barbacena e combateram o 10º RI na área de Benfica e Grama e depois desfilaram triunfantes na cidade que os acolheu e onde já existiam muitos adeptos do movimento
Existem diversas fotos em revistas de época mostrando outros ângulos das comemorações na Rua Halfeld e na Remonta e batem com estas tropas
Acervo Humberto Ferreira
70
Campo de pouso no Bairro Nova Era
Já existia nos anos 1930
Ficava de frente para o Bairro Nova Era, onde existe hoje o Colégio Militar de Juiz de Fora
Neste campo de aviação, em meados dos anos 1950, desembarcou de sua aeronave o então governador de MG, Juscelino, o nosso saudoso Juscelino Kubitschek
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Já existia nos anos 1930
Ficava de frente para o Bairro Nova Era, onde existe hoje o Colégio Militar de Juiz de Fora
Neste campo de aviação, em meados dos anos 1950, desembarcou de sua aeronave o então governador de MG, Juscelino, o nosso saudoso Juscelino Kubitschek
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
69
Bonde puxado por tração animal na Avenida Barão do Rio Branco.
Em 1889, a Companhia Mineira de Eletricidade construída uma usina hidrelétrica no Marmelos, 10 km ao sudeste de Juiz de Fora, que foi a primeira usina hidrelétrica, não só em Minas Gerais, mas em toda a América do Sul. Fábricas têxteis floresceu e Juiz de Fora tornou-se conhecida como a "Manchester do Brasil". CME desde luzes de rua da cidade primeiro em 1893 e em 1904 contratou Eduardo Guinle, um agente da General Electric Co., de Nova York, para construir um sistema de bondes elétricos. Guinle encomendou quatro banco 8-bi-direcionais bondes de JG Brill Co. na Filadélfia em 1905 e CME inaugurou a primeira linha de seu sistema de bondes elétrico novo, a partir da estação ferroviária de São Mateus, em 06 de junho de 1906
A foto mostra um carro semelhante ordenou em 1907
Em 1889, a Companhia Mineira de Eletricidade construída uma usina hidrelétrica no Marmelos, 10 km ao sudeste de Juiz de Fora, que foi a primeira usina hidrelétrica, não só em Minas Gerais, mas em toda a América do Sul. Fábricas têxteis floresceu e Juiz de Fora tornou-se conhecida como a "Manchester do Brasil". CME desde luzes de rua da cidade primeiro em 1893 e em 1904 contratou Eduardo Guinle, um agente da General Electric Co., de Nova York, para construir um sistema de bondes elétricos. Guinle encomendou quatro banco 8-bi-direcionais bondes de JG Brill Co. na Filadélfia em 1905 e CME inaugurou a primeira linha de seu sistema de bondes elétrico novo, a partir da estação ferroviária de São Mateus, em 06 de junho de 1906
A foto mostra um carro semelhante ordenou em 1907
68
As pesquisa férreas, do Brasil Diretoria Geral de
Estatística de 1912 relatou sete passageiros carros e um carro de
trabalho operando em 10 km de trilhos de bitola metros em Juiz de Fora
Entre 1913 e 1915 novas linhas de eléctrico aberto para Tapera , Fábrica , Manoel Honório e Passos e, em 1918 ordenou mais dois Bondes da Brill , os números 10 e 11
CME continuou a encomendar peças de Brill , mas depois construiu a sua própria equipamento em suas lojas por trás do " Castelinho " : mais 10 carros de 8 banco numeradas 12-21 e nove modelos de 13 bancada numeradas 22-30
A fotografia tirada em 15 de Outubro de 1920, mostra diretores CME na frente de seu primeiro modelo de 8 banco, provavelmente numeradas 12 Ao contrário dos primeiros carros Brill , tinha fechado plataformas nas extremidades
Entre 1913 e 1915 novas linhas de eléctrico aberto para Tapera , Fábrica , Manoel Honório e Passos e, em 1918 ordenou mais dois Bondes da Brill , os números 10 e 11
CME continuou a encomendar peças de Brill , mas depois construiu a sua própria equipamento em suas lojas por trás do " Castelinho " : mais 10 carros de 8 banco numeradas 12-21 e nove modelos de 13 bancada numeradas 22-30
A fotografia tirada em 15 de Outubro de 1920, mostra diretores CME na frente de seu primeiro modelo de 8 banco, provavelmente numeradas 12 Ao contrário dos primeiros carros Brill , tinha fechado plataformas nas extremidades
67
Os únicos Bondes que existiu para o transporte escolares para crianças no mundo ocorreu em Juiz de Fora
Esta é uma história do sistema ferroviário de Rua na segunda maior cidade (depois de Belo Horizonte), no estado brasileiro de Minas Gerais
Ele tem um nome peculiar. No século XIX um "Juiz de Fora" - Literalmente, Juiz de Fora - foi um Deputado magistrado que o governo Brasileiro designado para um lugar pequeno que não tem um sistema adequado judicial
Uma fazenda de propriedade de um de Juiz de Fora perto de Santo Antônio do Paraibuna, em Minas Gerais tornou-se conhecido por esse termo, e o termo acabou por ser aplicado à própria cidade
Fundada em 1865, Juiz de Fora está localizado na parte sul de Minas Gerais, a 150 km ao norte da cidade do Rio de Janeiro
A População era de cerca de 20.000, em 1910, cerca de 200.000, em 1960, e é hoje um meio milhão.
Estrada de Ferro Dom Pedro II, linha de bitola mm do Rio de Janeiro chegaram a Juiz de Fora em 1875 (a ferrovia foi renomeado Central do Brasil em 1889) e o medidor de calibre EF Juiz de Fora a Piau (mais tarde Leopoldina Railway) abriu em 1884
Juiz de Fora foi a primeira cidade no estado de Minas Gerais a ter uma ferrovia rua, uma linha de animal alimentado inaugurada pelo Carril Ferro Bonds de Juiz de Fora em 15 de Março de 1881
Esta é uma história do sistema ferroviário de Rua na segunda maior cidade (depois de Belo Horizonte), no estado brasileiro de Minas Gerais
Ele tem um nome peculiar. No século XIX um "Juiz de Fora" - Literalmente, Juiz de Fora - foi um Deputado magistrado que o governo Brasileiro designado para um lugar pequeno que não tem um sistema adequado judicial
Uma fazenda de propriedade de um de Juiz de Fora perto de Santo Antônio do Paraibuna, em Minas Gerais tornou-se conhecido por esse termo, e o termo acabou por ser aplicado à própria cidade
Fundada em 1865, Juiz de Fora está localizado na parte sul de Minas Gerais, a 150 km ao norte da cidade do Rio de Janeiro
A População era de cerca de 20.000, em 1910, cerca de 200.000, em 1960, e é hoje um meio milhão.
Estrada de Ferro Dom Pedro II, linha de bitola mm do Rio de Janeiro chegaram a Juiz de Fora em 1875 (a ferrovia foi renomeado Central do Brasil em 1889) e o medidor de calibre EF Juiz de Fora a Piau (mais tarde Leopoldina Railway) abriu em 1884
Juiz de Fora foi a primeira cidade no estado de Minas Gerais a ter uma ferrovia rua, uma linha de animal alimentado inaugurada pelo Carril Ferro Bonds de Juiz de Fora em 15 de Março de 1881
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Estádio do Sport Clube de Juiz de Fora
José Procópio Teixeira
Data não informada
Data não informada
O Sport Club Juiz de Fora apresenta, em suas dependências, a primeira piscina suspensa da América Latina
O presidente Francisco Queiroz Caputo escreveu seu nome no Guinness Book como o dirigente que por mais tempo dirigiu um clube esportivo: permaneceu por 52 anos consecutivos na direção do Sport Club Juiz de Fora
O presidente Francisco Queiroz Caputo escreveu seu nome no Guinness Book como o dirigente que por mais tempo dirigiu um clube esportivo: permaneceu por 52 anos consecutivos na direção do Sport Club Juiz de Fora
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A Escola da Comunidade Padre Gabriel Van Wyck foi um dos estabelecimentos de ensino mais tradicionais da zona norte.
Idealizada por Herbes Teixeira Côrtes - que residia em Benfica, junto com outros moradores do lugar, conseguiram, em 1968, implantar a escola, sob a orientação do professor Antônio Detoni Filho, Conselheiro da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC.
O Padre Gabriel, inicialmente, ocupou salas em turnos ociosos das escolas estaduais Almirante Barroso e Ana Salles, da Escola Municipal Maria Lizardo e, por fim, as antigas instalações do extinto Ginásio Felício Lima (ao lado do clube da ABCR, à Praça Presidente Vargas). Também teve salas anexas em escolas públicas de Nova Era e Santa Cruz.
Passaram pela escola, como diretores pedagógicos: Lucília Ramos, Hiroshi Ouchi e Jacy Ribeiro Fonseca, e como diretores administrativos: Herbes Teixeira Cortes, Jaci Correa Tavares, Expedito, Edgard Habib e Vicente Teixeira.
Além de turmas das antigas 5ª a 8ª série do 1º grau e 1º ao 3º ano do 2º grau, a escola também oferecia curso de datilografia e os cursos técnicos de Contabilidade e Assistente de Administração.
O encerramento de suas atividades aconteceu em 1992.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Idealizada por Herbes Teixeira Côrtes - que residia em Benfica, junto com outros moradores do lugar, conseguiram, em 1968, implantar a escola, sob a orientação do professor Antônio Detoni Filho, Conselheiro da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC.
O Padre Gabriel, inicialmente, ocupou salas em turnos ociosos das escolas estaduais Almirante Barroso e Ana Salles, da Escola Municipal Maria Lizardo e, por fim, as antigas instalações do extinto Ginásio Felício Lima (ao lado do clube da ABCR, à Praça Presidente Vargas). Também teve salas anexas em escolas públicas de Nova Era e Santa Cruz.
Passaram pela escola, como diretores pedagógicos: Lucília Ramos, Hiroshi Ouchi e Jacy Ribeiro Fonseca, e como diretores administrativos: Herbes Teixeira Cortes, Jaci Correa Tavares, Expedito, Edgard Habib e Vicente Teixeira.
Além de turmas das antigas 5ª a 8ª série do 1º grau e 1º ao 3º ano do 2º grau, a escola também oferecia curso de datilografia e os cursos técnicos de Contabilidade e Assistente de Administração.
O encerramento de suas atividades aconteceu em 1992.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
64
Ginásio Coronel Felício Lima que posteriormente veio a se
chamar Padre Gabriel Van Wick no Bairro da Antiga FEEA,provavelmente
final dos anos 60 ou inicio de 70
Pode se ver ainda o cinema e a estrada que atravessava o rio paraibuna em direção ao Bairro Niterói e as granjas da fabrica de explosivos e também a horta próximo aos paióis de munição
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Pode se ver ainda o cinema e a estrada que atravessava o rio paraibuna em direção ao Bairro Niterói e as granjas da fabrica de explosivos e também a horta próximo aos paióis de munição
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
63
Esta é uma imagem do início dos anos 1970
Mostra a Escola Estadual Almirante Barroso (veja que a Escola Estadual Francisco Faria não havia sido construída ainda).
Vemos também a "Paradinha" da FEEA, o posto da Polícia Rodoviária, a casinha onde morava o sapateiro Benjamin, o Bar e casa do João (do "Seu" Venerando), o ramal ferroviário que servia à fábrica... Detalhe: nessa época a BR040 não havia sido inaugurada ainda. Portanto, todo o tráfego para o RJ e BH passava pela atual Avenida JK
Mostra a Escola Estadual Almirante Barroso (veja que a Escola Estadual Francisco Faria não havia sido construída ainda).
Vemos também a "Paradinha" da FEEA, o posto da Polícia Rodoviária, a casinha onde morava o sapateiro Benjamin, o Bar e casa do João (do "Seu" Venerando), o ramal ferroviário que servia à fábrica... Detalhe: nessa época a BR040 não havia sido inaugurada ainda. Portanto, todo o tráfego para o RJ e BH passava pela atual Avenida JK
(que ainda não era Avenida
JK e, sim, Estrada União e Indústria)
Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Acervo Roberto Dornellas
Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Acervo Roberto Dornellas
62
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NO RIO PARAIBUNA
Pesquisa de Vanderlei Dornelas Tomaz
Em 20 de janeiro de 1914, o jovem Abel de Montreuil (então com 20 anos), procurando demonstrar que o Rio Paraibuna era navegável, inaugurou um serviço de transporte de passageiros por lancha a motor entre Benfica e a ponte da Rua Halfeld
Seu pai, Eugênio de Montreuil, também estava envolvido no projeto
O jornal O LYNCE (mais tarde virou uma importante revista) noticiou o fato em sua edição de 1º de fevereiro de 1914.
Na época, o rio era mais estreito, muito sinuoso e com maior volume de água
As poucas pontes existentes permitiam a passagem de uma embarcação sob elas
O ancoradouro do barco ficava nos fundos da fazenda de sua avó, Maria Eugênia (onde hoje está situada a Transportadora IBOR, no Araújo).
A primeira viagem foi realizada com representantes da imprensa, partindo às 11 horas do centro (ponte da Rua Halfeld) em direção a Benfica, e regressando às 20 horas.
Abel de Montreuil nasceu em Juiz de Fora, em 18 de novembro de 1893 e faleceu em 22 de novembro de 1961
Era filho de Eugênio de Montreuil (da tradicional Casa Montreuil que existia no centro de Juiz de Fora) e de Anna Araújo de Montreuil. Seus avós maternos eram José Rodrigues de Araújo e Maria Eugênia Barbosa de Araújo (que foi dona do Hotel dos Boiadeiros, em Benfica). Seus avós paternos eram Charles Abel Marck de Montreuil e Clarisse Pharoux de Montreuil.
Em 2000, conheci pessoalmente a irmã de Abel, Jovita de Montreuil
Ela tinha 105 anos de idade e estava lúcida
Morava em um apartamento na Avenida Rio Branco – em Juiz de Fora - em companhia do filho, Newton Brandão
Descobri que estava viva por meio de uma matéria que li no jornal Folha de São Paulo
Foi uma querida professora em nossa cidade
Emocionei-me quando conversamos sobre este assunto e ela respondeu-me que havia por diversas vezes feito esta viagem de barco Benfica-Centro
Certamente, a última pessoa viva que testemunhou este grande feito de Abel de Montreuil.
Na foto, vemos: Jovita(terceira criança em pé, a partir da esquerda), Eugênio de Montreuil (primeiro homem em pé, a partir da esquerda), Abel de Montreuil (última criança em pé, a partir da esquerda), Charles (homem sentado), CLARISSE (primeira mulher sentada, a partir da esquerda) e ANA ARAÚJO
Pesquisa de Vanderlei Dornelas Tomaz
Em 20 de janeiro de 1914, o jovem Abel de Montreuil (então com 20 anos), procurando demonstrar que o Rio Paraibuna era navegável, inaugurou um serviço de transporte de passageiros por lancha a motor entre Benfica e a ponte da Rua Halfeld
Seu pai, Eugênio de Montreuil, também estava envolvido no projeto
O jornal O LYNCE (mais tarde virou uma importante revista) noticiou o fato em sua edição de 1º de fevereiro de 1914.
Na época, o rio era mais estreito, muito sinuoso e com maior volume de água
As poucas pontes existentes permitiam a passagem de uma embarcação sob elas
O ancoradouro do barco ficava nos fundos da fazenda de sua avó, Maria Eugênia (onde hoje está situada a Transportadora IBOR, no Araújo).
A primeira viagem foi realizada com representantes da imprensa, partindo às 11 horas do centro (ponte da Rua Halfeld) em direção a Benfica, e regressando às 20 horas.
Abel de Montreuil nasceu em Juiz de Fora, em 18 de novembro de 1893 e faleceu em 22 de novembro de 1961
Era filho de Eugênio de Montreuil (da tradicional Casa Montreuil que existia no centro de Juiz de Fora) e de Anna Araújo de Montreuil. Seus avós maternos eram José Rodrigues de Araújo e Maria Eugênia Barbosa de Araújo (que foi dona do Hotel dos Boiadeiros, em Benfica). Seus avós paternos eram Charles Abel Marck de Montreuil e Clarisse Pharoux de Montreuil.
Em 2000, conheci pessoalmente a irmã de Abel, Jovita de Montreuil
Ela tinha 105 anos de idade e estava lúcida
Morava em um apartamento na Avenida Rio Branco – em Juiz de Fora - em companhia do filho, Newton Brandão
Descobri que estava viva por meio de uma matéria que li no jornal Folha de São Paulo
Foi uma querida professora em nossa cidade
Emocionei-me quando conversamos sobre este assunto e ela respondeu-me que havia por diversas vezes feito esta viagem de barco Benfica-Centro
Certamente, a última pessoa viva que testemunhou este grande feito de Abel de Montreuil.
Na foto, vemos: Jovita(terceira criança em pé, a partir da esquerda), Eugênio de Montreuil (primeiro homem em pé, a partir da esquerda), Abel de Montreuil (última criança em pé, a partir da esquerda), Charles (homem sentado), CLARISSE (primeira mulher sentada, a partir da esquerda) e ANA ARAÚJO
(segunda mulher sentada).
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
61
BENFICA QUIS SER CIDADE
(Benfica em 1963 - veja a igreja matriz)
No dia 03 de setembro de 1963, um grupo de moradores de Benfica, reunidos na residência do comerciante João Ribeiro de Novaes, decidiu pela criação de uma comissão que trataria de encaminhar proposta para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais desejando a transformação do lugar em mais um município mineiro.
Benfica, na ocasião, se chamava Benfica de Minas. Havia passado à condição de distrito de Juiz de Fora um ano antes pelo Governador Magalhães Pinto, quando este realizou a reforma administrativa de Minas Gerais. Pela reforma, Benfica de Minas começava no córrego Humaitá, em Francisco Bernardino, e terminava em Paula Lima.
A Comissão Pró-Emancipação Administrativa era presidida pelo Juiz de Paz Mariano Ribeiro de Novaes. Benfica de Minas atendia a todas as exigências da legislação que disciplinava o assunto. Portanto, poderia pleitear a sua emancipação. O movimento contava com a adesão de importantes lideranças da comunidade, além da divulgação no jornal quinzenal que circulava no bairro: O PIONEIRO, dirigido por José Alves de Castro.
A tentativa daquele grupo não logrou êxito. Uma forte reação foi protagonizada por políticos, empresários, jornalistas e líderes comunitários de diversos bairros do restante da cidade. Com isso, conseguiram convencer o então Deputado Estadual João Navarro a apresentar projeto de lei à Assembleia Legislativa cujo texto modificava a condição de Benfica de Minas, fazendo sua incorporação ao distrito sede. O projeto foi aprovado e sancionada a lei pelo Governador Israel Pinheiro em 1968. A região voltou a receber o nome de Benfica somente, passando a ser o terceiro sub-distrito de Juiz de Fora.
Desde então, e especialmente pelas dificuldades que leis posteriores criaram, Benfica não oferece mais condições legais de pleitear sua emancipação. A lei só permite a emancipação de distrito. Benfica, desde 1968, deixou de ser distrito. Juiz de Fora, além do distrito-sede, possui somente os distritos de Torreões, Sarandira e Rosário de Minas.
Hoje, a área compreendida pelo então distrito de Benfica de Minas (de Francisco Bernardino até Paula Lima), possui cinco agências bancárias, cartório, agência dos Correios, a sede de um Batalhão da Polícia Militar, um centro comercial com excelente diversidade de lojas, boas escolas (públicas e particulares) que atendem do ensino fundamental ao ensino médio, e um grande número de indústrias e prestadores de serviços que fazem com que a região responda por mais da metade da receita tributária da cidade.
Esta região (a que seria emancipada) tem uma população estimada em mais de 110 mil pessoas, o que a faz maior que 820 municípios de Minas Gerais (só existem 33 cidades em nosso estado com população superior a 100 mil habitantes).
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
(Benfica em 1963 - veja a igreja matriz)
No dia 03 de setembro de 1963, um grupo de moradores de Benfica, reunidos na residência do comerciante João Ribeiro de Novaes, decidiu pela criação de uma comissão que trataria de encaminhar proposta para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais desejando a transformação do lugar em mais um município mineiro.
Benfica, na ocasião, se chamava Benfica de Minas. Havia passado à condição de distrito de Juiz de Fora um ano antes pelo Governador Magalhães Pinto, quando este realizou a reforma administrativa de Minas Gerais. Pela reforma, Benfica de Minas começava no córrego Humaitá, em Francisco Bernardino, e terminava em Paula Lima.
A Comissão Pró-Emancipação Administrativa era presidida pelo Juiz de Paz Mariano Ribeiro de Novaes. Benfica de Minas atendia a todas as exigências da legislação que disciplinava o assunto. Portanto, poderia pleitear a sua emancipação. O movimento contava com a adesão de importantes lideranças da comunidade, além da divulgação no jornal quinzenal que circulava no bairro: O PIONEIRO, dirigido por José Alves de Castro.
A tentativa daquele grupo não logrou êxito. Uma forte reação foi protagonizada por políticos, empresários, jornalistas e líderes comunitários de diversos bairros do restante da cidade. Com isso, conseguiram convencer o então Deputado Estadual João Navarro a apresentar projeto de lei à Assembleia Legislativa cujo texto modificava a condição de Benfica de Minas, fazendo sua incorporação ao distrito sede. O projeto foi aprovado e sancionada a lei pelo Governador Israel Pinheiro em 1968. A região voltou a receber o nome de Benfica somente, passando a ser o terceiro sub-distrito de Juiz de Fora.
Desde então, e especialmente pelas dificuldades que leis posteriores criaram, Benfica não oferece mais condições legais de pleitear sua emancipação. A lei só permite a emancipação de distrito. Benfica, desde 1968, deixou de ser distrito. Juiz de Fora, além do distrito-sede, possui somente os distritos de Torreões, Sarandira e Rosário de Minas.
Hoje, a área compreendida pelo então distrito de Benfica de Minas (de Francisco Bernardino até Paula Lima), possui cinco agências bancárias, cartório, agência dos Correios, a sede de um Batalhão da Polícia Militar, um centro comercial com excelente diversidade de lojas, boas escolas (públicas e particulares) que atendem do ensino fundamental ao ensino médio, e um grande número de indústrias e prestadores de serviços que fazem com que a região responda por mais da metade da receita tributária da cidade.
Esta região (a que seria emancipada) tem uma população estimada em mais de 110 mil pessoas, o que a faz maior que 820 municípios de Minas Gerais (só existem 33 cidades em nosso estado com população superior a 100 mil habitantes).
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
60
Carriço Filmes uma das pioneiras no Brasil
Data não informado
Fundou em 1934 a Carriço Film, passando a produzir cine-jornais e documentários, as quais retratavam a vida social e política da cidade: as visitas do presidente Getúlio Vargas a Juiz de Fora, comícios políticos, festas populares e religiosas, eventos esportivos, além das primeiras experiências de transmissão de televisão em Juiz de Fora.
Data não informado
Fundou em 1934 a Carriço Film, passando a produzir cine-jornais e documentários, as quais retratavam a vida social e política da cidade: as visitas do presidente Getúlio Vargas a Juiz de Fora, comícios políticos, festas populares e religiosas, eventos esportivos, além das primeiras experiências de transmissão de televisão em Juiz de Fora.
59
La Saigne em seu trilho móvel
Rio de Janeiro a Juiz de Fora em "apenas" 13 horas e 46 minutos em 1920
Rio de Janeiro a Juiz de Fora em "apenas" 13 horas e 46 minutos em 1920
58
La Saigne em seu trilho móvel
Rio de Janeiro a Juiz de Fora em "apenas" 13 horas e 46 minutos em 1920
Rio de Janeiro a Juiz de Fora em "apenas" 13 horas e 46 minutos em 1920
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La Saigne em seu trilho móvel
Rio de Janeiro a Juiz de Fora em "apenas" 13 horas e 46 minutos em 1920
Rio de Janeiro a Juiz de Fora em "apenas" 13 horas e 46 minutos em 1920
56
PRAÇAS CONSTRUÍDAS PELA ANTIGA FEEA
O conjunto formado pelas praças Duque de Caxias, Almirante Tamandaré e Santos Dumont foi construído pela extinta Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército – FEEA/FJF (atual Imbel JF) em terreno daquela empresa. O busto do Almirante Tamandaré foi oferecido pelo Ministério da Marinha
O monumento em homenagem ao Pai da Aviação possuía uma imensa águia de bronze.
Sua inauguração aconteceu em 31 de maio de 1951, às 10 horas da manhã, e é a praça pública mais antiga da zona norte
O ato fez parte da programação de festejos do 101º aniversário de Juiz de Fora
Na solenidade esteve presente, além do Prefeito Olavo Costa, o representante do presidente Getúlio Vargas, Geraldo Mascarenhas da Silva, oficial de gabinete da Presidência da República.
Em 22 de agosto de 1952, o prefeito Olavo Costa assinou o Decreto nº 153 que dispõe sobre a denominação das praças
Em sua exposição de motivos, Olavo Costa considerou “a inestimável contribuição que representa para o patrimônio urbanístico da cidade, a entrega que vem de lhe ser feita pela Fábrica de Juiz de Fora, de três praças públicas por ela construídas e que passam à guarda, zelo e conservação da Prefeitura Municipal, para o uso e gozo dos munícipes.”
Este é um dos mais nobres espaços públicos da região
Ao lado de duas grandes e tradicionais escolas: Almirante Barroso e Professor Francisco Faria. Na margem da mais importante e movimentada via da zona norte: a Avenida JK. São 11 mil metros quadrados de área plana.
Neste momento, toda essa área passa por um processo de revitalização total. Está sendo construída ali a Praça PEC (Praça dos Esportes e da Cultura). A área foi cedida pelo Ministério da Defesa, por meio da Imbel (que é a dona do imóvel). Conta com a parceria da prefeitura de Juiz de Fora (a quem caberá sua manutenção e organização da ocupação por meio de um conselho gestor). Os recursos da construção são do Governo Federal. Ali haverá uma grande rampa para skate, quadra poliesportiva coberta, quadra para vôlei de areia, aparelhos de ginástica, teatro/cinema com 140 lugares, sala multimídia com 12 computadores, e outros atrativos. Um belíssimo projeto que merece ser protegido por todos.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
O conjunto formado pelas praças Duque de Caxias, Almirante Tamandaré e Santos Dumont foi construído pela extinta Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia do Exército – FEEA/FJF (atual Imbel JF) em terreno daquela empresa. O busto do Almirante Tamandaré foi oferecido pelo Ministério da Marinha
O monumento em homenagem ao Pai da Aviação possuía uma imensa águia de bronze.
Sua inauguração aconteceu em 31 de maio de 1951, às 10 horas da manhã, e é a praça pública mais antiga da zona norte
O ato fez parte da programação de festejos do 101º aniversário de Juiz de Fora
Na solenidade esteve presente, além do Prefeito Olavo Costa, o representante do presidente Getúlio Vargas, Geraldo Mascarenhas da Silva, oficial de gabinete da Presidência da República.
Em 22 de agosto de 1952, o prefeito Olavo Costa assinou o Decreto nº 153 que dispõe sobre a denominação das praças
Em sua exposição de motivos, Olavo Costa considerou “a inestimável contribuição que representa para o patrimônio urbanístico da cidade, a entrega que vem de lhe ser feita pela Fábrica de Juiz de Fora, de três praças públicas por ela construídas e que passam à guarda, zelo e conservação da Prefeitura Municipal, para o uso e gozo dos munícipes.”
Este é um dos mais nobres espaços públicos da região
Ao lado de duas grandes e tradicionais escolas: Almirante Barroso e Professor Francisco Faria. Na margem da mais importante e movimentada via da zona norte: a Avenida JK. São 11 mil metros quadrados de área plana.
Neste momento, toda essa área passa por um processo de revitalização total. Está sendo construída ali a Praça PEC (Praça dos Esportes e da Cultura). A área foi cedida pelo Ministério da Defesa, por meio da Imbel (que é a dona do imóvel). Conta com a parceria da prefeitura de Juiz de Fora (a quem caberá sua manutenção e organização da ocupação por meio de um conselho gestor). Os recursos da construção são do Governo Federal. Ali haverá uma grande rampa para skate, quadra poliesportiva coberta, quadra para vôlei de areia, aparelhos de ginástica, teatro/cinema com 140 lugares, sala multimídia com 12 computadores, e outros atrativos. Um belíssimo projeto que merece ser protegido por todos.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
55
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LOPES
Esta escola teve origem na primeira escola da zona norte: a Escola Mista Rural de Benfica, inaugurada em 1898, e que funcionava numa casa onde existe hoje a Transportadora Ibor, no Araújo (Rua Maria Eugênia). As primeiras professoras de Benfica foram: Maria das Dores Dias Lizardo Ferreira Leite e Djanira Augusta Barbosa. Em 1954, a Escola Mista deixou de existir vindo a ser substituída pelo Grupo Escolar Professor Lopes, passando a funcionar no prédio do Sr. João Ribeiro de Novaes (à Rua Martins Barbosa, esquina com Rua Marília, centro de Benfica). A primeira diretora no novo prédio foi a D. Vicentina Alves dos Santos. Algumas das primeiras professoras neste prédio foram: Terezinha Dias Assunção, Annecy Corrêa e Lourdes Corrêa. O nome da escola é uma homenagem ao Professor José Augusto Lopes. Em meados dos anos 1980, o grupo passou a denominar-se Escola Estadual Professor Lopes, sendo transferido para prédio próprio à Avenida Evaristo da Veiga.
Com este registro quero homenagear a Professora Odette Amaral Loureiro, sepultada hoje no Cemitério Parque da Saudade, aos 93 anos de idade. Ela foi a primeira Vice-Diretora. Muito querida e que deixou uma legião de amigos e Benfiquenses agradecidos por terem sido seus alunos. Obrigado, Dona Odette! Descanse em paz! Que sejamos seguidores dos seus bons exemplos.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Esta escola teve origem na primeira escola da zona norte: a Escola Mista Rural de Benfica, inaugurada em 1898, e que funcionava numa casa onde existe hoje a Transportadora Ibor, no Araújo (Rua Maria Eugênia). As primeiras professoras de Benfica foram: Maria das Dores Dias Lizardo Ferreira Leite e Djanira Augusta Barbosa. Em 1954, a Escola Mista deixou de existir vindo a ser substituída pelo Grupo Escolar Professor Lopes, passando a funcionar no prédio do Sr. João Ribeiro de Novaes (à Rua Martins Barbosa, esquina com Rua Marília, centro de Benfica). A primeira diretora no novo prédio foi a D. Vicentina Alves dos Santos. Algumas das primeiras professoras neste prédio foram: Terezinha Dias Assunção, Annecy Corrêa e Lourdes Corrêa. O nome da escola é uma homenagem ao Professor José Augusto Lopes. Em meados dos anos 1980, o grupo passou a denominar-se Escola Estadual Professor Lopes, sendo transferido para prédio próprio à Avenida Evaristo da Veiga.
Com este registro quero homenagear a Professora Odette Amaral Loureiro, sepultada hoje no Cemitério Parque da Saudade, aos 93 anos de idade. Ela foi a primeira Vice-Diretora. Muito querida e que deixou uma legião de amigos e Benfiquenses agradecidos por terem sido seus alunos. Obrigado, Dona Odette! Descanse em paz! Que sejamos seguidores dos seus bons exemplos.
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
54
A MATERNIDADE DA FEEA
Hoje, apresento a vocês uma das mais gratas lembranças da FEEA atual IMBEL
Centenas de crianças nasceram ali
Na foto vemos seu berçário
A Maternidade General Florêncio de Abreu foi inaugurada em 18 de agosto de 1949. Na época, o diretor da FEEA FJF era o Coronel José dos Santos Calheiros. Fechada em 28 de novembro de 1961, foi reaberta em setembro de 1965, funcionando até 1972. Estava instalada em um dos prédios da atual IMBEL, de frente para a Avenida Garcia Rodrigues Paes (Acesso Norte).
Antes de ser criada a maternidade, a maioria dos nascimentos em Benfica acontecia nas residências. As parteiras mais solicitadas no bairro eram a Dona Maria Catarina Barbosa e Dona Sebastiana.
Desde sua criação, a maternidade teve os seguintes diretores: Major-médico Itiberê de Castro Caiado, Doutor Donato Ríspori Borges, Doutor Pedro de Andrade e Doutor Leonardo Spirito.
Em 22 de setembro de 1949, nasceu a primeira criança na maternidade: a menina Márcia, filha de Antônio Pinto e de Maria Aparecida. Depois de Márcia, outras 500 crianças nasceram ali.
Os primeiros funcionários da maternidade foram: Ernesto Assumpção (provedor), Ana Rocha (servente), Ermínia Campos Altomari (1ª parteira oficial), Alcina Ligori (que acompanhou o primeiro parto), Marita de Melo Jucá, Joana Rezende, Amazil Motta de Souza, Julieta Mantine Lopes, Idalina, Aurora Pereira das Neves, Júlia Reis, Arminda e Ana Francisca.
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Hoje, apresento a vocês uma das mais gratas lembranças da FEEA atual IMBEL
Centenas de crianças nasceram ali
Na foto vemos seu berçário
A Maternidade General Florêncio de Abreu foi inaugurada em 18 de agosto de 1949. Na época, o diretor da FEEA FJF era o Coronel José dos Santos Calheiros. Fechada em 28 de novembro de 1961, foi reaberta em setembro de 1965, funcionando até 1972. Estava instalada em um dos prédios da atual IMBEL, de frente para a Avenida Garcia Rodrigues Paes (Acesso Norte).
Antes de ser criada a maternidade, a maioria dos nascimentos em Benfica acontecia nas residências. As parteiras mais solicitadas no bairro eram a Dona Maria Catarina Barbosa e Dona Sebastiana.
Desde sua criação, a maternidade teve os seguintes diretores: Major-médico Itiberê de Castro Caiado, Doutor Donato Ríspori Borges, Doutor Pedro de Andrade e Doutor Leonardo Spirito.
Em 22 de setembro de 1949, nasceu a primeira criança na maternidade: a menina Márcia, filha de Antônio Pinto e de Maria Aparecida. Depois de Márcia, outras 500 crianças nasceram ali.
Os primeiros funcionários da maternidade foram: Ernesto Assumpção (provedor), Ana Rocha (servente), Ermínia Campos Altomari (1ª parteira oficial), Alcina Ligori (que acompanhou o primeiro parto), Marita de Melo Jucá, Joana Rezende, Amazil Motta de Souza, Julieta Mantine Lopes, Idalina, Aurora Pereira das Neves, Júlia Reis, Arminda e Ana Francisca.
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
53
Pesquisa idealizada por Mauricio Lima Correa
Primeiro caminhão das Indústrias Herculano
Com sede no Bairro Santa Cruz
fabricado em 1948 que pertenceu a José Herculano da Cruz
Com este caminhão seu José Herculano começou suas atividades na cidade de Ervália, na Zona da Mata, carregando café e cargas secas. Depois, a carroceria de madeira do veículo deu lugar ao tanque para o transporte de querosene.
Note, o amigo leitor, que as duas placas chamam a atenção. Uma de Ervália, cidade mineira da Zona da Mata. A outra é do Distrito Federal, na época o Rio de Janeiro. As placas diferentes eram comuns em veículos de carga e ônibus, que circulavam com frequência entre dois estados. Provavelmente, por não haver o registro nacional de veículos, eram necessárias para fins de fiscalização.
Na foto, o F6 aparece em exposição no oitavo encontro AVA de veículos antigos de Juiz de Fora realizado em junho passado. O valente F6, de motor V8, não ficou perdido no tempo. Foi preservado pela família Herculano. É destaque permanente na garagem da empresa Trans-Herculano em Juiz de Fora, empresa que sucedeu o pioneiro José Herculano da Cruz.
A primeira geração da série “F” da Ford surgiu em 1948 com aparência moderna, de superfície plana, bem mais bonita que as anteriores. No Brasil, o sucesso do modelo foi rápido por ser um caminhão curto, de mecânica simples, boa dirigibilidade e que enfrentava com facilidade as estradas poeirentas de terra batida.
A série “F” da Ford é sucesso até hoje com os modelos F150 SVT 2010 já disponíveis no mercado dos Estados Unidos
Acervo Mauricio Lima Correa
Primeiro caminhão das Indústrias Herculano
Com sede no Bairro Santa Cruz
fabricado em 1948 que pertenceu a José Herculano da Cruz
Com este caminhão seu José Herculano começou suas atividades na cidade de Ervália, na Zona da Mata, carregando café e cargas secas. Depois, a carroceria de madeira do veículo deu lugar ao tanque para o transporte de querosene.
Note, o amigo leitor, que as duas placas chamam a atenção. Uma de Ervália, cidade mineira da Zona da Mata. A outra é do Distrito Federal, na época o Rio de Janeiro. As placas diferentes eram comuns em veículos de carga e ônibus, que circulavam com frequência entre dois estados. Provavelmente, por não haver o registro nacional de veículos, eram necessárias para fins de fiscalização.
Na foto, o F6 aparece em exposição no oitavo encontro AVA de veículos antigos de Juiz de Fora realizado em junho passado. O valente F6, de motor V8, não ficou perdido no tempo. Foi preservado pela família Herculano. É destaque permanente na garagem da empresa Trans-Herculano em Juiz de Fora, empresa que sucedeu o pioneiro José Herculano da Cruz.
A primeira geração da série “F” da Ford surgiu em 1948 com aparência moderna, de superfície plana, bem mais bonita que as anteriores. No Brasil, o sucesso do modelo foi rápido por ser um caminhão curto, de mecânica simples, boa dirigibilidade e que enfrentava com facilidade as estradas poeirentas de terra batida.
A série “F” da Ford é sucesso até hoje com os modelos F150 SVT 2010 já disponíveis no mercado dos Estados Unidos
Acervo Mauricio Lima Correa
52
Machado de Assis esteve no Bairro Benfica
Quem nos fez esta revelação foi o saudoso amigo Dormevilly Nóbrega. Conta-nos o brilhante historiador que o escritor MACHADO DE ASSIS (acompanhado de sua esposa Carolina) visitou Benfica em 18 de janeiro de 1890
A convite de Ernesto Cibrão e tendo como guia Antônio Martins Marinhas (um dos diretores da Companhia Pastoril Mineira), Machado visitou a Feira de Gado de Benfica (uma das maiores de MG).
O jornal O Pharol, de JF, noticiou o fato.
Naquela ocasião, Machado de Assis era um alto funcionário do Ministério da Agricultura, e já havia publicado vários livros, e dentre eles: Ressurreição, A Mão e a Luva, Helena, Iaiá Garcia e Memórias Póstumas de Brás Cubas
No ano de sua visita a Benfica, ele estava escrevendo Quincas Borba. Benfica já se apresentava como um povoado em franco crescimento
A estação ferroviária havia sido inaugurada em 1877
Em 1889, já estavam sendo planejados a construção de uma igreja católica sob a invocação de São Lucas, a construção de uma escola mista (que veio a acontecer em 1898) e um hotel para os boiadeiros
Na foto vemos como era o escritor Machado de Assis em 1890
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Quem nos fez esta revelação foi o saudoso amigo Dormevilly Nóbrega. Conta-nos o brilhante historiador que o escritor MACHADO DE ASSIS (acompanhado de sua esposa Carolina) visitou Benfica em 18 de janeiro de 1890
A convite de Ernesto Cibrão e tendo como guia Antônio Martins Marinhas (um dos diretores da Companhia Pastoril Mineira), Machado visitou a Feira de Gado de Benfica (uma das maiores de MG).
O jornal O Pharol, de JF, noticiou o fato.
Naquela ocasião, Machado de Assis era um alto funcionário do Ministério da Agricultura, e já havia publicado vários livros, e dentre eles: Ressurreição, A Mão e a Luva, Helena, Iaiá Garcia e Memórias Póstumas de Brás Cubas
No ano de sua visita a Benfica, ele estava escrevendo Quincas Borba. Benfica já se apresentava como um povoado em franco crescimento
A estação ferroviária havia sido inaugurada em 1877
Em 1889, já estavam sendo planejados a construção de uma igreja católica sob a invocação de São Lucas, a construção de uma escola mista (que veio a acontecer em 1898) e um hotel para os boiadeiros
Na foto vemos como era o escritor Machado de Assis em 1890
Acervo e Texto Vanderlei Dornelas Tomaz
51
Matéria do Jornal Tribuna de Minas em 3 de fevereiro de 2011
Fazenda Ribeirão das Rosas também quer ficar de pé
No dia 5 de dezembro do ano passado, o jornal Tribuna de Minas, de Juiz de Fora estampou na capa de seu caderno de cultura uma matéria sobre a luta para a preservação da Fazenda Ribeirão das Rosas, localizada entre os bairros de Barbosa Lage e Remonta, em Juiz de Fora.
Neste caso, a Fazenda é uma propriedade do Exército Brasileiro, mas assim mesmo foi preciso que o Ministério Público Federal entrasse na história para que ações de emergência fossem tomadas com vistas à proteção da integridade do imóvel que corre risco de desabar. Representantes da Funalfa (fundação de cultura local) , Prefeitura de Juiz de Fora e do Exército visitaram o local na ocasião, para avaliar a recuperação e um uso para o prédio histórico. A matéria informa que nas imediações da Fazenda está um marco do Instituto Estrada Real indicando que “por ali estendeu-se o Caminho Novo”. Enquanto os recursos para a restauração da Fazenda Ribeirão das Rosas não aparecem, escoramentos e lonas protegem o rico acervo arquitetônico que poderá ter sua dignidade resgatada ao abrigar um Centro de Educação Ambiental.
A casa pertenceu originalmente à Sesmaria de Manuel Vidal Lage, irmão do inconfidente Domingos Vidal Barbosa. Como em muitas propriedades da região, à Fazenda Ribeirão das Rosas é atribuída a função ancestral de posto de registro do ouro e mercadorias que circulavam pelo Caminho Novo.
Fazenda Ribeirão das Rosas também quer ficar de pé
No dia 5 de dezembro do ano passado, o jornal Tribuna de Minas, de Juiz de Fora estampou na capa de seu caderno de cultura uma matéria sobre a luta para a preservação da Fazenda Ribeirão das Rosas, localizada entre os bairros de Barbosa Lage e Remonta, em Juiz de Fora.
Neste caso, a Fazenda é uma propriedade do Exército Brasileiro, mas assim mesmo foi preciso que o Ministério Público Federal entrasse na história para que ações de emergência fossem tomadas com vistas à proteção da integridade do imóvel que corre risco de desabar. Representantes da Funalfa (fundação de cultura local) , Prefeitura de Juiz de Fora e do Exército visitaram o local na ocasião, para avaliar a recuperação e um uso para o prédio histórico. A matéria informa que nas imediações da Fazenda está um marco do Instituto Estrada Real indicando que “por ali estendeu-se o Caminho Novo”. Enquanto os recursos para a restauração da Fazenda Ribeirão das Rosas não aparecem, escoramentos e lonas protegem o rico acervo arquitetônico que poderá ter sua dignidade resgatada ao abrigar um Centro de Educação Ambiental.
A casa pertenceu originalmente à Sesmaria de Manuel Vidal Lage, irmão do inconfidente Domingos Vidal Barbosa. Como em muitas propriedades da região, à Fazenda Ribeirão das Rosas é atribuída a função ancestral de posto de registro do ouro e mercadorias que circulavam pelo Caminho Novo.
50
Esta é uma imagem rara
Uma festa que aconteceu no campo de aviação do Bairro Nova Era Final da década de 1960 ou inicio da década de 1970
Vemos o 4º GAC e o local onde hoje está localizado o Colégio Militar de Juiz de Fora
Ao fundo, vemos o Bairro Nova Era, com suas Ruas bem definidas e já em processo de ocupação (algumas moradias já se destacam).
À esquerda, observe a abertura da estrada que faz a ligação da BR3 (ou BR135 ou Estrada União e Indústria - na época o presidente JK não tinha falecido e, portanto, ainda não era o nome da avenida) com a BR040 (que estava sendo concluída).
O que mais surpreende é o grande número de carros e pessoas que se aglomeravam ali para assistir os tradicionais eventos do lugar
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
Uma festa que aconteceu no campo de aviação do Bairro Nova Era Final da década de 1960 ou inicio da década de 1970
Vemos o 4º GAC e o local onde hoje está localizado o Colégio Militar de Juiz de Fora
Ao fundo, vemos o Bairro Nova Era, com suas Ruas bem definidas e já em processo de ocupação (algumas moradias já se destacam).
À esquerda, observe a abertura da estrada que faz a ligação da BR3 (ou BR135 ou Estrada União e Indústria - na época o presidente JK não tinha falecido e, portanto, ainda não era o nome da avenida) com a BR040 (que estava sendo concluída).
O que mais surpreende é o grande número de carros e pessoas que se aglomeravam ali para assistir os tradicionais eventos do lugar
Acervo e texto Vanderlei Dornelas Tomaz
49
Movimento TFP
Tradição, Família e Propriedade
Rua Marechal Deodoro em maio de 1975
Organização fundamentalista de orientação católica, criada em São Paulo por Plínio Corrêa de Oliveira
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
Tradição, Família e Propriedade
Rua Marechal Deodoro em maio de 1975
Organização fundamentalista de orientação católica, criada em São Paulo por Plínio Corrêa de Oliveira
Foto Extraída do Blog Maria do Resguardo
48
Protesto de Universitários
O principal centro da resistência ao regime era a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) na década de 1960, que desde aquela época é um dos principais pólos de formação da região
Lá, estudantes participaram de vários atos pedindo o fim da intervenção Militar
Segundo a historiadora Gislene Lacerda, na época os estudantes organizaram um movimento que saiu às ruas e “conscientizou a população sobre o que estava acontecendo”.
O principal centro da resistência ao regime era a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) na década de 1960, que desde aquela época é um dos principais pólos de formação da região
Lá, estudantes participaram de vários atos pedindo o fim da intervenção Militar
Segundo a historiadora Gislene Lacerda, na época os estudantes organizaram um movimento que saiu às ruas e “conscientizou a população sobre o que estava acontecendo”.
47
A presidente Dilma Vana Rousseff foi torturada nos porões
da intervenção Militar em Juiz de Fora, Zona da Mata mineira, e não
apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro, como se pensava até agora
Em Minas, ela foi colocada no pau de arara, apanhou de palmatória, levou choques e socos que causaram problemas graves na sua arcada dentária
É o que revelam documentos obtidos com exclusividade pelo Estado de Minas , que até então mofavam na última sala do Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG). As instalações do conselho ocupam o quinto andar do Edifício Maletta, no Centro de Belo Horizonte. Um tanto decadente, sujeito a incêndios e infiltrações, o velho Maletta foi reduto da militância estudantil nas décadas de 1960 e 1970.
Em Minas, ela foi colocada no pau de arara, apanhou de palmatória, levou choques e socos que causaram problemas graves na sua arcada dentária
É o que revelam documentos obtidos com exclusividade pelo Estado de Minas , que até então mofavam na última sala do Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG). As instalações do conselho ocupam o quinto andar do Edifício Maletta, no Centro de Belo Horizonte. Um tanto decadente, sujeito a incêndios e infiltrações, o velho Maletta foi reduto da militância estudantil nas décadas de 1960 e 1970.
46
Fichas utilizadas em ônibus de Juiz de Fora
Décadas de 1950 e 1960
Acervo Eduardo Cunha
Décadas de 1950 e 1960
Acervo Eduardo Cunha
45
Bairro Francisco Bernardino
Capela de Nossa Senhora de Lourdes
Data não informado
No local antigamente existia a Fazenda de Creosotagem, que tinha esse nome pois no local funcionava a usina de creosoto baixo da Estação de Ferro Central do Brasil (creosoto, é um composto químico derivado do destilado de alquitranos procedentes da combustão de carbonos graxos).
Os proprietários da fazenda eram Senhor Constantino Luiz Paleta e Dona Berta Halfeld Paleta, eles tinhas três filhas.
Em 1909, D. Stela uma das filhas do casal, sofreu de uma forte febre puerperal (período que vai do deslocamento e expulsão da placenta à volta do organismo materno às condições anteriores à gravidez). A mãe de Stela, D. Berta fez uma promessa de que se a filha e o bebê ficassem bem mandaria construir um altar para Nossa Senhora em Lourdes na França.
Os anos se passaram e D. Berta preocupada com a promessa procurou os padres redentoristas da Igreja da Glória, estes decidiram construir uma capela na região de creosotagem.
Em 29 de setembro de 1929 foi celebrada a primeira missa na capela. A construção teve modelo da basílica de Lourdes, e D. Berta mandou trazer da França uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes, idêntica a da igreja da França.
A igreja está localizada na Avenida JK n° 790- Bairro Francisco Bernardino.
Acervo Marcelo Lemos
Capela de Nossa Senhora de Lourdes
Data não informado
No local antigamente existia a Fazenda de Creosotagem, que tinha esse nome pois no local funcionava a usina de creosoto baixo da Estação de Ferro Central do Brasil (creosoto, é um composto químico derivado do destilado de alquitranos procedentes da combustão de carbonos graxos).
Os proprietários da fazenda eram Senhor Constantino Luiz Paleta e Dona Berta Halfeld Paleta, eles tinhas três filhas.
Em 1909, D. Stela uma das filhas do casal, sofreu de uma forte febre puerperal (período que vai do deslocamento e expulsão da placenta à volta do organismo materno às condições anteriores à gravidez). A mãe de Stela, D. Berta fez uma promessa de que se a filha e o bebê ficassem bem mandaria construir um altar para Nossa Senhora em Lourdes na França.
Os anos se passaram e D. Berta preocupada com a promessa procurou os padres redentoristas da Igreja da Glória, estes decidiram construir uma capela na região de creosotagem.
Em 29 de setembro de 1929 foi celebrada a primeira missa na capela. A construção teve modelo da basílica de Lourdes, e D. Berta mandou trazer da França uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes, idêntica a da igreja da França.
A igreja está localizada na Avenida JK n° 790- Bairro Francisco Bernardino.
Acervo Marcelo Lemos
44
Palácio Episcopal que pertenceu ao político juiz-Forano Doutor João Penido
A casa ao alto junto às palmeiras é o Palácio Episcopal que pertenceu ao político juiz-Forano João Penido.
Posteriormente foi herdado por Maria Assis de Oliveira e Irene de Assis Vilaça (sobrinhas da esposa de Penido).
Durante anos foi residência de Joaquim Ribeiro de Oliveira que a transferiu por doação à Mitra Arqui diocesana para sede episcopal.
Foi construída nos fins do século XIX e era dotada de um horto florestal que ia até às proximidades do morro do Cristo.
Foi demolida ainda durante processo de tombamento onde construiu-se um prédio comercial (Bahamas ao lado da igreja do Cenáculo).
Acervo Ramon Brandão
A casa ao alto junto às palmeiras é o Palácio Episcopal que pertenceu ao político juiz-Forano João Penido.
Posteriormente foi herdado por Maria Assis de Oliveira e Irene de Assis Vilaça (sobrinhas da esposa de Penido).
Durante anos foi residência de Joaquim Ribeiro de Oliveira que a transferiu por doação à Mitra Arqui diocesana para sede episcopal.
Foi construída nos fins do século XIX e era dotada de um horto florestal que ia até às proximidades do morro do Cristo.
Foi demolida ainda durante processo de tombamento onde construiu-se um prédio comercial (Bahamas ao lado da igreja do Cenáculo).
Acervo Ramon Brandão
43
Academia de Comércio em 1909
A instituição foi fundada em 30 de março de 1891 por Francisco Batista de Oliveira com o objetivo de oferecer à comunidade local ensino inspirado nos programas da Escola de Altos-Estudos Comerciais de Paris
O edifício foi inaugurado em 24 de julho de 1894, mas deixou de sediar a instituição em 1901 devido a problemas administrativos.
A Academia foi cedida então à Congregação do Verbo Divino, que a partir daquele ano passou a aplicar uma educação ver bita nos novos cursos disponibilizados
A instituição foi fundada em 30 de março de 1891 por Francisco Batista de Oliveira com o objetivo de oferecer à comunidade local ensino inspirado nos programas da Escola de Altos-Estudos Comerciais de Paris
O edifício foi inaugurado em 24 de julho de 1894, mas deixou de sediar a instituição em 1901 devido a problemas administrativos.
A Academia foi cedida então à Congregação do Verbo Divino, que a partir daquele ano passou a aplicar uma educação ver bita nos novos cursos disponibilizados
42
Palacete Santa Mafalda - Grupos Centrais, na década de 1970
Este prédio foi construído no final da década de 1850 pelo Comendador Manoel do Vale Amado, rico proprietário rural que desejava homenagear Dom Pedro II quando de sua primeira visita à Juiz de Fora.
O imperador chegou a utilizar o imóvel em 1861, mas recusou a oferta do Comendador para que ficasse com ele de presente, dizendo que só o aceitaria se fosse doado ao estado para abrigar uma escola ou obra de caridade.
Magoado, Manoel do Vale Amado decidiu que a casa jamais seria habitada, desejo que foi respeitado por seu filho, o Barão de Santa Mafalda. O local só foi reaberto em 1904, quando foi doado à Santa Casa de Misericórdia e teve todo seu acervo leiloado. Adquirido pelo estado, foi transformado em 1907 no primeiro grupo escolar de Minas Gerais, função que ocupa até os dias de hoje, abrigando a Escola Estadual Delfim Moreira.
Integra o patrimônio de Juiz de Fora desde 1983, quando foi tombado pela municipalidade.
Acervo Ramon Brandão
Este prédio foi construído no final da década de 1850 pelo Comendador Manoel do Vale Amado, rico proprietário rural que desejava homenagear Dom Pedro II quando de sua primeira visita à Juiz de Fora.
O imperador chegou a utilizar o imóvel em 1861, mas recusou a oferta do Comendador para que ficasse com ele de presente, dizendo que só o aceitaria se fosse doado ao estado para abrigar uma escola ou obra de caridade.
Magoado, Manoel do Vale Amado decidiu que a casa jamais seria habitada, desejo que foi respeitado por seu filho, o Barão de Santa Mafalda. O local só foi reaberto em 1904, quando foi doado à Santa Casa de Misericórdia e teve todo seu acervo leiloado. Adquirido pelo estado, foi transformado em 1907 no primeiro grupo escolar de Minas Gerais, função que ocupa até os dias de hoje, abrigando a Escola Estadual Delfim Moreira.
Integra o patrimônio de Juiz de Fora desde 1983, quando foi tombado pela municipalidade.
Acervo Ramon Brandão
41
Maria Fumaça Zezé Leone
Data não informado
A Miss Zezé Leone foi considerada 'a mais bela mulher do Brasil na década de 1920, dando nome à Locomotiva à Vapor '370'
São vários os boatos e comentários sobre o nome 'Zezé Leone', por isso me propus a falar um pouco sobre este mito.
Zezé Leone é o nome de uma menina nascida em Campinas, cidade de São Paulo, que mais tarde foi eleita Miss Brasil, no primeiro concurso realizado no país, em 1922, como uma das comemorações alusivas ao Centenário da Independência.
Mas, a posse do título, só acontece mesmo um ano após a realização do concurso em 1923
Foram inúmeras as homenagens prestadas à mulher, reconhecidamente na época, a mais bela do país
Mesmo após sua morte, em 1965, diversas homenagens lhe foram rendidas e nossa terra não fugiu a elas.
Com a chegada da Locomotiva '370' ao Brasil, um presente do Rei Alberto I, da Bélgica, à Estrada de Ferro Central do Brasil, tamanha era sua beleza e exuberância, logo a locomotiva foi apelidada com o nome da mulher mais bela do país, surgindo então o apelido de 'Zezé Leone'. A Locomotiva 'Zezé Leone' era uma exuberante máquina a deslizar pelos trilhos da Estrada de Ferro e a mulher uma bela Miss a deslizar pelas passarelas do Brasil, como retrata alguns artigos e matérias de jornais da época.
Hoje, a Locomotiva 'Zezé Leone' é um patrimônio tombado do Município de Santos Dumont e se encontra restaurada, aguardando o momento de voltar a deslizar pelos trilhos entre as serras de nossa terra, enchendo os olhos de todos com sua imponência, beleza e encantamento
Acervo Mauricio Lima Correa
Data não informado
A Miss Zezé Leone foi considerada 'a mais bela mulher do Brasil na década de 1920, dando nome à Locomotiva à Vapor '370'
São vários os boatos e comentários sobre o nome 'Zezé Leone', por isso me propus a falar um pouco sobre este mito.
Zezé Leone é o nome de uma menina nascida em Campinas, cidade de São Paulo, que mais tarde foi eleita Miss Brasil, no primeiro concurso realizado no país, em 1922, como uma das comemorações alusivas ao Centenário da Independência.
Mas, a posse do título, só acontece mesmo um ano após a realização do concurso em 1923
Foram inúmeras as homenagens prestadas à mulher, reconhecidamente na época, a mais bela do país
Mesmo após sua morte, em 1965, diversas homenagens lhe foram rendidas e nossa terra não fugiu a elas.
Com a chegada da Locomotiva '370' ao Brasil, um presente do Rei Alberto I, da Bélgica, à Estrada de Ferro Central do Brasil, tamanha era sua beleza e exuberância, logo a locomotiva foi apelidada com o nome da mulher mais bela do país, surgindo então o apelido de 'Zezé Leone'. A Locomotiva 'Zezé Leone' era uma exuberante máquina a deslizar pelos trilhos da Estrada de Ferro e a mulher uma bela Miss a deslizar pelas passarelas do Brasil, como retrata alguns artigos e matérias de jornais da época.
Hoje, a Locomotiva 'Zezé Leone' é um patrimônio tombado do Município de Santos Dumont e se encontra restaurada, aguardando o momento de voltar a deslizar pelos trilhos entre as serras de nossa terra, enchendo os olhos de todos com sua imponência, beleza e encantamento
Acervo Mauricio Lima Correa
40
Avenida Barão do Rio Branco em seus primórdios
Data não informado
Data não informado
39
Imigrantes Alemães
CAPELA EVANGÉLICA ALLEMÃ
Data não informado
Com a chegada dos primeiros imigrantes alemães em 1862 começou a se formar a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Juiz de Fora
Contratados pelo comendador Mariano Procópio Ferreira Lage na Europa, esses alemães vieram ao Brasil trabalhar na construção da estrada União Indústria. Essa Rodovia ligaria então os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro
Muitas foram as dificuldades durante essa viagem devido às péssimas condições de higiene e à falta de alimento nos navios cargueiros vários tripulantes e passageiros perderam a vida em alto-mar
A chegada em Juiz de Fora foi bastante decepcionante para os imigrantes, principalmente para aqueles que vieram na terceira barca, chamada “Osnabruck”. Pelo fato de chegarem na cidade tardiamente, não encontraram em Juiz de Fora a moradia prometida pelo governo brasileiro e tiveram que se acomodar nas proximidades do “Morro da Gratidão”, como era chamado o Morro da Glória na época
CAPELA EVANGÉLICA ALLEMÃ
Data não informado
Com a chegada dos primeiros imigrantes alemães em 1862 começou a se formar a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Juiz de Fora
Contratados pelo comendador Mariano Procópio Ferreira Lage na Europa, esses alemães vieram ao Brasil trabalhar na construção da estrada União Indústria. Essa Rodovia ligaria então os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro
Muitas foram as dificuldades durante essa viagem devido às péssimas condições de higiene e à falta de alimento nos navios cargueiros vários tripulantes e passageiros perderam a vida em alto-mar
A chegada em Juiz de Fora foi bastante decepcionante para os imigrantes, principalmente para aqueles que vieram na terceira barca, chamada “Osnabruck”. Pelo fato de chegarem na cidade tardiamente, não encontraram em Juiz de Fora a moradia prometida pelo governo brasileiro e tiveram que se acomodar nas proximidades do “Morro da Gratidão”, como era chamado o Morro da Glória na época
38
Cine Rex
Uma das raras salas de cinema que funcionavam fora do centro de Juiz de Fora, o Cine Rex era localizado na Rua Doutor Duarte de Abreu, nº 58, no Bairro Mariano Procópio
Fundado em 1925 foi um dos empreendimentos de exibição cinematográfica com a mais longa história da cidade de Juiz de Fora
O Cine Rex permaneceu em atividade de 1925 até 1979, ano de sua desativação
Figurando entre duas categorias características de sua época, a de cinema de Rua e de cinema de Bairro, o Cine Rex permaneceu durante muitos anos administrado pela empresa Companhia Central de Diversões, que chegou a administrar diversas salas simultaneamente em Juiz de Fora
Infelizmente, o espaço onde se exibia filmes deu lugar a diversas atividades musicais e eventos em geral apagando de vez na memória do Bairro Mariano Procópio os traços da exibição cinematográfica que ali permaneceu presente no decorrer de cinquenta e quatro anos
Hoje, o cinema permanece desativado
Porém, o imóvel, já decadente, esporadicamente é aberto para abrigar eventos de dança e afins, através de sua empresa proprietária Rex Dancing Shows Ltda.
Uma das raras salas de cinema que funcionavam fora do centro de Juiz de Fora, o Cine Rex era localizado na Rua Doutor Duarte de Abreu, nº 58, no Bairro Mariano Procópio
Fundado em 1925 foi um dos empreendimentos de exibição cinematográfica com a mais longa história da cidade de Juiz de Fora
O Cine Rex permaneceu em atividade de 1925 até 1979, ano de sua desativação
Figurando entre duas categorias características de sua época, a de cinema de Rua e de cinema de Bairro, o Cine Rex permaneceu durante muitos anos administrado pela empresa Companhia Central de Diversões, que chegou a administrar diversas salas simultaneamente em Juiz de Fora
Infelizmente, o espaço onde se exibia filmes deu lugar a diversas atividades musicais e eventos em geral apagando de vez na memória do Bairro Mariano Procópio os traços da exibição cinematográfica que ali permaneceu presente no decorrer de cinquenta e quatro anos
Hoje, o cinema permanece desativado
Porém, o imóvel, já decadente, esporadicamente é aberto para abrigar eventos de dança e afins, através de sua empresa proprietária Rex Dancing Shows Ltda.
37
Visita da Família Imperial à Juiz de Fora em 1861
Don Pedro II, Princesa Isabel e Leopoldina, Imperatriz Tereza Cristina e Conde D´Eu
Fotos do Livro Lo Stato de Minas Geraes de Filippo Grossi de 1911
Don Pedro II, Princesa Isabel e Leopoldina, Imperatriz Tereza Cristina e Conde D´Eu
Fotos do Livro Lo Stato de Minas Geraes de Filippo Grossi de 1911
36
Inauguração do Cine Teatro Central
O ponto de partida para a construção do Cine Teatro foi a fundação da "Companhia Central de Diversões" em junho de 1927, pela sociedade formada por Químico Correia, Francisco Campos Valadares, Diogo Rocha e Gomes Nogueira
A escolha do local foi entre as Ruas São João e Califórnia (hoje Halfeld), onde se situava o teatro Polytheama, demolido para ceder lugar ao Central
As obras duraram um ano e quatro meses, e a inauguração finalmente ocorreu em 30 de março de 1929
O ponto de partida para a construção do Cine Teatro foi a fundação da "Companhia Central de Diversões" em junho de 1927, pela sociedade formada por Químico Correia, Francisco Campos Valadares, Diogo Rocha e Gomes Nogueira
A escolha do local foi entre as Ruas São João e Califórnia (hoje Halfeld), onde se situava o teatro Polytheama, demolido para ceder lugar ao Central
As obras duraram um ano e quatro meses, e a inauguração finalmente ocorreu em 30 de março de 1929
35
Museu Rodoviário
Em estilo chalé francês, construído em 1856, com estrutura de madeira e alvenaria, tijolos maciços e telhado em folhas de metal de cor clara, o prédio é tombado como patrimônio histórico nacional, encontrando-se em muito bom estado de conservação, conforme laudo técnico expedido pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Em estilo chalé francês, construído em 1856, com estrutura de madeira e alvenaria, tijolos maciços e telhado em folhas de metal de cor clara, o prédio é tombado como patrimônio histórico nacional, encontrando-se em muito bom estado de conservação, conforme laudo técnico expedido pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
34
Avenida Barão do Rio Branco
Comentando sua visita a Juiz de Fora, em 1867, Richard Burton nos diz que em 1825, ainda era "povoação", em 1850, foi promovida a freguesia e vila, "em 1856, tornou-se cidade, e, em 1864, o município contava com 23.916 almas, inclusive 1.993 votantes e 33 eleitores. Tal é o progresso no Brasil, onde a situação é favorável e - nota bene - onde foram abertas comunicações." O destaque dado à União Indústria é mais do que justo, pois se Juiz de Fora nasceu graças a Henrique Guilherme Fernando Halfeld e à sua estrada velha do Paraibuna, floresceu e atingiu a maturidade graças a Mariano Procópio Ferreira Lage e sua rodovia.
Foto e texto do álbum da Estrada União e Indústria, CONCER.
Acervo Sérgio Brasil
Comentando sua visita a Juiz de Fora, em 1867, Richard Burton nos diz que em 1825, ainda era "povoação", em 1850, foi promovida a freguesia e vila, "em 1856, tornou-se cidade, e, em 1864, o município contava com 23.916 almas, inclusive 1.993 votantes e 33 eleitores. Tal é o progresso no Brasil, onde a situação é favorável e - nota bene - onde foram abertas comunicações." O destaque dado à União Indústria é mais do que justo, pois se Juiz de Fora nasceu graças a Henrique Guilherme Fernando Halfeld e à sua estrada velha do Paraibuna, floresceu e atingiu a maturidade graças a Mariano Procópio Ferreira Lage e sua rodovia.
Foto e texto do álbum da Estrada União e Indústria, CONCER.
Acervo Sérgio Brasil
33
Casa de Pedro Nava
Avenida Barão do Rio Branco - 179 em 1911
Esta é a casa onde Pedro Nava morou na Rua Direita No livro" Baú de Ossos", Nava se refere à casa de sua avó Maria Luisa (Casada com Halfeld - Terceira esposa) como um sobrado na Rua Direita - 179 onde morou
Sua avó era proprietária de outras casas na Rua Direita que davam fundo para a atual Rua Santo Antônio A casa 179 pelo que se entende no livro do autor ficaria próxima do Largo Riachuelo e da Mecânica Mineira e a antiga Rodoviária Régis Bittencourt atualmente Cesama
Acervo Humberto Ferreira
Avenida Barão do Rio Branco - 179 em 1911
Esta é a casa onde Pedro Nava morou na Rua Direita No livro" Baú de Ossos", Nava se refere à casa de sua avó Maria Luisa (Casada com Halfeld - Terceira esposa) como um sobrado na Rua Direita - 179 onde morou
Sua avó era proprietária de outras casas na Rua Direita que davam fundo para a atual Rua Santo Antônio A casa 179 pelo que se entende no livro do autor ficaria próxima do Largo Riachuelo e da Mecânica Mineira e a antiga Rodoviária Régis Bittencourt atualmente Cesama
Acervo Humberto Ferreira
32
Celebração de Corpus Christi leva 354 mil fiéis ao Estádio Municipal em Junho de 2000
Celebração organizada pela Arquidiocese de Juiz de Fora.
Acervo Henrique Viard
Celebração organizada pela Arquidiocese de Juiz de Fora.
Acervo Henrique Viard
31
Doutor Jose Braga
Candidato a Prefeito de Juiz de Fora
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
Candidato a Prefeito de Juiz de Fora
Data não informado
Acervo Humberto Ferreira
30
Como seria Juiz de Fora em 2001
Revista o Lince de 1973
Arte de Paulo José Tavares que foi publicada na Capa da Revista o Lince em 1973
Acervo Carlos Andrada
Revista o Lince de 1973
Arte de Paulo José Tavares que foi publicada na Capa da Revista o Lince em 1973
Acervo Carlos Andrada
29
Bairro Floresta
Casa paroquial, Capela (Nossa Senhora da Glória)
Steves Rocha comentou :Da esquerda para a direita: Casa paroquial, Capela (Nossa Senhora da Glória) e posto de saúde em 1978
A região começou com a fazenda Floresta, produtora de café
Com o declínio das lavouras e com a morte do proprietário, o filho herdeiro, Theodorico de Assis, investiu na Fábrica de tecidos São João Evangelista, inaugurada em 1922
Em 1924 a fábrica já estava em franca expansão
E em 1938, iniciou a construção da vila operária, originando o Bairro Floresta
De acordo com entrevistas realizadas em 2013, um dos moradores mais antigos do Bairro, nos revelou que o esboço da capela foi realizado pelo próprio Theodrico Assis, em seguida realizado por técnicos e engenheiros na década de 1950
Casa paroquial, Capela (Nossa Senhora da Glória)
Steves Rocha comentou :Da esquerda para a direita: Casa paroquial, Capela (Nossa Senhora da Glória) e posto de saúde em 1978
A região começou com a fazenda Floresta, produtora de café
Com o declínio das lavouras e com a morte do proprietário, o filho herdeiro, Theodorico de Assis, investiu na Fábrica de tecidos São João Evangelista, inaugurada em 1922
Em 1924 a fábrica já estava em franca expansão
E em 1938, iniciou a construção da vila operária, originando o Bairro Floresta
De acordo com entrevistas realizadas em 2013, um dos moradores mais antigos do Bairro, nos revelou que o esboço da capela foi realizado pelo próprio Theodrico Assis, em seguida realizado por técnicos e engenheiros na década de 1950
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O Bairro Ponte Preta está localizado na região norte de
Juiz de Fora, tendo como limite o rio Paraibuna, a Av. JK, a BR 040 e a
ferrovia da MRS. A história do bairro Ponte Preta começa com o Coronel
Antônio José Sobreira, proprietário da Fazenda Ponte dos Pires. Sua
propriedade se estendia do atual bairro Ponte Preta até o bairro Novo
Triunfo. Fazendeiro de destaque na região, tem em Gabriel Mathias
Barbosa (nasceu em 18 de março de 1864) e em Maria Catarina Barbosa
(nasceu em 9 de julho de 1874) um de seus mais estimados empregados.
Após o seu falecimento em 1919, sua esposa Julia do Amaral Sobreira doa
em 1927 parte da Fazendo Ponte dos Pires – em torno de 113.100 m2 – para
Gabriel Mathias Barbosa, quando este passa a assinar como Gabriel
Sobreira em homenagem a seu patrão.
Gabriel Sobreira casa-se com Maria Catarina Barbosa, vindo a ter duas filhas: Dalvina Maria Silva e Julieta Barbosa de Oliveira. A partir dos familiares do casal vão surgir as primeiras residências no bairro, estabelecidas entorno da atual Avenida Marginal e Avenida Férrea.
Em 1987 é registrado perante a Prefeitura de Juiz de Fora o loteamento da Fazenda Ponte dos Pires, compreendendo a área que coube a cada uma das herdeiras do casal Sobreira, a Seção I e a Seção II. Em decorrência da existência de uma ponte de cor preta da RFFSA, hoje MRS, sobre o rio Paraibuna nas imediações do bairro, a “ponte preta” tornou-se um ponto de referência na região, vindo a ser o nome então escolhido para denominar o bairro.
Extra oficialmente hoje integra o bairro Ponte Preta a área correspondente ao Sítio do Boqueirão de propriedade de João Abreu Filho, cujo limite com a Fazenda Ponte dos Pires era entorno da atual rua Ursulino Marcelino da Hora.
Postado por E.M. Maria Catarina Barbosa
Gabriel Sobreira casa-se com Maria Catarina Barbosa, vindo a ter duas filhas: Dalvina Maria Silva e Julieta Barbosa de Oliveira. A partir dos familiares do casal vão surgir as primeiras residências no bairro, estabelecidas entorno da atual Avenida Marginal e Avenida Férrea.
Em 1987 é registrado perante a Prefeitura de Juiz de Fora o loteamento da Fazenda Ponte dos Pires, compreendendo a área que coube a cada uma das herdeiras do casal Sobreira, a Seção I e a Seção II. Em decorrência da existência de uma ponte de cor preta da RFFSA, hoje MRS, sobre o rio Paraibuna nas imediações do bairro, a “ponte preta” tornou-se um ponto de referência na região, vindo a ser o nome então escolhido para denominar o bairro.
Extra oficialmente hoje integra o bairro Ponte Preta a área correspondente ao Sítio do Boqueirão de propriedade de João Abreu Filho, cujo limite com a Fazenda Ponte dos Pires era entorno da atual rua Ursulino Marcelino da Hora.
Postado por E.M. Maria Catarina Barbosa
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Um dos Juízes que vieram de Fora
Data provável 1920
O primeiro distrito foi criado onde hoje e a Estação do Bairro Mariano Procópio , Tendo ali o primeiro Cartório e Juiz de paz
Mas o Povoado que cresceu foi o Vizinho Santo Antonio do Paraibuna , hoje Juiz de Fora e já na época era um centro de convergência comercial para toda região
Ali uma vez por mês comparecia o Juiz da Comarca vizinha existente , para regularizar a vida legal do povo
O Caminho Novo passava pela Zona da Mata Mineira e, desta forma, permitiu maior circulação de pessoas pela região, que, anteriormente, era formada de mata fechada, habitada por poucos índios das tribos Coroados e Puris
Às suas margens surgiram diversos postos oficiais de registro e fiscalização de ouro, que era transportado em lombos de mulas, dando origem às cidades de Barbacena e Matias Barbosa
Outros pequenos povoados foram surgindo em função de hospedarias e armazéns, ao longo do caminho, como o Santo Antônio do Paraibuna, que daria origem, posteriormente, à cidade de Juiz de Fora
Acervo Mauricio Lima Correa
Data provável 1920
O primeiro distrito foi criado onde hoje e a Estação do Bairro Mariano Procópio , Tendo ali o primeiro Cartório e Juiz de paz
Mas o Povoado que cresceu foi o Vizinho Santo Antonio do Paraibuna , hoje Juiz de Fora e já na época era um centro de convergência comercial para toda região
Ali uma vez por mês comparecia o Juiz da Comarca vizinha existente , para regularizar a vida legal do povo
O Caminho Novo passava pela Zona da Mata Mineira e, desta forma, permitiu maior circulação de pessoas pela região, que, anteriormente, era formada de mata fechada, habitada por poucos índios das tribos Coroados e Puris
Às suas margens surgiram diversos postos oficiais de registro e fiscalização de ouro, que era transportado em lombos de mulas, dando origem às cidades de Barbacena e Matias Barbosa
Outros pequenos povoados foram surgindo em função de hospedarias e armazéns, ao longo do caminho, como o Santo Antônio do Paraibuna, que daria origem, posteriormente, à cidade de Juiz de Fora
Acervo Mauricio Lima Correa
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Usina de Marmelos, Juiz de Fora foi a primeira cidade da América do Sul a ter uma usina hidrelétrica, o que lhe valeu a condecoração de Farol do Continente
Foi inaugurada em 1889, sete anos depois da primeira usina da América do Norte
A Usina de Marmelos é o primeiro grande marco do setor elétrico brasileiro
Localizada na antiga rodovia União e Indústria, a CEMIG assumiu o seu patrimônio, preservou seu sítio arquitetônico e restaurou suas instalações,transformando-as em um espaço cultural que contribui para a preservação da memória do setor elétrico nacional
Foi inaugurada em 1889, sete anos depois da primeira usina da América do Norte
A Usina de Marmelos é o primeiro grande marco do setor elétrico brasileiro
Localizada na antiga rodovia União e Indústria, a CEMIG assumiu o seu patrimônio, preservou seu sítio arquitetônico e restaurou suas instalações,transformando-as em um espaço cultural que contribui para a preservação da memória do setor elétrico nacional
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Antiga sede da construtora Pantaleone Arcuri
A companhia foi criada por Pantaleone Arcuri e Pedro Timponi
Em 1828, Timponi desligou-se da firma dando lugar a Antônio Spinelli A sede foi construída em 1923, o responsável pelo projeto foi o arquiteto Rafael Arcuri
A Companhia executou várias obras em Juiz de Fora entre prédios e monumentos históricos
O edifício considerado parte integrante do setor histórico da Praça Antônio Carlos foi tombado em Dezembro de 1988 pelo decreto n° 4095/88
Atualmente o prédio abriga a AMAC (Associação Municipal de Apoio Comunitário).
A companhia foi criada por Pantaleone Arcuri e Pedro Timponi
Em 1828, Timponi desligou-se da firma dando lugar a Antônio Spinelli A sede foi construída em 1923, o responsável pelo projeto foi o arquiteto Rafael Arcuri
A Companhia executou várias obras em Juiz de Fora entre prédios e monumentos históricos
O edifício considerado parte integrante do setor histórico da Praça Antônio Carlos foi tombado em Dezembro de 1988 pelo decreto n° 4095/88
Atualmente o prédio abriga a AMAC (Associação Municipal de Apoio Comunitário).
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Painel As Quatro Estações
Localizado na fachada do Edifício Clube de Juiz de Fora, na esquina da Halfeld com a Avenida Barão do Rio Branco
A autoria é de Cândido Portinari e data de 1956
Acervo Ítalo Sthefan
Localizado na fachada do Edifício Clube de Juiz de Fora, na esquina da Halfeld com a Avenida Barão do Rio Branco
A autoria é de Cândido Portinari e data de 1956
Acervo Ítalo Sthefan
23
Castelinho dos Brachers
Depois de uma reforma projetada por Luiz Gonzaga Ribeiro de Oliveira em 1952, a família Bracher foi morar na casa construída por Pantaleone Arcuri
A família Bracher exerceu um importante papel na música e nas artes plásticas da cidade nas décadas de 1950, 1960 e 1970.
Na casa foi criado o Coral Pio XII, com o apoio de D. Hermengarda esposa do Dr. Waldemar
Em 1967, o coral transformou-se em ponto de partida para o coral da UFJF.
Os filhos Décio, Carlos e Nívea tinham um atelier na garagem da casa que mais tarde foi transferido para a Galeria Pio X, com o nome de Galeria de Arte Celina
O Castelinho dos Brachers foi um local de encontro de uma geração. A casa é tombada pelo patrimônio municipal e está localizada na Rua Antônio Dias 300- Bairro Granbery.
Acervo Driano MG
Depois de uma reforma projetada por Luiz Gonzaga Ribeiro de Oliveira em 1952, a família Bracher foi morar na casa construída por Pantaleone Arcuri
A família Bracher exerceu um importante papel na música e nas artes plásticas da cidade nas décadas de 1950, 1960 e 1970.
Na casa foi criado o Coral Pio XII, com o apoio de D. Hermengarda esposa do Dr. Waldemar
Em 1967, o coral transformou-se em ponto de partida para o coral da UFJF.
Os filhos Décio, Carlos e Nívea tinham um atelier na garagem da casa que mais tarde foi transferido para a Galeria Pio X, com o nome de Galeria de Arte Celina
O Castelinho dos Brachers foi um local de encontro de uma geração. A casa é tombada pelo patrimônio municipal e está localizada na Rua Antônio Dias 300- Bairro Granbery.
Acervo Driano MG
22
Colégio Stella Matutina
As irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo fundaram em 1902, o colégio Stella Matutina
O primeiro imóvel que funcionou a escola foi em um sobrado em frente à Santa Casa de Misericórdia
Em 1905, o colégio foi transferido para um novo prédio projetado pelo arquiteto francês Arthur Hoyer
Somente em 1917 que o colégio começou a funcionar na Avenida Independência (atual Avenida Presidente Itamar Franco).
Na década de 1960, a instituição teve parte do terreno desapropriado para a abertura da Avenida Independência
Com dificuldades financeiras as freiras vendem a capela e o imóvel do colégio e constroem outro prédio na parte que sobrou do terreno da Avenida Independência.
No lugar do colégio foi erguido um prédio, o Stella Central
A capela só foi vendida em 1976, e foi demolida em 1986
As irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo fundaram em 1902, o colégio Stella Matutina
O primeiro imóvel que funcionou a escola foi em um sobrado em frente à Santa Casa de Misericórdia
Em 1905, o colégio foi transferido para um novo prédio projetado pelo arquiteto francês Arthur Hoyer
Somente em 1917 que o colégio começou a funcionar na Avenida Independência (atual Avenida Presidente Itamar Franco).
Na década de 1960, a instituição teve parte do terreno desapropriado para a abertura da Avenida Independência
Com dificuldades financeiras as freiras vendem a capela e o imóvel do colégio e constroem outro prédio na parte que sobrou do terreno da Avenida Independência.
No lugar do colégio foi erguido um prédio, o Stella Central
A capela só foi vendida em 1976, e foi demolida em 1986
21
Igreja do Rosário
Inaugurada em 1905, a capela foi construída pela Cia Pantaleone Arcuri & Spinelli. O terreno da igreja foi doado à Irmandade do Rosário por Rita de Cássia Tostes para a construção da capela. Possui uma ótima acústica permitindo a transparência do som dando um retorno excelente para o público e para quem está no altar. o local é sede de vários concertos como o Festival Internacional de Música Colonial. O imóvel é um patrimônio histórico cultural tombado desde 2001.
Está localizada na Rua Santos Dumont 215- Grambery
Acervo Driano MG
Inaugurada em 1905, a capela foi construída pela Cia Pantaleone Arcuri & Spinelli. O terreno da igreja foi doado à Irmandade do Rosário por Rita de Cássia Tostes para a construção da capela. Possui uma ótima acústica permitindo a transparência do som dando um retorno excelente para o público e para quem está no altar. o local é sede de vários concertos como o Festival Internacional de Música Colonial. O imóvel é um patrimônio histórico cultural tombado desde 2001.
Está localizada na Rua Santos Dumont 215- Grambery
Acervo Driano MG
20
As primeiras rádios de Juiz de Fora
A antiga Rádio Sociedade foi a primeira a funcionar em Minas em 1916
Foi a única rádio na cidade até o ano de 1949, quando Alceu Fonseca trouxe a ZYT 9, Rádio Industrial, que chegou inovando no jornalismo e teve nomes de destaque como Mário Helênio, Wilson de Andrade e Rubens Furtado
A B- 3, registrou várias coberturas notáveis, nessa época o rádio era uma das formas mais rápidas de obter informações
Acervo Mauricio Lima Correa
A antiga Rádio Sociedade foi a primeira a funcionar em Minas em 1916
Foi a única rádio na cidade até o ano de 1949, quando Alceu Fonseca trouxe a ZYT 9, Rádio Industrial, que chegou inovando no jornalismo e teve nomes de destaque como Mário Helênio, Wilson de Andrade e Rubens Furtado
A B- 3, registrou várias coberturas notáveis, nessa época o rádio era uma das formas mais rápidas de obter informações
Acervo Mauricio Lima Correa
19
Parque do Museu Mariano Procópio
O Jardim foi projetado em torno da Vila Ferreira Lage e possui muitas árvores que hoje estão em extinção
O parque também abriga uma variada flora e foi considerada pelo naturalista suíço Jean Louis Rodolphe Agassiz como o “paraíso dos Trópicos”.
Da antiga ‘Chácara de Mariano Procópio’ restam apenas 88.200 m², parte do parque atualmente é a Quarta Região Militar e o bairro Vale do Ipê
O parque foi aberto para visitação em maio de 1934, quando Alfredo Ferreira Lage doou a área para a prefeitura de Juiz de Fora
Acervo Deise Vargas
O Jardim foi projetado em torno da Vila Ferreira Lage e possui muitas árvores que hoje estão em extinção
O parque também abriga uma variada flora e foi considerada pelo naturalista suíço Jean Louis Rodolphe Agassiz como o “paraíso dos Trópicos”.
Da antiga ‘Chácara de Mariano Procópio’ restam apenas 88.200 m², parte do parque atualmente é a Quarta Região Militar e o bairro Vale do Ipê
O parque foi aberto para visitação em maio de 1934, quando Alfredo Ferreira Lage doou a área para a prefeitura de Juiz de Fora
Acervo Deise Vargas
18
Clube Juiz de Fora
Localizado na Avenida Barão do Rio Branco esquina com a Rua Halfeld
O local recebia famosos e políticos importantes da época. O prédio foi construído em 1918, no estilo europeu
No carnaval de 1950, um incêndio destruiu o prédio de três andares.
Em 1958, foi construído um novo prédio de 16 andares no mesmo local ( o Edifício Clube Juiz de Fora).
O Clube Juiz de Fora ficou com os últimos seis andares e o terraço, mas nunca conseguiu ser o mesmo
No décimo sexto andar era a famosa boate 16
Foto: Antigo Clube Juiz de Fora- Alberto Surerus Moutinho
Localizado na Avenida Barão do Rio Branco esquina com a Rua Halfeld
O local recebia famosos e políticos importantes da época. O prédio foi construído em 1918, no estilo europeu
No carnaval de 1950, um incêndio destruiu o prédio de três andares.
Em 1958, foi construído um novo prédio de 16 andares no mesmo local ( o Edifício Clube Juiz de Fora).
O Clube Juiz de Fora ficou com os últimos seis andares e o terraço, mas nunca conseguiu ser o mesmo
No décimo sexto andar era a famosa boate 16
Foto: Antigo Clube Juiz de Fora- Alberto Surerus Moutinho
17
TV Industrial
A emissora foi instalada em Juiz de Fora em 1964. Foi pioneira no interior do país e funcionou na cidade até o ano de 1979. Os fundadores da TV Industrial foram Sérgio Mendes e seus filhos Gudesteu e Geraldo Mendes.
A transmissão da programação era pelo canal 10 VHF e era sediada no Morro do Imperador. A emissora chegou a produzir 80% da sua programação, sendo ela jornalística, cultural, esportiva e educativa. A TV Industrial recebeu um prêmio em 1974 do governo da Guanabara pela sua programação local.
Em 1980, a emissora foi vendida para a Rede Globo de Televisão
A emissora foi instalada em Juiz de Fora em 1964. Foi pioneira no interior do país e funcionou na cidade até o ano de 1979. Os fundadores da TV Industrial foram Sérgio Mendes e seus filhos Gudesteu e Geraldo Mendes.
A transmissão da programação era pelo canal 10 VHF e era sediada no Morro do Imperador. A emissora chegou a produzir 80% da sua programação, sendo ela jornalística, cultural, esportiva e educativa. A TV Industrial recebeu um prêmio em 1974 do governo da Guanabara pela sua programação local.
Em 1980, a emissora foi vendida para a Rede Globo de Televisão
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Painéis Cavalos na fachada lateral do edifício Clube Juiz de Fora
do renomado Cândido Portinari, obra de 1956.
Existem 14 painéis de Portinari espalhados por todo o país
em local público e Juiz de Fora é a única cidade a possuir dois deles
do renomado Cândido Portinari, obra de 1956.
Existem 14 painéis de Portinari espalhados por todo o país
em local público e Juiz de Fora é a única cidade a possuir dois deles